segunda-feira, 24 de setembro de 2012

Telesíntese: Bahia investe em uma infovia e no geoprocessamento


Após modernizar os sistemas de planejamento e orçamento, a Prodeb começa a desenhar o projeto para construir anéis ópticos nos 26 territórios do Estado


Os investimentos em uma infovia para melhorar a qualidade dos serviços de banda larga na Bahia entraram na agenda do governo do estado e ganharam mais força com a ida do ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, para a Secretaria de Planejamento do Estado. Em março deste ano, ao tomar posse, Gabrielli listou seis prioridades, uma delas a atualização de sistemas de tecnologia e de informação no governo, meta que está sendo conduzida conjuntamente com a Prodeb (Companhia de Processamento de Dados da Bahia).

A empresa está substituindo o antigo sistema de planejamento orçamentário (Sicof) por um sistema integrado, que reúne, em uma única ferramenta on-line, os sistemas antes utilizados para gerir o planejamento, a execução orçamentária e a prestação de contas do estado. Ao mesmo tempo, começa a desenhar o projeto de construir anéis ópticos nos 26 territórios do estado, interligando com a rede metropolitana da RNP e com a Telebras.

Nesta entrevista, o diretor de infraestrutura da Prodeb, Napoleão Lemos Filho -- que acumula o cargo com a diretoria de sistemas de informação -- conta como a Prodeb está investindo os R$ 16 milhões repassados pelo governo na empresa. O executivo, que é também vice-presidente da Abep (Associação Brasileira das Entidades Estaduais de TIC), fala da iniciativa das empresas estaduais de processamento de dados para formar uma grande rede governamental. Leia a entrevista com Napoleão Lemos Filho. (Fonte: Wireless Mundi).

WIRELESS MUNDI: A Bahia investe em uma infovia e no geoprocessamento


Após modernizar os sistemas de planejamento e orçamento, a Prodeb começa a desenhar o projeto para construir anéis ópticos nos 26 territórios do Estado.
Por Fatima Fonseca

Os investimentos em uma infovia para melhorar a qualidade dos serviços de banda larga na Bahia entraram na agenda do governo do Estado e ganharam mais força com a ida do ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, para a Secretaria de Planejamento do Estado. Em março deste ano, ao tomar posse, Gabrielli listou seis prioridades, uma delas a atualização de sistemas de tecnologia e de informação no governo do estado, meta que está sendo conduzida conjuntamente com a Prodeb (Companhia de Processamento de Dados da Bahia).

A empresa está substituindo o antigo sistema de planejamento orçamentário (Sicof) por um sistema integrado, que reúne, em uma única ferramenta on-line, os sistemas antes utilizados para gerir o planejamento, a execução orçamentária e a prestação de contas do Estado. Ao mesmo tempo, começa a desenhar o projeto de construir anéis ópticos nos 26 territórios do Estado, interligando com a rede metropolitana da RNP e com a Telebras.

Nesta entrevista, o diretor de infraestrutura da Prodeb, Napoleão Lemos Filho -- acumula o cargo com a diretoria de sistemas de informação -- conta como a Prodab está investindo o aporte de R$ 16 milhões feito pelo governo na empresa. O executivo, que é também vice-presidente da Abep (Associação Brasileira das Entidades Estaduais de TIC), fala da iniciativa das empresas estaduais de processamento de dados para formar uma grande rede governamental.

Wireless Mundi - Quais são os principais investimentos da Prodeb e seus projetos prioritários?

Napoleão Lemos - Fizemos um investimento forte na área de infraestrutura. O governo aportou R$ 16 milhões, desse volume R$ 14 milhões já foram investidos, uma parte na ampliação da capacidade de armazenamento, outra na rede. Passamos de 10 Terabytes para 480 Terabytes, multiplicamos também a capacidade de processamento e do coreda rede de governo de acesso à internet e acesso da intranet do governo. Em sistemas, adotamos metodologias como o Itil na produção e o MPSBR para o desenvolvimento.

WM - O restante dos recursos será investido em quê?

Lemos - Os R$ 2 milhões serão investidos em aquisição de uma Virtual Tape Library, na aquisição de mais um robô de back up com seis unidades e em um servidor corporativo. Estamos saindo da plataforma IBM z/OS para plataforma baixa e os sistemas estão sendo convertidos. O principal sistema do governo, que é o Sicof (Sistema de Informações Contábeis e Financeiras ) está saindo de ambiente Natural Adabas para ambiente Java Oracle e com isso tem que adquirir servidores. Estamos indo para o Fiplan (Sistema Integrado de Planejamento, Contabilidade e Finanças).

WM - Em relação a definição de políticas públicas, alguma novidade?

Lemos - Em 2012 nos aproximamos mais do governo federal. E, como vice-presidente de tecnologia da Abep, também nos aproximamos mais de outras empresas de processamento e usufruímos do conhecimento que resulta do compartilhamento entre as associadas. No governo da Bahia, uma meta grande é o geoprocessamento na sua plenitude. Vamos investir junto com o governo federal, estamos alinhados com o Ministério do Planejamento, com a SLTI, para integrar o planejamento do Estado e adotar o e-ping, que tem padrões definidos também para geoprocessamento.

WM - O que exatamente vocês pensam em fazer com geoprocessamento?

Lemos - O geoprocessamento é uma nova forma de pensar a gestão. Com ele, é mais fácil implementar a interligação entre as informações, sem precisar de muito esforço de coleta e normalização de dados que exigem bancos relacionais. Georreferenciar um projeto de uma escola, de um hospital, de um município, significa poder colocar as informações e integrar com o setor responsável pelo Censo do IBGE, por exemplo, e começar a cruzar informações de crime, de educação, ambientais, etc., o que culmina com uma nova forma de fazer gestão. Fica mais fácil para o gestor enxergar as coisas e para o analista implementar as aplicações.

