terça-feira, 5 de novembro de 2013

Rede Brasil Atual: Na contramão de Dilma, governo da Bahia contrata serviços do Google


por Lucas Esteves, especial para a RBA publicado 02/11/2013 11:32

Apesar de contar com o programa Expresso.BA, ‘uma ferramenta 
desenvolvida em software livre ágil e segura’, Secretaria da Saúde 
da Bahia pretende ir de Google.

São Paulo – Na contramão da tendência nacional de tentar fechar portas à espionagem, o governo da Bahia deseja contratar o Google para gerenciar dados sigilosos da Secretaria Estadual de Saúde (Sesab). A decisão é tomada enquanto, no plano federal, a presidenta Dilma Rousseff quer rapidez para que o Congresso aprove o Marco Civil da Internet e determina que repartições públicas usem unicamente e-mails do Serviço de Processamento de Dados (Serpro), menos vulnerável a bisbilhotagem

Por meio de uma licitação que teve fim na última quarta-feira (30), o governo baiano pretende contratar uma empresa privada que adquira 5 mil licenças do serviço Google Apps for Bussiness com a finalidade de otimizar os serviços de troca de informações e organização de dados internos. O gigante da internet foi protagonista do escândalo de espionagem revelado pelo ex-agente da Agência Nacional de Segurança dos EUA, Edward Snowden.

Após adquirir as licenças, a empresa deverá dar suporte e treinamento de oito horas por dia, em cinco dias da semana, a todos os servidores da Sesab que passem a usar o serviço. O contrato será válido por 12 meses, extensivos para até 60, ao custo anual de R$ 7,5 milhões, uma vez que cada licença custa R$ 125,16, de acordo com o edital.

No pacote de serviços, a Sesab passará a contar com expertises da Google a exemplo de Gmail, Google Docs e Google Drive. Uma das possibilidades é criar endereços de e-mail personalizados e com a facilidade de manter domínios já consagrados, mas com os serviços internos do Google que já caíram no gosto dos usuários do sistema. A corporação norte-americana afirma oferecer ainda servidores descentralizados, o que diminui a possibilidade de perder dados com panes em máquinas.

Além de contrariar o que defende o Planalto, a contratação do serviço do Google vai também no caminho contrário à oferta e à disponibilidade de ferramentas técnicas dentro de casa. Semelhante à Serpro, o governo possui a Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia (Prodeb), órgão criado em 1973 e que teve entre seus seis primeiros clientes na história, além da própria Sesab, o IBGE e Banco do Nordeste.

A empresa pública dispõe de corpo técnico habilitado para desenvolver soluções de tecnologia, a exemplo de “data center, provimento de internet, gerenciamento e desenvolvimento de sistemas, gestão de projetos, núcleo de impressão e segurança da informação”, de acordo com o próprio site oficial do órgão. E também trabalha com o programa Expresso.BA, uma variação do mesmo serviço antiespionagem obrigatório no governo federal. Ele é descrito pela empresa como “uma ferramenta desenvolvida em software livre ágil e segura” e que cria um “centro de excelência e institui um novo padrão em ferramenta de software livre (...) (que) não agrega ao seu valor custos com aquisição e manutenção de licenças”.

A quem aderiu à versão local do programa estão disponíveis os serviços de e-mail, mensageiro instantâneo interno, agenda corporativa compartilhada, acesso aos dados remotamente e também por meio de smartphones e tablets, catálogo de endereços e banco de boletins administrativos institucionais do governo. No plano federal, a ferramenta foi rebatizada “Expresso V3” e está sendo implantada em todos os órgãos da administração direta e indireta por meio de cronograma.

A licitação foi publicada no Diário Oficial da Bahia no último dia 17 e, na quarta (30), houve o pregão para definir o vencedor. A Sesab, porém, não divulgou ainda se houve interessados e, se houve, quem levou o certame. De acordo com a assessoria de imprensa da secretaria, não há nada errado com o processo licitatório nem moral, nem tecnicamente, e que a Sesab tem suas próprias necessidades.

O órgão afirmou também que as secretarias não têm obrigação de contratar com a Prodeb e que todas as pastas que mexem com dados sigilosos e lógicas de segurança têm um banco de dados e corpo técnico próprios. A necessidade de adoção do serviço do Google, por sua vez, decorreu de avaliação técnica feita pelo setor competente e que as necessidades do órgão são de gerenciamento e tráfego interno de informações.

