sexta-feira, 29 de junho de 2012

TI INSIDE: Brasil está entre os países mais preocupados com segurança na internet, revela estudo


O Brasil é oitavo no ranking dos países mais preocupados com a segurança na internet, segundo aponta a recente edição do Índice de Segurança Unisys, estudo semestral que avalia o nível de preocupação das nações em relação a diversas áreas da segurança (nacional, pessoal, financeira e na internet).

De acordo com o relatório, a maioria dos países avaliados têm nível moderados de preocupação com o tema segurança na internet. O Brasil registrou pontuação de 117, em uma escala que vai até 300. Nas três primeiras posições do ranking estão Colômbia (180 pontos no índice), México (163 pontos) e Hong Kong (151 pontos), países onde as preocupações com vírus e spams superam as relacionadas às compras online e operações bancárias via web. Já no caso do Brasil, junto com outras nações cujas preocupações com segurança na internet são moderadas – como Alemanha, Nova Zelândia, Bélgica e Estados Unidos –, o receio com vírus e spams é relativamente igual ao em relação às transações online.

O relatório também avaliou a percepção dos brasileiros nas áreas de segurança financeira, pessoal e nacional. A pontuação global do Brasil – abrangendo as quatro divisões de segurança pesquisadas – foi de 176, a quarta mais alta entre os 12 países participantes.

Para o levantamento, foram entrevistadas 10 mil pessoas, entre fevereiro e março, da Austrália, Bélgica, Colômbia, Alemanha, Hong Kong, México, Holanda, Nova Zelândia, Espanha, Reino Unido e Estados Unidos. No Brasil, foram ouvidas 934 pessoas, em 70 grandes áreas metropolitanas de todo o país 

Convergência Digital: Anatel quer uso de cartão de crédito e moedas em orelhões


Mais de duas décadas depois da estabilização da economia, a Anatel prevê a possibilidade de que os orelhões – que em anatelês são chamados Telefones de Uso Público, ou TUPs – aceitem moedas como forma de pagamento pelas chamadas. Ou ainda cartões de crédito.

“Tentamos dar uma visão nova com relação a utilização desse serviço, para que haja uma atratividade para os usuários, já que é mais barato, e para as prestadoras, diante da queda de faturamento, bem como facilitar a recepção de turistas”, justificou a conselheira Emília Ribeiro, relatora da proposta.

A agência replica os argumentos das concessionárias de que o uso dos orelhões vem caindo – e, consequentemente, a rentabilidade desses equipamentos – e por isso também permitiria que as empresas façam publicidade, tanto na área externa como nas chamadas.

Nesse caso, seria permitido que os primeiros 20 segundos de uma chamada trouxessem alguma propaganda – que poderia ser interrompida, mas trazendo ganho de créditos na ligação caso concluída, custeados pelo respectivo anunciante.

Ainda no escopo de de promover o uso dos orelhões, que na prática são muito mais vantajosos para os consumidores, a proposta de novo regulamento também prevê a possibilidade de oferta de outros serviços, além de voz, como acesso à Internet.

Embora tanto teles quanto agência argumentem que os brasileiros preferem cada vez mais usar seus celulares do que os orelhões, os números indicam que os telefones públicos têm uma qualidade imbatível: as chamadas neles originadas são muito mais baratas.

No caso de ligações feitas de pré-pagos – que são quase 9 de cada 10 celulares do país – as diferenças são gritantes. Um minuto de ligação para celular sai por menos da metade do que quando feita de um pré-pago. Já a chamada para um telefone fixo custa R$ 0,06 por minuto, contra quase R$ 1,50 dos móveis.

A consulta pública sobre o novo regulamento deve ser aberta na próxima semana. Mas vale lembrar que as mudanças sugeridas no texto são facultativas, ou seja, dependem do interesse das concessionárias em aplicá-las e, no caso das novas formas de cobrança, precisa passar por um período de testes. Caso adotadas, orelhões a moedas ou cartões só deverão aparecer um ano e meio depois da aprovação do regulamento.

TI INSIDE: Polícia Federal prende 32 pessoas suspeitas de pedofilia pela internet




A Polícia Federal prendeu 32 pessoas suspeitas de distribuição de material pornográfico infantil pela internet. A Operação DirtyNet foi deflagrada nas primeiras horas da manhã desta quinta-feira, 28, em nove estados, com objetivo de desarticular uma quadrilha que trocava imagens e vídeos pornográficos de crianças e adolescentes pela rede.
A PF cumpriu 50 mandados de busca e apreensão e 15 mandados de prisão nos estados do Rio Grande do Sul, Paraná, São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, Bahia, Ceará, Pernambuco, Maranhão, Rio Grande do Norte e no Distrito Federal.
Segundo a PF, o grupo trocava material pornográfico, envolvendo crianças e adolescentes, entre si e com usuários da internet de mais 34 países da Europa, América Latina, Ásia e Oceania. A PF já comunicou através da Interpol (a rede internacional de polícias) os países envolvidos para que seja dado prosseguimento às investigações a fim de identificar todos os envolvidos no exterior.
A rede de compartilhamento de arquivos digitais estava sendo monitorada há seis meses pelos policiais. Os suspeitos, integrantes de um mesmo grupo, valendo-se da suposta condição de anonimato na rede, trocavam milhares de arquivos contendo cenas degradantes de adolescentes, crianças e até bebês em contexto de abuso sexual. Além da troca de arquivos foram identificados ainda relatos de outros crimes praticados pelos envolvidos contra crianças, inclusive com menção a estupro cometido contra os próprios filhos, sequestros, assassinatos e atos de canibalismo.
No Rio de Janeiro, três pessoas foram presas, entre elas duas em flagrante, nas cidades do Rio e de Nova Iguaçu, na Baixada Fluminense. Em São Gonçalo foi cumprido um mandado de busca e apreensão, e em Nova Iguaçu, um mandado de prisão e um de busca e apreensão foram cumpridos. 

TI INSIDE: Governo cria diretrizes para uso de redes sociais por órgãos da administração federal


A exemplo de muitas empresas que possuem manuais de conduta de empregados nas redes de relacionamento, o Conselho de Defesa Nacional aprovou as diretrizes para uso de redes sociais por funcionários públicos e órgãos da administração federal, que foram publicadas nesta semana no Diário Oficial da União. Entre elas, há uma que estabelece que perfis institucionais devem, preferencialmente, ser administrados e gerenciados por equipes de servidores públicos.

