quarta-feira, 23 de abril de 2014

G1: Dilma diz que Marco Civil da Internet poderá influenciar debate mundial


Pelo Twitter, presidente destacou aprovação da neutralidade da rede.
Com aprovação no Senado, governo quer apresentar texto em evento.

A presidente Dilma Rousseff publicou mensagens nesta terça-feira (22) saudando o Senado pela aprovação do Marco Civil da Internet. Pelo Twitter, ela destacou a aprovação do princípio da neutralidade de rede e disse que o modelo da lei brasileira para "poderá influenciar na busca do caminho p/ garantia de direitos reais no mundo virtual".

O princípio da neutralidade de rede, que faz parte da nova lei, impede que os provedores ofereçam conexões diferenciadas, por exemplo, para acesso somente a e-mails, vídeos ou redes sociais.

Pela rede social, Dilma disse que o Marco Civil da Internet é um "passo fundamental p/ garantia da liberdade, da privacidade e do respeito aos direitos do usuário da internet" e que a neutralidade é "fundamental para a manutenção do caráter livre e aberto da Internet".

"O novo #MarcoCivil estabelece que as empresas de telecomunicações devem tratar de forma isonômica quaisquer pacotes de dados. Além disso, o #MarcoCivil veda bloquear, monitorar, filtrar ou analisar o conteúdo dos pacotes de dados", afirmou a presidente.
Dilma saúda Senado pela aprovação do Marco Civil da Internet (Foto: Reprodução/Twitter)

O Marco Civil da Internet é considerado uma espécie de Constituição para uso da rede no país e estabelece princípios, garantias, direitos e deveres para internautas e provedores. Aprovado no ano passado pela Câmara e nesta terça pelo Senado, precisa apenas da sanção da presidente para vigorar como lei.

O governo tinha pressa em aprovar a matéria devido à conferência internacional sobre governança na internet, que será realizada em São Paulo nesta semana. Dilma vai participar do evento nesta quarta e quer levar o Marco Civil como uma das respostas do seu governo às denúncias de que autoridades e empresas brasileiras teriam sido espionadas pela NSA, agência de inteligência dos Estados Unidos.

O armazenamento de dados no Brasil, que era considerado uma prioridade para o governo com objetivo de coibir atos de espionagem, não foi aprovado. Essa obrigação já havia sido derrubada pelos deputados para viabilizar a aprovação na Câmara.

Neutralidade
O artigo sobre a neutralidade de rede estabelece que esse princípio será ainda regulamentado pelo Poder Executivo, para detalhar como será aplicado e quais serão as exceções.

Isso será feito após consulta à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e o Comitê Gestor da Internet (CGI). As exceções servirão para garantir prioridade a "serviços de emergência" e a qualidade de algumas transmissões, como vídeos ao vivo. Assim, a transmissão de e-mails, por exemplo, pode ter menor prioridade no tráfego de dados em prol de outros serviços.

Críticos da neutralidade dizem que o princípio restringe a liberdade dos provedores para oferecer conexões diferenciadas conforme demandas específicas de clientes e que sua aplicação obrigatória pode encarecer o serviço para todos indistintamente. A proposta não impede a oferta de pacotes com velocidade diferenciada.

Retirada de conteúdo
De acordo com o projeto, provedores de conexão à web e aplicações na internet não serão responsabilizados pelo uso que os internautas fizerem da rede e por publicações feitas por terceiros.

Atualmente não há regras específicas sobre o caso e as decisões judiciais variam - alguns juízes punem sites como o Facebook e Google por páginas ofensivas criadas por usuários, enquanto outros magistrados optam por penalizar apenas o responsável pelo conteúdo.

De acordo com a nova legislação, as entidades que oferecem conteúdo e aplicações só serão responsabilizadas por danos gerados por terceiros se não acatarem ordem judicial exigindo a retirada dessas publicações. O objetivo da norma, segundo o deputado Alessandro Molon, relator do projeto, é fortalecer a liberdade de expressão na web e acabar com o que chama de "censura privada".

Fim do marketing dirigido
Pelo texto aprovado, as empresas de acesso não poderão "espiar" o conteúdo das informações trocadas pelos usuários na rede. Há interesse em fazer isso com fins comerciais, como para publicidade, nos moldes do que Facebook e Google fazem para enviar anúncios aos seus usuários de acordo com as mensagens que trocam.

