terça-feira, 25 de novembro de 2014

Olhar Digital: Hackers invadem rede da Sony Pictures e chantageiam a empresa

Hackers invadem rede da Sony Pictures e chantageiam a empresa
Os funcionários da Sony, mais especificamente da Sony Pictures, a divisão de filmes da empresa, tiveram um problema sério na última segunda-feira. A rede interna teria sido hackeada, tornando todos os computadores inutilizáveis pelo restante do dia, impedindo o trabalho.

Ao tentar realizar o login em suas estações de trabAalho, os empregados eram surpreendidos com uma imagem com algumas URLs e mensagens de ameaças de um grupo hacker que se identifica como GOP. Os invasores também teriam conseguido acesso a várias contas no Twitter pertencentes à Sony, mas a empresa conseguiu recuperar o controle destes perfis.

O grupo diz ter acesso a vários documentos sigilosos e prometeu divulgá-los caso suas ordens não sejam acatadas, embora não esteja claro quais são estas demandas.

Enquanto isso, o dia de trabalho permaneceu parado para os funcionários, incapazes de sequer mandar um e-mail, nem mesmo atender ao telefone, quanto mais usar os computadores. Em comunicado oficial, a Sony foi discreta: “estamos investigando uma questão de TI”.

Info: Pesquisa mostra que acesso à Internet deve ser um direito humano

Pesquisa mostra que acesso à Internet deve ser um direito humano

O acesso à Internet deveria ser um direito humano, pois representa uma esperança para a liberdade política e a prosperidade econômica para muita gente no mundo, segundo pesquisa feita em 24 países, divulgada nesta segunda-feira (24) no Canadá.

Mais de 80% dos 23.376 entrevistados indicaram que o acesso à Internet é chave para seu futuro econômico e subsistência, e importante para a liberdade de discurso e expressão política, razão pela qual deveria ser um direito humano. Os usuários de África e Oriente Médio são os mais inclinados a apoiar esta tese em um mundo onde um terço da população - ou 2,3 bilhões de pessoas - estão conectadas à Internet.

A consulta, realizada pelo Instituto Ipsos para o CIGI (Centre for International Governance Innovation), foi revelada no início de uma reunião de dois dias, em Ottawa, sobre a governança na Internet. Segundo a Comissão Mundial sobre a Governança na Internet, anfitriã da conferência de Ottawa, o mundo está em uma encruzilhada com a disputa pelo poder e a influência em todos os aspectos na internet.

Mas, segundo o estudo, a maioria das pessoas não quer que nenhuma nação ou organização controle a rede mundial de computadores, embora esteja dividida sobre quem deveria se encarregar de regulamentar o acesso e o uso da Internet.

Uma combinação de especialistas, engenheiros e grupos não governamentais, entre outros, foram escolhidos por 57% como encarregados desta tarefa, enquanto 50% consideraram que as Nações Unidas fariam um bom trabalho e outros 36% defenderam que os Estados Unidos assumam a liderança neste tema.

A pesquisa também determinou que 64% dos usuários da Internet em nível global estão cada vez mais preocupados com sua privacidade online e temem ataques de hackers às suas contas bancárias ou dados privados, como fotos e mensagens, assim como o controle dos governos e a espionagem.

Os americanos e os europeus são os menos preocupados de que sua informação pessoal seja corrompida (35% e 36%, respectivamente), mas também são os que menos compartilham este tipo de dados.

A pesquisa foi realizada entre 7 de outubro e 12 de novembro em Brasil, Austrália, Canadá, China, Egito, França, Alemanha, Reino Unido, Hong Kong, Índia, Indonésia, Itália, Japão, Quênia, México, Nigéria, Paquistão, Polônia, África do Sul, Coreia do Sul, Suíça, Tunísia, Turquia e Estados Unidos.

O CIGI, presidido pelo ex-político e diplomata suíço, Carl Bildt, prevê apresentar suas recomendações políticas para o futuro da governança na internet em 2016.