WM - Em relação a rede, há planos no governo da Bahia para implementar uma infovia, como já fizeram outros Estados? Ou vocês contam com a rede da Telebras para ampliar a oferta e as ações de inclusão digital?

Lemos - Hoje, temos uma rede mista, que é a infovia digital da Bahia. É formada por vários "pedaços". Temos cabo em cerca de 40 quilômetros de extensão no centro administrativo da Bahia, mais 140 quilômetros da RNP, uma rede que envolve universidades como a UFBA, universidades estaduais e institutos e, agora, a Telebras está entrando. Estamos fazendo a expansão e a rede metropolitana de Salvador terá cerca de 250 quilômetros.

Em paralelo, o secretário de Planejamento, José Sérgio Gabrielli, detectou que a operadora não está investindo adequadamente e o governo vai fazer um grande investimento para construir várias infovias digitais pelo interior. Estamos na fase de projeto. Não vamos acabar com o contrato com a operadora, mas esta iniciativa vai forçar que acordem e comecem a dar banda larga de fato, porque não temos banda larga na Bahia. Se fala em link de 512 Kbps como sendo uma vitória. Banda larga tem que começar com 1 mega, 2 mega, porque as aplicações exigem. Para o geoprocessamento, por exemplo, a banda tem que ser muito larga, tem que pensar em giga e não em K. O secretário está com essa visão, estamos em projeto e está andando rápido. É uma iniciativa que envolve as secretarias de Planejamento, de Ciência & Tecnologia, a de Infraestrutura e a Prodeb.

WM - Como vocês estão desenhando esse projeto?

Lemos - A Bahia é dividida em 26 territórios e o projeto prevê anéis nos 26 territórios. Vamos usar fibra e rádio. A partir dai, teremos duas metas prioritárias: uma, atender a população mais carente e jogar a banda larga onde a operadora não chega, mas também atender um maior número de pessoas. Salvador tem de população hiper pobre a rica, se atender Salvador estou atendendo essa parcela carente. As escolas precisam ser modernizadas, tem que usar tecnologia na saúde, promover a telemedicina, tudo isso tem como pré-requisito a banda larga. O projeto piloto, que está sendo desenhado, contempla os territórios Portal do Sertão (região de Feira de Santana), Médio Rio das Pontas (Jequié) e Vitória da Conquista.

WM - O projeto prevê manter, em paralelo, os serviços da iniciativa privada?

Lemos - A rede governo é contratada da operadora, a saída de internet é pela operadora, mas estou tentando entrar na Telebras como a segunda operadora de internet, analisando como contrato direto porque ela está com preço competitivo e tem como objetivo interligar as companhias de processamento dos estados que vão participar da Copa das Confederações e, depois, as cidades-sede da Copa do Mundo. Queremos interligar para formar uma grande rede governamental, uma nuvem governamental, que eu possa oferecer e receber serviço de uma Prodest (Espírito Santo), uma Prodemge (Minas Gerais), uma Prodam (Amazonas), de acordo com a necessidade.

Não sou contra a iniciativa privada mas não podemos ficar a reboque dela e a informática pública tem que avançar. Por isso, no âmbito da Abep, discutimos o projeto de interligar as pros com fibra, os centros de dados. A Telebras está montando uma grande malha e nós vamos puxar a última milha. Na Bahia não dá nem 50 metros (a ligação entre a rede da Telebras e a Prodeb, via rede da RNP); na outra ponta, a fibra está passando no Espírito Santo. O piloto será a ligação entre esses dois estados, numa rede de 10 Giga.

INFO: Gastos com TI devem aumentar 3% em 2012, diz Gartner

Por Rafael Ferrer, de INFO Online

Robert Scoble/Flickr

São Paulo - Os gastos mundiais com TI podem ultrapassar a quantia de 3,6 trilhões de dólares em 2012, de acordo com um estudo do instituto de pesquisas Gartner.

Ainda de acordo com a pesquisa, que contou com a participação de 200 empresas em diferentes países, esta quantia é 3% superior aos gastos de 2011. A área de serviços especializados em telecomunicação poderá receber a maior parcela dos investimentos e a previsão de expansão para o ano de 2013 é de 4,4%.

Os equipamentos das infraestruturas empresariais de corporações de telecomunicação serão responsáveis pela área de maior crescimento, segundo o Gartner. Logo atrás está software, seguido de hardware.

Os serviços em nuvem pública devem passar de US$ 109 bilhões neste ano para mais de US$ 200 bilhões até 2016.

Já os serviços de nuvem pública devem ultrapassar de 109 bilhões de dólares em 2012. O Gartner estima que neste ano a quantia para a mesma área será de 200 bilhões de dólares.

Olhar Digital: Adoção do iOS 6 é 122% mais rápida que a do iOS 5


Em dois dias, sistema atinge 30% dos aparelhos compatíveis 


Se um dia após a liberação para download o iOS 6estava presente em 15% dos aparelhos compatíveis, bastou adicionar mais 24 horas para o sistema operacional da Apple chegar a 30%. Os dados são da desenvolvedora de aplicativos Audiobooks e foram divulgados pela MobileSyrup.

O TechCrunch traz informações da Apsalar, segundo a qual a sexta versão do iOS está apresentando adoção 122% mais rápida que a quinta.

Todas as consultorias que divulgaram dados até agora concordam que há dois fatores ligados à propagação acelerada do iOS 6. Em primeiro lugar, o aparelho não precisa estar conectado a um computador para ser atualizado, caso esteja com o iOS 5 instalado.

Além disso, a novidade foi disponibilizada simultaneamente a todos os gadgets compatíveis, portanto a maioria dos donos de iPad, iPhone e iPod touch pode mudar ao mesmo tempo. 

