quinta-feira, 26 de abril de 2012

Information Week: Empresas brasileiras fecham contrato com o Google





Setor público, que envolve 250 mil usuários do 

governo de SC, passa a usar contas do Gmail. 
Entre os recentes clientes globais do Google estão
 a Roche e o banco BBVA

A área voltada exclusivamente para grandes empresas é recente dentro do Google. Há cerca de três anos a companhia, conhecida pelo seu mecanismo de buscas, começou a adaptar os produtos que sempre foram direcionados para pessoa física, como o Gmail, para o mundo das grandes corporações.

Agora, essa unidade começa a ganhar força no Brasil com a assinatura do seu primeiro contrato com o setor público, que envolve 250 mil usuários do governo de Santa Catarina, por meio do Centro de Informática e Automação (CIASC).

O contrato tem grande importância para o Google, pois reflete uma mudança cultural. A área de governo normalmente utiliza sistemas baseados em Linux, plataforma aberta e gratuita.

“O Gmail é simples e acessível em qualquer dispositivo”, diz Amit Singh, vice-presidente mundial de vendas para grandes clientes, que está no Brasil para participar hoje de um evento do Google voltado para este segmento em São Paulo.

Segundo ele, características como estas têm atraído os setores privado e público.

Participação

Nos próximos dias Singh espera fechar mais um contrato no país, com uma empresa do setor privado, que deverá contratar 24 mil licenças. Mas apesar dos grandes negócios recentes, o gigante de buscas ainda está longe de se aproximar da Microsoft.

Ao todo, o email do Google tem atualmente 5% do mercado corporativo brasileiro, enquanto a rival lidera com folga com uma fatia de 73%.

“O Gmail é mais barato e, além disso, tem recursos como o video-chat, que pode ser acionado com um clique”, defende Singh.

O executivo diz que as empresas estão mudando o modo como seus profissionais trabalham, o que exige mais recursos de colaboração como este. Para ele, é aí que o Google leva vantagem sobre a Microsoft.

“O mais importante é que estas características não exigem nada além da internet para funcionar”, afirma.

Apesar da participação ainda pequena do Gmail nas grandes companhias, a perspectiva dos especialistas é de crescimento. Segundo o Gartner, o número global, que atualmente é de 1%, atingirá 10% em “poucos anos”.

Entre os recentes clientes globais estão a Roche e o banco BBVA.

Olhar Digital: Copa e Olimpíadas: soluções tecnológicas podem ajudar aeroportos brasileiros




Saiba quais são os desafios da nossa malha 
aérea, o que tem sido feito para sanar os problemas
 e as novidades do mercado 

A área de TI da Infraero está se preparando para uma série de novidades. Com a chegada da Copa do Mundode 2014, o sistema que gerenciava os aeroportos no Brasil deu lugar a novas soluções que têm como principal objetivo centralizar a gestão de informações.

De acordo com André Luiz Barros, superintendente de TI da Infraero, diversas companhias de tecnologia estão apresentando suas soluções para a instituição. Além disso, a própria empresa aeroportuária está correndo atrás de sistemas que já foram implementados em outros locais com sucesso. "Hoje o nosso maior problema é termos um sistema fragmentado, que não une todos os ambientes dos aeroportos. O desafio é conseguir uma solução que integre manutenção, operação e segurança. O objetivo é que tudo se conecte”, explica.

O superintendente ainda conta que as companhias estão ouvindo as demandas e trabalhando em conjunto para customizar um sistema que atenda as necessidades da Infraero. Alguns aeroportos já estão testando novos sistemas como o "Centro de Gerenciamento Aeroportuário (CGA)", que permite monitoramento, em tempo real, das operações de aeronaves e da movimentação de passageiros e bagagens. De acordo com André Luiz, o sistema permite, por exemplo, que no momento em que for identificada uma fila muito grande pelo sistema de câmeras de segurança, a empresa aérea responsável seja acionada instantaneamente para aumentar a equipe e, assim, agilizar o atendimento.

As operações das centrais são realizadas de forma sincronizada com as companhias aéreas e órgãos públicos responsáveis pela fiscalização dos aeroportos como Polícia Federal, Receita Federal, Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e Vigilância Agropecuária (Vigiagro). O CGA, que já está operando em Guarulhos (São Paulo), Congonhas (São Paulo), Brasília, Galeão (Rio de Janeiro), Santos Dumont (Rio de Janeiro), Confins (Belo Horizonte), Salvador, Porto Alegre, Curitiba, Manaus, Fortaleza e Recife, terá ainda mais recursos e funcionalidades no futuro.

Em Congonhas, o CGA possui seis monitores de 55 polegadas que estão ligados a diversos sistemas: câmeras de vigilância, informativo de voos, informações de chegadas e partidas dos aeroportos, controle das posições de estacionamento das aeronaves e sistema integrado do Centro de Gerenciamento de Navegação Aérea (CGNA), que mostra as condições operacionais de todos os aeroportos do país. A sala conta também com computadores para uso das equipes que atuam no local. 

COMPUTERWORLD: Intel e Systrade anunciam cooperação na área de segurança




Companhias vão otimizar solução de controle 
e monitoramento predial da Systrade.

A Intel Brasil e a Systrade Tecnologia, empresa que desenvolveu o software Digifort utilizado para aplicações de segurança predial, firmaram parceria para aprimorar as funcionalidades da tecnologia Digifort.

De acordo com Carlos Eduardo Bonilha, diretor-executivo do Digifort, a aliança com a Intel possibilitará mais confiabilidade aos usuários. “Os sistemas de segurança vão proporcionar aos clientes 100% do que o Digifort oferece, otimizado para utilizar todos os recursos de processadores Intel”, explica.

Ao adotar o Digifort e processadores Intel, prossegue, os clientes contarão com uma tecnologia inovadora de segurança e monitoramento. “Com o aumento na utilização de câmeras de alta definição e funções de análise de vídeo em tempo real, é essencial a otimização à nossas plataformas, garantindo maior performance e confiabilidade aos sistemas de segurança”, afirma Irio Bertolini, Gerente de Marketing de Produto da Intel para a América Latina.