Idg Now: Recomendações para o desenvolvimento de projetos de Big Data

O assunto Big Data tem tomado pelo menos 80% do meu tempo e embora sua prática ainda seja incipiente aqui no Brasil, aqui e ali já observo um certo amadurecimento do conceito. Tecnologia ainda domina corações e mentes de muita gente que está interessada no tema. Tem explicação. Tecnologia por si tem seu charme e existe uma pressão muito grande dos fornecedores de soluções tecnológicas, que têm que cumprir suas quotas de vendas de produtos. Assim, existe uma pressão natural para que os clientes comprem suas soluções. O problema para o qual a solução foi comprada, vê-se depois… Big Data não é apenas tecnologia e centrar discussões neste tópico é um caminho quase certo para o fracasso de suas iniciativas.

Mas algumas questões fundamentais, que envolvem pessoas e processos ainda passam ao largo. Por exemplo, quem deve liderar as iniciativas de Big Data na empresa? Big Data exige governança? Como criar uma equipe para projetos deste tipo? O Data Scientist existe mesmo ou é um unicórnio? É necessário ter um CDO (Chief Data Officer) e se sim, a quem ele deve se reportar? Ao CEO, ao CIO, ao CFO ou alguma outra área como marketing?

Um aspecto que quase ninguém aborda é o fator cultural. Como qualquer conjunto de novas tecnologias, sua adoção passa por mudanças no mindset e cultura da organização. Podemos recordar aqui algumas mudanças tecnológicas que encontraram muita resistência no início, chegaram a ser combatidas, mas que provocaram mudanças de paradigmas. Cito a transformação do modelo centralizado em mainframes para o distribuído, baseado na arquitetura cliente-servidor, a criação e expansão do comércio eletrônico e, mais recentemente, a cloud computing e a adoção da mobilidade.

O mesmo está acontecendo com Big Data. Há os que dizem que já fazem há muito tempo, que Big Data nada mais é que o velho Data Warehouse de sempre e que não apresenta realmente nada de novo. Por outro lado há o grupo que diz que é tudo novo, e que existe uma demanda para um profissional chamado Data Scientist (Cientista de Dados), uma figura quase mítica. Mas pouco se comenta dos aspectos culturais e organizacionais. Por exemplo, uma empresa recruta alguns cientistas de dados, uns caros desenvolvedores em Hadoop, cria a função de CDO e assim por diante. Mas como inserir este grupo na organização? Que projetos desenvolver e como avaliar se estes projetos estão realmente trazendo valor para a empresa?

OK, ainda não existem metodologias comprovadas e muito menos certificações de maturidade para o processo de desenvolvimento de projetos Big Data, a não ser um apanhado de experiências ad hoc, aqui e ali, algumas que deram certo e outras não. Mas, algumas primeiras lições começam a ser aprendidas.

Por exemplo, é fundamental ter um sponsor de alto nível na organização. Um projeto de Big Data feito dentro da TI, com pouca visibilidade externa,simplesmente não vai decolar. Big Data demanda principalmente variedade de dados, geralmente oriundos de diversas fontes espalhadas por diversos sistemas e áreas da organização. Sem a colaboração dos setores envolvidos, não se vai longe. E olhem que nem abordei acesso a dados externos à empresa…

Também é importante criar projetos que sejam gerenciáveis (impossível abraçar o mundo) e envolver os usuários em todas as etapas. Uma boa alternativa é gerar entregáveis com certa periodicidade, de modo que a cada etapa os resultados consigam ser tangibilizados claramente, mantendo sempre aceso o entusiasmo e o comprometimento dos usuários.

Outro item essencial: definir claramente os objetivos de negócio, quais problemas as iniciativas de Big Data irão resolver. Um projeto de Big Data deve ser “use case-centric”. Identifique claramente um problema e então desenvolva o projeto. Nunca o contrário. Montar uma plataforma tecnológica, adquirir caras soluções tecnológicas, recrutar equipe e ficar aguardando os pedidos dos executivos da empresa é jogar dinheiro fora. É criar a solução e depois esperar que os problemas apareçam. Sem objetivos definidos, não aparecerão pedidos de projetos…

Uma terceira recomendação. Fala-se muito nos insights que podem ser gerados pelo Big Data, mas o essencial é como traduzir estes insights em resultados tangíveis, em valor real para o negócio. Projetos de Big data devem ser vistos como projetos geradores de novas receitas ou de redução significativa de custos. Uma boa estratégia é primeiro identificar as “dores” do negócio e só então propor uma solução que envolva Big Data para resolvê-las. Neste sentido, vamos ver que a tecnologia vai surgir naturalmente no fim do caminho e não no seu início.

