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sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Olhar Digital: Facebook para de reproduzir vídeos do YouTube


Olhar Digital: Facebook para de reproduzir vídeos do YouTube:



O Facebook decidiu interromper a reprodução de vídeos de outras plataformas, como YouTube, Vimeo e Vevo. A partir de agora, os usuários são redirecionados em outra guia para os sites ou aplicativos de origem - o mesmo acontece com as notícias postadas na rede social.

De acordo com o Facebook, a medida visa melhorar a experiência: "os vídeos sempre funcionam melhor na plataforma nativa”, justifica. Nada muda em relação à audiência, e as visualizações continuam a ser contabilizadas normalmente.

Embora negue, o Facebook tenta avançar sobre o rival YouTube. Segundo a rede social, 31 milhões de brasileiros veem pelo menos um vídeo por dia na plataforma, o que acirra a disputa com o site do Google por um mercado que não para de crescer.

Os usuários receberão a atualização gradualmente.


Fonte:"Olhar Digital: Facebook Para De Reproduzir Vídeos Do YouTube." Olhar Digital. Accessed December 5, 2014. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/facebook-para-de-reproduzir-videos-do-youtube/45557.

terça-feira, 28 de outubro de 2014

G1: Eleição faz vídeos de Dilma e Aécio serem os mais vistos no Facebook

Eleição faz vídeos de Dilma e Aécio serem os mais vistos no Facebook

 Helton Simões Gomes 
Dos 20 vídeos sobre política mais vistos no mundo, 12 eram dos candidatos.
Com isso, a eleição brasileira se tornou a mais comentada do mundo.
Botão 'Eu votei' no facebook incentivava usuários a
informar se haviam comparecido às urnas ou
não. (Foto: Reprodução/Facebook)

Não estava enganado o brasileiro que acessava o Facebook e tinha a impressão de não se falar em outra coisa além das eleições presidenciais. Na reta final da corrida eleitoral, encerrada neste domingo (26), a rede social foi inundada a tal ponto de publicações sobre os presidenciáveis Dilma Rousseff (PT) e Aécio Neves (PSDB) que os candidatos chegaram a ser responsáveis por doze dos vinte vídeos de política mais vistos da rede social na semana passada.

“Juntos tiveram 64 milhões de visualizações”, afirmou Camila Fusco, diretora de comunicação do Facebook Brasil, ao G1. Não à toa as páginas dos dois candidatos tiveram a quantidade de fãs quadruplicada. A de Aécio foi de 508 mil para 2 milhões de seguidores, enquando a de Dilma saltou de 800 mil fãs para 3,7 milhões.

A popularidade dos vídeos produzidos pelos candidatos e o salto de popularidade de suas páginas no Facebook são apenas alguns dos capítulos da história de como a votação no Brasil se tornou a mais comentada da rede social de todos os tempos.

Foram 674,4 milhões de interações, como comentários, desde 6 de julho, dia do início da campanha eleitoral, até a ida às urnas no segundo turno. O volume é mais do que o dobro do recorde anterior, registrado nas eleições da Índia, onde o Facebook teve 277 milhões de ações sobre o pleito.

“A maior surpresa foi que, com menos internautas e menos pessoas, o Brasil conseguiu superar os números da Índia, que tem aquela que é considera a maior eleição democrática do mundo”, comentou Fusco.

Colaborou para isso a já conhecida fixação do brasileiro pelo Facebook –são 89 milhões de membros. Como a rede social servia como megafone do que ocorria no mundo off-line, os desdobramentos eleitorais viraram assunto. Durante as eleições, a rede reuniu três a cada cinco eleitores brasileiros.

Quem vota em quem
A presença dos muitos eleitores dispostos a falar sobre eleições foi um prato cheio para disseminar boatos, como o de que o doleiro Alberto Youssef teria morrido vítima de um envenenamento. Quando a isso, diz a executiva, o Facebook não tem como interferir. “Não é papel do Facebook determinar se dada informação é ou não verdade.” As publicações só são vetadas na rede se infringirem as políticas de uso, como conter violência ou assédio, bullying e discurso de ódio.

No que o Facebook, interferiu, sim, mesmo que indiretamente foi no mal-estar gerado entre amigos de longa data que se descobriram ferrenhos apoiadores de candidatos rivais. Como o algoritmo do site mostra as postagens de pessoas que costumam ser as mais lidas pelo usuário, demora até que ele “aprenda” que a eleição começou e a defesa feita por um petista pode não agradar a um tucano, e vice-versa. “O algoritmo vai mostrar para você mais daquilo que você consome e menos daquilo que você não consome.”

