sexta-feira, 28 de setembro de 2012

INFO: Brasil é o número 11 em ranking de liberdade na internet



LAN house em São Paulo: 45% dos brasileiros tinham
 acesso à internet em 2011

São Paulo — O Brasil é o país onde há mais ordens judiciais para a remoção de conteúdo dos sites do Google. Uma delas levou à detenção do diretor da empresa em São Paulo nesta semana. Mesmo assim, um estudo comparando a liberdade na internet em 47 países conclui que a rede continua livre aqui. O Brasil até progrediu em relação ao ano passado e ficou em décimo-primeiro lugar numa lista onde a Estônia é a número um e, o Irã, o último.

O estudo foi publicado pela Freedom House, organização que vigia restrições à liberdade no mundo. Nele, cada país recebe uma nota de zero (liberdade total) a 100 (nenhuma liberdade). Ela leva em conta facilidade de acesso à internet, censura e diversas formas de violação dos direitos dos usuários.

A Estônia, país mais bem colocado, teve nota 10, dois pontos a menos que os Estados Unidos, que ficaram em segundo lugar. Com 27 pontos, o Brasil está no primeiro pelotão, o dos 14 países considerados livres. Houve melhora de dois pontos em relação ao ano passado. 20 países, incluindo Coreia do Sul (nota 34), México (37) e Rússia (52), foram classificados como parcialmente livres.

Há 13 países onde a internet não é considerada livre. No fim da fila estão China (85 pontos), Cuba (86) e Irã (90), onde o acesso à rede é reprimido de forma mais violenta. O país que mais progrediu no ranking foi a Tunísia, que passou de uma vergonhosa nota 81 para 46. Já em lugares como Bahrein, Paquistão, Etiópia, Egito e México a liberdade se deteriorou.

O relatório sobre o Brasil no estudo é bastante extenso. Ele destaca fatos positivos, como a ampliação da parcela da população com acesso à internet. Mas também alerta para o problema trazido por decisões judiciais como a que levou à detenção do diretor do Google em São Paulo nesta semana: “Em 2011, as principais restrições à expressão online vieram de processos legais por difamação e de ações da justiça e de órgãos governamentais. Essas ações seguem uma tendência em que pessoas e órgãos oficiais processam provedores de serviço na internet e ordenam a remoção de conteúdo de blogs e de redes sociais”, diz o texto.

A Freedom House ainda diz que, em 2011, houve 2.318 ordens judiciais requisitando dados de usuários a provedores no Brasil. Parte disso vem do fato de que as ordens para remoção de conteúdo geralmente incluem a exigência de que o autor seja identificado. O relatório elogia o envio, ao congresso, do Marco Civil da Internet, que deveria trazer segurança jurídica para provedores de serviços como o Google. A aprovação dessa lei, porém, foi adiada para 2013.

Os autores do estudo observam que as táticas para restringir a liberdade de informação e de expressão no mundo têm se diversificado. Os métodos mais violentos, como prender blogueiros e derrubar conexões de acesso, continuam em uso nos países mais repressivos. Em outros locais, têm emergido técnicas mais sutis como a contratação de pessoas para publicar comentários favoráveis ao governo.

TI INSIDE : Europa divulga plano para regulamentar serviços de computação em nuvem




A União Europeia (UE) divulgou nesta quinta-feira, 27, a estratégia para regulamentação dos serviços de computação em nuvem, com o objetivo de injetar 160 bilhões de euros na economia da região até 2020, cifra que equivale a 1% do produto interno bruto (PIB) na zona do euro. A avaliação dos órgãos reguladores do bloco é que o estabelecimento de uma legislação específica que regulamente a oferta desses serviços abre enormes oportunidades de negócios. Expectativa é que também sejam criados 2,5 milhões de empregos.
O plano inclui melhorias nos padrões de interoperabilidade, listas de provedores de serviços de cloud computing confiáveis, regras de funcionamento de acordos de nível de serviço (SLAs), entre outras medidas. Além disso, prevê a criação de uma estrutura formal para governos e órgãos públicos da região sobre o que buscar na contratação de serviços na nuvem. O setor de governe deve ser um dos carros-chefe nos gastos com TI na região, respondendo por 20% do total, segundo a UE.
“A computação em nuvem irá revolucionar a nossa economia. Sem a ação da UE, ficaremos confinados às 'muralhas' nacionais, desperdiçando milhares de milhões de euros de ganhos econômicos”, defende a vice-presidente da agenda digital da Comissão Europeia, Neelie Kroes, em nota. “Temos de obter massa crítica e estabelecer um conjunto único de regras para toda a Europa. Devemos procurar, com determinação, eliminar os riscos que muitos veem na computação em nuvem”, finaliza.
A previsão é que as normas para o setor devem ser estabelecidas no ano que vem. 

