quinta-feira, 2 de maio de 2013

Olhar Digital: Conheça as diferenças entre 1G, 2G, 3G e 4G


Relembramos as diferenças entre as tecnologias de telefonia móvel.


O 4G está chegando agora ao Brasil, utilizando a tecnologia LTE, prometendo revolucionar a internet móvel no país. Entretanto, o recurso ainda está longe de se popularizar, sendo o 3Gainda predominante no mercado. Mas muito antes da internet de terceira geração já houve o 1G, 2G, entre outras tecnologias.

O Olhar Digital organizou as informações sobre estas redes e a sua evolução até a chegada do 4G:

1G

É o sinal de telefonia analógico. Foi popularizado na década de 1980, mas mal foi utilizado para tráfego de dados, apesar de permitir velocidades semelhantes à conexão discada. O sistema mais utilizado nesta época era o AMPS (Advanced Mobile Phone System), que aos poucos deu lugar ao sinal digital, ou 2G.

2G

Começou a ser implantado na década de 1990, com a implantação do sinal digital, e até hoje é utilizado em várias partes do mundo. Ele utiliza principalmente o GSM (Global System for Mobile Communications) e está estabelecido como o principal recurso de conversação, por oferecer todos as ferramentas necessárias para as operadoras. Para internet móvel, no entanto, já está bastante defasado.

Para o tráfego de dados, já foram implantados o que foi chamado de 2,5G e 2,75G, padrões de transição para a tecnologia 3G. O 2,5G equivale ao GPRS (General packet radio service) e oferece velocidades de até 114 kbps. Já o “2,75”G é uma ligeira evolução que utiliza o padrão EDGE (Enhanced Data rates for GSM Evolution), que prevê uma média de velocidade de tráfego de 400 Kbps.

3G

É onde a maioria dos usuários da internet móvel se encontra hoje, incluindo o Brasil. A rede de terceira geração usa principalmente as tecnologias WCDMA ou CDMA e oferece velocidades mínimas de 200 kbps, segundo padrão do IMT-2000, mas promete velocidades muito superiores.

O WCDMA inclui as tecnologias HSPA e a evolução HSPA+, também comercializado no Brasil sob a alcunha de 3G+. O primeiro prevê velocidades de até 14 Mbps, enquanto o segundo chega até 21 Mbps. No Brasil, no entanto, os planos mais comuns são de 1 Mbps.

4G

É a onda do momento, e todas as operadoras de celular estão correndo para conseguir cumprir os prazos da Anatel para implantação da tecnologia aqui no Brasil antes da Copa do Mundo, em 2014. A quarta geração da internet móvel promete revolucionar a velocidade de tráfego de dados no país e utiliza a tecnologia LTE.

Por aqui, ele está sendo implantado na frequência de 2,5 GHz, mas deve a tecnologia deve ser ampliada para a de 700 MHz, vista com mais otimismo. A tecnologia prevê tráfego de dados em até 100 Mbps.

Olhar Digital: Anatel e governo reforçam que vale a pena gastar com 4G






O presidente da Anatel, João Resende, e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, saíram em defesa do 4G depois de a organização Proteste recomendar aos consumidores que evitem a contratação do serviço.

"Seria antieconômico não apostar na nova tecnologia. Não vamos ficar tutelando a opção do consumidor", disse Resende, durante evento de lançamento do 4G da Vivo, em São Paulo, de acordo com o Estadão Conteúdo. Para ele, a melhor opção é "entupir" de reclamações as centrais de atendimento das operadoras caso a tecnologia não funcione.

Paulo Bernardo afirmou que o consumidor é "inteligente" e saberá fazer suas próprias escolhas. "Teremos no Brasil o primeiro grande teste do 4G no mundo", completou o ministro em referência ao legado da tecnologia para os próximos anos.

Esta semana, a Proteste enviou ofício à Agência Nacional de Telecomunicações questionando a validade da comercialização dos planos de 4G. Segundo a organização, as operadoas fazem propaganda enganosa uma vez que a "tecnologia ainda cara, compatível com poucos celulares e disponível em poucas regiões de algumas cidades”.



Para saber mais sobre as críticas da Proteste, clique aqui.




INFO: Governo do DF lança Agência Virtual do Trabalhador


 
O secretário do Trabalho do Distrito Federal, Renato Andrade, 
lança a Agência Virtual do Trabalhador.

A partir da próxima segunda-feira (6), a Agência Virtual do Trabalhador no Distrito Federal (DF) estará disponível para acesso pela internet e em quatro totens eletrônicos no terminal rodoviário de Brasília, no Plano Piloto.

Por meio desse sistema, o trabalhador poderá consultar vagas de trabalho no banco de dados da agência, divulgar o currículo, fazer cadastro para algum emprego disponível e consultar informações sobre programas de capacitação.

