quinta-feira, 13 de março de 2014

COMPUTERWORLD: ABES vai incentivar desenvolvimento de novas empresas de TI


Associação fechou acordo para integrar ao Programa de Apoio às Incubadoras e Startups.

O Brasil ocupa o 64º lugar no Índice Global de Inovação, numa lista com 142 países, segundo estudo da Organização Mundial de Propriedade Intelectual (OMPI) com a Universidade de Comell (EUA) e a escola de administração francesa Insead, divulgado em 2013. Para mudar este cenário, a diretoria de Inovação e Fomento da Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) acaba de fechar parceria com a Rede Paulista de Inovação (RPI) e a Incubadora de Empresas de Base Tecnológica - TecVitória.

Por meio da aliança a entidade passa a integrar ao “Programa de Apoio às Incubadoras e Startups”. O objetivo da aliança é oferecer recursos para inovação e fomento, a fim de incentivar o crescimento e desenvolvimento da tecnologia no país.

As empresas de TI em fase de incubação credenciadas nestes institutos são classificadas como microempresas ou startups e têm um faturamento anual de até R$ 360 mil. Com o acordo, elas poderão se filiar à Abes em condições especiais, com isenção das taxas de filiação e desconto de 50% no valor da menor mensalidade vigente, por um período de até dois anos.

Com a parceria, a expectativa é de que cerca de 50 incubadas possam ter acesso a todos os serviços oferecidos pela associação como suporte jurídico; consultoria para apoio ao fomento e inovação, programas públicos e privados para crescimento e desenvolvimento; além de integração com os principais players do mercado.

“Como entidade representativa do setor de software no Brasil, queremos ficar cada vez mais próximos destas entidades para apoiar e incentivar o desenvolvimento da tecnologia no nosso país. Até o final do ano, a previsão é fecharmos mais acordos como estes”, destaca Jamille Sabatini, diretora de Inovação e Fomento da Abes.

Lançado em 2013, o “Programa de Apoio às Incubadoras e Startups” selou sua primeira aliança com o Cietec - Centro de Inovação, Empreendedorismo e Tecnologia (CIETEC).

Bahia Notícias: Gamepólitan atrai 10 mil pessoas com torneios e prêmios para gamers em Salvador


por Júlia Belas

Evento teve torneio de LoL em 2013 | 
Foto: Reprodução / Facebook

O Centro de Convenções da Bahia recebe, no próximo fim de semana (15 e 16 de março) o festival Gamepólitan. Em sua terceira edição, a feira se torna, em 2014, a maior do gênero no Norte e Nordeste do Brasil, segundo os organizadores, que estimam um público de 10 mil pessoas nos dois dias. Com palestras, debates e stands, o evento promete interação entre gamers e empresas de todo o país. Além disso, campeonatos de jogos de tabuleiro, cartas, PC e consoles animam o evento, com cerca de R$ 17 mil em prêmios para os vencedores. De acordo com Ricardo Silva, organizador da feira, em entrevista ao Bahia Notícias, o Gamepólitan dobrou de tamanho para a última edição: agora ocupará 4,5 mil metros quadrados do Centro. "Dividimos a feira em três grande áreas: uma voltada para o empreendedorismo e para os desenvolvedores de Salvador e da Bahia, outra com palestras com especialistas e a exposição dos lançamentos do mercado", explicou. Segundo ele, serão 11 campeonatos de diferentes modalidades para animar os jogadores: "Teremos atividades com jogos de tabuleiro e cartas, além da Liga Gamepólitan de Torneios com 11 campeonatos", comentou. De acordo com Silva, mesmo antes do início do Gamepólitan, a resposta do público tem sido favorável. "A resposta é super positiva. Estamos em contato com os fãs desde o encerramento do ano passado, com atividades pela internet e campeonatos da Liga, que movimentam a comunidade e aumentam a expectativa", afirmou. O Gamepólitan 2014 tem ingressos entre R$ 25 (antecipado) e R$ 30 (no dia do evento) e, além das áreas temáticas, terá uma espécie de museu voltado para cartuchos e consoles antigos. Um desfile de cosplays especial de League of Legends também está programado. Os gamers baianos podem se preparar para interagir com os seus jogos favoritos, trocar informações com outros fãs e ficar ligados nas novidades do mundo dos jogos.

