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sexta-feira, 29 de novembro de 2013

Information Week: Governo de SP quer todos os dados digitalizados e disponíveis para os cidadãos

Não é de hoje que a população vem pressionando o governo por mais transparência e fim da corrupção e, enquanto não é possível garantir que os desvios de verba pública tenham fim, a TI faz sua parte. A meta dos CIOs das mais diferentes áreas do governo é disponibilizar na internet a maior quantidade possível de dados, um desafio e tanto para os profissionais envolvidos.

Um deles é André da Costa Silva, responsável pela TI da Secretaria de Educação do Estado de São Paulo, que compartilhou sua experiência durante palestra realizada no IT Forum Expo/Black Hat. “As recentes manifestações geraram no governo a necessidade de prestar contas melhor e a demanda é que toda informação gerada seja disponibilizada de forma eletrônica”, explica ele, que também é professor da BandTec.

Na área de educação, Silva enumera alguns projetos já desenvolvidos. Um deles mostra, online, o controle diário de frequência de alunos da rede pública de acordo com cada aula. O mesmo foi feito com relação aos funcionários das instituições de ensino. O trabalho foi tão bem-sucedido que a plataforma, chamada de EduDados, levou o prêmio “Melhor Aplicação para Disseminação da Informação”, de 2013, concedido pela MicroStrategy.

Por meio da plataforma também é possível consultar escolas por região, número e perfil de alunos, quadro funcional, entre outras informações. Apesar de ter se intensificado após as manifestações ocorridas neste ano, o movimento de digitalização de dados começou a ganhar importância após a criação da Lei de Acesso à Informação, sancionada pela presidente Dilma Rousseff em novembro de 2011 para regulamentar o direito constitucional de acesso dos cidadãos às informações públicas.

Desde então, grandes portais de transparência foram criados, como o Dados abertos (www.dadosabertos.gov.br), que compila diferentes tipos de dados como informações da saúde suplementar, do sistema de transporte, de segurança pública, indicadores de educação, gastos governamentais, entre outros.

Questionado sobre qual o prazo para que os projetos de digitalização cheguem ao fim na secretaria de Educação, Silva é categórico: “É um projeto infinito”. Agora, os próximos passos são, além do aumento dos dados disponíveis, a melhora da qualidade da informação para que sejam autoexplicativas. “Hoje ainda faltam informações sobre os dados e sobre como usa-los. Muitos deles apresentam apenas uma breve descrição. Além disso, não há uma padronização dos registros”, completa Silva.

Fonte: "Governo de SP quer todos os dados digitalizados e disponíveis para os cidadãos." - Information Week. http://informationweek.itweb.com.br/16760/governo-de-sp-quer-todos-os-dados-digitalizados-e-disponiveis-para-os-cidadaos/ (accessed November 29, 2013).

quarta-feira, 6 de novembro de 2013

Portal Fator Brasil: É hora de redefinir a exclusão digital, diz o relatório de pesquisa EIU





A ‘exclusão digital’ está tornando-se “mais estreita, mas mais profunda” com as habilidades digitais e a acessibilidade tornando-se agora os principais desafios, descobre uma nova pesquisa lançada no Fórum de Banda Larga Móvel da Huawei

Londres – À medida que a questão do acesso à rede está sendo resolvida em muitos países, inúmeros novos desafios, cada vez mais ‘humanos’, tais como acessibilidade e a falta de habilidades estão tornando-se as principais causas da exclusão digital para milhões de pessoas, de acordo com um novo relatório da Unidade de Inteligência Econômica (EIU, na sigla em inglês). O relatório independente, intitulado “Redefinindo a Exclusão Digital” foi lançado no Fórum Global de Banda Larga Móvel 2013, um evento organizado em conjunto por GSMA e Huawei. O relatório foi encomendado pela Huawei, líder global em soluções de Tecnologias da Informação e Comunicação (TIC).

O relatório é baseado em uma pesquisa realizada pela EIU entre mais de 200 figuras seniores de todo o mundo nos segmentos de indústria, política e gestão pública. Enquanto executivos da indústria, funcionários do governo e políticos discordam sobre uma série de questões, como melhores modelos de financiamento e o papel da regulamentação para enfrentar a nova exclusão digital, eles concordam que tornar a banda larga acessível para um maior grupo de pessoas e dar a elas as habilidades necessárias para aproveitar o poder da banda larga são os principais desafios e representam oportunidades significativas para o desenvolvimento social e econômico.

