segunda-feira, 31 de março de 2014

Olhar Digital: Coursera lança app para Android com mais de 600 cursos



Poucos meses após lançar um aplicativo para iOS, o Coursera liberou a versão para Android. São mais de 600 cursos disponíveis para serem acompanhados pelo smartphone.

Com o aplicativo é possível buscar um curso, se inscrever para ser notificado quando abrir um de seu interesse e acompanhar aulas por streaming ou fazendo download de cada uma. 

O Coursera tem parceria com mais de 100 instituições de ensino, incluindo algumas das principais universidades do mundo. Há 20 temas de cursos para serem escolhidos, e o material pode ser acessado em 12 idiomas, inclusive português.

Para baixar a versão Android, clique aqui. Se precisar da versão iOS, clique aqui.


Twitter lançará ferramenta de publicidade para apps, diz revista - 28/03/2014 - Tec - Folha de S.Paulo


O Twitter planeja lançar um produto de publicidade para dispositivos móveis nas próximas semanas que permitirá que desenvolvedores de aplicativos encorajem downloads de seus softwares, publicou a "Bloomberg", citando pessoas familiarizadas com o assunto.

O formato levará usuários à página do anunciante em uma loja de aplicativos mobile onde eles poderão fazer o download do software, segundo a revista.

Havia especulação de que o Twitter e outras empresas de internet fariam tentativas de utilizar este tipo de marketing, que se provou lucrativo para o Facebook.

Segundo a reportagem, o Twitter espera que os anúncios para a instalação de aplicativos atrairão anunciantes das indústrias de comércio eletrônico e de jogos.

Representantes da empresa não foram encontrados para comentar.



















Info: Huawei quer dobrar receita recorde de 2013 até 2018


A chinesa Huawei Technologies estabeleceu como meta que em 2018 a receita quase dobre ante o recorde registrado no ano passado, quando a empresa teve um avanço de 34 por cento no lucro e se tornou a terceira maior fabricante de smartphones do mundo.

A Huawei tem inundado os mercados emergentes com smartphones de baixo preço e chegado a economias avançadas com ofertas de ponta para compensar a desaceleração do crescimento em seu negócio principal, de construção de redes de telefonia móvel.

Para atingir essa meta, a empresa terá que melhorar o desempenho ante o de 2013, quando a receita atingiu um recorde, mas cresceu a um ritmo mais lento que os 10 por cento almejados pela Huawei, principalmente porque as empresas estrangeiras gastaram menos em redes.

A Huawei também perdeu sua meta de vendas de smartphones, com competidoras locais como Lenovo Group e ZTE Corp perseguindo estratégias semelhantes para diminuir a distância com relação às líderes Apple e Samsung Electronics.

"Em 2014, estamos buscando que nossos esforços de vendas melhorem nossa imagem de marca", afirmou Eric Xu, atual presidente-executivo da Huawei, nesta segunda-feira.

Em 2013, a receita atingiu um recorde de 239 bilhões de iuanes (38,47 bilhões de dólares), ajudando o lucro operacional a ficar dentro da faixa estimada pela Huawei, e impulsionando o lucro líquido em 34,4 por cento, a 21 bilhões de iuanes - o avanço mais rápido no lucro em quatro anos.

No geral, a Huawei tem como meta uma receita de 70 bilhões de dólares até 2018, ou um crescimento anual de cerca de 10 por cento, afirmaram executivos da empresa em coletiva de imprensa.


O crescimento foi de 8,6 por cento no ano passado, e os embarques de smartphones somaram 52 milhões de aparelhos, ante meta de 60 milhões de aparelhos.

Fonte: "Huawei quer dobrar receita recorde de 2013 até 2018." INFO. N.p., n.d. Web. 31 Mar. 2014. .

Folha de S.Paulo Análise: Redes mesclam interesses do usuário e objetivos comerciais

Análise: Redes mesclam interesses do usuário e objetivos comerciais

BETH SAAD


É comum um certo desconforto quando estamos em ambientes como Facebook, Twitter e Google+ e surgem na tela conteúdos não solicitados, informações de "amigos" que nunca vimos, sugestões de pessoas e produtos para curtir, ou pior, quando rareiam os posts daqueles com quem queremos conversar.
Isso não é aleatório. É o algoritmo em ação, programado conforme as estratégias da plataforma. É uma mescla entre os objetivos de sociabilidade –típicos do relacionamento em redes digitais–, os objetivos comerciais da mídia e os da publicidade.