Também por meio de assessoria de imprensa, a Prodeb informou que não se posicionará oficialmente sobre o caso. O órgão de comunicação da pasta sinalizou conhecer o processo licitatório, mas argumentou que o diretor da empresa, Álvaro dos Santos, está em viagem oficial desde a última semana e que o gestor não poderia comentar as decisões internas da Sesab por não serem de sua competência.

Fonte: Esteves, Lucas . "Na contramão de Dilma, governo da Bahia contrata serviços do Google." Rede Brasil Atual. http://www.redebrasilatual.com.br/politica/2013/11/na-contramao-de-dilma-governo-da-bahia-contrata-servicos-do-google-7963.html (accessed November 5, 2013).

Ascom Prodeb: Veja no BestApps os melhores aplicativos da semana

Folha de S.Paulo: Governo vai barrar compra de software que impeça auditoria



A partir do ano que vem, o governo não comprará mais computadores ou softwares que não permitam auditoria pelo próprio poder público. A nova norma deve ser publicada hoje no "Diário Oficial da União".

Com isso, sistemas operacionais como Windows, da Microsoft, e Mac OS, da Apple, deixarão de ser usados caso as empresas dificultem investigação sobre espionagem por meio dos sistemas.

Atualmente, ao instalar um software, os usuários precisam aceitar um termo da fabricante permitindo que sua máquina seja eventualmente acessada pelo proprietário do sistema.

O governo brasileiro quer ter o direito de monitorar qualquer tipo de visualização externa do conteúdo. A preocupação é tentar identificar e rastrear tentativas de espionagem.

Segundo a Folha apurou, a intenção não é promover uma troca massiva de aparelhos e programas, mas impedir que eles continuem sendo comprados sem o atendimento às novas exigências.

Dessa forma, haverá uma substituição gradual de programas tradicionais por softwares livres, como o Linux, caso não haja negociação com as grandes empresas.

A preocupação com espionagem ganhou força no governo desde que surgiram as denúncias sobre o acesso do serviço de inteligência americano a arquivos de autoridades e empresas nacionais.


ECONOMIA

O governo considera que, além de aumentar a segurança, a medida trará economia. O uso de softwares livres encerra a obrigação de pagar as licenças dos programas.

Procurada pela reportagem, Apple não quis comentar a medida.

A Microsoft informou que fornece aos governos "acesso controlado ao código fonte e outras informações técnicas para ajudá-los a avaliar a segurança dos produtos".

A empresa disse também que está à disposição do governo brasileiro para discutir os "detalhes" da medida.

VALOR INCERTO

Não há ainda uma estimativa do impacto da medida sobre os gastos do governo. Informações mais precisas desses valores só serão conhecidas após a regulamentação, quando será feito um levantamento dos contratos hoje vigentes e das datas em que eles expiram.

Como as licenças são adquiridas em momentos muito diferentes, ainda não é possível fazer uma projeção.

A Folha apurou que o governo estima que outra medida de segurança adotada na área de informática -a determinação da presidente Dilma Rousseff de adotar o e-mail brasileiro Expresso, do Serpro, como padrão em toda máquina pública, substituindo o Outlook, da Microsoft -vai gerar uma economia superior a R$ 60 milhões/ano.

Fonte: NERY, NATUZA . "Folha de S.Paulo." Folha online. http://www1.folha.uol.com.br/mercado/2013/11/1366863-governo-vai-barrar-compra-de-software-que-impeca-auditoria.shtml (accessed November 5, 2013).

Folha de S.Paulo: Governo contraria teles e mantém texto de regras da internet




O novo texto Marco Civil da Internet, que deve ser apresentado nesta terça-feira (5) na Câmara dos Deputados, vai deixar de fora a autorização para que as teles ofereçam os pacotes de "franquias de dados".

O modelo permitiria que as empresas pudessem reduzir a velocidade da conexão quando o usuário estourasse o limite contratado. As operadoras de telecomunicações trabalhavam para incluir esse ponto no projeto. Com isso, ela poderiam vender o serviço com velocidade máxima de navegação determinada e limite para a utilização de dados.

A ideia era que ficasse explícito que isso não atentava contra a chamada neutralidade da rede, princípio atualmente em vigor que impede provedores de internet de interferir na qualidade do serviço conforme o conteúdo acessado pelo usuário.

Esse tipo de serviço é regulamentado pela Anatel e oferecido pelas companhias no acesso à internet móvel e na banda larga fixa. O Marco Civil da Internet é considerado a "Constituição" da rede e estabelece princípios gerais, como liberdade de expressão e proteção de dados pessoais.