Portal Fator Brasil: Tecnologia brasileira utilizada pela Anvisa permite monitoramento online das condições dos cruzeiros marítimos




Em maio termina a temporada brasileira de cruzeiros 2011/2012 e para manter o litoral do país entre os destinos mais procurados, a Agência de Vigilância Sanitária (Anvisa) está de olho na higiene dos cruzeiros, apostando na Tecnologia para dar suporte às suas inspeções. Este ano, uma novidade da Agência é a possibilidade dos viajantes acompanharem o resultado das inspeções dos navios via internet, onde já estão disponibilizados o balanço de cerca de 50 vistorias realizadas pelos agentes da Anvisa.

Os fiscais verificam itens como água das piscinas e hidromassagens, limpeza de cabines e ambientes, gerenciamento de lixo, sistema de tratamento de esgoto e controle de vetores/animais peçonhentos, entre outros. Cada item inspecionado recebe uma pontuação de risco sanitário que varia de 1 a 5. Esses dados alimentam um sistema de gestão de riscos chamado Sagarana. Desenvolvido pela Módulo, empresa brasileira de Segurança da Informação e automatização de Governança, Riscos e Compliance, o sistema gera índices de conformidade e riscos. Os índices consideram a porcentagem dos itens do roteiro de inspeção que foram atendidos pela embarcação e o nível de segurança sanitária apresentado pelo navio, que pode variar de 0 (navios com maior índice de segurança possível) a 5000 (navio com menor índice de segurança possível). Com base nas conclusões de cada vistoria, são levantadas a probabilidade, a relevância e a severidade para cada risco encontrado, de modo que possam ser indicadas as medidas necessárias para correção.

O mesmo sistema já foi utilizado em outras operações da Anvisa, como quando o mundo esteve diante dos perigos da Gripe Suína, em 2009, o mesmo sistema foi aplicado nos aeroportos do Brasil. Com o sucesso da operação, a Anvisa passou a adotar o projeto de maneira contínua.

De acordo com Eduardo Nery, gerente de projetos da Módulo, com o avanço da tecnologia utilizada nas inspeções, a população brasileira sai ganhando. “O grande diferencial deste projeto é o monitoramento online e a disponibilização dos dados dos cruzeiros para os cidadãos, garantindo que os turistas tenham uma viagem mais tranquila e com menos riscos de danos à saúde”, afirma, explicando que o software adotado para fazer essa Gestão, o Módulo Risk Manager, lista as medidas prioritárias, de modo que as situações mais críticas sejam resolvidas primeiramente.

Na temporada 2011/2012 a expectativa é de que cerca de 895 mil turistas tenham atracado no litoral do país desde outubro, conforme levantamento da Associação Brasileira de Cruzeiros Marítimos (Abremar). A última temporada, de 2010/2011 terminou com recorde de movimentação e impactos totais na marca de R$ 1,4 bilhão, conforme aponta estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV). O resultado configura o Brasil como o 5º maior mercado de cruzeiros marítimos do mundo.

G1 - Conheça o 1º ‘Google Phone’, criado antes do lançamento do Android


Imagens estão em documentos do processo da Oracle contra o Google.
'Google Phone' original foi pensado em 2006.

Do G1, em São Paulo


Imagens do primeiro Google Phone,
pensado pelo Google em 2006 

Ainda em 2006, antes de o Android chegar ao mercado, o Google apresentou às operadoras o projeto do primeiro “Google Phone”, segundo o blog The Verge. Imagens e informações do aparelho chegaram à imprensa por estarem presentes nos dados do processo que a Oracle move contra o Google, por suposta infração de patente no Android.

O Google Phone original mostrado no processo foi apresentado pela gigante das buscas às operadoras, dizendo que a tecnologia seria ideal quando aliada a planos de dados ilimitados. O aparelho funcionaria com um chip da operadora e o Google ofereceria “serviços integrados” ao usuário.

De acordo com a publicação, as especificações técnicas do aparelho mostravam que eram necessários botões e o touchscreen estava fora dos planos da empresa naquela época.

O Google também falou do que seriam alguns dos aspectos mínimos para um aparelho seu em 2006: processador de ao menos 200 MHz, tecnologia GSM, câmera de 2 Mpixels e suporte USB. Além disso, os modelos poderiam trazer funções como Wi-Fi e GPS.

O primeiro aparelho com Android finalmente chegou ao mercado dois anos depois, em 2008, pela HTC.

Olhar Digital: Google Drive já está bloqueado na China





Menos de 24 horas após lançamento mundial, 
governo chinês já baniu acesso ao serviço do 
Google para usuários do país 

Poucas horas após o lançamento do Google Drive, o governo chinês já bloqueou o acesso ao serviço dentro do país, que também baniu ferramentas similares como o Dropbox, de acordo com o The Next Web.

O bloqueio dos serviços ocidentais de armazenamento na nuvem permite o crescimento da ferramenta chinesa oferecida pelo Baidu, que lançou em março o Wangpan. A novidade oferece 15 GB de armazenamento gratuito, mas é restrito a poucos usuários.

Os cerca de 500 milhões de usuários de internet chineses sofrem com bloqueios a serviços ocidentais, por causa do o incentivo do governo local a ferramentas desenvolvidas dentro do país. O Baidu é o principal nome dentro da web chinesa, oferecendo também um mecanismo de busca. O Google sofre forte censura dentro do país.

O Drive foi disponibilizado para usuários do mundo inteiro na tarde de terça-feira (24/04). Ele oferece 5 GB de armazenamento gratuito de arquivos na nuvem e a possibilidade de acessá-los em qualquer computador ou em dispositivos com Android - um aplicativo para iOS ainda será lançado. 

Olhar Digital: Internautas brasileiros elegem os melhores softwares para cada plataforma




Google Chrome faturou como melhor navegador 
nas plataformas Windows e Mac, enquanto Facebook
 ganhou como melhor app para iOS e Java 

A Softsonic, site de download e venda de softwares, realizou um concurso em diversas partes do mundo para eleger os melhores programas do momento. Ao longo de quase dois meses, internautas tiveram a oportunidade de votar nos softwares preferidos, e o resultado foi transformado em uma lista com os aplicativos preferidos em cada mercado.