TI Bahia: Prodeb escolhe Aceco TI para construção de nova sala-cofre


Salvador, 07/03/2014 - A Aceco TI, empresa de líder em infraestrutura para data centers e centros integrados de comando e controle (CICC), foi selecionada pela Companhia de Processamento de dados da Bahia (Prodeb) para a construção de uma sala cofre de 172m², com o objetivo de ampliar a proteção de dados, dos equipamentos de processamento e do CORE da rede. O projeto, que conta com investimentos de R$ 18 milhões, tem conclusão prevista para o primeiro semestre de 2014.

Foto: Napoleão Batista Lemos Filho, Diretor de Infraestrutura Tecnológica e Sistemas da Prodeb

A sala-cofre será dotada de um sofisticado sistema de combate a incêndio, que analisa constantemente o ar, com raios laser e microprocessadores. Ao menor sinal de partículas liberadas por sobreaquecimento de materiais, o sistema aciona um alarme e expele um gás capaz de extinguir qualquer foco de incêndio, pela redução do nível de oxigênio no ambiente, impedindo o avanço do processo de combustão. Dessa forma, equipamentos e mídias estão protegidos mesmo em caso de um eventual sinistro. A expectativa é que essa tecnologia seja replicada no novo ambiente.

Esta não é a primeira vez que Aceco TI e Prodeb trabalham juntas. Em 2005, a empresa já havia construído uma sala cofre de 30m², feita de modo a resistir a incêndios, inundações, impactos e violações, e que abriga os equipamentos storage e o back-up robotizado dos dados e sistemas de informação dos órgãos e secretarias estaduais.

Com a responsabilidade de centralizar toda a infraestrutura de TIC e também garantir a disponibilidade dos serviços públicos, a Prodeb ressalta a importância da modernização da infraestrutura de TI. Para Napoleão Batista Lemos Filho, Diretor de Infraestrutura Tecnológica e Sistemas do órgão, “o cidadão e a gestão pública só tem a se beneficiar dos investimentos para garantir a alta disponibilidade, tempo de resposta e integridade das informações.”

Sobre a Aceco TI

A Aceco TI é uma empresa de infraestrutura para ambientes TI, com mais de 40 anos de atividade, que atua no desenvolvimento e manutenção de infraestruturas completas de Data Centers de alta disponibilidade e de Centros Integrados de Comando e Controle (CICC).

Fonte: "Prodeb escolhe Aceco TI para construção de nova sala-cofre." TI Bahia.com. N.p., n.d. Web. 13 Mar. 2014.

Portal Fator Brasil: Aceco TI constrói sala cofre para Sabesp

A Aceco TI, empresa de líder de infraestrutura de TI e centros integrados de comando e controle (CICC), foi selecionada para a construção da nova sala cofre da Companhia de Saneamento Básico do Estado de S. Paulo (Sabesp).

A obra, localizada no bairro de Ponte Pequena, em São Paulo, receberá investimentos de cerca de R$ 29 milhões e tem previsão de conclusão para agosto deste ano.

A implantação da sala cofre, de 97m², visa fornecer um ambiente de alta disponibilidade e segurança para suportar a nova plataforma de aplicativos da empresa, baseada em SAP (macroprocessos administrativos, financeiros e BI) e NetSuite (macroprocessos comerciais e serviços), em substituição aos antigos sistemas suportados em mainframes.

Um dos destaques do novo ambiente, além da segurança oferecida e certificada pela ABNT/INMETRO que protege os equipamentos contra fumaça, água e outras ameaças externas, é o sistema de detecção e combate a incêndio, que analisa constantemente o ar, por meio de laser e microprocessadores. Ao menor sinal de partículas liberadas por sobreaquecimento de materiais, o sistema aciona um alarme e expele um gás capaz de extinguir qualquer foco de incêndio, pela redução do nível de oxigênio no ambiente, impedindo o avanço do processo de combustão e protegendo os equipamentos dentro da própria sala-cofre.

