sexta-feira, 1 de março de 2013

TI INSIDE: MCTI anuncia aceleradoras que participarão da 1ª etapa do programa Startup Brasil



O secretário de Políticas de Informática do Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), Virgílio Almeida, anunciou nesta quinta-feira, 28, as nove aceleradoras selecionadas para participar da primeira etapa do programa Startup Brasil, anunciado no fim de novembro, que faz parte do Programa Estratégico de Software e Serviços de Tecnologia da Informação — TI Maior, cujo objetivo é fomentar a indústria de software e serviços de TI no Brasil.

Das 23 propostas recebidas, as seis aceleradoras inicialmente qualificadas são a 21212, Aceleratech, Microsoft, Papaya, Pipa e Wayra, localizadas nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Rio Grande do Norte e Rio Grande do Sul. Por conta do grande número de propostas de qualidade, a coordenação do programa decidiu qualificar também mais três empresas: Fumsoft, Outsource e Start You Up, dos estados de Minas Gerais, Rio de Janeiro e Espírito Santo.

Participaram da banca examinadora do projetos o Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq), o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) e o MCTI. Para a escolha das aceleradoras, foram considerados critérios como redes de investidores, parcerias estratégicas, relacionamento com academias, experiência institucional e cadeia internacional.

Apoio público e privado

Segundo Almeida, cada aceleradora poderá apoiar de oito a dez startups. Cada um dos empreendimentos receberá até R$ 200 mil em recursos federais para o desenvolvimento do negócio em até 12 meses, além de um investimento privado variável que totaliza R$ 36 milhões — incluindo R$ 20,5 milhões de capital, mais R$ 15,5 milhões em serviços (consultoria, infraestrutura e etc.). Além disso, serão disponibilizados R$ 100 milhões, em capital, para empresas que obtiverem sucesso com o desenvolvimento de sua ideia inovadora.

“Precisamos aumentar o número de empresas inovadoras no Brasil que sejam competitivas e internacionalizadas”, ressaltou Almeida. “O governo provê parte dos recursos e direciona o programa, mas quem de fato irá executar o projeto com sucesso serão as startups”, acrescentou.

O próximo passo do programa envolve um edital para a escolha do primeiro grupo de startups a receber o suporte, que pode chegar a 100 empresas nascentes, o qual deve ser publicado até o fim de março. Após análise da coordenação do Startup Brasil, a previsão é de que o anúncio das startups selecionadas, podendo até 25% delas serem internacionais, seja realizado até o fim de junho. 

Olhar Digital: Nintendo pede ataque à pirataria no Brasil



O mercado de games do Brasil vem crescendo, mas ainda enfrenta barreiras, como a da pirataria. A Nintendo decidiu apontar o país como um dos grandes focos de produtos pirateados do planeta e pede ações contra o acesso ilegal aos seus jogos em território brasileiro. O pedidos foi feito em carta para a Secretaria de Comércio dos Estados Unidos.

O país é colocado ao lado de China, México e Espanha como mercados mais problemáticas para a empresa, que pede ao governo dos Estados Unidos ações para pressionar o Brasil a coibir esta prática.

A companhia japonesa aponta os sites de download de jogos pirateados como um dos grandes problemas do país, bem como a presença maciça em redes de distribuição P2P. Além disso, a Nintendo indica que o Mercado Livre também é uma grande plataforma de distribuição de pirataria.

Entretanto, ela também nota que um dos motivos pelos quais os índices de compartilhamento ilegal de sua propriedade intelectual no país são tão altos são os altos impostos praticados. Ela faz um comparativo dos preços brasileiros do Wii e seus consoles portáteis DSi, 3DS e 3DS XL com os praticados nos EUA e México, e constata o valor exorbitante exercido no Brasil.


Como solução, a Nintendo sugere a adoção e execução de novas leis para evitar a distribuição ilegal na internet, e responsabilizar provedores de internet por facilitar o acesso à pirataria. Além disso, demanda que as ações contra este problema sejam divulgadas publicamente e batidas policiais sejam feitas aos infratores para aumentar a conscientização sobre o tema. Outra medida seria acusar criminalmente os grandes infratores.