INFO: Irã bloqueia acesso ao Gmail



Teerã - O Irã bloqueou nesta segunda-feira o acesso ao Gmail, o serviço de e-mail gratuito e relativamente seguro do Google, e limitou o acesso ao site de buscas, dentro do projeto de colocação em funcionamento de uma intranet nacional distinta da rede mundial.

"A pedido do povo, o Google e o Gmail serão filtrados em todo o país. Ficarão bloqueados até nova ordem", anunciaram as autoridades em uma SMS, citando Adbolsamad Joramabadi, conselheiro da procuradoria-geral e secretário de um órgão encarregado de detectar conteúdos ilegais na internet.

O acesso ao Google estava limitado a sua versão sem segurança, e vários habitantes de Teerã declararam à AFP não poder abrir seu Gmail salvo passando pelo protocolo VPN (Virtual Private Network), que permite a milhões de iranianos fugir da centura.

O regime iraniano acusa os ocidentais de usar a internet para travar uma "guerra não declarada" a fim de desestabilizá-lo e as autoridades anunciaram que uma "internet iraniana", oficialmente mais rápida e segura, substituíra os servidores e buscadores estrangeiros.

INFO: IBM permitirá testar serviço de computação em nuvem



São Paulo – A IBM permitirá testar o serviço de computação em nuvem chamado SmartCloud Enterprise (SCE).

Ainda de acordo com a empresa, o objetivo é popularizar o uso dos serviços de cloud computing em corporações de diferentes portes e segmentos. Esta é a segunda vez que a IBM abre as inscrições para testar a sua tecnologia de nuvem.

Os cadastros são feitos pelo site da IBM entre os dias 12 de setembro e 26 de outubro. Já o período de avaliação ocorre até 11 de novembro de 2012.

É possível também escolher a região do data center que guardará os documentos. As opções são: Hortolândia (Brasil), Toronto (Canadá), Ehningen (Alemanha), Tóquio (Japão), Cingapura, Raleigh (EUA) e Boulder (EUA).

Os interessados em continuar com o serviço contam com preços a partir de 13 centavos por hora de uso. Os planos são comercializados por meio de parceiros de negócios e o site oficial da IBM conta com um simulador de custos baseado no uso de aplicações.

INFO: Hackers iranianos atacam bancos americanos



São Paulo - Hackers iranianos atacaram repetidamente o Bank of America, o JPMorgan Chase e o Citigroup ao longo do ano passado como parte de uma ampla campanha virtual contra os Estados Unidos, de acordo com fontes próximas à situação.

Os ataques, que começaram no final de 2011 e se intensificaram neste ano, foram compostos principalmente por ofensivas de "bloqueio de serviço", que derrubaram os sites dos bancos e redes corporativas ao congestioná-los com tráfego virtual, disseram as fontes.

Ainda não se sabe se os hackers foram capazes de causar danos mais sérios às redes de computadores ou roubar dados importantes. As fontes disseram haver evidências que sugerem que os hackers atacaram os bancos como retaliação à aplicação de sanções econômicas do Ocidente contra o Irã.

O Irã elevou as capacidades virtuais após seu programa nuclear ser danificado em 2010 pelo vírus Stuxnet, que segundo ampla crença foi desenvolvido nos Estados Unidos. O Irã anunciou publicamente suas intenções de construir um cyber-exército e encorajou cidadãos a praticar hacking contra países ocidentais.

Os ataques aos três maiores bancos norte-americanos originaram-se no Irã, mas não está claro se eles foram lançados pelo governo, por grupos trabalhando em nome do governo ou cidadãos "patriotas", de acordo com as fontes.

As fontes disseram que os ataques lançam nova luz sobre o potencial iraniano para prejudicar as redes de informações de nações ocidentais.

"A maioria das pessoas não leva o Irã a sério. Agora, a maioria das pessoas está levando a sério", disse uma das fontes, referindo-se às capacidades virtuais do Irã.

Folha: Vídeo anti-islã reaviva debate sobre liberdade de expressão na rede



RAFAEL CAPANEMA

Um vídeo anti-islã publicado no YouTube que motivou protestos violentos no mundo árabe, um cartum retratando Adão e Eva removido do Facebook por violar diretrizes antinudez e um livro eletrônico cujo título foi censurado na loja virtual da Apple por conter a palavra vagina reavivaram o debate sobre liberdade de expressão na internet nas últimas semanas.

Nos dois últimos casos, as empresas reverteram a censura: o Facebook se desculpou por ter banido temporariamente a página da revista "The New Yorker", que publicou o desenho de Mick Stevens, e a Apple reverteu a troca que havia feito, de "Vagina - Uma Nova Biografia", para "V* - Uma Nova Biografia", título do livro mais recente da escritora Naomi Wolf.

Editoria de Arte/Folhapress 

Já o Google, responsável pelo YouTube, negou o pedido da Casa Branca de remover do site o trailer do filme amador produzido nos EUA "A Inocência dos Muçulmanos", que insulta o profeta Maomé, justificando que a produção está "claramente dentro" de suas diretrizes.

A empresa, porém, bloqueou o acesso ao vídeo em países como a Líbia e o Egito, "dadas as situações muito sensíveis nesses dois países", e na Índia e na Indonésia, "onde ele é ilegal".

O caso expõe as dificuldades das empresas de internet em se adequar às leis das dezenas de países onde seus serviços são acessados.

"Isso se explica pela própria diferença inata entre os meios tradicionais de comunicação (rádio, televisão e jornal impresso), que são pautados pela nacionalidade, e a internet, que é baseada na internacionalidade", afirma o professor de direito Marco Aurélio Cruz, do Centro Universitário de Brasília, especializado em liberdade de expressão, internet e novas mídias.

