segunda-feira, 30 de janeiro de 2012

Insight - Laboratório de Ideias: PNBL e Telebras

Insight - Laboratório de Ideias: PNBL e Telebras:Brasil terá 4G até 2013


A Telebras é responsável por construir a infraestrutura de internet para a Copa do Mundo, como parte do compromisso que o governo brasileiro e o comitê organizador nacional do evento possui com a FIFA.


O processo de entrada das redes 4G no Brasil continua. Nesta quinta-feira (26), durante o programa de rádio “Bom Dia, Ministro”, o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, passou algumas informações importantes sobre o andamento desse processo. Dentre elas, que as redes 4G estarão funcionando antes da Copa de 2014.


Na entrevista, o ministro confirmou que o edital para o leilão das radiofrequências a serem utilizadas pelas operadoras será publicado em abril. Antes disso, na semana passada, a Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) publicou a minuta do edital para consulta pública, com o objetivo de coletar a opinião da sociedade sobre as regras do leilão e das regulamentações estabelecidas para a implantação do 4G. No Brasil, a frequência utilizada será entre 2.5 GHz e 2.69 GHz.


Inicialmente a Anatel informou que o leilão ocorreria no mês de abril, mas segundo o ministro, a data será oficializada no edital a ser publicado. O objetivo principal do ministério das Comunicações é a Copa do Mundo de 2014, e o Governo Federal e a presidente Dilma Rousseff quer ter as 12 cidades-sede do evento aptas a oferecerem a internet de alta velocidade para smartphones e tablets.




A Telebras é responsável por construir a infraestrutura de internet para a Copa do Mundo, como parte do compromisso que o governo brasileiro e o comitê organizador nacional do evento possui com a FIFA. Para a Anatel, essa banda larga de quarta geração é “importante para a prestação de serviço durante os grandes eventos esportivos a serem realizadas no Brasil”.


As empresas que ofertarem o maior valor pelas faixas de radiofrequência em leilão vencem a disputa. Depois do leilão concluído, há um prazo de 12 meses para as empresas vencedoras implantarem o serviço de redes 4G. Porém, em algumas cidades envolvidas direta e indiretamente com a Copa do Mundo, as redes 4G deverão chegar antes. Todas as cidades-sede da Copa das Confederações deverão contar com essa nova rede até o dia 31 de maio de 2013, para atender ao evento teste, que começa no dia 15 de junho. Além disso, as sedes e subsedes da Copa do Mundo devem contar com a rede 4G até o final de 2013.

Insight - Laboratório de Ideias: PNBL e Telebras

Insight - Laboratório de Ideias: PNBL e Telebras:Acesso à telefonia 4G para a Copa de 2014 exige mudanças na legislação
Governo planeja disseminar tecnologia de acesso rápido na rede em sedes do Mundial até final de 2013


Preocupado em garantir acesso rápido à internet sem fio durante a Copa de 2014, o governo federal deve fazer, em abril, o leilão das frequências para a implantação de redes de celulares de quarta geração (4G).


Para cobrir a Capital [Porto Alegre] com a nova tecnologia, que permitirá acesso dezenas de vezes mais rápido à internet em dispositivos móveis, as empresas de telefonia pedem a alteração da lei que regula a instalação de antenas de celular na cidade.


Um projeto de lei já tramita na Câmara de Vereadores, baseado em um parecer do grupo temático de telecomunicações da Federação das Indústrias do Estado (Fiergs) e nas queixas das operadoras.


O texto modifica a lei atual, de 2002, e reduz de 500 metros para cinco metros a distância mínima entre torres de celular. Atualmente, há cerca de 450 estações radiobase em Porto Alegre.


Duas são as justificativas, explica o autor do projeto, vereador Airto Ferronato. A primeira: as novas redes, por atuar em frequência bem mais alta, exigem cerca de três vezes mais antenas para cobrir igual área. A segunda: os equipamentos emitiriam muito menos radiação do que há 10 anos.


— Não queremos desconsiderar as questões ambientais e de saúde, mas a tecnologia avançou demais. As normas precisam ser atualizadas — afirma.


Na Câmara, o projeto passará pelas comissões de Justiça, de Finanças e de Saúde e Meio Ambiente. Segundo o diretor-executivo do Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal, Eduardo Levy, como os projetos de 4G exigem mais estações radiobase, se mantidas as regras atuais, a cobertura na Capital não seria viável:


— O governo dá concessões às operadoras e nos cobra qualidade. Sem colocar três vezes mais antenas, o serviço não vai ter a qualidade esperada.