Essas normas não permitirão, por exemplo, a formação de bases de clientes para marketing dirigido, segundo Molon. Será proibido monitorar, filtrar, analisar ou fiscalizar o conteúdo dos pacotes, salvo em hipóteses previstas por lei.

Sigilo e privacidade
O sigilo das comunicações dos usuários da internet não pode ser violado. Provedores de acesso à internet serão obrigados a guardar os registros das horas de acesso e do fim da conexão dos usuários pelo prazo de seis meses, mas isso deve ser feito em ambiente controlado.

A responsabilidade por esse controle não deverá ser delegada a outras empresas.

Não fica autorizado o registro das páginas e do conteúdo acessado pelo internauta. A coleta, o uso e o armazenamento de dados pessoais pelas empresas só poderão ocorrer desde que especificados nos contratos e caso não sejam vedados pela legislação.

Olhar Digital: Marco Civil garante privacidade, avalia pioneiro da web no Brasil

Marcelo Gripa



O Senado aprovou por unanimidade nesta terça-feira à noite o texto do Marco Civil da Internet que já havia passado pela Câmara dos Deputados há 28 dias. Agora, o projeto que define princípios, direitos e deveres para usuários e empresas depende apenas da sanção de Dilma Roussef para virar lei.

Segundo o engenheiro Demi Getschko, considerado pioneiro da web no Brasil, o Marco Civil está "a serviço da internet para protegê-la de interferências espúrias de futuros projetos de lei bem-intencionados que podem ser danosos ou de bisbilhotagem adicional". 

Para Getschko - que dirige o Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto Br (NIC.br) - o documento é benéfico porque garante privacidade - dando ao usuário a possibilidade de determinar o que será coletado -; responsabilização adequada pelo conteúdo publicado - a culpa é de quem publica, e não de quem veicula -; e a controversaneutralidade da rede, que determina igualdade entre os serviços de internet - evitando que haja "pedágios" por parte dos provedores. Ou seja, a velocidade contratada precisa ser entregue na íntegra, independentemente do tipo de conteúdo acessado.


Este último ponto, segundo Getschko, é importante porque permite uma experiência completa na internet, livre de pacotes restritos. "Você não pode ter uma internet parcial. Não queremos que a internet vire uma TV a cabo onde se aparecer um novo canal, você nem sabe que ele existe porque não está na sua grade", analisa. "Se você ganha salário mínimo, pode comprar 10 gramas de caviar. Ninguém pode dizer que você não tem direito a caviar porque você ganha salário mínimo e por isso tem que comprar arroz e feijão", exemplifica.
Fonte: "Olhar Digital: Marco Civil garante privacidade, avalia pioneiro da web no Brasil." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/marco-civil-garante-privacidade-avalia-pioneiro-da-web-no-brasil/41552 (accessed April 23, 2014).

Folha de S.Paulo:Hackers atacam rede usando até cardápio


NICOLE PERLROTH


Como não conseguiram invadir a rede de computadores de uma grande empresa petrolífera, hackers se infiltraram em um restaurante chinês muito apreciado pelos funcionários, infectando seu cardápio on-line com malware, ou software malicioso.

Ao consultar o cardápio, os funcionários inadvertidamente fizeram o download de um código que deu acesso à rede de computadores da empresa.

A lição foi clara: empresas que tentam proteger seus sistemas contra hackers e bisbilhoteiros do governo devem procurar seus pontos vulneráveis nos lugares mais improváveis.

Hackers que invadiram recentemente o sistema do cartão das lojas Target conseguiram o acesso aos registros da rede através de seu sistema de aquecimento e refrigeração. Em outros casos, eles usam impressoras, termostatos e equipamentos de videoconferência.

As empresas precisam ser diligentes para manter-se à frente dos hackers –e-mails e dispositivos sem segurança usados por funcionários são um problema.

Mas a situação está cada vez mais complexa e urgente, pois inúmeros "terceiros" estão tendo acesso remoto a sistemas corporativos. Esse acesso se dá por meio de um software que controla todos os tipos de serviços necessários a uma empresa.