As empresas de internet são "governantes benevolentes tentando harmonizar os tipos de decisões que contemplem a liberdade de expressão como um valor e também a segurança humana", afirmou Jonathan Zittrain, professor de direito da Universidade Harvard, em entrevista ao "New York Times".

Em geral, as principais redes sociais proíbem conteúdo com nudez, pornografia, imagens fortes/violentas e "discurso de ódio".

Enquanto os primeiros itens são relativamente fáceis de identificar, este último é um pouco mais subjetivo.

O YouTube, por exemplo, escreve em suas diretrizes: "Às vezes há uma linha muito fina entre o que é e o que não é considerado apologia ao ódio. Por exemplo, geralmente é aceitável criticar uma nação, mas não é aceitável fazer generalizações e insultar pessoas de uma determinada nacionalidade".

DIREITO DE NÃO PUBLICAR

"É possível sustentar que as pessoas e as empresas têm o direito de não publicar conteúdos que não desejam ou com os quais não concordam", afirma Rafael Lorenzo-Fernandez Koatz, professor de direito da FGV (Fundação Getulio Vargas) do Rio.

"A liberdade de expressão protege não apenas o direito de se manifestar mas também o direito das pessoas de não expor ideias e opiniões com as quais discordem."

Para chegar a decisões como a do Google sobre "A Inocência dos Muçulmanos", as empresas têm equipes ou companhias terceirizadas que caçam e removem conteúdo considerado impróprio.

O expediente, claro, pode resultar em algumas falhas humanas, como a admitida pelo Facebook no episódio do cartum removido por causa de dois pontinhos pretos --os mamilos de Eva.

Folha: Irã prepara rede própria de internet e bloqueia site do Google no país



O Irã começou, nos últimos dias, a conectar todas as agências e escritórios governamentais à sua "rede de informação nacional", disse neste domingo (23) o vice-ministro de tecnologia e comunicação, Ali Hakim-Javadi, segundo a agência de notícias Mehr.

A segunda fase do plano, disse o vice-ministro, é conectar iranianos comuns à rede nacional.

O governo diz que pretende conectar seus cidadãos á rede doméstica de internet para melhorar a segurança virtual, mas muitos temem ser mais uma medida para controlar o acesso das pessoas à web.

A mídia local diz que o sistema doméstico deve estar totalmente implantado até março de 2013, mas não está claro se o acesso à internet mundial será cortado assim que o sistema for lançado.

Há muito tempo autoridades iranianas falam em criar um sistema de internet iraniano que seria isolado do resto do mundo.

PROIBIÇÃO AO GOOGLE

O anúncio de Hakim-Javadi vem a público após a televisão estatal declarar que a ferramenta de busca do Google e seu serviço de e-mail seriam bloqueados "dentro de algumas horas".

"O Google e o Gmail serão filtrados em todo o país até nova ordem", disse, sem entrar em detalhes, uma autoridade identificada apenas pelo sobrenome Khoramabadi.

Segundo a ISNA (Agência de Notícias dos Estudantes Iranianos, em tradução livre), o Google foi proibido no Irã devido ao filme anti-islâmico "Inocência dos Muçulmanos", postado no Youtube, mas não há confirmação oficial.

O Irã tem um dos maiores filtros de Internet do mundo e evita que cidadãos comuns acessem vários sites do exterior, sob o argumento oficial de que eles são ofensivos ou criminosos.

BURLANDO A RESTRIÇÃO

Muitos iranianos acreditam que o bloqueio a sites como o Facebook e o Youtube se deve ao uso desses sites nos protestos anti-governo após a polêmica reeleição do presidente Mahmoud Ahmadinejad, em 2009.

Os cidadãos costumam driblar o filtro do governo usando o software rede privada virtual (VPN, na sigla em inglês), que faz o computador aparecer como se estivesse baseado em outro país.

Mesmo usando VPNs, muitos iranianos tiveram problemas ao acessar e-mail e sites de redes sociais em fevereiro deste ano, antes das eleições parlamentares.

TI INSIDE: Internet brasileira ganha 10 milhões de usuários em dois anos, indica IBGE


A internet brasileira ganhou cerca de 10 milhões de novos usuários entre 2009 e 2011, segundo o levantamento da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) 2011, divulgada nesta sexta-feira, 21, pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). No ano passado, 77,7 milhões de pessoas de dez anos ou mais declararam ter usado a internet, contra 67,7 milhões em 2009, um crescimento de 14,6%, considerando os últimos três meses em relação à data da pesquisa. O estudo levanta dados sobre população, migração, educação, emprego, família, domicílios e rendimento. Foram ouvidas 358.919 pessoas em 146.207 domicílios.

De acordo com a pesquisa, os usuários da internet correspondiam a 46,5% da população de dez anos ou mais de idade em 2011, uma elevação de 4,9 pontos percentuais em relação a 2009. Na mesma comparação, a região brasileira que mais teve aumento no número de internautas foi a Centro-Oeste, com alta de 17,1%, adicionando 1 milhão de novos usuários. No Nordeste, o crescimento foi de 16,4% e, no Sudeste, de 15%. O IBGE revela que as regiões Norte e Sul tiveram aumentos abaixo da média brasileira: 12,1% e 11,3%, respectivamente.

O estudo mostra que, em 2009, todas as regiões brasileiras tinham menos da metade da população de dez anos ou mais com acesso à internet. No ano passado, o quadro mudou e Sudeste, Centro-Oeste e Sul registraram mais da metade da população com acesso à web. As regiões Norte e Nordeste tinham pouco mais de um terço desta parte da população com acesso à rede, revelou o estudo.