Vale lembrar que o Nintendo Wii e os consoles portáteis da empresa são os que mais sofrem com os jogos piratas no Brasil, e a empresa, provavelmente, não quer passar pelo mesmo problema com o Wii U. 

SAP abre inscrição no Brasil para programa de startup de software - Negócios - COMPUTERWORLD



O SAP Labs Latin America, centro de desenvolvimento e de localização de soluções SAP, sediado na cidade de São Leopoldo (RS), recebe até 28 de março inscrições para a primeira edição no Brasil e América Latina do Hana Startup Focus Program, lançado globalmente há um ano e que já marca presença em 12 países ao redor do mundo. A iniciativa tem o objetivo de incentivar empresas recém-criadas a desenvolver novas aplicações usando a plataforma de banco de dados em memória da companhia. 

O programa vai capacitar empresas startups a usarem a tecnologia SAP Hana (High Performance Analytics Appliance) para desenvolver seus aplicativos em cima dessa tecnologia. As interessadas devem conhecer e ter experiência com Big Data e análise preditiva, contar com um engenheiro de software envolvido no projeto e ter, pelo menos, um cliente que gere receita. 

Para conhecer o programa, as interessadas podem participar do Hana Startup Forum, no SAP Labs Latin America, que será realizado no dia 4 de abril. Durante o evento, as empresas apresentarão suas ideias e projetos, receberão informações sobre a iniciativa e conhecerão casos de sucesso, além de ter contato com as tecnologias SAP. 

As ideias mais inovadoras e promissoras serão selecionadas para participar de um acelerador de desenvolvimento, cujo objetivo inicialmente é de criar uma prova de conceito baseada em critérios de viabilidade comercial do produto. 

O acelerador de desenvolvimento inicia com um treinamento virtual sobre tópicos de desenvolvimento do SAP Hana, que oferece as ferramentas e o conhecimento necessários para começar a escrever código.

Desde o lançamento global do Hana Startup Focus Program, há um ano, mais de 800 startups de 12 países foram avaliadas e 153 foram selecionadas para participar do programa. Mais informações sobre inscrições estão no site da SAP. 

Convergência Digital: 700 Mhz: Anatel abre consulta pública



A proposta de Regulamento sobre Condições de Uso de Radiofrequências na Faixa de 698 MHz a 806 MHz, que permitirá a destinação da faixa de 700 MHz para a prestação de serviços de telecomunicações, como internet de alta velocidade, recebe contribuições a partir das 14h desta quinta-feira, 28, por meio da Consulta Pública nº 12. Haverá ainda uma audiência pública, em local e data a serem oportunamente divulgados.

As manifestações fundamentadas e devidamente identificadas devem ser encaminhadas pelo Sistema Interativo de Acompanhamento de Consulta Pública (Sacp), disponível na página da Anatel na internet, até as 24h do dia 14 de abril de 2013. Serão também consideradas as manifestações recebidas até as 18h do dia 15 de abril de 2013 encaminhadas por carta, fax ou correspondência eletrônica para:

Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel)

Superintendência de Radiofrequência e Fiscalização (SRF)

Consulta Pública nº 12, de 27 de fevereiro de 2013

Proposta de Regulamento sobre Condições de Uso de Radiofrequências, na Faixa de 698 MHz a 806 MHz

Setor de Autarquias Sul - SAUS, Quadra 6, Bloco F, Térreo - Biblioteca

70070-940 - Brasília-DF

Fax: (61) 2312-2002e-mail: biblioteca@anatel.gov.br

Atualmente, a radiodifusão utiliza a faixa de 700 MHz. A nova destinação será possível devido à transição da TV analógica para a TV Digital, que permitirá maior adensamento na faixa dedicada à radiodifusão, liberando mais espaço para a prestação de serviços de telecomunicações.

UOL: Número de celulares em uso se aproxima da população global; acesso à web fica em 40%



O número de assinaturas de telefonia celular ficará próximo de 7 bilhões até o começo de 2014, número próximo ao da população global, segundo estimativas publicadas nesta quinta-feira (28) pela UIT (União Internacional de Telecomunicações). Até o final do ano, 2,7 bilhões de pessoas (39% da população) devem ter acesso à internet.