Na edição brasileira do concurso Softsonic Awards, usuários selecionaram os melhores programas para plataformas Windows, Mac, Symbian, iPhone, Android, Java e Webapps. O Skype, VLC media player e uTorrent venceram a categoria Windows, enquanto Google Chrome, Picasa e RealPlayer foram os vencedores na plataforma Mac. O Facebook e Talking Tom Cat foram os aplicativos mais votados para o iPhone e o Messenger WithYou e Angry Birds lideraram entre os dispositivos Android. Já na plataforma Symbian, o Traffic Mobile e Need for Speed Shift foram apontados como os preferidos, enquanto os usuários Java optaram pelo Facebook e The Sims 3: World Adventures. Na categoria Webapps, o Google Maps liderou o ranking.

De modo geral, a maior evolução de downloads tem sido de aplicativos para celulares, conforme aponta o editor da oitava edição do Softsonic Awards, Rafael Videiro. De acordo com ele, os usuários não baixam apenas apps para smartphones, com Android ou iOS, mas também para Java e Symbian. "Nos últimos anos, o volume de downloads tem crescido proporcionalmente à oferta de novos títulos para essas plataformas e a tendência é de crescimento", comenta.

Outra tendência percebida por Videiro é que, nas plataformas móveis, cada região tem uma preferência específica, principalmente com relação aos games. "De modo geral, os aplicativos de troca de mensagens e de redes sociais são os que mais fazem sucesso", conclui Videiro.

Lista de ganhadores – Brasil  


Plataforma
Categoria
Vencedor
Windows
Melhor Ferramenta de ChatSkype
Melhor Player MultimídiaVLC media player
Melhor Software de SegurançaAvast! Free Antivirus
Melhor Gerenciador de Download P2PuTorrent
Melhor Editor de FotoPhotoshop
Melhor JogoFIFA 12
Melhor Navegador de InternetGoogle Chrome
Melhor Programa de ManutençãoCcleaner
Mac
Melhor Ferramenta de ChatSkype
Melhor Gerenciador de Download P2PuTorrent
Melhor Navegador de InternetGoogle Chrome
Melhor Editor de FotoPicasa
Melhor Player MultimídiaRealPlayer
Symbian
Melhor AplicativoOpera Mobile
Melhor JogoNeed for Speed Shift
iPhone
Melhor AplicativoFacebook
Melhor JogoTalking Tom Cat
Android
Melhor AplicativoMessenger WithYou
Melhor JogoAngry Birds
Webapps
Melhor AplicativoGoogle Maps
Java
Melhor AplicativoFacebook
Melhor JogoThe Sims 3: World Adventures

Information Week: Bancos: mobilidade e “user experience” são novos desafios para a TI






Segundo números apresentados hoje pela Febraban, o setor investiu R$ 18 bi em TI no último ano. A aquisição de hardware ficou estável enquanto terceirização e fabricação de software aumentaram

O setor financeiro mudou o perfil do uso de tecnologia nos últimos anos. Mesmo assim, bancos e demais empresas do setor continuam a ser grandes usuárias de TI. De acordo com dados divulgados pela Febraban (Federação Brasileira de Bancos), foram investidos R$ 18 bilhões em 2011, com crescimento de 11% em relação ao ano anterior.

Dentre as despesas e investimentos em TI, o maior destaque é para o software de terceiros que passou de R$ 2,7 bilhões em 2010 para R$ 3,7 bilhões em 2011. Os softwares feitos internamente saltaram de R$ 1,6 bilhão para R$ 1,9 bilhão no mesmo período. Hardware (com R$ 4,6 bi) e telecom (com R$ 3,6 bi) tiveram ligeira queda. Em 2010, os gastos com esses itens foram de R$ R$ 4,9 bi e R$ 3,8 bi, respectivamente.

“O hardware ainda é o principal investimento, mas o crescimento da terceirização e do desenvolvimento de software mostra como a TI está mudando”, aponta o diretor de Tecnologia da Febraban, Luis Antonio Rodrigues. Para ele, o futuro papel do CIO em empresas do setor será o de organizar os fornecedores. “Será mais complexo porque o leque de empresas prestadoras de serviço será maior. Isso exigirá um novo papel de controle e gerenciamento dos executivos”, completa.

Internet banking e mobilidade

O uso da Internet para operações bancárias já é responsável por 25% das transações, segundo a Febraban. O aumento sobre 2010 foi de 20%. O total de transações bancárias no ano passado foi cerca de de R$ 66, sendo R$ 15,7 bilhões com internet banking.

Para a entidade, o aumento não chega a surpreender porque está ligado ao crescimento do uso de celulares, smartphones e tablets pelos clientes. “Eles vêem comodidade nisso e todos os bancos estão preocupados em como oferecer novas ofertas que aumentem a experiência do usuário”, comenta Rodrigues.

O investimento em segurança, campanhas educacionais e o aumento da renda da população combinada com a queda do preço da conectividade também ajudaram a influenciar a preferência pelo canal digital.

Se mantido o crescimento apresentado pelos números da Febraban, o maior desafio tecnológico dos bancos nos próximos anos é entender melhor o cliente para oferecer a oferta exata na hora e canal preferido.

INFO: Ativistas pró-Putin promovem ciberataques, diz relatório




Segundo documentos, alvos dos ataques são a
 mídia independente e a oposição

Moscou - Os ativistas pró-Kremlin usam cada vez mais as redes do submundo hacker para suprimir a oposição política e a mídia independente, que, acreditam eles, representam um perigo à manutenção de Vladimir Putin no poder da Rússia, denunciou um relatório na quarta-feira.

Os ciberataques a sites de notícias independentes, como a rádio Ekho Moskvy e o canal de TV na Internet Dozhd, na época das eleições de dezembro aumentaram as preocupações com relação a uma repressão à dissidência.

"Esses ataques "confirmaram os piores temores de que o Kremlim pode usar a comunidade hacker para organizar ataques a sites de mídia independentes e à oposição", disse o relatório do site ativista de direitos humanos Open Democracy, com sede na Grã-Bretanha.

""O número de ataques de negação de serviço contra alvos políticos continuou a crescer", disse o relatório, referindo-se à forma mais comum de agressão usada pelos ativistas pró-Kremlin, nos quais uma torrente de solicitações força um site a fechar.

No dia da eleição de 4 de dezembro, o site de mídia independente Slon.ru foi bombardeado com até 250 mil solicitações de informação falsas, em sua maioria vindas da Índia e do Paquistão, provocando a queda do servidor.

O aumento mostra até onde os ativistas pró-governo estão dispostos a atuar na Internet depois dos maiores protestos da oposição em 12 anos de governo de Putin. Os protestos foram motivados por acusações de fraude na eleição, espalhadas em boa parte pela mídia social.