Bahia Press: Licença para reparos gerais agora poderá ser solicitada pelo site da Sucom




Com a finalidade de desburocratizar e tornar mais célere a solicitação de alvarás, a Superintendência de Controle e Ordenamento do Uso do Solo do Município (Sucom) acaba de lançar a licença para reparos gerais expressa, via internet. A partir de agora, o cidadão não precisará comparecer à sede do órgão (Av. ACM, Empresarial Thomé de Souza, Iguatemi) para solicitar esse tipo de alvará. No procedimento anterior, o requerente levava em torno de quatro dias para retirar a licença, agora basta entrar o site da Sucom (www.sucom.ba.gov.br), pedir o documento, e fazer a impressão em qualquer ponto com acesso à internet, após o pagamento do Documento de Arrecadação Municipal (DAM). O novo serviço está disponível para os cidadãos desde a última quinta-feira (dia 20).

A licença para reparos gerais é solicitada para obras de conservação em edificações e que não impliquem alteração nas dimensões dos espaços.Vale ressaltar que a licença para reparos gerais expressa só será válida para os procedimentos que se enquadrarem nos casos listados na página eletrônica da Sucom. Para solicitar a licença, o cidadão deverá percorrer os seguintes links, na ordem: serviços on line, abertura de processo, empreendimento, reparos gerais. Além de facilitado, o procedimento conta ainda com a autodeclaração dos requerentes. No ato de preenchimento do cadastro, eles passarão as informações relativas à obra a ser realizada. Os dados declarados serão validados pela fiscalização após a emissão da licença.

Em procedimentos que exijam a apresentação da Anotação de Responsabilidade Técnica (ART) para mezaninos e telhados com laje; serviços realizados em áreas comuns de condomínios (playground, hall de entrada, deck, sauna, garagem, entre outros); e executados em imóveis localizados em logradouro com interferência do Instituto do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional (IPHAN), a licença poderá ser solicitada via internet, mas o alvará não será liberado imediatamente, já que o processo será submetido à análise gerencial.

INFO: Norton 2013 melhora a segurança para as redes sociais




A Norton liberou as novas versões de seus pacotes 
de segurança: o Norton Anti-Virus, Norton Internet Security e Norton 360 2013.

É a primeira vez que todos os pacotes são atualizados simultaneamente. E as novas versões já estão prontas, também, para a chegada do Windows 8, em outubro.

Um dos principais focos da Norton com a atualização está na proteção para quem utiliza muito as redes sociais, uma vez que hoje é muito comum ver grandes redes sendo invadidas a todo o tempo – como o Twitter e LinkedIn, por exemplo.

Outra preocupação do software foi incluir atualizações mais rápidas no banco de dados de reputação de arquivos, que agora conta com um rastreador de endereços IP para saber de onde as ameaças são lançadas.

E não é só na interface que o Norton 2013 suporta o Windows 8. Também houve integração com a tecnologia anti-malware do novo sistema operacional, que permite que o software de segurança se mantenha atualizado e rodando mais rapidamente no processo de inicialização do sistema.

Além disso tudo, os novos pacotes buscam trazer mecanismos para suporte total às novas máquinas que chegarão com Windows 8, isso inclui melhor inicialização e desligamento dos programas, e menor consumo de energia, para ajudar a prolongar a vida da bateria de portáteis.

TI INSIDE: Telecomunicações puxa receita do setor de serviços




A área de telecomunicações foi responsável pela maior receita líquida do setor de serviços no país em 2010, segundo dados da Pesquisa Anual de Serviços (PAS), do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). A receita do setor foi de R$ 131 bilhões, o que representa 56,1% da receita total da indústria brasileira de serviços. A atividade destacou-se, ainda, com a maior média de pessoas ocupadas por empresa (44, frente a 10 no segmento), o maior salário médio (6,3 salários mínimos), acima da média dos serviços de informação e comunicação (5,8), e a maior produtividade (R$ 382,6 mil), também superior à média de R$ 148 mil.
Já o segmento de serviços de tecnologia de informação alcançouas maiores participações no número de empresas, (64,5%, 52.723), no pessoal ocupado (48,7%, 389.881) e na massa salarial (52,6%, R$ 16,2 bilhões).
Ainda de acordo com o relatório, o setor de serviços como um todo se recuperou frente à crise econômica mundial que se iniciou no segundo semestre de 2008. Em 2010, o setor obteve alta de 11% na receita, após registrar crescimento de 6,4% em 2009.

