segunda-feira, 2 de junho de 2014

Assuntos Estratégicos: Secop 2014 debate o uso da TIC para a gestão estratégica de governo - Agência Estadual de Notícias



Para debater o papel da tecnologia da informação e comunicação na gestão estratégica de governo, representantes dos 26 estados e do Distrito Federal estão reunidos em Foz do Iguaçu (PR) desde a noite de quarta-feira (28) no 42º Seminário Nacional de TIC (Secop). 

A promoção é da Associação Brasileira de Entidades Estaduais de Tecnologia da Informação e Comunicação (Abep), e o Governo do Estado, por meio da Celepar, responde pela organização. 

Até esta sexta-feira (30), último dia do evento, os cerca de 800 inscritos participam da discussão de temas relacionadas à segurança e privacidade de informações, computação em nuvem, mobilidade, redes sociais e a interação com os cidadãos, Big Data e BI – inteligência de negócios em governo. 

Entre os palestrantes do Governo do Paraná estão a secretária da Justiça, Cidadania e Direitos Humanos, Maria Tereza Uille Gomes; os diretores da Celepar, Jacson Carvalho Leite e Danilo Scalet, e Cristina Alessi, da Secretaria de Comunicação Social. 

Representando o governador Beto Richa na cerimônia de abertura do Secop, o secretário do Planejamento e Coordenação Geral, Cassio Taniguchi, salientou a importância do intercâmbio de experiências voltadas à inovação da gestão publica nas três esferas administrativas. “O Governo do Estado, nestes últimos três anos, investiu fortemente na evolução e modernização do parque tecnológico. Os resultados são visíveis na melhoria dos serviços públicos ofertados à sociedade”. 

Prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira, disse que no município são desenvolvidas ações no sentido de colocar a tecnologia da informação como prioridade da administração municipal. Ao relembrar as manifestações nacionais ocorridas no ano passado, o povo, segundo ele, quer uma administração eficiente e responsável quanto ao uso do dinheiro público, “neste sentido, temos que utilizar soluções de TI para modernizar e gerar transparência à gestão pública”. 

Coordenador do Secop, o presidente da Celepar, Jacson Carvalho Leite, falou sobre o trabalho que vem sendo desenvolvido pela companhia junto à administração estadual que é o de aplicar inteligência para gerar soluções ao governo. Ele lembrou os cerca de 250 cases de business intelligence (BI’s) desenvolvidos nesta gestão, todos voltados a proporcionar indicadores ao planejamento e acompanhamento das políticas públicas. 

Um dos exemplos citados por Leite é o Governo Eletrônico do Paraná, painel que em tempo real apresenta o resultado da gestão. “O que estamos fazendo é fruto de 50 anos de trabalho medindo as ações públicas, entregando o que o cidadão exige”, disse ele ao valorizar o cinquentenário da companhia que será comemorado em novembro deste ano. 

“Trazer inovação tecnológica que gere facilidade, transparência e segurança aos governos”. Este, na visão do presidente da Abep, Victor Murad Filho, é o papel das empresas de tecnologia da informação e comunicação junto às gestões públicas. “Somos intérpretes entre as aspirações do cidadão em sua relação com o governo”, finalizou. 

ABERTURA - A palestra de abertura do Secop esteve a cargo do jornalista e desenvolvedor do projeto de Comunicação para a Cidadania da Universidade de Harvard, Gilberto Dimenstein. Ele falou sobre “Comunidade de Aprendizagem: a Cidade do Futuro”, com destaque para o uso da tecnologia aproximando o estado e o cidadão. 

Para Dimenstein, idealizador do site Catraca Livre, o uso da comunicação e inovação para educação fortalece o cidadão. De acordo com ele, a mais importante rede social são as cidades, as ruas e as praças. "O contato humano que a cidade oferece, aliada à inovação da tecnologia da informação, geram um processo interativo. Quanto mais proximidade física, maior a inovação". 

