terça-feira, 8 de abril de 2014

Secom: Desenbahia passa a financiar projetos de inovação




Inovacred é a nova linha de financiamento que a Desenbahia lança quinta-feira (10). O objetivo é financiar projetos de investimentos em inovação visando maior competitividade de micros, pequenas e médias empresas. Segundo seu presidente, Vitor Lopes, a Desenbahia passa a atuar como repassadora do Programa Inovacred da Finep, com envolvimento direto de secretarias estaduais, instituições do sistema Fieb, além da Fapesb e do Sebrae. Trata-se de um importante de reforço na política estadual de inovação. O volume inicial de recursos chega a R$ 80 milhões.

A linha Inovacred Desenbahia pode financiar projeto de inovação entre R$ 150 mil e R$ 10 milhões, com juros reduzidos de 3,5% ao ano, e prazo de até 96 meses. O objetivo é estimular as empresas na introdução de novos produtos, processos, serviços, marketing e até mesmo novo método organizacional. Assim, a linha financia equipamentos e instrumentos, matérias-primas, material de consumo, aquisição de tecnologia, patenteamento e licenciamento, treinamentos, softwares customizados. Em casos especiais, a linha viabiliza a instalação de empresas no Parque Tecnológico da Bahia.

Segundo João Paulo Rodrigues Matta, Analista de Desenvolvimento da Desenbahia, o Inovacred oferece ao empresariado baiano uma linha de crédito inédita no mercado e representa um avanço no sistema governamental de inovação. Principalmente porque atua em parceria com instituições interessadas na propagação da cultura da inovação, incluindo as universidades, associações e órgãos de classe. Entre os setores prioritários estão biotecnologia, fármacos, nanotecnologia, biocombustíveis, energia alternativa, transporte, games e audiovisuais.

Revista Desenbahia 

A apresentação da nova linha de financiamento vai ocorrer na mesma solenidade de lançamento da 19ª Revista Desenbahia, publicação acadêmica, no auditório da Agência de Fomento (10/04), às 14h30. Da programação consta palestra sobre “Inovação como vetor de transformação do negócio”, a cargo de Rafael Lucchesi, Diretor de Educação e Tecnologia da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e dirigente do Sesi e Senai.

Inovação Tecnológica: NASA vai disponibilizar mais de 1.000 programas gratuitamente




A NASA anunciou que irá disponibilizar ao público, sem nenhum custo, mais de 1.000 programas de computador.

Organizados em quinze categorias gerais, os softwares englobam uma grande variedade de aplicativos para uso na indústria, academia, agências governamentais, e também pelo público em geral.

"Software é um elemento cada vez mais importante na carteira de ativos intelectuais da agência, que compõem cerca de um terço de nossas invenções relatadas a cada ano," disse Jim Adams, do departamento de tecnologia da NASA. "Estamos muito animados de sermos capazes de tornar esses softwares amplamente disponíveis ao público com o lançamento de nosso novo catálogo de software."

Segundo Adams, os códigos disponibilizados representam as melhores soluções encontradas pela NASA para uma ampla gama de tarefas complexas.

Os programas disponibilizados incluem aplicativos para gerenciamento de projetos, ferramentas de design, tratamento de dados e processamento de imagens, assim como soluções para funções de suporte à vida, aeronáutica, análise estrutural e sistemas robóticos e autônomos.

O lançamento do catálogo de softwares da NASA será feito nesta quinta-feira, 10 de abril, através do site do setor de transferência de tecnologia da agência, no endereço http://technology.nasa.gov/.


INFO:Receita de computação em nuvem no Brasil saltará para 1,1 bi de dólares até 2017


kevin dooley / Flickr


O mercado de computação em nuvem no Brasil deve dar um bom salto dentro de alguns anos, segundo uma pesquisa divulgada pela empresa de consultoria Frost & Sullivan. Segundo o estudo, ao qual o site ZDNet teve acesso, a expectativa é de que a receita vá de 328,8 milhões de dólares em 2013 para bons 1,1 bilhão de dólares até 2017.

A esse crescimento significativo, foi atribuída como uma das causas a flexibilidade dos recursos para infraestrutura de usuários finais. Além disso, foi destacada também a “habilidade de transformar despesas de capital em despesas operacionais”, nas palavras do próprio documento, entre outros pontos comuns a diversas empresas locais. Os serviços de TI são dominados pelos "software como serviço" (SaaS), seguidos de perto pela "infraesturura como serviço" (IaaS), enquanto a "plataforma como serviço" (PaaS) tem se mostrado como uma boa oportunidade de mercado.