A solução para quem não recorreu aos bloqueios foi ensinar o algoritmo aos poucos quais postagens eram indesejadas. Para isso, bastava acionar a opção “não quero ver isso”. O problema era que o aprendizado não é imediato. Isso, conta Fusco, serviu para estimular o debate de pessoas que apoiavam candidatos rivais. “Algumas pessoas só perceberam que uma opinião convergia ou divergia quando seus amigos postavam a respeito.” 

G1: Amigos tentam paz após as brigas no Facebook por causa da eleição

Amigos tentam paz após as brigas no Facebook por causa da eleição

 Glauco Araújo 

G1 voltou a falar com pessoas que haviam relatado conflitos nas redes.
Mas internauta diz que será difícil diálogo com quem foi preconceituoso.
Flávia Lopes diz que está postando mensagens de carinhos e quer reatar com amigos e parentes após brigas no Facebook
Após a reeleição da presidente Dilma Rousseff neste domingo (26), amigos de infância e familiares tentam voltar ao convívio pacífico nas redes sociais e na vida real. Muita gente acabou excluindo ou bloqueando pessoas próximas por conta de discussões políticas e pretende reaver a amizade. Mas em alguns casos o resultado das eleições esquentou ainda mais o clima de “guerra.”
O G1 voltou a falar com algumas pessoas que haviam relatado, há duas semanas, conflitos nas redes sociais que ameaçaram ou romperam relacionamentos.

Em seu discurso depois da reeleição, Dilma falou em diálogo para unir o país, algo também dito por Aécio Neves. Dilma recebeu 54,5 milhões de votos (51,64%) e Aécio, 51 milhões (48,36%).

A coordenadora de programação de uma unidade do Sesc Flávia Lopes, 40 anos, que durante o processo eleitoral havia excluído três parentes, três amigos de infância e mais de 20 conhecidos de sua rede social, agora adota o mesmo tom da presidente.

“O diálogo é sempre bom. As pessoas mais amigas, mesmo que tenham oposição de pensamento, devo me reaproximar delas. Hoje estou consolando os amigos que ficaram tristes com o resultado das eleições. Hoje estou fazendo posts mais carinhosos. Os familiares e amigos eu vou reatar o contato.”

Flávia disse, no entanto, que não vê como dialogar com quem ela considera ter exagerado no direito de se comunicar e de se expressar nas redes sociais. “Boa parte das pessoas eu excluí para não ver os posts. Mas quem foi homofóbico, xenófobo, preconceituoso eu realmente não me sinto capaz de manter um diálogo.”

Ela afirmou que passou momentos tensos neste domingo e esperava que sofreria mais ataques via redes sociais. “Domingo foi bem tenso, mas foi bacana ao mesmo tempo. Como excluí e bloqueei muita gente, não fui muito atacada. Só teve um caso de uma pessoa que foi me atacar na página de uma amiga em comum, mas foi calmo. Fiquei mesmo muito brava com mensagens preconceituosas sobre o Nordeste. Isso me irritou um pouco. O povo é soberano, não adianta colocar a culpa da reeleição no Nordeste.”
Tumblr que reúne mensagens de reconciliação de
partidários dos dois lados desta eleição
Em clima de paz, Flávia considera que este seja o “momento de ir com amor, com argumento e bom senso. Acredito que quem foi preconceituoso, xenófobo vai refletir que escreveu besteira. Também tenho críticas ao governo de Dilma, mas fiz minha escolha assim como outros fizeram as suas”, afirmou a programadora.

Nesta segunda-feira, surgiu na internet um Tumblr (espécie de ferramenta de blog) que reúne cartões postais virtuais com mensagens de simpatizantes do PT dirigidos a tucanos e vice-versa pregando reconciliação. O autor da página (veja imagens ao lado), intitulada "Coxinha S2 Petralha", não se identifica no site. Coxinha e petralha são apelidos pejorativos dados aos partidários de, respectivamente, PSDB e PT.