PRESENÇAS - A cerimônia contou com as presenças dos secretários Cassio Taniguchi, Planejamento e Coordenação Geral; Michele Caputo, Saúde; Clecy Amadori, Assuntos Estratégicos; do prefeito de Foz do Iguaçu, Reni Pereira; do presidente da Celepar, Jacson Carvalho Leite; do diretor do Instituto de Identificação do Paraná, Newton Rocha; do presidente da Copel Telecom, Adir Hannouche; do presidente do Conselho de Associadas da Abep; Carlson Aquistapasse; do presidente da Abep, Victor Murad Filho; do chefe de gabinete da Secretaria da Segurança, Walter Gonçalves; e do assessor da Secretaria de Ciência, Tecnologia e Ensino Superior, Haroldo Messias. Os trabalhos do 42º Seminário Nacional de TIC para a Gestão Pública (Secop) estão ocorrendo no Hotel Bourbon.

Olhar Digital: Polícia prende fundador do Pirate Bay


Peter Sunde, um dos fundadores do site de torrents Pirate Bay, foi preso nesse sábado, 31, na região de Skane, ao norte da Suécia. Sunde já fugia da polícia há dois anos e estava sendo procurado também pela Interpol.

"Nós o procurávamos desde 2012. Ele foi condenado a oito meses de prisão, então deve cumprir sua sentença", disse Carolina Ekeus, porta voz da polícia sueca. Além de Sunde, Gottfrid Svartholm, outro cofundador do site, também já foi preso, em 2012. Na época ele morava no Camboja e foi extraditado para a Suécia, onde cumpriu sua sentença.

Segundo jornais suecos, Sunde morava em Berlin, Alemanha, de onde tentava conseguir um pedido de apelação para sua sentença, que foi negado. Ele voltava à Suécia para visitar amigos e familiares.

Seu advogado, Peter Althin, considera que "Sunde é muito talentoso e o julgamento foi errado". Ele ainda completa: "É preciso que se esteja na vanguarda, caso se queira ter sucesso, mas para aqueles que estão à frente demais de seu tempo, talvez sucesso não seja o objetivo. Peter lutou pelo compartilhamento de arquivos e eu acredito que, em 10 anos, o compartilhamento de arquivos para as necessidades pessoais será permitido."

O Pirate Bay continua funcionando, já que, segundo informações postadas no site, ele é controlado por uma organização diferente e registrado na República das Seicheles, um país com 90 mil habitantes, composto de ilhas e localizado no oceano índico.

IDG Now: Prêmio Inovação ISH para startups procura novas empresas de TI


Concurso vai premiar as três empresas com os melhores projetos em áreas como BYOD, mobilidade, e-commerce, big data, segurança, aplicações verticais e cloud

As inscrições para o "Prêmio Inovação ISH", promovido pela aceleradora Start You Up em parceria com a empresa especializada em soluções de infraestrutura e segurança de TI ISH Tecnologia, foram prorrogadas até o dia 15 de junho. Podem participar startups da área de Tecnologia da Informação com no máximo dois anos de constituição. O concurso premiará as três empresas que apresentarem os melhores projetos nessa área.

Para concorrer, as empresas devem atuar nas áreas de Tecnologia da Informação ou em solução em Software e Serviços de TI voltados para relações entre empresas com soluções Business to Business (B2B) e podem abordar temas como BYOD, Mobile, Media, E-Commerce, Big Data, soluções para a vertical de varejo, segurança da informação e Cloud Computing. É obrigatório que a solução seja voltada para B2B e que utilize a nuvem (Cloud) para seu funcionamento.

O diretor Comercial da ISH Tecnologia, Armsthon Zanelato, afirma que o mercado de startups está aquecido e precisa de incentivo para continuar evoluindo. 