Os dados afirmam que a penetração de telefonia celular já chega a 100% em quatro das seis regiões que compõem o globo, segundo critérios da UIT. Ainda segundo o comunicado, até o final do ano essa penetração ficará em 96% em nível mundial, 89% nos países em desenvolvimento e 128% nos industrializados. Mais da metade de todas as assinaturas estão na Ásia.

Internet

A popularização da telefonia celular ainda não se repete no acesso à internet, que ainda é limitada a países desenvolvidos. Enquanto nessas regiões a penetração ficará em 77% até o final do ano, nos países em desenvolvimento a porcentagem será de 31%.

A expectativa é que 41% das casas em todo o mundo estejam conectadas no mesmo período. Entre as 1,1 bilhão de casas sem conexão em todo o mundo, 90% pertencem a países em desenvolvimento.

A Europa representa a região com mais acesso à web (75% de penetração), acima dos 32% da Ásia-Pacífico e dos 16% da África. O comunicado não divulga dados específicos de outras áreas.

Os países com melhores velocidades de conexão são Coreia do Sul, Hong Kong, Japão, Bulgária, Islândia e Portugal. Na contramão, apenas 10% das assinaturas de banda larga na África oferecem 2 Mbps (megabits por segundo) ou mais. A situação é a mesma em diversos países das regiões Ásia-Pacífico e das Américas.

A UIT publicou, pela primeira vez, números comparativos entre os diferentes usuários separados por gênero. A população masculina está um pouco acima da feminina com 41% (1,5 bilhões), contra 37% (1,3 bilhões) de usuárias. Este desequilíbrio é muito maior nos países em desenvolvimento, onde a diferença é de 16% entre ambos os grupos.

Não consta que há algum tipo de manual de conduta para as pessoas que usem a internet. Porém, há regras básicas que os usuários podem seguir para não se dar mal na rede: seja no cuidado para acessar o internet banking ou mesmo no uso de redes sociais; veja a seguir uma lista com um "kit de sobrevivência" para usar bem a rede mundial de computadores.

A TARDE: China alega que ataques cibernéticos vieram dos EUA



O Ministério da Defesa da China disse que dois sites militares foram alvos de mais de 100 mil ciberataques por mês no ano passado, com quase dois terços deles originários dos EUA. Esta foi a declaração mais específica do governo chinês desde que a empresa de segurança de internet Mandiant divulgou um relatório, em fevereiro, que ligava militares chineses a ataques em todo o mundo, inclusive contra corporações e agências governamentais dos EUA.

As alegações chinesas ilustram como os ataques online estão se tornando um grande incômodo para as relações EUA-China. Militares dos EUA e funcionários de segurança interna há muito tempo culpam os militares da China pelos mais graves ataques às redes americanas de computadores. Em 2011, as autoridades americanas apontaram o dedo para a China, quando um relatório da inteligência dos EUA informou que hackers chineses são os "mais ativos e persistentes autores de espionagem econômica".

No site do Ministério da Defesa da China, o porta-voz Geng Yansheng não acusou especificamente o governo dos EUA da responsabilidade pelos ataques. Mas destacou que "essas práticas não são compatíveis com os esforços conjuntos da comunidade internacional para melhorar a segurança na internet. Esperamos que os EUA expliquem e esclareçam". Um porta-voz da Casa Branca se recusou a comentar as alegações chinesas. As informações são da Dow Jones.

G1: Novo programa permitirá experimentar óculos virtualmente


 
Site da Glasses.com mostra software que permite 
provar óculos com imagens 3D.

O empresário americano Jonathan Coon apresentou nesta semana a tecnologia que permite que uma pessoa prove óculos de grau ou óculos de sol manipulando imagens em 3D de si mesmo em um tablet, smartphone ou computador.

Coon, que é fundador da empresa de lentes de contato 1-800 Contacts, anunciou o software Glasses.com na conferência TED sobre inovação, que se realiza até sexta-feira (1º) em Long Beach, no sul da Califórnia.

"Uma das grandes ironias dos óculos é que as pessoas que os utilizam normalmente não podem ver como eles ficam em seu rosto, porque para isso devem usar lentes de contato", disse Coon.

"Pela primeira vez, elas poderão se ver ao provar óculos", indicou na quarta-feira.