Para o relator do projeto, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), as "franquias de dados" fazem parte do modelo de negócios das operadoras e não devem constar nas regras do projeto, que contempla os interesses do governo.

A Folha apurou que a presidente Dilma Rousseff fez uma reunião, no fim da semana passada, com os ministros José Eduardo Cardozo (Justiça), Ideli Salvatti (Relações Institucionais) e o deputado Molon para mapear as divergências e identificar como os aliados estavam se posicionando para a votação.

O governo resiste em alterar sua posição nos dois principais impasses: o conceito de neutralidade e a obrigação para que grandes empresas internacionais de internet tenham seus dados armazenados no Brasil --medida que contraria companhias como Google e Facebook.

O ministro Paulo Bernardo (Comunicações) tem indicado que vai defender a manutenção dos pontos no debate que a Câmara vai realizar amanhã com especialistas.

Questionado sobre mudanças, Molon disse que reforçou as regras para a privacidade do usuário e deixou para hoje a definição sobre o armazenamento de dados no país. "O texto amplia a proteção a privacidade e não abre brecha na neutralidade. Inclui uma série de regras para a limitação de coletas de dados na rede", disse Molon.

A expectativa é que a votação do marco seja adiada para a próxima semana. Líderes ouvidos pela Folha avaliam que há chances da neutralidade ser mantida pela Casa. Em relação ao armazenamento de dados, a previsão é que, se for inserida, a obrigatoriedade será derrubada durante a votação.


Fonte: FALCÃO, MÁRCIO . "Folha de S.Paulo." Folha online. http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/11/1366960-governo-contraria-teles-e-mantem-texto-de-regras-da-internet.shtml (accessed November 5, 2013).

Portal A TARDE: Votação do marco civil da internet pode ser adiado




Previsto na pauta do plenário da Câmara, o projeto que cria o marco civil da internet não deve ser votado nesta semana. A previsão é do líder do governo, deputado Arlindo Chinaglia (PT-SP), e do líder do PMDB, Eduardo Cunha (RJ), que comanda a segunda maior bancada da Casa. O Marco Civil é uma espécie de constituição da internet, que estabelece direitos, garantias e deveres dos usuários e empresas do setor.

"Não se chegou a nenhum texto de acordo. Esta semana não vota. Não vejo clima de consenso", disse Eduardo Cunha. O projeto está parado há dois anos no Congresso e tem como um dos principais pontos de impasse o artigo que trata da neutralidade de rede.

"Temos uma sessão na quarta-feira, 06, no plenário para discutir sobre o tema e acredito que não dê tempo para se absorver tudo e votar no mesmo dia", considerou Chinaglia.

De acordo com a proposta original, não deve haver qualquer tipo de privilégio na transmissão dos dados, independentemente de conteúdo, origem e destino, serviço, terminal ou aplicativo. Dessa forma, ficaria impedido a criação de "pacotes" que concedam acessos a determinados conteúdos da internet. As empresas de telecomunicação se queixam desse modelo, sob alegação de que a regra poderia engessar o crescimento das redes.

A tese das teles conta com o apoio do líder do PMDB. "Do jeito que está é como se dissessem que vão colocar luz de graça para todo mundo, mas no final do mês mandam a fatura e o cara que passou o mês todo fora de casa, ou seja, não usou a energia, pague o mesmo valor daquele que ficou usando o mês todo ar-condicionado, ferro de passar e todos os eletrônicos juntos. Não dá", disse Cunha.

O deputado também não esconde o descontentamento com a condução da discussão da proposta por Alessandro Molon (PT-RJ), relator do Marco Civil. "Ele já terminou o trabalho dele na comissão especial. Não é mais o dono da bola. Se ele quiser fazer alguma alteração no texto vai ter que contar com o apoio de 20% das lideranças, assim como qualquer outro", disparou.

Segundo o peemedebista, quando o projeto for colocado para votação no plenário, apresentará sugestões de mudanças no texto original. Além da questão da neutralidade, a bancada do PMDB é contra a ideia do governo de obrigar os provedores a criarem "datacenters" no País para armazenar dados de internautas brasileiros.

"Se tiver que ficar contra o governo, paciência. Posso até perder. Mas a bancada é contra a guarda de dados no Brasil. Fechamos questão na semana passada quanto a isso. O custo para as empresas poderá dobrar. Não se pode obrigar esse tipo de coisa, não tem estrutura para isso", disse Cunha. "O que defendo, e está em estudo um texto nesse sentido, é de se obrigar a criação de subsidiárias das empresas que fiquem responsáveis por atender às demandas judiciais. Essa questão dos dados deve ser debatida", afirmou.