Caso se candidate a algum posto, o interessado será procurado pela Secretaria do Trabalho do DF, por telefone ou por e-mail, para que vá à Agência do Trabalhador e apresente seus documentos.

“Não haverá necessidade de o trabalhador ir à agência como vai hoje. Para buscar um emprego, tem de se deslocar de sua residência, passar horas no trânsito e enfrentar filas. Agora, com a rede virtual, ele pode fazer o cadastro pelos totens ou pelo seu computador em casa, em três minutos. Se identificou uma vaga, poderá marcá-la e vamos entrar em contato com ele para avisar se a vaga esta disponível”, informou o secretário do Trabalho, Bispo Renato Andrade.

Estima-se que cerca de 1,5 mil pessoas procurem diariamente as 17 agências do Trabalhador no Distrito Federal. A expectativa da secretaria é que, com o novo sistema, o acesso às agências chegue a 6 mil pessoas.

De acordo com o secretário, o objetivo da agência virtual é modernizar e facilitar a intermediação entre empregados e empregadores. Para Andrade, um dos benefícios do novo sistema será a capacidade de a secretaria identificar as demandas e o perfil do trabalhador, que irão contribuir para a elaboração de políticas públicas mais direcionadas.

Bispo Renato Andrade informou que a instalação dos totens na rodoviária é o primeiro passo dessa iniciativa, que deverá ser estendida a outras áreas do DF, inclusive ao entorno. Segundo ele, a secretaria têm mais 45 terminais eletrônicos já disponíveis para uso, que deverão ser instalados em breve. Ontem (30), o ministro do Trabalho e Emprego, Manoel Dias, esteve na secretaria do DF e manifestou interesse pelo sistema, segundo Andrade.

Ele informou ainda que a elaboração e a instalação dos totens não gerou custos à administração, pois estavam ociosos desde 2010. A tecnologia também já estava desenvolvida no âmbito da secretaria.

Declarações de IR via tablets e smartphones podem chegar a 5 mil - IDG Now!


A Receita tinha estimado, em abril, que poderiam ser até 5 milhões os brasileiros que se beneficiariam do uso dos dispositivos móveis para o IR

O total de declarações do Imposto de Renda da Pessoa Física entregues por dispositivos móveis este ano deve ficar em torno de 5 mil. A estimativa é do secretário da Receita Federal, Carlos Alberto Barreto, que tomou como base as 4,2 mil declarações que já tinham sido entregues até 29/04, véspera do encerramento do prazo para a entrega da declaração.

No lançamento do serviço, em abril, a Receita Federal havia estimado receber até 5 milhões de declarações por meio de dispositivos móveis. No entanto, o secretário esclareceu que esse número não se referia à expectativa de recebimento, mas ao público-alvo de contribuintes poderia se beneficiar dos novos serviços.

“Como o serviço foi lançado com o processo de entrega em curso e só houve uma divulgação, consideramos um sucesso o fato de 5 mil declarações terem sido enviadas por dispositivos móveis”, disse Barreto à Agência Brasil. “No primeiro ano em que a Receita aceitou a declaração em disquete, o número de entregas foi bem menor que 5 mil”, completou o secretário, lembrando quando o Fisco passou a receber o formulário em disquete na década de 1990.

De acordo com a Receita, houve equilíbrio em relação ao sistema operacional usado pelos contribuintes no envio das declarações por smartphones e tablets. Ao todo, 51% dos declarantes usaram o sistema IOS, da Apple, e 49% optaram pelo sistema Android.

O Fisco observou ainda diferenças no comportamento entre os contribuintes que entregaram as declarações pelos aparelhos móveis e os que preencheram o formulário no computador. A idade média dos contribuintes que optaram pelo tablet e pelo smartphone é de 33 anos, contra 47 anos da idade média dos declarantes em geral.

O horário de entrega também foi diferente. De acordo com a Receita, o pico de envios de declarações por dispositivos móveis ocorreu das 21h às 22h, quando o contribuinte geralmente está em casa. Para os declarantes em geral, o horário de pico foi registrado das 15h às 16h, em pleno expediente profissional.

Para 2014, Barreto prometeu que os aplicativos para o preenchimento e envio das declarações por tablets e smartphones terão menos restrições que neste ano. Entre as novidades, estará a possibilidade de o contribuinte importar dados da declaração do ano anterior.

Este ano, não puderam declarar por dispositivos móveis os contribuintes que tenham auferido rendimentos tributáveis recebidos de pessoa física do país ou do exterior, com exigibilidade suspensa, que tiveram ganho de capital com ações, sujeito a tributação exclusiva, entre outros; além de pessoas físicas com rendimentos isentos e não tributáveis.