O software, que será lançado em abril para iPads e iPhones, bem como para dispositivos móveis equipados com o sistema operacional Android e navegadores web, usa câmeras para criar imagens 3-D da cabeça das pessoas, de acordo com Coon, e também possibilita a compra on-line do produto.

As pessoas podem ver a si mesmas com uma ampla gama de lentes e armações, usando controles de toque para ver seus perfis virtuais. Os compradores podem prosseguir com o pedido de compra enviando os óculos que escolheram.

"A ideia é que as pessoas possam experimentar e comprar simultaneamente", disse Coon. "Nós usamos as mesmas ferramentas básicas que são utilizadas para efeitos especiais em um filme, sem alterar a realidade", emendou.

Coon era um estudante na Universidade Brigham Young, em Utah (oeste dos Estados Unidos), quando fundou a 1-800 Contacts em um dormitório estudantil em 1992.

A Glasses.com é uma divisão da 1-800 Contacts, que foi comprada, em junho do ano passado pelo seguro de saúde Wellpoint titan, em um negócio avaliado em cerca de US$ 900 milhões.

Codigo Fonte: Fujitsu apresenta protótipo de teclado que interpreta os movimentos do usuário


Tecnologia escaneia mãos do usuários

A japonesa Fujitsu apresentou na Mobile World Congress um protótipo de tecnologia, que rodava em um tablet, que permite que o usuário digite utilizando um teclado "sem teclado". A tecnologia funciona simplesmente reconhecendo o movimento das mãos do usuário.

O dispositivo utiliza a combinação de um software específico e a câmera frontal do tablet, e reconhece os gestos do usuário, convertendo os movimentos em digitação. Ao que parece, o recurso não vai necessitar de um gadget muito específico, pois estava rodando em um dispositivo genérico com Windows 8, durante a exposição.

Utilizar o dispositivo parece fácil, mas a tecnologia se mostra bastante complexa, pois exige alguma perícia para localizar a posição das mãos sobre o teclado - que não existe fisicamente, sendo apenas exibido na tela do tablet.

Porém, ainda há uma boa quantidade de otimização que precisa acontecer, antes que a tecnologia seja disponibilizada no mercado. Uma das dificuldades encontradas durante a apresentação do produto foi a diferenciação de usuários pelo tom da pele. Se, por um lado, é ótimo, pois permite que o dispositivo reconheça um único usuário enviando os comandos, por outro lado é ruim, pois caso seja necessário que outro usuário utilize o dispositivo, o sistema simplesmente não reconhece os comandos desse usuário - o que pode dificultar que os usuários experimentem a tecnologia em eventos, por exemplo.

A Fujitsu apresentou o conceito da tecnologia em 2011, e está planejando incluí-la em tablets e smartphones em um futuro próximo.

UOL: Facebook compra empresa da Microsoft para aprimorar anúncios direcionados na web



O Facebook anunciou a compra da Atlas, plataforma de gerenciamento de anúncios da Microsoft, nesta quinta-feira (28). Com a aquisição, a rede social poderá usar dados fornecidos por sua base de 1 bilhão de usuários para criar anúncios direcionados na web.

A empresa não revelou quanto pagou pela Atlas. No comunicado divulgado, o Facebook explica que a companhia adquirida pode ajudar a rede social a realizar avaliação de desempenho de campanhas publicitárias e sua eficácia.

"A Atlas desenvolveu capacidades que permitem realizar este tipo de medição e melhorar estes sistemas, garantindo aos profissionais de marketing uma compreensão profunda sobre a eficácia de uma campanha e proporcionando aos consumidores melhores experiências de publicidade digital", diz o comunicado.

Segundo o "New York Times", a compra da Atlas pode fazer com que o Facebook aumente sua receita com publicidade, principalmente fora da rede social. Isso porque dados fornecidos à empresa (de acordo com a configuração de privacidade escolhida pelos usuários), aliados a critérios detalhados pela ferramenta da Atlas, teriam chance maior de atingir alvos específicos em campanhas de publicidade em páginas na web. 

A Microsoft investiu em 2007 cerca de US$ 240 milhões no Facebook e detém uma fatia de 1,6% da rede social.