A tecnologia cada vez mais acessível usada nos ataques dos hackers permite que os grupos pró-Kremlin encontrem mais e mais pessoas dispostas e capazes de promover ataques, afirmou o relatório.

A acessibilidade crescente às ferramentas dos hackers na Rússia também deu à oposição política uma chance de impor danos a alvos pró-Kremlin.

O braço russo do grupo de hacker Anonymous assumiu responsabilidade por vazar documentos que detalhavam supostos pagamentos do grupo jovem pró-Kremlin Nashi a blogueiros para que eles elogiassem Putin e criticassem os opositores dele.

COMPUTERWORLD: Empresas usam virtualização para ganhar competitividade





Polícia Militar de São Paulo, Reed, Irmãos Fischer, 
Univen e Seade ainda descobriram na virtualização
 o caminho para economizar.

Mobilidade é palavra de ordem na Polícia Militar de São Paulo. Depois da experiência bem-sucedida com a virtualização de servidores, há três anos, eliminando mainframes e servidores RISK, agora parte para a virtualização de desktops (VDI).

Para o coronel Alfredo Deak Júnior, diretor de Tecnologia da PM de São Paulo, a VDI, além de possibilitar a realização de atividades a qualquer lugar e hora, permite aos comandantes executá-las de forma eficiente, mais interativa.

A tecnologia vai ajudar a aprimorar a ação da PM de São Paulo, que recebe 180 mil ligações telefônicas diárias no call center. Elas geram perto de 36 mil despachos ou empenho de patrulhas em campo. Com isso, são mais de 40 milhões de ações policiais registradas por ano nos bancos de dados da PM. “Temos perto de 10 milhões de vistorias de veículos por mês e todas essas informações são armazenadas em nossos bancos de dados”, contabiliza.

Nesse cenário de responsabilidades diárias com a população, a PM necessita sobremaneira de mobilidade. Para isso, entre as 37 mil máquinas que as apoiam, conta com notebooks e tablets, interligados nas viaturas, em tempo real, à essa infraestrutura, com mais de 2 mil links de comunicação de dados. Um ambiente virtualizado capaz de facilitar o acesso a cerca de 2 milhões de fotografias dos 500 mil criminosos do estado de São Paulo.

“Hoje, o usuário para se comunicar com a central tem de habilitar uma VPN, depois autenticar-se na rede e isso demanda muito tempo. Com a VDI, farão uso do IPv6, e os dados dos notebooks serão criptografados de forma automatizada, sem a necessidade de interação ou suporte técnico”, relata Deak, acrescentando que a redução de tempo será radical. “Esse novo mundo vai facilitar muito o trabalho de gestão da TI.”

Segundo o coronel, todos os notebooks dos comandantes serão virtualizados e os equipamentos de atendimento de emergência e críticos do 190 e 193 migrarão para thin clients também virtualizados. 

As tecnologias que protagonizam o ambiente virtualizado são a VDI da Microsoft, para os notebooks, e o Citrix MetaFrame, da Citrix, que suporta o atendimento de emergência dos serviços 190 e 193.

“São 8 mil dispositivos dos comandantes e pretendemos virtualizar 100%. Atualmente, um robô está fazendo a formatação dos notebooks e ele reinstala o Windows e o software de virtualização, faz bloqueio e proteção de portas USB e os conecta à nova estrutura de rede”, diz, acrescentando que essa operação começou em março, inicialmente envolvendo 2 mil notebooks. “A expectativa é finalizar todo o processo até abril.” 

Na avaliação do coronel, é muito importante a interação entre os comandantes, estabelecendo comunicação de maneira segura e ágil. Eles usam os notebooks para planejamento e inteligência policial em reuniões semanais. “Precisam acompanhar, em tempo real, as operações e o andamento das suas atividades operacionais.”

A PM está utilizando várias ferramentas do System Center do Windows, da Microsoft, para que a avaliação dos ativos seja remota. Segundo eles, é para garantir a automação do inventário. E irão mais além. Com VDI, eliminarão os desktops, afirma Deak. “Nessa primeira fase, já eliminamos 4 mil.” 

Alguns comandantes já estão desfrutando da vantagem de ter seus desktops emulados em seus dispositivos móveis. Nas viaturas, são usados tablets que rodam Android, o MXT, da Maxtrack. Os cerca de cem coronéis, integrantes do primeiro escalão da instituição, usam iPad 2 e iPhone 4. Outros tablets atendem a 100% da frota. São nada menos do que 13 mil dispositivos móveis na PM, entre tablets e smartphones. 

Os tablets, que já figuram na PM há cerca de um ano, são usados para ajudar no planejamento, e auxiliam muito o trabalho dos coronéis, que têm menos tempo e necessitam do máximo de mobilidade. “Os comandantes foram os primeiros a contar com virtualização de desktops, utilizamos software no próprio iPad para acessar o Windows remotamente, de maneira virtualizada.” 

Há três anos, quando a PM ingressou na tecnologia com a virtualização de servidores, a experiência, que reduziu significativamente o número de servidores físicos, além do mainframe e RISK, serviu de esteira para que ousem em implementar VDI e se estender para os dispositivos móveis.

Hoje, são cerca de 300 servidores virtualizados em 48 servidores físicos de médio e grande portes, que suportam o atendimento de emergência, gestão administrativa, inteligência policial, entre outros processos.

Deak lista uma série de benefícios que conquistou com a nova arquitetura. Ele diz que agora possuem um ambiente estabilizado. “Nosso trabalho é crítico, porque os atendimentos do 190 e do 193 não podem parar. A padronização e a redução da complexidade aprimoraram a estabilidade da infraestrutura, ganhamos escalabilidade. Hoje, criar servidores virtualizados, expandir e balancear carga de processamento são tarefas bem simples e rápida”, relata.

Reed Exhibitions Alcantara Machado

Em geral, as empresas ingressam na tecnologia virtualizando servidores. Depois de desfrutar das inúmeras vantagens, e, mais experientes, é comum partirem para a virtualização de desktops (VDI). Na Reed Exhibitions Alcantara Machado foi diferente. Desde 2008, por ser uma empresa organizadora de eventos de negócios e consumo em todo o País, dependente de mobilidade para agilizar processos, partiu direto para VDI. A integradora ADD IT foi responsável por ajudar a empresa a ingressar com segurança em virtualização de desktops, uma aplicação ainda bastante tímida na ocasião.

