terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Info: Governo usará software contra crimes de ódio na internet

Governo usará software contra crimes de ódio na internet

A Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República (SDH) anunciou segunda-feira (15) a utilização de uma ferramenta que vai mapear a ocorrência de crimes de ódio na internet.

O software vai coletar dados e identificar redes que se reúnem para fazer ofensas a grupos de pessoas.

A ferramenta será o pilar das atividades do Grupo de Trabalho Contra Redes de Ódio na Internet, criado em novembro para monitorar e mapear crimes contra direitos humanos nas redes sociais.

"A gente tem acompanhado e se preocupado com o crescimento desses crimes de ódio, que são incentivados e divulgados na internet. Já está mais do que na hora de a gente criar mecanismos para rastrear e retirar isso da rede", disse a ministra da SDH, Ideli Salvatti, à Agência Brasil.

Ela citou o caso de uma mulher que, em maio, foi espancada até a morte por moradores de Guarujá, em São Paulo, após um falso rumor ter se espalhado nas redes sociais de que ela praticava rituais de magia negra com crianças.

Com base nas informações coletadas pelo software, o grupo de trabalho, cuja reunião de instalação ocorreu ontem (15), poderá encaminhar denúncias ao Ministério Público ou à Polícia Federal.

Três casos já estão sendo analisados, com base em denúncias recebidas pela ouvidoria da SDH. Um deles remete ao último episódio envolvendo a deputada federal Maria do Rosário (PT-RS) e seu colega de Câmara, Jair Bolsonaro (PP-RJ), na semana passada, quando o parlamentar disse que só não estupraria a deputada porque ela "não merece".

Um rapaz postou foto em uma rede social "ameaçando a deputada Maria do Rosário de estupro", de acordo com a SDH.

Mais dois casos tratam de um site nazista e outro que prega a violência contra mulheres. "Vamos documentar, avaliar os três casos e, na quinta-feira [18], devemos dar os encaminhamentos cabíveis, no sentido de tirar do ar, encaminhar para inquérito da Polícia Federal ou para providências do Ministério Público Federal", explicou Ideli.

Info: Mais de 100 mil páginas do Wordpress foram infectadas por malware

Mais de 100 mil páginas do Wordpress foram infectadas por malware
Karen Carneti

Mais de 100 mil sites que executam o WordPress foram comprometidos por um malware misterioso. As informações são do Ars Technica.

Segundo pesquisadores de segurança, o malware em questão transforma os sites infectados em plataformas de ataque que podem afetar os visitantes. O ocorrido fez com que o Google sinalizasse mais de 11 mil domínios como maliciosos, mas muitos mais locais foram detectados como ‘comprometidos’ de acordo com um post publicado no domingo (14) pela Sucuri, empresa que ajuda os operadores de sites a proteger seus servidores.

Os pesquisadores confirmaram que a causa da contaminação estava relacionada com uma vulnerabilidade no Revolution Slider – um plugin para WordPress – que foi divulgada no início de setembro. O código faz com que as páginas forcem download do conteúdo malicioso de hxxp: //soaksoak.ru/xteas/code. Veja abaixo um exemplo de site infectado:

Info: Livro de presidente chinês é arma para Facebook entrar no país

Livro de presidente chinês é arma para Facebook entrar no país

Zuckerberg ganhou a simpatia dos chineses após afirmar ter recomendado a leitura do livro aos seus funcionários

A governança e a administração da China, um livro que reúne discursos e entrevistas do presidente Xi Jinping, se transformou na última arma do Facebook para romper a censura sofrida desde 2009 no país.

Com cerca de 650 milhões de internautas (metade de sua população total), a China é um mercado muito atraente para a rede social.

Por isso, o presidente e fundador do Facebook, Mark Zuckerberg, tem se proposto a fazer amigos nas altas esferas da sociedade chinesa para tentar expandir seu negócio.

