quinta-feira, 9 de agosto de 2012

TI INSIDE: Assespro apresenta propostas sobre programa de software do governo


Com preocupação em relação às medidas que o Governo Federal irá tomar no novo Programa Estratégico de Software e Tecnologia da Informação, a Assespro Nacional (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação) apresentou à Secretaria de Política de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) um documento com 12 propostas que visam fomentar o setor.
Os itens discutem a criação de uma cadeia produtiva de TI e aumento da competitividade do setor de TI brasileiro; a definição do que é software brasileiro; a promoção do empreendedorismo digital; a ampliação do mercado para empresas nacionais; a definição do desenvolvimento de software no Brasil como inovação; a promoção da competitividade da indústria nacional através da contratação de empresas; o espaço para despertar vocações para o setor de TI; a ampliação da qualificação e oferta de recursos humanos qualificados; o incentivo da competitividade frente ao mercado internacional; a promoção institucional do software brasileiro; e, por fim, a regulação da utilização de tecnologias de computação em nuvem.
De acordo com Luís Mario Luchetta, presidente da Assespro, o principal receio da associação é de que o governo lance um programa que não atenda às necessidades do setor, além da preocupação com o incentivo para atrair empresas estrangeiras de TI para o país. “Não somos contra esse incentivo, porém, tememos que, com isso, as empresas nacionais fiquem desatendidas”, declarou. A associação possui 14 unidades regionais e representa mais de 1,4 mil empresas.
Quanto à possibilidade de transferência de tecnologia internacional, de maneira a fomentar os negócios, Luchetta acredita que isso só será possível por meio de acordos de cooperação e tecnologia integrada. Além disso, ele menciona que “não dá para o governo incentivar serviço e mão de obra de fora para competir com o parque local". Segundo o presidente, o que falta para as organizações brasileiras se desenvolverem é a definição do que é software brasileiro. “Falta uma lei para o software no país”, destacou.
Apesar das preocupações, Luchetta diz que a Associação está otimista devido às inúmeras reuniões realizadas com a Secretaria, e espera que o programa, previsto para ser lançado no dia 20 de agosto, contenha as propostas alinhadas. A expectativa é que o projeto complemente o Plano Brasil Maior, considerado por ele um plano com falta de governança e representatividade.

Convergência Digital: Deputados apresentam pedido de CPI sobre telefonia

Deputados apresentam pedido de CPI sobre telefonia
                                                                                                                        Luís Osvaldo Grossmann

Há anos bradada como necessária para investigar diferentes problemas nas telecomunicações, mas até então sem sucesso, uma Comissão Parlamentar de Inquérito foi formalmente pedida nesta quarta-feira, 8/8, à mesa diretora da Câmara dos Deputados.

O pedido de CPI angariou 246 assinaturas – bem acima das necessárias 171 – e foi articulado por três deputados do Rio Grande do Sul: Ronaldo Nogueira (PTB), Jerônimo Gorgen (PP) e Nelson Marchezan Junior (PSDB), que agora trabalham para que o pedido avance na fila de requerimentos apresentados à Câmara.

O momento ajudou. Desde que as teles foram proibidas de vender novas linhas em Porto Alegre-RS, em meados de julho, até posterior decisão semelhante da Anatel em âmbito nacional e, finalmente, a denúncia contra supostas fraudes da TIM, sobraram deputados para apoiar o pedido.

O principal foco das investigações é o uso, considerado abusivo, das tarifas de interconexão. “É um tentativa de identificar quanto a sociedade perdeu, uma vez que não temos dúvida de que ao longo dos anos foi cobrado mais do que o necessário para a prestação do serviço”, resume Goergen.

Ele mesmo é autor de três projetos de lei no campo das telecomunicações: um deles obriga as empesas a não venderem novas linhas se não houver condições técnicas, outro elimina o prazo de validade de cartões pré-pagos e o terceiro retira dos municípios a competência sobre a instalação de antenas.

“Foi um trabalho conjunto importante. Já tinha apresentado os três projetos, Nogueira sugeriu a CPI e Marchezan articulou com o Ministério Público. Ao invés de querermos disputar politicamente, resolvemos nos unir”, revela o deputado gaúcho.

Com o pedido de CPI formalizado, ainda resta viabilizar a instalação da Comissão Parlamentar. O regimento da Câmara permite até cinco CPIs simultâneas – e há duas em funcionamento. Mas a fila de requerimentos é grande. “Tem outras na ordem, mas se o presidente Marco Maia concordar, pode instalar imediatamente. Entendemos que é uma questão de interesse nacional”, diz Goergen.

Cientes das pressões – o Ministério das Comunicações já se manifestou ser contra a CPI – o grupo atua em outras frentes. Uma delas junto ao Tribunal de Contas da União. “Falamos hoje com o Augusto Nardes e ele garantiu que o TCU também vai abrir uma investigação sobre a telefonia”, adianta o parlamentar, referindo-se o ministro do tribunal, por sinal também gaúcho.

Outra frente está em um pedido para que a Câmara institua uma comissão externa para acompanhamento das medidas determinadas pela Anatel para permitir que TIM, Claro e Oi pudessem voltar a vender linhas novas de voz e dados.

Nesta mesma quarta-feira, porém, o ministro Paulo Bernardo declarou que a investigação, como proposta nos objetivos da Comissão Parlamentar, é “um desperdício”. “Não é viável uma CPI porque o assunto que querem discutir deve ser tratado em regulamentação”, afirmou.

É que o presidente da Anatel, João Rezende, garante que o assunto já está sendo tratado. “Estamos buscando novas reduções na tarifa e tratando do que vemos como ‘clubes exclusivos’ de ligações na própria rede de cada empresa. Entendemos que esses ‘clubes’ são ofensores da qualidade, porque pressionam demais as redes, e devem acabar”, afirmou Rezende.

Tais “clubes exclusivos” se devem ao incentivo que a tarifa de interconexão propicia a planos de serviço com benefícios para chamadas feitas para números de uma mesma operadora. E, ao priorizar as ligações intrarrede, consequentemente serve de desincentivo à qualidade geral do sistema.