O relatório mostra também que, em 2010, as 992.808 empresas investigadas obtiveram R$ 869,3 bilhões de receita operacional líquida e geraram R$ 510,4 bilhões de valor adicionado, ocuparam 10.622 mil pessoas e despenderam R$ 172,5 bilhões em salários, retiradas e outras remunerações. 

TI INSIDE: Microsoft será punida pela UE por não ter cumprido acordo antitruste




A Microsoft não cumpriu a exigência da Comissão Europeia, braço executivo da União Europeia, reimplantar no Windows outras opções de navegadores de internet, além do Internet Explorer, que pertence à empresa. De acordo com o blog All Things Digital, o descumprimento da ordem pode resultar em uma multa equivalente a 10% da receita da empresa no ano, cifra que pode chegar a US$ 7,4 bilhões.
O comissário do caso, Joaquin Almunia, declarou nesta quinta-feira, 27, que o órgão regulador está se preparando para cobrar a empresa por não ter cumprido os termos do acordo, deixando de dar espaço à concorrência ao não oferecer mais opções de navegadores aos usuários. “A Microsoft não manteve suas promessas. Vamos ter que considerar tomar o próximo passo neste caso: abrir um procedimento para determinar a violação do acordo. Como a Microsoft admitiu o descumprimento, eu espero que isso não demore muito", disse Almunia.
No início do mês, a empresa garantiu que estava trabalhando intensamente para cumprir os termos do acordo antitruste feito com União Europeia. 

Folha:Jornais debatem seus modelos de negócios e cobrança por conteúdo na internet




A cobrança por conteúdo na internet por parte dos jornais foi o assunto principal do encontro "Novas Plataformas Editoriais, Novo Jornalismo, Novos Meios", que ocorreu nesta quinta-feira (27) em Buenos Aires.

Promovido pelo grupo Clarín e pelo GEN (Global Editors Network), o evento contou com a participação de Ricardo Kirschbaum, editor-geral do "Clarín", Matt Kelly, ex-publisher de internet do "Daily Mirror", Jim Roberts, editor-assistente do "New York Times", e Roberto Dias, editor de Novas Plataformas da Folha.

Roberts disse que a cobrança pelo conteúdo tornou o jornal "mais saudável", mas que isso não é suficiente para lidar com as transformações no mundo das comunicações hoje. Reforçou que os jornais devem aprender com as redes sociais no sentido de que estas geram um sentimento positivo ao permitir que seus usuários compartilhem experiências.

Para ele, o uso mais recorrente dos vídeos é a alternativa mais sedutora para atingir esse objetivo. Também chamou a atenção para a necessidade de uma mudança geral no comportamento daqueles que fazem os jornais. "Temos de parar de resistir às transformações e abraçá-las", disse.

Já Dias explicou como foi o processo de unificação das redações impressa e digital naFolha, em 2010, e a posterior implantação do "paywall" (muro de cobrança) poroso, em junho de 2011. Disse estar havendo uma "revolução cultural" dentro das redações e que é um desafio modificar os velhos costumes na produção dos jornais.

Reforçou que a circulação, a publicidade e a audiência do site da Folha não caíram com o novo sistema.

Por sua vez, Kelly se mostrou descrente com relação aos conteúdos pagos. "Não é uma opção, pelo menos no Reino Unido, sugerir que o leitor queira pagar pela informação", disse.

Em vez disso, apresentou algumas alternativas que o "Daily Mirror" tem seguido. "É preciso conquistar novos territórios, tanto geograficamente, abrindo escritórios em outras partes do mundo, como no que diz respeito às plataformas."

O "Daily Mirror" aumentou a audiência de seu site de 5 milhões para 20 milhões de visitantes de 2007 até hoje. Entre as mudanças realizadas estão a criação de uma seção de esportes e uma de entretenimento.