G1: Anúncio inteligente 'lê' olhos de consumidor em loja


 
Sistema de software e câmeras monitora
interesses de cliente.

Cientistas da Universidade de Lancaster inventaram um sistema de personalização de anúncios em lojas baseado no movimento dos olhos do cliente.

Chamado de Sideways, o sistema usa um software com câmeras que localiza e identifica o movimento de rostos e olhos, permitindo que monitores de TV troquem anúncios de acordo com os interesses demonstrados pelo cliente na hora de comprar.

Os responsáveis pelo projeto disseram à BBC que a nova tecnologia poderá ser usada em lojas em até cinco anos.

Os próprios consumidores também serão capazes de usar os olhos para controlar o conteúdo nas telas, checando itens num lista de produtos.

"Usamos uma câmera instalada perto da tela e não precisamos de nenhum equipamento extra", explica o pesquisador Andreas Bulling.

"O sistema detecta os rostos das pessoas e mostra onde os olhos estão prestando atenção."

14 pessoas ao mesmo tempo

Bulling desenvolveu o projeto com mais dois colegas da Escola de Computação e Comunicações da Universidade de Lancaster.

A maioria dos sistemas de monitoração do olhar existentes até agora eram difíceis de instalar e só podiam ser usados por uma pessoa enquanto o Sideways pode monitorar até 14 pessoas ao mesmo tempo.

Em um vídeo de demonstração, o potencial da tecnologia é mostrado com um comprador examinando capas de álbuns em uma loja de discos.

A chamada "tecnologia do olhar" está virando lugar comum em muitos produtos. A companhia Tobii, apoiada pela IBM, já apresentou protótipos de uma televisão controlada pelos olhos.

Em março, a Samsung lançou o telefone de ponta Galaxy S4, que detecta se o usuário está olhando para o aparelho acompanhando o movimento de seus olhos.

"O monitoramento através do olhar é um assunto quente", disse Bulling. "Espero que a tecnologia esteja disponível em pouco tempo."

A novidade pode ser bem recebida pelos consumidores se ela facilitar a maneira como fazem as compras, mas Bulling advertiu: "Se os consumidores não estiverem cientes de que a nova tecnologia está em funcionamento, questões de privacidade poderão ser levantadas."

G1: Messenger sofreu com spam, brechas e vírus que 'conversavam'


O Messenger da Microsoft não está indo embora sem ter em sua história algumas manchas deixadas por problemas de segurança. O software sofreu com vulnerabilidades, pegadinhas, vírus, spam e com o polêmico software Messenger Plus, peça central de um episódio único na história da premiação MVP (Most Valuable Professional - Profissional Mais Valioso) da Microsoft.

O prêmio MVP é um título dado a membros de destaque em comunidades on-line destinadas a auxiliar usuários de produtos Microsoft. Os detentores do título são todos voluntários.

Em outubro de 2006, a Microsoft concedeu o título de MVP a Cyril Paciullo, conhecido como "Patchou", desenvolvedor do "Messenger Plus!", um complemento popular para o Messenger. Diversos outros MVPs, especialmente da área de segurança, reclamaram. O motivo era a instalação do programa conhecido como "C2.Lop" em conjunto com o Messenger Plus. O C2.Lop era um spyware que não ficava na lista do "Adicionar ou Remover Programas" para ser desinstalado.

A Microsoft, que em 2004 havia entrado no mercado de anti-spywares com a compra da empresa de segurança Giant Software, revogou o prêmio MVP de Patchou. O programador foi MVP durante uma semana.

Vírus

Diversas pragas digitais se disseminaram pelo Messenger, inclusive pragas brasileiras. A maioria delas enviava uma mensagem para os contatos da vítima. Para evitar que as mensagens maliciosas fossem vistas pela vítima, a janela da conversa era imediatamente fechada depois do envio.

Alguns vírus desse tipo eram capazes de "conversar" com a vítima, reforçando, por exemplo, que um link enviado não era malicioso. Algumas das pragas apenas simulavam esse comportamento, enviando mensagens em intervalos, fazendo parecer que a pessoa estava realmente digitando. Certos códigos distribuídos globalmente também eram capazes de usar vários idiomas.

 
Bloqueio de download.php no Messenger.

As pragas inicialmente enviavam a si mesmas como arquivos. No entanto, esse comportamento foi substituído pelo envio de links, que a Microsoft combateu com filtros. Não é possível, por exemplo, enviar um link pelo Messenger contendo o termo "download.php". O software alega que o link "não é seguro", mesmo que ele não exista.