Grande vilã

O requerimento de CPI sustenta que a tarifa de interconexão “é a grande vilã que torna tão caro falar ao celular no Brasil”. O deputado Ronaldo Nogueira argumenta que a Lei Geral de Telecomunicações prevê, em seu artigo 152, que a interconexão deve ter “preços isonômicos e justos, atendendo ao estritamente necessário à prestação do serviço”.

Mas com um dos valores mais altos do mundo para essa tarifa – cerca de U$ 0,24, contra US$ 0,01 na Índia, US$ 0,03 na Indonésia, China e mesmo na Europa – esse componente se tornou fator fundamental na receita das empresas. De fato, segundo a Anatel, a tarifa de interconexão representa entre 35% e 54% da receita operacional líquida das quatro principais operadoras.

Para Nogueira, “o Poder Legislativo não pode ficar inerte aguardando que a Anatel exerça de forma efetiva suas prerrogativas legais enquanto todos os usuários dos serviços de telefonia móvel no Brasil são obrigados a conviver com uma das mais altas tarifas do mundo”.

O pedido de CPI também se baseia em um processo administrativo instaurado em 2010 pela então Secretaria de Direito Econômico do Ministério da Justiça – agora parte do novo Cade. Para a SDE, as operadoras Vivo, TIM e Claro “cometeram infração contra ordem econômica, uma vez restou comprovada a prática eliminação da concorrência no setor de telecomunicações por meio das cobranças de tarifas abusivas de interconexão”.

O presidente da Anatel, no entanto, reiterou durante audiência no Senado, nesta quarta-feira, que novas medidas sobre essa questão devem ser adotadas pela agência. Veja na CDTV.


BAHIA PRESS: Anatel discute mudanças no pagamento de ligações de orelhão


Nos últimos três anos, o consumo de créditos em orelhões caiu de quase 600 milhões para cerca de 100 milhões de créditos por mês em ligações locais e de longa distância nacional. A redução no uso de telefones públicos no país fez com que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) estudasse formas para revitalizar o serviço, que incluem a possibilidade outras formas de pagamento, como cartão de crédito ou moedas.

A proposta de regulamento que prevê mudanças nos orelhões foi debatida em audiência pública realizada nesta quarta-feira (8) em Brasília. Segundo a Anatel, de 2006 a 2011, a quantidade de cartões de telefone fabricados anualmente passou de 650 milhões para 132 milhões. A receita das concessionárias de telefonia com orelhões também reduziu: em 2010, os ganhos foram equivalentes a cerca de um terço do registrado em 2006.

Outra inovação proposta pela agência é a permissão para publicidade nas cabines telefônicas, que poderá gerar nova fonte de receita para a concessionária, além de diminuir o vandalismo pela atratividade visual. Também poderá ser permitido o uso de mensagens publicitárias nas chamadas, com duração máxima de 20 segundos, que não serão cobradas.

Segundo a relatora da proposta, conselheira Emília Ribeiro, a principal causa do crescente desinteresse da população pelos orelhões é o aumento do número de telefones celulares, aliada à diminuição do número de telefones públicos disponíveis. Mas, na avaliação dela, a telefonia de uso público continua a ser um serviço essencial, especialmente para a população mais pobre, que não tem condições de ter um telefone fixo ou móvel.

Além de representantes de empresas de telefonia, participaram da audiência pública realizada hoje representantes de entidades como Ministério Público Federal, Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Secretaria de Acompanhamento Econômico, Ministério das Comunicações e Casa da Moeda.

TI INSIDE: Banco Central espera por uma regulamentação de pagamentos móveis em 2013



Tudo indica que o mercado de mobile payment terá uma regulamentação até a metade do próximo ano. Essa, pelo menos, é a expectativa do Banco Central (BC), que atua junto à Anatel e ao Ministério das Comunicações para formar um grupo de trabalho para criar as diretrizes de um projeto de Lei a ser apresentado no início de 2013.
Segundo o consultor do BC, Mardilson Fernandes Queiroz, desde junho os três órgãos têm unido esforços para harmonizar as ideias sobre o mercado e criar um esboço de uma proposta lei que o Executivo apresentará possivelmente na forma de Medida Provisória (MP). “Se for uma MP acho que o caminho será mais célere do que por uma tramitação normal no Congresso”, comenta Queiroz ao afirmar que o governo já sinalizou que a intenção é apressar a medida.
O consultor afirma ainda que o projeto em desenvolvimento não tratará apenas de mobile payment, mas de todas as formas de pagamento eletrônico, dando espaço para uma regulamentação também das transações feitas no e-commerce. “Não é bom que haja uma regulamentação específica para o mobile. Temos que pensar nos outros modelos também para não termos uma série de legislações sobre a mesma coisa”. Queiroz participou do fórum Mobile Summit, em São Paulo. 

UOL:Governo quer que infraestrutura de telefonia móvel seja compartilhada, diz ministro



Ivan Richard, da Agência Brasil


O Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quarta-feira (8), durante audiência pública no Senado, que o governo está atuando para tornar obrigatório o compartilhamento da infraestrutura entre as empresas de telefonia móvel. Já o representante das operadoras, Eduardo Levy, reclamou da burocracia dos municípios para instalação de antenas e informou que as empresa firmaram acordo para compartilhar antenas que serão instaladas para tecnologia 4G.

“A Anatel [Agência Nacional de Telecomunicações] se prepara para votar um regulamento que vai, entre outras coisas, determinar o compartilhamento da infraestrutura. O Brasil tem dimensões continentais e não é razoável que cada empresa tenha cada uma a sua rede”, disse o ministro.

“As operadoras concentram esforços nos grandes centros e, quando vamos para o interior, temos grandes dificuldades. Tem que fazer o compartilhamento. É uma obrigação que será imposta ao setor e vamos fazer a fiscalização”, acrescentou Bernardo.