Segundo o diretor-executivo, Porto Alegre teria uma das legislações mais restritivas sobre o assunto. O diretor da Fiergs responsável pelo estudo apresentado à Câmara, Carlos Garcia, diz que a mudança é importante para que as operadoras não deixem de investir no Estado.

Utilização inicial é voltada para a web



Apesar de as redes serem de telefonia celular, as primeiras aplicações do 4G devem ser para acesso à internet, prevê Erasmo Rojas, diretor para a América Latina e Caribe da 4G Americas, organização que reúne as principais empresas do setor. Enviar e receber vídeos de alta resolução com notebooks e tablets, por exemplo, deve ser um dos usos mais frequentes em eventos como a Copa de 2014.


– Turistas, jornalistas, torcedores vão usar o 4G em coisas que demandam muita velocidade de rede. Não vão apenas ficar mandando mensagens de texto em um jogo de Copa do Mundo – exemplifica Rojas.

Insight - Laboratório de Ideias: PNBL e Telebras

Insight - Laboratório de Ideias: PNBL e Telebras:Internet da Telebras poderá começar a chegar ao Amapá em fevereiro, via rádio

A Telebrás entrega em fevereiro, em Belém, o sinal de Internet via fibra ótica, que será transportado para o Amapá via rádio, pelas três empresas que atuam no setor, no Estado: a Você Telecom, a Pontec e a Compuservice.


Por enquanto apenas a Você Telecom tem condições de fazer o transporte via rádio, e o custo inicial será mais elevado, por conta do investimento, com tendência de baixa. As três empresas geram, hoje, cerca de cento e cinquenta empregos diretos no Amapá.

INFO Online:- Mercado - Notícias - Economia digital dobrará de tamanho, diz estudo

INFO Online:- Mercado - Notícias - Economia digital dobrará de tamanho, diz estudo 


Estudo prevê explosão do e-commerce
São Paulo - Um estudo patrocinado pelo Google e realizado pelo Boston Consulting Group, durante o Fórum Econômico Mundial, projeta crescimento de 100% da economia digital nos próximos 4 anos.
De acordo com a avaliação, as empresas de internet faturam com publicidade, e-commerce e outras formas de receita o equivalente a US$ 2,3 trilhões em todo o mundo, número que deverá dobrar até 2016.
O estudo leva em conta as taxas de inclusão digital e expansão do comércio eletrônico em todos os países. De acordo com o Boston Group, em quatro anos 50% da população do mundo, ou seja, 3,5 bilhões de pessoas, terão acesso à web.
O meio mais comum de acessar a internet não serão os PCs, mas sim celulares e outros dispositivos portáteis. De acordo com a análise, em muitos países do mundo acessar à web ainda é um luxo, algo caro para famílias pobres.
Este cenário, no entanto, deve mudar nos próximos anos, incluindo centenas de milhões de consumidores na economia digital. O relatório afirma ainda que 80% dos acessos e negócios na internet serão realizados por dispositivos portáveis, como celulares, em 2016, consolidando o declínio dos PCs no formato desktop e notebook.
Durante o Fórum, no entanto, alguns especialistas criticaram o relatório por ser supostamente “genérico demais” e não detalhar quais áreas da economia digital crescerão mais e em que ritmo.

Tribuna da Bahia Online - Notícia:Um mundo de aplicativos

Tribuna da Bahia Online - Notícia:Um mundo de aplicativos 



Na época das bisavós de nossas bisavós, ou talvez nem mesmo em longínquos tempos, os casais trocavam cartas de amor, marcavam encontros por meio de bilhetes, com local e horário pré-definidos, e não possuíam aparatos tecnológicos para falar entre si, nem mesmo um aparelho de telefone convencional. 

Homem e mulher podiam manter mais de um relacionamento – pular a cerca, no dito popular – sem que ninguém desconfiasse. Nos dias atuais, diante dos adventos da tecnologia e a criação de aplicativos como o GPS, ficou praticamente impossível mentir sobre o seu paradeiro. Afinal, através do Google Earth, logo se identifica o nome da rua e a localidade exata de onde a pessoa se encontra. Não existe escapatória.