Embora o problema tenha diminuído, ele não desapareceu. Em fevereiro, a fabricante de antivírus Fortinet alertou para uma nova versão da praga conhecida como "Dorkbot". Ela é capaz de se espalhar pelo Messenger e por Skype.

'Saiba quem te bloqueou'

Um dos maiores golpes relacionados ao Messenger é o "saiba quem te bloqueou". O serviço nunca ofereceu oficialmente esse recurso, mas diversos sites na internet prometiam revelar quem, afinal, tinha bloqueado o usuário do bate-papo. Para obter a lista, porém, era preciso informar o usuário e a senha.

O que os sites faziam na verdade era usar a senha do internauta para enviar mensagens aos contatos. O conteúdo era normalmente publicitário. Quando os sites exibiam alguma informação sobre o "bloqueio", essa informação era na verdade "quem o apagou da lista de contatos" - uma informação que não equivalia ao bloqueio (um usuário pode apagar outro mas não bloquear e continuar recebendo mensagens, por exemplo).

Além disso, softwares alternativos para o uso do Messenger, como o Pidgin, mostravam essa informação sem a necessidade de revela a senha a terceiros.

Colaborando com o spam gerado por esses sites, golpistas também lotaram a rede do Messenger com robôs que adicionavam internautas e conseguiam manter algumas conversas básicas. O robô quase sempre se disfarçava de mulher e enviava mensagens de cunho sexual. O objetivo era levar o internauta a algum website pornográfico, normalmente com webcams ao vivo. Para entrar, era preciso fornecer um cartão de crédito, alegando que era apenas uma "verificação de idade".

Bloqueio de versões

O Messenger não esteve livre de vulnerabilidades, mas nenhuma chegou a ser utilizada de forma efetiva. A Microsoft adotou a atitude de bloquear versões inseguras de realizarem o log-in na rede. Em 2005, a empresa de segurança Core revelou uma brecha grave no Messenger que era ativada no processamento de uma imagem em PNG. Para ativar a falha, bastava configurar uma imagem de exibição especial. Imediatamente, um código seria executado no computador de todos os contatos, podendo instalar um vírus.

Quando a Microsoft lançou a versão atualizada, a versão anterior foi imediatamente bloqueada. Dessa forma, os usuários não puderem ser atacados com a falha.

Usuários ainda foram alvos de pegadinhas. Uma das mais comuns era o envio de um bloco gigante de emoticons. Ao tentar exibir a mensagem recebida e colocar todas as imagens na tela, o Messenger tentaria usar muita memória, o que congelava o software.

Correio: Aplicativo baiano para celular ajuda abordagem na hora da paquera




A gatinha no ônibus, uma rápida troca de olhares e o implacável destino final – o ponto – acabando com a paquera. Amor de buzu é assim, já canta o poeta Silvanno Salles. Mas o empresário Joubert Barbosa dos Santos, 35, pensou uma maneira de mudar isso. 

Ao dividir uma experiência como essa com dois amigos analistas de rede que conheceu no colégio, o grupo desenvolveu um aplicativo para smartphones, o Pisque. Ele localiza os usuários presentes em uma distância de até 300 metros, através do GPS, e se algum deles despertar o interesse é só ‘piscar’, enviando uma solicitação de contato. Assim como fora do mundo virtual, a paquera pode ser aceita, ou não.



Através do GPS, sistema identifica localização do usuário e diz quem está por perto

Além de facilitar o xaveco, a ferramenta permite ter um termômetro de bares, restaurantes e outros lugares, já que usuários podem classificá-los em tempo real. A informação fica disponível para quem está do lado de fora poder decidir, por exemplo, se tá valendo a pena entrar em uma festa. “Você está interagindo no ambiente real, com a vantagem de um ambiente virtual. Permite a paquera, mas de forma mais discreta. Tá todo mundo tranquilo, ninguém vê nada, mas você sabe que quem está ali, está disponível”, explica o analista Sandro Santos, 25, um dos sete integrantes da startup que desenvolveu o Pisque. 

Startups são empresas recém-criadas, de pequeno porte, com foco em pesquisa e desenvolvimento. Elas aliam custo de manutenção baixo a potencial de crescimento rápido e lucrativo. A equipe da Pisque é formada ainda por outro analista de rede, Rodrigo Nascimento, 24, pelo designer Paulo Ricardo Dourado, 25, os publicitários Samir Carvalho, 27, e Pablo Villas Bôas, 26, e o economista Elson Aquino, 54. 

Funcionamento 

O perfil dos usuários apresenta as informações básicas como a foto, gênero, interesse e estado civil e só aparece entre os frequentadores presentes quando se está online. Depois que a piscada é disparada e aceita, as pessoas podem trocar mensagem através do chat. Feito o contato inicial, os dois permanecem visíveis entre si, mesmo após saírem de perto. É como soltar uma piscada de canto de olho, só que via celular.