"O Brasil é um dos principais mercados dessa área na América Latina, com mais de 10 mil startups. Com o apoio das iniciativas privada e pública, essas empresas têm um grande potencial de desenvolver produtos excelentes, principalmente na área de Tecnologia da Informação, que tem uma grande demanda por produtos e serviços inovadores. O objetivo da ISH em ser parceira desse prêmio é exatamente estimular esse trabalho, melhorando a infraestrutura para as empresas desenvolverem seus projetos e contribuindo com o crescimento e fortalecimento das startups", disse.

Os interessados podem se inscrever pelo site www.startyouup.com.br, onde também consta o regulamento do evento e a premiação. Para obter mais informações, as startups também podem fazer contatos pelo e-mail contato@startyouup.com.br ou por meio do telefone (27) 3019-7996. O resultado será divulgado no dia 30 de junho.

Prêmios

A empresa vencedora receberá serviços de Data Center da ISH, bolsa mensal também durante dois anos, e viagem para até três pessoas para o evento TechCrunch Disrupt, em São Francisco, Califórnia (EUA), incluindo passagens aéreas de ida e volta, hospedagem por cinco noites e ingresso para o evento.

O segundo colocado terá serviços de Data Center da ISH durante dois anos e até três unidades do MacBook Pro Retina 13". O terceiro lugar, por sua vez, receberá serviços de Data Center da ISH, durante dois anos.

Segundo Armsthon Zanelato, oferecer o serviço de Data Center para as startups é uma forma de impulsionar seu trabalho, já que poderá contar com uma infraestrutura completa de operação e fornecimento de serviços de TI. "O Data Center da ISH é um dos mais avançados e seguros do País, com monitoramento contínuo. Mesmo sendo pequenas empresas, as startups precisam estar com seus dados armazenados de forma confiável e de forma que atendam a sua demanda. O nosso data center conta com todo uma estrutura redundante, que permite uma continuidade das atividades mesmo em caso de algum problema externo, como falta de energia", comenta.

G1 - Hackers atacam sites de associações de delegados de SP, SC e RN


Invasores pedem que polícia vá para rua em manifestações contra a Copa.'Estamos lutando pelos mesmos motivos', diz texto postado nas páginas.


As páginas na internet das associações dos delegados de polícia de São Paulo,Santa Catarina e Rio Grande do Norte foram alvo da ação de hackers na noite desta sexta-feira (30).

As páginas iniciais dos sites dessas entidades foram substituídas por um texto em que os invasores convidavam os delegados a participar das manifestações em dias de jogos da Copa. “Estamos lutando pelos mesmos motivos”, diz o texto. Além disso, os sites passaram a executar um funk. O grupo invasor se autodenomina DK Brazil Hackteam.

O texto inclui o link para um evento no Facebook, chamado “9º Ato Se Não Tiver Direitos Não Vai Ter Copa “Indignação Popular”, marcado para as 15h deste sábado (31) em frente do Teatro Municipal de São Paulo. Até a publicação desse texto, dos 41,6 mil convidados, 3,5 mil haviam confirmado.

“Chega de violência nas manifestações“, diz o texto. Os invasores informam no próprio texto os outros sites invadidos. Citada entre eles, a página da Associação dos Delegados de Polícia da Paraíba, porém, não apresentava alteração.

A Associação dos Delegados do Estado de São Paulo (Adpesp) confirmoua invasão ao G1 e disse já ter restabelecido a configuração corrente. A página do órgão na internet, no entanto, permanecia modificada até a publicação desse texto. Segundo a entidade, o grupo não chegou a entrar no sistema ou a corromper alguma senha.

G1 - Após invasão em e-mails, hacker vaza supostos documentos do Itamaraty


Pasta com mais de 400 arquivos inclui telegramas e informes sigilosos.Ministério não confirmou veracidade e busca impedir novos ataques.

Uma pasta com mais de 400 arquivos contendo supostos telegramas diplomáticos, informes internos e documentos de órgãos internacionais pertecentes ao Ministério das Relações Exteriores vazou na internet após hackers invadirem o sistema de comunicação interna do órgão. Os papéis em formato digital foram disponibilizados nesta sexta (30) por meio de um link compartilhado em sites e perfis de redes sociais ligados ao grupo de ativistas "Anonymous".