Um aspecto que passa batido é que muitas vezes um projeto de Big Data vai demandar mudanças nos processos da organização. Por exemplo, vejamos uma rede varejista. Com informações fácil e rapidamente disponíveis para um gerente de loja tomar decisões em tempo real, como promoções, mudar preços e assim por diante, a diretoria deixará de ser a única responsável por estas decisões. A empresa está cultural e psicologicamente preparada para dar este salto?

[1]
Temos também a questão da equipe. Dificilmente conseguiremos pessoas que atendam a equação hackers + profundos conhecimento estatísticos e matemáticos + bons conhecimento de negócio. Uma sugestão é montar uma equipe multidisciplinar e operacionalizar os processos que envolvam os projetos Big Data. Claro que a equipe deve ter um bom gestor, que consiga entender as diversas linguagens faladas por profissionais tão diferentes entre si e que seja apaixonado pelo conceito dos projetos. Um gerente burocrata não vai conseguir desfiar os inevitáveis problemas de comunicação inter e intra equipe. E montar uma equipe apenas com hackers, por exemplo, pode gerar um algoritmo preditivo sensacional, mas de pouco valor para a empresa. Afinal, o objetivo não é gerar modelos analíticos fantásticos, mas sim resolver problemas do negócio.

E, onde colocar a equipe de Big Data? Não existe resposta única. Pode ser ligada ao CEO, se a empresa estiver em um grau de maturidade adequado para reconhecer a importância do Big Data para seu negócio e entender e buscar mudanças de ruptura que poderão ser provocadas por estes projetos. Pode ser ligada ao CIO, mas tomando-se as devidas cautelas para não ficar preso aos modelos e práticas típicas de muitas áreas de TI, com longos e burocráticos processos de aprovação de projetos. Corre o risco também de se envolver de forma muito tática e pouco estratégica. Pode ficar com o CFO, mas pelas próprias características desta função, inevitavelmente, vai se concentrar em inovações incrementais e não disruptivas. Pode ficar com CMO, mas correndo o risco de focar especificamente em atender as demandas de marketing. Enfim, cada caso é um caso e nada também é eterno. Pode-se começar com a equipe ligada a um executivo e ao longo do tempo ser transferida para outro.

Finalmente governança. Big Data exige governança. Pelas características de volumes muito grandes e variados, com dados não estruturados (antítese do modelo estruturado e relacional que estamos acostumados) tende-se a não documentar e nem criar processos de governança. Com isso, corremos o risco de reinventar a roda constantemente. Big Data é diferente do modelo tradicional, desenhado para responder a uma série de perguntas previamente definidas. Big Data permite que perguntas não previstas possam ser respondidas e portanto não pode ser limitada por estruturas rígidas como no modelo relacional. Mas, flexibilidade não significa que não seja importante criar processos de governança.

Big Data não é tecnologia. Não é Hadoop. É uma mudança de mindset. Envolve novas e antigas tecnologias, mas a grande transformação é a revolução nos negócios que pode potencialmente provocar na organização. Sem esta percepção claramente reconhecida, Big Data será mais um conjunto de tecnologias inseridas no portfólio tecnológico da empresa. De pouco valor. 

IdgNow: Num piscar de olhos: dispositivo escaneia íris para desbloquear senhas

Num piscar de olhos: dispositivo escaneia íris para desbloquear senhas

Chamado de Myris, aparelho para uso doméstico cabe na palma da mão e foi criado por empresa dos EUA. Preço sugerido é de US$280.  
Lembrar todas as senhas de uma intensa vida digital pode ser uma tarefa um pouco angustiante. No entanto, um novo gadget do tamanho da palma da mão promete te trazer mais comodidade para cadastrar logins e destravar senhas a partir da leitura de sua íris.