A norma possibilita a contratação de terceiros, mas sempre liderados por um servidor. “Quando não for possível, a equipe pode ser mista, desde que sob a coordenação e responsabilidade de um servidor ou empregado público”, diz o documento. A total terceirização da atividade fica expressamente proibida. O objetivo das diretrizes, de acordo com o documento, é garantir a segurança da informação.
Segundo o Conselho e Defesa Nacional, o perfil do profissional para atuar na função de coordenador dos trabalhos nas redes sociais é uma pessoa com “capacidade de estabelecer bons relacionamentos interpessoais, de interagir e dialogar com as demais áreas presentes nas redes sociais, e ser proativo”. Somado a isso, o profissional precisa conhecer e entender o órgão ou entidade a que esteja vinculado.

O documento estabelece definições de administradores de perfis, agente responsável pela gestão de conteúdos e outras pessoas diretamente relacionadas às plataformas sociais e suas respectivas funções. As normas podem ser expandidas de acordo com cada órgão federal para atender estratégias de comunicação. 

IDG Now!: Microsoft anuncia Office 365 gratuito para educação


De acordo com empresa, pacote de soluções baseadas na nuvem permite que escolas ensinem virtualmente a partir de qualquer lugar, alcançando maior número de alunos.



O Microsoft Office 365 para Educação está disponível gratuitamente para instituições de ensino, informa a Microsoft. A tecnologia é um pacote baseado na nuvem que inclui as versões online das soluções Microsoft Office, Microsoft Exchange, Microsoft SharePoint e Microsoft Lync, permitindo acesso a e-mails, calendário, conferências, além de edição e compartilhamento via web de documentos em Word, Excel e PowerPoint.

O Office 365 for Education substitui o Live@edu, que continuará disponível por mais 18 meses para que seus clientes tenham tempo para planejar uma possível migração - o software é utilizado em mais de 10 mil instituições educacionais, por 22 milhões de estudantes em mais de 130 países, incluindo o Brasil.

Migrações para as edições corporativas do Office 365, lançada ano passado, geraram reclamações dos consumidores que tiveram seus produtos substituídos por outros pacotes de nuvem da Microsoft, incluindo o Office Live Small Business (OLSB) e o Business Productivity Online Suite (BPOS). Apesar do Office 365 ser um pacote baseado em nuvem, ele pode atualizar o software do PC ou servidor do usuário, assim como fazer transferências de site e domínio de internet, dependendo do caso. 

A companhia de Redmond já colocou em seu site informações a respeito do processo de migração do Live@edu para o Office 365 for Education. A primeira coisa importante é a se notar é que, apesar do Live@edu e o Office365 serem direcionados para o mesmo tipo de audiência, eles possuem algumas características diferentes. 

O Live@edu, que é gratuito, inclui o Outlook Live para e-mail, Office Web Apps, Windows Live Messenger para mensagens instantâneas e o Windows Live SkyDrive, com 25GB para armazenamento de dados online. O Office 365 for Education, por sua vez, está disponível em uma variedade de pacotes. O gratuito, mais básico, chamado A2, inclui o Exchange Online, Lync Online, SharePoint Online e o Office Web Apps. 

Como o componente do Office 365 Exchange é basicamente o mesmo do Outlook Live presente no Live@edu, a transferência não deve trazer problemas, e, por essa razão, a opção de migração automática para o Live@edu pode ser para o que a Microsoft chamada Exchange Online Plan 1, opção limitada a e-mail e calendários. 

No entanto, caso um cliente queira adotar um plano A2, que possui as versões online do Office, Lync e Sharepoint, ou ainda planos mais sofisticados como A3 e A4, é preciso assinar um novo acordo do Microsoft Online Services ou o Acordo de Volume de Licenças mais atual. 

Vale lembrar que usuários do Live@edu poderão manter suas contas do SkyDrive mesmo depois que o pacote for eliminado, e que domínios Live@edu serão convertidos para Office 365 durante a transição.

Segundo a empresa, a solução possibilita ferramentas de produtividade, comunicação e experiências de colaboração para professores e alunos. O Office 365 para Educação, prossegue a empresa, permite que escolas ensinem virtualmente a partir de qualquer lugar, alcançando maior número de alunos.

"Escolas enfrentam orçamentos apertados e pressão para inovar e nós oferecemos tecnologia gratuita para que elas possam modernizar práticas de ensino e preparar alunos para o atual mercado de emprego”, afirma Eduardo Campos, gerente-geral de Office da Microsoft Brasil.

Segundo a Microsoft, instituições de ensino interessadas em adotar a solução devem solicitar uma versão de testes para um período de 30 dias por meio do site do produto. A companhia informa ainda que usuários do Microsoft Live@edu deverão fazer a transição para o Office 365 de forma gradual.

Olhar Digital: Google disponibiliza a própria infraestrutura para que usuários a utilizem


Compute Engine vai permitir que desenvolvedores usem os núcleos de processamento do Google para 'cuidar' do software do usuário 


Durante o segundo dia do evento para desenvolvedores Google I/O 2012, o Google anunciou uma nova ferramenta para executar grandes aplicativos. Chamado Google Compute Engine, o sistema vai permitir que desenvolvedores ou pesquisadores façam o upload de seus arquivos para que centenas de milhares de núcleos de processamento - todos do próprio Google - realizem cálculos avançados.

Os núcleos vão rodar o Linux e já foram testados em uma versão beta no Intituto de Biologia de Sistemas, nos Estados Unidos, quando foi capaz de aplicar toda a estrutura do Google em um aplicativo destinado à exploração de genomas.

O objetivo, segundo a empresa, é permitir que essas máquinas dedicadas façam a tarefa de "cuidar" do software que o usuário está desenvolvendo e disponibilizá-las para que qualquer um que estiver interessado faça uso delas, fornecendo infraestrutura em larga escala. Ou seja, os desenvolvedores terão máquinas virtuais com armazenamento e computação de alto desempenho.