Dessa forma, a organizadora de eventos passou a contar com uma estrutura de comunicação itinerante em todos os eventos, tendo disponíveis informações estratégicas em real time para todo o staff.

Antonio Américo Viana Cabral Júnior, CIO da Reed, afirma que a VDI está no DNA da companhia, desde a joint venture entre a Reed Exhibitions e a Alcantara Machado Feiras de Negócios, que aconteceu em 2007. “Percebemos que a virtualização iria proporcionar a flexibilidade que temos até hoje. Em 2008, já tínhamos 100% dos nossos dsktops virtualizados”, diz. Somente entre 2009 e 2010 é que 50% do parque de servidores foi virtualizado, concluindo o processo em 2011.

Montar e desmontar a infraestrutura de comunicação nos eventos, práticas comuns na empresa que organiza feiras tradicionais como Agrishow e Salão do Automóvel, hoje são tarefas fáceis. São thin clients, da Wyse, virtualizados, capazes de trazer até os usuários seus desktops, em qualquer lugar onde esteja acontecendo o evendo. “É um escritório itinerante. E garante total produtividade do nosso time composto por 30 a 45 pessoas que trabalham na organização”, diz Cabral Júnior.

A tecnologia de virtualização é Citrix e, segundo o CIO, proporciona benefícios como melhor gerenciamento da rede, menor custo operacional, redução drástica dos chamados no help desk e um ótimo ROI (retorno do investimento), em razão de estender a vida útil do hardware a até dez anos, em vez de cinco anos, com máquinas tradicionais.

“No primeiro ano, o investimento é maior. Mas com o passar do tempo, esse custo é diluído em razão dos ganhos como redução do consumo de energia elétrica e de custos com help desk”, garante o executivo.

Para servir ao parque de thin clients, a Reed investiu fortemente na modernização do seu data center. “Precisamos mantê-lo atualizado para que todas as aplicações rodem de maneira eficiente e garanta alta disponibilidade, fundamental no nosso negócio”, diz Cabral Júnior.

A virtualização tornou tão simples o processo de organização dos eventos, em especial o acesso e a troca de informações, que o CIO nem mesmo tem ideia de como seria construir uma estrutura com um ambiente tradicional, com desktops físicos. “Nascemos dessa forma, com uma infraestrutura muito leve, prática e ágil. Tudo em razão da VDI”, finaliza.

Irmãos Fischer 

A indústria metalúrgica catarinense Irmãos Fischer, fabricante de eletrodomésticos, bicicletas e equipamentos para construção civil, também rendeu-se às vantagens da virtualização. A estratégia incluiu a virtualização da infraestrutura de TI com as soluções VMware ESX Standard e VMware View. A decisão foi tomada com base na necessidade de adequar os recursos de TI ao crescimento orgânico, de produção e de demanda por processamento, armazenamento de dados e aplicações robustas.

Marcos Antonio Popper, gerente de TI da Irmãos Fischer, afirma que a virtualização proporcionou redução de gastos de consumo de energia, otimizou o uso do espaço físico, melhorou a infraestrutura e permitiu a capacidade de expandir plataformas de TI.

“Cada servidor ou desktop passou a utilizar os recursos de memória e disco necessários para o processamento das aplicações. Quando não usam os recursos, podem ser compartilhados com outros equipamentos virtuais, situação que não acontecia na estrutura anterior, de máquinas físicas. Sem falar da economia de energia, espaço, centralização e monitoramento de todo ambiente em um só console”, explica o executivo.

Quando a indústria começou a perceber o crescimento de demanda de processamento, reavaliou a infraestrutura de servidores descentralizados. O desenho anterior mantinha dois servidores DL 385 em rack, baseados em plataforma Linux, com banco de dados Oracle; um servidor DL 360, apoiado em OS Windows para o BI; um servidor Proliant ML350 para aplicativos; um Proliant ML350 para base de testes; e um TC2120 servidor WTS.

Ao adotar as soluções VMware ESX Standard e VMware View com o apoio da consultoria da Sercompe Business Technology, a Irmãos Fischer centralizou sua infraestrutura em um só data center configurado com quatro servidores físicos e dez virtuais em lâminas Blade. Antes, havia os sistemas administrativos, de aplicações e de ERP e BI, distribuídos em seis servidores.

A possibilidade de virtualizar os desktops é outra vantagem apontada por Popper, que tem planos de expandir o número de desktops virtuais para 70 em curto período.

Folha.com: Facebook anuncia parceria com empresas de antivírus


COLABORAÇÃO PARA FOLHA

O Facebook anunicou, nesta quarta-feira (25), uma parceria com as empresas de antivírus McAfee, Sophos, Symantec, Microsoft e TrendMicro.

A rede social tem como objetivo aumentar sua "lista negra" de links suspeitos ao somar os bancos de dados das companhias parceiras ao seu próprio.

Facebook deverá oferecer mais segurança
aos seus usuários 

Cada vez que um usuário do Facebook acessar um link da lista, ele será informado sobre os perigos daquela URL.

Em contrapartida, a rede social também lançou o "AV Marketplace", serviço que oferece pacotes gratuitos de antivírus das empresas parceiras por seis meses ou um ano.

Information Week: TI se torna diferencial para empresa logística

TI se torna diferencial para empresa logística


Héctor Fernández, responsável por projetos e sistemas 
logísticos da Exologísticas, afirma que clientes já miram
 tecnologia como diferencial

Melhorar segurança dos dados e reduzir custo de manutenção. Essas eram algumas das premissas da Exologística, empresa com sede na Argentina e representação no Brasil e no Uruguai, quando iniciou o desenho de substituição de um dos seus principais sistemas: o WMS, ou sistema de gerenciamento de armazém.

Por trabalhar com todos os serviços da cadeia de abastecimento (controle, recepção, armazenamento, roteiro de despacho e preparação), Héctor Fernández, responsável por projetos e sistemas logísticos na empresa, sabe que, dentro de um negócio tão complexo, o investimento em TI pode ser um grande diferencial competitivo.