Chamado de Myris, o aparelho é criação da empresa americana EyeLock, que garante que utilizá-lo é “tão fácil quanto usar um espelho”.

Apesar de não ser nenhuma novidade o uso da biometria óptica para desbloqueio de operações, a EyeLock inova ao levar a tecnologia para uso doméstico. O aparelho foi destacado como uma das melhores inovações do ano pela publicação Popular Science e pela Fast.Company Design.

Para utilizá-lo, o usuário precisa conectar o aparelho à entrada USB do computador. Feito isso, uma câmera escaneia rapidamente 240 pontos da íris e sincroniza com outras senhas que são ou serão armazenadas no Myris. Com isso, você não precisará salvar mais nenhuma senha no seu desktop.

Uma vez que nenhuma íris é igual a outra, a probabilidade de alguém conseguir “invadir” o seu Myris é de uma em 1,5 milhão. A empresa garante que apenas o seu código genético seria mais seguro que usar o gadget.

Já à venda por US$279, o dispositivo pode ser aplicado para senhas e logins em redes sociais até o uso de online banking.

IdgNow: Como os desenvolvedores podem aumentar a duração de bateria nos celulares

Como os desenvolvedores podem aumentar a duração de bateria nos celulares

Paul Krill

Segundo especialista da Qualcomm, "vida curta" de bateria é apontado como principal problema pelos usuários de dispositivos móveis.
 
O consumo de bateria continua como um dos principais problemas dos smartphones mais modernos – e está ficando pior com os mais recentes avanços nos dispositivos. Mas os desenvolvedores podem adotar algumas medidas para amenizar o problema.

As operadoras e os consumidores sabem da importância da duração da bateria, afirma o gerente sênior de produtos da Qualcomm, Rick Schwartz, durante participação na conferência técnica AnDevCon Android. “Pesquisas recentes mostram que, na verdade, é o problema número 1 para os usuários. É mais importante do que a qualidade da tela e outros fatores”, disse.

Para complicar o problema, temos uma tendência em que baterias mais duradouras não acompanharam o mesmo ritmo dos processadores mais rápidos e um número crescente de núcleos de CPU. Além disso, as telas também estão atingindo resoluções mais altas e ficando maiores, enquanto os aparelhos estão rodando 24 horas por dia. Smartphones mais finos apenas complicam o problema. “É claro que, quanto mais fino o aparelho, mais fina a bateria”, disse Schwartz.

É difícil dizer quanto da preservação de bateria é sobre códigos e testes, aponta Schwartz. Os aplicativos podem ter problemas com coisas como uso de rede porque a maioria dos desenvolvedores sabem ver o que está acontecendo, diz. Soluções simples como fechar conexões ou agrupar “pacotes” podem ajudar com o consumo de energia, de acordo com o executivo. “A quantidade de energia consumida pela rede é significativa.”

O consumo de energia dos aplicativos pode ser medido, diz Schwartz. “Uma das maneiras mais populares de fazer isso é usar o medidor de energia Monsoon.” No entanto, essa é um abordagem bem cara, já que custa 770 dólares. Existem opções gratuitas, como o Trepn, da Qualcomm, que pode ser usada com o Eclipse IDE.

Enquanto isso, inserir estados de aplicações no código pode ajudar a identificar a causa dos picos de uso, segundo Schwartz. Os marcadores de estado de aplicativos são colocados no código e rastreados com programas como o Trepn.

A maioria dos aplicativos não usam os recursos do sistema de forma eficiente, de acordo com um estudo, diz Schwartz. As causas mais comuns para os problemas de consumo de energia incluem uso ineficiente dos dados celulares e rede Wi-Fi, evitando que o processador “durma”, mantendo a tela acesa por muito tempo, e pegando muitas correções de localização de GPS. Essas pequenas quantidades de desperdício de energia vão se somando, de acordo com ele.

O executivo citou a AT&T Resource Optimizer, também uma ferramenta gratuita (da operadora americana AT&T), como um mecanismo para determinar se um aplicativo usa a rede celular de forma eficiente. Ela também realiza testes sobre problemas com o download de um arquivo, questões de HTML, e uso periférico, e então recomenda soluções. A ferramenta Battery Historian no Android 5.0 Lollipop também é útil para diagnósticos.