Para mais informações, acesse o site do Compute Engine

IDG Now!: Para executivos de TI, China será o novo "Vale do Silício"


Dos entrevistados pela empresa, 44% acreditam que é provável que o "centro de inovação tecnológica do mundo" mude para outro país nos próximos quatro anos
Patrick Thibodeau


Um número significativo de executivos da alta tecnologia parece acreditar que os dias do Vale do Silício como centro mundial de inovação estão contados.

Pelo menos essa são as conclusões de um estudo da KPMG com 668 executivos de tecnologia em empresas de 1 bilhão de dólares ou mais, startups e empresas de capital de risco em todo o mundo.

Dos entrevistados pela empresa de auditoria fiscal e de consultoria, 44% acreditam que é provável que o "centro de inovação tecnológica do mundo", agora no Vale do Silício, mude para outro país nos próximos quatro anos. A nação mais provável para os entrevistados é a China.

Gary Matuszak, presidente mundial da KPMG e líder da empresa em tecnologia, mídia e prática de telecomunicações nos EUA, disse que ficou surpreso com a resposta à questão de saber se o Vale do Silício irá manter sua liderança, mas também apontou que uma grande porcentagem dos inquiridos, 42%, era da região Ásia-Pacífico - e esses executivos foram bastante otimistas em relação à China. A KPMG acrescentou que 34% dos entrevistados eram das Américas e 23% da Europa, Oriente Médio e África.

Matuszak disse que também achou surpreendente o fato de 28% dos entrevistados norte-americanos acreditarem ser provável que o centro mundial de inovação saia do Vale do Silício durante os próximos quatro anos. Uma maior porcentagem, 39% dos entrevistados norte-americanos disseram que esperam que os EUA mantenham seu papel de liderança em tecnologia, enquanto 32% ficaram "em cima do muro" sobre a questão, disse ele.

Entre os entrevistados chineses da pesquisa, 60% acham que o centro de inovação mudará nos próximos quatro anos. Para aqueles que acreditam que um novo Vale do Silício irá surgir, a opção mais provável, não surpreendentemente, foi a China.

"A inovação está começando a acontecer em outras partes do mundo", disse Matuszak, e os chineses entrevistados, em particular, "acreditam que estarão em par com o Vale do Silício".

Matuszak afirmou que a principal descoberta da pesquisa é que o Vale do Silício está se tornando cada vez menos uma força, porém outras áreas do mundo estão colocando mais ênfase na inovação. “Não acredito que o centro das inovações irá mudar, certamente nos próximos quatro anos. [Outras partes do mundo] subestimam o que é preciso para criar um ambiente como temos no Vale do Silício”. 

O especialista afirmou que o Vale do Silício é diferenciado pelo grande ecossistema que construiu para dar suporte a atividades de inovação. Esse sistema, de acordo com ele, é a coisa mais difícil de ser reproduzida.

Preocupação em WashingtonO crescimento das capacidades tecnológicas da China se tornou uma grande preocupação em Washington. Os esforços de inovação do país foram o assunto de uma audiência da United States-China Economic and Security Review Commission (Comissão de Revisão de Economia e Segurança EUA-China, em tradução livre). 

Durante a comissão congressista, o presidente da Information Technology Innovation Foundation, Robert Atkinson, disse aos legisladores que os chineses “não querem mais dominar apenas a produção de mercadorias baseadas no custo e deixar que nós sejamos os inovadores. Eles também querem vencer em inovações na competição econômica”. 

Atkinson disse que mesmo que empresas chinesas não se tornem líderes de inovação, a economia da China “pode ser tornar líder se suas políticas fizerem com que multinacionais levem suas atividades de inovação cada vez mais para lá. Eles não querem apenas fazer algumas coisas e comprar outras. Querem virtualmente fazer tudo, especialmente produtos e serviços de tecnologia avançada. O resultado pode muito bem ser a continuação de uma tendência da última década, quando a produção industrial EUA experimentarou um declínio sem precedentes de 11%, enquanto o resto da economia mundial cresceu por volta de 13%” ponderou Atkinson.

Em uma outra audiência também realizada em maio, o subsecretário do Departamento do Comércio dos EUA, Patrick Gallagher, disse aos legisladores que a fabricação é crítica para pesquisa e desenvolvimento. “A fabrição faz uma contribuição desproporcionalmente grande à inovação dos EUA, representando 70% do setor privado de pesquisa de desenvolvimento (P&D) e de desenvolvimento de capacidades que dão suporte à próxima geração de produtos e processos” apontou Gallagher. 

Até recentemente, o setor de fabricação norte-americano vem perdendo terreno. "A China está se aproximando dos Estados Unidos em termos de volume total da produção industrial", alertou Gallagher.

IDG Now!:'Open source é fundamental para a inovação em software', diz CEO da Red Hat


Falando na abertura do Red Hat Summit 2012 para mais de 3 mil pessoas, o CEO da Red Hat, Jim Whitehurst, começou quase na aurora da história humana, discorrendo sobre a invenção da agricultura como a primeira indústria em um esforço coletivo de seres humanos para extrair valor da terra. 

Desde aquele tempo até o nascimento da revolução industrial, diz ele, os seres humanos principalmente geraram valor diretamente de um único ativo físico: terra. Por volta de 1750, a revolução industrial começou a alterar esse modelo quando as máquinas que os seres humanos criaram para extrair valor da terra se tornaram a principal fonte de valor.

Mas já eram passados quase 60 anos da revolução industrial quando a inovação explodiu em uma escala sem precedentes, e Whitehurst aponta a invenção do parafuso como um fator direto. Os seres humanos tinham automatizado o processo de criação de prendedores. Esses prendedores foram expulsos por chaves de fenda, e o mais importante, diz ele, é que qualquer chave de fenda funciona com qualquer parafuso (vários formatos de cabeça não funcionam), não importa quem fabricou.

"Sessenta anos após o início da revolução industrial, finalmente conseguimos peças padronizadas", diz ele. "Essa padronização foi fundamental para impulsionar a próxima onda de inovação na revolução industrial."