“Tivemos um progresso significativo na última década em termos de tornar os serviços de TIC acessíveis e melhorar as velocidades da banda larga. Muitos países estão chegando perto do acesso universal à banda larga por meio de uma combinação de conexões fixas e móveis. Mas ao mesmo tempo, tem havido falta de conscientização sobre as taxas de adoção e utilização. Os políticos e executivos que tomam as decisões já reconhecem que aqueles deixados para trás, inclusive em zonas rurais, estão ficando ainda mais para trás na sociedade atual. Nossa pesquisa mostra que a exclusão digital está cada vez mais estreita, mas, infelizmente, também está ficando mais profunda”, disse Kim Andreasson, autor do relatório.

“Dois terços dos políticos responsáveis por decisões que participaram da nossa pesquisa disseram que as habilidades já são fundamentais para o funcionamento da sociedade digital e se tornarão ainda mais críticas nos próximos anos. Além disso, há um consenso generalizado de que a acessibilidade aos serviços de banda larga substituiu o acesso à infraestrutura como a maior contribuição para a exclusão digital atualmente. Nossa pesquisa também demonstra que questões menos visíveis – incluindo a falta de habilidades digitais, de educação e a capacidade de usar os serviços de banda larga de forma útil – estão, em muitos mercados, tornando-se as novas linhas da exclusão digital”, disse Andreasson.

Comentando sobre os resultados da pesquisa, Liv Garfield, executivo-chefe da Unidade de Acesso da BT no Reino Unido disse: “Se olharmos para o Reino Unido, o problema costumava ser o acesso às conexões de banda larga que eram rápidas o bastante. Atualmente, mais de 73% das instalações do Reino Unido têm acesso à banda larga de alta velocidade, com o seu alcance mais do que dobrando em relação ao ano passado, para 22% das residências e empresas do Reino Unido. Isto demonstra o que pode ser alcançado quando o setor privado e o governo trabalham juntos. Precisamos continuar trabalhando juntos para ajudar a eliminar as barreiras remanescentes identificadas na pesquisa para conectar todos do Reino Unido e de todo o mundo online”.

O relatório inclui seis casos de sucesso que mostram como a exclusão digital está sendo tratada no Reino Unido, Estados Unidos, França, Austrália, Índia e Rússia. Cada mercado enfrenta desafios geográficos e demográficos muito diferentes. As estratégias adotadas em cada mercado variam de uma abordagem de não interferência nos Estados Unidos a uma mistura de financiamento dos setores público e privado na Europa, com iniciativas mais centradas no governo na Índia e na Austrália.

Eric Xu, CEO rotativo da Huawei, disse: “No futuro, nossos mundos digital e físico se tornarão ainda mais interligados, criando um novo mundo conectado com possibilidades infinitas. Temos visto uma lacuna na capacidade das pessoas para usar a tecnologia e alavancar a importância das TIC. Portanto, a exclusão digital não é mais sobre se as pessoas têm acesso à rede. Se redefinirmos o desafio da exclusão digital, podemos começar a trabalhar para solucioná-lo. Acreditamos que o fornecimento da banda larga a todos e o enriquecimento do conteúdo e dos aplicativos por meio do desenvolvimento contínuo da tecnologia de banda larga será fundamental para resolver a nova exclusão digital.

“Como uma fornecedora de serviços e soluções com foco no transporte, processamento, armazenamento e apresentação da informação, incluindo a integração de conteúdos e desenvolvimento de plataformas para a Internet móvel e serviços em nuvem, a Huawei se dedica a ajudar a avançar o mundo conectado, resolver a exclusão digital e estimular o crescimento sustentável junto com as operadoras de todo o mundo”.

Seleção das Principais Descobertas: . A renda e a acessibilidade são as principais contribuições para a exclusão digital atualmente (63%), seguidos da falta de habilidades digitais para o uso das tecnologias digitais (56%).

. Quem deve financiar a solução para a exclusão digital continua sendo o maior ponto de discórdia entre os líderes do governo e da indústria (30%), seguido por divergências sobre a necessidade de reforçar as habilidades de TI (17%) e o papel da concorrência e da regulamentação (15%).

. Habilidades digitais – a habilidade de uma pessoa para acessar, adaptar e criar conhecimento usando as ferramentas digitais – foram citadas com ‘muito’ ou ‘parcialmente importante’ por 99% dos participantes, enquanto 100% dos entrevistados acredita que as habilidades digitais se tornarão mais importantes para as pessoas e empresas ao longo dos próximos três anos.

