segunda-feira, 25 de março de 2013

COMPUTERWORLD: STF questiona direito do Serpro de prestar serviço de TI ao governo sem licitação



A Assespro Nacional (Associação das Empresas Brasileiras de Tecnologia da Informação) comemora a decisão da ministra Rosa Weber, do Supremo Tribunal Federal (STF), de intimar as autoridades máximas do País a manifestarem-se sobre o direito do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) ser contratado para projetos de TI sem licitação por órgãos da administração. O órgão moveu uma ADI – Ação Direta de Inconstitucionalidade questionando o direito do Serpro.

Desde a aprovação da Lei 12.249/2010, foi dispensada a necessidade de licitação para contratação do Serpro pela União, por intermédio dos respectivos órgãos do Ministério da Fazenda e do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão, para a prestação de serviços de tecnologia da informação considerados estratégicos. 

Além disso, o Serpro também passou a ser proibido de subcontratar outras empresas para prestar tais serviços. Já nos casos de serviços não considerados estratégicos, o órgão pode atuar normalmente via licitação. 

A ministra do STF determinou que: “Nos termos dos artigos 6º e 8º da Lei 9.868/1999, intime-se a Presidente da República, bem como o Congresso Nacional, para, querendo, prestar informações no prazo de 30 (trinta) dias. Após, dê-se vista, sucessivamente, no prazo de 15 (quinze) dias, ao Advogado-Geral da União e ao Procurador-Geral da República.” 

Segundo Ricardo Capucio, advogado da Assespro Nacional e sócio da Capucio & Advogados Associados, responsável pelo desenvolvimento da ADI, essa decisão é uma vitória para a Associação e para o setor.

Para Luís Mário Luchetta, presidente da Assespro Nacional, a decisão da ministra abre espaço para novos debates. “Agora precisamos corrigir os equívocos do passado e construir uma solução para a questão que envolva a colaboração entre as empresas públicas e as empresas do segmento”, diz ele.

O executivo considera que a exclusividade para o Serpro é um desserviço ao setor nacional de tecnologia da informação, especialmente as micro, pequenas e médias empresas, que precisam das compras governamentais para aumentar sua musculatura e capacidade de competir mundialmente. 

“É injusto que uma empresa do próprio governo, venha substituir e executar o que as empresas nacionais têm condições de fazer, pois além de inconstitucional, essa empresa se sustenta com impostos arrecadados pela iniciativa privada”, diz o presidente da Assespro. 

O Serpro, na opinião do executivo, “deve servir de agência reguladora para os softwares e serviços, bem definidos como estratégicos para o governo, somente, e ainda assim, podendo subcontratar a iniciativa privada para as execuções, sob a sua supervisão”.

COMPUTERWORLD: O que acontece quando o uso de smartphone no trabalho passa a ser obrigatório?



Pouco tempo depois de algumas centenas dos seus 16 mil funcionários mundiais terem aderido voluntariamente ao recém-criado programa de Bring Your Own Device (BYOD) para smartphones, o departamento financeiro da distribuidora de produtos de tecnologia Ingram Micro teve uma ideia estranha: implodir a iniciativa.

Os contratos corporativos de telefonia celular estavam entrando em fase de renovação e a área financeira decidiu simplesmente não renová-los. Dessa forma, a Ingram Micro transformou a prática de BYOD de voluntária em obrigatória. Os funcionários foram informados que deveriam colocar a mão no bolso e comprar um smartphone para uso corporativo e pessoal pois a empresa não mais forneceria aparelhos corporativos.

“O final dos contratos de telefonia tornou-se o gancho para a empresa institucionalizar a prática no grupo todo”, diz o CIO da Ingram Micro, Mario Leone. “Eu honestamente acreditava que isso levaria alguns anos para acontecer, mas o BYOD ganhou velocidade e profundidade rapidamente”, diz Leone.

O programa de smartphones BYOD da Ingram Micro começou como um piloto que ganhou velocidade, expandiu-se como compulsório para 100% dos funcionários dos EUA em 2012 e agora começa a ser instalado nas operações da empresa na Europa e Ásia, com a meta de conversão global ao longo de 2013.

