segunda-feira, 7 de abril de 2014

Os desafios para que o Brasil torne-se um país inovador


O ambiente brasileiro para iniciativas inovadoras melhorou nos últimos dez anos, do ponto de vista de alguns indicadores. As empresas, por exemplo, têm nas universidades e institutos de pesquisas parceiros importantes para a implementação de novos projetos.

Em São Paulo, cerca de 6% dos recursos que as três universidades públicas estaduais - Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade de São Paulo (USP) - dedicam à pesquisa têm origem em contratos com o setor privado.

Nos Estados Unidos, a média de participação de recursos de empresas no total de investimentos em pesquisa de grandes universidades é de exatos 6%.

Comparadas com as universidades dos EUA, as três universidades paulistas estariam entre as 20 que mais recursos recebem de empresas para apoio à pesquisa. Os gastos públicos e privados com pesquisa e desenvolvimento (P&D) em São Paulo somam, atualmente, 1,6% do Produto Interno Bruto (PIB) do Estado, percentual superior ao de Espanha, Itália ou Chile.

Ideias patenteáveis

Apesar dos avanços, o desempenho inovador das empresas brasileiras ainda é baixo, com taxa de inovação de 35,7% - de acordo com a Pesquisa de Inovação (Pintec) 2011 -, percentual que, por fatores conjunturais, foi até inferior aos resultados da Pintec 2008, quando o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) registrou taxa de inovação de 38%.

Um grande desafio é a criação de ideias patenteáveis nas empresas, quesito no qual a indústria no Brasil e em São Paulo também mostra pouca competitividade. Em São Paulo, mesmo com o grande dispêndio em P&D feito por empresas, para cada mil pesquisadores empregados por empresas geram-se apenas cinco patentes registradas no país (INPI), proporção que cai para 1,9 quando se contam as patentes no United States Patent and Trademark Office(USPTO).

No Reino Unido o mesmo número de pesquisadores em empresas gera 29 patentes nacionais e 36 no USPTO; na Coreia do Sul, cada grupo de mil pesquisadores de empresas gera 333 patentes no país para seus empregadores e 41 nos Estados Unidos; enquanto na Espanha mil pesquisadores empregados por empresas criam 47 patentes no país e 7 no USPTO.

Ecossistemas de inovação

Os modelos de inovação inspiram-se, em sua grande maioria, em imagens matemáticas - modelos lineares, poligonais, de redes colaborativas e de concentrações - ou biológicas, como o da hélice tríplice, entre outros. "Em que pesem os avanços com o uso desses modelos, questiona-se a efetividade real dos mecanismos existentes e dos recursos aplicados para fazer da inovação um eixo estruturante do desenvolvimento econômico e social", afirmou Ary Plonski, da Faculdade de Economia da USP.

"Há novas ideias-força em gestação", sublinhou na palestra sobre Ecossistemas de Inovação. Uma delas é a de ecossistemas de inovação, que descreve a articulação "virtuosa" do amplo conjunto de atores e de recursos necessários para a implementação da inovação, envolvendo empreendedores, investidores, pesquisadores, universidades, investimento de riscos, assim como negócios e serviços relacionados a design, capacitação de pessoal, entre outros.

O exemplo mais conhecido de um ecossistema de inovação bem-sucedido é o Vale do Silício, na região de São Francisco, nos Estados Unidos, que reúne em uma mesma região condições para que startups e empresas de base tecnológica, fabricantes, principalmente, de circuitos eletrônicos, eletrônica e informática, cresçam com base em forte articulação, conectividade e cooperação entre atores.

A medicina também empresta modelo para a consolidação de ambientes inovadores. "A pesquisa translacional, instrumento originalmente utilizado em pesquisa médica, altera a velocidade entre a descoberta e a aplicação. Trata-se de uma forma de acelerar a eficiência de um processo, contribuindo para ampliar as experiências, a compreensão de doenças epidemiológicas e dos mecanismos básicos de doenças", disse José Eduardo Krieger, presidente da Academia de Ciências do Estado de São Paulo e pró-reitor de pesquisa da USP.