"Se porcas e parafusos na época fossem patenteáveis, se você tivesse que comprar sua chave de fenda da mesma empresa na qual comprou seus parafusos, o motor a jato não existiria hoje", acrescenta. "O motor de combustão interno não existiria sem peças padronizadas. O avião não existiria sem o motor de combustão interno."

E agora, 60 anos após o nascimento da Era da informação, em que o valor foi mais uma vez migrado de ativos industriais para ativos de informação, estamos vendo uma nova forma de componentização tomar posse. "Sessenta anos após a invenção do computador, estamos finalmente chegando às partes de peças padronizadas, a computação em nuvem", diz ele. "É super importante para impulsionar a próxima onda da computação”.

Uma das coisas essenciais que a nuvem faz é implodir os custos de transação, enquanto as barreiras para mover informação digital dos produtores aos consumidores desaparecem. Para algumas empresas, isso é uma coisa ruim: ele aponta para uma imagem de uma loja com um visual desamparado, com prateleiras vazias. Mas enquanto a mudança é dolorosa para alguns, a combinação de componentização, padronização e implosão dos custos de transação é a receita para a inovação, diz ele.

"Estamos vendo isso em TI", observa. Ele acrescenta que os capitalistas de risco que fundaram empresas de TI muitas vezes falam com ele sobre startups, dizendo: "Esses caras não precisam de mais dinheiro. Eles estão apenas construindo a coisa, colocando-a no Amazon como software e serviço e o custo para entrar no mercado mudou fundamentalmente”.

Mas enquanto o código aberto está aqui e é a escolha padrão para muitos novos projetos, Whitehurst diz que a comunidade deve continuar empurrando as fronteiras do código aberto se quiser que a explosão de inovação continue.

"As decisões que você faz, que todos fazemos, que TI faz em geral sobre os próximos anos, se vamos ter arquiteturas verdadeiramente abertas ou vamos apenas criar a próxima Microsoft é algo que será decidido nos próximos anos", diz ele. "É uma batalha que vamos ter que continuar a lutar ao longo dos próximos anos."

TI INSIDE: Vendas de tablets no Brasil chegam a 370 mil unidades no primeiro trimestre


O mercado brasileiro de tablets continua aquecido e apresentou números expressivos com mais de 370 mil unidades vendidas apenas no primeiro trimestre, de acordo com levantamento da IDC Brasil. A projeção da consultoria, é que até o fim do ano sejam comercializados 2,5 milhões de tablets, o que significa um crescimento de mais de 200% em relação aos 800 mil aparelhos vendidos em 2011. Em 2013, a marca deve alcançar cerca de 4 milhões de unidades.
Do total dos dispositivos vendidos nos três primeiros meses deste ano, 61% são equipados com sistema operacional Android, do Goolge. “No início do ano passado, o Android detinha 43% de participação de mercado, sendo que de cada 20 aparelhos, um tinha preço abaixo de R$ 1 mil. Com o aumento de dispositivos de fabricação chinesa, mais da metade dos tablets com Android já possui essa faixa de preço”, observa Attila Belavary, analista de mercado da IDC Brasil.
Segundo ele, ainda é cedo para afirmar, mas é possível que esses produtos frustrem a experiência de uso esperada pelo consumidor, já que grande parte destes dispositivos de baixo preço possuem especificações técnicas limitadas.
Ainda segundo o estudo da IDC, dos mais de 370 mil tablets vendidos, 12% foram para o mercado corporativo, que neste estudo envolve governo e educação. “O setor público já demonstra interesse de utilizar o produto no ambiente escolar e, para o fim do ano e início de 2013, está prevista uma entrega de 900 mil tablets ao Ministério da Educação (MEC), o que deve impulsionar ainda mais os números deste segmento”, completa Belavary.
O estudo aponta que as taxas de crescimento são mais aceleradas do que as de mercados similares. “No ano de 2011, por exemplo, foi vendido um tablet para cada dez notebooks. Até o fim de 2016, a IDC prevê que seja comercializado um tablet a cada três notebooks”, diz o analista.
No mercado mundial, observou-se um crescimento de 134% nos três primeiros meses deste ano quando comparado ao mesmo período do ano passado. Segundo Belavary, “enquanto o iPad aposta nas novas especificações e na marca Apple, a participação de dispositivos com Android menos robustos apresenta aumento, impulsionado por tablets com foco em consumo de conteúdo e preços mais atrativos”. 

Chrome chega ao iOS com sincronia de dados e modo privado

Chrome chega ao iOS com sincronia de dados e modo privado                                                                                                                                      RODRIGO GHEDIN 
 

No segundo dia de Google I/O, o Google anunciou a chegada do navegador Chrome ao iOS, inclusive com versão para iPad. E chega… hoje!

O funcionamento parece bastante com o doChrome para Android: tem o arrastar as laterais para trocar de aba, a visualização diferente no estilo “cartões” de todas as abertas e uma interface bastante parecida com a do Chrome para OS X. Outros recursos clássicos do navegador do Google, como sincronia de dados (incluindo abas abertas e senhas) e o modo privado, também estarão presentes.

Como a política da Apple impede que outros motores de navegadores rodem no iOS, o Chrome renderizará páginas da mesma forma que o Safari. Serão os elementos de usabilidade e, principalmente, a integração com outros equipamentos, os diferenciais do navegador na plataforma móvel da Apple.

O Chrome para iOS será gratuito e, segundo a empresa, estará disponível na App Store ainda hoje. [The Verge]

Olhar Digital: Cientistas criam bateria spray que pode ser usada em qualquer superfície



Produto pode ser borrifado em diferentes camadas e deve revolucionar o padrão atual de baterias para criar equipamentos mais finos e leves 


Pesquisadores do laboratório da Universidade Rice, em Houston (Estados Unidos), desenvolveram uma tinta spray capaz de armazenar e fornecer energia elétrica. Segundo aReuters, trata-se de uma bateria de íon-lítio, as mesmas usadas em celulares e laptops, que pode ser borrifada sobre qualquer superfície, desde ladrilhos de banheiro a uma caneca de chope. A invenção pode revolucionar o padrão atual de baterias que alimentam nossos gadgets e, assim, criar equipamentos mais finos e leves.

Os testes com o spray foram feitos usando versões líquidas dos mesmos componentes encontrados em baterias convencionais, a equipe borrifou sua invenção, em várias camadas, sobre diversas superfícies para ver em qual delas teria melhor aderência.