O programa da Ingram Micro é diferente de muitos outros por conta da sua escala de grande impacto. A empresa quer tornar obrigatório o uso corporativo de mais de 4 mil smartphones pessoais dos seus funcionários em 40 países. O caráter global desse projeto levou a uma empreitada legal de grandes proporções, já que a política de BYOD da Ingram Micro teve de ser examinada país a país para ser compatível com a legislação local.

A Ingram Micro usa o software de gestão de devices móveis MobileIron para cuidar de itens como instalação remota de novos produtos, configuração, política de segurança e até eliminação remota de dados dos aparelhos em caso de problemas.

A prática de montar políticas de BYOD não é para pessoas de coração fraco. O gerente de projetos Jason Conner, da Ingram Micro, gastou incontáveis horas em reuniões com os departamentos de recursos humanos, finanças e jurídico limpando arestas dos contratos envolvendo, por exemplo, verba de despesas por smartphone e questões de privacidade. “A parte de tecnologia foi fácil comparada com o resto”, diz Conner.

A questão da privacidade nas políticas de BYOD tornou-se um ponto de conflito importante. A Ingram Micro mantém seu direito de apagar dados corporativos de um equipamento pessoal. Por conta disso, Conner esperava que o departamento jurídico fosse exigir mais visibilidade dos dados de um smartphone mas descobriu exatamente o oposto: o jurídico não quer bancar o risco legal de eventualmente ser acusado de olhar dados pessoais de um smartphone. “Dados pessoais são como lixo tóxico para o jurídico. Ninguém quer colocar a mão”, brinca Conner.

Você imaginaria que forçar os funcionários a gastar seu dinheiro para comprar um smartphone pessoal para ser usado no trabalho seria recebido com uma chuva de críticas. Mas isso não aconteceu na Ingram Micro, diz Leone. Muitas pessoas já tinham seus smartphones ou queriam ter um e viram na ideia a oportunidade de fazer a compra.

“Nosso problema foi menos com o custo do aparelho e mais com os custos variáveis”, diz Leone. As perguntas, segundo ele, eram mais do tipo: “O reembolso vai cobrir todos os meus gastos? Vou conseguir um plano de telefonia que cubra corretamente minhas necessidades pessoais e profissionais?”

A transição para um modelo de BYOD é trabalhosa e os CIOs não podem deixar os funcionários sem apoio na hora de escolher o plano de telefonia e dados.

Os funcionários pediram ao grupo de Leone que indicasse a eles que operadora contratar e que plano comprar. Leone resistiu à ideia porque não queria estar na posição de dizer a alguém como usar seu smartphone. A Ingram Micro conseguiu uma solução de meio termo: Leone deixou que representantes de diferentes operadoras apresentassem seus planos aos funcionários na empresa na hora do almoço.

A Ingram Micro comemora o fato de ter conseguido implementar a tecnologia de gestão de devices móveis e também as políticas específicas de BYOD para um projeto global antes que a iniciativa saísse dos trilhos por algum motivo – e nessa área esse tipo de problema assume proporções gigantes muito rápido.

Leone viu em primeira mão a política de BYOD voluntário transformar-se em prática mandatória numa empresa nos EUA e agora ele está às voltas com a mesma oportunidade na Ásia. “É algo que literalmente salta de um dia para o outro e você se vê às voltas com um movimento de adoção em massa. Decidimos lidar com isso do nosso jeito, porque querendo ou não o BYOD é como uma onda gigante vindo na nossa direção”, afirma Leone.

Outros CIOs não têm a mesma sorte de Leone e podem ver-se de repente pressionados pelo BYOD sem terem feito a lição de casa. Está na hora de montar uma política ampla de BYOD e envolver os departamentos jurídico e de recursos humanos, junto com finanças e TI, para amarrar as pontas e aprovar. Sem muitos rodeios, BYOD não está na categoria daquelas tendências de tecnologia que você pode dar-se ao luxo de sentar e esperar para ver o que vai acontecer.

