quarta-feira, 23 de julho de 2014

Olhar Digital: Brasileiros criam antena que faz celular funcionar mesmo sem sinal




Dois irmãos brasileiros que moram nos Estados Unidos lançaram um dispositivo capaz de fazer o celular funcionar em condições adversas, sem depender do sinal telefônico ou da internet - nem o "modo avião" é obstáculo.


É a goTenna, que se conecta ao aparelho via Bluetooth e é controlada por um aplicativo disponível para Android e iOS. Ela usa ondas longas de rádio (de 151 a 154 MHz) para estabelecer uma comunicação entre duas pessoas - por isso o dispositivo é vendido em pares.

O aparelho tem um alcance de 80,4 km e pode ser usado, por exemplo, em florestas, praias, ilhas ou em grandes eventos que costumam congestionar as operadoras por causa do excesso de acessos.

É possível enviar e receber mensagens gratuitamente, além de compartilhar a localização em um mapa offline, seja entre duas pessoas ou em grupo, tudo criptografado e com função de autodestruição que mantém a comunicação privada.

A goTenna é ideia de Daniela e Jorge Perdomo, que pensaram no produto após verem os estragos causados pelo furacão Sandy, que em outubro de 2012 deixou milhões de pessoas sem comunicações ao longo de dez Estados dos EUA.

Como está em fase de pré-venda, o produto é vendido por US$ 150, valor que subirá em breve para US$ 300. Saiba mais aqui.


Uol: Tablet Positivo Mini oferece boa conexão de internet, mas câmera desaponta

Marcella Blass

O tablet Positivo Mini tem design moderno, tela de quase 8 polegadas e preço sugerido de R$ 700. Equipado com câmera frontal e traseira, processador quad-core (quatro núcleos) de 1,6 GHz, entrada HDMI e a tecnologia IPS – que possibilita boa visão em ângulos mais abertos –, o equipamento é uma boa pedida para usuários que realizam funções básicas, como acessar a internet, conferir e-mails e navegar por redes sociais.

O primeiro destaque vai para a tecnologia IPS. Com ela, o usuário consegue enxergar a tela mesmo não estando de frente para ela. Assim, o tablet pode ser usado praticamente em qualquer lugar e posição (como é típico no uso dos ultraportáteis).

Com Android 4.2, ele vem com uma quantidade significativa de aplicativos pré-instalados. Sua página inicial é dividida em abas denominadas "Jogos", "Comunicação", "Mundo Positivo", "Ferramentas" e "Revistas e Jornais". Quase todas as áreas fazem jus ao nome, criando uma maneira prática de encontrar determinados apps.

Conectividade
A conexão Wi-Fi tem ótima recepção, facilitando pesquisas na internet e acesso às redes sociais. Durante os testes do UOL Tecnologia, o tablet não perdeu sinal nenhuma vez e nem prejudicou a execução de vídeos no YouTube – que rodam muito bem. Downloads também são feitos de forma rápida, sem travar.

Folha de S.Paulo:No trabalho, tecnologia vestível quer dizer "taylorismo digital"



Google e Apple recentemente endossaram a visão futurista de uma casa automatizada, na qual tanto as paredes quanto os moradores portariam sensores miniaturizados mas poderosos.

E o que alguém poderia ter a reprovar em um futuro no qual tecnologias vestíveis –óculos e lentes inteligentes de vários tipos mas também relógios e roupas inteligentes que acompanhariam nossas atividades físicas– transformariam nossas formas de diversão e relaxamento?

Essa transformação da casa, no entanto, é apenas parte da história. As tecnologias vestíveis também transformarão os escritórios - assunto sobre o qual tanto Apple quanto Google mantiveram silêncio.

Naturalmente, o tema se presta mais a visões distópicas do que utópicas: tecnologias vestíveis podem ser perfeitas para aumentar a produtividade e reduzir os custos, mas não há como negar que elas dependem de sensores minúsculos e sempre ativos que estabelecem monitoração contínua e abrangente dos funcionários.

E elas também podem motivar! Considerem apenas duas das mais recentes inovações, que chegarão ao mercado dentro de alguns meses. Uma delas é um relógio inteligente chamado Spark. Em sua página no Kickstarter, ele é promovido como "o relógio que garante que você nunca caia no sono durante as coisas importantes de sua vida".

Usando sensores que monitoram a velocidade e frequência de movimentos do usuário, o Spark é capaz de determinar se a pessoa está acordada. E começa a vibrar caso a apanhe cochilando.

Outra é a pulseira inteligente Pavlov. Depois que o usuário a informa sobre seus mais importantes objetivos na vida –ir à academia! Acordar às 7h! Ler 10 páginas de Heidegger ao dia!–, a pulseira o punirá com um choque elétrico caso ele não cumpra seus deveres.