Nos últimos anos, a compreensão dos mecanismos básicos de doenças tem ganhado proeminência. Tanto que, atualmente, o medicamento mais vendido em todo o mundo está voltado ao combate do colesterol elevado - principal responsável por doenças circulatórias. "Nos últimos anos, a eficiência da pesquisa translacional cresceu e está chegando aos consumidores." Demanda, porém, um ecossistema de conhecimento.

Empreendedorismo inovador

Instituições de excelência, como o ITA, em São José dos Campos, também estão reavaliando sua estrutura de ensino para formar engenheiros e empreendedores capacitados para competir em ambiente global. "Não existe um modelo copiável", disse Carlos Américo Pacheco, reitor do ITA. Ele citou propostas alternativas como a do CDIO (Conceive/Design/Implement/Operate), concebida pelo Massachusetts Institute of Technology (MIT), ou a do Franklin W. Olin College of Engineering, também nos Estados Unidos, que adotam estratégias de ensino baseadas em projetos, equipe e requisitos, entre outros.

"Nosso objetivo é criar uma geração de engenheiros inovativos e empreendedores. No primeiro semestre do curso do ITA, introduzimos desafios por grupos, o que inclui projetos. O aluno tem que resolver a base científica do problema", exemplificou. Também está prevista no instituto a criação de um Centro de Inovação, de forma a permitir que a escola incorpore iniciativas empreendedoras dos alunos e promova a interface entre universidade e empresa. "Queremos despertar a paixão dos alunos por um assunto científico da engenharia e que irá definir o seu caminho."

Olhar Digital: Yahoo deve seguir Netflix e entrar no mercado de seriados originais


Uma semana depois de surgir o rumor de que o Yahoo prepara um concorrente ao YouTube, o Wall Street Journal noticia que a companhia também quer fazer frente à Netflix.

De acordo com o jornal, o Yahoo trabalha para adquirir conteúdo com qualidade normalmente só vista na TV paga. Serão quatro séries de humor com episódios de meia hora cada.

As medidas devem ser reveladas aos anunciantes no dia 28 deste mês, durante o evento NewFront, promovido pela empresa.

A Netflix tem se dado bem nessa estratégia, principalmente com House Of Cards, seu carro-chefe em matéria de seriados. Amazon e Hulu também estão no mercado, além, claro, das empresas de TV a cabo.


Gizmodo: Samsung Ativ SE: o retorno da coreana ao Windows Phone

Felipe Ventura


Confirmando rumores, hoje foi anunciado oficialmente o Samsung Ativ SE, novo smartphone com Windows Phone 8. Ele ainda não traz a versão mais recente do sistema, porém seu hardware é bem respeitável – e comparável ao mais novo Nokia Lumia.

O Ativ SE possui tela Super AMOLED de 5 polegadas com resolução Full-HD e vidro Gorilla Glass 3. Por dentro, temos um processador quad-core de 2,3 GHz (provavelmente o Snapdragon 800), 2 GB de RAM e 16 GB de espaço interno, expansível por microSD.

São duas câmeras: uma traseira de 13 megapixels com flash, que grava vídeos em Full-HD; e uma frontal de 2 MP. A bateria de 2.600 mAh é removível; o aparelho tem 8,4 mm de espessura e 136 g.

As especificações (processador, RAM, tela etc.) são basicamente as mesmas do Nokia Lumia 930, anunciado esta semana, com duas notáveis diferenças: ele possui câmera PureView de 20 megapixels, e rodará Windows Phone 8.1 direto da caixa quando for lançado em junho.

Sim, o Ativ SE será lançado sem o Windows Phone 8.1, anunciado esta semana com a assistente Cortana, central de notificações e mais – e ainda não sabemos quando ele será atualizado.