Os dados do Pnad mostraram ainda que, entre 2009 e 2011, todas as faixas etárias tiveram um aumento na proporção de pessoas com acesso à web. O grupo etário de pessoas de 15 a 17 anos de idade foi aquele que apresentou o maior aumento (74,1%). Em seguida, ficou o grupo de 18 a 19 anos (71,8%) e o de 20 a 29 anos (66,4%). As menores variações no acesso aconteceram nas faixas de 50 anos ou mais (18,4%) e na dos 40 aos 49 anos (39,1%). Já na divisão por sexo, o percentual fica praticamente empatado, sendo que 46,9% dos usuários são homens e 46,1%, mulheres.

A pesquisa também apontou que o número de pessoas com telefone celular para uso pessoal teve um crescimento de 23% entre 2009 e 2011, passando de 93,7 milhões para 115,4 milhões. Os domicílios com pelo menos um morador que tinham telefone móvel para uso pessoal eram 41,1% do total em 2009. Em 2011, essa porcentagem chegou a 49,7%, somando 6,4 milhões de lares com celular. Segundo a pesquisa, o maior crescimento no número de novos usuários ocorreu nas regiões Nordeste e Norte, com alta de 34,8% e 33,4%, respectivamente. Em seguida vem o Sudeste, com 20,1% de elevação, Centro-oeste, com 19,8%, e o Sul, com 14,1%. 


INFO:TIM inicia operação teste para banda larga fixa no RJ



Rio de Janeiro - A TIM informou nesta sexta-feira que iniciou uma operação piloto na cidade do Rio de Janeiro para serviços de banda larga fixa residencial, pouco mais de um mês após a empresa ingressar no segmento, em São Paulo.

A empresa do grupo Telecom Italia também anunciou um agressivo plano promocional para banda larga fixa residencial, cortando temporariamente em mais da metade o valor do serviço.

A operadora estreou o negócio de banda larga residencial Live TIM em agosto, na cidade de São Paulo, entrando em um concorrido mercado que inclui Telefônica-Vivo e Net.

No Rio, a empresa concorrerá com operadoras como GVT e Oi, além da Net.

"Aproveitamos para iniciar uma operação piloto no Rio de Janeiro e observar a adesão do carioca ao serviço", disse em nota o diretor de marketing responsável pelos serviços residenciais da TIM, Flavio Lang.

Pela nova promoção, a oferta de Internet com velocidade de até 35 megabits por segundo (Mbps) sai a 35 reais mensais, ante preço inicial divulgado de 89,90 reais. Para oferta de velocidade de até 50 Mbps, o preço será de 50 reais --bem abaixo dos 129,90 reais cobrados inicialmente.

As mensalidades com desconto serão válidas até a Copa do Mundo de 2014, no Brasil, e o plano deverá ser adquirido até o fim outubro.

TI INSIDE: Vulnerabilidades de segurança na web chegam a mais de 4,4 mil no primeiro semestre



A IBM divulgou na quinta-feira, 20, os resultados do relatório de Tendências e Riscos X-Force envolvendo a web e as mídias sociais, referente ao primeiro semestre de 2012, o qual revela que foram encontradas mais de 4,4 mil novas vulnerabilidades de segurança. O documento alerta que, se a tendência permenecer até o fim do ano, o total projetado ultrapassará os 9 mil registros de vulnerabilidades computados em 2010. O estudo detectou também que a taxa de vulnerabilidades não corrigidas no semestre foi de 47%.

Entre as principais categorias de links perigosos estão os sites pornográficos e de jogos de azar, que representam, juntos, quase 50% dos links com malware. Blogs e boletins e páginas pessoais da web aparecem na sequência, com menos de 10% do total. Por último, vêm os mecanismos de buscas, catálogos e portais da web, com 5,1%.

Os Estados Unidos foram o país com maior número de hospedagem de links maliciosos no período, com mais de 43% do total. Em seguida vem a Alemanha, com 9,2% e, por último, está a Romênia, com 1,1%. Já no que diz respeito ao envio de mensagens indesejadas nos últimos três anos, a Índia aparece em primeiro lugar, com 16% dos spams. Os Estados Unidos, que ocupam a primeira posição em 2010, responderam por 8% dos spams emitidos, enquanto o Brasil caiu para menos de 6% do total enviado.

A pesquisa também alerta para a tendência de crescimento de ataques cujo alvo são dados pessoais dos usuários, por meio do direcionamento a uma URL supostamente de confiança ou a um site que foi infectado com código malicioso. Além disso, o relatório ressalta que o sistema operacional Macintosh, da Apple, vem sendo cada vez mais alvo de ameaças avançadas persistentes. 

INFO: Reclamação contra site de compra coletiva sobe 400%



Segundo o Procon, o Groupon lidera a lista, com 702 reclamações no primeiro semestre desse ano. Empresa resolve 70% dos problemas

São Paulo - O número de reclamações contra sites de compras coletivas aumentou mais de 400% no primeiro semestre de 2012 em comparação ao mesmo período do ano passado, resultando na aplicação de R$ 250 mil em multas.

A informação foi divulgada ontem pelo Procon-SP, que resolveu chamar algumas das maiores empresas do setor - Caldeirão de Ofertas, ClickOn, Clube do Desconto, Groupon, Peixe Urbano, Pesca Coletiva e Privalia - para assumirem um compromisso de melhoria nos serviços.

De acordo com Fátima Lemos, assessora técnica do Procon-SP, a entidade não pretende punir as empresas num primeiro momento. "

Não estamos aplicando nenhum tipo de sanção. A ideia é tentar uma harmonização com essas empresas, e elas têm nos procurado, sinalizando com melhorias", afirma. Em relação ao aumento das vendas de final de ano, Fátima reitera que o órgão seguirá monitorando as empresas. "Se houver uma demanda alta de reclamações, o Procon vai agir." 

Ranking - O Procon-SP divulgou também ranking das empresas de compras coletivas que possuem o maior índice de reclamações.