Aquecimento, ventilação e ar-condicionado; sistemas de gestão de recursos humanos e faturamento; gráficos e funções de análise de dados; e até máquinas de venda. Basta invadir um sistema para ter a oportunidade de entrar os demais.

"Constantemente nos deparamos com situações nas quais provedores de serviços externos conectados remotamente têm as chaves do castelo", comentou Vincent Berk, da empresa de segurança FlowTraq.

Vincent Berk, chefe-executivo da FlowTraq, empresa de segurança em rede

É difícil obter dados sobre a porcentagem de ataques cibernéticos possivelmente ligados a uma terceira parte com falhas de segurança.

No ano passado, o Instituto Ponemon, de pesquisa sobre segurança, fez um levantamento com mais de 3.500 profissionais de tecnologia da informação e segurança cibernética.

Deles, 23% -ou seja, quase um quarto- das invasões podiam ser atribuídos à negligência de uma terceira parte. Especialistas em segurança dizem que o número é baixo.

Arabella Hallawell, da Arbor Networks, outra firma de segurança de redes, estimou que fornecedores estavam envolvidos em 70% das invasões analisadas por sua firma.

A invasão por meio do cardápio foi um caso extremo. No entanto, pesquisadores de segurança dizem que dificilmente os hackers precisam chegar a esse ponto quando o software que coordena vários dispositivos é ligado a redes corporativas.

Atualmente, provedores de aquecimento e refrigeração podem monitorar e ajustar remotamente a temperatura em escritórios, e fornecedores de máquinas de venda podem ver quando é preciso repor refrigerantes e lanches.

Esses profissionais nem sempre têm os mesmos padrões de segurança que seus clientes, mas por questões comerciais podem atravessar o firewall que protege a rede.

Especialistas em segurança afirmam que tais profissionais são alvos tentadores para hackers, pois tendem a operar sistemas mais antigos.

Eles dizem também que dispositivos aparentemente inofensivos –como equipamentos de videoconferência, termostatos, máquinas de venda e impressoras– frequentemente são entregues com as configurações de segurança desligadas.

Assim que os hackers conseguem uma maneira de entrar, esses dispositivos servem de esconderijo para eles. "A questão é que ninguém os procura ali", disse George Kurtz, presidente da empresa Crowdstrike.

No ano passado, pesquisadores de segurança acharam uma brecha na sede do Google em Sydney, na Austrália, e no hospital particular North Shore, na mesma cidade -em sua ventilação, iluminação, elevadores e até câmeras de vídeo- por meio do administrador do prédio.

Mais recentemente, os mesmos pesquisadores descobriram durante um teste que podiam invadir os disjuntores automáticos de uma arena das Olimpíadas de Inverno de Sochi, na Rússia, através de seu fornecedor de aquecimento e refrigeração. Billy Rios, da empresa de segurança Qualys, foi um dos pesquisadores.

Ele disse que é cada vez mais comum corporações montarem suas redes desleixadamente, com sistemas de ar-condicionado ligados à mesma rede que leva às bases de dados contendo material sigiloso, como cartões de crédito dos clientes.

"Seu sistema de ar-condicionado nunca deve ter ligação com a base de dados de seu RH", advertiu Rios.

O levantamento do Ponemon no ano passado revelou que em 28% dos ataques maliciosos as vítimas não conseguiram descobrir a fonte da invasão.

Idealmente, segundo especialistas em segurança, as corporações deveriam montar suas redes de forma que o acesso a dados sigilosos seja bloqueado para sistemas de terceiros.

Essa rede deveria ser monitorada remotamente com senhas complexas e tecnologia que possa identificar tráfego anormal –como alguém com acesso ao sistema do ar-condicionado tentando entrar em uma base de dados dos funcionários.

Especialistas em segurança dizem que tudo é uma questão de prioridades. Um estudo da Arbor Networks descobriu que os varejistas gastam, em média, menos de 5% de seu orçamento em segurança. O maior volume dos gastos em TI é destinado a marketing e análise de dados.

Folha de S.Paulo:Anúncios personalizados não ferem privacidade de usuários, diz Facebook


A chefe operacional do Facebook, Sheryl Sandberg, disse nesta terça-feira (22), em entrevista ao programa de TV americano "BBC Breakfast", que anúncios personalizados feitos por meio de dados da rede social não ferem a privacidade dos usuários.