Não cabe discutir se o cenário é bom ou ruim, mas entender como funciona e qual o papel do usuário. Afinal, mídias sociais sem pessoas em relacionamentos contínuos não fariam sentido.

As mídias sociais conseguem juntar vantagens da mídia massiva -pelo volume de participantes- com a possibilidade de segmentação, conversação e personalização de públicos. É um espaço único para as marcas atingirem de forma direta a audiência.

E cada informação inserida na plataforma é processada pelos algoritmos e transformada em valor. Com isso, as plataformas cobram, e as empresas pagam para que suas postagens tenham alcance. O usuário, como fica?

Ele quer conversar, contar sobre o que gosta. A decisão de falar do filme favorito tem a ver com o grau de sociabilidade de cada um. E a plataforma tem autonomia para fazer correlações e usar tais dados conforme sua estratégia.

Pequenas ações, que muitas vezes ignoramos, podem equilibrar o pêndulo desta balança, como prestar atenção na configuração do perfil individual, por exemplo.

BETH SAAD, professora titular da ECA-USP, pesquisa estratégias e desenvolvimento de novas linguagens para conteúdo digital. Autora dos livros "Curadoria Digital e o Campo da Comunicação" e "Estratégias 2.0 para a Mídia Digital".

Idg now: Marco civil poucas certezas, muitas duvidas




Diz a Wikipedia: “Interpretar as leis é atribuir-lhe um significado, determinar o seu sentido a fim de se entender a sua correta aplicação a um caso concreto. É importante entender e explicar a lei, pois nem sempre ela está escrita de forma clara, podendo implicar em consequências para os indivíduos”.

A aprovação pela Câmara dos Deputados do Projeto de Lei nº 2.126/11, conhecido como o Marco Civil da Internet, abriu a temporada de interpretações sobre os direitos dos internautas brasileiros e os deveres dos provedores de conexão, conteúdo e serviços e também do governo.

Por hora, os argumentos têm em mente a possibilidade de mudanças no Senado, onde o Marco Civil será examinado nas próximas semanas, simultaneamente, pelas Comissões de Ciência, Tecnologia, Inovação, Comunicação e Informática (CCT), de Meio Ambiente, Defesa do Consumidor e Fiscalização e Controle (CMA) e Constituição, Justiça e Cidadania (CCJ), antes da votação em plenário.

O próprio relator do Marco Civil na Câmara, deputado Alessandro Molon (PT/RJ), admite que podem haver pressões no Senado sobre pontos como a neutralidade de rede e a liberdade de expressão. São, seguramente, temas com interpretações as mais variadas. Começando pela própria definição do princípio de neutralidade de rede.

Vejamos…

Neutralidade de rede
A que se refere exatamente o termo “neutralidade” no Marco Civil?

Que interpretação as teles fazem disso?

“A oferta comercial de acessos de banda larga customizados aos diferentes perfis de usuário é permitida. Para cada um dos diferentes tipos de acessos, usuários devem receber mesmo tratamento, independentemente da sua origem, do destino acessado, do serviço e do aplicativo que está sendo explorado e do terminal que está sendo cursado.”

O que dizem especialistas da Anatel e do CGI.br? Neutralidade é qualitativa, não quantitativa…. Quem paga mais, tem mais banda. Mas a banda em si deve ser a mesma (em termos de diversidade) para todos, dizem os especialistas. O principio de neutralidade de rede definido no Marco Civil proíbe bloqueio de acesso a conteúdo ou ofertas que limitem acesso a conteúdos. Capacidade e velocidade estão fora.