INFO: TAM inicia serviço de check-in pelo celular



São Paulo - Uma facilidade que já existe para passageiros de voos domésticos será estendida aos de voos internacionais: o check-in pelo celular. A partir desta segunda-feira passageiros da TAM que embarcarem no Aeroporto de Cumbica, em Guarulhos, para qualquer destino internacional menos os Estados Unidos já poderão entrar no avião sem papel, apenas com o celular - e o passaporte - em mãos. Hoje, no Brasil, nenhuma companhia que opera voos para fora do País oferece o serviço.

O procedimento é o mesmo de fazer o check-in online, pelo site da TAM, que pode ser acessado tanto do computador quanto do tablet ou do smartphone. Uma vez feito o check-in, o passageiro solicita o envio de um código bidimensional para o celular, por SMS ou e-mail. Esse código passa a ser o cartão de embarque e basta ser mostrado ao funcionário na hora de embarcar.

O check-in pode ser feito de 3 dias a 2 horas antes do embarque - o que tira a necessidade de chegar com tanta antecedência ao aeroporto. Por enquanto, estará disponível em voos de Guarulhos para Frankfurt, Paris, Londres, Milão, Madri, Cidade do México, Lima, Buenos Aires, Santiago, Montevidéu e Caracas.

Por exigência das autoridades americanas - que solicitam que as empresas sabatinem o passageiro no check-in, perguntando sobre itens levados na mala, por exemplo -, os voos para cidades americanas ficam de fora.

Segundo a TAM, o fato de o passageiro não precisar se apresentar no check-in não acarretará problemas de segurança - o passaporte será checado depois, pela Polícia Federal e por um agente da companhia, antes do embarque no avião.

Para quem viaja com mala, a companhia promete oferecer uma fila exclusiva para despacho de bagagens - o que já é praxe em voos domésticos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

INFO: ´O Facebook não serve para todo mundo´, diz diretor da Ford


 
Scott Monty: “Cada usuário é único. Alguns querem 
saber dos carros novos; outros, dicas para o usado.

São Paulo - Nos últimos anos, dizer que as empresas devem correr para o Facebook virou um lugar-comum. Na esteira da ascensão de Mark Zuckerberg e de sua invenção, o número de páginas corporativas chegou a cerca de 13 milhões.

É por tudo isso que as críticas do americano Scott Monty, diretor de mídias sociais da Ford , causam certa estranheza. Para Monty, é preciso avaliar se faz sentido estar nas redes sociais. “Uma fabricante de máquinas industriais não precisa ter conta no Twitter”, diz.

Quando as redes sociais surgiram, era comum ouvir de especialistas que no futuro todas as empresas estariam nesses sites. Isso fazia sentido? Sou contra a ideia de que todas as empresas devem estar nas mídias sociais. Muitas companhias ainda estão usando mal esses sites simplesmente porque não deveriam estar neles. Uma fabricante de máquinas industriais não precisa ter conta no Twitter. Toda empresa deveria se perguntar quem são seus clientes e onde eles estão. É com base nessas respostas que a decisão de entrar ou não nas redes sociais deve ser tomada. O Facebook não serve para todo mundo.

Qual é o erro mais comum das empresas quando usam as redes sociais? É utilizá-las como ferramenta de marketing de massa. Nesses casos, a maior preocupação é com o número de fãs. Trata-se de um mau sinal. Mostra que a empresa prefere falar a efetivamente ouvir os comentários das pessoas.

Como as empresas devem fazer para chamar a atenção em meio a tanta informação na rede? É muito importante investir em ferramentas analíticas - softwares que criam relatórios de como as pessoas usam as redes sociais. As companhias devem analisar os dados dos perfis e criar conteúdos personalizados. Em vez de uma pessoa receber todos os posts compartilhados, ela deve receber apenas os que lhe interessam. No caso da Ford, alguns fãs se interessam só por anúncios de carros novos. Outros, por dicas de conservação do automóvel.