O presidente do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (Sinditelebrasil), Eduardo Levy, ressaltou que há dificuldades técnicas para as empresas compartilharem as antenas usadas para transmissão de sinal 2G e 3G. "Na tecnologia 4G, vamos estar 100% compartilhados, mas, já nas outras tecnologias há uma dificuldade muito grande, mas vamos trabalhar nesse sentido."

Entre as dificuldades apresentadas por Levy está o fato das antenas estarem configuradas para o sistema específico de cada operadora e que teriam que as reconfigurar para um padrão pudessem ser o sinal de forma compartilhada.

Segundo Levy, o pais precisa dobrar o número de antenas até 2017 para atender à demanda, principalmente em função dos grandes eventos esportivos que serão realizados nos próximos anos, mas há muita dificuldade na instalação desses equipamentos devido à burocracia e às legislações municipais.

“Em São Paulo, pela legislação, é necessário um terreno de 15x15 metros para instalação de uma antena. Onde vamos conseguir um terreno em São Paulo com essa característica para instalação de antenas?”, questionou Levy.

O ministro disse que o governo está trabalhando para facilitar os investimentos no setor e que a aprovação da Medida Provisória (MP) 563, aprovada ontem pelo Senado e que vai para sanção da presidenta Dilma Rousseff, ajudará nesse sentido.

A MP trata da desoneração da folha de pagamento de indústrias e do setor de serviços. Serão beneficiados com a desoneração da folha de pagamentos, em troca de uma percentagem sobre a receita bruta, os setores de hotéis, móveis, autopeças, naval, aéreo e de empresas de call center e de projetos de circuitos integrados (chips).


LEIA MAIS

COMPUTERWORLD: Senado aprova desoneração da folha de pagamento em telecom


Sindicato de Trabalhadores de TI acredita que incentivo vai auxiliar empresas do setor a resolver problemas de infraestrutura que freiam seu crescimento.

 
O Senado aprovou nesta terça-feira (7/8) a desoneração da folha de pagamento para o setor de telecomunicações e a criação do regime especial de tributação para investimentos em rede. Os benefícios começam a valer a partir de 1º de janeiro de 2013 e os projetos aprovados pelo Ministério das Comunicações ficarão isentos do PIS e Cofins. A medida é parte do Plano Brasil Maior e deverá aquecer a economia. 

O projeto de lei segue agora para a sanção da presidenta Dilma Rousseff. Alguns setores também citados no texto original da MP, como o de TI, já contam com a redução desde o dia 1º de agosto.

A MP também prevê a isenção tributária e de taxas de fiscalização para empresas de telecomunicações que atuam na área rural. A iniciativa pretende estimular a implementação, ampliação e modernização das redes de acesso à internet banda larga nas regiões menos estruturadas do País.

Antonio Neto, presidente do Sindicato de Trabalhadores de TI (Sindpd-SP), acredita que o incentivo vai auxiliar empresas de Telecom a resolver problemas de infraestrutura que freiam o desenvolvimento do segmento. “A expansão da estrutura das telecomunicações é fundamental para que o mercado de TI brasileiro continue crescendo”, avalia.

Segundo ele, com a realização de grandes eventos como Copa do Mundo de Futebol e Olimpíada, além da popularização de novas tecnologias como a 4G e a computação em nuvem o desafio se torna ainda maior e mais importante.

TI INSIDE: Idec envia carta pública pedindo aprovação imediata do Marco Civil


O Instituto Brasileiro de Defesa do Consumidor (Idec), em parceria com mais 29 entidades nacionais e 18 internacionais, enviaram nesta terça-feira, 7, uma carta pública dirigida à Câmara dos Deputados pedindo a aprovação imediata do Marco Civil da Internet, o PL 2.126/2011. Apesar de tramitar em Comissão Especial atualmente, analisando o texto em regime de urgência, a aprovação ainda depende do mínimo de quórum de deputados para ser votado.
A entidade acredita que o texto é essencial para estabelecer mecanismos transparentes, colaborativos e democráticos para a governança da Internet no Brasil. Assim, o Idec pretende mobilizar internautas em conjunto com as entidades, movimentos e coletivos de todo o País para reiterar o pedido de aprovação do Marco Civil já na próxima quarta-feira, 15. Para aderir à campanha “Marco Civil Já”, é possível enviar a carta modelo pelo site do instituto ou utilizando a hashtag #MarcoCivilJa pelo Twitter. 


BAHIA PRESS: Comissão da Copa do Mundo da Assembleia convida Consórcio para explicar atrasos nas obras


O presidente da Comissão da Copa do Mundo da Assembleia Legislativa, deputado estadual Luizinho Sobral (PTN) convidou hoje o presidente do Consórcio Arena Fonte Nova, Dênio Cidreira para que explique em audiência pública, os motivos do atraso no cronograma das obras que ameaçam a Bahia de sediar a Copa das Confederações já em 2013. “O atraso nas obras pode comprometer a participação do Estado na Copa das Confederações e no Mundial de Futebol de 2014 e a Bahia não pode perder a oportunidade de participar desse evento e se mostrar para o mundo. Daí a convocação do presidente do consórcio para explicar o que está havendo, até porque já foram investidos milhões no estado em obras para a Copa e esses recursos não podem ser desperdiçados”, afirmou Luizinho Sobral.

De acordo com informações veiculadas pela imprensa, haveria um impasse entre o Tribunal de Contas do Estado da Bahia (TCE/BA) e a administração da obra, quanto a explicações e documentos que o TCE julga serem necessários, e esse impasse impede que o BNDES libere parcela de recursos da obra, o que estaria atrasando o cronograma. O BNDES informa que já liberou R$ 201,3 milhões dos R$323,6 milhões contratados para o projeto, e aguarda agora a manifestação do TCE/BA para dar prosseguimento aos desembolsos.

Olhar Digital: França anuncia revisão de lei contra downloads piratas


Ministra afirma que irá propor mudanças na legislação que corta internet de usuários que baixam conteúdo protegido por copyright 


A ministra francesa da pasta de Cultura afirmou que considera a chamada Lei Hadopi - uma medida anti-pirataria criada pelo ex-presidente Nicolas Sarkozy e que propunha a desconexão de usuários infratores – um tremendo desperdício de dinheiro dos contribuintes. 