No último sábado, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, voltou a defender a guarda dos dados no País. Ele deve participar da sessão da Câmara desta quarta-feira, 06, que debaterá o tema.

Fonte: "Portal A TARDE - Votação do marco civil da internet pode ser adiado." Portal A TARDE. N.p., n.d. Web. 5 Nov. 2013. .

Gizmodo: Banco Central regulamenta pagamento feito através de telefone celular no Brasil



O Banco Central regulamentou o pagamento via celular e isso pode dar um grande impulso para a popularização do modelo aqui no Brasil.

De acordo com a Folha, o Conselho Monetário Nacional aprovou hoje a regulamentação não só do pagamento via telefone celular, mas também cartões pré-pagos e moedeiros virtuais.

Os moedeiros virtuais são como cofrinhos online – serviços que permitem guardar valores para o realização de saques e pagamentos pela internet. Serviços considerados “moedeiros virtuais” incluem PayPal e Pagseguro. Já em relação aos cartões pré-pagos, o BC autorizou o modelo em que você pode comprar um cartão, depositar uma quantia que deseja gastar, e usá-lo até acabar o dinheiro dentro dele.

Mas o mais importante talvez seja o sistema de pagamento por celular. Com ele, você poderá vincular seu número de telefone a uma conta de pagamento – assim, com seu número de telefone você pode pagar contas ou transferir dinheiro para outras pessoas. A partir de agora devemos ver mais esforços por parte de empresas de telefonia – em parceria com grandes bancos – para incentivar o uso do celular para efetuar pagamentos.

As empresas interessadas nas áreas precisarão passar informações ao BC e terão 180 dias para se adaptar às regras – e, aí sim, poderão lançar serviços para clientes. [Folha]

Fonte: Junqueira, Daniel . "Banco Central regulamenta pagamento feito através de telefone celular no Brasil." Gizmodo Banco Central regulamenta pagamento feito atravs de telefone celular no Brasil. http://gizmodo.uol.com.br/banco-central-regulamenta-pagamento-feito-atraves-de-telefone-celular-no-brasil/ (accessed November 5, 2013).

COMPUTERWORLD: Gastos com TI no Brasil alcançarão US$ 129,7 bilhões em 2014




Os gastos com TI no Brasil deverão alcançar US$ 129,7 bilhões em 2014, com aumento de 3,6% com relação a 2013, cujo total projetado é de US$ 125,2 bilhões. As previsões fazem parte de estudo apresentado durante o simpósio Gartner/ITxpo 2013, que abriu hoje (4/11) e se estende até quinta-feira (7/11), no World Trade Center (WTC), em São Paulo.

A maior parcela desse montante será destinada aos serviços de Telecom, com investimentos da ordem de US$ 78 milhões em 2014, alta de 1,8% em comparação com os valores estimados em 2013. As aplicações móveis receberão US$ 22,4 bilhões, valor 1,7% maior que o aplicado no ano passado, segundo o levantamento do Gartner. 

Já os serviços de TI atingirão gastos de US$ 21,2 bilhões em 2014, com elevação de 11,2% em relação ao montante desembolsado este ano. Os gastos com data center devem chegar a US$ 3,2 bilhões em 2014, um aumento de 4,9 % com comparação a 2013. Os investimentos com software totalizarão US$ 5 bilhões em 2014, chegando a 9,2% mais que o destinado este ano.

Fonte: "COMPUTERWORLD - O portal voz do mercado de TI e Comunicação." Computerworld. http://computerworld.uol.com.br/negocios/2013/11/04/gastos-com-ti-no-brasil-alcancarao-us-129-7-bilhoes-em-2014/ (accessed November 5, 2013).

Olhar Digital: Brasil espionou estrangeiros, revela jornal



O governo brasileiro -- que tanto critica a espionagem norte-americana - monitorou diplomatas russos, iraquianos e iranianos entre 2003 e 2004, segundo o jornal Folha de S.Paulo. A denúncia consta de relatório da Agência Brasileira de Inteligência, a Abin, obtido pelo jornal.

Em todos os casos, os vigiados mantinham envolvimento com negociações de equipamentos militares e foram acompanhados durante viagens, segundo o documento. Os diplomatas teriam sido grampeados nas embaixadas e em suas próprias residências.