Para facilitar o acesso às configurações de privacidade, o Facebook fará mudanças no layout dos perfis, acrescentando um botão de atalho para ajustes desse controle e avisos sobre o que eles significam. As novidades devem chegar a todos os perfis da rede até o início de 2013. Veja a seguir o que muda na rede social Leia mais.


Inovação Tecnologia: Computador molhado evita desperdício de energia


O Iceotop usa apenas 80 watts de potência para 
retirar todo o calor de um servidor que consome 20 
kilowatts.

Computador refrigerado a água

Supercomputadores já são resfriados a água há muito tempo, uma tecnologia que foi passada para os computadores de mesa assim que os processadores ameaçaram beirar a casa dos 100º C.

Mas um computador cujos processadores são literalmente imersos em líquido é uma novidade.

O resfriamento a água tradicional usa dissipadores metálicos que transferem o calor dos processadores para um circuito fechado de água - o calor capturado no chip passa para a água e é retirado dela por um radiador.

O professor Jon Summers, da Universidade de Leeds, na Grã Bretanha, resolveu adotar um enfoque mais ousado.

"A refrigeração dos servidores é tradicionalmente feita utilizando ventiladores e unidades de ar condicionado, mas o ar é um ótimo isolante [térmico]. É por isso que o utilizamos em janelas com vidros duplos. Por que você iria usar ar para resfriar um servidor?" argumenta ele.

Refrigerante líquido não inflamável

Todos os componentes do novo servidor, chamado Iceotop, estão completamente imersos em um líquido especial.

A nova técnica permitiu substituir as ventoinhas por um sistema de exaustão líquido que funciona inteiramente baseado no processo natural de convecção do calor.

Além de totalmente silencioso, o processo está apresentando uma eficiência no resfriamento muito elevada, variando entre 80 e 97%.

O Iceotop usa apenas 80 watts de potência para retirar todo o calor de um servidor que consome 20 kilowatts.

"O líquido que estamos usando é extraordinário. Você pode jogar seu celular em uma vasilha cheia dele e o telefone vai continuar funcionando perfeitamente. Mas o importante para o futuro da computação e da internet é que ele é mais de 1.000 vezes mais eficaz na troca de calor do que o ar," disse Summers.

O refrigerante líquido não inflamável, chamado 3M Novec, pode ficar em contato direto com os circuitos eletrônica porque ele não conduz eletricidade.

O professor Jon Summers jogou o próprio celular 
no líquido usado para refrigerar o computador, e 
mostrou que ele continua funcionando, inclusive 
filmando tudo ao redor.

Reaproveitamento do calor

O líquido trocador de calor fica em contato direto com os processadores e todos os demais circuitos dos diversos módulos do servidor.

Uma bomba simples e de baixa potência, situada na parte inferior do rack do servidor, bombeia um refrigerante secundário (água) até o topo do gabinete, de onde ela desce por gravidade, passando por todos os 48 módulos.

A água passa por trocadores de calor dentro do gabinete para capturar o calor do refrigerante primário e passá-lo para um terceiro líquido refrigerante, este ligado a um circuito externo, que leva o calor para fora, onde ele pode ser disperso no ambiente ou reutilizado.

Devido à alta eficiência de refrigeração do sistema, a água de saída atinge temperaturas de até 50º C, podendo ser utilizado para aquecimento, geração termoelétrica ou outros usos.

Consumo dos data-centers

Esta é ótima notícia para as centrais de dados (data-centers), que estão cada vez maiores e com um consumo de energia que já rivaliza com pequenas cidades.

Um relatório de 2011 da consultoria Datacenter Dynamics estima que os data-centers de todo o mundo consomem 31 gigawatts de energia, o equivalente a cerca de metade do pico de consumo do Reino Unido inteiro.

Um relatório de 2008 da McKinsey and Company projeta que as emissões de carbono das centrais de dados vai quadruplicar até 2020 e um estudo realizado pelo jornal New York Times, publicado no final do ano passado, criticou a indústria não pelo consumo, mas pelo desperdício de energia.

IDG Now!: Custos de smartphones 4G estão caindo rápido, dizem analistas



Produtos de várias fabricantes de celulares e processadores aprovados pela Nvidia estão ajudando a reduzir o custo de dispositivos habilitados com LTE.

