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segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

G1: Coreia do Norte acusa Obama de agir como 'macaco em floresta tropical'

Governo norte-coreano usou ofensas racistas contra o presidente em reação à exibição do filme 'A Entrevista'.
Cartaz do filme 'A entrevista'; longa pode ser poderoso contra regime norte-coreano, segundo correspondente da BBC (Foto: Reuters)

A Coreia do Norte acusou o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, de agir como "um macaco numa floresta tropical", em mais uma crítica pelo lançamento do filme "A entrevista", e culpou o governo norte-americano pela interrupção da internet no país.

A comédia, que gira em torno de um plano fictício para matar o líder norte-coreano, Kim Jong-un, foi lançada no Natal, após a estreia ter sido cancelada pela Sony Pictures devido a um ataque virtual e ameaças.

A decisão de cancelar o lançamento foi fortemente criticada, inclusive por Obama, sob o argumento de que a liberdade de expressão estava sob ameaça.

Em comunicado divulgado neste sábado, o porta-voz da Comissão de Defesa Nacional norte-coreanA criticou fortemente os EUA pelo "filme desonesto e reacionário que fere a dignidade da liderança suprema da Coreia do Norte e provoca terrorismo".

Segundo o documento, Obama é "o principal culpado que forçou a Sony Pictures Entertainment a distribuir indiscriminadamente o filme", chantageando cinemas nos EUA.

"Obama é sempre imprudente em palavras e atos, como um macaco numa floresta tropical."

A grande dificuldade de Kim Jong-un é que A Entrevista - que apresenta o líder norte-coreano como um bobo maligna e vão - tem sido amplamente visto como engraçado e perspicaz, disse o correspondente da BBC em Seul, Stephen Evans.

Se ativistas contrabandearem o filme para a Coreia do Norte em pen-drives, como já fazem com outros filmes, o longa poderá revelar-se bastante poderoso, disse Evans.

O ataque
A comissão norte-coreana também acusou Washington de, "sem fundamentos", responsabilizar a Coreia do Norte pelo ataque virtual à Sony.

Inicialmente, a Sony Pictures havia cancelado a extreia do filme, após sofrer um ataque cibernético sem precedentes de um grupo que se autodenomina Guardiães da Paz.

Os hackers que invadiram a Sony também ameaçaram atacar cinemas que exibissem o filme.

O polêmico filme foi exibido em alguns cinemas dos EUA e na internet. Centenas de salas independentes se ofereceram para exibir o longa. No entanto, cinemas maiores decidiram não divulgar a comédia.

Na semana passada, o FBI culpou a Coreia do Norte pelo ataque à Sony, mas muitos especialistas em segurança cibernética disputaram essa versão.

A Coreia do Norte negou estar por trás do ataque, mas o descreveu como um "ato justo".

Depois, o país sofreu uma grave interrupção no seu acesso à internet.
Kim Jong-un, líder da Coreia do Norte; governo norte-coreano tem criticado fortemente a divulgação do filme 'A entrevista'Ingressos para o filme 'A entrevista'; Sony havia cancelado lançamento, mas voltou atrás após duras críticas, inclusive de Obama 

quarta-feira, 17 de dezembro de 2014

Folha de S.Paulo:Apple vence processo antitruste de mais de uma década sobre iPods


A Apple saiu vencedora nesta terça-feira (15) de um processo que a acusava de violar leis antitrustes no mercado de música digital, um caso já se estendia por mais de uma década.

Os reclamantes da ação coletiva, que envolve um grupo de indivíduos e empresas, alegavam que a Apple abusou de uma posição de monopólio ao lançar, em 2006, uma atualização do iTunes que impedia que músicas baixadas no aplicativo rodassem em outros players que não o iPod.

Eles pediam US$ 350 milhões em indenizações –valor que poderia ser triplicado sob leis antitrustes.

Jobs durante evento de lançamento do iTunes em Tóquio

Durante o julgamento, um advogado de acusação revelou ainda que a Appledeletou músicas baixadas fora do iTunes do iPod de usuários sem avisá-los entre 2007 e 2009.

A Apple contra-argumentou dizendo que a atitude foi tomada como medida de segurança e que a empresa não oferecia explicações mais detalhadas por "não querer confundir os usuários" com muita informação.

Após deliberar por apenas algumas horas, o júri de oito pessoas da Corte Distrital de Oakland, na Califórnia, decidiu por unanimidade que o iTunes 7.0 foi um aprimoramento de produto legítimo, sem violações de leis antitrustes, informou o "Wall Street Journal".

Os reclamantes pretendem recorrer da decisão, diz o jornal.

A Apple comemorou a decisão por meio de um comunicado: "Nós criamos o iPod e o iTunes para dar aos nossos consumidores a melhor maneira do mundo de se ouvir música. Toda vez que atualizamos estes produtos, o fizemos para tornar a experiência do usuário ainda melhor".