Mas a Samsung colocou algumas funções adicionais no sistema, como o ATIV Beam (para compartilhar arquivos com dispositivos Android via NFC) e o Samsung Link (para compartilhar conteúdo entre tablets e PCs da marca). Também há um blaster infravermelho para interagir com TVs ou set-top boxes compatíveis: ele permite mudar de canal ou aumentar o volume, por exemplo.


Este marca um retorno da Samsung ao Windows Phone. No ano passado, a coreana lançou apenas um deles, o Ativ S Neo, com basicamente o mesmo hardware do Ativ S, de 2012. De acordo com a AdDuplex, a Samsung domina apenas 1,6% do mercado de Windows Phones; a Nokia tem mais de 90%.

O Windows Phone ainda não aparece no site da Samsung, mas entrou em pré-venda na operadora americana Verizon. Ele funciona nas bandas GSM brasileiras, tanto 2G como 3G, mas não funciona em nossa frequência 4G.


O Samsung Ativ SE custa US$ 600 sem contrato com operadora, e será vendido nos EUA a partir de 12 de abril.

YouTube continua proibido na Turquia | INFO


O YouTube permanecerá inacessível na Turquia até que tenham sido retirados 15 vídeos em litígio, decidiu o tribunal que havia ordenado horas antes o levantamento do bloqueio desta rede, anunciou neste sábado um jornal turco.

Um tribunal de Ancara havia ordenado o levantamento da proibição do YouTube, decretada no dia 27 de março pelo governo turco, após a difusão de informações sobre uma reunião confidencial.

No entanto, este mesmo tribunal decidiu na noite de sexta-feira bloquear o acesso a 15 vídeos, e anunciou que o bloqueio completo da rede seguirá até que estes vídeos tenham sido retirados, informou o jornal Hurriyet.

O regime islamita-conservador havia exigido o bloqueio do YouTube no dia 27 de março, alegando uma ameaça à segurança nacional após a divulgação de uma gravação na qual autoridades turcas falavam de planos de intervenção militar na Síria.

IDG Now: Twitter terá 15 novos tipos de anúncios publicitários, diz jornal



Segundo Wall Street Journal, plataforma planeja expandir sua receita com novos modelos de publicidade.

De olho em aumentar sua receita, o Twitter planeja lançar 15 novos tipos de anúncios publicitários durante os próximos seis meses. As informações são do Wall Street Journal.

De acordo com o jornal norte-americano, a nova iniciativa publicitária da plataforma começará de forma modesta, com um novo tipo de anúncio que encoraja os usuários a baixarem apps nos seus smartphones. Clicar no link de download te leva para a listagem do aplicativo na loja de aplicativos.

Não é preciso pensar muito para perceber como esses tipos de anúncios podem ser aplicados em outros bens ou serviços. Imagine, por exemplo, um anúncio para um filme ou evento esportivo local que tem um botão “Comprar ingressos”. Segundo o WSJ, os executivos do Twitter tem mostrados aos potenciais anunciantes “como os Cards podem ser usados para encorajar os usuários a se inscreverem para promoções e concursos com um compartilhamento via um clique dos seus e-mails”.

A reportagem ainda aponta que esses novos anúncios serão uma extensão dos Cards já existentes do Twitter, que atualmente exibem previews de imagens, vídeos, ou sites – entre outras coisas – juntamente com um tuíte.


Obviamente que nada impede que as empresas insiram um link de compra ou download de app em um tuíte patrocinado hoje em dia, mas o WSJ nota que o “Twitter tem experimentado com outras maneiras de usar o cartão para impulsionar o engajamento dos usuários com os anunciantes”. E dar aos usuários uma chamada mais clara para agir em tuítes patrocinados parece ser uma maneira de fazer exatamente isso.

Ainda resta saber como isso vai impactar o Twitter a partir do ponto de vista da experiência do usuários. Até o momento, os programas de publicidade da empresa foram relativamente não invasivos.