Sua enésima tentativa foi revelada em uma recente visita do ministro da Administração do Ciberespaço da China, Lu Wei, responsável por controlar a internet no país.

O ministro viu um exemplar em inglês do livro do presidente chinês em cima da escrivaninha de Zuckerberg.

Quando perguntado sobre isso, o empresário americano respondeu que tinha recomendado a leitura para os funcionários do Facebook. O objetivo era que todos entendessem as características chinesas do socialismo.

O momento foi captado por um fotógrafo e, desde que a imagem foi divulgada na segunda-feira (8) por um portal oficial do governo chinês, o china.com.cn, acabou republicada em outros veículos de comunicação tanto na China como nos Estados Unidos.

Uns criticaram o criador do Facebook pelo interesse na compilação de discursos e entrevistas de Xi. Outros garantem que sua intenção é apenas se aproximar das autoridades da segunda economia do mundo para que os bloqueios à rede social sejam retirados.

Em todo caso, se o que Zuckerberg pretendia era ganhar a atenção da imprensa oficial chinesa, ele está conseguindo.

O Global Times, um dos jornais oficiais do país, mostrou nesta semana sua satisfação pela recomendação feita aos trabalhadores do Facebook por Zuckerberg.

No editorial da última quarta-feira, o jornal disse que o empresário americano é apenas um dos representantes de um grupo de elites ocidentais que estão lendo esse livro e que têm interesse em entender a filosofia dos líderes chineses.

Na realidade, o fundador da rede social está há algum tempo tentando derrubar a proibição imposta pelo regime comunista ao Facebook. A censura - que também atinge o Twitter e o YouTube - ocorreu após os conflitos ocorridos na região autônoma de Xinjiang, no noroeste do país, em julho de 2009. Pequim culpa as redes sociais pelo incidente.

Desde 2007, a empresa americana tem registrado o domínio "Facebook.cn", mas a maioria dos usuários do país asiático não conseguem acessá-lo exatamente por causa da censura, chamada de "Grande Muralha Virtual".

Poucos internautas chineses conseguem furar o bloqueio, graças a ferramentas como os servidores de VPN, que permitem ocultar o endereço de IP e navegar como se estivessem em outro país.

Analistas dizem que o Facebook tem duas opções para aterrissar com garantias na segunda maior economia do mundo: estabelecer uma empresa mista com uma firma local ou adquirir o capital de uma companhia chinesa.

Zuckerberg já trabalha nessas estratégias. Ele tem visitado à China com relativa frequência para buscar novos negócios e estudar colaborações com empresas locais.

Entre 2010 e 2011, foi especulada uma possível aliança entre Facebook e Baidu, maior site de buscas chinês, mas não houve acordo.

Decidido a reverter a situação, Zuckerberg optou agora por ganhar a simpatia dos chineses e seus dirigentes políticos.

Primeiro, surpreendeu a todos ao falar mandarim durante uma conferência realizada no final de outubro na Universidade de Tsinghua de Pequim, um gesto aplaudido pelos internautas chineses.

Agora, recomenda publicamente o livro de Xi, a espera do fim da censura do Facebook no país, querendo que os atuais 1,3 bilhão de usuários da rede possam adicionar alguns amigos a mais da China.

G1: Selfies em sequestro de Sydney revoltam internautas

Selfies em sequestro de Sydney revoltam internautas
Enquanto homem armado mantém reféns dentro de café em cidade australiana, do lado de fora, pessoas fazem autorretratos.

'Quem tira uma selfie em meio a um sequestro? Bem, estas idiotas tiram', disse uma usuária do Twitter (Foto: Reprodução)

Enquanto um homem mantém um grupo de reféns presos em um café em Sydney, na Austrália, algumas transeuntes do lado de fora não resistiram à tentação de tirar selfies com o local do sequestro ao fundo, causando revolta entre os usuários do Twitter.

A foto de duas amigas fazendo autorretratos já foi compartilhada algumas centenas de vezes, na maioria das vezes acompanhadas de críticas. "Quem tira uma selfie em meio a um sequestro? Bem, estas idiotas tiram", disse uma usuária.