Mas isso já não é comum? Algumas empresas acordaram para isso. Mas ainda falta mais empenho na interpretação dos dados. É preciso medir o efeito e o resultado de todo conteúdo publicado.

Quais são as melhores fórmulas para estabelecer vínculos com as pessoas nas redes sociais? Há três maneiras eficientes de estabelecer vínculos emocionais. Usar o humor, dizer algo que confirme uma impressão dos seguidores e compartilhar informações que façam com que eles se sintam exclusivos e especiais.

Muitas redes sociais são lançadas todos os meses. Como definir em qual a empresa deve estar? É sempre melhor investir em redes populares. Mas nem sempre dá certo. A Ford foi a primeira marca a estar no Google+, a rede social do Google. Até agora as atividades lá não decolaram. Mas era o Google e não queríamos correr o risco. Estamos lá até hoje.

Por que o senhor defende que as empresas devem usar mais as redes sociais internamente?Poucas companhias usam as redes para conectar os funcionários e fazer com que eles colaborem mais entre si. A experiência com marketing nas mídias sociais pode melhorar muito a comunicação interna.

Mundobit: Aplicativo mostra quanto pagamos em impostos por cada produto



O Sindicato dos Procuradores da Fazenda Nacional (Sinprofaz) lançou um aplicativo que permite ao consumido, calcular no momento da compra o valor do imposto que está pagando em determinado produto. O aplicativo chamdo “Na Real” pode ser usado em smartphones e tablets, no sistema operacional IOS e Galaxy. O objetivo é chamar a atenção dos brasileiros sobre a alta carga tributária sobre os itens de consumo.


“O Na Real foi criado para reforçar a distinção entre o preço final de um produto e a carga tributária nele embutida. Ao utilizar a ferramenta, o cidadão percebe mais facilmente o quanto é injusto esse modelo de tributação”, destaca Allan Titonelli Nunes, presidente do Sinprofaz.

O funcionamento é simples. O usuário digita o nome do produto e o preço, e o aplicativo calcula o custo da tributação indireta. A informação é apresentada de duas formas: o percentual do tributo e o valor recolhido aos cofres públicos representado em Real. Alguns exemplos: açúcar (32,33%), iogurte (33,06%), pão de forma (16,86%), protetor solar (41,74%) e shampoo (44,2%).

O aplicativo está disponível para download nas lojas virtuais da Apple (Apple Store) e do Android (Google Play). A base de dados foi obtida por meio de uma parceria com o Instituto Brasileiro de Planejamento Tributário (IBPT) e já conta com mais de 500 categorias de produtos. [EBC]

UOL: Arábia Saudita ameaça proibir Skype e WhatsApp se não tiver controle sobre esses aplicativos



O governo da Arábia Saudita ameaçou proibir aplicativos como Skype, WhatsApp e Viber caso não alcance um acordo com as companhias proprietárias para poder controlar essas tecnologias de comunicação, informou nesta segunda-feira (25) o jornal saudita "Al Hayat".

A Comissão Saudita de Comunicações pediu às empresas de comunicação que entrem em contato com os proprietários desses aplicativos e estudem a possibilidade de aplicar a lei local de segurança. Nesse contexto, as companhias locais teriam uma semana de prazo para responder às autoridades se os aplicativos podem ficar submissos ao controle do governo da Arábia Saudita.

De acordo com o jornal local, se não houver um acordo por parte das companhias estrangeiras, a comissão adotará as medidas necessárias para proibir esses serviços de comunicação pela internet no país.

Em agosto de 2010, as companhias de comunicação sauditas chegaram a um acordo com a empresa canadense Research In Motion (RIM), hoje chamada BlackBerry, para que seu serviço fosse utilizado na Arábia Saudita através de servidores locais.

Grupos de direitos humanos denunciaram sérias restrições às liberdades individuais e coletivas onde o governo é regido por uma rigorosa interpretação do islã.