De acordo com o ZDNet, a nuvem tem ganho popularidade especialmente em companhias de e-commerce e em outras sujeitas a grandes variações de uso de espaço. O bom preço de planos, claro, é o fator que mais colabora para isso.

Mas nem tudo é positivo no estudo, é claro. Empresas locais ainda lidam com diversas ressalvas em relação à segurança do armazenamento em nuvem, em especial à ideia de deixar arquivos importantes nas mãos de terceiros – o escândalo da espionagem norte-americana colaborou bastante com esse fato. Além disso, a estabilidade e a disponibilidade – “será que conseguirei acessar esse documento amanhã, sem falhas?” – são outros pontos questionados antes de se adotar um serviço.

É justamente por isso que, como a pesquisa ainda ressaltou, o mercado de computação em nuvem não é dos mais fortes no país. No entanto, essa possível ascensão em quatro anos muito bem pode indicar uma reviravolta.

INFO:Antivírus falso chega ao topo da lista de mais vendidos da Play Store


Programas falsos ou maliciosos não são exatamente uma novidade nas lojas de apps. Mas o “antivírus” Virus Shield, publicado no começo da semana passada e vendido por 4 dólares (quase 9 reais), atingiu uma marca inédita ao chegar ao topo da lista dos lançamentos mais vendidos da Play Store, do Android.

O aplicativo prometia servir como uma barreira para “vírus, malware e spyware”, como dizia na própria descrição. Escanearia outros programas, arquivos e configurações em tempo real, protegeria informações pessoais e ainda teria impacto quase nulo na bateria – o que é bem surpreendente. Todas essas promessas, aliadas a um app pequeno, de práticos 850 Kb, fizeram com que o Virus Shield fosse vendido mais de 10 mil vezes e ficasse com média de 4,7 estrelas.

Mas tudo não passava de uma fraude, como descobriu depois o site Android Police. O aplicativo que prometia proteção total do aparelho era basicamente uma imagem interativa, com um ícone que mudava ao ser pressionado. Um toque fazia com que o escudo fosse ligado, iniciando uma espécie de “efeito placebo”. Outro, o desligava, mostrando um X que indicava que o aparelho estava desprotegido – o que não fazia diferença alguma, no fim das contas.

A página chegou a decompilar o aplicativo para comprovar, e encontrou apenas um código simples – nada próximo da complexidade de um antivírus. Usuários pelo Google+ e pelo Twitter também atestaram a fraude, e tudo está disponívelno GitHub para demonstração.

Após reclamações feitas pelo próprio Android Police e por alguns donos de aparelhos com Android, o Google retirou o Virus Shield do ar no fim da noite do último domingo. Mas, infelizmente, não antes de os responsáveis pelo aplicativo ganharem pelo menos 40 mil dólares (cerca de 89 mil reais) com o golpe e chegarem ao topo dos novos apps mais vendidos.

Prevenir-se de golpes desse tipo requer, basicamente, atenção: verifique o nome do desenvolvedor e acesse o site da empresa antes de fazer a compra. No caso desse antivírus falso, a companhia era a Deviant Solutions, que nem página possui. E mesmo o e-mail para contato, como bem descobriu o AP, era um genérico da Live. No entanto, essas checagens feitas pelos próprios usuários ainda podem não ser suficientes, e talvez seja a hora de o Google adotar algumas novas práticas para impedir que aplicativos assim façam tamanho estrago.

Olhar Digital: Tecnologia recarrega celular em 30 segundos




Quem tem smartphone já sabe: se precisa muito do aparelho, precisa levar o carregador aonde for; não à toa surgem modelos mais modestos que passam semanas ligados e até mesmo quem prometa bateria infinita. A ideia da empresa israelense StoreDot é mais modesta, mas ainda assim promissora: recarregar o aparelho rapidamente.

O que a StoreDot promete é fazer a energia voltar ao smartphone em apenas 30 segundos. A empresa mostrou a novidade hoje pela primeira vez, usando um Galaxy S4 como exemplo. O aparelho foi modificado para operar com a bateria e o carregador projetados pela empresa. A tecnologia, garante a StoreDot, possibilita milhares de ciclos de carga e descarga, prolongando consideravelmente a expectativa de vida da bateria.