"Nós temos a capacidade de personalizar propagandas, mas fazemos isso sem compartilhar dados privados das pessoas com os anunciantes", declarou Sandberg.

A publicidade personalizada rastreia dados de navegação dos usuários para criar um perfil de consumidor e exibir ao consumidor somente anúncios que sejam de seu interesse.

Segundo a executiva, o respeito à privacidade é a "maior preocupação do Facebook" e é importante que os usuários do serviço saibam que "são eles que controlam os seus dados privados".

Nesta semana, sites da imprensa especializada divulgaram que o Facebook pode apresentar sua própria rede de publicidade personalizada para dispositivos móveis para concorrer com o AdMob, do Google.


Diretora de operações do Facebook, Sheryl Sandberg, afirma que anúncios personalizados não ferem privacidade

G1 - WhatsApp chega a meio bilhão de usuários no mundo



O aplicativo de bate-papo WhatsApp chegou a 500 milhões de usuários em todo o mundo, anunciou nesta terça-feira (22) o presidente-executivo da companhia, Jan Koum.

O brasileiros são alguns dos responsáveis pela rápida expansão do app. “Nos últimos meses, nós temos crescido em países como Brasil, Índia, México e Rússia, e nossos usuários já compartilham mais de 700 milhões de fotos e 100 milhões de vídeos todo dia”, afirmou Koum, por meio de comunicado.

Em fevereiro deste ano, o aplicativo foi comprado por US$ 16 bilhões peloFacebook, em um negócio que pode chegar a US$ 19 bilhões.

Em tom de prenúncio, Mark Zuckerberg, presidente-executivo e cofundador da rede social, afirmou que o negócio bilionário se justificava pelo crescimento do app.

Em quatro anos de funcionamento, o WhatsApp já possui duas vezes o número de usuários que o próprio Facebook tinha com a mesma idade. Hoje, por exemplo, o Facebook possui 1,23 bilhão de usuários.

"Baseado em nossa experiência, acreditamos que o WhatsApp irá passar a marca de 1 bilhão de usuários nos próximos três anos", afirmou.

"De fato, o WhatsApp é o único aplicativo mundial com tanto engajamento e utilizado por tanta gente diariamente além do próprio Facebook", disse Zuckerberg.

Pedro Evaristo

Essa adesão ao Whatsapp é muito recente, arrisco a dizer que mais de 50% dos usuários brasileiros tem o app há menos de um ano. Acontece que quando chegar a cobrança de US$ 0,99 depois de um ano de uso a maioria vai migrar para aplicativos alternativos, como o Viber, que é 100% gratuito para chamadas e mensagens Viber/Viber. Nesse ponto que o império (sequer construído) começa a ruir. Mark jogou 16 bilhões no lixo se continuar com essa política!

Faruk Hammoud

O que é raro no setor de tecnologia é uma empresa se manter tanto tempo no topo, a maioria cresce rapidamente e cai rapidamente também, como é o caso da AOL ,MySpace,NetScape,RIM,IBM,e até a própria Microsoft que hoje vale um quinto do que já valeu.Mas Zuckerberg parece não querer seguir o mesmo caminho, e tenta a todo custo estar cada vez mais presente na vida das pessoas, e tem conseguido, hoje 1/3 do planeta está conectado ao Facebook ,e não temos até agora um concorrente a altura. Pelo alto investimento em pesquisas do Facebook atualmente ,provavelmente irá se tornar o novo Google.

IDG Now!Empresa brasileira lança primeira Windows Touch TV do mundo


Empresa brasileira lança primeira Windows Touch TV do mundo
Maxpad apresenta três opções de telas: 39", 50" e 64,5" e os preços variam de R$ 16 mil a R$ 30 mil.

A Apek, fornecedora de tecnologia touchscreen de sensoriamento óptico, apresentou na última quinta-feira (15) a primeira Windows Touch TV do mundo.

Chamado de Maxpad, o equipamento permitirá ao usuário manipular o conteúdo de vídeos provenientes de receptores de TV Digital, TV a Cabo e TV via Satélite.