Esta não é a primeira vez que a Aceco TI e Sabesp trabalham juntas. Em 2012, a empresa foi responsável pela ampliação da sala-cofre da unidade de Pinheiros, também em São Paulo, para 128m², e a implementação de um Centro de Controle Operacional para supervisionar e comandar as operações 24/07.

Hoje, o datacenter já é comandado por um Centro de Comando localizado em Pinheiros. Após a entrega da sala cofre de Ponte Pequena, as duas estruturas serão integradas, trabalharão em sincronia, e terão monitoramento remoto por meio do Data Center Infrastructure Management (DCIM), conjunto de soluções para gerenciar e oferecer aos administradores uma visão holística do desempenho de um data center de modo que a energia, equipamentos e espaço físico sejam utilizados da forma mais eficiente possível.

Com os constantes investimentos nos sistemas e infraestruturas que suportam os serviços, os consumidores das 365 cidades onde a companhia atua “serão beneficiados pela garantia de total segurança e disponibilidade de seus dados de consumo,” conforme explica Osvaldo Pazianotto, Superintendente de TI da Sabesp.

A Aceco TI é uma empresa de infraestrutura para ambientes TI, com mais de 40 anos de atividade, que atua no desenvolvimento e manutenção de infraestruturas completas de Data Centers de alta disponibilidade e de Centros Integrados de Comando e Controle (CICC designed by Boxfile).

Olhar Digital: Votação do Marco Civil da Internet é adiada novamente


Após pedido do governo para tentar construir a maioria necessária à aprovação do Marco Civil da Internet, o presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), decidiu transferir para a próxima semana a votação do projeto.

"Recebi um apelo do ministro [Aloizio] Mercadante [da Casa Civil] e do ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, para adiar a votação por mais uma semana, para tentar acordar o texto, para que seja um texto aprovado por toda a Câmara. Como eu acho que o tema merece essa compreensão e esse consenso, estou retirando de pauta. Mas já pautei para terça-feira que vem", disse ontem (12) Alves.

O Marco Civil da Internet tramita em regime de urgência a pedido do próprio governo. Por falta de consenso, não foi votado no ano passado, trancando a pauta da Câmara desde outubro.

Na terça-feira (11), havia previsão de que os deputados debatessem o mérito do texto apresentado pelo relator Alessandro Molon (PT-RJ), mas, diante da crise entre a bancada do PMDB na Câmara e o Palácio do Planalto, que acabou resultando na aprovação de uma comissão externa para investigar denúncias de pagamento de propina a funcionários da Petrobras, o governo decidiu recuar e o texto não foi debatido.

O principal entrave é com o líder do PMDB, deputado Eduardo Cunha (RJ), que já disse várias vezes que a orientação da bancada é votar contra o projeto. Cunha, que também apresentou um texto alternativo para a proposta, critica o ponto que define a neutralidade de rede, princípio pelo qual não deve haver discriminação no tráfego de dados de usuários e provedores.

O governo defende o princípio. Molon disse que a proposta foi construída em conjunto com a sociedade civil e que a neutralidade pretende impedir que haja prioridade para tráfego de dados de empresas ligadas aos provedores de conteúdo ou de conexão em detrimento de concorrentes.

"Esse não é um projeto de governo, é um projeto de país. É um projeto que foi feito pela sociedade civil brasileira. Eles pedem uma internet para todos, que não retome a exclusão digital, que não crie uma internet para ricos e outra para pobres", disse Molon.

Para o deputado, caso a neutralidade de rede não seja aprovada, o acesso à internet vai acabar ficando similar ao dos planos de TV por assinatura. "Esse princípio é similar ao da TV a cabo, em que os planos com todos os canais só podem ser pagos por poucas pessoas, e isso vai criar uma exclusão digital para mais de 100 milhões de brasileiros", argumentou Molon.


Folha de S.Paulo: Reação do Brasil e de outros países à espionagem dos EUA pode fragmentar internet, diz estudo


YURI GONZAGA

As revelações da espionagem praticada pelos EUA na internet acarretar em uma fragmentação da internet, globalizada, em uma rede dividida por "feudos" nacionais ou regionais e com barreiras de informação, segundo um estudo da Universidade da Califórnia que foi divulgado nesta quarta-feira (12).