Levando em conta que vários investidores da StoreDot são fabricantes asiáticas, espera-se que a tecnologia apareça no mercado. Só que isso não ocorrerá tão cedo, porque o CEO da empresa, Doron Myersdorf, disse ao The Next Web que em um ano o produto final estará pronto, com a produção em massa prevista só para 2016.


Info: Fechar aplicativos no iPhone pode fazer a bateria durar menos

Lucas Agrela


A dica mais comum de se encontrar na internet para economizar a bateria do iPhone é fechar os aplicativos que estão sendo executados em segundo plano. Entretanto, essa prática pode piorar a autonomia de energia do smartphone, segundo um ex-técnico da Genius Bar, da Apple, setor de especialistas que normalmente fica alocado nas lojas da empresa. As informações são doLifeHacker.

Scotty Loveless explica a teoria em seu blog, afirmando que ao fechar um app que você usa com frequência, você está, na verdade, gastando mais bateria em longo prazo.

"Ao fechar um aplicativo, você o tira da memória RAM do iPhone. Apesar de você achar que isso é bom para a duração da bateria, não é. Quando você abre novamente o app, ele terá que ser carregado outra vez na memória do aparelho. Esses processos de abrir e fechar aplicativos estressa mais o seu smartphone do que se você deixá-lo como está", escreve Loveless. "Além disso, o iOS fecha automaticamente apps caso ele precise usar mais memória, então voce está fazendo algo que o seu iPhone já faz para você."

Loveless diz ainda que os aplicativos em segundo planos não estão em execução, já que o sistema iOS os congela em um certo ponto para que retomá-los seja um processo rápido. A menos que o usuário tenha permitido que os aplicativos sejam executados em segundo plano — algo que pode ser desabilitado no menu "Ajustes" —, eles só podem funcionar fora da tela principal se estiverem tocando música, gravando um áudio ou checando ligações por internet (VOIP), como fazem o Skype e o Viber.


Info: Tim lança app que integra voz, mensagens e ligações VoIP


Monica Campi


A Tim entrou na briga dos apps de comunicação integrada e lançou nesta segunda-feira (07) o aplicativo gratuito Blah, disponível para todos os usuários de smartphones Android ou iOS — mesmo para os que não são clientes da operadora.

O Blah irá integrar serviços de voz, mensagens, videochamadas, chat e ligações por VoIP — na prática, será um concorrente para os aplicativos Skype e Viber.


Em breve o aplicativo ganhará uma versão para web e tablets. Não há menção para dispositivos Windows Phone.

Segundo a Tim, o Blah foi testado durante dois meses por um grupo de mais de 24 mil usuários, que sugeriram melhorias e mudanças para o aplicativo. 

Funcionamento - Para conectar-se e autenticar o aplicativo, será necessário informar o número da linha de telefone ou o perfil do Facebook. O app então irá puxar todos os contatos do usuário — similar ao que faz o WhatsApp, com exceção da conexão pelo Facebook.

O programa irá utilizar cores diferentes para identificar se o contato utiliza o aplicativo, se é cliente da Tim ou ambos. Também será possível convidar um amigo para instalar o app.

As conversas em grupo poderão reunir até 100 pessoas e as chamadas em vídeo com até quatro usuários simultâneos. Todo o histórico de conversas ficará armazenado em um só lugar, incluindo as mensagens de texto (SMS). 

De acordo com a Tim, o download e uso do Blah são gratuitos. Os usuários serão tarifados apenas pelo tráfego de dados da respectiva operadora. As chamadas tradicionais de voz e o envio de SMS, feitos pela rede da operadora, também serão tarifados de acordo com o plano utilizado.


Cio: Big Data na indústria: é hora de entender e aprender a usar

Camilo Rubim


O foco deve ser colocado em áreas que possam promover valor ao negócio
Quem trabalha no setor de tecnologia da informação já ouviu falar, e muito, sobre o conceito de Big Data. É bom clarificar o conceito também para os nossos parceiros de negócios da indústria automotiva, pois é questão de tempo - e pouco tempo - para que também comecem a lidar com ele.

Big Data são dados digitais (tesouro digital que se bem minerado torna-se verdadeiro diamante) que estão disponíveis em centenas ou milhares de banco de dados, sejam eles fechados (proprietários) ou abertos (redes sociais); sejam eles estruturados (dados armazenados em bancos de dados tradicionais) ou não estruturados (dados como áudio, imagens, vídeos, sensores). Eles só fazem sentido se apropriadamente minerados e correlacionados e é aí que entram as soluções tecnológicas, sobretudo na análise de dados não estruturados.