G1 - Hackers da Sony ameaçam cinemas que exibirem filme 'A entrevista'


Grupo 'Guardians of Peace' faz menção a atentado de 11 de setembro.Vazado em ataque, filme brinca com plano fictício para matar Kim Jong-Un.

O grupo que alega ser responsável por hackear as redes da Sony ameaçou atacar as salas de cinema que exibirem "A entrevista", filme de comédia sobre um plano fictício da CIA para assassinar Kim Jong-Un, líder da Coreia do Norte. A ameaça, que foi divulgada em sites de compartilhamento de arquivos, faz menção ao atentado de 11 de setembro e afirma ainda que "o mundo será tomado pelo medo".

Em 24 de novembro, a Sony foi vítima de um ciberataque atribuído ao grupo "Guardians of Peace" (Guardiões da Paz, em tradução). No passar das últimas semanas, os hackers divulgaram e-mails entre diretores dos estúdios, senhas e até roteiros de filmes, como o novo de James Bond.

Na mensagem compartilhada nesta terça-feira (16), o "GOP" afirma que "irá mostrar claramente, nos momentos e lugares em que 'A entrevista' for exibido, incluindo sua estreia, o destino amargo daqueles que buscam diversão no terror. Em breve, o mundo irá ver o filme terrível que a Sony Pictures fez". A ameaça ainda recomenda que as pessoas fiquem longe das salas de cinema que forem passar "A entrevista". O filme entra em cartaz nos Estados Unidos no dia 25. A pré-estreia, realizada na quinta-feira (11), foi calma, apesar da polêmica.

Na imprensa especializada estrangeira, especula-se que a Coreia do Norte tenha algum tipo de envolvimento com as invasões. Pyongyang classificou o filme como um "ato de terrorismo", e investigadores envolvidos no caso teriam dito que ferramentas de ataques cibernéticos já realizados pela Coreia do Norte teriam sido usadas na ação contra a Sony. O país negou qualquer relação com os ciberataques, mas os elogiaram e os classificaram como "um ato justo".

Essa não é a primeira ameaça recebida pela Sony após o "GOP" assumir a autoria dos ciberataques contra a empresa. No início de dezembro, funcionários receberam e-mails do suposto líder do "GOP" ordenando-os a se opor às ações da Sony caso não queiram "sofrer danos". "Se não o fizerem, não apenas vocês, mas também seus parentes estarão em perigo", diz a mensagem.

Nesta segunda-feira (16), Michael Lynton, presidente da Sony, se reuniu com funcionários da empresa para abordar as consequências do ciberataque. O FBI revelou nesta segunda (16) à agência AFP que, na semana passada, se reuniu "com empregados da Sony para falar sobre cibersegurança". A presidente da companhia, Amy Pascal, foi uma das mais prejudicadas pelo vazamento dos e-mails, tendo que pedir desculpas, na semana passada, ao presidente americano, Barack Obama.

Em uma troca de mensagens com o produtor Scott Rudin, Pascal escreve se deve perguntar a Obama sobre os filmes "Django Livre", "12 anos de escravidão" e "O mordomo da Casa Branca", todos eles sobre a questão racial nos Estados Unidos. Rudin também fez ataques à atriz Angelina Jolie por sua possível participação na produção de "Cleópatra", chamando-a de uma "menina mal educada com talento mínimo", "infantil, irresponsável e caprichosa".

Folha de S.Paulo:Zuckerberg bloqueia comentários em seu perfil após 'ataque' de brasileiros


Kimberly White/Reuters 
O presidente-executivo do Facebook, Mark Zuckerberg, bloqueou a opção de comentários em todas as publicações do seu mural no Facebook.

O fundador do site não prestou explicações, mas a atitude pode estar relacionada com o recente "bombardeio" de comentários promovido por brasileiros nas postagens do seu perfil.

Na última sexta (12), usuários do Facebook no país começaram a encher freneticamente alguns posts antigos de Zuckerberg com memes, piadas, bandeiras do Brasil ou qualquer mensagem aleatória.

A brincadeira virou, rapidamente, uma bola de neve, contando até com a participação de pessoas de outros países.

Tudo indica que os alvos eram os "Acontecimentos" registrados pelo executivo na página. O post que noticia o seu casamento, por exemplo, chegou à marca de 187 mil comentários. Um outro, em que Zuckerberg diz ter se tornado vegetariano, ultrapassou os 110 mil.