"Bem-vindos a 2014, quando tirar uma selfie supera sua preocupação com a segurança e o bem-estar de sua população", afirmou a usuária Mer.

Apesar de ser malvisto, o comportamento destas pessoas não pode ser taxado como incomum – pelo contrário, só cresceu em popularidade neste ano. Em 2014, a busca pelo termo selfie no Twitter cresceu 500%. Foram 92 milhões de buscas.

Uma selfie – da apresentadora Ellen DeGeneres no Oscar – tornou-se a mensagem mais republicada da rede social neste ano, com 3,3 milhões de compartilhamentos. A imagem também foi considerada a foto do ano pela revista Time. "A audiência para fotos vem crescendo exponencialmente graças à internet e aos smartphones", disse a revista.

Existem pessoas que até mesmo negociam troca de elogios para tornar suas selfies mais populares.

Funerais
As selfies se tornaram tão populares que nem mesmo os funerais escaparam. No velório do candidato à Presidência Eduardo Campos, após sua morte em um acidente de avião, várias pessoas presentes tiraram autorretratos ao lado do caixão e postaram as imagens nas redes – causando uma onda de indignação entre internautas.

Uma selfie tirada com o presidente Barack Obama durante o velório de Nelson Mandela também causou críticas. Existe até mesmo uma página da rede Tumblr que coleciona selfies feitas em funerais.

"Por que as pessoas estão tirando selfies e constantemente registrando tudo? A tecnologia sempre esteve presente neste sentido, mas para mim há um ponto em que chegamos longe demais", disse o pesquisador Andrew Hoskins, da Universidade de Glasgow, na Escócia, e autor do livro iMemory.

Agora, foi a vez das selfies feitas no sequestro em Sydney causarem espanto. "Não consigo entender por que alguém tiraria uma selfie do lado de fora de um café onde há reféns. Perdi a fé na humanidade", disse NJ Trader no Twitter.

"Todos que tirarem uma selfie hoje no sequestro em Sydney têm que fazer um curso obrigatório como aquele que é feito quando você é pego dirigindo bêbado", afirmou outro usuário.

O sequestro causou comoção no Instagram, onde diversas pessoas compartilharam imagens acompanhadas das hashtags #PrayForSydney (Reze por Sydney, em inglês) e #SydneySiege (Cerco em Sydney, em inglês). 

Inovação Tecnologica: NASA apresenta Robô Substituto

NASA apresenta Robô Substituto

Como no cinema, a intenção do robô Substituto é "ampliar o alcance da humanidade".

Substitutos biomecatrônicos 
No sucesso do cinema "Substitutos", o personagem de Bruce Willis teve trabalho para desativar máquinas que não eram propriamente androides, não tendo qualquer inteligência própria, mas corpos biomecatrônicos que podiam ser controlados remotamente por seres humanos.

Embora ainda longe das máquinas da ficção, a NASA está apostando em seu próprio substituto - Surrogate é o nome do novo robô, que fez parte de um show esta semana no Laboratório de Propulsão a Jato, em Pasadena, na Califórnia.

O robô Substituto entrou pelo palco, ao som da música tema de 2001: Uma Odisseia no Espaço, e levou um tablet para o professor Thomas Rosenbaum, presidente do Instituto de Tecnologia da Califórnia. Rosenbaum pegou o tablet e usou-o para disparar comandos preparados previamente para o robô Curiosity, em Marte.

O Substituto foi projetado com forte inspiração no ser humano, com uma espinha vertical, dois braços e uma cabeça. O robô pesa 90,7 quilogramas e tem 1,40 metro de altura. A grande diferença é que ele não tem pernas, movimentando-se sobre lagartas, o que limita sua capacidade de subir escadas ou escalar objetos muito altos.

Mas sua força e sua espinha flexível lhe dão uma capacidade de manipulação de objetos que é difícil de equiparar.