Considerando que todas essas atividades - exercício, dormir, ler - podem ser facilmente acompanhadas por smartphones, seria trivialmente fácil impor punições como essas, já que a maioria de nossas ações cotidianas, traduzidas em forma de código digital, pode agora ser catalogada e analisada individualmente.

Embora a maioria desses aparelhos seja promovida como instrumentos para melhora pessoal e dirigidos aos cidadãos interessados em aperfeiçoamento, eles seriam muito bem vindos nos lugares de trabalho, onde existe uma crescente conscientização de que tecnologias vestíveis oferecem uma nova maneira de analisar e otimizar o fluxograma de trabalho. Que patrão não estaria interessado em manter seus funcionários despertos e produtivos?

Em novembro de 2013, a "Harvard Business Review" publicou um artigo curioso sobre a ascensão da "fisiolítica", um termo horroroso que denota a integração continuada de aparelhos vestíveis e diversos produtos de software para conduzir análise de dados sobre desempenho de funcionários.

O autor, para seu crédito, não tentou ocultar o fato de que a fisiolítica é apenas uma visão atualizada do taylorismo, com seu velho fascínio pelos estudos de tempo e movimento, mas dessa vez confiando em sensores sofisticados e produtos de software para recolher e analisar dados.

Não admira que tantas empresas iniciantes estejam lutando por espaço no mercado de tecnologia vestível; as grandes companhias têm muito mais dinheiro para gastar com essas engenhocas do que os consumidores individuais.

Um exemplo é a XOEye Technologies –uma start-up que produz óculos inteligentes para operários de fábricas, e não para a elite digital. Os óculos da XOEye têm poucos dos excessos do Google Glass –usam botões físicos em lugar de comandos de voz, porque fábricas são lugares barulhentos– mas oferecem recursos sofisticados e voltados ao controle.

Os óculos contam com sensores de movimento que podem detectar quando o operário se curva, registrando o movimento como "evento biométrico", e salvando-o em um banco de dados para análise pelos gestores.

Como disse o fundador da companhia à revista "PCWorld", a ideia é a de que "se um operário está se curvando 60 vezes por dia, ele pode ter problemas de coluna no futuro. Assim, a companhia pode desejar mudar a maneira pela qual utiliza esse trabalhador, ou talvez transferi-lo a um departamento diferente".

Mas mesmo que sua empresa não tenha como bancar óculos como esses –eles custam US$ 500 e mais uma assinatura mensal de US$ 99–, ela talvez possa adquirir um Lumo Back, um sensor extremamente fino que fica preso à cintura do usuário e avalia sua postura durante as longas horas que ele passa sentado na cadeira do escritório.

Sempre que o sensor percebe que o trabalhador não está sentado na postura correta, ele vibra gentilmente, para lembrar o usuário de que suas costas são um importante ativo para a empresa da qual ele é funcionário.

É compreensível que empregadores amem essas engenhocas; melhor gastar dinheiro em alguns óculos inteligentes e sensores de postura do que pagar planos de saúde e despesas médicas –e correr o risco de perder alguns dos melhores funcionários da companhia.

Essas economias podem resultar em cortes consideráveis de despesas, o que faz dos locais de trabalho –e não das residências– o ambiente crucial para a introdução, teste e aperfeiçoamento desse tipo de tecnologia.

A Appirio, uma companhia de tecnologia com mil funcionários, com escritórios na Índia e nos Estados Unidos, serve como exemplo. No ano passado, ela convenceu 400 de seus funcionários a usar sensores de atividade que monitoravam sua atividade física.

A companhia depois empregou os dados obtidos para convencer sua operadora de planos de saúde a reduzir em US$ 280 mil o custo desses planos para a Appirio, porque pôde provar que seus trabalhadores caminhavam e se exercitavam mais do que a operadora de planos de saúde pressupunha.

E se é possível extrair tamanhos benefícios simplesmente registrando quanto nos movimentamos –e não só dentro mas fora do escritório–, há muito mais entusiasmo quanto a usar sensores para monitorar outras atividades.

A Robin, uma start-up de Boston, equipa salas de edifícios de escritórios com sensores sem fio que se comunicam com os smartphones dos trabalhadores, alertando os gestores e outros funcionários sobre a chegada de um colega à sala (e o anúncio pode não se limitar ao nome, mas também conter links para a página de LinkedIn e Facebook do funcionário).

É exatamente assim, aliás, que boa parte da mídia social, com suas conexões automáticas e perpétuas notificações, opera hoje: essa lógica está simplesmente se estendendo aos locais de trabalho.

Até mesmo a criatividade pode ser mensurada e rastreada em tempo real –com o uso de uma faixa elástica inteligente que o usuário coloca na cabeça para monitorar suas ondas cerebrais. A Melon, outra start-up, vai colocar o primeiro lote desses aparelhos no mercado nas próximas semanas.