Entre as centenas de arquivos, acessados pelo G1, há, por exemplo, relatórios de orientação para a visita ao Brasil, em agosto do ano passado, do secretário de Estado americano John Kerry; instruções para negociação pelo Brasil de normas internacionais para a não proliferação de armas nucleares; e ainda uma lista de ministros estrangeiros que visitarão o Brasil para a Copa do Mundo, relacionando que jogos cada um assistirá nos estádios.

Por meio de sua assessoria de imprensa, o Ministério das Relações Exteriores afirmou que não confirma a autenticidade dos documentos e a veracidade do conteúdo, em razão de estarem em arquivos editáveis. Disse ainda que não comentaria as informações contidas nos arquivos; e que vem tomando medidas para evitar novos ataques à sua rede de comunicações.

Os documentos disponibilizados, datados de 2008 em diante, possuem formatos, linguagem e códigos próprios das comunicações diplomáticas e trazem dados e informações pertinentes sobre vários assuntos que dominam a agenda da política externa brasileira. Parte está classificada como "reservado" ou "confidencial", apenas para consulta do destinatário.

No relatório para a visita de Kerry, por exemplo, há um perfil completo do secretário, panorama da política interna e externa americana, números do comércio exterior, além dos chamados "pontos de conversação", relacionados a temas que interessam ao Brasil. Entre eles, apoio a um assento permanente no Conselho de Segurança da ONU, fim dos vistos para turistas brasileiros e negociação para acabar com a dupla tributação de produtos exportados.

O documento faz menção às denúncias de espionagem americana, reveladas a partir de julho, sobre brasileiros e autoridades no país, incluindo a presidente Dilma Rousseff. O autor, não identificado, escreve que "apesar de sua gravidade, o tema não deve, na minha opinião, dominar a agenda bilateral" e que acha "importante evitar que esse problema se torne o tema dominante" de uma visita que Dilma faria a Barack Obama em outubro, que acabou cancelada.

Além da lista com ministros estrangeiros que virão ao Brasil para a Copa, há um documento relatando recente reunião ocorrida em 14 de maio entre diversos órgãos do governo com consulados em que foram passadas instruções para a chegada de delegações, torcedores e autoridades estrangeiras no aeroporto Tom Jobim (Galeão), no Rio, incluindo telefones de pessoal da Infraero para eventual necessidade.

Outras dezenas de documentos têm como remetentes diplomatas lotados em outros países relatando o andamento de negociações sobre imigração, negócios, direitos humanos, acordos internacionais. Parte se constitui de relatórios semelhantes ao sobre Kerry, para visitas do ministros ou de autoridades brasileiras ao exterior. Um deles é destinado ao vice-presidente Michel Temer à Rússia, em 2011, contendo os intenções de parcerias em áreas como tecnologia e metas para o comércio.

Invasão
A invasão ao sistema de comunicação interna do Itamaraty foi registrado na semana passada e na última segunda (26), com a obtenção de e-mails de servidores do ministério. O sistema chegou a ser tirado do ar para troca de senhas e a pasta pediu investigação da Polícia Federal e do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), responsável pela inteligência do governo.

O Ministério das Relações Exteriores não informou sobre a origem e suspeitos de operar o ataque, cuja extensão e eventuais danos estão sendo averiguados pela Divisão de Informática do ministério. Pelo sistema, trafegam informações sigilosas e mais sensíveis, geralmente criptografadas.

As primeiras informações dão conta de que os ataques utilizaram um método conhecido como "phishing", muito usado por hackers. Eles enviam e-mails falsos com conteúdos aparentemente verdadeiros. A pessoa clica e o programa rouba informações do computador.

Em abril, o relatório final da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Congresso, que apurou denúncias de espionagem estrangeira no Brasil, apontou que o país apresenta "vulnerabilidade" e "despreparo" em segurança cibernética.