Em português claro: as teles podem continuar vendendo plenos com velocidades diferentes. Nesses planos, não podem recorrer a práticas como traffic shaping (bloquear, retardar ou diminuir o tráfego de dados de determinado serviço de vídeo ou serviço de VoIP para privilegiar parceiros comerciais). Nenhuma operadora pode criar barreiras para qualquer tipo de conteúdo com qualquer tipo de interesse financeiro. Também não pode impedir o internauta de fazer downloads via torrent ou outros protocolos P2P. A neutralidade da rede nada mais é que uma garantia de não discriminação dos pacotes de dados.

Até aí, todos concordam. As discordâncias começam quando entram em jogo exemplos práticos. As diferenças de interpretação vão muito além dessa ou daquela regulamentação das exceções previstas em função de “requisitos técnicos indispensáveis à prestação adequada dos serviços e aplicações” e “priorização a serviços de emergência”.

Por exemplo: na opinião de muitos ativistas digitais e estudiosos – Raphael Tsavkko e Pedro Henrique Soares Ramos entre eles – a gratuidade do tráfego de dados para determinadas aplicações e serviços na banda larga móvel viola a neutralidade.

Em off, conselheiros do Comitê Gestor e da Anatel me dizem que não. Na interpretação deles, esses acordos não envolvem degradação ou discriminação do tráfego. São acordos comerciais que beneficiam o usuário. O mais importante para o usuário é o parágrafo 3° do artigo 9°.

O resto é equilíbrio econômico. Competição. Que incluiria aí o princípio de isonomia entre operadora e seu parceiro comercial. As condições da operadora para o Facebook devem ser a mesma no contrato com o Twitter ou com o Bradesco.

O argumento dos ativistas é o de que, aquele que podem pagar – grandes empresas de internet como Google, Facebook, etc – vão poder oferecer acesso gratuito. Já sites e serviços menores, independentes, só seriam acessados mediante pagamento de serviço de internet, logo, teriam o acesso dificultado. O que configuraria quebra do princípio de neutralidade.

É, sem dúvida, um debate que precisa ser aprofundado. E pretendo fazer isso nos próximos dias. Espero que o Senado também.

Outro exemplo prático que vem gerando interpretações diversas sobre a neutralidade é a modelagem do serviço de banda larga móvel com tributação reversa (Internet 0800). Na opinião dos meus interlocutores na Anatel e no CGI.br, tarifação reversa é telefonia, não é assunto que diga respeito ao Marco Civil. E aí é preciso considerar diferenças técnicas na prestação dos serviços de banda larga móvel e fixa. Nos Estados Unidos, por exemplo, a FCC trata tratar as operadoras de banda larga móvel de forma diferente das de banda larga fixa.

De fato, me lembro de já ter ouvido, mais de uma vez, Demi Getschko, conselheiro do Comitê Gestor da Internet e diretor do NIC.br, afirmar que um dos modos de atrapalhar a neutralidade é tratar a neutralidade do mesmo modo na estrutura física e na estrutura celular.

“A banda larga fixa é Internet e pode carregar a telefonia em cima no caso dos serviços de VoIP. Já a banda larga móvel é telefonia, o 3G, o 4G, que está carregando a Internet em cima. São modelos que têm DNA e origens diferentes. Um dia misturarão mas é ainda cedo para isso…”, me explicou Demi semanas atrás.

Liberdade de expressão 
Todos concordam que o texto do Marco Civil reafirma o princípio de que o uso da Internet deve guiar-se pelo respeito à liberdade de expressão, à privacidade do indivíduo e aos direitos humanos.


Mas há discordâncias pontuais. A Sociedade Civil, por exemplo, está preocupada com o parágrafo 3° do artigo 10.

De acordo com o professor Paulo Ortellado, da Escola de Artes, Ciências e Humanidades da Universidade de São Paulo (EACH-USP), “essa injustificável exceção repete a porta deixada aberta ao Estado para a violação da privacidade que também está na última versão pública da lei de proteção de dados pessoais. O parágrafo terceiro diz que as proteções trazidas pelo Marco Civil não vão impedir que o Estado tenha acesso a dados cadastrais, seja de provedores de conexão, seja de provedores de serviço. Em outras palavras, autoridades do Estado poderão solicitar informações a empresas como Telefônica ou como Facebook e Google sem autorização judicial, acessando assim os dados cadastrais de um login com comentários de natureza política no Facebook, no Twitter ou num blog sem precisar de autorização de um juiz. As implicações para a privacidade são óbvias”.