Segundo a FSP, militares da área de inteligência, agentes, ex-funcionários e ex-dirigentes da Abin confirmaram a veracidade do conteúdo do relatório e alguns inclusive admitiram participação direta nas ações. 

Em nota, o governo reconheceu a realização das operações e afirmou que elas estão de acordo com a legislação brasileira. Por causa do caráter secreto das informações divulgadas, o jornal pode ser processado.

Fonte: "Brasil espionou estrangeiros, revela jornal." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/38630/38630 (accessed November 5, 2013).

G1: Dilma assina decreto para criar sistema de e-mail do governo




A presidente Dilma Rousseff assinou um decreto que prevê a criação do sistema de correio eletrônico do governo federal. O decreto foi publicado nesta terça-feira (5) no "Diário Oficial da União".

Após as denúncias de que a agência de inteligência norte-americana (NSA) espionou autoridades brasileiras, inclusive a própria presidente, Dilma já havia anunciado a intenção de criar um sistema de e-mail exclusivo para o governo. A medida faz parte da estratégia brasileira para assegurar o sigilo de informações oficiais.

O decreto publicado nesta terça diz que "as comunicações de dados da administração pública
federal direta, autárquica e fundacional deverão ser realizadas por redes de telecomunicações e serviços de tecnologia da informação fornecidos por órgãos ou entidades da administração pública".

Pelo texto, o armazenamento e a recuperação de dados relativos ao sistema de correio eletrônico deverão ser realizados em centro de processamento de dados fornecido por órgãos e entidades da administração pública federal. Além disso, os programas e equipamentos utilziados deverão estar disponíveis para auditorias que o governo vier a realizar.

Segundo o decreto, ato dos ministérios da Defesa, do Planejamento e das Comunicações vai disciplinar a criação do sistema de e-mail e estabelecer os prazos para implementação. O texto permite que a contratação do serviço para implementação do correio eletrônico do governo pode ser feita sem licitação, por motivo de segurança nacional. 

Fonte: "Dilma assina decreto para criar sistema de e-mail do governo." Política. http://g1.globo.com/politica/noticia/2013/11/dilma-assina-decreto-para-criar-sistema-de-e-mail-do-governo.html (accessed November 5, 2013).

Gizmodo: Como apagar a sua existência da internet



Se o seu cansaço crescente pode estar ligado a como a internet se tornou grande na sua vida, talvez seja o momento ideal para apagar a sua existência de toda a esfera de mídias sociais. Eis como você pode se tornar um fantasma na internet, rastreando e eliminando todo o seu passado digital.
Os quatro grandes

Antes de você caçar suas antigas contas do MySpace ou de um fantasy game de futebol, talvez você deva se concentrar em eliminar a sua existência nas quatro maiores mídias sociais do momento – Facebook, Twitter, Google+ e LinkedIn – considerando quão grande é o alcance e a quantidade de informações sobre você que elas têm. Felizmente, cada um dos serviços tem um sistema próprio de auto-destruição.
Facebook




No Facebook, a forma de apagar a conta é bem óbvia. Ela está em Configurações de Conta; Segurança; Desativar a sua conta. Mas não se engane! Isso não vai eliminar seus dados – eles continuarão armazenados pelo Facebook para caso você mude de ideia e queira voltar para a rede social.

Para acabar de vez com a sua conta, você precisa entrar na página para Excluir conta e clicar no grande botão azul. É isso, você está oficialmente fora do Facebook. O processo pode demorar um pouco para completar já que o sistema precisa fazer uma varredura para garantir que todos os dados relacionados a você são apagados – todas as imagens marcadas, likes e menções – mas quando chegar ao fim, é o fim. Esse processo é irreversível.

Não se preocupe, porém; se você quiser manter um arquivo com toda a sua vida na rede social, você pode baixar tudo ao entrar em Configurações de Conta > Geral > Baixe uma cópia dos seus dados do Facebook > Abrir meu arquivo.
Twitter




Diferentemente do Facebook, no Twitter desativar a conta significa apagá-la. E é fácil! Entre nasConfigurações de conta > Desativar conta e confirme. Entre com sua senha e pronto, é o fim.

Bem, quase. O Twitter mantém seus dados por 30 dias ainda, caso você se arrependa. Depois disso, sua vida estará completamente livre de Twitter.
LinkedIn


Também é fácil. Vá até o canto superior direito da página e selecione Configurações e Privacidade a partir do menu drop-down. Dali, escolha Conta > Encerrar sua conta. Responda uma rápida pergunta com a justificativa para a sua saída (como se você precisasse se explicar), verifique sua conta mais uma vez, e fique livre do LinkedIn para sempre.