Em postagem do Blog de Tec na sexta-feira, alguns usuários que participaram do "ataque" justificaram o ato dizendo que "a zueira não tem limites", "somos todos BRs" ou com o tradicional "HUE HUE HUE", marca da "trollagem" on-line brasileira.

segunda-feira, 15 de dezembro de 2014

Folha de S.Paulo: Brasileiros atacam perfil de Mark Zuckerberg no Facebook


A internet brasileira é mesmo uma coisa inexplicável. Usuários do Facebook no país estão bombardeando o perfil do criador do site, Mark Zuckerberg, com postagens bizarras. O alvo é uma publicação de 2011 em que o presidente da companhia diz ter ... Leia post completo no blog

terça-feira, 2 de dezembro de 2014

G1: Após ataque de hackers, pelo menos 5 filmes da Sony vazam na internet

Após ataque de hackers, pelo menos 5 filmes da Sony vazam na internet
Entre os vazados estão longas com Brad Pitt e Juliane Moore.
Quatros dos filmes ainda não haviam estreado nos Estados Unidos.

Cena de 'Corações de Ferro' ('Fury'), filme da Sony sobre a Segunda Gerra Mundial com Brad Pitt e Shia LaBeouf.  
Após um ataque hacker aos sistemas dos estúdios da Sony, pelo menos cinco novos filmes que estavam sendo produzidos foram “vazados” na internet na sexta-feira (28), alguns deles antes mesmo de estrearem nos cinemas norte-americanos.

O ataque foi realizado no começo da semana passada por um grupo autointitulado “Guardians of Peace” (Guardiães da Paz) e deixou os sistemas da empresa desconectados. As telas dos computadores do estúdio exibiam uma caveira e a mensagem “Hacked by #GOP”. Durante a ação, porém, cópias para DVD de pelo menos cinco filmes foram feitas.

“O roubo de conteúdo da Sony Pictures Entertainment é um assunto criminal, e nós estamos trabalhando próximos às forças da lei às quais direcionamos esse assunto”, afirmou em comunicado um porta-voz da Sony ao site da revista “Variety”.

Entre os títulos vazados está “Fury” ("Corações de Ferro"), que estreou nos Estados Unidos em outubro e conta com Brad Pitt e Shia LaBeouf no elenco, além de ter sido escrito e dirigido por David Ayer, de “Um dia de treinamento”. O longa leva para a tela a história de um pelotão de blindados norte-americanos que, durante a Segunda Guerra Mundial, luta contra o exército nazista.

Segundo o site “Torrent Freak”, o filme vazado na sexta-feira (28) foi um dos mais pirateados da semana. O longa chegará ao Brasil em fevereiro de 2015. Segundo a "Variety", o filme foi baixado mais de 1,2 milhão de vezes até às 11h deste domingo (30).

Ainda fora dos cinemas, também foram vazados os filmes “Annie” (programado para chegar aos EUA em 19 de dezembro), “Still Alice” (5 de dezembro), “To Write Love On Her Arms” (março de 2015) e “Mr. Turner” (19 de dezembro). 

quarta-feira, 12 de novembro de 2014

G1: Youtuber expulso de evento por causa de fãs diz que faculdade é plano B

Rafael Lange, o Cellbit, faz vídeos de games para 490 mil seguidores.
Jovem conta que risadas e gritos são naturais: 'me considero um palhaço'.
Na pequena Carazinho (RS), o jovem de 17 anos Rafael Lange é só mais um estudante recém-formado no ensino médio. Em seu canal de games no YouTube, porém, a história é outra. O apelido "Cellbit" assume o controle e faz piadas e caretas para uma audiência oito vezes maior que a população da sua cidade. O alcance é tão grande que o youtuber chegou a ser expulso da feira Brasil Game Show (BGS) 2014 por causa da aglomeração de fãs. E, por enquanto, ele não pensa em se dedicar a outra coisa. "É o que amo e vou até o final. Pretendo fazer uma faculdade só para ter aonde ir caso tudo dê muito errado", diz.

Cellbit cria vídeos sobre games para o YouTube e está entre os mais populares do Brasil. Segundo o G1 apurou, um youtuber com entre 500 mil e 1 milhão de inscritos pode ganhar de R$ 6 mil a até R$ 50 mil por mês, contando apenas a receita gerada por anúncios. Além do sucesso na web, muitos deles fazem a cabeça da garotada na vida real, mobilizando milhares de jovens que querem tirar uma foto ou conversar com o ídolo da internet.

Seguido por mais de 490 mil pessoas só no YouTube, Rafael vive uma rotina de contrastes. Em sua cidade, é anônimo como a maioria dos outros 60 mil habitantes. Raramente sai de casa. "Não tem muita coisa para fazer. Não tem nem cinema". Mas basta aparecer em um evento de games ou cultura nerd para que a popularidade obtida com seus vídeos, cheios de piadinhas e editados com suas melhores reações a jogos como "Garry's Mod", se manifeste.