Só para citar alguns números, eles gerenciam 400 mil metros de depósitos de armazenamento e entre os clientes atendidos estão Nike, Phillips, P&G, Pepsico, Unilever e LG Eletronics. Diante de um cenário onde a dependência de uma infraestrutura obsoleta poderia comprometer a qualidade do serviço prestado, em 2008 a Exologística iniciou um processo de escolha do novo fornecedor. Embora a companhia precisasse trocar o WMS e também o TMS, que faz a gestão de transporte, nesta primeira etapa o foco ficou na gestão dos armazéns.

Foram seis meses de trabalho e conversas com diversos provedores, como lembrou Fernández. Ao final, para substituir o WMS S400, ficaram três finalistas: Infor, RedPrairi e Manhatann. Esta última, por custo muito elevado foi eliminada na primeira análise. A RedPrairi cumpria bem vários requisitos, mas a falta de suporte local pesou. Além do suporte local, o fato de o software antigo ser da Computer Associates, adquirida pela Infor, influenciou a compra.

“Iniciamos o processo de migração para o WMS da Infor com duas operações. Nos primeiros meses estava tudo muito complexo. Não tínhamos na empresa e precisávamos de capacitação. Além disso, a versão para instalar ainda não estava totalmente madura e isso veio com o tempo”, relembra o executivo.

Uma das premissas da área de TI da Exologística é manter o software sem personalização, com o intuito de facilitar implantação e atualização e também reduzir o custo. Ele lembra que quando iniciou a migração, a Nike, especificamente, havia ficado preocupado, por ter enfrentado problemas com um operador logístico no Brasil que havia trocado de sistemas. “Tinha muita pressão em cima da gente. Mas tudo correu bem, durou entre seis e nove meses e em 2011 estava rodando. Coincidiu com uma migração global de SAP da Nike.”

Esse temor do cliente é factível. Como explicou Fernández, existe uma camada de integração da plataforma WMS com o ERP do cliente, para que possa haver troca de informações e qualquer problema com essa interface pode prejudicar todo o processo. Ele conta que nas primeiras implantações contou com ajuda da Infor e, depois, optou por montar uma equipe interna mutidisciplinar, com duas pessoas da TI especialistas em Infor, um analista e um líder funcional e uma pessoa de engenharia que ajuda a armar com o responsável pela operação o modelo que descreve como a informação será trabalhada.

O ERP, por enquanto, é o Condor, de um fabricante local, mas como a Exologística é parte de um grupo maior, em breve, migrará para a plataforma SAP. Mas o WMS permanecerá da Infor, até pela facilidade de integração e possuir uma interface intuitiva. Já o TMS, segue sendo da S400, mas a empresa já abriu uma disputa para efetuar a troca. Eles já tiveram conversas com fornecedores, mas boa parte dos sistemas não se adéqua às regras de Brasil e Argentina.

“Custos logísticos é um tema extremamente crítico, a rentabilidade tem reduzido e a TI oferece uma alternativa de redução de custo e, por isso, ferramentas versáteis, que melhoram produtividade e reduzam custos logísticos, são fundamentais. A tecnologia tem sido variável importante”, garante.

COMPUTERWORLD: IBM lança tecnologias para acelerar estratégia de Big Data


DB2 10 e InfoSphere warehouse 10 chegam ao mercado com a promessa de aprimorar processos de negócios e ajudar a lidar com o grande volume de dados.

DA REDAÇÃO


A IBM anunciou duas tecnologias para empresas lidarem com o Big Data, ou grande quantidade de dados: o DB2 10 e o InfoSphere warehouse 10, que prometem ainda acelerar processos de negócios. Segundo a fabricante, o processo de decisão nas organizações será mais ágil a partir da correta extração de conhecimentos dos dados. 

A companhia afirma que as plataformas são baseadas em inovações dos laboratórios da IBM e são capazes de acessar, comprimir e analisar dados continuamente. “Ao longo dos últimos quatro anos, mais de cem clientes, 200 parceiros de negócios e centenas de especialistas dos Laboratórios de Desenvolvimento de Software e da área de Pesquisa da IBM em todo o mundo colaboraram para desenvolver os software”, diz a IBM em comunicado.

Entre os pontos fortes das novidades, assinala a IBM, está a integração de funcionalidades para a análise de dados em tempo real que oferece a possibilidade de extrair conhecimentos de forma mais rápida a partir de dados não estruturados, como informações de redes sociais ou conteúdo de dispositivos móveis.

Além disso, a compressão de dados, prossegue a IBM, acelera o fluxo e melhora o gerenciamento de grandes volumes de informações para serem usados por aplicativos de inteligência analítica. As tecnologias também avaliam automaticamente a frequência de acesso ao dado e o move para uma base de armazenamento mais eficiente.

“Durante os testes, os clientes executaram consultas de arquivos de dados até dez vezes mais rápidas, acelerando o processo de tomada de decisões e liberando espaço de armazenamento em até 90%”, detalha o comunicado da companhia.

Information Week: 20% dos usuários devem trocar email por rede social



Amit Singh, VP mundial do Google, cita movimentos
de comunicação que mudaram o processo do ambiente 
corporativo de 30 anos atrás

Em dois anos, até 2014, 20% dos internautas irão trocar o e-mail por redes sociais para se comunicar. A previsão foi divulgada nesta terça-feira (24/04), durante o primeiro Atmosphere on Touch realizado pelo Google no Brasil, por Amit Singh, vice-presidente mundial da companhia.

“Para nossa geração, isso pode parecer loucura. Mas não podemos nos esquecer das demais. A primeira coisa que meu filho faz quando abre o computador não é checar o e-mail, mas sim olhar sua conta no Facebook”, comentou.

O indiano comentou que, ao deixar seu país de origem para trabalhar nos Estados Unidos, a distância da família era uma preocupação. “Coloco imagens mostrando onde estou no Google+ e compartilho com os meus pais. Todo sábado ou domingo, eles se conectam conosco via Hangouts para ver os netos crescendo”, comentou.

“Tudo se move extremamente rápido. Eric Schmidt, nosso chairman, costuma dizer: todos os dias criamos mais informações do que a humanidade toda o fez até o ano de 2000”, comentou.

O executivo corroborou, em apresentação, o que o mercado já está acostumado a ouvir: a tecnologia será ditada por três pilares: cloud computing, mobilidade e social business. Nuvem é até desnecessário explicar: uma companhia que nasceu com cloud, e cujo conceito massificado de cloud nasceu com ela. No caso da mobilidade, foi relembrado que os smartphones e tablets atuais têm mais poder de processamento do que a última teração de PCs.