A Maxpad é a primeira "TV-Computador" com tecnologia touchscreen acima de 27" a ser comercializada no varejo - e a intenção é liberar seu uso tanto residencial quanto corporativo. Um dos diferenciais da televisão é o software Touch TV que possibilita ao usuário assistir, pesquisar, editar e compartilhar (via e-mail ou Facebook), qualquer conteúdo proveniente dos receptores de TV que estiverem conectados ao Maxpad. 


"As tecnologias de touchscreen de pequeno formato já estão amplamente difundidas no mercado de celulares e tablets, mas nenhuma empresa até hoje havia trazido ao mercado de varejo um produto de tela grande com este tipo de tecnologia integrada", afirma Rafael Tonelli, diretor comercial da Apek. "O Maxpad foi desenvolvido e fabricado no Brasil. Como todas as grandes empresas da área de tecnologia, o nosso foco está no desenvolvimento dos projetos com base em um mix de tecnologias já disponíveis e inovações criadas pela própria companhia", completa.

Tonelli também ressalta que, mesmo sendo fabricação nacional, "parte da tecnologia embarcada no produto é fornecida por empresas estrangeiras, como é o caso dos painéis de LED LCD, com apenas cinco fabricantes no mundo".

O software também é útil para os fanáticos por futebol. Por meio dos recursos de desenho e da ferramenta de "linha mágica", o torcedor poderá avaliar jogadas duvidosas, realizar anotações sobre os lances e incluir balões de texto com brincadeiras. O usuário doméstico poderá retroceder a programação que está sendo exibida em até duas horas e trinta minutos, manipulando e interagindo com este conteúdo.

O dispositivo também vem acompanhado do MaxRemote que é ao mesmo tempo controle Remoto Universal (que aprende comandos de outros controles), Air Mouse (que permite a operação do mouse de forma semelhante ao de videogames) e miniteclado sem fio com layout em Português.

Configuração

O Maxpad é equipado com processador A10 QuadCore de 3.8 Ghz, placa gráfica ATI Radeon 4660, 8 GB de memória RAM, SSD de 60 GB e HD de 500GB, além da tecnologia touchscreen de sensoriamento óptico AQS (Apek Quad Sensor).

O Sistema Operacional instalado é o Windows 8.1, que oferece suporte completo à instalação de programas de computador, inclusive aplicativos desenvolvidos para Windows XP, Vista e Windows 7, como Photoshop, Autocad, Microsoft Office etc.

O Maxpad apresenta três opções de telas: 39", 50" e 64,5" e os preços variam de R$ 16 mil a R$ 30 mil. Inicialmente, o Maxpad será vendido pela Rede Fnac (em São Paulo e Campinas) e pela própria Apek, que oferece também alguns acessórios, como pedestais e suportes especiais para o produto.

Vale lembrar que os interessados podem passar em uma Fnac para testar a televisão.

A expectativa da Apek é comercializar aproximadamente mil unidades no primeiro ano de produção e cerca de 50 mil nos próximos cinco anos.

Para saber mais sobre o Maxpad, visite o site do produto.

IDG Now!:Facebook e Pinterest lideram direcionamento de visitas para sites


Estudo da empresa Shareaholics avalia o impacto dos oito sites mais populares de redes sociais no tráfego gerado para 300 mil websites

A rede social Facebook ficou em primeiro lugar no ranking das redes sociais que mais direcionam visitantes para os sites da internet. seguida do Pinterest, Os dados são do estudo Shareaholic Social Media Traffic Report, feito trimestralmente pela empresa Shareaholics com 300 mil websites que somam mais de 400 milhões de visitantes únicos mensais.



O estudo mede o impacto das oito plataformas mais populares de redes sociais sobre o tráfego direcionado (referred) para a rede de websites monitorados. O Facebook remeteu 21,25% dos visitantes dos 300 mil sites analisados em março, um crescimento de 38% sobre o direcionamento de tráfego medido em dezembro de 2013, que foi de 15,44%.



Em segundo lugar, responsável pelo direcionamento de 7,10% do tráfego ficou o Pinterest, que teve um crescimento de 48,36% sobre a mesma métrica em 2013. O terceiro lugar fica com o Twitter, com 1,14% do tráfego dos sites medidos, praticamente o mesmo desempenho de dezembro de 2013. Em quarto lugar ficou o StumbleUpon, com 0,99% do tráfego direcionado, mas crescendo na direção do Twitter.