Em um dos experimentos, os cientistas pintaram seis azulejos e os conectaram a uma célula solar, alimentada por uma luz branca de laboratório. Depois de carregada, a bateria conseguiu fornecer energia elétrica durante seis horas para iluminar um letreiro eletrônico com o nome da universidade. Após serem carregadas e descarregadas 60 vezes, houve apenas uma pequena queda na capacidade da bateria.

"O formato tradicional das baterias está dando lugar para abordagens mais flexíveis, que permitem todo tipo de integração com os dispositivos", disse Pulickel Ajayan, chefe do laboratório da Rice.

Veja abaixo um vídeo explicativo, em inglês.




TI INSIDE: Governo do Amazonas assina acordo para implantação do PNBL




O governo do Amazonas e o Ministério das Comunicações assinaram um termo de cooperação com para a execução em conjunto de projetos visando a integração das redes de fibra óptica no estado. A iniciativa visa a implantação do Programa Nacional de Banda Larga “O papel da Telebras é ir onde os outros não vão”, afirmou o presidente da companhia, Caio Bonilha, nesta quinta-feira, 28, durante a assinatura de termo de cooperação com o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas, Odenildo Sena, para trabalhar em conjunto na execução de projetos visando a integração das redes de fibra óptica no estado.
A iniciativa visa a implantação do Programa Nacional de Banda Larga (PNBL), levando internet a custos mais baixos à população de menor poder aquisitivo, e de fornecimento de conexão de alta velocidade às instituições da rede privativa de órgãos do governo federal, além de prover infraestrutura de telecomunicações para a Copa das Confederações de 2013 e a Copa do Mundo de 2014.
Para o secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Amazonas, Odenildo Sena, a ação é estratégica para o estado, que enfrenta grandes dificuldades de transporte devido às características ambientais, tornando possível a conexão de hospitais, escolas e postos de saúde, em especial do programa Telesaúde. “Imagine um médico da capital poder orientar à distância um enfermeiro durante uma emergência, pois está vendo o paciente, a situação, e interagindo na hora. É o primeiro ‘pé’ da Telebras no Amazonas. Isso vai promover uma revolução no estado”, comemorou.
A primeira ação, envolvendo a Telebras e a empresa de Processamento de Dados da Amazônia (Prodam), será interligar o município de Coari, localizado no interior do Amazonas e considerada uma das cidades mais ricas da Região Norte, à capital, Manaus. Ao longo desse trecho, seis municípios também serão beneficiados pela rede de fibras ópticas, que usará o gasoduto da Petrobras. 

TI INSIDE: Google competirá com Amazon no mercado de hospedagem em nuvem


O Google anunciou a entrada no mercado de computação em nuvem com a oferta de infraestrutura como serviço (IaaS, na sigla em inglês) para usuários finais. Isso coloca o gigante das buscas na competição direta com a Amazon Web Services, segundo o blog de tecnologia TechCrunch. A divulgação foi feita durante a conferência mundial de desenvolvedores da empresa, I/O, que acontece esta semana nos Estados Unidos.
Para oferecer o serviço, o Google investiu pesadamente na construção de sua própria infraestrutura para suportar aplicações e ferramentas. Um dos maiores data centers e redes de conexão de dados do mundo pertencem ao Google, e no fim do ano passado a empresa investiu milhões para construir dois data centers em Cingapura e na Finlândia. De acordo com a companhia, os data centers têm capacidade para suportar mais de 1 milhão de apps ativos e 7,5 bilhões de acessos por dia.
O Google também anunciou uma série de lançamentos específicos para os dispositivos da Apple, que vem tentando se desvencilhar da empresa de buscas, como na recente retirada do Google Maps como serviço padrão do sistema operacional iOS. A mais recente novidade do gigante das buscas é a chegada do navegador de internet Chrome ao iPhone e ao iPad. 

TI INSIDE: Para cientista político, Facebook não vai democratizar a sociedade


 
A ideia de que a internet possa curar os males do sistema político representativo, e levar ao paraíso da democracia direta é uma ilusão, no entender do professor de filosofia política da Universidade Federal Fluminense (UFF) Renato Lessa. Em palestra proferida na noite de quarta-feira, 27, no Fórum Senado Brasil 2012, que segue até o dia 7 de agosto, ele citou o Egito como prova de que não é o Facebook quem vai democratizar a sociedade.
Lessa justificou seu ceticismo, ao lembrar que as redes sociais virtuais são consideradas as grandes responsáveis por viabilizar as campanhas políticas contra os governos ditatoriais em muitos países do Oriente Médio e do Norte da África, no que se consagrou chamar de Primavera Árabe. “Entretanto, a força mobilizadora dessas redes não logrou converter à região à democracia. No Egito, por exemplo, foi eleito um novo governo para suceder o ditador Hosni Mubarak, mas num quadro institucional ainda controlado pelas forças armadas.”
As declarações de Lessa a respeito do papel da internet foram dadas como contraponto à sua explanação sobre o sistema representativo e seus dilemas. Tanto no Brasil quanto em outros países tem sido usual se falar numa crise de legitimidade dos parlamentos, provocada pelo que seria o divórcio entre a vontade dos eleitores (os representados) e os políticos (representantes). Para o professor da UFF, o sistema representativo já nasceu com uma imperfeição: o representante não espelha o representado, como seria o caso da pintura figurativa, em que o artista busca o máximo de semelhança entre a realidade e o que desenvolve na tela. Além disso, imaginar que um indivíduo possa de fato representar os anseios de uma multidão de indivíduos é algo que está no terreno “da alucinação”, falando do ponto de vista filosófico.
O que há, segundo o cientista, é uma relação de sentido prático, uma vez que dos antigos sistemas de democracia direta, com destaque para a assembleia grega, passou-se a modelos que conferissem direitos eleitorais a contingentes cada vez maiores de pessoas, e em sociedades que marchavam em direção ao sistema capitalista.