Para ele, o alvoroço de fãs acontece porque os youtubers acabam se tornando íntimos dos seus seguidores. "Alcanço um grande público. Muitos atingem milhões todos os dias. Quando você acaba dando sua opinião sobre um assunto para milhares de pessoas, consegue influenciar bastante. E como a gente sempre deixa tudo muito pessoal, o público se sente quase como um amigo. Todo mundo quer lembrar do momento em que encontrou quem eles gostam". 
Nem por isso esses acontecimentos deixam de ser surpreendentes. Morador do interior do RS, Rafael diz que raramente consegue ir a algum evento e que, por isso, é sempre uma surpresa ver "a quantidade de gente que gosta de mim. É realmente assustador". Mesmo assim, ele descarta qualquer tipo de status em relação à fama de internet. "Eu estive dos dois lados. Já fui muito fã. Comecei porque acompanhava um canal gringo e queria aprender a editar que nem eles. E agora trabalho com isso. Mas não acho que a gente seja celebridade. Essa palavra é muito forte", opina.

Palhaço do YouTube
Esse lado pop de Rafael, no entanto, só surgiu com o canal no YouTube. Ele conta que, antes disso, não tinha muitos amigos e quase não conversava na escola. "Sempre fui tímido. Ficava em casa o dia inteiro jogando videogame. Só ia para as aulas e voltava. O YouTube acabou resolvendo isso para mim. Com o tempo, fiquei mais extrovertido".

Assim como o sueco Felix Kjellberg, o "PewDiePie", canal do YouTube com mais inscritos (32 milhões), a especialidade de "Cellbit" é gravar caras e bocas enquanto joga. Isso significa (muitos) gritos agudos, gargalhadas histéricas e palavrões. O resultado costuma ser engraçado, mas os desatentos podem não entender nada do que está sendo falado.

"Na verdade, é bem natural. O que eu sempre falo é: quando você está gravando, tem que ser você 'vezes 10'. Tem que aumentar, falar para fora, falar alto, para a galera te ouvir. Nisso, você se acostuma ao seu tom de voz e, quando acontece algo surpreendente, acaba dando um berro. Às vezes eu grito tanto que até tomo um susto na edição", brinca. Nós também. "Respeito muito o conteúdo informativo, mas o meu estilo sempre foi entreter. Sempre gostei de ter essa resposta, de fazer uma piada e as pessoas rirem. Me considero um palhaço".

Prazo para dar lucro
Rafael pretende se dedicar exclusivamente ao seu canal por pelo menos mais um ano. Depois, pensa em cursar publicidade em paralelo com seu trabalho. "Não acho que seja válido largar tudo para fazer vídeo na internet. Mas também não acho que isso tudo vá acabar tão rápido. No Brasil, tem muita gente que acha errado ganhar dinheiro com o YouTube".

Para Andréa Lange, mãe de "Cellbit", a decisão do filho obviamente preocupou no início. Por isso, eles estabeleceram um prazo para que a atividade começasse a ter retorno financeiro, o que já acontece. "Sinto que fui um pouco dura com ele, mas acredito que essa pressão fez com que ele se empenhasse muito", diz. "Só quem acompanha um youtuber diariamente sabe o que isso exige. São horas de gravação, horas editando. É um trabalho como outro qualquer. Ver isso como uma brincadeira ou 'trabalho fácil' é, no mínimo, injusto".

Ela conta ainda que quer ver seu filho cursando uma faculdade e que está em negociação para que isso aconteça. "O mercado de trabalho exige um diploma. Claro que me preocupo com a possibilidade de ele, por algum motivo, deixar de ser youtuber e não ter uma formação. Mas, sinceramente, hoje não consigo imaginar o Rafael em outra profissão. Ele é um youtuber e me orgulho muito disso".

terça-feira, 11 de novembro de 2014

Folha de são paulo: Mudança no WhatsApp irrita usuários, mas não deve ser revertida

Mudança no WhatsApp irrita usuários, mas não deve ser revertida 
Bruno Romani

O Facebook fez de novo: sem alarde, promoveu uma mudança em um de seus serviços e conseguiu deixar uma legião de usuários irritados.

A fonte do barulho é o WhatsApp, o popular app de mensagens comprado por Mark Zuckerberg em fevereiro por US$ 22 bilhões.

Na quinta (5), o serviço implementou um "recurso" que avisa quando os contatos leem as mensagens. Ao lado de cada uma, aparecem duas setas azuis. Foi o suficiente para causar uma onda de descontentamento.

E o potencial para causar desconforto é gigante. São 600 milhões de usuários do WhatsApp, segundo a empresa –até fevereiro, eram 38 milhões de brasileiros. Segundo a empresa de capital de risco Andreessen Horowitz, o app serve 7,2 trilhões de mensagens ao ano, quase o número global de mensagens SMS, que é de 7,5 trilhões.

Muitos não querem ser descobertos ao ler as mensagens. Sentem-se cobrados a responder. De certa forma, seria uma invasão de privacidade por parte do WhatsApp.