Como aponta o artigo da "Harvard Business Review" sobre o aparelho, ele ajuda os usuários a compreender seus padrões cognitivos ao medir "os picos de raios gama que ocorrem milésimos de segundo antes de um momento de descoberta - e esses dados, com o tempo, oferecem ao usuário uma boa percepção sobre os momentos em que é mais provável que sejam criativos".

A negatividade –e não só a criatividade– serve como excelente alvo analítico. Algumas companhias estão usando todos esses dados - e é nesse ponto que o Big Data e os sensores e algoritmos convergem –para determinar se um trabalhador pode estar pensando em trocar de emprego ou simplesmente se demitir.

Assim, o bem-estar emocional dos trabalhadores pode ser traduzido em um indicador de risco, determinando os problemas que uma pessoa poderia causar à empresa se os gestores não agirem imediatamente.

Apesar de todo o entusiasmo quanto a tirar fotos de férias com os seus "smart glasses", o uso da tecnologia vestível pelo consumidor comum parece trivial e banal comparado ao seu uso nos locais de trabalho. E o fervor com que esses aparelhos são apresentados, como se fossem revolucionários, oculta sua continuidade com relação a formas prévias de controle corporativo.

Podemos definir esses métodos como "fisiolítica", "Big Data" ou "tecnologia vestível", mas "taylorismo digital" parece ser a descrição mais precisa. Quanto a um aspecto, porém, eles vão muito além do que o taylorismo foi capaz: porque podem usar dados e rastrear atividades realizadas também fora do escritório, garantem que a lógica do trabalho prevaleça até naqueles domínios da vida que antes eram protegidos contra ela.

Tradução de PAULO MIGLIACCI

G1:Google dará US$ 1 milhão para quem melhorar transmissão de energia


'Little Box Challenge' é parceria do Google e entidade internacional IEEE. Objetivo é criar inversores de energia menores e mais baratos.

O Google abriu nesta terça-feira (22) um concurso que premiará com US$ 1 milhão quem criar uma forma de reduzir um tipo de aparelho usado na transmissão de energia elétrica. Chamado de “Little Box Challenge”, o desafio é feito em parceria com o Instituto dos Engenheiros Eletricistas e Eletrônicos (IEEE, na sigla em inglês).

O dinheiro será pago à pessoa ou ao grupo que desenvolver um método de reduzir o tamanho de inversores e torná-los mais baratos. “Nós queremos encolher seu tamanho para o de um pequeno laptop, aproximadamente um décimo de seu tamanho atual”, informou no blog da companhia Eric Raymond, do time Google Gren, voltado às ações sustentáveis dentro da empresa.

Um inversor é, nas palavras de Raymond, “um dispositivo do tamanho de um cooler de pique-nique usado para converter a energia solar, de veículos elétricos e do vento (corrente direta) em algo que você possa usar em casa (corrente alternada)”.

Os novos inversores podem ser uma forma de o Google melhorar a transmissão de sua própria geração de energia, já que a empresa mantém um projeto de energia eólica (a partir do vento).

“Um inversor menor poderia ajudar a criar pequenas redes de transmissão de baixo custo em remotas partes do mundo. Ou permitir manter as luzes durante um blecaute via bateria de carros elétricos”, escreve Raymond.

A propostas podem ser enviadas até 30 de setembro (Veja aqui). Os 18 finalistas notificados deverão levar seus protótipos de inversores a uma fábrica nos Estados Unidos em outubro de 2015. O resultado do concurso será anunciado em janeiro de 2016.

Giz Modo: Vendas de case de iPhone com câmera térmica começam amanhã

Andrew Liszewski

Em janeiro, nós nos deparamos com um dos acessórios mais legais para iPhone dos últimos anos. A FLIR pegou sua tecnologia de imagens térmicas, que ela normalmente fornece para polícias e órgãos militares, e a colocou num case para iPhone 5/5S, chamado FLIR ONE. A partir de amanhã, ele estará finalmente disponível para pré-venda. O preço começa em US$350.

O case é composto por várias partes. A unidade de imagem térmica pode ser rapidamente conectada ou removida, conforme necessário, já que ela adiciona um pouco de espessura ao iPhone 5/5S, pois vem com sua própria bateria recarregável e um par de câmeras que ajudam a criar imagens térmicas reconhecíveis.

A FLIR ONE tem vários usos práticos, como testar eletrônicos para verificar superaquecimento, ou procurar vazamentos no sistema de isolamento térmico da sua casa. Mas também é um belo brinquedo divertido, perfeito para dar uma olhada em coisas à noite ou medir a raiva da sua esposa por você ter gastado US$350 numa câmera térmica.