. Parcerias, tais como o trabalho do setor privado com subsídios do setor público (49%) ou parcerias formais Público-Privadas (41%), são consideradas as melhores abordagens para chegar a soluções para a exclusão digital. Apenas 17% dos participantes acha que o setor privado sozinho é mais indicado para resolver o desafio da exclusão digital. [www.huawei.com/ilink/en/download/HW_314193].

A Unidade de Inteligência Econômica possui uma das maiores e mais experientes equipes de análises da indústria e dos países do mundo. 100 especialistas sobre os países e a economia, baseados em escritórios espalhados por todo o mundo, possuem uma base completa em economia, política, investimentos de risco e indústria. Os especialistas da EIU são suportados por uma enorme rede de colaboradores baseados em praticamente todos os países do mundo. Atualmente chegando a 650, nossos colaboradores relatam eventos políticos e econômicos recentes, comentam sobre o ambiente de negócios e mudanças legislativas, e dão suas opiniões sobre as tendências políticas, econômicas e sociais.



A Huawei é líder global em soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação (TIC). Por meio de nossa dedicação à inovação centrada no cliente e fortes parcerias temos estabelecido vantagens fim-a-fim em telecomunicações de rede, aparelhos e computação em nuvem. Estamos comprometidos com a criação de máximo valor para operadoras de telecomunicações, empresas e consumidores, oferecendo soluções e serviços competitivos. Nossos produtos e soluções foram implantados em mais de 140 países, atendendo a mais de um terço da população mundial. No país há mais de 15 anos, a Huawei do Brasil é líder no mercado nacional de banda larga fixa e móvel por meio das parcerias estabelecidas com as principais operadoras de telecomunicações do país. Está presente nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Brasília, Curitiba, Manaus e Recife, além de possuir um centro de treinamento em Campinas (SP) e um centro de distribuição em Sorocaba (SP). [www.huawei.com.br].

Fonte: "Portal Fator Brasil." Portal Fator Brasil. N.p., n.d. Web. 6 Nov. 2013. .

quarta-feira, 16 de outubro de 2013

MundoBit: Governo investe R$ 207 milhões para ampliar acesso à internet em pequenos municípios



O Governo brasileiro vai investir R$ 201,7 milhões nos novos municípios selecionados para o Programa Cidades Digitais, que foram anunciados nesta segunda (13). A previsão é que 6,2 milhões de habitantes sejam beneficiados.

Os municípios que participam do projeto recebem recursos para construção de redes de fibra ópticas para ampliar o acesso à internet. Prevê a instalação de infraestrutura de conexão de rede entre órgãos públicos municipais e a instalação de aplicativos de governo para gerir os setores financeiro, tributário, da saúde e da educação. Além disso, vai oferecer pontos públicos e gratuitos de acesso à internet em espaços públicos de grande circulação, como praças, parques e rodoviárias. Os recursos fazem parte da segunda etapa do Programa de Aceleração Crescimento (PAC 2).

Na seleção divulgada ontem, foram contemplados municípios com menos de 50 mil habitantes.

Entre as cidades pernambucanas contempladas estão Cortês, Exu, Santa Cruz, Vicência, Tupanatinga, Bom Conselho, Dormentes, Granito, Altinho, Lagoa Grande, Moreilândia. Veja a lista completa.

O cronograma de implantação nas cidades escolhidas terá início com a definição das empresas, previsto para janeiro de 2014. Essas empresas, depois de escolhidas, terão dois meses para visitar os municípios e apresentar o projeto executivo ao Ministério das Comunicações. Depois do aval da pasta, começa a instalação do programa. [Com informações da Agência Brasil]

Fonte: Floro, Paulo . "Governo investe R$ 207 milhões para ampliar acesso á internet em pequenos municípios | MundoBit - O blog de Tecnologia do Portal NE10MundoBit – O blog de Tecnologia do Portal NE10." NE10 - É muito mais Portal - Recife, Pernambuco, Nordeste, Brasil . http://blogs.ne10.uol.com.br/mundobit/2013/10/15/governo-investe-r-207-milhoes-para-ampliar-acesso-a-internet-em-pequenos-municipios/ (accessed October 16, 2013).

terça-feira, 15 de outubro de 2013

G1: Segunda fase do programa Cidades Digitais terá 262 municípios




O Diário Oficial da União publicou em sua edição desta segunda-feira (14) que 262 municípios brasileiros foram escolhidos para a segunda fase do programa Cidades Digitais, iniciativa do Ministério das Comunicações para expandir a oferta de internet de banda larga e modernizar a gestão e o acesso aos serviços públicos no país. Veja a lista completa aqui.