"Não gostei, pois assim não posso mais usar desculpas", queixou-se o gaúcho Mathias Wiedemann.

Outros dizem que sentirão mais ansiedade por ver que um contato leu e não respondeu imediatamente.

"Odiei. Mais motivo pra quem sofre de ansiedade cortar os pulsos", tuitou Leticia Caxias, 19, de Manaus.

"Para as pessoas que já se sentem mal consigo mesmas, o recurso do WhatsApp acelera o processo de autodepreciação", diz Cristiano Nabuco, coordenador do grupo de dependência tecnológica do Hospital de Clínicas (SP).

A onda de descontentes tomou as redes sociais. O assunto ficou entre os mais comentados do Twitter por quase dois dias ininterruptamente.

"Esse negócio do lido' do WhatsApp vai f... meu humor!", dizia uma outra usuária do Twitter.

Para Andréa Jotta, do Núcleo de Pesquisa da Psicologia em Informática da PUC-SP, os usuários ainda precisam entender como usar a ferramenta. "O WhatsApp é um app de mensagem, não um rastreador. Falta educação no uso das tecnologias digitais. Consequentemente, falta respeito e sobram controle do outro e insegurança."

"Independentemente dos risquinhos azuis, é preciso que cada um assuma as demandas tecnológicas. Se você não souber dosar, se torna um escravo, criando uma ansiedade digital", diz Nabuco.

TENDÊNCIA

Para frustração dos descontentes, o recurso não pode ser desativado. Apenas donos de iPhone podem driblá-lo, ao acionar o modo avião.

Procurado, o WhatsApp não se manifestou.

Mas é pouco provável que o serviço mude sua posição. Embora seja operado de maneira independente do Facebook, o WhatsApp seguiu o caminho trilhado pela rede social há dois anos.

Em 2012, o Facebook implementou o recurso para identificar mensagens lidas no seu serviço de chat, o que causou gritaria. Hoje, é comum encontrar na web formas de driblar o dedo-duro, como extensões para o navegador.

Facebook e WhatsApp, porém, não são os únicos a dedurar os usuários. Mensageiros indiscretos são quase uma norma na indústria. Tudo começou com o BBM, da BlackBerry. Hoje o recurso é encontrado nos principais serviços, como Snapchat e Telegram.

Apenas dois permitem desativar o monitoramento: o Viber e o iMessage, que é restrito a usuários de iPhone. 

terça-feira, 21 de outubro de 2014

Folha de S.Paulo:Usado de forma ostensiva, WhatsApp vira campo de batalha na campanha -


ALEXANDRE ARAGÃO FLÁVIA MARREIRO DE SÃO PAULO

De cachorro mostrando dentes ao ouvir "PT" a uma narrativa embalada com música de novela fazendo chacota da "família Neves", do presidenciável tucano Aécio.

Mais ou menos produzidos —financiados e induzidos pelas campanhas oficiais ou não—, vídeos defendendo candidatos e atacando adversários invadiram um terreno mais íntimo, do ponto de vista da audiência: o aplicativo de mensagens WhatsApp.

Com 38 milhões de usuários no país, segundo dados de fevereiro —ou quase metade da base do Facebook, que comprou a empresa por US$ 22 bilhões—, a ferramenta é a nova fronteira da campanha, na qual os níveis de humor e ofensa fazem debates parecerem matinês.

Como o aplicativo ainda não era popular nem em 2010, ano do último pleito presidencial por aqui, nem nos EUA que reelegeram o presidente Barack Obama em 2012, as eleições presidenciais brasileiras estão sendo um laboratório para o uso desse tipo de software.

"Estou bastante interessada em ver como as campanhas brasileiras trabalharão esses aplicativos, e como as campanhas americanas em 2016 engajarão as pessoas por eles", diz a consultora Laura Olin, estrategista de web da candidatura de Obama.

Especialistas em marketing apontam os motivos do bom potencial da plataforma: é versátil, pois serve para vídeos e fotos, mas também se presta às correntes; chega ao eleitor por seus contatos, o que aumenta a credibilidade do conteúdo; e, como virou o padrão de discussão para grupos, gera debates menos públicos que outras redes.

Uma das forças do software, seu caráter pessoal pode se prestar a golpes abaixo da linha de cintura. Como as mensagens circulam de modo privado, entre usuários, diferentemente do conteúdo de redes sociais, que é na maior parte público, é impossível ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) fiscalizar o que é compartilhado ou atender a pedidos de retirada.

A legislação eleitoral proíbe somente que partidos comprem propaganda na web e, quanto a isso, o WhatsApp não seria problema, já que não mostra anúncios.

CAMPANHA OFICIAL

A campanha da petista Dilma Rousseff (PT) e seu site de apoio "Muda Mais" lançaram, desde o início da campanha, contas de WhatsApp. Durante o debate no domingo (19), elas enviaram 11 vídeos e fotos para responder ao que acontecia na televisão.