Aliás, hoje não basta apenas ter um celular. O sonho de consumo agora é adquirir aparelhos inteligentes, os famosos smartphones. Para se ter uma ideia, as vendas de smartphones cresceram 69% entre 2010 e 2011, enquanto que no Brasil a alta foi de 80% no período, como revelou estudo realizado pela GfK Retail and Technology. E o que mais fazem os usuários desses inventos tecnológicos é baixar novos aplicativos.
Um estudo publicado pela empresa Fiksu, por exemplo, aponta que são baixados nada menos que cinco milhões de aplicativos por dia somente para iPhones. O montante diário é infinitamente maior, já que são diversos os aplicativos baixados nas principais plataformas móveis, seja na própria App Store (iPad e iPhone), Amazon, BlackBerry, Android, Ovi (Nokia) e Windows Phone 7.
A consultoria Distimo listou os 10 principais aplicativos baixados para smartphones no ano passado. São eles: Angry Birds, Facebook, Skype, Angry Birds Rio, Google Maps, iBooks, Angry Birds Seasons, Fruit Ninja, Talking Tom Cat e, por último, Twitter. Mas, além destes, velhos conhecidos dos usuários, uma infinidade de aplicativos é desenvolvida a cada dia, atendendo à crescente procura por eles.
Existem aplicativos interessantíssimos que muita gente ainda desconhece e que fazem coisas inimagináveis. O Shoebox é um deles. Ele permite que o usuário resgate as suas memórias guardadas numa caixa de sapato, eternizando momentos únicos em família. Explicando: o aplicativo funciona como um scanner de fotos antigas e permite compartilhá-las no Facebook. Além disso, possibilita corrigir a perspectiva da fotografia, incluir data aproximada em que foi tirada e adicionar informações relevantes.
Outro app que se intitula como “a solução de seus problemas” é o Cerberus Pro. Desenvolvido por brasileiros da SmartDecision, o aplicativo permite que o usuário armazene todos os seus dados pessoais, sejam eles senhas de sites, bancos, cadeados e cartões de crédito e débito, além de documentos como identidade, passaporte, habilitação de motorista, anotações de ideias e projetos e assim por diante.

Detalhe: as informações serão criptografadas pela técnica AES-128 (a mesma usada em documentos secretos do governo dos Estados Unidos) e protegida por uma senha definida pelo usuário.
Tem aplicativo para todo tipo de gosto – e necessidade, claro. O Guia do Churrasco é um aplicativo voltado para quem vai receber visitas e precisa comprar carne, colocar bebidas para esfriar, controlar a quantidade, enfim, pôr tudo em ordem. O app faz cálculo de carnes e bebidas, envia a lista de compras essenciais por email e traz dicas para um churrasco de sucesso.
Outro aplicativo bacana é o Meuguia.TV, que fornece toda a programação e informação da televisão brasileira, seja ela TV aberta ou a cabo. O app fornece uma lista de canais por categoria, os detalhes de cada programa, a sinopse, o nome do diretor e o elenco dos filmes, dentre outras informações voltadas para o público amante da tevê. Quem tem dúvida da tradução de uma palavra, pode baixar o WordReference para o smartphone.

O app inclui a possibilidade de consultar o conjugador de verbos em espanhol e participar do fórum, espaço muito útil para resolver dificuldades no uso dos idiomas. O WordReference oferece traduções de português para inglês e espanhol (e vice-versa), além de trabalhar com outros pares de idiomas.
Programas divertidos
Existem aplicativos para lá de engraçados, porém alguns não possuem muita utilidade. O iSteam, por exemplo, simula aqueles momentos em que a pessoa acaba de sair do banho e aproveita para escrever no espelho do banheiro, que está coberto pelo vapor. O Hello Cow é divertido: traz a foto de uma vaca que muge. O Fake-a-Call é ideal para aqueles momentos em que se quer escapar durante uma reunião em família ou no trabalho. O aplicativo simula uma ligação para o seu iPhone.

No visor aparece até o nome de quem está ligando para não gerar dúvidas.
Foi criado até mesmo aplicativo para quem deseja saber a quantidade de sangue que já produziu durante a vida, além de quantas vezes já foi ao banheiro. Trata-se do Human Calculator.

E até mesmo um app para quem costuma digitar no celular enquanto caminha. O Type N Walk ativa a câmera do celular para mostrar onde a pessoa está pisando enquanto digita. Útil para evitar trombar com um poste no caminho, por exemplo.
Quem ainda não ouviu falar no imo.im, é bom prestar a atenção. Esse novo app é um mensageiro instantâneo polivalente. Além de entrar nas redes MSN, Google Talk e Facebook, também se conecta a ICQ, Yahoo!, MySpace, Skype e Jabber.