Ampliar o alcance da humanidade

"O Substituto e seu antecessor, o RoboSímio, foram projetados para ampliar o alcance da humanidade, indo a locais perigosos, como um reator nuclear durante um cenário de desastre como nós vimos em Fukushima. Ele pode executar tarefas simples, como girar válvulas ou acionar chaves para estabilizar a situação ou evitar mais danos," disse Brett Kennedy, líder da equipe de robótica do Caltech.

Na verdade, os dois robôs - antecessor e sucessor - são novinhos em folha. O RoboSímio foi construído para participar de um desafio de robótica patrocinado pela agência de defesa dos EUA (Darpa), em que será vencedor aquele que se sair melhor em vários cenários de desastres. O RoboSímio é um dos finalistas da competição, que ocorrerá em junho do ano que vem.
 
Com o material que sobrou da construção do primeiro robô, a equipe construiu o Surrogate e o resultado foi tão bom que o grupo ficou em dúvida de qual dos dois enviaria para a competição.
O RoboSímio foi inspirado em macacos, mas tem sete conjuntos de olhos. [Imagem: JPL-Caltech]

Homem e macaco
Como seu nome indica, o RoboSímio foi inspirado em macacos, movendo-se sobre quatro patas, o que lhe dá capacidade de escalar virtualmente qualquer coisa.

Outra vantagem é que, enquanto o Substituto tem dois olhos (duas câmeras para visão estereoscópica) o RoboSímio tem sete conjuntos de olhos, o que lhe permite ver simultaneamente para frente, para os lados, para baixo e para cima.

Depois de comparar o desempenho dos dois, a equipe finalmente decidiu qual enviar para a competição, mostrando que o robô inspirado no ser humano ainda não é um substituto tão bom: "Acontece que o Substituto é uma plataforma de manipulação melhor e mais rápida em superfícies amigáveis, mas o RoboSímio é uma solução mais versátil, e nós esperamos que essa solução versátil seja mais competitiva neste caso," disse Kennedy.

G1: Presidente da Sony fala sobre ciberataque com funcionários

Grupo tornou públicos e-mails comprometedores de diretores da empresa.
Foram reveladas intrigas de astros com produtores e roteiro foi roubado.
O presidente da Sony, Michael Lynton, realizou nesta segunda-feira (15) uma reunião com seus funcionários da sede da Califórnia para abordar as consequências do ciberataque sofrido nas últimas semanas, que tornou públicos e-mails comprometedores entre os diretores da empresa.

A reunião teve início às 13h locais (19h Brasília) no escritório da Sony em Culver City, a leste de Los Angeles, informou à AFP um porta-voz dos estúdios, que não detalhou o número de participantes.

A Sony foi vítima de um ataque a seus servidores no dia 24 de novembro, realizado pelo grupo autodenominado "Guardians of Peace" (Guardiões da Paz, em inglês), o GOP, que gradualmente foi vazando mensagens dos diretores dos estúdios e outros dados confidenciais.

Os funcionários receberam este fim de semana um e-mail do GOP anunciando que ganhariam "um presente de Natal" mediante a publicação de "um grande número de informações". "Este presente os fará muito felizes e colocará a Sony em uma má situação", diz a mensagem.

O FBI revelou nesta segunda-feira à AFP que na semana passada se reuniu "com empregados da Sony para falar sobre cibersegurança". A presidente da companhia, Amy Pascal, foi uma das mais prejudicadas pelo vazamento dos e-mails, tendo que pedir desculpas, na semana passada, ao presidente americano, Barack Obama.

Em uma troca de mensagens com o produtor Scott Rudin, Pascal escreve se deve perguntar a Obama sobre os filmes "Django Livre", "12 anos de escravidão" e "O mordomo da Casa Branca", todos eles sobre a questão racial nos Estados Unidos. Rudin também fez ataques à atriz Angelina Jolie por sua possível participação na produção de "Cleópatra", chamando-a de uma "menina mal educada com talento mínimo", "infantil, irresponsável e caprichosa".