O Groupon lidera a lista, com 702 reclamações no primeiro semestre e um índice de solução de 70%. Groupon, Peixe Urbano, Pesca Coletiva e Privalia afirmam já ter entrado em contato com o Procon, assumindo o compromisso de melhorias na prestação dos serviços.

A Privalia destacou ainda que seu modelo de negócio é de clube de compras, e não compras coletivas. Caldeirão de Ofertas, ClickOn, Clube do Desconto e Tripz não foram localizados para comentar o assunto.

INFO: Facebook muda privacidade para evitar processo



Dublin - O Facebook adotou controles de privacidade mais severos, em grau suficiente para responder às preocupações da organização que regulamenta a companhia de redes sociais fora da América do Norte, o que elimina a possibilidade de uma contestação judicial imediata.

A maior rede social do mundo obtém a maior parte de seu faturamento com publicidade, mas precisa caminhar com cuidado ao fazer isso, para evitar causar aos seus 950 milhões de usuários a impressão de que está invadindo sua privacidade a fim de obter mais receita.

Em dezembro de 2011, a companhia foi informada pelo Data Protection Commissioner da Irlanda que teria de reformular suas normas de proteção a privacidade para usuários de fora dos Estados Unidos e Canadá, depois que uma investigação da organização constatou que suas normas eram complexas demais e que faltava transparência.

A organização se declarou encorajada pela decisão de desativar uma tecnologia de reconhecimento facial para os novos usuários do Facebook na União Europeia, inicialmente, e para os demais usuários existentes a partir do mês que vem.

A agência irlandesa, que fiscaliza as atividades do Facebook porque a sede das atividades internacionais da companhia fica em Dublin, anunciou na sexta-feira que a maior parte de suas instruções haviam sido adotadas, e que haveria avanços quanto às demais nas próximas quatro semanas.

"Esperamos que o progresso reportado na revisão tenha bastado para atender às diversas queixas que recebemos quanto ao Facebook Ireland", disse o comissário irlandês de proteção de dados, Billy Hawkes, em entrevista por telefone.

Queixas quanto à privacidade podem ser dispendiosas para sites de redes sociais como o Facebook, a primeira empresa norte-americana a abrir capital com valorização de mercado da ordem de mais de 100 bilhões de dólares, em maio, antes que o preço das ações da empresa despencasse devido a incertezas quanto às suas perspectivas de negócios.

INFO: 90% dos aplicativos baixados em 2012 são grátis, diz Gartner

Por Rafael Ferrer, de INFO Online

cristiano_betta/Flickr

São Paulo - Cerca de 90% dos aplicativos baixados até o final de 2012 serão grátis, segundo uma estimativa do instituto de pesquisas Gartner.

Ao todo, as lojas de aplicativos ultrapassarão a marca de 45,6 bilhões de downloads até o final deste ano. Ainda de acordo com a estimativa do Gartner, 90% dos aplicativos pagos custam até três dólares. Em 2016, os programas com preço entre um dólar e três dólares representarão 96% dos downloads.

Os donos de iPads e iPhones baixarão em 2012 aproximadamente 21 bilhões de aplicativos da App Store. Esta quantidade é 74% maior comparada ao ano anterior.

O crescimento do mercado de aplicativos para tablets e smartphones é influenciado pela quantidade de novas lojas virtuais. Ainda de acordo com o estudo, o mercado continuará dominado pelas empresas Apple, Google e Microsoft.

Veja abaixo uma tabela que mostra o crescimento da quantidade de downloads em diferentes países entre 2010 e 2016 (em bilhões):
201120122013201420152016
Downloads grátis22.04440.59973.280119.842188.946287.933
Downloads pagos2.8935.0188.14211.85316.43021.672

INFO: Metade das crianças brasileiras tem celular



São Paulo - Eles ainda não saem sozinhos. Não têm compromissos profissionais. Ainda assim, 7,2 milhões de crianças de 10 a 14 anos tinham telefones celulares em 2011, ou 41,9% das pessoas nessa faixa etária. São 2,1 milhões a mais do que em 2009, quando essa fatia correspondia a 29,3%, segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad), divulgada pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

As crianças de 10 a 14 anos fazem parte da parcela da população que teve o segundo maior aumento porcentual, cresceram 12,5 pontos porcentuais. O grupo de 15 a 17 anos teve o maior salto - 67,5% possuíam celular em 2011, 15,7 pontos porcentuais a mais do que em 2009.

Especialista em cultura do consumo, o professor da Fundação Getúlio Vargas Eduardo Ayrosa lembra que nessa faixa etária, os pré-adolescentes estão "construindo a sua identidade, em que o consumo fala muito forte". "O celular é um instrumento de identificação e de distinção muito forte. É absolutamente fundamental que se sintam aceitos", afirma. Ele vê a questão como fenômeno irreversível. "Para essa geração, usar o celular é como escrever".

A pesquisa não permite saber se o celular é um desejo das crianças, ou se a compra é iniciativa dos pais. Ayrosa aposta na segunda alternativa. "A sociedade entende a capacidade de se comunicar como capital fundamental. É assim que os pais entendem a vida, e não podem permitir que os filhos o façam de outra maneira".

O gerente de Serviços de Valor Agregado da Operadora Oi, Gustavo Alvim, confirma que a decisão de compra é definida pelos pais. "Esse é um público cada vez maior na nossa base. Eles foram alfabetizados digitalmente, estão em tempo real. Não têm a barreira tecnológica que muitos de nós temos", comenta.

Isabella Henriques, diretora de Defesa e Futuro do Instituto Alana, que tem projeto de consumo infantil consciente, alerta para os riscos da criança em relação à internet. "Vale a pena pensar se é interessante o acesso à rede pelo celular. Nenhum filtro vai ser suficiente para barrar todos os perigos na rede. E a criança não entende a amplitude da internet", afirma.