As contas podem ser vinculadas, o que permite fazer o login em várias delas simultaneamente e evita a necessidade de ter uma conta no próprio serviço. O aplicativo tem um serviço de compartilhamento muito bacana: dá pra enviar mensagens de voz, vídeo, imagens e outros arquivos. Há suporte para multitarefa e é possível configurar notificações.
Aqueles que são vidrados no Twitter e no Facebook não deveriam abrir mão do Seesmic, já que ele permite a atualização do status de forma prática e rápida. O aplicativo reúne em uma mesma janela todas as informações necessárias para não perder nenhum tweet ou atualização de amigos no Facebook. O usuário pode escolher quais colunas irá exibir, como Home (página principal do Twitter), mensagens diretas, menções ao usuário, atualizações de status, termos de busca, dentre outras.

O Currency Converter é muito bom para quem vai viajar e gostaria de saber quanto está pagando por algo fora do Brasil, tendo base nos valores em reais. Basta adicionar as moedas que deseja, e colocar o valor e o app faz a conversão para a moeda brasileira.
Mercado se desenvolve
O mercado de aplicativos móveis movimentou quase 7 bilhões de dólares no ano passado. A expectativa é que até 2015 o mercado esteja movimentando entre 25 e 30 bilhões de dólares. Não por acaso, vai ser realizado pela primeira vez no Brasil, no próximo dia 31, em São Paulo, um importante evento do setor. Trata-se do The App Date, cujo objetivo é conectar desenvolvedores e consumidores. A ideia de trazer o evento para o país foi da empresa brasileira ATIV. Nascido na Espanha, o The App Date foi criado com o propósito de disseminar e divulgar a criação de aplicativos.
Com a expansão do número de aplicativos, se proliferaram também as lojas que disponibilizam os produtos. As mais famosas são Apple Store e Android Market. Bem menos conhecida, a HandAndGo é uma loja de aplicativos para diversas plataformas. Apesar de ser em inglês, essa app store é um bom lugar para encontrar os melhores aplicativos para celulares e smartphones de marcas bem variadas. Há aplicativos para Blackberry, Symbian, Palm, Android.
De acordo com especialistas do setor, a loja de aplicativos para celular Softonic é mais completa que a HandAndGo. Lá é possível encontrar aplicativos para quase todas as plataformas de celular. Lá tem aplicativos pata Java, Android, Symbian, iPhone, Blackberry, Palm e Windows Mobile. Outra vantagem sobre a Softonic é que há possibilidade de escolher a língua portuguesa em sua interface e quase todos os aplicativos são gratuitos. Mais que isso: é possível escolher a seção de somente aplicativos grátis em português. O site também dispõe de uma categoria para download de programas para Mac e Windows.
Outra loja de aplicativos é a GetJar. Nela, também é possível encontrar uma grande variedade de aplicativos para celular de praticamente todos os sistemas operacionais. E a maioria também não custa nada. Outra opção é a Shop4Apps da Motorola, exclusiva para usuários do Android. Outra empresa que tem uma loja própria de aplicativos para seus smartphones e celulares é a Samsung. Sem falar na Melhores Aplicativos, criada numa parceria entre Nokia e Claro.
E também na loja de aplicativos da Oi, que é uma das melhores do Brasil, pois conta só com conteúdo selecionado e listas de top aplicativos. Existe, inclusive, uma loja de aplicativos para conteúdo erótico. Trata-se da Mikandi. Nela, é possível baixar aplicativos que não são encontrados em nenhuma outra loja. (RVB)
Apps cuidam até da boa forma
A febre do momento é baixar aplicativos que cuidam da boa forma – ótima pedida para quem está no embalo de malhação neste verão. Alguns, inclusive, ajudam a monitorar o coração, o sono, a prática de exercícios físicos e a ingestão de açúcar. São bacanas, alguns até de graça, mas não devem substituir a consulta com o médico ou especialista, obviamente.
A estimativa é de que meio bilhão de pessoas em todo o mundo usará aplicativos de saúde até 2015, de acordo com o relatório Global Mobílie Health Market Report. Hoje já estão disponíveis no mercado em torno de 17 mil aplicativos desse tipo, entre pagos e gratuitos. Existem aplicativos de saúde em quase todas as especialidades.