O editor do "Clarín" reforçou que as redações "não têm alternativa" e que precisam investir na formação de jornalistas preparados para atuar em vários meios. O "Clarín" não cobra pelo conteúdo on-line, mas diz não ver nisso um problema. "A tendência é que o papel seja consumido por um público mais elitista no futuro, enquanto a internet será mais geral."

G1: Decisão da Anatel pode levar a redução na assinatura de telefone fixo



Agência autorizou a Sercomtel a unir operações de telefonia fixa e celular.
Ganhos tributários terão que ser repassados a clientes.

Uma decisão tomada nesta quinta-feira (27) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) abre a possibilidade de redução no valor da assinatura do serviço de telefonia fixa para aquelas concessionárias que vierem a integrar seus serviços de telecomunicação. A agência autorizou nesta quinta a Sercomtel, que é concessionária de telefonia fixa e operadora de celular no Paraná, a unir as duas operações sob uma mesma estrutura.

Essa operação vai permitir que a empresa reduza o pagamento de tributos. E a Anatel determinou que a Sercomtel repasse esses ganhos aos seus clientes de telefonia fixa, por meio de barateamento da assinatura básica.

A Anatel ainda não sabe dizer qual será o corte na tarifa dos clientes da Sercomtel. Um estudo será feito para apurar esse valor. Se a empresa não concordar com o desconto, pode manter a estrutura das duas empresas e, nesse caso, não haverá redução da assinatura.

O conselheiro da Anatel Rodrigo Zerbone, informou que a decisão abre precedente e deve ser aplicada novamente caso outras empresas, concessionárias de telefonia fixa, venham a pedir a união dessa operação com a estrutura de outro serviço.

A Vivo também já pediu autorização da Anatel para integrar todos os seus serviços de telecomunicação.

Essa decisão é possível por conta da nova lei da TV paga. Antes dela, as concessionárias de telefonia fixa eram obrigadas a manter estrutura própria para esse serviço. A nova legislação abriu a possibilidade de unificar a infraestrutura de vários serviços. Nos últimos anos, empresas de telefonia fixa passaram a atuar também em mercados como de celular e TV por assinatura.

TI INSIDE: Buscapé pede providências por vazamento de sentença em ação contra o Google




O Buscapé requereu providências junto à 18ª Vara Cível do Fórum Central de São Paulo sobre o vazamento de decisão em primeira instância, parte de processo que move contra o Google Brasil. A sentença, que tramita em segredo de justiça, absolveu o site de buscas em ação judicial, de caráter privado, movido pela E-Commerce Media, controladora dos sites de comparação de preços Buscapé e Bondfaro, no fim do ano passado.
No processo, a empresa pede o ressarcimento por perdas e danos sofridos em função do que ela alega serem "práticas adotadas pela companhia americana no Brasil". O processo passou a correr em sigilo de justiça por solicitação do Google — pedido acatado pelo juiz da 18ª vara.
Apesar disso, no início de setembro uma sentença em primeira instância foi publicada, em inglês e na íntegra, no site americano SearchEngineLand, especializado no tema buscas na internet. Parte da sentença, como é de regra, foi publicada no Diário Oficial da Justiça, mas não a sua totalidade. A decisão também vazou no Brasil, onde chegou a ser publicada por um site de notícias especializado em direito e justiça, mas foi retirada do ar posteriormente.
O site de comparação de preços alega que, ao consultar as propriedades do documento postado no site, o nome da diretora jurídica do Google Brasil aparece como autora do arquivo, o que, segundo o Buscapé, é um indício de que teria desrespeitado o sigilo determinado pela Justiça brasileira. O Buscapé ressalta, ainda, que a íntegra da decisão — em primeira instância e da qual está recorrendo junto ao Tribunal de Justiça de São Paulo —, bem como todo o processo em curso, continuam sob sigilo de Justiça e que, por isso, não se manifestará diretamente sobre o seu conteúdo.
“O Buscapé lamenta o desrespeito do Google à legislação brasileira e às determinações da Justiça e que uma decisão em primeira instância tenha sido divulgada como definitiva ou confundida com uma outra representação, esta relativa ao mercado e de cunho concorrencial, que tramita no Cade [Conselho Administrativo de Defesa Econômica]”, disse o Buscapé, em comunicado à imprensa.
Procurado pela reportagem de TI INSIDE Online para prestar informações sobre a denúncia, o Google Brasil não havia retornado a ligação, por meio de sua assessoria de imprensa, até o encerramento desta edição, às 21h15. 