Mas foi um grupo de apoiadores de Aécio Neves (PSDB), com um vídeo gravado para o aplicativo, que elevou o uso ao patamar de estratégia.

A estética "caseira" da filmagem, típica de quem registra pelo celular, é uma boa prática na plataforma. "É uma forma de levar às pessoas mensagens autênticas, com pouca mediação", analisa Laura, em relação aos aplicativos de mensagens.

Popular por economizar o envio de SMS, o app ganhou apelidos como "Zap Zap" e pronúncia abrasileirada. Aécio causou riso de detratores e apoiadores ao se apresentar no vídeo: "Oi, pessoal desse grupo de Uatizápi".

Os vídeos de Dilma para a plataforma, por outro lado, têm a mesma linguagem de suas peças para a TV, com fotografia impecável. O ex-presidente Lula também gravou vídeos que foram mostrados primeiro pelo WhatsApp, assim como o cantor Chico Buarque.

Para Ricardo Almeida, diretor da agência de monitoramento A2C, um dos riscos da ferramenta é não entender sua natureza: o alvo deve aderir ao canal ou estar na rede de alguém que o fez. Transformar em uma espécie de telemarketing, diz ele, com emissão indiscriminada, pode ser um tiro pela culatra.

Confira vídeos que circulam em trocas de mensagens pelo aplicativo WhatsApp:

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

Folha de S.Paulo:Presidente da Microsoft traça plano em prol da diversidade após polêmica


Depois de aconselhar as mulheres a não pedirem aumento no trabalho, o executivo-chefe da Microsoft, Satya Nadella, se desculpou mais uma vez pela declaração e traçou planos para diversificar a força de trabalho da empresa.

Satya Nadella fala durante conferência
da Microsoft em Washington, DC
Num comunicado interno obtido pelo site "Geekwire", Nadella afirmou ter subestimado "a exclusão e o preconceito" ao dizer, em entrevista, que as mulheres deveriam "confiar no carma e ter fé que o sistema lhe dará os aumentos certos conforme você avança".

"É errado qualquer conselho que advogue a favor da passividade ante a discriminação", escreveu. A declaração polêmica havia sido feita durante a GHC (Conferência Grace Hopper, na sigla em inglês), que reuniu oito mil engenheiras de computação de todo o mundo.
Saul Loeb - 16.jul.14/AFP 

Nadella destacou a necessidade de a companhia "continuar focando salários e oportunidades iguais para empregos iguais". Disse que, nos EUA, atualmente, as funcionárias da Microsoft já recebem 99,7% do que os homem ganham.

O executivo-chefe da companhia também falou em recrutar talentos mais diversos e treinar os funcionários para uma cultura inclusiva. As mulheres, por exemplo, representam apenas 29% da força de trabalho da Microsoft.

Não é a primeira vez que Nadella se desculpa pela declaração. Um dia depois do GHC, e de uma onda de críticas, ele assumiu o erro em seu perfil no Twitter e publicou uma retratação formal no blog da Microsoft.

terça-feira, 23 de setembro de 2014

Info: Chinês 'aluga' namorada para comprar iPhone 6

Chinês 'aluga' namorada para comprar iPhone 6                                                                                                                                          Lucas Agrela

Um chinês "alugou" a namorada para conseguir dinheiro para comprar um iPhone 6. Fotos de Wei Chu, de 25 anos, segurando uma placa que anunciava o serviço foram postadas na rede social Weibo, um site que tem funcionamento semelhante ao do Twitter.

A namorada de 21 anos de Chu, Xiao Ai, foi "alugada" na frente da Universidade de Songjiang. Segundo o Daily Mail, entretanto, há restrições: Xiao seria apenas uma acompanhante para jantar ou estudar, nada além disso.


Chu cobrava o equivalente a 4 reais por hora. Quem quisesse o dia inteiro com a moça precisaria pagar 20 reais. Há ainda uma promoção mensal: 200 reais. Xiao tem conhecimento do seu "aluguel". 



quarta-feira, 17 de setembro de 2014

Uol: Polêmica do app Secret é tema de palestra gratuita


Carlos L. A. da Silva 

O app Secret foi alvo de muitas polêmicas nas últimas semanas, até ser finalmente proibido no Brasil. Seu (mau) uso levantou alguns questionamentos, principalmente entre os desenvolvedores de aplicativos. Por isso, no próximo dia 18, o iai? promove a palestra gratuita “Apps e redes sociais: anonimato e responsabilidades” que vai abordar o assunto.
Até que ponto o desenvolvedor pode ser responsabilizado pelas publicações anônimas em aplicativos? Quem deve se responsabilizar pelos conteúdos on-line, aquele que posta ou que compartilha? As plataformas devem ser processadas (Google, Apple, etc)? Quais as diferenças entre a esfera civil e criminal? Essas e muitas outras questões serão debatidas na palestra que poderá ser conferida presencialmente ou on-line.