A Microsoft divulgou nesta terça-feira (22) que registrou no segundo trimestre receita 17% maior, superior às expectativas de Wall Street. Por outro lado, o lucro da empresa caiu 7%, devido em parte à incorporação do negócio de aparelhos móveis da Nokia.

As ações da maior companhia de software do mundo, que atingiram a máxima em 14 anos esta semana, operavam estáveis no pós-pregão nos Estados Unidos.

"Os resultados são bons o suficiente para Wall Street e é mais um passo na direção certa", disse o analista Daniel Ives, da FBR Capital Markets. "A Nokia foi um pouco pior do que o mercado esperava, mas não é surpreendente dado os principais desafios de crescimento que o negócio enfrenta."

A receita no último trimestre cresceu 17%, para US$ 23,38 bilhões, acima da estimativa de analistas de US$ 23 bilhões, principalmente por causa das vendas adicionais da Nokia.

Comprada pela Microsoft neste ano em uma tentativa de brigar com Apple e Samsung pelo mercado de smartphones, A Nokia adicionou quase US$ 2 bilhões à receita trimestral da Microsoft, mas teve um prejuízo operacional de US$ 692 milhões.

Os celulares Lumia da Nokia não têm atingido o sucesso que a Microsoft esperava, conseguindo 4% do mercado global. As vendas do Lumia chegaram a 5,8 milhões de unidades nas nove semanas em que a Nokia fez parte da Microsoft. No segundo trimestre, a Apple vendeu 35,2 milhões de iPhones.

A Microsoft está no processo de redução drástica da operação da Nokia, fechando algumas fábricas e demitindo quase metade dos 25 mil empregados, à medida em que busca controlar custos e voltar a se concentrar em computação na nuvem sob um plano lançado pelo novo presidente-executivo do grupo, Satya Nadella, na semana passada.

A Microsoft divulgou para o trimestre de abril a junho lucro de US$ 4,61 bilhões (equivalente a US$ 0,55 por ação), abaixo dos US$ 4,96 bilhões (US$ 0,59 por ação) no mesmo trimestre do ano anterior.

Wall Street esperava lucro por ação de US$ 0,60, em média, apesar de não ter ficado claro como analistas calcularam o desempenho e o custo da integração da operação da Nokia, que tornou-se parte da Microsoft em abril.

Folha de S.Paulo:Facebook fecha compra de empresa de realidade virtual por US$ 2 bilhões


O Facebook adquiriu a empresa de realidade virtual Oculus por US$ 2 bilhões, uma transação que tinha sido anunciada em março e que foi confirmada nesta segunda-feira (21) pelas duas companhias.

"Um futuro esperançador nos espera, construiremos a nova plataforma de computação e voltaremos a imaginar a forma como as pessoas se comunicam", afirmaram as empresas em comunicado conjunto.

A Oculus manterá seus escritórios nas áreas de Irvine e Los Angeles, ambas na Califórnia, e conservará certo grau de independência em suas operações em relação ao Facebook.
Jeff Chiu-19.mar.2014/AP 

Homem testa Oculus Rift na GDC (Game Developer Conference) em 2014

A empresa é uma referência no florescente setor da realidade virtual graças a seu capacete Oculus Rift, cujo uso principal são os jogos, embora suas aplicações estejam além do entretenimento.

Com uma forma que lembra os óculos de esquiador, o Oculus Rift isola completamente o portador de seu entorno e o introduz em uma realidade virtual tridimensional e envolvente (os óculos permitem a mudança constante de ângulo).

O Facebook deve expandir a tecnologia da Oculus a setores como o da comunicação e o educativo, além dos videogames.

A operação levantou algumas críticas por parte do setor dos videogames, onde a Oculus está muito bem conceituada, já que acredita-se que sua aquisição por parte da maior rede social do mundo é contrária à natureza da empresa.

Uol: Saiba como bloquear uma pessoa que não é sua amiga no Facebook


O leitor Juliano entrou em contato com o UOL Tecnologia, pois precisa de ajuda com o Facebook. Ele gostaria de saber se é possível bloquear uma pessoa que não faz parte de sua lista de amigos.
Se você tem alguma dúvida sobre tecnologia, envie um e-mail para uoltecnologia@uol.com.br, que ela pode ser respondida.
Sim, dá para realizar o procedimento. Essa ação fará com que o usuário não consiga ver o que você posta na linha do tempo, não possa marcá-lo, convidá-lo para eventos ou jogos, adicioná-lo à rede e conversar no bate-papo.
Para isso, vá até o perfil da pessoa que você quer bloquear na rede social.
Clique no ícone com três bolinhas (as "reticências" do canto superior direito da tela) e depois selecione a opção "Denunciar/Bloquear...", que aparece na tela

Marque a primeira opção, "Bloquear", e depois clique em Confirmar, para concluir a escolha. Desta forma, a pessoa não terá mais acesso à sua página na rede social.