Gizmodo: Siri pode ganhar poderes offline com nova aquisição da Apple


 Gerald Lynch



A Apple parece estar ciente das limitações da Siri, entre elas a necessidade de uma conexão obrigatória à internet. Então ela abocanhou a Novauris, uma empresa pioneira em reconhecimento de fala, cuja equipe trabalhou em patentes e tecnologias centrais para a Siri.

A equipe da Novauris é conhecida por seu trabalho em comandos de voz processados localmente, sem necessidade de conexão à internet. Eles poderiam ajudar a Siri a funcionar offline; por enquanto, ela depende em grande parte de servidores remotos para processar seus comandos.

Na verdade, a Novauris foi adquirida no ano passado, mas na surdina. Segundo oTechCrunch, a equipe trabalha para melhorar a Siri desde o terceiro trimestre. A Apple diz que “compra empresas menores de tempos em tempos, e geralmente não discute o motivo nem planos”.

E vale notar que a Nouvaris criou produtos de reconhecimento de voz disponíveis em vários idiomas, incluindo português brasileiro – será que a Siri enfim falará nosso idioma?

A Apple vem apostando cada vez mais em comandos por voz, inclusive no Carplay para carros – onde você não pode contar com internet sempre presente e estável. Por isso, uma versão offline da Siri parece mais importante do que nunca para a empresa. 


Portal NE10:Holanda começa a construir primeiro prédio totalmente impresso em 3D


Paulo Floro


Arquitetos em Amsterdã começaram a fabricar esta semana o primeiro imóvel do mundo totalmente feita em uma impressora 3D. O projeto chamado de 3D Print Canal House usa 80% de material biológico, o que já desta habitação a mais ecologicamente correta já feita.

holandaO local de construção da casa também funciona como uma exposição. A entrada custa 2,50 euros. O prédio levará três anos e funcionará como um museu de design quando ficar pronto.

Cada cômodo e peça de mobiliário sairá completamente pronto da impressora 3D. Alguns críticos argumentam que isso não se configura uma “casa impressa”, já que é feita de diversos pedaços unidos. O projeto de Amsterdã, que é fruto de um escritório de arquitetura holandês chamado “Dus”, usa enormes impressoras de 150 x 10 x 6.






Gizmodo: Samsung diz ter desenvolvido “método revolucionário” para produzir grafeno


Daniel Junqueira

O grafeno pode ser usado para coisas fantásticas, mas, até agora, é apenas uma promessa. Um dia, dizem cientistas, vamos ter eletrônicos incríveis usando este supermaterial. Mas quando, exatamente? A Samsung anunciou um “método revolucionário” para sintetizar grafeno e colocá-lo em seus dispositivos. Agora vai?

O grafeno tem tudo para protagonizar uma revolução. É um supermaterial ultrafino, dobrável, extremamente flexível e resistente, que pode ser utilizado de diversas formas. É o material mais fino conhecido, e também é um ótimo condutor de eletricidade e calor. Aparentemente, com este método desenvolvido pela Samsung, ele pode enfim parar nas nossas mãos.

O método de síntese permite que um único cristal de grafeno retenha propriedades elétricas e mecânicas em uma grande área. Até então, o único jeito de criar grafeno grande o suficiente para uso comercial era unindo cristais separados de grafeno, o que poderia prejudicar a condutividade elétrica.

O método foi criado pelo Instituto de Tecnologia Avançada da Samsung (SAIT) em parceria com a Universidade Sungkyunkwan, e foi descrito em um artigo publicado na Science Magazine and Science Express.

Agora a Samsung aposta no grafeno para criar uma “nova era de tecnologia eletrônica de consumo”. A coreana tem planos de usar o material em seus dispositivos vestíveis e em telas curvas. Então pode ser que, após anos de estudos mostrando o potencial do material, o grafeno enfim esteja próximo de nós.


Folha de são paulo: Googleópolis


Possuidores de uma tecnologia nova para sua época –o alfabeto fonético–, os gregos antigos compilaram boa parte do conhecimento até então registrado na forma oral, o que aumentou sua influência sobre os povos do Mediterrâneo.