Rodrigo, Pablo, Samir, Joubert e Sandro se arriscam numa piscadela real

Disponível há dois meses para download no site pisque.com, depois de dez meses de desenvolvimento, o aplicativo tem versão para os sistemas Android e iOS (Apple). Na próxima semana, uma atualização será disponibilizada, com melhorias no mapeamento dos estabelecimentos, que utilizam a base de dados da rede social Foursquare. 

Até o momento, o Pisque tem 500 usuários cadastrados. “Lançamos a versão beta sem grandes investimentos em divulgação, mas a nossa meta é alcançar 40 mil downloads nos próximos dois meses”, estima Joubert. 

Negócio

O que pode ajudar a popularizar o aplicativo é a participação recente do grupo no Brazilian Applicattion Seminar, o Brapps, o maior evento de conteúdo mobile da América Latina, realizado do dia 25 a 27 de abril em Brasília. “O nosso stand foi um dos mais visitados. Até o curador do evento, Pedro Sorrentino, baixou o aplicativo”, comemora Pablo. O Brapps expôs as 60 melhores startups do país – a Pisque era a única da Bahia e uma das três do Nordeste. 

Ele reclamou, todavia, que não encontrou no estado nenhum empresário que apostasse na ideia. “Não temos investidores-anjo, nem aceleradoras aqui na Bahia. Nós somos guerreiros”. As aceleradoras são empresas que entram com dinheiro e apoio jurídico e técnico, em sociedade com as startups, tornando mais rápidos seu crescimentos. Os investidores-anjo têm a mesma função, mas são pessoas físicas. 

O Pisque já despertou o interesse de cinco aceleradoras e dois investidores de fora - e rendeu dois convites de trabalho no Vale do Silício, polo mundial de tecnologia nos EUA, de onde saíram nomes como Steve Jobs, Bill Gates e o mais recente, Mark Zuckerberg, criador do Facebook.

Aplicativo de paquera gay já tem 5 milhões de usuários no mundo

O Pisque pode ser considerado uma versão baiana para um aplicativo que já faz sucesso em todo o mundo no universo gay. Trata-se do Grindr, que possui 4,9 milhões de usuários em 192 países – o Brasil está em 8º lugar, com 130 mil usuários. A ideia é a mesma: o aplicativo identifica a localização do usuário via GPS e apresenta em uma lista quem está mais próximo à disposição para uma possível paquera. 

A diferença é que, nesse aplicativo, o público é exclusivamente homossexual. Na versão gratuita, é só colocar um apelido e você já aparece no mapa. Para tornar-se mais atrativo, é bom colocar uma foto e informações como idade, etnia, altura e interesses. O usuário poderá visualizar o perfil de até 100 pessoas que estiverem à sua volta, fazendo contato com quem lhe interessar. A opção paga custa US$ 0,99, tem navegação mais simples e exibe até 200 perfis, além da opção de visualizar apenas os usuários ‘online’. 

O Grindr bloqueia fotos alusivas a nudez. “Eu baixei porque estava indo pro Rio de Janeiro e ele tem o diferencial de localizar as pessoas próximas de você”, contou um usuário, que preferiu manter o anonimato. “Vivi experiências interessantes, mas teve umas inusitadas e até mesmo desastrosas. É bom porque é um catalisador, você pode trocar fotos, vídeos. É marcou, pegou, acabou. É mais fácil e objetivo, mas às vezes é meio perigoso”, alertou. 

Após marcar um encontro em uma academia em Armação, ele teve um envolvimento dentro de um carro em um estacionamento no Jardim de Alah e acabou flagrado por policiais. Em outra, depois de não topar peripécias mais ousadas com o ficante, foi largado à 1h na Manoel Dias. “Foi aí que acabei largando. Agora estou namorando e nem tenho mais”, disse.

G1: Aplicativo promete 'ressuscitar' MSN Messenger

Aplicativo promete 'ressuscitar' MSN Messenger

O Messenger Reviver 2, software desenvolvido por Jonathan Kay, especialista em Messenger, promete "ressuscitar" o programa de bate-papo aposentado pela Microsoft nesta terça-feira (30). O programa reinstala o Messenger (caso ele tenha sido removido pelo Skype) e modifica a maneira que é feito o logon na rede da Microsoft para que o usuário continue usando o Messenger, inclusive para conversar com amigos que já migraram para o Skype.

Muitos usuários continuam podendo acessar a rede de bate-papo mesmo sem nenhuma modificação, mas, no mundo, muitos já estão sem acesso desde o início de abril. O Messenger Reviver desfaz esse bloqueio.