A CPI da Espionagem foi instalada no Senado depois de vir à tona uma série de denúncias de que agências de inteligência dos Estados Unidos teriam espionado e-mails, telefonemas e dados digitais de autoridades e cidadãos brasileiros, entre os quais a própria presidente Dilma.

CIO: Como recrutar arquitetos de TI


A complexidade do ambiente de TI aumentou a procura por esse profissional. Visão global da empresa e habilidade em TI e negócios são algumas das características que o tornam indispensável
A revolução pela qual passa o universo da tecnologia da informação, com todas as suas tecnologias emergentes, vem aumentando a importância do arquiteto de tecnologia da informação.

O mercado de contratação mostra isso: hoje, as empresas buscam arquitetos de TI que possuem conhecimentos e habilidades em múltiplas disciplinas e capazes de ter uma visão completa em relação às tecnologias e processos da organização.

Se há alguns anos havia os arquitetos de processos de negócios e os arquitetos de tecnologia, cada um com suas atribuições, hoje as empresas procuram um profissional que reúna o melhor dos dois, além de agregar uma habilidade quase artística de criar novos caminhos e fontes de bons resultados para a organização.

O novo profissional vem na cola da mobilidade, da computação em nuvem, entre outras tecnologias que tendem a convergir, exigindo níveis mais altos de integração e entendimento.

O elevado volume de dados, sistemas complexos e a necessidade de integração entre diferentes tecnologias têm sido o cenário comum na maior parte das corporações. Em meio às diversas complicações geradas por tudo isso, cresce a procura por um profissional diferenciado: o arquiteto de Tecnologia da Informação.

Mais do que cuidar de dados e tecnologias, esse especialista é responsável por uma visão geral da empresa, com atenção a cada detalhe que permeia o ambiente de TI da corporação e suas necessidades. 

“O arquiteto de TI vai além das questões técnicas. Ele trabalha com governança, olhando as questões de TI a partir da estratégia de negócio da empresa", explica Anderson Milochi, coordenador do curso de Análise e Desenvolvimento de Sistemas da BandTec, faculdade controlada pelo grupo do colégio Bandeirantes.

Na avaliação de Milochi, o arquiteto de TI "é hoje um profissional fundamental para a evolução de uma empresa por considerar dados antigos, atuais e futuros, bem como as reais necessidades dos indivíduos que compõe a companhia”.

Mas segundo alguns dos principais líderes de TI, encontrar esse profissional não é tarefa simples. Para o arquiteto corporativo da Procter & Gamble, Terry McFadden, um bom profissional da área "domina todas as áreas da empresa e deve ter uma visão holística para entender causas e efeitos do que estão fazendo". Para McFadden, já é uma questão crítica para as empresas contar com uma pessoa que tenha a habilidade de descrever e tornar problemas transparentes, de forma que as áreas de negócios entendam.

Encontrar os candidatos ideais para essas vagas é o grande desafio. "Normalmente, os indivíduos que manifestam as características ideais estão dentro da própria organização e precisam ser encontrados", ressalta McFadden.

Como recrutar arquitetos de TI?
O coordenador da BandTec lista as quatro principais competências para o profissional de tecnologia capaz de assumir esse desafio:

1. Conhecer tecnologia sob os aspectos
• Tendências e mercado: atenção e conhecimento referente às novidades de tecnologia. A atualização técnica contínua é item básico para qualquer área de TI. Significa identificar o potencial e efetividade de cada uma delas e acompanhar sua curva de surgimento, adoção e provável vida útil
• Visão de uso: entender a aplicabilidade de cada tecnologia disponível no mercado para o negócio cuja arquitetura de TI está sob sua responsabilidade
• Visão de gestão: toda tecnologia precisará ser gerenciada sob a perspectiva de negócios e de sistema. É preciso entender como implantá-la e como mantê-la
• Investimento x aplicabilidade: elencar o real custo benefícios das tecnologias disponíveis

2. Lidar com sistemas legados
Estar atento às novidades do mercado é de suma relevância para o Arquiteto de Tecnologia da Informação, já que ele depende disso para manter seus sistemas atualizados e eficientes para o negócio.