As vendas de smartphones com LTE irão crescer de cerca de 90 milhões de unidades no ano passado para 275 milhões em 2013, permitindo que a tecnologia decole em uma escala maior e abaixe os preços dos dispositivos, de acordo com pesquisa de mercado da empresa Strategy Analytics.

Há uma clara tendência de baixo custo aparecendo para dispositivos habilitados com LTE no Mobile World Congress, escreveu a CCS Insight em uma nota de pesquisa. Fornecedores como Huawei Technologies, LG Electronics, Samsung Electronics e a operadora Orange estão todas apresentando produtos.

O ritmo das mudanças de preços para LTE é surpreendente, e um portfólio mais amplo de dispositivos é esperado para estar disponível para as operadoras nos últimos três meses do ano, de acordo com a CCS Insight. "É tudo sobre a democratização contínua da Internet móvel", disse Patrick Remy, vice-presidente de dispositivos da Orange, a respeito de seu próximo Lumo, que começará a ser vendido ainda durante o primeiro semestre.

Todos os telefones têm especificações semelhantes. O Lumo tem 4,5 polegadas e é alimentado por um processador dual-core de 1.2GHz. A LG Electronics está oferecendo o F5 Optimus, que tem uma tela de 4,3 polegadas e um processador dual-core de 1.2GHz, bem como o maior Optimus F7, que tem uma tela HD de 4,7 polegadas e um processador dual-core de 1,5 Ghz.

Os fornecedores de chips também estão ajudando a impulsionar esta tendência. Por exemplo, a NVDIA está apresentando o processador quad-core Tegra 4i, que foi o primeiro chip da empresa, com um modem LTE integrado (para ser utilizado por smartphones) por um preço abaixo de 200 dólares. O Tegra 4i irá "trazer altas capacidades de telefone para o mercado mainstream de smartphones", de acordo com a Nvidia, que não detalhou quando os primeiros dispositivos baseados no processador irão chegar.

Codigo Fonte: Cofundador do Google faz crítica ao modo como utilizamos smartphones



O cofundador do Google e um dos idealizadores do Project Glass, Sergey Brin, fez uma declaração polêmica: ele afirmou que os smartphones são "castradores".

- Por enquanto, a maneira como acessamos informações é se desconectando das pessoas, olhando para baixo nos smartphones - afirmou o executivo.

A participação dele no TED 2013, realizado em Long Beach, na Califórnia, teve como objetivo apresentar os óculos de realidade aumentada produzidos pelo Google, e explicar qual a finalidade do acessório. Um dos pontos mais criticados por Brin foi a forma como as pessoas interagem com seus dispositivos eletrônicos. Ele considerou o fato de as pessoas ficarem curvadas para baixo, esfregando um pequeno dispositivo com os dedos é "castrador".

Sergey Brin declarou que trabalhar nos óculos do Google foi bastante revelador. Ele disse que, desenvolvendo o produto, percebeu como os aparelhos celulares são hábitos nervosos, e constatou quanto tempo de sua vida ele passou isolado no processo de chegar e responder e-mails, no smartphone.

Mas a ideia por trás dos óculos do Google é justamente revolucionar a interação dos usuários com os dispositivos móveis. O futuro imaginado pelo Google é de pessoas se relacionando pessoalmente e digitalmente de maneira mais natural, ao invés do panorama que encontramos hoje, onde as pessoas caminham olhando para baixo, concentradas em seus dispositivos.

O novo acessório do Google é um par de óculos, com uma tela no lugar das lentes. Nessa tela, são exibidas as informações e alertas aos usuários. A interação com os aparelhos é realizada por comandos de voz e através de toques realizados em uma área, localizada em uma das hastes do dispositivo. Com o acessório, é possível realizar tarefas como capturar fotos, vídeos, acessar e-mails, responder mensagens e compartilhar conteúdos com os amigos, através dos hangout do Google+.

O dispositivo foi apresentado na Google I/O 2012, e estavam à venda apenas para os desenvolvedores que participaram da conferência. Porém, recentemente a empresa colocou no ar um hotsite, que permite que o público em geral participe de um concurso, que irá determinar quem poderá comprar o acessório, em um primeiro momento. As inscrições para o concurso terminam hoje. 