O acesso à telefonia móvel cresceu - passou de 57,6% para 69,1%, entre as duas últimas PNADs. Dos 61.292 domicílios, 89,9% tinham telefone. Desses, 49,7% tinham apenas celular e 3,5% apenas telefone fixo; 36,7% dos domicílios tinham as duas modalidades de telefonia; 10,1% não tinham nem celular nem telefone fixo.

INOVAÇÃO TECNOLÓGICA: Interligação de chips por luz pronta para a indústria



O fio fotônico flexível adapta-se à diferença de posicionamento entre os dois chips. [Imagem: N. Lindenmann and G. Balthasar]

Alinhamento óptico

Interligar processadores e outros chips por meio de luz é um objetivo longamente perseguido pela indústria.

Mesmo que os processadores fotônicos ainda demorem um pouco, apenas a ligação chip-a-chip já seria suficiente para economizar energia e diminuir o calor dos data-centers.

O grande problema é que, para fazer uma conexão óptica, o emissor e o receptor devem estar perfeitamente alinhados.

Isto exige que os dois chips sejam eles próprios previamente alinhados, para que o guia de ondas que os unirá consiga transferir as informações.

Em laboratório isso é fácil, mas é quase impossível repetir o feito em escala industrial, além do que o projeto das placas de circuito impresso muda constantemente.

Escrevendo com laser

Nicole Lindenmann e seus colegas do Instituto de Tecnologia Karlsruhe, na Alemanha, resolveram o problema.

Sua técnica, que é adequada para a indústria porque dispensa o alinhamento dos chips, alcançou taxas de transmissão de dados de vários terabits por segundo.

Os chips a serem interligados são inicialmente colocados na placa, como acontece hoje, sem qualquer preocupação com o alinhamento.

A seguir, os pesquisadores construíram uma "ponte" entre os dois usando um material óptico à base de plástico, cuja flexibilidade adapta-se perfeitamente a qualquer deslocamento entre os dois chips.

Finalmente, para estabelecer a interconexão, eles transformaram a ponte polimérica em um guia de ondas, usando uma uma técnica chamada polimerização de dois fótons - um laser de pulsos "escreve" a estrutura do guia de ondas diretamente no polímero.

Fio fotônico

O protótipo do fio fotônico alcançou uma largura de banda para a transmissão de dados de 5 terabits por segundo, com nível de perda muito baixa e usando os comprimentos de onda já usuais das telecomunicações.

Segundo os pesquisadores, a tecnologia está pronta para uso industrial, e apenas aguarda contato dos interessados.

IDG Now!: Guerra dos Browsers: Qual é o melhor navegador?


Comparamos Chrome, Internet Explorer e Firefox para ajudá-lo a decidir qual é o melhor navegador para você 

Nick Mediati, PCWorld EUA

Seu navegador é provavelmente o aplicativo mais usado em seu PC. Você o usa para ler e-mails, escrever, colaborar com colegas de trabalho, ver vídeos com gatinhos e mais. E com tanta coisa dependendo dele, você quer ter certeza de que está usando o melhor.

Mas qual é o melhor? Colocamos os três principais navegadores para Windows (Google Chrome 21, Microsoft Internet Explorer 9 e Mozilla Firefox 15) na bancada e os submetemos a vários testes para descobrir

Desempenho

Da última vez em que analisamos navegadores, concluímos que todos eles carregavam páginas com velocidade similar. Mas muitos aplicativos e serviços na web fazem uso intenso de HTML5 e JavaScript, então os desenvolvedores estão gastando boa parte do tempo de desenvolvimento para se certificar de que seus programas sejam capazes de exibir tais aplicativos e serviços de forma rápida e eficiente.

Para medir o quão bem os navegadores conseguem lidar com código em HTML5 e JavaScript, nós os submetemos ao benchmark de JavaScript Sunspider e ao benchmark de HTML5WebVizBench. Além disso, fizemos testes em um PC equipado com uma GPU Nvidia, para ver o quão bem cada navegador aproveita o poder de processamento extra oferecido pela placa de vídeo.

Nossa máquina de testes foi um notebook Acer Aspire Timeline Ultra M5 equipado com um processador Intel Core i5 de 1.7 GHz e 6 GB de RAM. O sistema gráfico consistia em uma GPU integrada Intel HD Graphics 4000 e uma GPU dedicada Nvidia GeForce GT 640M com 1 GB de memória de vídeo.

No teste de HTML5 com o WebVizBench, o Chrome e o IE9 foram os programas que mostraram o maior ganho de desempenho quando ativamos a GPU da Nvidia em vez do modelo integrado da Intel. O Chrome teve uma resultado médio de 5502 pontos quando usamos os gráficos integrados, que subiu para 5825 quando usamos a GPU da Nvidia. O IE9 ficou em segundo lugar com médias de 4797 e 5642 pontos, respectivamente. O Firefox ficou em terceiro lugar com 4492 e 5600 pontos.

Notavelmente, o Chrome se saiu tão bem com a GPU integrada quanto os outros navegadores com a GPU dedicada. Ou seja, se seu PC só tem gráficos integrados, ou uma GPU menos poderosa, você provavelmente conseguirá melhor desempenho com o Chrome do que com o Firefox ou IE.

Nossos testes de desempenho em JavaScript foram menos conclusivos, com todos os navegadores completando a tarefa com diferença de cerca de 14 milisegundos. O Internet Explorer 9 venceu por pouco, completando o benchmark SunSpider em 200 milisegundos (quanto menos tempo, melhor). O Chrome 21 ficou em segundo com 206 milisegundos, e o Firefox 15 em terceiro com 214 milisegundos.

Vencedor: Google Chrome. O desempenho do navegador pode variar de acordo com seu PC, mas o Chrome foi o melhor no geral durante nossos testes.