A fala de Aurelie Filippetti, responsável dos assuntos culturais no governo socialista François Hollande, indica que a França não tem mais interesse político em seguir com a legislação repressora de direitos autorais. 

A Hadopi foi extensivamente criticada por ativistas ligados à internet livre em todo o mundo, principalmente porque propõe o modelo 'three strikes and you’re out', que corta a internet do cidadão depois de três reincidências de downloads de arquivos protegidos por copyright.

Em entrevista ao Le Nouvel Observateur, Aurelie Filippetti afirmou que a implantação da Hadopi custa 12 milhões de euros por ano à França, ocupando 60 funcionários públicos. De acordo com a representante política, a lei anti-downloads criaria uma "punição desproporcional" para a prática corriqueira do compartilhamento de arquivos.

Além disso, a lei teria sido extremamente malsucedida em culpar os usuários pela disseminação da pirataria online. Com cerca de 100 mil cartas oficiais enviadas, apenas 134 casos foram avaliados pela justiça e nenhum dos processos levou à desconexão forçada.

A Hadopi foi implantada em 2009 depois de um forte lobby da indústria do entretenimento. De acordo com Filipetti, a legislação será inteiramente revista, com as primeiras mudanças sendo anunciadas no final do mês de setembro.

TI INSIDE: Microsoft e polícia de Nova York inauguram sistema avançado de segurança


O prefeito de Nova York, Michael Bloomberg, anunciou a parceria com a Microsoft para a criação de um software ultra avançado de monitoramento em vídeo, chamado de Domain Awareness System. O sistema, lançado nesta quarta-feira, 8, dará conta da extensa rede de câmaras e sensores espalhadas pela cidade, responsáveis por vigiar os espaços públicos locais e prevenir crimes.
De acordo com a empresa, a cidade possui cerca de 3 mil câmeras, a maiora delas em Manhattan. O software também faz parte do centro integrado de monitoramento 911, que concentra as bases de dados de chamadas da cidade referentes a diversas áreas, de segurança à infraestrutura. Em resumo, o sistema interpreta big data e entrega informações contextualizadas com localização e sazonalidade, para análise policial.

O valor da aliança não foi divulgado, mas parte do acordo feito com a Microsoft contempla o repasse de 30% no lucro da companhia conseguido com a venda do sistema a qualquer cidade do mundo, inclusive outros municípios norte-americanos. Bloomberg definiu os termos da união como um “grande exemplo do que o setor público e privado pode fazer para melhorar a vida das pessoas quando trabalham juntos”. 


Olhar Digital: Wikileaks sofre ataques há cinco dias e está fora do ar


Site de vazamento de arquivos sofre ataques DDoS desde o último dia 3 de agosto 


O site de vazamento de documentos governamentais Wikileaks está fora do ar, vítima de ataques de negação de serviço (DDoS) que tiram servidores do ar solicitando mais acessos do que eles podem suportar.

De acordo com informações postadas por voluntários do projeto em perfis no Twitter e no Facebook, o site vem sofrendo com a suspensão do seu serviço desde o último dia 3 de agosto.

Por enquanto, ainda não se sabe que organização estaria fazendo os ataques DDoS, celebrizados como método preferido de protesto do grupo-irmão do Wikileaks, o Anonymous.

O Wikileaks acredita que as invasões podem ser uma tentativa do governo sírio de evitar novos vazamentos de informações internas do regime de Bashar al Assad ou uma represália patrocinada pela empresa de segurança global Stratfor, que teve sua estratégia mundial revelada em uma série de documentos divulgados no começo do ano. 

Por enquanto, o Wikileaks está usando endereços alternativos para permitir o acesso ao seu acervo. A página principal – Wikileaks.org – continua offline.

Contexto

Tendo como uma proposta a cobrança de uma transparência radical por parte de governos e instituições privadas de interesse público, o Wikileaks ganhou notoridade com o vazamento de mais de 250 mil documentos secretos dos Estados Unidos, em novembro de 2011.

O caso gerou uma crise internacional de grandes proporções, com o soldado colaborador da instituição – Bradley Manning – tendo sido enviado para a prisão de segurança máxima da Baía de Guantánamo, em Cuba, acusado de crime contra a segurança nacional.

A repercussão negativa da divulgação dos cabos diplomáticos também prejudicou muito o criador do projeto, Julian Assange, que sofre um suspeito processo de estupro – ou melhor, sexo sem camisinha – na Suécia. No futuro, Assange pode ser extraditado para os Estados Unidos, onde poderia receber até a pena de morte.

O ativista perdeu todos os recursos possíveis e foi obrigado pela justiça britânica a se apresentar para julgamento na Suécia, mas considerou-se abandonando pelo seu país natal – Austrália – e decidiu buscar refúgio na embaixada do Equador.

Um dos poucos governantes favoráveis ao Wikileaks, o esquerdista Rafael Correa ainda avalia se aceitará abrigar Assange, considerando-o um perseguido político.

A decisão deve ser anunciada depois do final da Olimpíada de Londres. 

G1 - Starbucks começará a aceitar pagamentos por aplicativo nos EUA

Aplicativo da Square dispensa uso de cartões no pagamento.
Square é startup focada em facilitar o recebimento de pagamentos.


Aplicativo da Square, que dispensa
uso de cartões 
na compra

A rede de cafés Starbucks anunciou nesta quarta-feira (8) que começará a aceitar pagamentos por meio da ferramenta Square em suas unidades dos Estados Unidos. Por meio de um aplicativo criado pela Square, o usuário pode pagar sua conta pelo celular, sem ter que usar o cartão de crédito. A Square é uma startup também fabrica um pequeno dispositivo que pode ser acoplado a smartphones para fazer a leitura de cartões.

A Starbucks começará a aceitar os pagamentos feitos pelo aplicativo a partir de setembro – o programa também ganhará uma ferramenta que ajuda a encontrar a Starbucks mais próxima.