A sociedade civil também faz muitas críticas ao artigo 15, que trata da guarda dos registros (logs) de acesso a aplicações. Provedores de acesso à internet serão obrigados a guardar por um ano os registros de acesso (tempo de conexão) e os sites e aplicativos pelo prazo de seis meses. Mas isso deve ser feito em ambiente controlado, que não deverá ser delegado a outras empresas.

O que dizem os advogados?

Ponto positivo do Marco Civil: o provedor de conexão não pode fazer o registro das páginas e do conteúdo acessado pelo internauta. E os provedores de conexão não podem “espiar” o conteúdo das informações trocadas pelos usuários na rede.

Ponto negativo: há uma exceção no projeto que permite monitorar, filtrar, analisar ou fiscalizar o conteúdo dos pacotes em hipóteses previstas por lei, o que é tido como uma brecha da lei.

Na opinião do advogado Marcelo Tostes, sócio fundador do escritório Marcelo Tostes Advogados, o arquivamento de informação privada e a obrigação de guarda de dados de aplicativos gera insegurança jurídica e aumenta os custos para todas as empresas atuantes no setor, “inclusive as estrangeiras, que terão que adaptar seus serviços exclusivamente para atender a uma legislação que ainda não estabelece de forma clara como os seus objetivos básicos, elencados no artigo 2º, devem ser atendidos”.

Outro ponto que preocupa os advogados é a forma encontrada para garantir o princípio de inimputabilidade da rede, pelo qual o combate a ilícitos deve ser dirigido aos responsáveis finais e não aos meios de acesso e transporte.

De acordo com o texto aprovado pelos deputados, provedores de conexão à web e aplicações na internet não serão responsabilizados pelo uso que os internautas fizerem da rede e por publicações feitas por terceiros. A menos que não acatem ordem judicial que exija a retirada dessas publicações. A questão é polêmica, em diversos aspectos.

Na opinião de Marcelo Thompson, professor pesquisador da Faculdade de Direito da Universidade de Hong Kong e doutorando na Universidade de Oxford, Oxford Internet Institute, o Marco Civil cria uma dinâmica de irresponsabilidade para os provedores de aplicações.

Por e-mail, explica:


Mesmo que os provedores de aplicações saibam que hospedam conteúdo revestido de ilicitude civil (por exemplo, um conteúdo homofóbico ou que flagrantemente viole a privacidade de uma criança ou de um adolescente), eles não estão de qualquer forma obrigados a agir. Por outro lado, podem agir *se quiserem*. Podem retirar o conteúdo do ar se quiserem. E nesse caso não há qualquer controle. Ora, porque damos a eles esse poder – o poder de definir os contornos de nossa liberdade de expressão e de nossa privacidade – sem nenhum dever correspondente?

Veja, além disso, que não há posição neutra para um provedor de aplicações a partir do momento em que recebe uma notificação. O provedor, uma vez notificado, tem necessariamente de decidir por manter o conteúdo ou por retirá-lo; tem de decidir, em outras palavras, entre a liberdade de expressão e outros direitos potencialmente violados. Se mantiver o conteúdo no ar estará decidindo pela liberdade de expressão; se retirá-lo estará decidindo, por exemplo, pela privacidade. É uma decisão inevitável; uma decisão que, independentemente de uma ordem judicial futura, *será* tomada pelo provedor de aplicações, ainda que em caráter provisório.

O que o Marco Civil deveria trazer são critérios para como essa decisão, provisória mas imensamente importante, será tomada. Em não o fazendo, o Marco Civil nos sujeita ao completo arbítrio – e à irresponsabilidade – dos provedores de aplicações.

A advogada Patrícia Peck é da mesma opinião. “A vítima de ofensa digital, os anunciantes e as empresas de mídia digital, vão ter mais dificuldades de aplicar uma ação rápida em resposta a um crime digital”, diz ela em artigo escrito para o IDGNow.