Em um primeiro momento, o acessório custa US$ 1500, e o Google acredita que vai poder disponibilizar o produto no mercado varejista até o fim do ano.

Confira um vídeo de como é a utilização do acessório: 


Convergência Digital: Governo define as nove aceleradoras da primeira fase do Start-Up Brasil



Com 23 propostas à mesa, o Ministério de Ciência, Tecnologia e Inovação revisou o processo de escolha e ampliou de seis para nove as empresas habilitadas para atuarem como aceleradoras das startups. São elas: Aceleratech, Microsoft, Papaya, Pipa, Wayra, 21212, Fumsoft, Outsource e Start You Up. A maior parte com atuação em São Paulo e Rio de Janeiro. No total, essas aceleradoras vão investir R$ 36 milhões num período de 12 meses, sem nenhum recurso público. "Recebemos propostas do Nordeste, do Centro-Oeste e do Sul. Todas muito boas. Acreditamos que no próximo ciclo, essa concentração não vai mais acontecer", ponderou o secretário da Sepin, Virgílio Almeida.

O anúncio das aceleradoras selecionadas - feito nesta quinta-feira, 28/2, na capital paulista cumpriu à risca o prazo definido no anúncio do programa Start Up Brasil, anunciado em 30 novembro passado, e que integra o plano TI Maior. "A iniciativa de empreendedorismo depende de uma parceria público-privada. E o processo, da nossa parte, precisa ser ágil para mostrar que há um rumo, uma política sendo executada", destacou o secretário de Política de Informática do MCTI, Virgílio Almeida. As empresas tiveram até 30 de janeiro para mandar suas propostas. No total, foram enviadas 23 propostas.

As nove aceleradoras selecionadas terão, agora, que investir, nos próximos 12 meses, R$ 20,5 milhões em dinheiro e R$ 15,5 milhões em infraestrutura (escritório, serviços de informática, oferta de nuvem, viagens, etc.). Nessa etapa não há nenhuma participação de recurso público. O governo vai entrar com subvenção a partir de junho - quando serão selecionadas 100 startups para serem 'aceleradas' pelas empresas escolhidas. A ideia é que entre 8 e 10 empresas fiquem sob o guarda-chuva de cada uma das 9 aceleradoras escolhidas.

"Daqui até o final de março, quando o ministro Marco Antonio Raupp anuncia o programa de subvenção, com o CNPq, para a seleção das startups, onde cada uma receberá até R$ 200 mil, as aceleradoras e o governo vão fazer um ajuste fino no cronograma das atividades. As empresas vão escolher as startups, mas haverá uma comissão do governo. O objetivo é que não apenas empresas de Internet sejam beneficiadas. Queremos empresas de software específicas para óleo e gás", exemplifica Rafael Moreira, coordenador de software e serviços do MCTI e um dos idealizadores do programa Start Up Brasil. Expectativa é grande para a participação das empresas nascentes. Apesar de não ter um número referência, o secretário da Sepin, Virgílio Almeida, diz que mais de 1000 startups devem disputar a seleção

A escolha das nove aceleradoras não teve a participação - ou direito a voto - do MCTI/Sepin. "Nós ficamos na organização, mas preferimos montar uma comissão à parte para dar idoneidade ao processo", contou Almeida. Participaram da comissão, Paulo Oliveira, da Brain, ligada aos fundos de investimentos, Felipe Matos, pela parte de empreendedorismo, Marcos Vinicius de Souza, diretor de fomento à inovação do MDIC, pelo governo, Alexandre Mota, do CNPq, e o professor Niveo Ziviani, da Universidade Federal de Minas Gerais.

Questionado sobre o impacto da forte concentração no Rio de Janeiro e São Paulo, Virgilio Almeida disse que esse é o cenário atual do empreendedorismo brasileiro. "Queremos muito abrir o leque. O que mais nos dá satisfação é que houve boas propostas - que acabaram não sendo selecionadas - da Bahia, de Santa Catarina, do Rio Grande do Sul. No próximo ciclo, temos certeza que teremos uma distribuição melhor no país. Recife, com o Porto Digital, preferiu entrar numa fase posterior", afirmou.