Além disso, a Square fará o processamento das transações de crédito e débito da Starbucks, informaram as empresas, em um comunicado conjunto. A expectativa é que a novidade aumente a escala do negócio da Square, que tem o objetivo de ajudar especialmente as pequenas empresas a receber pagamentos.

A Starbucks também investirá US$ 35 milhões na Square, como parte de uma nova rodada de financiamento da startup fundada por Jack Dorsey, que também ajudou a fundar o Twitter.

INFO: Menina de 2 anos ganha braços feitos de impressora 3D

Por Vanessa Daraya, de INFO Online


São Paulo - Engenheiros do hospital infantil Nemours-Akfred I. duPont, na Flórida, nos Estados Unidos, usaram uma impressora 3D para criar "braços mágicos". Esse um exoesqueleto capaz de devolver os movimentos dos braços de Emma Lavelle, uma menina de dois anos.

Emma nasceu com artrogripose múltipla congênita, uma doença neuromuscular rara que atrofia articulações e membros. Por causa disso, ela não podia mover os braços para brincar com blocos, comer sozinha ou abraçar seus pais.

Agora, com ajuda do aparelho que a própria Emma apelidou de "braços mágicos", ela já pode levantar os braços. Com ajuda de um colete criado pela impressora 3D chamada Stratasys Dimension 3D, ela foi capaz de levar um doce à boca pela primeira vez.

Na verdade, os "braços mágicos" se chamam Wilmington Robotic Exoskeleton WREX. Eles fazem parte de um mecanismo modular para os membros superiores montado com frequência em cadeiras de rodas.

Porém, esse sistema tem todas as partes feitas barras de metal articuladas, faixas plásticas de resistência, pequenas peças impressas em 3D e é bem grande. Por isso, o mecanismo precisou ser adequado para Emma. Então, os cientistas desenvolveram algo com a forma de uma jaqueta personalizada feita com plásticos impressos em três dimensões.

Os membros superiores têm faixas esportivas resistentes com as peças. Elas fornecem a sensação de flutuação e auxiliam no movimento voluntário da criança.

A facilidade da impressão em 3D possibilita a personalização das peças. Quando uma quebra, é só imprimir outras. Por isso, o instrumento deve ganhar novas versões de acordo com as suas medidas para poder acompanhar o crescimento de Emma. Ela usa o mecanismo todos os dias para brincar e ir para a escola.

Veja abaixo um vídeo com a história de Emma:


COMPUTERWORLD: Nova política nacional de software vai incentivar serviços na nuvem


Plano estratégico traçado pelo governo federal envolve ações para regulamentar, fomentar e criar padrões para o modelo no País. Algumas das medidas estarão contempladas no programa “IT Maior”, que será lançado em 20/08.
EDILEUZA SOARES


O Brasil está traçando um plano estratégico para impulsionar a adoção dos serviços de cloud computing no País, envolvendo ações para setor público e privado. A iniciativa é do governo federal e algumas das medidas vão fazer parte do programa “IT Maior”, nova política nacional de software, que será apresentada pelo ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Marco Antonio Raupp, em São Paulo, no próximo dia 20/08.

Aguardado com muita ansiedade pela indústria de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC), o IT Maior, que vem sendo alinhavado pelo governo federal desde o ano passado, promete uma série de medidas e incentivos para aumentar a competição do software brasileiro frente aos importados e reduzir os índices de pirataria.

Um capítulo especial desse programa é o de cloud computing, que traz um conjunto de medidas para fomentar a venda de aplicativos da indústria nacional, principalmente das micro e pequenas empresas pelo modelo de software como serviços (SaaS).

A estratégia nacional de software está sendo desenhada pelo governo federal com base em um diagnóstico que avaliou dez países que têm experiências bem-sucedidas. "Percebemos que a computação em nuvem é um assunto quente e estruturamos um conjunto de medidas para focar esses serviços e apoiar o setor ”, informa Rafael Moreira, coordenador de software e serviços do MCTI, que esteve ontem à tarde em São Paulo, participando do evento CloudConf LatAm 2012.

O IT Maior detalha questões sobre fomento, marco regulatório, pesquisas e desenvolvimento (P&D), aspectos de segurança e como serão as compras governamentais de sistemas em nuvem.

O técnico do MCTI destaca a necessidade de um alinhamento entre setor privado e público para incentivar a cadeia de cloud computing no Brasil, que é um modelo novo que gera tanto oportunidades quanto ameaças. Ele observa que o mercado nacional de TIC vem ganhando importância nas discussões do governo federal pelo seu tamanho.

Segundo a consultoria IDC, o setor de TIC movimentou 197 milhões de dólares em 2011 e respondeu por 4,4% do Produto Interno Bruto (PIB) do Brasil. Para dar ideia dessa dimensão para as outros órgãos do governo federal, o MCTI compara que o peso dessa indústria na economia do País é próximo ao da automobilística.

Da receita total de TIC em 2011, o setor de software respondeu por 6,1 bilhões de dólares. As metas da indústria são de chegar em 2020 com faturamento de 20 bilhões de dólares. Segundo Moreira, esse segmento se tornou prioridade no Brasil e tem potencial para virar o jogo e pelo cenário favorável do País, com posição de destaque nos rankings mundiais de navegação da internet, consumo de celulares, vendas de PCs e uso de redes sociais.

“Temos que traçar uma estratégia de P&D, atrair cérebros internacionais para trabalhar no Brasil e formar talentos para aproveitar esse cenário de TI”, enfatiza Moreira, destacando que o País é um grande consumidor de software e aplicações críticadas como é o caso das indústrias de mineração, energia, saúde, educação e finança. Ele acredita ser possível criar uma cadeia para explorar serviços na nuvem, com modelos envolvendo os setores privado e público.

Políticas de incentivo 

Entre as iniciativas para impulsionar o modelo de cloud computing no Brasil, Moreira anunciou que somente o MCTI deverá destinar 50 milhões de reais nos próximos dois anos. Os recursos serão aplicados em programas para apoio empresas que vão explorar esse mercado.