Os municípios escolhidos para o programa "Cidades Digitais" terão pontos de acesso gratuito à internet em espaços de grande circulação, que serão definidos pelas prefeituras, e receberão softwares de gestão pública para os setores financeiro, tributário, de saúde e educação. Os servidores públicos serão capacitados para uso dos aplicativos e da rede instalados nos municípios.

Segundo a publicação no Diário Oficial, a lista apresenta a seleção de cidades que submeteu suas propostas por meio de formulário digital entre os dias 4 de fevereiro e 5 de março de 2013.

São Paulo é o estado com mais cidades aprovadas na segunda fase do Cidades Digitais, com 27, seguido pelo Maranhão e Minas Gerais, ambos com 25. Apesar disso, a região Nordeste lidera o número de municípios selecionados com 119.

Fonte: "G1 - Segunda fase do programa Cidades Digitais terá 262 municípios - notícias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/10/segunda-fase-do-programa-cidades-digitais-tera-262-municipios.html (accessed October 15, 2013).

segunda-feira, 14 de outubro de 2013

Folha de S.Paulo: Constituição é atual no que diz respeito à internet




É tempo de celebrar 25 anos da Constituição. Em várias reflexões levantadas sobre o tema, fica sempre uma pergunta: qual a relação da Constituição com a internet?

Nossa lei máxima é surpreendentemente atual sobre isso. Protege direitos essenciais para a rede como poucas outras. Elencou no mesmo patamar princípios como a privacidade, o acesso à cultura e à ciência, a liberdade de expressão e o incentivo ao avanço tecnológico. Não é pouca coisa.

Ao olhar de perto a Constituição, nota-se, no entanto, que não foi ela que ficou defasada com relação à rede. Ao contrário, ganhou novos significados com seu surgimento. A impressão que fica é outra. É o Executivo, o Legislativo e o Judiciário que estão em dívida com a Constituição em face da internet.

Essa dívida manifesta-se de várias formas. Por exemplo, na ausência de leis para proteger a privacidade dos usuários; na falta de políticas sofisticadas para promover a inovação tecnológica no país, como manda o artigo 218 da Carta.

Ou ainda quando o Judiciário cerceia a liberdade de expressão, em qualquer nível, removendo conteúdos da rede sem critério, mandando tirar sites do ar, ou mesmo recolhendo biografias.

A Constituição estabelece também um princípio precioso: o da participação direta do cidadão nas decisões públicas. Ela abre caminho para o exercício da democracia direta. Em tempos digitais, as possibilidades desse tipo de participação são ilimitadas. Hoje somos todos desafiados pela Constituição a criar formas mais abertas de participação, indo além do sistema político atual, que fica cada vez mais distante das novas aspirações da cidadania.

Fonte: "Folha de S.Paulo - Colunistas - Ronaldo Lemos - Constituição é atual no que diz respeito à internet - 14/10/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos/2013/10/1355381-constituicao-e-atual-no-que-diz-respeito-a-internet.shtml (accessed October 14, 2013).

terça-feira, 8 de outubro de 2013

Canal tech: Brasil melhora em índice que mede o acesso à internet e telefonia



A União Internacional de Telecomunicações (UIT) publicou o seu estudo anual "Medindo a Sociedade da Informação", baseado em dados de 2012, em que mostra a evolução do Brasil e de outros 157 países do estudo nas chamadas TICs (sigla de "tecnologias de informação e comunicação").

Felizmente, o Brasil mostrou melhorias no nível de desenvolvimento da sociedade da informação. Com índice de 5,00, o Brasil ficou em 62º lugar no ranking do estudo. No ano anterior, o índice era de 4,59, colocando o país entre os 10 que mais avançaram no período.

O ranking é liderado pela Coréia do Sul, com um índice de 8,57. A Coréia é seguida pela Suécia, Islândia, Dinamarca, Finlândia, Noruega e Países Baixos. Os países que mais evoluíram no último ano foram Emirados Árabes Unidos, Líbano, Barbados, Seychelles e Bielorrússia.