É preciso deixar claro que, quando falamos desse tipo de solução, não falamos apenas de uma solução de BI (Business Intelligence) ou ainda BI de alto desempenho (HANA ou Exadata). Para fazer uma boa análise destes dados, é necessário observarmos três dimensões: volume (quantidade de dados), velocidade (rapidez em que um novo dado é armazenado) e variedade (tipo de dado, texto, desenho, foto, vídeo, etc.). Também é importante observar dois outros, que são veracidade (confiabilidade do dado) e valor (beneficio gerado pelo dado). 

Entender o potencial do Big Data pode levar as empresas a um novo patamar e trazer um diferencial competitivo. Na indústria automotiva, por exemplo, ele pode ser aplicado em diversas áreas de negócio, como na Otimização de Produtos através da identificação rápida do desejo dos consumidores; correção de defeitos (desvios de produção); análise de dados de garantia etc.

Outro exemplo está nas áreas de Vendas e Pós-vendas através da análise anônima do comportamento do consumidor, intervalo de manutenção do veículo, monitoração de produtos em garantia, recalls etc. Um velho ditado ainda se aplica hoje em dia: "Vendas vende primeiro, Pós-Venda vende o resto”. Atualizando, vale dizer que o uso sofisticado dos dados derivados de comportamento do cliente ajuda a gerenciar melhor o processo de pós-venda e, consequentemente, fidelizar e satisfazer o cliente.

Outro exemplo na indústria automotiva está relacionado ao GPS. Hoje muitos automóveis saem de fábrica com dispositivos de localização instalados e eles trazem grandes oportunidades de extração de dados e integração desses dados com seguradoras, por exemplo, que podem avaliar de forma mais efetiva o comportamento do usuário enquanto dirige, e assim obter um perfil mais preciso deste cliente. O GPS pode fornecer dados muito interessantes sobre o usuário como percursos rotineiros, estradas utilizadas, shoppings, restaurantes etc., sempre observando as questões de privacidade das informações envolvidas.

O mercado brasileiro está em fase de estudo e amadurecimento e a Internet das Coisas (IoT), ou Comunicação Máquina a Máquina (M2M), deve contribuir significativamente para uma sociedade mais conectada, ampliando ainda mais o fenômeno de uso das redes sociais no País. Por conta disso, as organizações estão começando a enxergar os benefícios de investir em análise de dados. No caso da indústria, o foco das iniciativas de Big Data deve ser colocado em áreas que possam promover valor ao negócio, pois no momento é difícil obter retorno sobre o investimento em projetos dessa natureza.

Para isso, é preciso levar em conta que a plataforma de Big Data é composta por três camadas: na primeira estão os dados digitais, estruturados e não estruturados, tais como bancos de dados tradicionais e dados disponíveis nas redes sociais (Google, Yahoo, Facebook, YouTube, Linkedin, Twitter, Instagram, etc.). Na segunda camada entra a primeira solução tecnológica, que tem por objetivo fazer a varredura nos dados digitais de acordo com premissas pré-definidas, selecionar os dados que foram objeto da busca e exportá-los para um banco de dados. Este será a base para a terceira camada, onde entram soluções tecnológicas como análise dos dados, tomadas de decisões, algoritmos, formatação de apresentação etc.

Para projetos assim, é importante a escolha de parceiros que atuem em três etapas: Planejamento, Construção e Execução. Na primeira fase de Planejamento é realizada uma “avaliação de preparo do Big Data” ou Big Data Readiness Assessment. É aqui que se vai entender claramente os objetivos, aplicações existentes, definir arquitetura, produtos e tecnologias a serem aplicadas.

A segunda etapa é a Construção, ou o Desenvolvimento do Big Data, com a criação de métodos, regras e indexadores para transformação dos dados que estão sendo importados e que mais tarde devem se tornar partes fundamentais na tomada de decisões de nossos clientes. A terceira etapa é responsável pela Execução. Aqui entra a operação, gerenciamento e monitoramento das estruturas de dados e aplicações que sustentam o Big Data, usando conceitos específicos que garantam analise de qualquer volume e variedade de informações.

Tudo parece novo, mas falamos aqui de conceitos que estão batendo com força à nossa porta. Quanto antes abrirmos, mais rápido aprenderemos a obter valiosíssimas vantagens competitivas deles.