Para ministrar o evento, o iai? convidou a Advogada especialista em Direito Digital e Direito Criminal, Gisele Truzzi. Graduada pela Universidade Presbiteriana Mackenzie, com extensão em “Direito da Tecnologia da Informação” pela Fundação Getúlio Vargas, Gisele é Professora da Escola Superior de Advocacia da OAB/SP, do MBA em Marketing Digital da Faculdade iDez, e de cursos da FIA-USP, Veris/IBTA e FASP. Ela também atua na esfera consultiva e contenciosa do Direito Digital há nove anos, além de ministrar palestras e aulas em todo o Brasil.

O app Secret começou a chamar a atenção pelas postagens de conteúdo anônimo que eram, na maioria das vezes, referentes às informações de cunho pessoal. A decisão da Justiça de retirar o aplicativo do ar provocou o debate sobre liberdade de expressão e responsabilização de provedores e plataformas on-line a respeito dos conteúdos publicados por terceiros. Nessa discussão, estão os desenvolvedores, que ainda têm dúvidas sobre qual o seu papel nessas circunstâncias.

“O mercado mobile no Brasil é relativamente novo e, por esse motivo, ainda tem algumas brechas quanto à responsabilização em casos como do app Secret. É importante que o desenvolvedor saiba qual o seu papel nesse cenário”, afirma o fundador e CEO do iai?, Lucas Longo.


terça-feira, 16 de setembro de 2014

Info: Ator processa Google por filme "Innocence of Muslims"


Um segundo ator processou o Google por causa do trailer do filme "Innocence of Muslims" que caçoa do profeta Mohammad e levou a revoltas em 2012. Seis meses atrás uma corte norte-americana decidiu a favor de um outro ator e ordenou que o filme fosse removido do Youtube.

Gaylord Flynn diz que recebeu ameaças de morte e teme por sua vida enquanto o Google continua a disponibilizar aos seus usuários o acesso ao filme através de websites de conteúdo pirateado, conhecidos como sites de torrent, de acordo com o processo, aberto na última sexta-feira em um tribunal na California.

Flynn, que também está processando o cineasta, Nakoula Basseley, disse que o Google se recusou a bloquear o acesso ao filme, mesmo após a decisão de uma corte norte-americana ter ordenado a remoção do servidor de compartilhamento de vídeos do Google, o Youtube.

No caso, a atriz Cindy Lee Garcia processou o Google para conseguir uma interdição, argumentando que ela era a proprietária dos direitos criativos de sua performance. Garcia também disse ter recebido ameaças de morte.

O Google argumentou na época que a interdição concebia uma violação de restrição à liberdade de discurso, de acordo com a Constituição norte-americana. A empresa demanda uma nova audiência diante da corte de apelações.

Nem o advogado de Flynn, Cris Armenta, que também representou Garcia, nem o representante do Google estavam disponíveis imediatamente para comentário sobre o assunto.

O filme "Innocence of Muslims", que retrata Mohammad como um desvairado sexual e um idiota, provocou uma série de distúrbios contra os EUA no Egito, Líbia e outros países em 2012, e coincidiu com um ataque a instalações diplomáticas em Benghazi que matou quatro norte-americanos, incluindo o embaixador dos EUA na Líbia.

Flynn afirma que o diretor do filme escondeu a verdadeira natureza de sua produção. Ele acreditava ter sido contratado para um filme chamado "Desert Warrior" e nunca consentiu que o filme fosse "religiosamente orientado ou propagasse discursos de ódio".

quarta-feira, 10 de setembro de 2014

G1: Uber quer mudar lei sobre transporte no Brasil, diz executivo do aplicativo

Bruno Araujo

App que conecta passageiros e motoristas é alvo de polêmica no Rio e SP.
Para porta-voz do Uber, companhias de táxi estão indispostas a competir.

Aplicativo Uber faz conexão entre passageiros e
motoristas e é motivo de polêmica 

Falem mal ou falem bem, mas falem do Uber. Alvo de reclamações de taxistas no Rio e de um pedido de suspensão pela Prefeitura de São Paulo, que o considera clandestino, o aplicativo que conecta passageiros e motoristas particulares chegou ao Brasil há menos de 4 meses, mas diz que quem precisa mudar são os outros.

Em entrevista ao G1, Lane Kasselman, porta-voz da empresa na América, afirma que o Uber quer atualizar o "quadro regulatório brasileiro" sobre transporte, nega o rótulo de aplicativo de caronas pagas e questiona a polêmica em torno do serviço, causada, segundo ele, por "donos de companhias de táxi indispostos a competir".