A mídia americana afirmou que os hackers conseguiram roubar o roteiro do último filme de James Bond, protagonizado por Daniel Craig e dirigido por Sam Mendes, cuja filmagem terá início em breve. A imprensa especializada afirma que o ciberataque está relacionado com a estreia, no dia de Natal, de "A entrevista", uma comédia sobre um plano fictício da CIA para matar o líder da Coreia do Norte, Kim Jong-Un.
 

Info: Porta-voz do The Pirate Bay não dá data para site voltar ao ar


Dias após ver a página tirada do ar, a suposta equipe por trás do The Pirate Bay (TPB) finalmente resolveu se manifestar. E em entrevista ao Torrent Freak, um administrador identificado como Mr 10100100000 disse não saber se o grupo trará o site de volta.

“Nós voltaremos? Não sabemos ainda”, disse ele à reportagem, deixando claro que, ao menos aparentemente, nenhum dos endereços alternativos disponíveis hoje é mantido pela velha equipe. “Mas se e quando voltarmos, será fazendo muito barulho.”

“Tomamos isso [a queda do TPB] como uma oportunidade para nos dar um tempo”, contou. “Por quanto mais continuaríamos? E para quê? Estávamos curiosos para ver como o público reagiria.”

O administrador também explicou que a ação das autoridades não surpreendeu tanto, e que, de certa forma, era até esperada. “É algo que faz parte do jogo. Não poderíamos nos importar menos, para falar a verdade”, explicou.

Cópias e mirrors – Sobre os diversos clones e alternativas que apareceram após o site ter saído do ar, Mr 10100100000 encarou como algo positivo. “Cópias devem ser vistas como uma evolução dos proxies”, afirmou, dizendo também que eles até liberariam o código do Pirate Bay original caso ele não fosse tão ruim – o que reforça a ideia de Peter Sunde, fundador do site.

Mas essa popularização de sites similares tem seu lado negativo, é claro, como o próprio administrador ressaltou, referindo-se a sites como o “thepiratebay.ee” e o “thepiratebay.cr”.

Este segundo endereço, aliás, chegou a ganhar a alcunha de “substituto” do original – mas é bom tomar cuidado. Segundo reportagem também do Torrent Freak, a página chegou até a criar contas falsas de uploaders de conteúdo para passar credibilidade. “Nenhum dos torrents foi realmente publicado pela ETTV ou pelo ExtraTorrent e nós não fizemos login ou criamos conta neste site”, disse um porta-voz do ExtraTorrent.cc à publicação.

G1: Google pode levar multa de US$ 19 milhões por violação de privacidade

Google pode levar multa de US$ 19 milhões por violação de privacidade   
Empresa está violando ato de proteção de dados da Holanda, diz agência.
Google também está sendo investigado em cinco outros países europeus.
Google está sob investigação na Europa por violação de privacidade
O Google pode ser multado em mais de 15 milhões de euros (US$ 19 milhões) se não interromper a violação de privacidade de usuários de internet na Holanda, disse a agência de proteção de dados holandesa nesta segunda-feira (15).

A companhia norte-americana está violando o ato de proteção de dados do país ao usar informação privada dos usuários, como o histórico de navegador e dados de localização, para apresentar anúncios personalizados, disse o regulador.

A agência deu ao Google até o fim de fevereiro para mudar a forma como lida com os dados coletados de usuários da web. A gestão dos dados de usuários sob sua nova política de privacidade, introduzida em 2012, também está sob investigação em cinco outros países europeus – França, Alemanha, Grã-Bretanha, Itália e Espanha.

"Isto tem ocorrido desde 2012 e esperamos que nossa paciência não seja mais testada", disse Jacob Kohnstamm, presidente do órgão regulador holandês.

O Google combina dados de ferramentas de pesquisas, emails, histórico de sites de terceiros ou "cookies", dados de localização e navegação de vídeo para personalizar seus anúncios.