 

Software reinstala e reativa o comunicador da Microsoft.

O que permite que o acesso ao Messenger continue é que a Microsoft não desligou os servidores da rede de bate-papo, que também ainda continua funcionando na China. De acordo com o blog da Cerulean Studios, que desenvolve o comunicador Trillian, o desligamento dos servidores deve ocorrer apenas em 2014 (clique aqui para acessar), o que significa que o Messenger continuará acessível até lá.

Clientes de acesso alternativos, como o próprio Trillian ou o Pidgin, também continuarão acessando o serviço do Messenger sem dificuldade até o desligamento dos servidores.

Jonathan Kay, desenvolvedor do software, foi por dez anos detentor do título de Microsoft MVP ("Most Valuable Professional" - Profissional Mais Valioso) do Messenger. O MVP é um título concedido pela Microsoft a profissionais que têm forte engajamento com a comunidade no suporte de produtos da empresa.

G1: Cabine 'escaneadora' e cabideiro robô: novas tecnologias ajudam a comprar roupas


 
Código em roupa permite ver preço e detaçhes
diretamente no smartphone.

As luzes fluorescentes estão piscando, o espelho está claramente torto, e você está pingando de suor.

De pé, dentro de provador, vestindo um jeans que não cabe, você se conforma com o fato de parecer fora de forma - em vez de exuberante - nas calças que cobiçava.

Parabéns. Você está fazendo compras nas lojas do século 21. É uma experiência que a maioria de nós ama ou odeia.

E esse medo dos provadores está levando muitos consumidores a comprar online, criando enormes desafios para as lojas físicas.

Consumidor com controle remoto

Nadia Shouraboura ama roupas. Mas ela não gosta do teste de resistência que costuma ser a busca por um par de jeans que lhe caia bem.

'Quando vou a uma loja tradicional, sempre fico decepcionada com a experiência, de tirar a roupa no provador e gritar através da porta para pedir algo à vendedora', diz. 'E odeio desmontar pilhas de roupas. Fico incomodada, porque sei que alguém vai ter que vir arrumar. Pensei que poderíamos melhorar drasticamente todas essas coisas com a tecnologia.'

 
Cabine identifica as medidas e indica roupas ao
comprador.

Como ex-chefe de suprimentos e tecnologias para a gigante online Amazon, Shouraboura tinha muitas ideias. O resultado disso é a Hoiter, uma loja-conceito estabelecida em Seattle (EUA) e inicialmente focada no público masculino.

As roupas são exibidas em cabideiros minimalistas, facilitando sua observação pelo cliente. Se este quiser provar uma roupa, basta encostar nela com seu smartphone, se ele tiver NFC (a tecnologia 'near field communication'), ou escaneá-lo com o código QR. Daí você é automaticamente alocado para um provador e pode continuar comprando.

Escolhidas as roupas, o cliente vai ao provador determinado, onde elas estarão esperando por ele (foram transportadas por coletores robóticos).

Precisa de um tamanho diferente? Pode usar seu smartphone e o item vai aparecer na sua frente em 30 segundos, diz Shouraboura.

Para efetuar a comprar da roupa escolhida, o cliente passa o cartão de crédito num terminal automático.

Preços

Os preços são dinâmicos: variam ao longo do dia para se manterem competitivos em relação aos preços das lojas online e para evitar que os consumidores apenas olhem os produtos na loja e depois os comprem na internet.

Isso só é possível porque os custos são mantidos baixos, diz Shouraboura. Menos espaço ocupado significa um aluguel menor; automação significa menos trabalhadores.

A tecnologia por trás disso envolve um piso para exibir as mercadorias e um estoque robotizado, controlado por um sistema central que se comunica com aplicativos de celular e tablet.

'É muito rápido e compacto, como uma lata de sardinha que pode rapidamente mover itens selecionados pelo consumidor.'

Shouraboura acredita que esse tipo de inovação pode ajudar as redes varejistas a sobreviver à brutal concorrência online.

'Acho que a experiência (de comprar) online é ótima, mas a de loja pode ser ainda melhor porque você pode provar, tocar e sentir os produtos', diz ela. 'E pode ser uma experiência mais barata, porque não há custos de frete.'

Dos pés à cabeça

Agora, a questão do tamanho: um P em uma loja pode ser um M em outra.

Para lidar com isso, foi criada a Me-ality, uma cabine presente em mais de 20 shopping centers americanos que escaneia o cliente dos pés à cabeça e cria um perfil de seu corpo, que fica arquivado em uma conta pessoal online. O perfil, então, recomenda peças de roupa que melhor cabem no cliente.

A cabine usa um sistema de ondas milimétricas. Cada rotação da cabine leva cerca de 10 segundos, em que ondas liberadas rebatem na pele do consumidor.