Segundo a análise da Shareaholic, "o Facebook é o rei absoluto em referir tráfego na internet, enquanto que o Pinterest é a rainha do tráfego referenciado".

"Apesar das marcas odiarem o fato do Facebook limitar o alcance de suas páginas na rede social e por isso forçar os sites a pagar por anúncios, o Facebook ainda continua a referir toneladas de visitantes para os sites quando seus usuários compartilham links com sua rede de amigos". Nesse sentido, diz o estudo, "mesmo que as marcas percam a fé nas suas fan pages, elas sabem que a rede social ainda vai garantir muito tráfego orgânico por conta deseus usuários".

O Pinterest "está cimentado no segundo lugar", segundo o estudo, com o impressionante crescimento de 48% de impacto desde dezembro de 2013.

As outras posições ficaram, respectivamente com Reddit, YouTube, Google+ e Linkedin. No período medido, o Linkedin caiu 21% seu poder de tráfego, enquanto que o Google+ subiu 53% e o YouTube despencou mais de 52% desde dezembro passado. O Reddit ficou no mesmo lugar.

Olhar Digital: O que o buscador do Google diz sobre as empresas de tecnologia


É um fato: o Google conhece o comportamento dos internautas muito bem. Todos os dias, bilhões de pessoas procuram por uma infinidade de assuntos no serviço. Por isso, quando o assunto é conferir o que pensam os usuários da internet, a barra de buscas da empresa é bastante eficiente.

O serviço mostra as buscas mais frequentes com algumas palavras-chaves. Com isso, oOlhar Digital, inspirado neste post do YouPIX sobre a Copa, foi conferir o que os usuários do Google têm a dizer ou a perguntar sobre as principais empresas e serviços de tecnologia.

G1 - Brasil sedia evento para discutir quem 'manda' na internet - notícias em Tecnologia e Games


NETMundial reunirá representantes de mais de 90 países em São Paulo.Debates girarão em torno de como tornar a rede mais aberta e transparente.


O Brasil sediará a partir desta quarta-feira (23) um encontro entre países, empresas, grupos técnicos e acadêmicos para discutir quem "manda" na internet e qual deve ser a extensão desse poder. Representantes de mais de 90 nações, entre eles 27 ministros, debaterão no NETMundial a chamada "governança de rede" para propor uma carta de princípios sobre questões técnicas, como domínios de rede (".com" e ".br"), e sócioculturais, como privacidade e liberdade de expressão.

Realizado em São Paulo, o evento terá a participação da presidente Dilma Rousseff. Dilma deve levar ao NETMundial o Marco Civil da Internet, documento aprovado no Senado Federal na noite de terça (22) e considerado uma espécie de Constituição para o uso da rede no país.

O encontro ressaltará o caráter libertário da web. "Grande parte da infraestrutura da internet foi construída por softwares que em algum momento poderiam ser considerados intrusos ou indesejados", afirmou Marcos Mazoni, diretor-presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), citando o Mozilla e o Apache.

Atualmente, as especificações técnicas da internet são discutidas e desenhadas por grupos dentro do corpo de influência do governo dos Estados Unidos. Principal delas, a Corporação de Atribuição de Nomes e Números na Internet (Icann, na sigla em inglês), por exemplo, é uma entidade privada sem fins lucrativos que decide sobre nomes e domínios na internet, mas é supervisionada pelo Departamento de Comércio dos Estados Unidos e não possui representes de outros países em seu conselho.

Essa falta de diversidade para gerir os destinos da rede é o tema que permeará os quatro painéis do NETMundial, para o qual foram atraídos personalidades da rede como Tim Berners-Lee, o"“pai" da World Wide Web, Fadi Chehadé, presidente da Icann, e Vint Cerf, vice-presidente do Google e criador do protocolo TCP/IP, fundamental para a internet funcionar.

Para o presidente do NETMundial, Virgílio Almeida, a saga do Brasil e de outros países latinos como o Peru para barrar o domínio ".amazon", pedido pela varejista on-line Amazon, é um exemplo da concentração de poder. A Icann permitiu em 2011 que empresas pedissem domínios diferentes dos comuns ".com" e ".org" e pudessem ser ".qualquercoisa".