Vai demorar um pouco para todos os seus traços profissionais serem eliminados do Google e de outros mecanismos de busca, mas um dia você estará livre disso tudo.
Google+


É bem possível que você seja membro do Google+ sem nem perceber – o que facilita muito a saída da rede social. Este também é o processo mais complicado dos quatro.

O importante aqui é apagar suas informações relacionadas ao Google+ sem eliminar toda a sua conta do Google (considerando que você use também o Gmail, por exemplo).

Para eliminar apenas suas informações públicas, entre no Google+, clique no seu nome e/ou endereço de email no canto superior direito, e vá em Conta; Google+; Desativar Google+; Excluir conteúdo do Google+ e confirme. Isso acaba com seu perfil, círculos, +1 e mais.

Para acabar totalmente a sua conta do Google+, repita o processo anterior, mas selecione Excluir todo o seu perfil Google. Parece assustador! Mas não é. Você continuará usando Gmail, Google Drive, e mais. No entanto, isso eliminará toda a sua presença no Google+, e pode causar alguns incômodos em outros serviços do Google (como o YouTube).

Se você quiser eliminar completamente toda a sua conta Google (email, calendário), vá até a sua página da Conta do Google, clique em Fechar a conta e excluir todos os serviços e informações associados, e dê adeus ao seu Gmail e todas as outras coisas do Google.

Apagando os restos

Assim que você apagar a sua existência dos quatro maiores serviços do momento, está na hora de vasculhar suas contas menores e antigas. Mas a não ser que você tenha anotado todo fórum que se cadastrou ou serviço que pedia uma conta por aí desde que você entrou na internet, você vai precisar de muito tempo para conseguir eliminar tudo.

Felizmente, algumas ferramentas podem ajudar.
O Account Killer mantém um enorme banco de dados de sites – mas de 500, desde Activision a sites pornográficos – e oferece link para apagar cada uma das contas. 
O JustDeleteMe oferece um serviço similar, assim como uma extensão útil para o Chrome que vai acender sempre que você estiver em um site reconhecido pelo JDM e oferecerá um link para a página de apagar a conta do site. 
O Knowem, por sua vez, encontra sites que você pode ser se esquecido completamente ao fazer busca por nome de usuário em mais de 500 sites sociais populares. 

Agora se você realmente quer ir além disso e pretende eliminar todos os traços da sua existência nos becos mais sombrios da internet, confira o guia (em inglês) para remover suas informações pessoais de sites de verificação de antecedentes. Ele vale para casos extremos – e que exigem soluções extremas. Enquanto isso, aproveite o fato de que você se tornou um fantasma na internet, e lembre-se, você ainda tem tempo de reativar a sua conta no Twitter. [LifeHacker - Hongkiat - Imagens: ArtFamily- Amy Walters]

Fonte: Tarantola, Andrew . "Como apagar a sua existência da internet." Gizmodo Como apagar a sua existncia da internet. http://gizmodo.uol.com.br/apagar-sua-existencia-da-internet/ (accessed November 5, 2013).

Gizmodo: Esta mesa mágica pode criar uma versão virtual sua em tempo real



Keiichi Matsuda está muito empolgado com a sua nova invenção e não poderia ser diferente: uma mesa sólida que reproduz uma versão virtual de qualquer coisa colocada sob seus sensores – em tempo real. Você pode ver como ela reproduz as mãos se mexendo no vídeo abaixo, mas não é só isso:

Criado pelo professor Hiroshi Ishii e seus estudantes do MIT Media Lab, esta interface tangívelcomeça com câmeras que capturam objetos em três dimensões. A informação 3D é processada por um computador, que então movimenta as hastes sólidas no centro da mesa. O resultado é uma réplica 3D das suas mãos.

O sistema permitiria que pessoas reproduzissem objetos remotamente e, obviamente, você pode alimentá-lo com qualquer tipo de informação 3D, incluindo mapas de cidades.

Fonte: Diaz, Jesus . "Esta mesa mágica pode criar uma versão virtual sua em tempo real." Gizmodo Esta mesa mgica pode criar uma verso virtual sua em tempo real. http://gizmodo.uol.com.br/mesa-magica-versao-virtual/ (accessed November 5, 2013).