'Isso nos dá 200 mil pontos de referência de seu corpo', diz Kathleen Funke, que trabalha no Me-ality. 'Nosso software cruza essa informação com medidas de roupa e produz um relatório.'

O sistema funciona com quase 200 marcas de roupa, e varejistas americanas começam a usá-lo para ajudar os clientes a identificar aquele par de jeans perfeito difícil de encontrar.

'O sucesso do varejo depende de ele se adaptar e integrar novas tecnologias, sob o risco de se marginalizar por conta das lojas online', diz Funke.

Provadores virtuais

E para quem se incomoda em até mesmo entrar em um provador de roupas, o sistema Fits.me oferece um serviço virtual de prova, que permite que os clientes vejam como fica uma roupa em seu tipo de corpo sem ter que vesti-la.

Destinado principalmente para varejistas online, o serviço também está disponível via tablet em algumas lojas. A empresa também firmou contrato com um canal de compras na TV.

O sistema usa manequins robóticos conectados a um laptop e uma câmera e vestidos com os principais itens de cada varejista. Um banco de dados é formado com o máximo de informações possíveis sobre tamanhos e dimensões das roupas.

O usuário que procura, por exemplo, por uma camisa, pode colocar suas medidas no site ou aplicativo, e é apresentado com um avatar humano com um tipo físico semelhante. Daí ele 'experimenta' diferentes tamanhos de roupa para ver o que fica melhor.

INFO: A internet hoje está mais humana, diz Hohagen


 
Alexandre Hohagen, vice-presidente do Facebook: 
rede social tem mais de 70 mi de usuários no Brasil.

Alexandre Hohagen, vice-presidente do Facebook, palestrou, nesta terça-feira (30), para uma turma de estudantes em São Paulo. A apresentação, feita no Clube Hebraica, teve caráter educativo e tratou basicamente da evolução da internet e da tecnologia nos últimos anos no mundo e no Brasil.

Para um público formado principalmente por pais e alunos do colégio I. L. Peretz, o brasileiro mostrou como a rede social se tornou parte da rotina de todos. Para isso, contou um pouco da história do Facebook e citou pessoas que usam a rede social para tentar mudar o mundo – como o caso recente da estudante catarinense Isadora Faber, que montou a página Diário de Classe para narrar os problemas de sua escola.

Para Hohagen, o exemplo da estudante resume bem o papel da web atualmente: que hoje ela é fundamental no processo de dar uma “identidade real” e uma voz às pessoas que antes eram praticamente anônimas.

Segundo ele, o mundo hoje é formado por homens e mulheres, jovens ou mais velhos, que têm vontade de compartilhar coisas. E esse compartilhamento se dá apenas “quando as pessoas começam a confiar umas nas outras, sabendo que há alguém conhecido atrás da outra tela”. A função do Facebook e de outras redes sociais, em tese, é fazer surgir essa confiança nas pessoas. Ou seja, a missão das redes sociais, segundo Hohagen, é “fazer a internet mais humana”.

Para confirmar o que havia dito, Hohagen mostrou dados do sucesso do Facebook, que comprovam que a rede social de Mark Zukerberg cresceu espantosamente no Brasil nos últimos anos. Para efeito de comparação, quando o brasileiro assumiu a vice-presidência, em 2011, o Facebook, segundo ele, contava com cerca de 10 milhões de usuários. Hoje, o número passa os 70 milhões.

Hohagen ainda tratou de outros temas durante a apresentação, como o impacto das redes sociais nas empresas. Segundo ele, o conceito de publicidade hoje está diferente: a ideia não é mais impactar “de uma vez”, com um golpe certeiro, mas sim manter as pessoas falando da marca – e o desafio atual das empresas é encontrar uma forma de fazer isso.

IDG Now!: Servidores de terminal vulneráveis ​​refletem grandes problemas de segurança



Falhas de segurança identificadas em servidores de terminal deixam claro o risco inerente da adaptação de sistemas mais antigos à tecnologia moderna, dizem especialistas.

Falhas de segurança identificadas em servidores de terminal usados ​​para fornecer conexão de Internet a uma grande variedade de empresas e equipamentos industriais deixam claro o risco inerente da adaptação dos sistemas mais antigos à tecnologia moderna, dizem especialistas.

Um estudo recente da empresa de segurança Rapid7 encontrou mais de 114 mil servidores de terminal, a maioria deles da Digi International ou Lantronix, configurados para permitir que qualquer pessoa tenha acesso aos sistemas subjacentes. Um servidor de terminais, também chamado de servidor de acesso à rede, torna qualquer equipamento com uma porta serial acessível por meio da Internet.