Enquanto isso, conectar-se com menos frequência à redes pode aumentar a eficiência do consumo de energia.

O streaming contínuo pode ser outro problema para o consumo de energia. Os aplicativos devem usar os chamados “bloqueios de despertar”, que evitam que a tela desligue, em níveis mínimos. Além disso, o os sockets TCP devem ser fechados quando não estiverem mais sendo usados.

Por fim, Schwartz nota que a ferramenta de buscas do Google é uma das aplicações que lidera no uso excessivo de dados ou ciclos de CPU, sendo uma “usuária pesada” de recursos de energia.

Folha de são paulo: Glass, óculos inteligentes do Google, vivem momento de crise

Glass, óculos inteligentes do Google, vivem momento de crise 
Stephen Lam 
Cofundador do Google, Sergey Brin pela primeira vez em dois anos comparece a evento sem o Glass

Alardeado como um dos maiores representantes do futuro da computação, o Glass vive um momento de estagnação, enquanto desenvolvedores, marcas e mesmo funcionários do Google abandonam projetos ligados ao aparelho vestível.

Segundo levantamento da agência Reuters, nove de 16 dos principais programadores de aplicativos voltados para os óculos inteligentes desistiram dos programas em que trabalhavam desde que o aparelho foi lançado para desenvolvedores em 2012.

Uma das razões para isso é o alto preço do dispositivo: US$ 1.500, cerca de R$ 3.800, por "uma armação com uma câmera, um processador e uma tela", como dizem alguns críticos.

"Se houvesse 200 milhões de Google Glasses vendidos, seria uma perspectiva diferente. Não existe mercado neste ponto", disse à Reuters o diretor da Little Guy Games, Tom Frencel, que suspendeu o desenvolvimento de um jogo para o Glass.

O Google não divulga números de vendas do Glass. Segundo projeção de 2013 da empresa Business Insider Intelligence, cerca de 800 mil dos óculos teriam sido vendidos até este ano. O número é considerado alto demais por alguns observadores, como Al Sacco, do site "CIO" –que estima 240 mil unidades.

Joel Saget - 6.nov.14/AFP
Mulher usa Glass em exposição da artista Niki de Saint Phalle, em Paris
Recentemente, o Twitter descontinuou seu aplicativo para o "smartglass" sem explicar a medida ao público.

Nos últimos seis meses, três dos responsáveis pelo Glass dentro do Google saíram da companhia, incluindo o chefe de desenvolvimento do projeto, Babak Parviz.

Nas últimas semanas, foi divulgado que a empresa parou de aceitar encontros técnicos nos quatros centros de suporte do Glass nos EUA.

Em um evento no último dia 9, o executivo e cofundador da empresa Sergey Brin compareceu sem estar com um Glass, fato inédito desde que o anúncio do produto foi feito, há dois anos.

A empresa, por sua vez, nega que tenha perdido o entusiasmo pelos óculos. "Estamos empolgados como sempre sobre a oportunidade que dispositivos vestíveis e o Glass em particular representam", diz o chefe de operações de negócios do Glass, Chris O'Neill.

Há "centenas de engenheiros e executivos" trabalhando nos óculos inteligentes, segundo o Google. O projeto faz parte da divisão Google X, de pesquisa e desenvolvimento, que abarca iniciativas como o carro que dirige sem motorista e o projeto para fornecer e internet para áreas remotas com a ajuda de balões.

Em maio, a empresa abriu a venda para o público em geral nos EUA, mas manteve o produto em fase considerada experimental.

Segundo uma fonte ouvida pela Reuters, mantida em anonimato, o lançamento final será adiado do "fim deste ano", como prometia o Google, para o ano que vem.

Uma reportagem do site "TechCrunch", especializado em tecnologia, relata que, se o interesse de algumas empresas voltadas para o consumidor perderam o interesse pelo Glass, as que focam o setor corporativo passam pelo processo contrário.