Se a pessoa quer saber, por exemplo, quanto tempo vai precisar ficar na esteira para eliminar as calorias de uma refeição, pode baixar o Calorie Counter by Tap and Track. Além da contagem de calorias, pesquisa as calorias de diferentes itens alimentares e registra o seu consumo após cada refeição.
Existe aplicativo voltado até mesmo para quem pratica caminhada ou corrida, ou seja, que não descuida da saúde. O Log Run permite selecionar o método de exercícios para o dia, acompanhar o progresso cardiovascular, escutar músicas favoritas do iTunes e compartilhá-las no Twitter e Facebook. É gratuito e disponível na App Store.
Outro aliado da saúde é o Blood Pressure Family Lite. O aplicativo faz o registro da pressão arterial. Os usuários podem indicar que hora do dia a pressão foi medida e também visualizar gráficos com a tendência de quando a pressão pode ser elevada. Esse mapeamento pode, inclusive, ser mostrado depois ao médico. Gratuito e disponível na loja da Apple.
Os esquecidos também podem contar com a ajuda de um aplicativo que mostra quando deve ser feita a visita ao cardiologista, neurologista e psicólogo, por exemplo. A aplicação está disponível na App Store, mas não é gratuita. (RVB)

Olhar Digital: ACTA: a Lei que promete ser ainda mais severa que o SOPA

Olhar Digital: ACTA: a Lei que promete ser ainda mais severa que o SOPA:


Projeto visa criar padrões internacionais mais rigorosos para combater bens falsificados e a pirataria virtual



ACTA


O ano mal começou e já podemos sentir um pouco do que ainda está por vir nos próximos meses. Desde o início de janeiro, a internet foi tomada por uma onda de protestos contra o Stop Online Piracy Act (SOPA) e Protect IP Act (PIPA), em pauta no congresso americano até meados de janeiro, quando foram paralisados (ou mortos).

Após as constantes pressões do público, a decisão para impedir que o projeto continuasse, na teoria, partiu do próprio criador, Lamar Smith, que desistiu da causa "até que haja um amplo acordo sobre uma solução".

Contudo, uma ameaça ainda maior já pode estar em andamento, e talvez até mais perigosa que o SOPA para as liberdades de internet: Anti-Counterfeiting Trade Agreement, ou ACTA (Acordo Comercial Anticontrafacção, para o português). Pelo menos é isso o que afirma Darrell Issa, representante político do estado da Califórnia.

Segundo entrevista para o Fórum Mundial de Economia, na Suíça, "apesar de não mudar as leis já existentes, [o ACTA] é mais perigoso do que o SOPA pois, uma vez implementado, vai criar um sistema de aplicação totalmente novo e atar as mãos do Congresso americano caso queiram desfazê-lo no futuro".

O que é o ACTA?

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Com as mesmas prerrogativas do projeto americano SOPA, o ACTA é um tratado global mais abrangente que visa normatizar a proteção de direitos autorais e propriedade intelectual entre os países participantes, ou seja, criar determinados padrões internacionais para combater bens falsificados e a pirataria virtual. Além disso, seu objetivo inclui penas para quem for acusado de "contrabando" online, como restrições ao acesso à internet, por exemplo, e também se expande para a falsificação de medicamentos e produtos de grife.

O acordo ainda sofre críticas porque a maior parte das negociações é feita secretamente e por estar sob suspeitas de beneficiar as grandes corporações, ao mesmo tempo em que fecha o cerco à liberdade dos usuários da web ao rastrear conexões e implantar filtros de navegação. Embora não esteja claro, Darrell Issa acredita que muitas coisas no SOPA são basicamente implementadas no ACTA.

Com negociações iniciadas formalmente em 2008, a construção do projeto foi conduzida em segredo até 2009, quando o Wikileaks revelou ao público a existência dos arquivos confidenciais. Em 2011, o tratado foi aberto para assinaturas e foi prontamente reconhecido pelos países que participaram das reuniões - com exceção da União Europeia (UE). Meses depois, Austrália, Coreia do Sul, Marrocos, Nova Zelândia e Cingapura também aderiram ao protocolo.