Facilidade de uso

Os navegadores atuais continuam a tendência minimalista que começou com o lançamento do Google Chrome em 2008, com barras de ferramentas finas e colocando o conteúdo da página em evidência

No Internet Explorer 9 a Microsoft adotou uma barra de ferramentas extremamente fina e com poucos controles na tela. Por padrão o IE9 mostra a barra de endereços e as abas na mesma linha, o que pode deixar as coisas um pouco apertadas, especialmente se você costuma ter muitas abas abertas ao mesmo tempo. Na extrema direita da barra de ferramentas ficam três botões que o levam para sua página inicial, mostram os favoritos ou dão acesso a configurações.

As barras de ferramentas do Firefox (topo), 
IE (meio) e Chrome (em baixo)

Uma coisa legal no IE9 é seu método discreto de emitir notificações. Em vez de uma caixa de alerta que interrompe sua navegação, ele mostra as mensagens em uma barra no rodapé da janela do navegador, permitindo que você dê atenção a ela quando quiser. Além disso, o IE9 mostra o progresso de um download em seu próprio ícone na barra de tarefas, que ganha um fundo verde à medida em que o arquivo é transferido.

Já no Chrome 21 a Google manteve o mesmo visual e comportamento usados desde 2008. Não há uma barra de título na janela, e por padrão apenas os botões Back, Forward e Reload estão visíveis, além da barra combinada de endereços e buscas e um botão na extrema direita que abre o menu de ferramentas. 

A tela inicial facilita o acesso aos sites mais visitados, bem como a apps Web que você tenha instalado através da Chrome Web Store. Quando voce baixa um arquivo, um botão mostrando o progresso surge em uma barra cinza no rodapé da janela.

Enquanto a maioria dos outros navegadores agora usa uma barra combinada para endereços e buscas, a Mozilla mantém os dois separados no Firefox 15. Qual abordagem é a melhor é uma questão de gosto pessoal. Vale notar que o Firefox permite fazer buscas a partir da barra de endereços e até remover a barra de buscas se preferir.

Um recurso conveniente do Firefox é que você pode trocar entre mecanismos de busca rapidamente. Se quiser usar o Bing em vez do Google, bastam dois cliques. O Chrome também permite mudar o serviço de busca, mas exige uma visita à tela de configurações. No IE é necessário instalar um add-on para cada serviço de busca que você quiser usar, com exceção do Bing.

Como os outros navegadores atuais, por padrão o Firefox não mostra uma barra de menu. Os vários menus com opções vivem dentro de um menu principal que surge quando você clica no botão “Firefox” laranja no canto superior direito da janela.

Os menus do Firefox ficam escondidos no 
"botão laranja" no canto superior esquerdo da janela

Vencedor: é um empate! A verdade é que você não irá encontrar muita diferença entre as interfaces dos navegadores hoje em dia. Todos funcionam basicamente da mesma forma, salvo algumas diferenças bem pequenas.

Privacidade e segurança

Todos os principais navegadores tem recursos básicos de segurança e privacidade como bloqueadores de pop-up, proteção contra ataques de phishing e bloqueio e filtro de cookies.

O IE9 é o mais flexível nesse ponto. Seus recursos avançados de segurança permitem que os usuários bloqueiem ou autorizem todo o tipo de atividade, mas controles tão granulares assim podem ser demais para a maioria das pessoas. Por isso o navegador oferece vários níveis de segurança e privacidade pré-definidos.

O navegador também inclui um verificador de downloads baseado em reputação. Se você baixar um arquivo questionável ou desconhecido, o navegador irá avisá-lo. Se o arquivo for seguro o download continua sem maiores problemas. Este detalhe é importante porque reduz os alertas excessivos: você só será avisado sobre o arquivo quando realmente necessário.

Além disso o IE9 também pode exibir um resumo de privacidade do site que você está visitando, para que você possa saber se ele tentou usar cookies para rastreá-lo, entre outras coisas. Também há um recurso chamado Tracking Protection, que pode ser usado para impedir automaticamente que sites definam cookies de terceiros para rastrear seus movimentos online.

Internet Explorer 9: controles detalhados 
de segurança

Os controles de privacidade e segurança do Firefox cobrem o básico. Ele pode bloquear sites maliciosos e tentativas de phishing, e permite usar o recurso Do Not Track para bloquear cookies de terceiros. Além disso, ele mostra claramente quando uma loja virtual ou site de banco é seguro, questionável ou inseguro usando emblemas na barra de endereços. E ele inclui um link para um site que analisa as extensões instaladas e mostra se alguma delas precisa ser atualizada.

Já o principal destaque do Chrome quanto à segurança é sua “caixa de areia”, que isola cada página para que não possa interferir com as outras páginas já abertas ou com qualquer outra coisa em seu PC. Por exemplo, este recurso pode impedir que um site tente instalar malware em seu PC sem seu conhecimento.

Mas o Chrome se integra a um grande número de serviços do Google. Por exemplo, para completar seus termos de busca, adivinhar qual site você realmente queria visitar quando erra o endereço e mais. Se você não confia na Google, então deve analisar com atenção as configurações de privacidade do navegador.

Vencedor: Chrome, com um porém. A caixa de areia o torna o navegador mais seguro, mas você deve prestar atenção à integração com outros serviços do Google, que podem coletar informações sobre seus hábitos na web.

Se tiver que escolher um só...

O Google Chrome supera os rivais, mas eles estão mais próximos do que você imagina. Embora a simplicidade, velocidade e boa segurança no navegador da Google lhe dêem uma vantagem sobre o Internet Explorer e Firefox, ambos ainda tem muito a oferecer em todas estas áreas. Felizmente, são todos grátis! Recomendamos que baixe, instale e experimente cada um deles. Rapidamente você conseguirá decidir qual o melhor para você.