"Essa combinação ocorre sem o Google informar adequadamente os usuários com antecedência e sem pedir permissão. Isso é uma violação à lei", disse a agência.

O regulador pediu que a companhia interrompa as violações ou enfrente multas de até 15 milhões de euros. A agência disse que o Google precisa começar a informar os usuários de suas ações e buscar consentimento.

Um porta-voz do Google não estava imediatamente disponível para comentários. 

G1: Aeroporto Internacional do Rio lança consulta de voos pelo Whatsapp

Aeroporto Internacional do Rio lança consulta de voos pelo Whatsapp
Serviço é inédito no Brasil e foi lançado nesta segunda-feira (15).
Serviço oferece opções de informações em português e inglês.
O Aeroporto Internacional Tom Jobim (Galeão) lançou nesta segunda-feira (15) um serviço para consulta de voos pelo aplicativo de mensagem instantânea Whatsapp. A ideia é facilitar a rotina de quem passa pelo aeroporto neste período de alta temporada. As informações são automáticas e oferecem opções em português e inglês para consulta do status do voo, além de atualizações sobre o portão de embarque, horário e status até o encerramento do embarque.

O serviço é inédito no Brasil e vem reforçar o canal disponível no whatsapp desde o final de novembro para atendimento de serviços de limpeza e reposição de materiais nos sanitários do aeroporto.

Para acessar, basta adicionar o contato (21) 99123-6009 e enviar uma mensagem. Depois de escolher o idioma da comunicação, o cliente poderá escolher entre consulta de voos (1) e serviços de manutenção dos banheiros (2). Após indicar o voo que deseja obter informações e receber o primeiro status, o cliente tem a opção de continuar recebendo atualizações daquele voo até que o serviço da companhia aérea esteja concluído.

G1: Sites de paquera para muçulmanos conquistam usuários

Sites de paquera para muçulmanos conquistam usuários

 Lydia Green
Serviços online oferecem alternativas para encontrar alma gêmea sem passar pelo constrangimento dos arranjos familiares.

Sites de namoro para muçulmanos oferecem nova forma de adeptos da religião conhecerem parceiros (Foto: BBC)

Casamentos arranjados são uma prática comum em muitas sociedades, mas o processo de apresentação e triagem dos noivos pode ser uma grande fonte de ansiedade para os jovens envolvidos, mesmo que eles fiquem satisfeitos com o resultado.

Adeem Younis lembra-se das tentativas orquestradas por sua família. Ele conta que passava por uma grande pressão quando uma pretendente era levada para jantar em sua casa.

Nestas ocasiões, costumava ouvir: "Você não gosta dela? Por que não? Ela tem duas pernas, ela tem dois braços, ela é uma profissional. Como você pode não gostar dela?"

Motivados a iniciar um processo menos constrangedor, Younis e outros muçulmanos na Europa e nos Estados Unidos passaram a buscar novas maneiras de encontrar sua alma gêmea. Assim nasceram os sites de namoro voltados para praticantes da religião.

O site SingleMuslim.com (Muçulmanos Solteiros, em inglês), fundado por ele quando ainda estudava na faculdade, em 2000, tem hoje mais de 1 milhão de membros e diz formar cerca de quatro casais por dia.

O empreendedor afirma que a sua ênfase no caráter duradouro dos relacionamentos nascidos ali vai além da dos sites de namoro comum.

"No Islã, o casamento representa metade de sua religião", diz, citando um ditado que muçulmanos acreditam ter sido proferido por Maomé. "O Islã nos ensina que o casamento é a base da nossa sociedade. É um assunto muito sério."

Sem estresse
 
A popularidade dos site de namoro não é uma novidade - na última década, eles se tornaram um fenômeno em diversos países, principalmente os ocidentais.
Adeem Younis criou um site de namoro para muçulmanos que tem mais 1 milhão de membros (Foto: BBC)

Seguidores de outras religiões, como o cristinanismo e o judaísmo, hoje podem escolher buscar suas caras-metades online em sites voltados para seus respectivos nichos.