Para Lourdes de Paula Gomes, psicóloga e diretora da Faculdade de Ciências da Saúde de São Paulo, a paz através das redes sociais é mais complexa do que feita pessoalmente. "Não se faz conciliação mandando alguém para aquele lugar e depois escrevendo algo diferente disso. Um abraço pode resolver tudo muito mais rápido, amenizar tudo. O gesto, o toque sempre vão ser a solução mágica. Trazem a pessoa para perto com gentileza."

Ela diz que a internet esfriou a relação entres pessoas. "É preciso ter bom senso. Um café, uma cerveja ou um chá ainda são melhores que as redes sociais, muito mais acolhedor. O que está preto no branco significa compromisso e é assim na internet. Isso tira o afeto e vira algo objetivo demais, concreto, tira a afetividade." 
Lourdes diz que as pessoas expressam nas redes sociais não necessariamente o que pensam. "O afeto se dá pelo toque, pelo olhar, pela expressão. Na medida que se tira isso da conversa você reforça o distanciamento. Se o nível de tolerância fosse respeitado, algumas palavras deixariam de ser usadas."

Clima mais quente ainda 
lexandre Frata (esq.) e Fábio Hoffmann (dir.)
discutiram durante as eleições na internet

O fotógrafo Alexandre Frata, que teve embates acalorados sobre a eleição com o amigo e músico Fábio Hoffman, disse que o clima ferveu em sua página no Facebook e de outros amigos. “Com essa eleição apertada, o clima esquentou um pouco. O pessoal reclamou, mas eu tentei ser superficial dessa vez. Os nervos estão à flor da pele. É por um motivo justo, mas a forma foi bem banal. Bate-boca não leva a nada. Não excluí ninguém, mas vi um monte de bobagem e contava até dez para não postar algo em resposta.”

Frata disse que se assustou com a capacidade de alguns amigos em explicitar ódio e agressividade. “Vi que tenho amigos quase nazistas pelo que escreveram. Dá até vergonha. Sei que muitos escreveram por impulso, mas escreveram. Não sabia que tinha amigo ‘nazi’. Praticamente só faltou sair pelas ruas e botar fogo em casa de nordestino.”

O fotógrafo também se incomodou com os relatos de preconceito entre seus amigos no Facebook. “A diferença que antes as pessoas falavam isso dentro de suas casas. Hoje continuam falando em suas casas, mas falam também nas redes sociais e isso dá um alcance muito maior ao que é dito.”

Ele afirmou que o país ainda é jovem em vivência democrática. “Falta muita coisa no Brasil para fazer valer um voto, inclusive o fato de ele ser obrigatório. Para mim devia ser facultativo.”

Lado positivo
Frata disse que conseguiu terminar a eleição e manter a amizade com Hoffman, mas o amigo enfrentou mais dificuldades que ele. “Eu escrevi uma coisa e a pessoa entendeu de outra, mas não abalou a amizade, tanto que esse cara acabou deletando o que tinha postado. A vida segue. Sempre fui politizado, já falava sobre eleição e reeleição há muito tempo, mas ninguém dava bola. De uns tempos pra cá começaram a se interessar”, disse Hoffman.

Pouco antes da eleição, ele lembrou ter passado pela situação mais agressiva no Facebook. “Teve um cara que me ofendeu gratuitamente, mandou em me f... e eu mandei ele para aquele lugar. Era um amigo de um amigo que era só um conhecido meu, então, como já não ia com a cara dele, não teve estresse”, afirmou Hoffman.

O músico vê um lado positivo nessa agressividade nas redes sociais. “Elas viraram uma ferramenta para o povo reclamar. Isso deveria chegar de algum modo até os políticos. Agora é hora de pegar no calo nos corruptos, agora é hora de continuar falando de política. Devemos ter um plebiscito pela frente e muita gente nem sabe o que é isso. O povo começou a se mexer”, disse o músico.

A psicóloga Lourdes de Paula Gomes afirma que a internet tem se tornado uma válvula de escape para desabafar problemas. "A internet permite que as pessoas falem bobagens e não sintam efetivamente o que escrevem. Fica tudo muito superficial e longe da essência de cada um. Não há nada que substitua a relação humana." 

sexta-feira, 5 de setembro de 2014

Olhar Digital: Psicóloga explica por que Facebook é tão viciante

Olhar Digital: Psicóloga explica por que Facebook é tão viciante:


Na quarta-feira, 3, o Facebook saiu do ar por alguns minutos. Foi o suficiente para que muitas pessoas manifestassem descontentamento no Twitter por sentir falta da rede social. No início do mês passado, outra queda do serviço teve proporções maiores: nos Estados Unidos, houve quem ligasse para a polícia para reclamar da dificuldade de acesso.