Porém, os sistemas legados não podem ser esquecidos. Os dados devem ser geridos de sua origem ao armazenamento e, muitas vezes isso acontece em sistemas legados, nos quais foram originados. Assim, conhecê-los e dominar a integração com as tecnologias recentes é vital para sua atuação.

3. Conhecer o modelo de negócio
O arquiteto de Tecnologia da Informação é um estrategista. Ele suporta a estratégia de negócios a partir de soluções de tecnologia, com o objetivo de que atendam as necessidades da empresa e seus colaboradores. 

Trata-se de considerar as perspectivas de TI e negócio. Sem esse conhecimento, as chances do profissional de TI atuar como Arquiteto de Tecnologia da Informação é quase nula.

4. Soft Skils/Habilidades Humanas
Além das competências técnicas listadas acima, cada vez mais as empresas têm reconhecido a importância dos fatores comportamentais no trabalho. Seja para o sucesso dos projetos e processos, ou ainda, para o próprio desenvolvimento profissional.

CIO: Ouvidoria: forte aliada no relacionamento com o cliente de TI

Lúcia Farias

Pode ser uma estratégia diferenciada que contribuirá efetivamente com a transformação dos processos de negócios
As gerações Z e Y, Consumidores 2.0, usuários do WhatsApp e de mídias sociais trouxeram para as organizações o belíssimo desafio de se reinventar, de transformar seus produtos, serviços e sua forma de se relacionar com o mercado tendo como premissa as necessidade e expectativas deste público.

Pode se dizer que vivemos uma era de oportunidades para a inovação, avanço da tecnologia, construção de relações fortes e colaborativas o que exigirá das organizações o exercício de trabalhar com mais abertura e de resiliência para ouvir os feedbacks e sugestões dos seus stakeholders transformando-os em informações para tomadas de decisões, melhorias de processos e desenvolvimento de novos produtos e serviços.

É a era de fazer parte, estar junto, compartilhar responsabilidade e expectativas, é a era de pertencer, permitir que o cidadão, consumidor de serviços e produtos entre nas empresas não somente para fazer aquisições, mas para contribuir com a governança e com a estratégia, o que colocará as organizações num contexto muito melhor de competitividade e sustentabilidade.

A empresa que entender esta mensagem e traduzi-la em sua cadeia de valor seguramente terá êxito na oferta de seus produtos e serviços e principalmente no relacionamento com o seu público alvo com o bônus de transformar-se uma marca forte e admirada.

Alicerçado pela mudança de comportamento do mercado, o negócio de TI ganhou espaço e cresceu muito porque auxilia a precisão e a agilidade nas relações interpessoais e de consumo, dá mobilidade ao cidadão, consumidor de produtos e serviços e sustentação aos processos e fluxos de trabalho das organizações possibilitando que estas se relacionem com seu público, por meio de vários canais (lojas, chat, telefone, e-mail, internet, etc.) de maneira simples, rápida, organizada e com transparência.

Toda a estrutura e aporte de conhecimento que sustentam os serviços de TI também devem estar ancorados e focados nas necessidades do mercado para que esse negócio/serviço possa facilitar ainda mais as relações interpessoais e de consumo. E, isso somente será possível se a empresa tiver uma estrutura que contemple recepcionar e ecoar a voz do consumidor, usuário de serviços e produtos dentro de sua organização.

Então, a Ouvidoria pode ser uma estratégia diferenciada que contribuirá efetivamente com a transformação dos processos de negócios e com a governança no sentido de ouvir sugestões, reclamações, buscar a solução e atuar diretamente na causa dos problemas para eliminar reincidências.