Quanto ao caráter dispersivo da internet, abrigo de uma miríade de interesses específicos, e distante das grandes bandeiras que mobilizavam as multidões até os anos 80, Lessa prefere não saltar do ceticismo quanto ao real poder de transformação do novo meio para um pessimismo que veria nas redes sociais mais um espaço de manipulação e esvaziamento político. “Não há computador que vá além do voto. É preciso que se crie um ambiente de discussão, mas a internet pode exercer um papel mobilizador muito interessante”, ponderou. As informações são da Agência Senado. 

TI INSIDE: PromonLogicalis investe na expansão e oferta de serviços para crescer 20% no país




A PromonLogicalis, integradora de soluções em tecnologia da informação e comunicações (TIC), trabalha com a expectativa para o ano fiscal de 2013, iniciado em março, de crescer 20% no Brasil, cuja operação responde por 71% da receita da companhia na América Latina. No ano fiscal de 2012, encerrado em fevereiro, a empresa alcançou receita de US$ 317 milhões, o que representa um crescimento de 52% na comparação com o exercício fiscal anterior. Na América Latina, região que representa 36% do seu faturamento global, a receita foi de US$ 447 milhões, alta de 49% na mesma base de comparação.
Para alcançar a meta de crescimento, uma das estratégias PromonLogicalis será a expansão das operações no país. Assim, além das unidades em São Paulo, Rio de Janeiro, Distrito Federal e Minas Gerais, a empresa passa a atuar também no Rio Grande do Sul, Paraná e Pernambuco. “Sabemos da importância de estar próximos ao cliente para, assim, entender suas necessidades e responder a elas no tempo necessário”, ressalta Rodrigo Parreira, CEO da Logicalis Latin America.

Outra meta da integradora neste ano fiscal será o reforço do portfólio de serviços, especialmente nas áreas de serviços gerenciados e outsourcing. De acordo com o CEO, trata-se de um segmento de atuação já consolidado em outros países da região e que deve ser expandido também no Brasil ao longo dos próximos meses. 

Olhar Digital: Facebook cria opção de seguir apenas determinados posts de uma pessoa


Também será possível receber atualizações de quem você não é amigo 


O Facebook deve anunciar nos próximos dias um novo recurso na sua plataforma Open Graph, que ganhará um botão que permitirá que o usuário da rede social siga apenas algumas atividades específicas de uma pessoa.

A ferramenta funcionará nos moldes das ‘Assinaturas’ de pessoas notórias, em que se recebe as atualizações públicas - mas não as privadas - de um certo perfil. Só que agora o usuário poderá escolher qual atividade deseja assinar.

Também será possível receber atualizações de quem você não é amigo. Você poderá assinar, por exemplo, apenas atualizações com fotos do Instagram ou apenas a posts com notícias.

Com isso, não é necessário acompanhar todo o conteúdo postado por determinado perfil. O serviço deve ser liberado aos poucos para os usuários da rede social. 

quinta-feira, 28 de junho de 2012

TI INSIDE Online - Novo domínio 'eco.br' estará disponível em julho

O Registro.br, responsável pelo gerenciamento dos registros de nomes de domínio no Brasil, anunciou a disponibilidade do novo domínio de primeiro nível (DPN) eco.br, voltado a pessoas e empresas com iniciativas "ecoamigáveis" no país. O serviço faz parte do Núcleo de Informação e Coordenação do Ponto BR (NIC.br).

A ativação do domínio será feita em duas etapas. Por dois meses, a partir do dia 5 de julho, apenas pessoas e companhias que já possuam endereços com a terminação org.br, com.br, emp.br e net.br poderão reservar endereços com o novo DPN. De acordo com o Registro.br, é normal um período restritivo, chamado de “alvorada”, para preservar os direitos de quem já atua na área e garantir um começo suave.
A partir de 3 de setembro, às 10 horas (horário de Brasília), o eco.br fica acessível sem restrições, obedecendo a ordem de chegada. Os mesmos mecanismos atuais para obter nomes ou marcas registrados permanecem com o novo DPN. A anuidade será de R$ 30. 

INFO:Governo divulga online salários de servidores do Executivo




Entre os salários divulgados está o da presidenta Dilma; ela recebe R$ 19.818,49

Brasília - O Portal da Transparência publicou na noite de ontem (27) as informações sobre a remuneração dos servidores do Poder Executivo federal. A divulgação atende a Portaria Interministerial nº 233 que regulamenta a Lei de Acesso à Informação.

Entre os dados divulgados, está o salário da presidenta da República, Dilma Rousseff. Ela recebe remuneração líquida de R$ 19.818,49, segundo dados de maio deste ano. O salário bruto da presidenta é R$ 26.723,13, e corresponde ao teto do funcionalismo público. Do salário de Dilma são descontados R$ 6.473,86 de Imposto de Renda e R$ 430,78 de Previdência Social. A carga horária de trabalho é 40 horas semanais.

O Portal da Transparência é mantido pela Controladoria-Geral da União (CGU). Para consulta, o cidadão poderá acessar o portal no endereçowww.portaldatransparencia.gov.br e clicar na aba Servidores. O mecanismo de busca oferece a opção de fazer a pesquisa por nome, CPF, cargo ou órgão de exercício. De acordo com a CGU, os dados serão atualizados mensalmente.

O ministro-chefe da CGU, Jorge Hage, segundo nota divulgada pelo órgão, considerou um avanço a divulgação da remuneração dos servidores, e, sobretudo, das autoridades de nível mais elevado. "É um passo importante para a consolidação e o aprofundamento da cultura da transparência na administração pública brasileira”, disse.

As informações divulgadas não detalham descontos pessoais, como pagamentos de pensões ou empréstimos em folha de pagamento e benefícios, como auxílios, vale-refeição e vale-transporte.

De acordo com a CGU, até o dia 30 de junho, também serão divulgados informações referentes a verbas indenizatórias, como auxílio-alimentação e auxílio-creche. As informações referentes aos salários dos militares das Forças Armadas deverão ser divulgados nos próximos meses.