Tal "desespero" reacende uma discussão que parece batida, mas ainda afeta usuários ao redor do mundo todo: o vício na rede social de Mark Zuckerberg, que já reúne 1,3 bilhão de seguidores. Mas, como saber se você está viciado no Facebook?

De acordo com Ana Luiza Mano, psicóloga da PUC-SP e colunista do Olhar Digital, um vício geralmente se caracteriza como um sintoma de algo que não vai bem na pessoa. "A rede social é pensada e formatada para nos manter lá. Nós temos não só nossos amigos e likes, mas também sugestões de contatos, produtos, jogos e páginas estabelecidas de acordo com um algoritmo que estuda nossas preferências. É uma coisa fabricada para nos seduzir e, nos fazer sentir bem", explica. 

Essa sensação de bem estar, diz Ana, é obtida por meio da substância dopamina, conhecida como o "hormônio da felicidade". Quando o usuário tem algum problema pessoal e não consegue resolvê-lo, o Facebook se torna uma válvula de escape e, a cada nova notificação, a dopamina entra em ação mascarando a questão interna.

Outra função importante da substância é acostumar a pessoa a buscar várias vezes aquele mesmo estímulo de prazer. "É como comer um pedaço de chocolate e depois de pouco tempo, comer a barra inteira. No caso do Facebook, uma pessoa viciada quer sempre mais notificações, mais amigos, mais páginas para curtir", comenta a psicóloga.

Como detectar o vício?

Segundo a especialista, para saber se você foi picado pelo "vício do Facebook" é preciso fazer uma série de perguntas a si mesmo e analisar seu dia-a-dia. A recomendação é que a pessoa reflita se a ferramenta está atrapalhando no seu desempenho profissional e(ou) acadêmico, se ela está restringindo seus relacionamentos, se você deixa de fazer tarefas básicas como dormir ou comer, sente-se irritado ao não acessar a rede ou ainda, se o Facebook se torna um empecilho na hora de sair de casa.

Se você tiver dificuldades em analisar todos estes dados, pode ainda fazer o testede dependência de internet, elaborado pelo Instituto de Psiquiatria do Hospital das Clínicas de São Paulo, que também é válido para o Facebook.

Além disso, é importante notar que o uso prejudicial está muito mais relacionado com a qualidade do que quantidade. "Você pode usar o Facebook como forma de comunicação no seu trabalho diversas vezes no dia, contudo, se em um momento de descanso você não o utilizar, é um sinal de que aquilo não é um vício", elucida Ana Luiza.

Dicas para largar o vício

Se você acredita que se encaixa no perfil de "viciado no Facebook" ou até mesmo em outra rede social, a psicóloga recomenda cinco dicas para tentar largá-lo (caso você queira) e, pouco a pouco, começar a usar o recurso de forma mais moderada. São elas:

1) Tente estabelecer metas ou horários para usar o Facebook. Coloque como limite acessar a rede somente após terminar um tarefa ou nos minutos restantes do horário de almoço, por exemplo.
2) Quando sair em grupo, como em um bar, adote jogos como a famosa "torre" de smartphones. Os aparelhos ficam empilhados em um canto da mesa e quem pegar primeiro terá que pagar a conta.
3) Escolha um dia da semana para não entrar no Facebook. Neste dia, tente se concentrar em hobbys, atividades extras ou até mesmo pendências.
4) Procure trocar uma mensagem no Facebook ou um "parabéns" por uma ligação ou visita presencial.
5) Desabilite os alertas de notificações no celular e(ou) tablet para não ser instigado a olhar seu perfil. O modo avião ou "não perturbe" também ajudam.

Se mesmo seguindo estas indicações, você sentir que ainda está dependente do Facebook, uma ajuda profissional pode ser a melhor opção. Para aqueles que não querem sair de casa, o projeto Psicólogos da Internet oferece orientação via Skype ou e-mails. Após o término do atendimento, caso o usuário queira uma ajuda presencial, a equipe indica local ou profissional de acordo com a região do Brasil que ela se encontra.

Fonte: "Olhar Digital: Psicóloga explica por que Facebook é tão viciante." Olhar Digital. N.p., n.d. Web. 5 Sept. 2014. <http://olhardigital.uol.com.br/noticia/4393