Como parte desse esforço, a Financiadora de Projetos Especiais (Finep) apresentará ainda este ano uma linha de crédito para projetos de inovação em nuvem. Os recursos serão liberados por meio de subvenção econômica do órgão de fomento do MCTI.

O plano estratégico avalia também a adequação de infraestrutura para processamento das aplicações em nuvem. O técnico do MCTI observa que o Brasil é o mercado da América Latina com maior oferta de data centers e com espaço para crescer. Porém, tem o gargalo das telecomunicações, que é uma das barreiras para contratação dos serviços devido aos altos custos da conectividade.

O técnico compara que os gastos para operar um data center em Miami (EUA) são baixos que os do Brasil. Sua expectativa é que a rede de telecomunicações que a Telebrás está construindo consiga reverter esse quadro para incentivar a adoção do modelo de cloud computing.

Infraestrutura do governo federal 

Em paralelo ao IT Maior, o governo federal está desenvolvendo o seu modelo de adoção de cloud computing. Um projeto está sendo criado pelo MCTI em parceria com Secretaria de Logística e Tecnologia da Informação (SLTI) do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, estabelecendo regras da administração federal para pisar nas nuvens.

Um Comitê Interministerial foi formado pelos dois órgãos com participação de empresas estatais para definição da plataforma padrão que será usada para processar aplicações do setor público na nuvem. Segundo Rafael Moreira, já estão rodando uns seis pilotos envolvendo a Empresa de Tecnologia e Informações da Previdência Social (Dataprev), o Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) e o Laboratório Nacional de Computação Científica (LNCC).

Durante esses pilotos, o grupo tentará buscar padrões para que a plataforma de serviços de cloud seja compatível com os sistemas de TI de outros órgãos e do mercado. Esse trabalho deverá contar com participação também do setor privado.

Além da busca de padrões, o governo federal está definindo questões regulatórias. Uma delas é a criação da lei de proteção para dados pessoais para garantir a segurança das aplicações da saúde pública que vão trafegar pela nuvem. Um projeto de lei está em fase final de elaboração pelo Ministério da Justiça para ser enviado ao Congresso Nacional. Moreira lembra que o Brasil é o único mercado do Mercosul que não tem regulamentação nessa área.

Outros desafios que o governo federal precisa enfrentar para entrar na nuvem são as definições de como serão as compras governamentais de tecnologia pela modalidade de serviços e formar talentos para orquestrar sua infraestrutura de cloud.

O coordenador de software e serviços do MCTI adiantou que o problema da falta de mão de obra especializada nessa área será atacado com a criação de um programa de treinamento para jovens em parceria com universidades e instituições federais de cursos técnicos. São elas que vão se unir com a indústria para oferecer capacitaçã em cloud computing a estudantes de cursos da graduação e do ensino médio.

UOL: Saiba mitos e verdades sobre cartuchos remanufaturados para impressoras


Ana Ikeda


O sonho de quem tem uma impressora, seja em casa ou no trabalho, é que existisse um cartucho que durasse eternamente. Tão logo surge o aviso na tela de que a tinta acabou, você lembra que a tecnologia ainda não evolui a esse ponto. Então, na ânsia de “economizar”, usuários acabam recorrendo ao uso de cartuchos remanufaturados ou reabastecidos. Mas, como diz a sabedoria popular, “o barato sai caro”.

Na propaganda dos cartuchos remanufaturados – feitos a partir de cartuchos originais “reciclados industrialmente” e abastecidos com tinta – é comum você encontrar em negrito, grifado e com letras garrafais o aviso de que ele não oferece risco para sua impressora. Mas não é bem assim, alerta Jorge Moreira Ferreira, diretor da DComp, empresa que comercializa e conserta impressoras. “De cada dez impressoras que dão entrada aqui para conserto, duas foram danificadas por uso de cartuchos não-originais”, revela.

Segundo Ferreira, tanto cartuchos remanufaturados como os reabastecidos (aquele que acaba e o próprio usuário leva a alguma empresa para ter a tinta recarregada) tem a tendência de soltar mais tinta dentro do conjunto mecânico da impressora. O líquido pode acabar pulverizada no interior do equipamento e até mesmo vazar por completo, inutilizando a impressora. “Isso porque eles utilizam engenharia reversa para reutilizar aquele cartucho original, mas ele não foi criado para funcionar dessa maneira”, explica.

IDG Now!: Novo Outlook deverá causar mudanças no Gmail e no Yahoo Mail


Analistas apontam que caso o Google a o Yahoo não façam mudanças em seus serviços de e-mail, a Microsoft irá ganhar ainda mais território
Sharon Gaudin, Computerworld/EUA


Com o Outlook.com, novo serviço de e-mail da Microsoft, ganhando tanta atenção, será que o Google e o Yahoo precisarão atualizar seus próprios serviços antes que comecem a perder usuários? 

O Gmail, do Google, precisará de algumas atualizações para pegar uma parte dos holofotes, mas o Yahoo Mail necessita de uma total revisão e deve fazer isso rapidamente, de acordo com analistas da indústria.“Isso realmente aumenta as apostas nos negócios de e-mail”, disse Al Hilwa, analista da IDC. "O e-mail da Microsoft pode começar a aumentar sua taxa de adoção. Todo mundo corre o risco de alterações na quota de mercado, é isto o que significa jogar em um mercado competitivo.”

No início da semana passada, a empresa lançou o Outlook.com, seu novo serviço de webmail, que está configurado para eventualmente substituir o Hotmail. A oferta atualizada é uma grande reformulação, que sincroniza suas contas com vários dispositivos e está integrada com sites de redes sociais como Facebook, Twitter e LinkedIn. 

Com conexões sociais, mídia rica, fotos e bate-papo com vídeo, o Outlook fará com que os serviços mais antigos de e-mail pareçam obsoletos. Isso poderia atrair os usuários de longa data do Gmail ou Yahoo para uma nova plataforma.