Os sistemas vulneráveis ​​à adulteração incluíam equipamentos de controle industrial, monitores de sinais de trânsito, bombas de combustível, terminais de ponto-de-venda de varejo e equipamentos de automação predial. Um cracker que vasculhar a Internet em busca de portas seriais nesses dispositivos pode facilmente usar um programa de linha de comando para obter privilégios administrativos e controlar o equipamento.

O problema, em grande parte, deriva de empresas que não estabelecem medidas de autenticação forte. Em vez de exigir uma senha forte, o equipamento é deixado com a senha padrão do fabricante - ou simplesmente sem qualquer autenticação.

Embora a criação de autenticação adequada poderia corrigir o problema na maioria dos casos, a razão pela qual isso não acontece é mais complicada. Por exemplo, os servidores de terminal são muitas vezes adicionados equipamentos de aquecimento, ventilação e ar condicionado e a sistemas de segurança de terceiros ou de pessoas dentro da organização que não profissionais de segurança de TI.

Como resultado, os profissionais de TI podem sequer saber da existência dos servidores, disse Matthew Neely, diretor de pesquisa da empresa de gestão de risco SecureState. Para piorar as coisas, se o equipamento não estiver devidamente inventariado, em seguida, os servidores são logo esquecidos.

Segurança em sistemas

Em geral, é difícil adicionar segurança para sistemas de controle, usados em empresas ou indústrias, e muitas vezes adiciona uma camada de complexidade que os sistemas subjacentes não foram originalmente construídos para suportar. "Muitas vezes há uma tendência de não implantar [a segurança], porque ela afeta a funcionalidade", disse Joe Weiss, consultor de segurança da Applied Control Solutions.

Os fornecedores também podem aumentar o problema com a venda de equipamentos como segurados, quando na realidade eles são apenas capazes de serem segurados - o que significa que o comprador tem que adicionar a tecnologia necessária para tal.

Outro cenário é o fornecedor enviar o equipamento com todos os mecanismos de segurança desligados, deixando para o comprador a responsabilidade de ligá-los. "Sem ser leviano, muitas vezes as pessoas não olham, porque a caixa diz que é seguro, então eles assumem que o equipamento é ligar-e-usar", disse Weiss.

Um problema específico para servidores de terminal é visto frequentemente em empresas de energia elétrica, disse ele. Os requisitos de segurança cibernética federais para o setor de energia excluiem servidores de porta serial, por isso são muitas vezes ignorados pelas concessionárias, uma vez que os servidores não estariam em sua lista de verificação de conformidade. "Eles nem sequer olham para os servidores", disse Weiss.

A segurança é muitas vezes falha em servidores de terminal, porque a maioria dos dispositivos não foram desenvolvidos para o uso em sistemas de controle industrial críticos (ICS) ou outro equipamento vital. Por isso, os especialistas recomendam que tal hardware de alto valor opere em uma rede separada, como uma rede local virtual, com um firewall entre ele e a rede corporativa.

Enquanto uma VLAN significa gerenciar uma rede separada e um conjunto de credenciais para os administradores, o problema seria muito menor do que ter o equipamento comprometido por um hacker, disse Matthew Luallen, presidente e co-fundador da CYBATI, que dá aulas na obtenção ICS. "Os sistemas administrativos são alvos de alto valor", disse Luallen. "Uma vez que alguém está dentro, eles têm privilégios de administrador."

R7: Como saber se uma página na internet é confiável ou não



A internet está cheia de excessos. O ano de 2012 terminou com 2,4 bilhões de usuários e 634 milhões de páginas na web. Em meio a tantas opções de sites, como saber em qual confiar? 

Daniel Hasan, de 26 anos, talvez possa ajudar nessa tarefa. Ele é um dos pesquisadores apoiados pelo Google e estuda a qualidade de páginas na web, com a orientação do professor Marcos Gonçalves, na UFMG. Seu ponto de partida é a Wikipedia, em que mais de 14 milhões de artigos são reeditados frequentemente. Isso faz da enciclopédia colaborativa um ótimo laboratório. Número de links, seções, imagens, versões em diferentes idiomas e o histórico de edições dão a pista para a avaliação da página. Gonçalves diz que o trabalho consiste em desenvolver algoritmos que, baseados nesses critérios, identificam, por exemplo, que um texto com poucas referências externas ou modificado por muitas pessoas ao mesmo tempo não é confiável. Assim, o software qualifica milhares de páginas. "A ideia é levar essa lógica da Wikipedia para outros ambientes da web, como fóruns", diz o professor. A imensidão da internet também é tema de outro projeto financiado pelo Google. Na PUC-Rio, Thiago Nunes estuda maneiras de oferecer aos usuários formas de explorar uma grande base de dados.