E o fenômeno da conexão e colaboração não poderia ser mais lembrado. “Tudo está ficando mais social – como trabalhamos, compartilhamos e nos relacionamos. A característica mais forte do ser humano é compartilhar e se conectar com outros. Colocar as pessoas como centro da informação realmente mudou a vida e a forma de trabalhar”, adicionou.

Neste contexto, há 30 anos o foco do ambiente corporativo era produtividade pessoal, em escritórios físicos, com horário comercial padrão e dispositivos fixos, que ficavam no ambiente e não traziam a capacidade de locomoção ao colaborador. Depois de movimentos de comunicação, que Singh citou com o lançamento de ferramentas como ICQ e Instant Messenger, o processo mudou. “Desde então o consumo de tecnologia decolou e com cloud e mobilidade, surgiram novos princípios: produtividade coletiva, em qualquer lugar, a qualquer hora e por meio de qualquer tipo de dispositivo.

E é então que o social toma lugar do e-mail. Além da substituição de um pelo outro, conforme explicado no primeiro parágrafo, o movimento de cloud computing permitirá que, ainda neste ano, 20% dos negócios ao redor do globo não terão assets de TI. No ano passado, o mercado de smartphones e tablets superou o de PCs e desktops.

“É um ótimo momento para estar vivo. É um ótimo momento para ser consumidor”, disse o executivo, no início da apresentação, ao comentar sobre o momento atual da tecnologia e a integração de produtos e serviços com cloud computing. “As novas tendências tecnológicas melhoram as dinâmicas do consumidor e formam uma web melhor para os negócios”, finalizou.

R7: Computador perde a vez para laptop e tablet, diz pesquisa


No mundo, desktop cai na preferência do consumidor


Odd Anderson/AFP

Laptops e tablets já são os prediletos dos consumidores, aponta uma pesquisa feita pelo Ibope Inteligência, junto com a WIN (Worldwide Independent Network of Market Research). Neste ano, 32% dos consumidores do mundo devem optar por comprar laptop, enquanto 24% se interessam por adquirir um tablet. Apenas 22% dos consumidores estão planejando comprar um desktop.

A marca que lidera na preferência dos consumidores é a Dell, tanto para laptops (18%) quanto para desktops (15%). Em seguida, vêm as marcas Apple (com 16% e 13% respectivamente), HP (13% em ambas categorias), Acer (9% e 16%) e Samsung (7% e 6%).

No Brasil, as marcas Apple e LG são as mais requisitadas pelos consumidores na compra de laptops. Para a compra do tablets, a empresa de Steve Jobs lidera, com 47%.

Em 2011, a venda de laptops tornou-se estável no mundo todo. Já o desktop, perdeu espaço no mercado, com uma queda de 73% para 68% na participação das vendas.

Olhar Digital: ESET descobre novo tipo de golpe direcionado exclusivamente a internautas brasileiros




O phishing se diferencia pelo fato de afetar apenas endereços 
IP que estejam no Brasil, o que reflete uma tendência
 de 'geolocalização' das ameaças 

A ESET, fornecedora de soluções de segurança, acaba de identificar um novo ataque de phishing – golpe eletrônico que tem como objetivo furtar dados pessoais, tais como número de CPF e informações bancárias – direcionado a usuários de um importante banco brasileiro. O golpe, que se propaga por meio de um e-mail com o link malicioso, chamou a atenção dos especialistas da ESET pelo fato de representar uma nova tendência, em que a ameaça virtual é direcionada especificamente a internautas de um determinado país.

Nesse caso específico, os cibercriminosos utilizam uma tecnologia de geolocalização, por meio da qual detectam o endereço IP de origem do usuário e só executam o phishing, por meio de um site com conteúdo fraudulento, em máquinas provenientes do Brasil. Nos demais casos, os internautas recebem uma mensagem de acesso negado.

O objetivo dos criminosos ao atacar apenas usuários brasileiros é otimizar os resultados do golpe, uma vez que só pessoas situadas no Brasil podem ter contas bancárias na instituição afetada e, por consequência, vão entrar no site infectado, que simula a página inicial do banco, escrita em português. Por outro lado, ao não permitir que estrangeiros acessem a página com conteúdo fraudulento, os golpistas reduzem as chances de que o site no qual está ophishing tenha uma sobrecarga de usuários e seja retirado do ar.

Quanto ao funcionamento do golpe, quando o usuário entra na página infectada – que simula o internet banking da instituição financeira – é solicitado que ele insira algumas informações pessoais, como agência, conta e senha. Em seguida, os cibercriminosos solicitam mais duas senhas do usuário. Por fim, a vítima recebe um aviso de que o procedimento foi concluído com sucesso e que, a partir daquele instante, poderá aproveitar os novos recursos de segurança oferecidos pela instituição financeira.

"Os cibercriminosos têm desenvolvido ataques cada vez mais sofisticados. Esse recém-descoberto golpe voltado exclusivamente a usuários brasileiros representa um exemplo dessa tendência", pontua Camillo Di Jorge, country manager da ESET no Brasil. "A única forma de não ser vítima desse tipo de ação é sempre que for informar dados confidenciais, certificar-se de que se trata de uma página confiável. Além disso, o usuário só deve acessar a internet de computadores e dispositivos móveis que tenham um antivírus instalado e atualizado", conclui. 

Folha.com : Em busca de negócios atípicos na internet, investidores apostam no Brasil



A Atomico partiu em nova direção na hora 
de investir no Brasil, e não só em termos geográficos.

No ano passado, Haroldo Korte, sócio dessa empresa de capital de risco, dirigiu 480 km pelo interior paulista para encontrar Paulo Biancalana, um empreendedor local que havia transformado uma loja de autopeças em uma próspera empresa na internet.

Trabalhando num imóvel caindo aos pedaços, ele se tornou o maior vendedor brasileiro do site Mercado Livre e criou a Connect Parts --juntas, as duas coisas lhe rendem um faturamento anual de US$ 10 milhões.

Biancalana inicialmente ficou desconfiado dos investidores estrangeiros. Após meia dúzia de reuniões, a Atomico investiu US$ 7,5 milhões na start-up, que agora também está sendo cortejada por outras firmas de investimentos.

"Todas as condições estavam contra ele", disse Korte. "Então eu disse: temos alguém e alguma coisa especiais aqui."