TI INSIDE Online - Comissão aprova consulta em site sobre instalação de banda larga


A Comissão de Ciência e Tecnologia, Comunicação e Informática da Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira, 27, proposta que obriga os provedores de acesso à internet em banda larga a oferecer, em seus sites, um sistema de consulta aos clientes. Conforme o texto, esse banco de dados deverá ter informações sobre a possibilidade ou não de instalação do serviço no endereço indicado pelo consumidor e também sobre as velocidades de conexão disponíveis.
O texto aprovado é um substitutivo apresentado pelo relator, deputado Aureo, (PRTB-RJ), ao Projeto de Lei 190/11, do deputado Weliton Prado (PT-MG). A proposta original obriga as empresas de telecomunicações a informar o consumidor, por escrito, sobre o motivo da impossibilidade de instalação do serviço.
Segundo o relator, a medida prevista no substitutivo vai desburocratizar o processo de instalação do serviço. A população, disse ele, poderá consultar em tempo real os locais onde há oferta de banda larga antes mesmo de solicitá-la, bastando para isso informar o código postal (CEP). As consultas também poderão ser feitas por telefone.
Direito de informação
A proposta, disse ainda Aureo, contribuirá para que o usuário exerça na plenitude o direito de informação. “O consumidor não será obrigado a aguardar por muito tempo até que seja informado da impossibilidade de contar com o serviço. Já as operadoras serão desincumbidas do ônus imposto pelo projeto original”, explicou.
O substitutivo estabelece ainda que a prestadora do serviço manterá registro, na Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), das áreas atendidas e das empresas afiliadas ou subcontratadas habilitadas a comercializar acessos. Quem descumprir a medida poderá ser punido com base na Lei Geral de Telecomunicações (9.472/97).
O objetivo de Weliton Prado, ao apresentar o projeto, foi garantir a transparência da relação entre operadoras e usuários. Ele lembrou que muitas vezes, ao solicitar a instalação da banda larga, o consumidor tem seu pedido negado pela prestadora sem a devida justificativa.
O projeto tramita em caráter conclusivo e ainda será analisado pelas comissões de Defesa do Consumidor; e de Constituição e Justiça e de Cidadania. As informações são da Agência Câmara. 




INFO: Crackers mudam agenda do presidente do Paraguai



Crackers enviaram mensagens a jornalistas
com o falso anúncio de que o governante renunciaria

Assunção - O novo governo do Paraguai denunciou nesta quarta-feira que várias páginas oficiais foram invadidas ontem por piratas virtuais, ou "crackers", que "alteraram a agenda" do presidente Federico Franco e enviaram mensagens a jornalistas com o falso anúncio de que o governante renunciaria.

Fontes da Secretaria de Informação e Comunicação (Sicom) informaram à Agência Efe que será apresentada uma denúncia a respeito dos ataques à Promotoria.

Ontem "houve uma intervenção no site da Presidência e de outros ministérios e setores públicos, que foi detectada e corrigida rapidamente", disseram as fontes.

Entre outras ações, durante "dez ou 15 minutos" os piratas "mudaram a agenda do presidente" e depois "saturaram os e-mails" do governo com envios massivos, relataram.

Também "entraram nos sites para conseguir contatos da imprensa e lhes enviaram mensagens avisando que o presidente iria renunciar", acrescentaram as fontes.

Consultadas pela Efe sobre indícios dos autores dessas ações, os informantes afirmaram que "neste momento isso está sendo investigado" e que não podem ser "irresponsáveis de acusar ninguém" até terem provas.

Franco, até cinco dias atrás vice-presidente do país, assumiu a Presidência na sexta-feira no lugar de Fernando Lugo, depois que este foi declarado culpado por "mau desempenho" de suas funções em um julgamento político no Parlamento.

O motivo alegado para abertura do processo foi a forma como Lugo administrou a crise gerada pela morte de 17 pessoas em um confronto armado entre policiais e sem-terra durante a ocupação de uma fazenda, e foi questionado pela opinião pública internacional por sua velocidade e porque não teriam sido respeitados os devidos procedimentos.

Na noite de ontem, Franco declarou em um breve contato com a mídia que seu Executivo apresentou "uma denúncia à Promotoria" pelos supostos atos de pirataria. "Piratearam absolutamente tudo, nem sequer o servidor pudemos utilizar", ressaltou.

As fontes da Sicom ouvidas pela Efe explicaram que o novo responsável por esse organismo, Martín Saneman, que tem cargo de ministro, chegou a um princípio de acordo com os responsáveis pela rede de televisão estatal, considerada uma das últimas bases de Lugo na administração paraguaia.

Desde o impeachment, a cada dia cerca de 300 pessoas, tendo estudantes, idosos e camponeses em sua maioria, se manifestaram em frente à sede da "Televisión Pública", criada em 2011 pelo Executivo de Lugo, que durante várias horas deu voz aos protestos através de um programa.

Assim, desde segunda-feira os seguidores de Franco também tiveram espaço no programa, que foi às praças em frente ao Legislativo para abrir o microfone a dezenas de pessoas reunidas para apoiar o novo governo.

"A intenção da TV estatal é voltar à normalidade, e para isso o ministro Saneman está levando adiante uma negociação", detalharam as fontes.

TI INSIDE Online - Alteração na cadeia de produção de smartphones deve reduzir gases do efeito estufa


A adoção de medidas sustentáveis na produção de smartphones – extração de matéria-prima, fabricação de componentes, montagem e transporte de dispositivos –, que já vem sendo levada a cabo por grande parte dos fabricantes, deverá reduzir as emissões de gases do efeito estufa (GEE), como o gás carbônico (CO2), em 30 toneladas nos próximos cinco anos, através da utilização de conceitos da TI “verde”.
A estimativa faz parte de um estudo da Juniper Research. Atualmente, a produção de smartphones gera o dobro de emissões de gases do efeito estufa na comparação com outros aparelhos eletrônicos. De acordo com recente relatório da consultoria, a cadeia de suprimentos na produção de smartphones deve emitir 24 milhões de toneladas de gases neste ano, sendo que as remessas de smartphones devem quase dobrar até 2017, quando está prevista a venda de 392 milhões de celulares ecologicamente corretos, mais da metade deste total de smartphones “verdes”.
O estudo ainda ressalta que a economia na emissão de 30 milhões de toneladas de gases é o equivalente ao que é emitido por 5,3 milhões de carros em um ano. Anualmente, mais de 30 bilhões de toneladas de CO2 são produzidas em todo o mundo. 