CIO: 3 maneiras de gerenciar a digitalização do negócio

Peter Weill e Stephanie L. Woerner

Descubra qual abordagem é a mais adequada para a sua empresa
CIOs de hoje precisam descobrir como lidar com a digitalização de segmentos inteiros de seus negócios. Já estamos vendo empresas em que os gastos com digitalização é superior a 25% do orçamento total da empresa, e esperamos que isso vá se tornar comum. Estudos do Gartner apontam que até o final da década, a digitalização do negócio representará 90% do orçamento de TI.

No MIT Center for Information Systems Research, fizemos 10 estudos de caso e uma pesquisa para entender as melhores práticas para a digitalização do negócio das empresas. Os negócios digitais aplicam combinações inéditas de novas tecnologias para gerar receita e valor, remodelar as indústrias e reinventar processos e modelos de negócios, além de criar novas oportunidades.

Até agora, o cenário de digitalização nas empresas é diverso, tanto em relação à gestão quanto aos gastos. Em uma pesquisa com mais de 2.012 CIOs , descobrimos que apenas 39% do investimento da empresa com digitalização aparece no orçamento de TI.

As demais despesas estão espalhadas por toda a empresa - criando muitas vezes seis ou sete ilhas de digitalização: produção e operações , engenharia, laboratórios de P&D, trabalho de conhecimento, produtos digitais e interação com o cliente , incluindo mídias sociais, mobilidade e sites.

Descobrimos também que muitas vezes as empresas adotam uma ou mais das três abordagens a seguir para a gestão da digitalização.

1 - Convergência: nesta abordagem, todos os investimentos em digitalização são de responsabilidade de um único executivo. Ele geralmente requer novas estruturas organizacionais para criar eficiências e sinergias. Empresas que utilizam essa abordagem tendem a consolidar em uma única estrutura seus principais ativos - pessoas, dados, infraestrutura, competências e processos de gestão.


2 - Coordenação: Esta abordagem não muda a estrutura organizacional, mas em vez disso adiciona mecanismos para aumentar a coordenação dos grandes investimentos digitais feitos pelas áreas de engenharia, operações, produto e outros grupos empresariais. Deixando a estrutura da organização como é reduz interrupções, enquanto mecanismos de coordenação (tais como comitês ) ajudam as unidades a trabalhar em conjunto e facilita a entrega das metas corporativas.


3 - Ilhas separadas: Esta abordagem deixa cada uma das ilhas digitais separadas, para maximizar o valor local e evitar a sobrecarga resultante da coordenação de cada uma delas. Aqui, a empresa está comprometida com a inovação local, geralmente organizada por produtos ou empresas independentes. As capacidades são muitas vezes duplicadas, e a prestação de contas é realizada localmente.

Nossa pesquisa descobriu que 21% das empresas estudadas tinham adotado convergência como a sua abordagem primária, enquanto 53% focaram na coordenação e 26% em ilhas isoladas.

Qual abordagem é a mais adequada para a sua empresa? E quem deve tomar a decisão? Isso depende das diretrizes estratégicas da empresa. A convergência proporciona maior redução de custos, redução de riscos e obtenção de sinergias. A coordenação é a escolha certa para alcançar alguns objetivos em toda a empresa, como a melhoria da experiência do cliente ou utilização dos ativos. A abordagem de ter ilhas de inovação digital separadas é ideal para empresas que acreditam que a autonomia local estimula a inovação e a capacidade de resposta ao cliente.

A tendência natural é usar abordagens diferentes para diferentes ilhas de digitalização. Muitas empresas adotam essa abordagem com sucesso, mas cuidado: quanto mais complexa for a sua abordagem para o gerenciamento da digitalização total do negócio, mais mecanismos você vai precisar ter, e mais difícil será explicá-los e implementá-los.

Um papel importante do CIO será ter conversas com outros membros da equipe executiva sênior e ajudar a empresa escolher uma ou mais dessas abordagens. Uma vez escolhida a estratégia, a unidade de TI poderá implementá-la.

Qualquer que seja a abordagem escolhida, acreditamos que a gestão de digitalização total do negócio é hoje uma das maiores oportunidades e um grande desafio para o CIO e a equipe de TI.