Esta semana, o ACTA foi assinado por 22 estados membros da UE, em Tóquio, mas só deve ser efetivamente colocado em prática no território europeu após a aprovação do parlamento, que deve acontecer em junho deste ano. Agora, o projeto já tem um número significativo de nações apoiadoras, tais como Polônia, França, Itália, Japão, Singapura, Suíça, e, claro, os Estados Unidos (que assinou a petição no ano passado). Todas ainda têm tentado restringir o quanto puderem o acesso generalizado de seus cidadãos aos documentos que servem de base à negociação do projeto.

O que pode mudar com o ACTA?

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Mesmo sem saber sobre a versão final do ACTA, o que se sabe é que seus objetivos são similares ao SOPA, com a diferença de que será muito mais abrangente e seus mecanismos de implementação e punição são ainda mais rigorosos para os que descumprirem as leis.

Uma dessas implementações prevê que o acordo transforme servidores de internet em vigilantes da rede. Basicamente, eles serão obrigados a fornecer dados privados de usuários suspeitos para as indústrias detentoras de direitos autorais. Neste caso, o detentor terá de apresentar justificativas razoáveis que mostrem e comprovem a infração. O problema é que o ACTA não deixa claro qual e como seriam os motivos para justificar o crime, trazendo, então, implicações diretas para a privacidade virtual.

Os ISPs norte-americanos já estão habituados a um sistema parecido, que obriga os intermediários técnicos, como os fornecedores de acesso à internet, a remover todos os conteúdos ilícitos sempre que receberem uma notificação dos detentores de direitos, caso não desejem ser processados.

Apesar das pressões das editoras discográficas, até o momento os ISPs norte-americanos não têm cooperado, e é justamente isso o que a ACTA pretende mudar: além de fazer essa regra de caráter global, os ISPs poderão passar a ser obrigados a filtrar ou bloquear conteúdos protegidos por direitos de autor. Isso já acontece na Coreia do Sul, onde a subsidiária do Google optou por impedir todos os uploads de vídeos e comentários.

Por fim, o tratado reforça ainda mais a proteção concedida às medidas técnicas de segurança, mais conhecidas como DRM, a ponto de prever a aplicação de leis civis e criminais a quem contornar ou distribuir ferramentas que driblem essas tecnologias anticópia. Além disso, podem ser implantadas leis alfandegárias, o que deve significar a fiscalização e apreensão de bens como notebooks e mp3 players. Para isso, apenas a suspeita de que tais itens violam direitos autorais já seria suficiente para condenar um culpado.

Manifestações

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Enquanto o projeto segue em andamento, o número de entidades e figuras políticas que se posicionam contra a aplicação efetiva do tratado aumenta cada vez mais. A deputada holandesa Marietje Schaake, que participa do parlamento europeu, declarou em nota oficial a preocupação com a falta de transparência com a qual o acordo foi negociado, além dos impactos reais que ele terá na liberdade de expressão na internet.

Já os franceses do Le Quadrature du Net - uma ONG que alerta governos e a sociedade sobre projetos que ameaçam liberdades civis na web - veem a assinatura do ACTA pela UE como uma armadilha para a democracia. Nem mesmo o temido grupo de hackers Anonymous ficou de fora dos críticos. Em postagens recentes no Twitter, eles deixam clara a posição contrária ao acordo, e promete retaliações.

O público que mais tem protestado diante do tratado são os poloneses que, desde o início desta semana, invadiram as ruas contra a participação da Polônia no projeto. Em Varsóvia, os manifestantes ocuparam a frente do gabinete da União Europeia, onde, com adesivos colados na boca, cartazes com dizeres "Pare ACTA" e máscara de Guy Fawkes, se declararam contra a entrada do ACTA no país.

Olhar Digital: Carreira em web: só fica offline quem quer

Olhar Digital: Carreira em web: só fica offline quem quer:

carreira


É preciso pessoal qualificado para cuidar das várias profissões que surgiram com o crescimento da internet
Você nem mesmo terminou de ler o título deste artigo e cinco novos blogs foram criados em alguma parte do planeta. Isso mesmo: no mundo virtual, nasce um blog por segundo. No total, estima-se que passou do trilhão o número de sites de internet e até 2012 seremos 2 bilhões de internautas. Esses dados ilustram a velocidade com que a Internet passou a fazer parte e modificou nossas vidas e o próprio mercado de trabalho.


Uma revolução que começou no Brasil há menos de 20 anos e ajudou a criar hábitos, culturas, tecnologias, formas de comunicação e expressão, tendências, necessidades e até profissões. Só para programadores de softwares e desenvolvedores há mais de 70 mil vagas no País e a estimativa é que esse número triplique até 2013.