O cofundador do Skype Niklas Zennström em 2006, ano em que criou a empresa de capital de risco Atomico 

Com o aquecimento da concorrência entre empresas da internet, a Atomico --criada em 2006 por um cofundador do Skype, Niklas Zennstrom-- procura investimentos atípicos.

A firma londrina valoriza empreendedores que tiveram sucesso fora do Vale do Silício, na Califórnia.

Três quartos das empresas da Atomico ficam fora dos EUA, incluindo a 6Wunderkinder, desenvolvedora de aplicativos de Berlim, e a finlandesa Rovio, criadora de "Angry Birds" e de outros games. Ela já investiu na Argentina e no Uruguai.

A Atomico procura start-ups lucrativas e enxutas, que ainda não tenham atraído capital de risco.

"Passamos bastante tempo na China, mas já vimos muitos investidores ocidentais por lá", disse Zennstrom.

Em 2010, a Atomico abriu uma filial em São Paulo e contratou Korte e Carlos Pires, que antes haviam dirigido o Skype no Brasil. Um sócio da Atomico, Geoffrey Prentice, primeiro funcionário do Skype, também se instalou lá.

A Atomico concorre com grandalhões do Vale do Silício, que têm mais dinheiro e histórico de investimentos.

A Atomico captou apenas US$ 165 milhões para o seu segundo fundo global, bem menos do que sua meta de US$ 266 milhões.

Em dezembro, a empresa investiu US$ 3 milhões na paulistana Bebê Store, apostando na forte demanda on-line por produtos para bebês.

"Eu não queria investidor nenhum", disse Leonardo Simão, que criou a Bebê Store em 2009, com a mulher. Ele queria "ter o controle" para manter um crescimento confortável, sem interferências.

Recentemente, a Atomico incentivou Simão a ampliar agressivamente seu negócio, por causa da crescente concorrência. Simão "já havia escutado muitas vezes para ser conservador e não perder dinheiro", disse Prentice.

"Ninguém tinha lhe dado a confiança de que ele podia [assumir o risco]", acrescentou. "É isso que levamos de importante para a mesa."

COMPUTERWORLD: Bancos investiram R$ 18 bilhões em TI em 2011, indica Febraban




Instituição destaca o uso de internet banking, 

que puxou alta de transações bancárias no País
 e ainda o salto de 50% no uso de mobile banking.

No ano passado, as instituições financeiras investiram cerca de 18 bilhões de reais em tecnologia da informação (TI), crescimento de 27% em comparação com 2009, de acordo com dados da pesquisa “O setor bancário em números”, divulgada hoje (25/4) pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban). Em 2010, as despesas em TI foram de 16.115 bilhões de reais, indica o estudo, número revisado pela entidade que havia divulgado aporte de 22 bilhões de reais.

De acordo com o levantamento, a aquisição de hardware apresentou estabilidade, mas ainda é o principal investimento dos bancos e em 2011 representou 4.572 bilhões de reais do total. Já o investimento em software soma mais de 30% do total. A terceirização de desenvolvimento de software é a modalidade que mais saltou, de um investimento de 2.712 milhões de reais em 2010 para 3.700 milhões de reais no ano passado.

Esse cenário mostra que os bancos estão se preparando para os desafios do futuro que incluem aceleração do uso do mobile banking e do mobile payment, diz Luis Antonio Rodrigues, diretor de Tecnologia da Febraban. “O setor é um dos que mais buscam eficiência operacional por meio de TI, sendo que a maioria dos bancos se dedica à eficiência operacional. Tecnologia da informação será cada vez mais usada para esse fim”, sintetiza.

Rodrigues aponta que o Brasil tem participação relevante nos gastos com TI, à frente de Índia, México e Austrália. Os Estados Unidos lideram por terem direcionado 94.266 bilhões de dólares em 2011 para a aquisição de tecnologias. Instituições financeiras que atuam em território nacional vão aumentar o aporte em tecnologia da informação em cerca de 45% até 2015, acima da média mundial de 18%.

Diante desse quadro, aponta, os bancos brasileiros terão o desafio de planejar o investimento de forma adequada, alinhando-o com a necessidade de buscar eficiência e aprimorar a experiência do consumidor utilizando plataformas integradas de canais e ofertas aos clientes. “Big Data e CRM serão vitais para a exploração dos canais com o objetivo de ampliar a capacidade de processamento e melhorar o relacionamento com os consumidores”, avalia.

Entre os destaques do levantamento está a expansão do mobile banking, impulsionada pela venda de smartphones no País. Segundo o estudo, foram 3,3 bilhões de contas correntes acessadas por meio de mobile banking em 2011, salto de 49% em comparação com o ano anterior. Um dos motivos para a alta, de acordo com a entidade, é o acesso à banda larga, associado ao investimentos em segurança. “Ainda há espaço relevante para mobile banking penetrar no Brasil e atingir mais usuários”, projeta o executivo.

Internet banking também está ganhado mais adeptos, aponta, conquistando o mesmo nível dos países desenvolvidos. Hoje, a modalidade responde por 25% das operações bancárias, uma expansão de 11% de 2010 para 2011. O total de transações bancárias foi de cerca de 66 bilhões no ano passado, sendo 15,7 bilhões a partir do internet banking. Mais uma vez, diz Rodrigues, a tecnologia da informação será vital para maximizar o uso do modelo, dando a liberdade de o cliente escolher a forma que deseja acessar o banco.

“Com base na pesquisa, nos próximos cinco a sete anos acreditamos em maior convergência tecnológica para acelerar a expansão do uso de serviços bancários a partir de dispositivos móveis. Se isso acontecer, mobile banking vai crescer fora da curva e terá a mesma relevância do internet banking”, projeta. 

Para ele, esse quadro vai fazer com o papel do CIO de instituições financeiras mude e seja mais complexo. “Esse profissional terá uma responsabilidade maior em relação ao gerenciamento para entrega de produtos e serviços que atendam as demandas dos clientes”, observa.

A pesquisa indica ainda a evolução do número de ATMs [caixas eletrônicos]. No total são 182 mil unidades, ou 9,1 para cada 10 mil habitantes. “O brasileiro ainda tem o hábito de efetuar saques, mais do que a média mundial”, justifica. Já o número de agências avançou 7%, para 34,2 mil, e o número de contas correntes ativas cresceu 3,8% somando 92 milhões.