A ideia vem conquistando adeptos agora entre os muçulmanos ocidentais. Para muitos deles, o namoro online é uma solução sem estresse para o desafio de encontrar um parceiro em países onde poucas pessoas costumam compartilhar da sua fé.

É também uma ferramenta para buscar parceiros em 'subnichos' da comunidade.

Um dos sites do gênero, o Muslimmatrimony.com, por exemplo, permite buscar usuários que seguem diferentes doutrinas do islamismo e filtrar os resultados pelo idioma falado por seus usuários.

Outro, o ishqr.com, diz ser o lugar perfeito para feministas em busca de um "companheiro feminista, ousado e humilde".

Poucas oportunidades
Muhammad e Catherine se conheceram online há quatro anos. Hoje, estão casados e têm dois filhos. Mas a busca pela felicidade conjugal não foi fácil.
Casados desde 2010, Muhammad e Catherine se conheceram um site de namoro
"Muçulmanos devotos não frequentam bares e boates. Isso é comum nas culturas ocidentais, mas na cultura muçulmana é mal visto", afirma Muhammad.

"Então, não há muitas oportunidades para conhecer gente, além dos arranjos feitos por nossas famílias."

Ele frequentou vários sites de namoro comuns antes de testar um serviço exclusivo para muçulmanos.

"Mandei o primeiro email para Catherine em meados de 2010. Tudo evoluiu muito, muito rápido. Casamos três ou quatro meses depois. Quando você encontra a pessoa certa, você sabe logo de cara."

Muhammad é de Bangladesh. Catherine é britânica e se converteu ao islamismo na faculdade.

Os dois parecem formar um casal incomum, mas de certa forma exemplificam o tipo de relação que estes sites de namoro buscam apoiar.

Identidade global 
"A identidade islâmica é global. Não é física nem geográfica, mas ideológica", diz Mbaye Lo, professor de árabe da Universidade Duke e autor de um estudo sobre a aplicação de ferramentas online em casamentos muçulmanos.
Sites permitem buscar membros de acordo com a doutrina islâmica seguida por eles (Foto: BBC)

"Isso explica por que esses sites normalmente mostram um africano muçulmano com uma garota indo-paquistanesa em sua página principal. É para representar o Islã como algo global, fazer com que as pessoas se relacionem globalmente."

Segundo Lo, isso permite que jovens de países conservadores escolham com mais liberdade seus potenciais parceiros.

"O status quo de muitos países não é favorável às mulheres, a que elas façam escolhas. A internet torna isso mais fácil", ele afirma.

O tunisiano Riad conheceu sua mulher pela internet em 2012. "Fiquei apaixonado no momento em que a vi", diz ele.

No entanto, assim como muitos homens do Oriente Médio e do norte da África, ele encara o namoro online com certa reserva.

"O mundo virtual é um mundo de mentiras. Você não sabe com quem está falando", afirma.

Orgulho
Diferentemente do Ocidente, onde os sites de namoro para muçulmanos atraem jovens com uma forte identidade religiosa, Riad conta que, na Tunísia, é o oposto.

"Famílias muito religiosas preferem que seus filhos conheçam seus parceiros pelos meios tradicionais, através da família. Para eles, conhecer alguém pela internet não é algo natural, e isso é visto de forma suspeita", acrescenta.

Mas, no Ocidente, esta indústria está em plena ascensão. Younis, que criou o SingleMuslim.com, nunca imaginou que o site se converteria em seu trabalho em tempo integral.

Depois de 14 anos, o site deu a ele mais do que orgulho profissional. Alguns anos depois de ter criado o serviço, ele próprio se casou com uma mulher que conheceu na rede.

Hoje, Younis é um orgulhoso pai de quatro crianças - entre elas uma menina que nasceu enquanto esta reportagem estava sendo escrita.