Organizados em pólis, cidades-Estado autônomas que compartilhavam da mesma língua, crenças e sistemas administrativos, eles não eram controlados por um governante, mas pela comunidade.

Hoje, enquanto o mundo digital torna obsoletas algumas questões materiais, latifúndios cibernéticos tendem a ser como as antigas cidades-Estado, ampliando a influência política para além do esperado de uma empresa de tecnologia.
Cartunista Alpino 

O Google é um bom exemplo. Longe da start-up que um dia foi, a empresa hoje tem indicadores dignos de um país.

Como conglomerado de mídia, é responsável por mais de um terço do mercado publicitário digital, com mais de 1 milhão de anunciantes promovendo mais de 1 bilhão de produtos em cerca de 2 milhões de veículos, rendendo mais de US$ 10 bilhões no ano passado.

Como empresa de tecnologia, produtos como o Gmail têm mais de 500 mil usuários e sua suíte de aplicativos de escritório, o Drive, mais de 100 milhões. Mais de 90% dos smartphones usam aplicativos Google, pouco importa o sistema.

Como empresa de inteligência, analisa as métricas de 15 milhões de sites, mapeia e fotografa mais de 3.000 cidades em 51 países.

Seu sistema de tradução converte mais de 80 idiomas, e as buscas chegam perto dos 15 bilhões mensais. Até mesmo como rede social, pequena quando comparada ao Facebook, tem mais de 300 milhões de usuários ativos por mês, um terço deles na China.

O impacto do Google é tão grande que, na última vez em que ele ficou fora do ar por cinco minutos, o tráfego da internet caiu em 40%.

Carros, robôs, computadores e outras tecnologias tendem a expandir as operações comerciais para além dos mais de cem países e milhões de empresas de hoje.

Com o poder econômico e o tamanho das bases de dados, cresce a força política. O tamanho, ambições e expansão do Google demandam atenção. Diferentemente de multinacionais como Unilever ou Microsoft, sua influência é tanto comercial quanto ideológica.

Seus cerca de 55 mil empregados autointitulados "Googlers" lembram os atenienses e espartanos, que definiam sua nacionalidade pela pólis com que se identificavam.

Da mesma forma que as pólis expandiram sua influência cultural e econômica durante o Helenismo, impondo sua visão das artes, ciências, matemática, literatura e música sobre as culturas bárbaras, o Google hoje distribui sua ideologia pelo mundo. Sua relação com os países em que funciona está cada vez mais parecida com a que a China tem com Hong Kong e Macau, um misto de amor e ódio.

Nós, como os autores que combateram a digitalização dos livros e os produtores de conteúdo que combateram o YouTube, somos esses novos bárbaros.

Até que ponto receberemos os invasores de braços abertos, trocando a riqueza de nossos dados pessoais pelos espelhinhos e miçangas de suas tecnologias?

Folha de S.Paulo:Teclar demais no celular pode causar "WhatsAppinite"


STEFANIE SILVEIRA

Colaborou MARIANA VERSOLATO
Uma mulher de 34 anos recebeu o diagnóstico de 'WhatsAppinite', inflamação nos polegares e punhos pelo uso excessivo do smartphone e do aplicativo de mensagens de texto WhatsApp. O caso foi descrito na revista de medicina "The Lancet" por uma médica da Espanha.

A paciente chegou ao hospital com fortes dores nas mãos e relatou que, na véspera de Natal, ficou trabalhando, por isso no dia seguinte passou cerca de seis horas trocando mensagens de boas festas.

O movimento contínuo e repetitivo com os polegares causou a 'WhatsAppinite'. O tratamento prescrito foi abstinência total do telefone, além de anti-inflamatórios.