Olhar Digital: Google vai bloquear vídeo que causou detenção de seu diretor-geral



Empresa se diz "profundamente desapontada" 
por não ter tido oportunidade de debate 

O Google publicou um comunicado em seublog para explicar por que contestou a Justiça brasileira e avisar que vai tirar do YouTube o vídeo que causou a detenção de seu diretor-geral, Fabio Coelho, nessa quarta-feira.

O executivo desobedeceu determinação judicial que ordenava a retirada de conteúdos considerados difamatórios ao candidato à prefeitura de Campo Grande, Alcides Bernal.

Confira parte do comunicado:

"Durante o período eleitoral, é normal recebermos diversas ordens judiciais para remoção de vídeos que criticam candidatos concorrendo a cargos eletivos. Como sempre, revisamos todas essas ordens judiciais – e recorremos daquelas que acreditamos incorretas. Por exemplo, na última semana, recorremos de uma ordem judicial para remover vídeos do YouTube. Enquanto aguardávamos a apreciação de nosso recurso, um mandado de prisão foi expedido contra minha pessoa na qualidade de representante legal do Google Brasil. 

Na noite de quarta-Feira (26/09), soubemos que nosso último recurso contra a ordem não foi conhecido, de forma que, agora, não temos outra escolha senão bloquear o vídeo no Brasil. Estamos profundamente desapontados por não termos tido a oportunidade de debater plenamente na Justiça Eleitoral nossos argumentos de que tais vídeos eram manifestações legítimas da liberdade de expressão e deveriam continuar disponíveis no Brasil. 

Apesar de tudo, nós continuaremos nossa campanha global pela liberdade de expressão - não apenas porque essa é uma premissa das sociedades livres, mas também porque mais informação geralmente significa mais escolhas, mais poder, melhores oportunidades econômicas e mais liberdade para as pessoas. Nesse sentido, o Artigo 19 da Declaração Universal dos Direitos Humanos da ONU prevê: "Todo ser humano tem direito à liberdade de opinião e expressão; este direito inclui a liberdade de, sem interferência, ter opiniões e de procurar, receber e transmitir informações e ideias por quaisquer meios e independentemente de fronteiras." 

Ironicamente, o usuário que publicou um dos vídeos acabou por removê-lo e fechou sua conta no YouTube – esse é apenas um exemplo dos efeitos intimidatórios do episódio para a liberdade de expressão.

TI INSIDE:Somente 9% dos internautas brasileiros fazem compras online com dispositivos móveis




Levantamento mundial realizado pela varejista online japonesa Rakuten com consumidores que utilizam a internet para fazer compras aponta que apenas 9% dos brasileiros usam dispositivos móveis para adquirir produtos online. O estudo revela que os consumidores do sudeste asiático são quase duas vezes mais propensos a fazer compras por meio de dispositivos móveis do que os de países ocidentais. A prova disso é que 15% dos indonésios e 13% dos tailandeses disseram estar satisfeitos com as compras online feitas por meio de seus aparelhos, contra apenas 8% dos americanos e 8%, dos britânicos.

Segundo o relatório, a principal motivação dos consumidores para fazer compras na internet usando um PC ou notebook, em vez de um dispositivo móvel, foi a percepção de uma "experiência de compra superior". Na Europa, os britânicos são os que mais se preocupam com a segurança em transações móveis, com 27% dos entrevistados afirmando que esta era o maior motivo de inquietação, ante 20% dos brasileiros e 14% dos italianos e japoneses.

Os tablets foram apontados como um fator decisivo a favor do mobile commerce, permitindo uma experiência de navegação mais rica e semelhante a de um PC. A pesquisa revela que a Tailândia foi o destaque na adoção de tablets para o m-commerce, sendo que 35% dos consumidores utilizam o equipamento nas transações online móveis, enquanto na Itália o percentual é de 18% e na América do Sul, particularmente no Brasil, 15%.

Com relação a propensão dos consumidores recomendarem um produto em redes sociais, os entrevistados brasileiros se mostraram engajados, sendo o terceiro país da pesquisa com a maior porcentagem (67%), ficando atrás apenas da Indonésia e Tailândia, com 80% e 70%, respectivamente.

Participaram da pesquisa, realizada em julho, mil pessoas que compraram algum produto pela internet nos últimos 12 meses, em 12 países: Brasil, Canadá, França, Alemanha, Indonésia, Itália, Japão, Espanha, Taiwan, Tailândia, Reino Unido e EUA.