Quanto a esse mesmo aspecto, há quem diga que o conceito impreciso de “interesse da coletividade” -que permite a magistrados de juizados especiais emitirem liminares para a retirada de conteúdo de um site – abre uma brecha para censura. Segundo os crítico, o artigo 19 e seus parágrafos 3º e 4º permitem que magistrados de juizados especiais recebam reclamações e decidam a retirada de algum material de um site através de critérios subjetivos e arbitrários.

Qual a opinião do deputado Alessandro Molon?


Como se vê, há muitos debates por vir.


O mais importante disso tudo é que, enfim, estamos nos debruçando de verdade sobre questões que, na prática, terão impacto direto na forma como usamos a internet, no âmbito pessoal ou para fazer negócios.
Fonte: "Marco Civil: poucas certezas, muitas dúvidas." IDG Now!. N.p., n.d. Web. 31 Mar. 2014. .



Folha de São Paulo: Há 10 anos, lançamento do Gmail parecia pegadinha de 1º de abril

                                                                                                                 
Bruno Fávero


No começo da década passada, já eram famosas as brincadeiras de 1º de abril do Google, em que a empresa divulga novos produtos absurdos (e falsos).

Então, quando Larry Page anunciou, no dia 1º de abril de 2004, que lançaria um serviço de e-mail com 1 Gbyte de espaço para cada usuário, demorou um pouco para ser levado a sério –na época, os principais concorrentes do mercado, Yahoo! Mail e Hotmail, ofereciam 4 Mbytes e 2 Mbytes, respectivamente.

A estreia foi um prenúncio do que o Gmail representaria –tem sido ele um dos principais responsáveis por puxar a inovação no setor.

Depois de seu lançamento, tanto Yahoo! como Hotmail foram forçados a multiplicar seu espaço de armazenamento. A história se repetiu nos anos seguintes com o chat embutido no e-mail, a conversa por vídeo, os aplicativos para celular e a encriptação de mensagens, recursos em que o Gmail foi pioneiro.

Ainda assim, demorou oito anos para que o serviço desbancasse o Hotmail, fundado em 1996, e se tornasse, pelas contas do próprio Google, o webmail mais popular do mundo.

Nessa trajetória, a maior frustração talvez tenha sido o Wave, projeto experimental alardeado como o futuro revolucionário do e-mail, mas que afastou os usuários com sua interface confusa e abarrotada de recursos.

Mais recentemente, as denúncias de espionagem do governo americano também foram um revés para o serviço, amenizado talvez pelo fato de todas as outras grandes empresas de tecnologia também estarem envolvidas.

Folha de São Paulo: Alcance de marcas em redes sociais cai à medida que plataformas crescem

Stefanie Silveira


Deixar nas "mãos" de computadores a decisão sobre qual conteúdo é melhor para o usuário é inevitável.

A proposta do Google é melhorar o sistema ao ponto em que exista uma conexão direta entre o pensamento humano e os resultados de busca.

O Facebook batalha para ser uma rede de alta relevância para pessoas e marcas. Na rede social, que possui 1,2 bilhão de usuários mensais (83 milhões no Brasil), a disputa por espaço tem duas frentes: orgânica ou paga.

Um estudo divulgado pela agência Social@Ogilvy analisou 30 fan pages líderes no Brasil. Os resultados indicam que o alcance orgânico de posts vem caindo desde outubro de 2013. Na época, a média era alcançar 9,5% dos fãs, e em fevereiro deste ano, 4,7%.

Daniel Tártaro, diretor de integração digital da Ogilvy, diz que o movimento de preservação da plataforma é natural, ou a linha do tempo "seria um grande spam".

"Não é sobre o que a marca quer falar, é sobre o que os usuários querem ouvir."

Segundo o Facebook, a queda ocorre à medida que a plataforma cresce e o espaço é disputado por mais usuários e empresas -hoje, a rede reúne 1 milhão de marcas.

Dani Rodrigues, da agência Pong Dynasty, avalia que "vamos entrar na era do redator e diretor de arte atuando no Facebook".

TWITTER

O Twitter também tem algoritmos para selecionar informações fornecidas pelo serviço. Os trending topics do serviço são criados a partir de um resultado produzido por um algoritmo. O código se baseia, principalmente nas pessoas que você segue e na região onde você está para mostrar os tópicos mais populares na plataforma no exato momento do acesso.