O Brasil é citado pelos autores Anupam Chander e Uên P. Lê, membros do CILC (centro de lei internacional da Califórnia), da Universidade da Califórnia, Davis, como um dos países que poderiam liderar esse movimento de ruptura e criação de bloqueios na rede.

A pesquisa é parcialmente financiada pelo Google, que teria interesse em uma internet sem restrições, em especial para difundir seus serviços (e anúncios, principal fonte de renda da companhia americana) ao maior número de usuários possível.

O Brasil é um dos países mais mencionados –ao lado de Índia, Malásia e EUA, entre outros– especialmente por causa do Marco Civil da Internet, projeto de lei cujo texto atual (a pedido da presidente Dilma Rousseff) imporia às gigantes tecnológicas que armazenassem em servidores locais os dados de usuários daqui.

Para os autores do estudo, isso não poderia só gerar problemas de política externa, com eventuais retaliações de países que se sentiriam com a confiança "traída" pelo Brasil, mas também mazelas econômicas. "Esse tipo de política burocrática frequentemente leva empresas a investirem em outros lugares", escrevem, adicionando que o custo da criação e da manutenção de servidores no país está entre os maiores do mundo.

"Não apenas há custos econômicos significantes para regionalizar os dados, mas os potenciais ganhos são mais limitados do que os governos imaginam", diz o estudo. Para os autores, deve haver "proteção dos dados, sem protecionismo".

Os governos dispõem de ferramentas, diz a pesquisa, "como cláusulas de contrato, auditorias e certificação de fornecedores internacionais, proteções pela Lei local e adesão a tratados internacionais, assim como sanções", que permitem uma "internet mais segura sem ter de fragmentá-la."

"CUSTO BRASIL"

Até algumas empresas brasileiras optam por armazenar seus dados fora do Brasil, dado o custo do aluguel e da construção dos datacenters no país, diz o estudo –posição ecoada por defensores da mudança do texto do Marco Civil,como o deputado Eduardo Cunha (PMDB-RJ).

A imposição de servidores locais influenciaria negativamente todo o fluxo de dados do país, gerando perdas financeiras que ofuscariam o investimento na tecnologia local, dizem os autores. "A regionalização dos dados, assim como a maior parte das medidas protecionistas, leva apenas a pequenos ganhos para alguns trabalhadores e empresas locais, enquanto causa prejuízo significante dividido por toda a economia".

REAÇÃO

Dilma reagiu à revelação de que era espionada, assim como havia acontecidocom a chanceler alemã, Angela Merkel, anunciando medidas para "isolar" a internet brasileira, criando ligações de cabos de fibra ótica do Brasil à Europa e aos países latino-americanos para evitar a infraestrutura americana e um serviço de e-mail nacional.

Segundo os autores do estudo (centro de democracia e tecnologia), esse tipo de medida não manteria os dados dos brasileiros fora do alcance da NSA, e única atitude que realmente garantiria a segurança dos dados seria desconectar-se da internet.

A Alemanha agiu de maneira semelhante ao Brasil após as revelações de espionagem sobre a governante do país.

Inicialmente, o esquema de espionagem dos EUA foi revelado por antigo funcionário da NSA (Agência Nacional de Segurança), Edward Snowden, em junho do ano passado, e isso fo

MARCO CIVIL

O projeto de lei do Marco Civil, que, acreditava-se, seria votado hoje, foiretirado da pauta da Câmara pelo presidente da Casa, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN) e adiado para a terça-feira que vem (18).

Sua aprovação é uma das prioridades de Dilma para este ano, apesar de já ter sido adiado seguidas vezes.

Outro ponto polêmico é a neutralidade de rede, defendida pelo relator do projeto, Alessandro Molon (PT-RJ) e ativistas da liberdade na internet, e rechaçada pelas empresas de telecomunicação e por deputados como Eduardo Cunha, que alegam que, caso a neutralidade seja mantida no texto, os custos de infraestrutura saltariam e seriam repassados ao consumidor.