Sobre o Brasil, o relatório revela que a penetração da banda larga móvel aumentou de 22% em 2011 para 37% em 2012, com 88% da população coberta pelo 3G. O número de residências com computador, segundo o estudo, subiu de 45% para 50%. Os domicílios com acesso àinternet foram de 38% para 45% ao final de 2012.
Preço no Brasil é alto

A pesquisa também revelou um dado que não é segredo para os brasileiros: o preço da telecomunicação no país é alto.

Para dar número à constatação, o relatório fez uma avaliação composto pelos preços de telefonia fixa, móvel e banda larga fixa, em relação ao Produto Nacional Bruto per capita (PNB per capita). Assim, ele conseguiu avaliar o quanto estes serviços são caros proporcionalmente, relativos ao poder de consumo da população.

Nesse quesito, o Brasil ficou bem mais abaixo no ranking, em 93º, entre os 161 países listados. O ranking foi liderado por Macau [China, Catar e Hong Kong (China)], onde os usuários gastam apenas 0,2%, 0,4% e 0,4% de suas rendas com serviços de telefonia móvel e fixa, respectivamente. No Brasil, o cidadão gasta 4% de sua renda.

Fonte: "Brasil melhora em índice que mede o acesso à internet e telefonia " - http://canaltech.com.br/noticia/telecom/Brasil-melhora-em-indice-que-mede-o-acesso-a-internet-e-telefonia/. Canal tech: Brasil melhora em índice que mede o acesso à internet e telefonia. (Acessado Outubro 8, 2013). 

terça-feira, 1 de outubro de 2013

Portal A TARDE: Instituto e FGV promovem debate sobre era digital




Em debate sobre os 25 anos da Constituição brasileira, liberdade de expressão e democracia digital, o ex-deputado constituinte e ex-ministro da Justiça e da Defesa Nelson Jobim disse que o marco civil da internet, em discussão no Congresso Nacional, será importante como "horizonte futuro" na definição dos princípios para uso da rede mundial de comunicação. Jobim defendeu que temas controversos sejam discutidos e citou como exemplo o limite entre liberdade de expressão e direito à privacidade.

"Não vamos chegar nunca a uma conciliação entre liberdade de expressão e privacidade. Uma coisa é eu dar ciência do meu pensamento, o que a internet me permite. O problema está no que se diz. Temos que construir esse processo através de um ajuste, com diálogo, não com exclusão inquisitorial", afirmou Jobim, ex-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). O debate foi organizado pelo Instituto Palavra Aberta e pela Escola de Direito Rio, da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Relator do marco civil na internet, o deputado Alessandro Molon (PT-RJ) lamentou que o projeto, de autoria do Poder Executivo, ainda não tenha sido votado em plenário, depois de quatro tentativas. "Existem três princípios, o da liberdade de expressão, da neutralidade da rede, em que o usuário escolhe o que vai acessar, e da proteção à privacidade. O tema mais difícil é da neutralidade da rede, porque de um lado estão os poucos provedores de conexão e de outro 100 milhões de internautas", disse.

O diretor de Conteúdo do Grupo Estado, Ricardo Gandour, destacou a importância da garantia de liberdade plena para publicação de notícias apuradas e checadas. Gandour citou a detenção da correspondente do Estado em Washington, Claudia Trevisan, na última quinta-feira, 26, na Universidade Yale, quando tentava entrevistar o presidente do STF, Joaquim Barbosa. "Acreditamos que a detenção foi um equívoco, um exagero de um chefe de segurança local, uma ação isolada, tanto que a universidade não abrirá ação contra nossa repórter. Mas serve de alerta porque pode denotar a má compreensão da sociedade do papel da imprensa, que é incômodo por si. Todos seremos melhores com uma imprensa livre que incomode", disse Gandour.

O anonimato, proibido pela Constituição, foi outro tema discutido no seminário. "É impossível impedir o anonimato na internet", disse o professor da FGV Direito Rio Pablo Cerdeira. A presidente do Instituto Palavra Aberta, Patrícia Blanco, defendeu um caminho de convivência na rede das chamadas mídias alternativas e tradicionais. "Não é verdade que uma exista em detrimento da outra", afirmou.