IDG Now!: 2016, o ano em que ultrapassaremos a barreira do zettabyte


Segundo estudo Visual Networking Index, da Cisco, em 2016 o tráfego anual de dados via IP vai atingir 1,3 zettabytes. E mais de 2/3 disso será vídeo

O que é um zettabyte de dados? Do ponto de vista técnico, um zettabyte equivale a 1024 exabytes que, por sua vez, são o mesmo que 1,1 trilhão de gigabytes. Se quiser colocar isso em uma escala mais próxima da sua rotina de vida, saiba que um zettabyte equivale a 2 bilhões de anos de música digital.

Pois 2016, segundo o estudo Visual Networking Index, da Cisco, será o primeiro ano em que o mundo terá trafegado, pelas redes IP, mais do que um zettabyte de dados (tendo atingido 1 zettabyte ao final de 2015). Mais precisamente, estaremos circulando 110,3 exabytes de dados por mês e portanto teremos trafegado, em um ano, 1,3 zettabytes de dados. Desse total, 86% será vídeo (internet video, vídeo por demanda e P2P).

A cada segundo, 1,2 milhão de minutos de vídeo vai circular pela rede global (você precisaria de 6 milhões de anos para conseguir assistir todo conteúdo em vídeo que vai ser distribuído mensalmente em 2016). Globalmente, o tráfego IP em 2016 vai atingir atingir 277 Tbps (terabits por segundo) o que é o mesmo que ter 230 milhões de pessoas fazendo streaming de vídeo HD ao mesmo tempo durante 24 horas do dia, todos os dias do ano.

Confira o infográfico:

Folha de S.Paulo: Game brasileiro para celular e tablet disputa prêmio nos EUA



Tela do game "Knights of Pen and Paper", jogo para iOS a Android.
Poderia muito bem ter sido numa garagem, como pede o clichê de nascimento de empresas de tecnologia.

Mas foi numa livraria, onde os sócios podiam usar eletricidade, ar condicionado e internet de graça, que nasceu a Behold Studios, companhia de games brasiliense responsável por "Knights of Pen & Paper", jogo para iOS e Android (que estreia em PC, Mac e Linux em breve).

Impulsionada pelo sucesso do game, que foi lançado em outubro e já ultrapassou as 500 mil cópias baixadas, hoje a Behold tem sede própria na capital federal.

Com os cofres cheios do dinheiro gerado por "Knights" (e arrecadado de algumas premiações nacionais), a empresa pôde bancar a ida de seus cinco sócios para a GDC (Game Developer Conference), um dos maiores eventos para desenvolvedores de jogos do mundo, que entre hoje e sexta-feira em San Francisco.

No evento, a Behold concorre no festival de premiação IGF (Independent Games Festival). "Fomos indicados na categoria Student Showcase com mais sete concorrentes. Também estamos concorrendo na International Mobile Gaming Awards, na categoria inovação", diz Ronaldo Nonato, 22, relações-públicas da Behold.

"As expectativas são boas, mas temos ótimos concorrentes. Só de ser nomeado já é muita coisa para nós, mas, claro, queremos ganhar."

GAME DE TABULEIRO

"Knights" é um RPG clássico com influências de jogos de tabuleiro e do próprio RPG de mesa, jogado com dados, fichas de personagem de papel e um narrador que conduz o enredo.

O jogo combina as tradicionais classes de RPG, como mago, paladino e ladrão, com personagens inusitados, como motoboy, nerd e hipster. O humor é presença constante nos diálogos do game, cujo enredo passa por vilas, cavernas e masmorras, em que as mais variadas missões podem ser cumpridas.

A começar pelo nome, "Knights of Pen & Paper", é voltado para o mercado internacional. A originalidade, mesmo sob um gênero conhecido, fez o jogo obter sucesso lá fora e aparecer em muitos veículos especializados estrangeiros.

EUA, Canadá e Inglaterra são os responsáveis por mais de 60% dos downloads do game. O Brasil aparece em sexto lugar, atrás também de Austrália e Alemanha.

"O foco está no mercado internacional. O público brasileiro, em geral, não consome muitos jogos independentes nacionais. O brasileiro compra muitos jogos, sim, mesmo com a pirataria, mas tende a optar pelos games 'blockbusters'", diz Nonato.