“Eu acho que existe uma grande chance de a Microsoft roubar usuários do Google e do Yahoo com esse novo serviço”, disse Dan Olds, analista no The Gabriel Consulting Group. “Esses serviços são importantes para suas respectivas companhias, pois muitas vezes são o ponto de entrada para novos usuários”.

É preciso ser fácil de usar

Ainda essa semana, o Google anunciou que iria adicionar o Hangouts ao Gmail - recurso que permite aos usuários iniciar chamadas em vídeo com até 9 pessoas. O novo serviço também permite a múltiplos usuários do e-mail do Google visualizar vídeos no YouTube em conjunto, colaborar em documentos e compartilhar sua visão de tela.

O Gmail também tem um widget chamado de “People”, que traz imagens de usuários e oferece links rápidos para iniciar um Hangout ou para mostrar posts recentes feitos no Google+. “Não acho que o Google precise de muito aqui”, disse Brad Shimmin, analista da CurrentAnalysis. “Eles já estão fazendo bastante na socialização do Gmail por meio do Google+. Por exemplo, eles revisaram completamente o serviço de colaboração de vídeo com o Hangouts, o qual se tornou uma das estrelas mais brilhantes da companhia e chamou atenção de usuários e desenvolvedores.”

No entanto, Olds disse que o Gmail poderia usar algumas atualizações próprias. “Mesmo com sua novíssima interface, ele não é exatamente fácil de lidar para muitos usuários”, acrescentou. “O Outlook parece ser bem mais fácil de usar e entender para ambos usuários experientes e novatos. O serviço de e-mail da Microsoft também possui mais ‘ganchos’ para redes sociais, o que é cada vez mais importante para um grande número de pessoas. O Gmail não apresenta muitas opções óbvias para conectar recursos sociais, exceto a sua própria rede - o que o faz parecer menos flexível nesse ponto.”

"O Yahoo é sem sal"

Olds observou que pessoas podem utilizar o Outlook para ler e-mails recebidos em contas do Gmail, facilitando para que usuários do e-mail do Google migrem, ou, ao menos, testem o serviço da Microsoft.

Todos os analistas concordam, entretanto, que o Yahoo é o que mais tem trabalho a fazer para manter seus usuários interessados. “Do modo como os serviços de e-mail caminham, o Yahoo não pertence à velha guarda. Ele precede essa geração”, disse Zeus Kerravala, analista da ZK Research. “Ele é tão sem sal, acho que eles precisam de uma repaginada o mais rápido possível ou correm o risco de se tornar um daqueles fornecedores que nunca atraem novos clientes e gradualmente perdem os que têm.”

O Yahoo, enquanto companhia, tem passado por alguns problemas, incluindo umescândalo de gestão e por ter três pessoas diferentes no cargo de CEO em menos de um ano. Agora Marissa Mayer, que esteve como executiva do Google por quase toda sua carreira, assumiu o posto há algumas semanas. 

Por todos esses motivos, Mayer tem diversos assuntos urgentes para resolver. No entanto, ela precisa adicionar o e-mail à lista de tarefas caso não queira perder o controle desse setor. "O Yahoo tem vários desafios, como todos nós sabemos, entretanto eles simplesmente não podem negligenciar a plataforma de e-mail" afirmou o especialista. 

Ezra Gottheil, analista no Technology Business Research, afirmou que não há necessidade de criar pânico a esse ponto no Yahoo, mas que a companhia precisa evoluir o serviço. "Eles precisam dar um jeito de acabar com alguns anúncios. Não quero ver um cachorro-quente com uma lanterna na cabeça enquanto estou lendo minhas mensagens, e parece que as opções da companhia são um pouco limitadas. E o e-mail parece antigo, utiliza sistema de pastas e não de etiquetas; para mim, é ruim."

Por mais que o Yahoo ou mesmo o Google tenham muito o que fazer, Gottheil disse que existe um grande fator a favor das empresas. É muito complicado ter que trocar entre contas de e-mail, e não importa o quão intrigante seja um novo serviço, as pessoas podem ser vencidas pela quantidade de tarefas ao fazer a migração. "Lembre-se de que mudar seu serviço de mensagens é como se mudar para uma nova cidade. Há muito trabalho e leva tempo até se acostumar com o lugar", concluiu.

IDG Now! Google testa novo recurso para unir busca com dados do Gmail

Juan Carlos Perez, IDG News Service

 

A companhia está executando um "teste de campo" limitado de um recurso que inclui links para mensagens dos usuários do GMail em seus resultados de busca

O Google começou a testar um recurso de pesquisa que busca por e-mails relevantes em contas de usuários do GMail e exibe links - que levam às mensagens - dentro das páginas de resultados.

Para usar o recurso, os usuários precisam estar logados em suas contas Google e os resultados do GMail ficam visíveis somente para eles.

Essa ferramenta é uma tentativa da gigante de tornar seus resultados de busca "verdadeiramente universais", porque as respostas para determinadas consultas podem estar em mensagens do GMail, disse a empresa.

"Então, se você estiver planejando uma viagem de bicicleta para Tahoe, nos Estados Unidos, você pode ver e-mails relevantes de amigos sobre as melhores trilhas, ou ótimos lugares para comer ao lado direito da página de resultados. Se for pertinente você pode expandir a caixa para ver os e-mails", escreveu Amit Singhal, vice-presidente sênior de pesquisa do Google, no post.

O Google já oferece a usuários a opção de combinar resultados pessoais com links para páginas públicas, uma iniciativa chamada de Search Plus Your World.

As pessoas que permitem ao Google personalizar seus resultados de pesquisa, por exemplo, podem visualizar postagens relevantes de autoria de seus contatos no Google+, fotos de seus álbuns do Picasa e links do Reader nos resultados. Se os usuários também permitirem acesso ao seu Histórico, esses dados também são utilizados para adequar os resultados da pesquisa.

Os resultados da busca que são personalizados desta forma possuem um ícone especial que os identifica como tal. Ninguém mais além do usuário pode vê-los.