Uma outra possibilidade de configuração –mais comum– é optar por ver os trending topics por localidade e não os que a ferramenta seleciona de acordo com o perfil do usuário.

O Twitter também utiliza algoritmos para determinar qual anúncio será exibido na linha do tempo do usuário. Segundo a empresa, a plataforma reúne uma variedade de sinais -como localização, gênero, palavras-chave nos posts, tuítes clicados e retuítes- para determinar quais posts patrocinados serão relevantes para o usuário.



Folha de S.Paulo No plano internacional, Marco Civil é gol da democracia - Ronaldo Lemos - Colunistas

No plano internacional, Marco Civil é gol da democracia - 31/03/2014 - Ronaldo Lemos - Colunistas - Folha de S.Paulo:

Ronaldo Lemos

Para entender a importância do Marco Civil, aprovado pela Câmara na semana passada, é bom prestar atenção no contexto internacional. O Brasil inaugurou a primeira lei que funciona como um "bill of rights", isto é, um rol de direitos fundamentais com relação à rede.

Isso gerou elogios de Tim Berners-Lee, o criador da web. Ele chamou o projeto de "o melhor presente possível para o Brasil e para os usuários globais da web". Na sua visão, é preciso criar uma "Magna Carta" da rede e todos países precisam de leis apontando na mesma direção que o Marco Civil.

Só que, infelizmente, não é isso que acontece. Mesmo países democráticos, como a Turquia, têm feito o contrário. O país aprovou em fevereiro uma lei que promove a censura da rede e entrega à agência de telecomunicações o direito de bloquear qualquer site ou conteúdo. Na semana passada, nada menos que o Twitter e o YouTube foram bloqueados. O presidente Recep Erdogan declarou publicamente: "Não entendo como pessoas de bom senso podem defender esse Facebook, YouTube e Twitter. Há todo tipo de mentiras lá."

Outros países seguem caminho parecido. Na China, a rede é totalmente controlada. Rússia e Índia têm aprovado leis para a internet restritivas e discriminatórias.

Com isso, a aprovação do Marco Civil torna-se ainda mais importante. Com o espaço perdido pelos EUA por conta do escândalo de espionagem, a lei brasileira é uma vitória alcançada em nome de todos os regimes democráticos. E também uma boa bandeira para o Brasil exibir ao participar do debate internacional sobre a rede.

Olhar Digital: Microsoft promete não vasculhar mais e-mails de usuários



Na última semana, a Microsoft se envolveu em uma polêmica. Para investigar o vazamento de uma cópia do Windows 8, ela vasculhou os e-mails de um usuário do Hotmail para encontrar as provas necessárias para prender o funcionário responsável pelo vazamento. Agora, a empresa promete que não fará mais isso.

Em comunicado no blog oficial da empresa, o responsável por assuntos jurídicos Brad Smith, afirma que a partir de agora, quando a Microsoft identificar que alguma propriedade intelectual sua está em risco, tomará medidas diferentes.

Anteriormente, os termos de uso do Hotmail e do Outlook.com permitiam que a empresa vasculhasse dados pessoais de usuários caso identificasse possíveis riscos à sua propriedade. Agora, a Microsoft promete entregar o material para a polícia para deixar a ação seguir seu curso.

O comunicado vai além do que a empresa já havia revelado anteriormente, que mudaria sua política para vasculhar e-mails apenas com um mandado conseguido nos tribunais.

Na ocasião, a Microsoft acabou perdendo muito da confiança do público, já que a empresa olhou e-mails alheios sem um mandado, mesmo que as políticas de privacidade do Outlook.com protejam a Microsoft. O contrato, que a maioria dos usuários aceita sem ler, dizia que isso é permitido. “Nós podemos acessar informações sobre você, incluindo o conteúdo das comunicações para proteger os direitos ou propriedades da Microsoft”, dizia o texto, que agora deve ser mudado.

Na época, em comunicado enviado à CNET, a Microsoft dizia que, sim, os termos realmente davam permissão para este tipo de acesso à conta do usuário, mas que isso “só acontecia em circunstâncias excepcionais”, e que hava um processo rigoroso antes de tomar qualquer medida parecida. No caso específico do blogueiro que teve os e-mails vasculhados, a Microsoft diz que havia “evidências fortes” de que atividades criminais seriam conduzidas com o material presente em sua conta.