"Em muito tempo, não houve necessidade da indústria de táxis evoluir. Eles têm sido a única opção", afirma Kasselman, por telefone, ao G1. "Isso não está no melhor interesse dos consumidores, nem nos do governo. A cada vez que acontece um protesto de taxistas, os cadastros no Uber crescem milhares de vezes. São os usuários apoiando a entrada do Uber no mercado, pois força todos a melhorarem os serviços que fornecem".

O aplicativo chegou a São Paulo em 27 de junho e rapidamente entrou no radar da prefeitura da capital paulista, que em agosto apreendeu três veículos que usavam o Uber. Isso porque o serviço intermediado pelo app, que surgiu nos Estados Unidos sob o viés colaborativo de unir donos de carros e pedestres que rumavam para o mesmo lugar, fere a regulamentação brasileira. A lei federal 12.468, de 2011, estabelece que o transporte individual remunerado de passageiros é uma atividade privativa dos taxistas.

Kasselman diz que a empresa conhecia as leis brasileiras antes de chegar ao país e conta que ela está conversando "com tomadores de decisões para encontrar um quadro regulatório permanente" no Brasil. No entanto, ele nega qualquer ilegalidade no serviço, já que, em sua opinião, o Uber não é contemplado pela legislação atual.

"Acredito que algumas leis em que os reguladores têm se debruçado foram escritas décadas atrás, antes do iPhone existir, antes do mercado dos apps. É importante fazer essa questão: essas leis não deviam ser atualizadas? Elas não deviam refletir uma nova indústria que até anos atrás não existia?", alega o executivo.

Experiência VIP
O Uber funciona de forma parecida aos aplicativos de táxi que estouraram no Brasil. O passageiro diz onde está e pede por um carro. Os motoristas usuários do app visualizam a corrida, sem intermediários, e optam por aceitá-la ou não. Porém, Kasselman não enxerga seu produto como concorrente, mas sim uma alternativa "elevada e VIP" aos táxis.
Lane Kasselman, porta-voz do Uber para América
(Foto: Divulgação/Uber)

"Nós somos uma experiência diferente. Com táxis, eu preciso acenar e ficar na parte de trás de um veículo que nunca experimentei. Alguns são bons, outros não, você nunca sabe o que vai encontrar", diz. "Com Uber, você tem a mesma experiência independentemente de onde estiver. São Paulo, Milão, Miami, tanto faz. O motorista te oferece água, coloca a música que você quiser, o carro sempre está em boas condições. E quando chegar ao destino, você apenas desce. Não há dinheiro [em papel]. Você não precisa pensar em como pagar. Tudo é resolvido dentro do app".

Em tom pretensioso, as afirmações soam como "la garantia soy yo", construídas em cima da própria popularidade do aplicativo ao redor do mundo. Mas Kasselman credita a manutenção do nível de qualidade do aplicativo à sua exigente ferramenta de avaliação. "Quando você termina a corrida, tem a opção de avaliar o motorista. Se você der menos de 4 estrelas, nosso time irá ligar para ele dizendo que é preciso melhorar o serviço, ou ele não poderá mais usar a plataforma", afirma.

"Só queremos os melhores. Para esses motoristas particulares, o impacto é significante se eles não poderem operar com o Uber".

Quem monitora os motoristas?
Outra crítica ao Uber diz respeito à segurança do aplicativo. No fim de agosto, um caso de agressão em SP envolvendo um passageiro e um taxista usuário de um app de táxisreacendeu a discussão sobre a confiabilidade nesse tipo de transporte. Para Kasselman, envolver o Uber nessa polêmica é um equívoco sobre a própria noção de táxis.

"Certamente existem táxis que oferecem um serviço ótimo, mas pergunte a qualquer brasileiro que usou um e eles dirão que já tiveram experiências ruins. Existem táxis que cobram a mais, outros que cometem crimes. Então o fato de eles serem taxistas, de terem algum tipo de certificação, não significa que é mais seguro", comenta. "A plataforma Uber é inerentemente segura porque não há dinheiro envolvido. Você não pode ser roubado".

Kasselman não entra no mérito de comentar números sobre a operação do Uber no país. "É um mercado muito competitivo. Mas nós temos milhares de passageiros e motoristas no Brasil, e esse número cresce bastante semanalmente". O executivo também não fala sobre os planos de expansão no Brasil, apesar de o site do aplicativo apontar que a empresa busca profissionais em Belo Horizonte e Curitiba.

"Nosso foco é fornecer uma ótima alternativa de transporte para motoristas e passageiros. Garantir que o governo brasileiro saiba quem somos, o que fazemos, e porque somos importantes para as cidades", diz Kasselman. "Existem dias em que você deve pegar o ônibus. Outros, onde você deve ir de bicicleta. Em alguns, usar seu próprio carro. Mas também há os dias que você deve usar o Uber. Então nós estamos dando aos paulistas e cariocas uma opção".