Fonte: Nunes Leal, Luciana. "Portal A TARDE - Instituto e FGV promovem debate sobre era digital." Portal A TARDE. N.p., n.d. Web. 1 Oct. 2013.

quinta-feira, 19 de setembro de 2013

G1: Documento indica que NSA obtinha detalhes de falhas de segurança



A Agência de Segurança Nacional (NSA) dos Estados Unidos assinou em setembro de 2012 um contrato de um ano com a empresa francesa Vupen para que a companhia repassasse informações de falhas de segurança ao governo norte-americano. O acordo foi confirmado em documento liberado pelos EUA que atende a um pedido com base na lei de acesso à informação do país, o Freedom of Information Act (FOIA). A solicitação foi feita pelo site "MuckRock", especializado no FOIA.

Essas informações podem ser usadas em ataques. Isso porque a Vupen emprega pesquisadores de segurança próprios com a finalidade de descobrir falhas de segurança em diversos softwares, mas, diferente de outras empresas do ramo, só fornece os dados das brechas aos clientes pagantes, que podem ou não ser os próprios desenvolvedores. Isso significa que as vulnerabilidades não têm garantia de correção e podem ser usadas em investidas contra sistemas atualizados e seguros.

A praga Stuxnet, cuja autoria é atribuída aos Estados Unidos, usava diversas falhas do Windows até então desconhecidas.

A NSA está no centro de uma série de revelações publicadas com base em documentos vazados por Edward Snowden, ex-funcionário terceirizado da agência. Entre as revelações está a de que a agência realiza ataques cibernéticos contra diversos alvos no mundo todo para fins de espionagem.

Pesquisadores da Vupen foram os que mais levaram prêmios em uma competição que ocorreu em março deste ano no Canadá. A empresa demonstrou falhas no Java, Flash, Firefox e Internet Explorer.

Fonte: Rohr, Altieres . "G1 - Documento indica que NSA obtinha detalhes de falhas de segurança - notícias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/09/documento-indica-que-nsa-obtinha-detalhes-de-falhas-de-seguranca.html (accessed September 19, 2013). 

terça-feira, 10 de setembro de 2013

INFO: Google, Yahoo! e Facebook pedem mais transparência à Justiça


 
As gigantes da internet Google, Yahoo! e Facebook pediram autorização à Justiça nesta segunda-feira para informar com mais detalhes sobre os pedidos de dados que recebem da administração americana no âmbito da luta antiterrorista


Washington - As gigantes da internet Google, Yahoo! e Facebook pediram autorização à Justiça nesta segunda-feira para informar com mais detalhes sobre os pedidos de dados que recebem da administração americana no âmbito da luta antiterrorista.

No pedido apresentado à Foreign Intelligence Surveillance Court, o Yahoo argumenta que a administração pode proteger a segurança dos americanos "sem impedir que as empresas de internet divulguem o número de solicitações de informações que recebem em nome da segurança nacional", afirma o grupo em seu blog.

"Ocultar tais informações alimenta a desconfiança e a suspeita em relação aos Estados Unidos", acrescenta o responsável jurídico do Yahoo, Ron Bell, no blog.

O Facebook apresentou a mesma demanda, argumentando que é preciso ter mais transparência.

"As declarações e decisões do governo americano não atenderam corretamente às preocupações dos usuários no mundo sobre a garantia de segurança e confidencialidade de seus dados em poder das empresas de internet", escreve Colin Stretch, funcionário jurídico do Facebook, em seu blog.

O Google, que já havia apresentado um pedido em junho junto à Microsoft e a outras empresas, explica em seu blog que solicitou autorização para "publicar estatísticas detalhadas sobre os tipos de pedidos que recebe em nome da segurança nacional, no âmbito da Foreign Intelligence Surveillance Act", que permite espionar os estrangeiros na internet.

"Diante da importância dos problemas políticos compreendidos neste caso, também solicitamos que o tribunal realize uma audiência pública, em vez de a portas fechadas. É hora de ter um pouco mais de transparência", afirmam Richard Salgado e Pablo Chavez, dois líderes do grupo em seu blog.

Os grupos tecnológicos estão sob pressão após as revelações sobre o programa de espionagem Prism, que permite à Agência Nacional de Segurança (NSA) americana obter deles milhares de dados digitais sobre os usuários de internet.

As empresas afirmam que divulgam informações apenas diante de pedidos formais dos tribunais, negando qualquer conivência com as autoridades americanas. Estas insistem que esses controles são legais e permitiram desbaratar dezenas de atentados.

Fonte: "Google, Yahoo! e Facebook pedem mais transparência à Justiça | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/seguranca/2013/09/google-yahoo-e-facebook-pedem-mais-transparencia-a-justica.shtml (accessed September 10, 2013).