Será interessante ver qual será a recepção desse recurso de pesquisa do GMail receberá quando e se for amplamente divulgado. Privacidade tem sido uma preocupação dentro e fora do GMail desde que ele foi lançado, em 2004. Na época, muitos criticaram a decisão do Google em executar anúncios em formato de texto dentro do serviço, com base no conteúdo das mensagens.

Anos mais tarde, o GMail era o centro de um dos piores fiascos da empresa, em se tratando de privacidade, quando a falecida rede social Buzz - por padrão e sem a permissão - gerou uma lista pública de contatos iniciais para usuários com base nos contatos do e-mail.

Por enquanto, o novo recurso de pesquisa está em testes e é limitado. Os interessados ​​podem se inscrever para participar da versão, acessando esta página:https://www.google.com/experimental/gmailfieldtrial.

No post de quarta-feira, Singhal disse também que, em breve, o Google planeja estender a sua característica de busca por voz - já disponível no Android - para iPhones e iPads que suportem iOS 4.2 ou superior.

Ele também anunciou que a empresa está ampliando seu banco de dados Knowledge Graph de mais de 500 milhões de pessoas do "mundo real", lugares e coisas para usuários de língua inglesa localizados fora dos Estados Unidos, onde foi lançado originalmente em maio.

"Então, a partir de hoje, você verá resultados do Knowledge Graph em cada país de língua inglesa no mundo Se você estiver na Austrália e buscar por "Chiefs", obterá a equipe de rugby - seus jogadores, resultados e história", escreveu ele.

Utilizando o Knowledge Graph, a gigante também começou a criar listas de itens relacionados e exibi-las na parte superior da página de resultados de pesquisa, de acordo com Singhal.

IDG Now!: Microsoft lança loja de aplicativos do Office 2013


Vivek Narasimhan, gerente de marketing, disse que a Store foi desenvolvida "para que você possa integrar o melhor da web com os poderosos recursos dos dois programas"
Chris Martin, PC Advisor/Reino Unido

 
A Microsoft abriu uma prévia de sua Office Store para oferecer o download dos aplicativos do Office 2013. 

A gigante dos softwares anunciou a próxima versão de seu pacote Office no mês passado, e agora é possível dar uma olhada no que podemos esperar em termos de aplicativos. A companhia disse que construiu a loja por três motivos: simplicidade, integração e oportunidade para o desenvolvedor.

Vivek Narasimhan, gerente de marketing de produto para o Office, disse: "Estamos entusiasmados em levá-lo aos bastidores para conhecer um dos segredos mais bem guardados das próximas versões do Office e do SharePoint. Nós desenvolvemos s a Office Store para que você possa integrar o melhor da web com os poderosos recursos dos dois programas”.

De forma semelhante ao processo rigoroso de triagem da Apple, a MS disse: "Todos os aplicativos que estão listados na loja são largamente validados para que os usuários possam confiar neles”. Também será possível escolher aplicativos selecionando "aplicativos do Office", na guia “Inserir”. 

Muitos apps já estão disponíveis por meio da loja feita para a prévia do Office 2013. Eles são baseados em padrões web, para que carreguem imediatamente sem nenhum processador complexo de instalação, segundo a Microsoft.

Seus aplicativos irão segui-lo onde quer que você faça login. E se você enviar um documento criado com um deles, o destinatário será redirecionado ao app apropriado para que possa usá-lo também.

A companhia de Redmond anuncia a loja do Office como uma grande oportunidade para desenvolvedores, já que bilhões de pessoas utilizam o pacote de ferramentas. Quando tudo estiver totalmente pronto e funcionando, a Microsoft irá manter 20% de receitas líquidas em todas as transações. No entanto, os criadores podem listar um aplicativo como gratuito e colocar um link para compra em seus próprios sites.

G1 - Android e iOS detêm 85% do mercado de novos smartphones - notícias em Tecnologia e Games


Enquanto isso, participação de BlackBerry cai para menos de 5%.
Estudo analisa smartphones enviados às lojas no 2º trimestre.

Aparelhos equipados com os sistemas Android, do Google, e iOS, da Apple, representaram 85% dos novos aparelhos enviados às lojas no segundo trimestre de 2012, segundo dados divulgados pela consultoria de pesquisas IDC nesta quarta-feira (8). Por outro lado, diz a pesquisa, BlackBerry e Symbian, pioneiros do mercado, tiveram menos de 5% de participação (cada um) no mercado de novos aparelhos.

O IDC revela que o Android foi o sistema de smartphones mais popular na amostra analisada, com 68,1% de participação nos novos aparelhos. Segundo a companhia de pesquisas, o sucesso do sistema do Google está altamente ligado à Samsung, que respondeu por 44% de todos os smartphones com Android enviados no período. Outros sete fabricantes que usam o sistema da gigante das buscas, diz a empresa.

Já o iOS, que equipa o iPhone e o iPad, teve crescimento acima dos dois dígitos, mas não conseguiu superar o Android, diz a IDC. A empresa de pesquisas credita a “calma” do mercado ao fato de o modelo mais recente da Apple estar no mercado desde outubro e aos rumores de que um novo produto está para ser lançado.

“O mercado de sistemas operacionais de dispositivos móveis é, agora, inquestionavelmente uma corrida de dois cavalos, por causa da dominação do Android e do iOS”, disse Kevin Restivo, pesquisador da IDC, segundo o comunicado divulgado. “Mas ainda há espaço para crescimento e outros sistemas ganharem mercado.”

Enquanto isso, os aparelhos BlackBerry totalizaram 4,8% da amostra e os Symbian, 4,4%. Os dois sistemas são seguidos pelo Windows Phone 7 e o Windows Mobile, com 3,5% do mercado.

“O Windows Phone diminuiu a diferença entre si e a BlackBerry, buscando se tornar o terceiro maior sistema operacional”, afirmou a IDC. Os ganhos do sistema da Microsoft foram creditados aos esforços da Nokia, com o lançamento da sua linha Lumia.