Para impedir que uma empresa registre um domínio com o nome de uma região geográfica, os países que não possuem assento no conselho tem de recorrer e esperar que o pedido seja aceito. "Isso mostra que essa entidade privada dos EUA tem um papel muito grande, o que sempre incomodou o Brasil", afirmou Almeida, que também é secretário de política de informática do Ministério de Ciência e Tecnologia.

Os EUA já deram o primeiro passo e informaram que em 2015 deixarão o controle da Icann, que será transferida da Califórnia para a Suíça. O país, no entanto, só admite passar o bastão para uma entidade multissetorial, composta por sociedade civil e grupos técnicos e sem a sobressalência de uma nação sobre as demais.

Depois das revelações de que o governo dos EUA mantinham um programa maciço de monitoramento cibernético, temas como liberdade de expressão e de associação e privacidade na rede foram incluídas na questão da governança. Para Almeida, um dos pontos críticos dos debates será este: se, além das especificações técnicas, esses debates devam ser feitos. Outro é a manutenção do caráter multissetorial da governança da rede em todos os campos. A questão da segurança, por exemplo, pode ser uma das áreas em que seja necessária a presença de países.

Segundo Virgílio, o NETMundial proporá ao final dos debates na quinta-feira (24) uma carta de princípios final que deverá servir como base para outros países e para discussões futuras, mas que não tem força de lei. Ele explica que temas como liberdade de expressão, já assegurados por lei no Brasil, podem ser importantes para outros países. "Se você olhar de forma comparativa, os acordos sobre o meio ambiente ocorrem dessa forma, mas de forma mais paulatina. A velocidade da internet é mais rápida".

G1: Google ajuda Samsung em batalha de patentes, diz Apple



Gigante de buscas apoiaria financeiramente a fabricante de smartphones.
Disputa de patentes de smartphones e tablets se desenrola desde 2011.

O Google se comprometeu, em um acordo privado fechado em 2012, a apoiar a Samsung financeiramente na disputa com a Apple por patentes de smartphones, disseram na terça-feira (22) os advogados da gigante californiana durante uma audiência.

Com a revelação, a defesa da Apple procura demonstrar a conexão existente entre Samsung e Google, já que um dos principais argumentos da fabricante sul-coreana é que não tem por que se responsabilizar pelo sistema operacional Android (de propriedade do Google), com o qual opera a maioria de seus smartphones e tablets e de cuja tecnologia derivam as alegadas infrações de patentes.

Segundo esse pacto, fechado quando a fabricante sul-coreana já litigava há um ano contra a Apple, o Google aceitava assumir parte dos custos judiciais da disputa, assim como indenizar a Samsung em caso de derrota.

Para demonstrar a existência do acordo, a defesa da Apple apresentou vários e-mails trocados entre executivos da Samsung e do Google – autenticados por um advogado do Google – em que estes últimos se comprometiam a indenizar total ou parcialmente os prejuízos econômicos que pudessem vir de quatro das patentes em disputa.

Dessas quatro patentes, duas saíram do caso, mas as outras, relativas a características da interação do usuário com o telefone (sincronização do fundo e sistema de busca universal), fazem parte do processo judicial retomado em uma corte federal de San Jose, na Califórnia.

Samsung e Apple disputam patentes de smartphones e tablets desde 2011, quando a empresa de Steve Jobs processou os sul-coreanos por terem copiado o projeto de seus produtos, ao que estes responderam rapidamente processando por sua vez a Apple por violações das patentes da tecnologia 3G.

Desde então, as ações entre os gigantes tecnológicos só aumentou. A maioria delas foi resolvida a favor da Apple até o momento, fazendo a Samsung ter de pagar quase US$ 1 bilhão aos seus concorrentes norte-americanos.

Mesmo assim, as duas companhias apelaram sem exceção em todas as decisões judiciais contrárias aos seus interesses, de modo que o processo vive agora uma segunda parte na qual os esforços de uma e de outra empresa se centram em tentar demonstrar os danos que os supostos plágios da concorrência causaram sobre vendas e planos de expansão.