De fato, as últimas parcerias do projeto são em sua maioria voltadas à área médica, mas também há companhias de gerenciamento e de cadeia logística.

Afora elas, as redes de fast-food americanas KFC e Taco Bell estudam usar o Glass para instruir funcionários.

CONCORRÊNCIA

A Guy Games, uma das empresas que cancelou o aplicativo para o Glass, canalizou seus esforços da chamada computação vestível em outras plataformas, como a Oculus Rift, empresa que construiu um óculos de realidade virtual e foi comprada por US$ 2 bilhões pelo Facebook neste ano.

A área de realidade virtual, conta ainda com os óculos Morpheus, da Sony, o Gear VR, da Samsung, e o Cardboard, projeto de baixo custo feito de papelão, do próprio Google. 

Info: Sony vê crescimento na divisão PlayStation e cortará linha de TV e smartphones

Sony vê crescimento na divisão PlayStation e cortará linha de TV e smartphones 
A japonesa Sony planeja reduzir suas linhas de TVs e celulares para cortar custos, contando com um avanço multibilionário da receita advinda da unidade do PlayStation 4 e do negócio de sensores de imagem nos próximos três anos.

Tendo perdido terreno para rivais mais ágeis como Apple e Samsung Electronics em produtos eletrônicos direcionados para o consumidor, a Sony disse nesta terça-feira que sua meta para TVs e smartphones é voltar ao lucro, mesmo se as vendas chegarem a recuar 30%

"Não estamos mirando tamanho ou participação de mercado, mas maiores lucros", disse Hiroki Totoki, recém-nomeado chefe da divisão de aparelhos móveis em uma conferência para investidores.

Um desempenho fraco de seus smartphones Xperia pesou fortemente sobre os resultados financeiros recentes da empresa, e a Sony disse que planos mais detalhados para a unidade serão revelados antes do fim de março.

Com o corte de custos a caminho em algumas divisões, a Sony também não planeja renovar seu contrato de patrocínio de futebol com a Fifa no ano que vem, disseram fontes familiarizadas com o assunto à Reuters.

Sob seu novo plano de negócios de três anos para eletrônicos, a Sony disse que está mirando um aumento das vendas para sua divisão de videogames em um quarto para até 1,6 trilhão de ienes (13,6 bilhões de dólares).

A empresa disse que será ajudada por serviços de distribuição de conteúdos de TV, vídeo e música personalizados que devem elevar a receita por usuário pagante.

Em sua divisão de dispositivos, que abriga o negócio de sensores de imagem, a Sony disse que as vendas podem aumentar 70 por cento para até 1,5 trilhão de ienes. As vendas de sensores já são robustas, uma vez que eles são empregados em iPhones da Apple e estão sendo cada vez mais adotados por fabricantes de aparelhos chineses.

As ações da Sony encerraram o pregão em alta de 6 por cento com esperanças de que as novas medidas mostrem um maior senso de urgência por parte da empresa, enquanto o índice Nikkei subiu 0,3%.

IdgNow: GoPro começa a produzir câmeras no Brasil e baixa preços

GoPro começa a produzir câmeras no Brasil e baixa preços
Agora com valor sugerido de R$1.700, modelo Hero3+ é o primeiro montado no país. Versão mais recente, Hero 4, começa a ser produzida no Brasil em 2015.

A GoPro anunciou nesta segunda-feira, 24/11 que vai passar a fabricar suas câmeras no Brasil, em um passo para se aproximar do público local.

A HERO3+Black Edition é o primeiro modelo montado no país, o que significa uma redução de preço. A partir de hoje, o valor sugerido da câmera passa a ser de 1.700 reais, já disponível em revendas autorizadas da GoPro, como Fast Shop, FNAC e Ponto Frio.

Segundo a empresa, a HERO4 deve começar a ser fabricada em solo brasileiro apenas no início de 2015, então pode ser uma boa esperar um pouco para colocar a mão no bolso por essa câmera.

Parceria


De acordo com a assessoria da GoPro, a produção dos aparelhos acontece na cidade de São Paulo, por meio de uma empresa parceira que não teve seu nome revelado.