"Mas não ignoramos o mercado brasileiro. 'Knights of Pen & Paper' pode ser jogado totalmente em português."

CanalTech: Jogar videogame uma hora por dia melhora sua atenção



Um novo estudo feito por pesquisadores da Universidade Tecnológica de Nanyang, em Cingapura, constatou que jogar videogame uma hora por dia pode melhorar sua capacidade cognitiva e aumentar sua concentração na realização de várias tarefas ao mesmo tempo.

A pesquisa foi publicada no ScienceDaily. Os cientistas usaram participantes que não tinham o costume de jogar e os fizeram se dedicar à atividade uma hora por dia, em cinco dias da semana, durante um mês. A cada dia, os usuários testavam um título diferente em seus smartphones, que variavam entre simulador, puzzles e games de ação e aventura.

Ao fim do período de testes, os médicos observaram um aumento significativo na cognição de todos os pacientes. Os jogos de ação/aventura ajudaram a assimilar melhor a presença de múltiplas informações na tela e direcionar mais atenção aos itens (objetivo da fase, munição das armas, inimigos etc). Já os games de quebra-cabeça aumentaram seu desempenho em identificação e busca visual.

Este não é o único estudo a comprovar que jogos eletrônicos podem aumentar a atividade cognitiva. Mas os autores dizem que esta é a primeira pesquisa a comparar diferentes gêneros de jogos de uma só vez. Os cientistas também afirmam que a melhoria não é permanente, e que os benefícios só são contínuos caso as tarefas sejam praticadas regularmente.

TI INSIDE: Apple elimina fontes de energia não-renovável em data centers



A Apple anunciou nesta semana que, a partir deste mês, todos seus data centers passarão a utilizar fontes renováveis de energia. A empresa quer estabelecer um diferencial em relação às demais empresas de tecnologia, principalmente em contraposição ao Google e ao Facebook, que ainda usam combustíveis fósseis como o carvão mineral para manter seus data center em operação.

De acordo com o Financial Times, a Apple diz que a eliminação de energias “sujas” só foi possível por meio da produção especial de energia elétrica direcionada à fabricante, fruto de negociações e parcerias off-grid com fornecedores de energia renovável, além de uma política de redução de uso energético nas operações em geral. A fabricante do iPhone mantém data centers em Austin, Elk Grove e Cupertino, nos Estados Unidos, Cork, na Irlanda, e em Munique, na Alemanha.

Neles, são armazenadas informações de usuários do iCloud, serviço de computação em nuvem, e iTunes, plataforma de conteúdo multimídia da companhia. Com uma crescente base de usuários devido ao “boom” nas vendas de iPhone e iPad, o volume de dados em posse da Apple tende a continuar aumentando e as estratégias para sua manutenção podem impactar consideravelmente as contas da empresa, dizem especialistas.

Isso faz da gestão de data centers um elemento competitivo entre serviços de tecnologia, conforme explica o jornal britânico. Por isso, cada vez mais empresas como Google e Facebook serão pressionadas para adotar técnicas semelhantes a da Apple.

Apesar do anúncio, 25% das instalações corporativas da Apple ainda dependem de fontes de energia não-renováveis. “Não iremos parar de trabalhar até alcançar 100% de energia limpa”, afirma a empresa. A estatística e a meta não contemplam os cálculos das fábricas dos eletrônicos, feitos em grande parte pela chinesa Foxconn.

Folha de S.Paulo: Google desafia Microsoft e Amazon em serviços de computação na nuvem



Em uma batalha pelo predomínio na computação na nuvem, o Google está enfrentando a Microsoft e a Amazon em seu próprio quintal.

O Google disse em 12 de março que está duplicando o seu escritório perto de Seattle, Estado de Washington - a poucos quilômetros dos campus da Amazon e da Microsoft--, e intensificando a contratação de engenheiros e outros profissionais que trabalham com tecnologia na nuvem.