TI INSIDE Online - FBI prende 24 hackers acusados de desviar dinheiro


Uma investigação do FBI (polícia federal dos EUA), que durou dois anos, levou a prisão de 24 pessoas, em 13 países, acusadas de desviar dinheiro de pessoas por meio da internet. O alvo da ação, batizada de Operation Card Shop, foi um um site chamado Carder Profit, página falsa na internet criada pelas autoridades para que hackers trocassem informações sobre fraudes. O FBI disse tratar-se de uma "sofisticada rede de criminosos, altamente organizados", envolvidos na venda de identidades roubadas e cartões de crédito, juntamente com documentos falsos.
"Essas pessoas representam o ecossistema completo das fraudes de internet”, afirmou um oficial sênior do FBI ao New York Times, que pediu anonimato devido às investigações. O site era uma espécie de eBay privado, aberto apenas a quem tinha reputação e era aceito na rede. Além de dados financeiros, dicas de malwares, spyewares e acesso a bens pessoais roubados, como iPads e iPhones, eram exibidos online na comunidade.
Segundo o oficial do FBI, a operação preveniu mais de US$ 200 milhões em fraudes. Administradoras de cartões foram notificadas sobre mais de 400 mil cartões de crédito e débito comprometidos pelos criminosos. Além disso, responsáveis por dados falsos de cartões de crédito também foram presos. Onze deles estavam nos Estados Unidos, e o restante das prisões aconteceu na Grã-Bretanha, Bósnia, Bulgária, Noruega, Alemanha e outras localidades não reveladas. Entrevistas com testemunhas e buscas também foram realizadas na Austrália, Canadá, Macedônia e Dinamarca.
Muitos dos hackers nos EUA utilizavam software baixados na internet para cometer os crimes, somados à habilidade impressionante de programação. As fraudes executadas eram sofisticadas e envolviam desde transações bancárias até a compra de eletrônicos e drogas. 

NE10:Operação internacional de combate a cibercrime resulta em 24 presos


Vinte e quatro pessoas foram presas nesta terça-feira em uma operação internacional contra uma organização de hackers que roubava cartões de crédito e identidades, anunciou a procuradoria federal americana. As informações são da AFP.

“A ação coordenada de hoje, que envolveu 13 países, entre eles os Estados Unidos, resultou em 24 prisões, entre elas as de 11 indivíduos em território americano e de 13 em sete países”, indica o comunicado da procuradoria.

A operação, realizada durante dois anos pelo FBI, protegeu 400 mil potenciais vítimas e evitou um prejuízo de mais de 205 milhões de dólares, segundo o promotor Preet Bharara.

COMPUTERWORLD: Microsoft terá de pagar multa de US$ 1,1 bilhão por violar decisão antitruste


Tribunal Geral da União Europeia aplicou punição por fabricante não ter permitido aos concorrentes acesso a informações de interoperabilidade do Windows a condições adequadas.

A Microsoft perdeu o recurso contra a decisão da União Europeia que a puniu por violar uma decisão antitruste que a obrigava a facilitar às concorrentes o acesso a informações para fabricar produtos baseados no sistema operacional Microsoft Windows. A companhia terá de pagar multa de 860 milhões de euros, ou 1,1 bilhão de dólares, valor 4,3% menor do que o estipulado em 2008, de 1,3 bilhão de dólares.

A decisão do Tribunal Geral da União Europeia confirma a sentença da Comissão Europeia em 24 de março de 2004. "O Tribunal Geral basicamente confirmou a decisão da CE ao impor a multa por a Microsoft não ter permitido às concorrentes acesso a informações de interoperabilidade em termos razoáveis", anunciou o tribunal em comunicado.

A CE, em comunicado, mostrou-se satisfeita com o veredito. "A decisão confirma que esse tipo de penalidade monetária continua a ser ferramenta importante à disposição da Comissão", afirmou o comissário europeu da Concorrência, Joaquín Almunia.

Histórico

A Microsoft repassava informações sobre o Windows a partir de quadro modelos diferentes. O primeiro, chamado de acordo No Patent, permitia aos destinatários das informações desenvolver e distribuir sistemas operacionais para servidores. O segundo, o Patent Only, concedia apenas uma licença sobre o conteúdo das patentes, que de acordo com a fabricante protegia a tecnologia necessária para interoperar com sistemas operacionais Windows para PC e servidores. 

Já o All IP, liberava licença não só do conteúdo das patentes como também permitia o acesso a documentação técnica e o direito de utilizá-la. O último, intitulado Interface Definition Language Only, concedia o acesso à documentação técnica, arquivos e direito de usá-las.

Na maioria dos casos, a Microsoft exigia uma tarifa dependendo do tipo de acordo. O problema estava nos custos complementares abusivos, dizem especialistas do setor. A denúncia da prática contou com a participação de companhias como IBM, Red Hat e Oracle, todas elas contrárias aos preços abusivos que a Microsoft queria impor ao mercado para obter acesso aos programas Windows. 

(*) Com informações complementares da Reuters

IDG Now!: Wozniak defende fundador do Megaupload e critica governo dos EUA



 



Co-fundador da Apple acusou o país de organizar mal a extradição de Kim DotCom e que sistema judiciário é "uma vergonha"

O co-fundador da Apple, Steve Wozniak,visitou recentemente o fundador do MegaUpload, Kim DotCom (que atualmente está em prisão domiciliar) e acusou o governo dos EUA de uma “tentativa mal pensada de extraditar” DotCom, com advogados “que tentaram se aproveitar de brechas”. 

Wozniak também criticou o governo norte-americano por não permitir que o executivo tivesse acesso a honorários advocatícios, sugerindo que “o lado com acesso aos fundos gasta milhões em advogados, esperando que o outro lado vá a falência. Um sistema que permite esse tipo de vantagem de um lado só é uma vergonha”. 

DotCom é acusado pelos EUA de dirigir uma empresa criminosa responsável por diversos tipos de pirataria de materiais protegidos por copyright. A justiça alega que o co-fundador do site encorajou os usuários do site a compartilharem filmes, músicas, softwares e outros materiais ilegais. Wozniak, por outro lado, discorda, e sugere que DotCom estava tentando evitar a pirataria em seu site ao remover links de conteúdos proibidos.