Inovação tecnologica Sony lança Digital Paper para quem quer ler e escrever

Sony lança Digital Paper para quem quer ler e escrever:

Apesar do "estilo tablet", o Digital Paper é um aparelho para quem precisa ler e editar documentos. [Imagem: Sony/Divulgação]

Papel eletrônico

A Sony lançou oficialmente uma nova categoria de dispositivo móvel.

Apesar do "estilo tablet", o Digital Paper (Papel Digital) é um aparelho para quem precisa ler e editar documentos.

Segundo a empresa, o aparelho é voltado para profissionais que não querem ver a mesa entupida com lembretes amarelos, folhas soltas e caixas com papéis, além de não querer perder tempo com trabalho de arquivamento.

"Os clientes-alvo do Digital Paper incluem advogados, funcionários do governo, acadêmicos e pesquisadores," diz a empresa.

Talvez por isso a empresa não tenha se incomodado em tirar proveito total do aspecto técnico mais promissor do aparelho: a tela de papel eletrônico, cujo suporte principal é de plástico, e não de vidro, o que permite que essas telas sejam flexíveis.

Apesar de ser extremamente fino - 0,7 centímetro - o Digital Paper é bem rígido, e é melhor não tentar dobrá-lo como se costuma fazer com os papéis comuns.

Mercado corporativo

A grande vantagem do aparelho é apresentar documentos em folha A4 em tamanho real, a uma resolução de 1.200 x 1.600 pontos em uma tela com 16 tons de cinza com o ótimo contraste já visto nos leitores eletrônicos.

Os documentos podem ser editados, receberem destaques e correções, o que pode ser feito com uma caneta especial que acompanha o aparelho - a tela também é sensível ao toque, com todas as facilidades de navegação já apresentadas nos tablets.

A limitação é que tudo funciona apenas com arquivos no formato pdf, que podem ser armazenados em nuvem para facilitar o compartilhamento - o aparelho tem capacidade para armazenamento de até 2.800 arquivos. A conexão é feita por Wi-Fi.

Segundo a Sony, a bateria do aparelho dura até 3 semanas após cada recarregamento - um prazo menor seria bem aceitável em troca de uma tela com iluminação, um recurso que falta nesta versão de estreia.

Como é voltado para o mercado corporativo, a empresa apresentou um preço compatível com esse público: US$1.100, algo como R$2.500, sem contar os impostos.

UOL Noticias: Aprenda a denunciar fotos, perfis e propagandas no Facebook

Bianca Belluci


O Facebook permite que seus usuários denunciem conteúdos considerados abusivos que aparecem na rede social. Qualquer coisa que apareça em seu feed de notícias pode ser denunciada (caso seja considerada ofensiva).

Se você tiver alguma dúvida ou desejar alguma dica sobre Facebook, envie um e-mail para uoltecnologia@uol.com.br, que ele pode ser publicado.

Sempre que optar por "denunciar", o usuário terá de responder algumas perguntas sobre o motivo da queixa. Depois, o Facebook exclui automaticamente esse conteúdo da sua página.

Anúncios
No caso de propagandas, não é possível fazer a denúncia – mas uma alternativa eficaz é excluir da sua página o conteúdo indesejado. Vá até o anúncio e passe o cursor do mouse sobre ele. Clique no X que aparece no canto superior direito.

Selecione "Ocultar tudo de..." para eliminar toda propaganda do anunciante:
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O Facebook perguntará por que você está ocultando a propaganda. Veja a resposta que mais se adequa ao caso e clique nela. Às vezes é necessário responder mais de uma pergunta:

Pronto! A rede social ocultará o anúncio e não mostrará mais conteúdo da marca:
                                                                               
Reprodução : 


Clique na foto ou vídeo abusivo para expandi-lo. Na parte inferior, selecione "Opções". Clique em "Denunciar", caso seja uma foto, ou "Denunciar vídeo". O conteúdo desaparecerá de seu feed de notícias.