É uma parte do mergulho do Google em serviços de nuvem - alugando para outras empresas o acesso a seu poder de armazenamento de dados e computação via internet.

Na nuvem, milhares de servidores de computador são unidos para criar uma máquina gigante capaz de lidar com muitas tarefas ao mesmo tempo, desde armazenar dados até rodar sites da web e aplicativos para celular.Desenvolvedores de software individuais, grandes companhias e governos alugam esses serviços, muitas vezes por uma fração do custo de comprar suas próprias máquinas.

A Amazon Web Services (AWS) é de longe a líder nessa área. A Amazon espera que esse negócio um dia seja tão grande quanto a sua operação de varejo.

A nuvem tornou-se vital para algumas companhias, pois é crucial para outras empresas --como as de aplicativos para celular, de vídeo e de música on-line -, segundo James Staten, analista da empresa de pesquisas de mercado Forrester.

"Quase todas as grandes consultorias suportam a Amazon, e quase todas as agências de publicidade funcionam na Amazon. Se eu precisar contratar dez pessoas amanhã para me ajudar a construir meu aplicativo, é super fácil encontrar pessoas com experiência na Amazon", disse Staten.

O Google planeja aumentar em até cinco vezes sua equipe de engenharia na área de Seattle. Ele também está acrescentando cerca de 16.700 m2 a seu escritório em Kirkland, Washington, que já abriga cerca de mil empregados contando o escritório de Seattle.

ATRASADO

Mas o Google está atrasado no jogo. Ao longo dos anos, Google, Amazon e Microsoft construíram nuvens de classe mundial para movimentar seus negócios, consistindo em centros de dados gigantescos em diversos países.

A Amazon foi a primeira a alugar seu armazenamento de dados e poder de computação para clientes externos, quando lançou a AWS em 2004. A Windows Azure, da Microsoft, e o Google a seguiram. A Amazon ganhou US$ 800 milhões com sua nuvem no ano passado, segundo estimativas.

PREÇO

As pessoas que usaram os serviços de nuvem do Google dizem que ele é eficaz, mas carece de algumas características da AWS. O Google disse que cobrará 50% a menos que os concorrentes.

Se o Google quer uma guerra de preços, a Amazon está pronta, disse Adam Selipsky, diretor da AWS. "Nós sempre fomos muito bons em fazer tudo o mais barato possível", disse, "e então baixamos um pouco mais".

IDG Now!: Será que o Google Keep consegue competir com o Evernote?


Novo serviço permite criar, armazenar e organizar anotações, imagens e listas de tarefas, mas comete alguns deslizes no smartphone e na web

A Google está desafiando o popular Evernote com o lançamento do Keep, um serviço que permite armazenar anotações, listas de tarefas, links para sites e fotos de coisas das quais você tem que se lembrar.

Rumores sobre o serviço surgiram em meados deste mês de março, depois que ele se tornou brevemente disponível para um pequeno número de usuários do Google Drive. Mas foi só na última quarta-feira (20/03) que a Google apresentou oficialmente seu mais novo produto. O Keep está disponível na forma de um app para o Android 4.0 ou superior, e também no navegador em drive.google.com/keep.

Mas mesmo que a Googe esteja oferecendo uma forma de acessar suas notas em um PC, não se engane pensando que o serviço foi feito tanto para desktops quanto para dispositivos móveis. A versão atual do Keep enfatiza a criação de notas em seu aparelho Android, e o acesso a elas a partir de qualquer lugar. Você pode até criar notas usando a interface web, mas há limitações que não existem na versão mobile. 

Conhecendo o Keep

A Google apresenta o Keep como um substituto para aquele monte de notinhas amarelas espalhadas por sua mesa, monitor e geladeira. A principal vantagem, claro, é que você pode acessar suas notas e lembretes de qualquer lugar com acesso à internet, já que tudo é sincronizado com o Google Drive.