É preciso pessoal qualificado para cuidar dos lay-outs, da navegabilidade e do conteúdo de todas as páginas de internet, blogs e mídias sociais. Tanto que é inconcebível nos dias de hoje que um site criado há dois, três anos continue igual, sem alteração no seu projeto. Nesse período, mudaram a linguagem de programação, a navegabilidade e a própria forma de o internauta se relacionar com a internet. Enquanto escrevo, novas tecnologias estão sendo desenvolvidas e as que já existem, aperfeiçoadas.


A capacidade de adaptação e a criatividade são alguns dos requisitos para fazer carreira na área. Sem contar a agilidade para acompanhar as ondas que vêm e vão. Hoje vivemos a Web 2.0, amanhã o que vai ser? O Orkut no Brasil foi um fenômeno mundial. Hoje todo mundo quer "curtir" no Facebook. A necessidade de estar sempre atento e atualizado reflete na corrida por cursos, palestras e workshops para tentar antecipar as tendências.


Isso porque em web não existe o "clínico geral". O primeiro passo para tornar-se atraente neste mercado é definir uma área de especialização. Os experts são disputados a peso de ouro. Os salários em web podem começar em R$ 2 mil para estagiários e chegam rápido aos dois dígitos, dependendo do nível de conhecimento do profissional.


Entre as quatro principais profissões do segmento de web atualmente, podemos destacar duas mais conhecidas, como webdesigner e programador ou desenvolvedor. Há ainda o estrategista de conteúdo, que é responsável por maximizar o impacto da comunicação na web, de acordo com o objetivo, e tem uma visão geral, que envolve pesquisa, estratégia editorial, gestão, produção e otimização de conteúdo, além da avaliação de resultados.


A que deve ter uma das maiores demandas é também a mais recente. O analista de mídias sociais surgiu para suprir a necessidade das empresas de se expressarem no mundo virtual por meio das redes sociais, como Twitter, Facebook e YouTube. Sua função é produzir conteúdo e fazer a interface entre a empresa e o cliente.


Muitas empresas já vivem essa realidade. A maioria, porém, não se mexe por receio de abrir o canal e receber reclamações. Parafraseando o inventor norte-americano Benjamin Franklin, que disse que as únicas duas certezas na vida são a morte e os impostos, eu incluiria a terceira: reclamações de consumidores. Saiba que elas virão, independentemente de os canais virtuais existirem ou não.


Há nas redes sociais muitos casos de clientes insatisfeitos ignorados pelos fornecedores, que expuseram seu problema na rede, na forma de vídeos no YouTube, perfis no Twitter ou blogs, criando um movimento negativo gigantesco. Se as companhias tivessem o canal aberto e bem administrado, teriam interagido com o cliente antes de o estrago ser feito. Hoje quem fala na internet grita para multidões.


Abrir esse canal, mantê-lo vivo e dinâmico, tornou-se estratégico, porque ele divulga e vende o produto, tira dúvidas, interage com os consumidores e protege a empresa, com uma característica que vira um diferencial na conquista e fidelização do cliente: a transparência. As empresas não podem mais ignorar a força da internet, o que criará milhares de oportunidades de trabalho.
E você, vai correr o risco de ficar offline?

INFO Online: Itaú construirá data Center de R$ 800 milhões


Banco construirá nova estreutura até ano da Copa

São Paulo – O grupo Itaú-Unibanco anunciou a construção de um grande data center na cidade de Mogi Mirim, em São Paulo, para suportar a expansão de suas operações de TI em todo o Brasil.

De acordo com o anúncio, serão investidos R$ 800 milhões numa infraestrutura de servidores, armazenamento de dados e computação em nuvem no município da região metropolitana. No total, o novo data center ocupará uma área de 60 mil metros quadrados, sensivelmente maior ao espaço ocupado pelo atual data center do conglomerado, que fica na zona leste da cidade de São Paulo.

Segundo o banco, apenas o projeto do novo data center está pronto e as obras e a compra de equipamentos ainda não começaram. A previsão do Itaú é concluir seu novo data center até 2014, ano da Copa do Mundo no Brasil.

O Itaú é o maior banco do Brasil desde a fusão com o Unibanco, superando o Banco do Brasil (então maior banco do país) e o Bradesco (então maior banco privado do país).