Criar uma nota na versão Android do Keep é fácil: no topo da tela há um menu com ícones que permitem criar uma nota de texto, lista de tarefas, nota de áudio ou tirar uma foto. Um recurso muito útil é capaz de trascrever sua fala em texto, com a gravação original integrada ao corpo da nota. Fotos incluem um espaço para você adicionar texto se quiser. Você também pode criar uma nota rápida tocando na área “Adicionar nota rápida” acima dos ícones.


Google Keep num Nexus 4

É possível fazer buscas em cada uma das notas que você criou e todas são mostradas sob a barra de menu usando a metáfora de “cartões” que a Google usa em outros serviços como o Google Now. Por padrão as notas são organizadas em uma “grade”, mas também é possível mostrá-las em uma coluna única. Tocar em uma nota mostra seu conteúdo em tela cheia, e arrastá-la para a esquerda ou direita a arquiva. Você pode consultar o arquivo tocando na opção “Ver notas arquivadas” no rodapé da tela.

As notas podem ter diferentes cores, basta clicar no ícone da paleta ao vê-las em tela cheia. Isso pode ser útil se você quer, por exemplo, separar listas de tarefas de lembretes, ou identificar rapidamente quais notas contém fotos. Há oito cores a escolher, entre elas a branca. Dica: se você mudar a cor de uma nota que está criando usando o campo “Adicionar nota rápida”, ela será a cor padrão para todas as notas futuras.

Compartilhando Notas

Usuários de Android podem compartilhar notas entre si selecionando o ícone de compartilhamento dentro que qualquer nota em tela cheia. O compartilhamento usando o app do GMail é particularmente útil: listas de tarefas são compartilhadas em texto simples, com colhetes ([ ]) substituindo as caixas, e fotos são enviadas como anexos convencionais. O assunto da mensagem é definido automaticamente, com base no título da nota.

Você também pode adicionar notas a partir de outros aplicativos usando as opções de compartilhamento do Android. Por exemplo, a partir do Chrome você pode compartilhar uma página com o Keep, armazenando-a para ler mais tarde. Você pode até adicionar um texto extra para ajudar a identificar a nota. O Keep tenta capturar um “preview” do site quando a nota é criada, mas ainda não faz isso muito bem. Ele deveria armazenar o título e URL da nota, além de uma imagem da página. Mas em meus testes ele não conseguiu mostrar a imagem em páginas salvas de vários sites, entre eles o TechHive, The New York Times e ABC.com.

Versão Desktop

A versão Android do Keep ainda pode ter algumas arestas a aparar, mas é muito mais capaz do que a interface web. Em primeiro lugar, embora as notas sejam salvas no Google Drive os serviços ainda não estão integrados, ou seja, não há um meio de chegar até o Keep a partir do Google Drive. É necessário digitar manualmente o endereço: drive.google.com/keep.

A versão web permite que você veja suas notas em uma grade ou como uma única coluna. Também é possível digitar novas notas, criar listas, enviar imagens, fazer buscas, excluir e arquivar notas ou ver as que estão arquivadas. Mas há alguns recursos óbvios que estão ausentes: se você pega URL de uma página e a adiciona a uma nota no PC, o Keep não cria um preview da página e salva a URL como texto puro, ou seja, ela não é “clicável”. 

É possível enviar imagens do PC e adiconá-las a uma nota, mas não é possível usar uma webcam para capturar uma imagem. Usar a webcam para capturar uma imagem rápida de um recibo ou produto do qual você quer se lembrar é uma opção muito útil na versão desktop do Evernote.

Se você não tem um smartphone com Android 4.0 ou mais recente, pode até tentar usar a versão web do Keep em seu aparelho, mas eu não a recomendo. Tentei usar a versão web em um tablet Google Nexus 7 e notei grande lentidão na rolagem de texto e digitação de uma nova nota, a ponto de tornar o serviço impossível de usar.

Quem usa o Google Drive para armazenar todo o seu conteúdo e ainda não usa um aplicativo para coletar e armazenar anotações irá ficar muito satisfeito - ou ao menos contente - com o Keep. Mas se você leva suas anotações à sério, as falhas no produto da Google são suficientes para fazê-lo voltar ao Evernote rapidinho.