A inflamação nos músculos da região da mão e antebraços pelo uso de dispositivos tecnológicos não é nova. Na década de 1990, médicos relataram a 'Nintendinite', ou 'Nintendo thumb', diagnosticada em usuários constantes de videogames. Nos anos 2000, veio a 'BlackBerry thumb' e a 'Tendinite de SMS', que ocorriam nos donos dos primeiros celulares.

Segundo o ortopedista Mateus Saito, do Instituto de Ortopedia e Traumatologia da USP, a 'WhatsAppinite' é mais comum do que se imagina e o número de pessoas atingidas cresce diariamente.

"Muitos profissionais tentam transformar o smartphone num escritório portátil, mas esses aparelhos não estão adaptados a um uso tão constante e repetido."

Saito ressalta que uma das formas de evitar problemas é utilizar smartphones e tablets para consumir informação e não para produzir textos longos.

"A interface desses aparelhos ainda precisa melhorar. Não dá para substituir um computador quando se quer saúde para as mãos."

O fisioterapeuta Rodrigo Peres diz que, para usuários constantes de dispositivos móveis, é importante fortalecer os músculos.

"Exercícios localizados e fisioterapia ajudam a reduzir as dores."

Outras dicas são alternar as posições de uso e usar compressas geladas para amenizar o processo inflamatório.

O ortopedista José Ribamar Moreno, especialista em dor, recomenda que, caso seja necessário teclar por mais de 45 minutos, sejam feitos intervalos de 15 minutos. Segundo ele, há fatores que podem gerar mais risco de desenvolver tendinite.

"Gravidez, obesidade, estresse, tabagismo e sedentarismo são fatores de risco. É importante não somar fatores."

O médico ainda ressalta a importância do diagnóstico de "WhatsAppinite", que ligou a dor ao uso de um dispositivo específico.

"O interessante do diagnóstico é que a autora conseguiu fazer a relação direta do uso no WhatsApp e do quadro que apareceu logo em seguida. Foram seis horas diretas de uso do app, um fator que desencadeou a tendinite."

Apesar do problema, a paciente diagnosticada com "WhatsAppinite" não cumpriu a indicação médica e voltou a enviar mensagens pelo aplicativo na véspera de Ano Novo.
Filipe Rocha/Editoria de Arte/Folhapress

Tribuna da bahia: Sisutec abre inscrições a últimas vagas

Yara Aquino

Os interessados em concorrer às vagas de ensino técnico que não foram preenchidas pelos selecionados no Sistema de Seleção Unificada da Educação Profissional e Tecnológica (Sisutec) podem se inscrever a partir desta segunda-feira (7/4) no site do programa.

As inscrições vão até o dia 13 de abril. Nesta fase, é exigida apenas a conclusão do ensino médio, não sendo mais pré-requisito ter feito a prova do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) de 2013.

As vagas serão ocupadas por ordem de inscrição e são ofertadas em instituições públicas e particulares. Os cursos são gratuitos e a previsão é que comecem até o mês de maio, de acordo com o Ministério da Educação.

Criado no ano passado, o Sisutec é um sistema informatizado em que as instituições de ensino superior e de educação profissional e tecnológica oferecem vagas gratuitas em cursos técnicos na forma subsequente. O próximo processo seletivo do Sisutec será feito no segundo semestre deste ano.

Nesta primeira edição de 2014, o Sisutec ofereceu 293.738 vagas e registrou 1.016.211 inscrições. O total de inscritos chegou a 527.730, já que cada candidato pôde fazer até duas opções de curso.

INFO:Para brigar com CarPlay, Microsoft revela Windows para carros



A Microsoft aproveitou a Build, conferência anual da empresa para desenvolvedores, para revelar uma versão adaptada e própria do Windows para ser usada em computadores de carros.

Não é exatamente uma novidade para a companhia, já que Ford, Nissan e Fiat, por exemplo, têm usado há meses plataformas baseadas no SO em alguns de seus carros. Mas há um ponto diferencial importante na notícia: a ideia por trás da nova ferramenta mais a ver com a proposta do CarPlay, da Apple. Ou seja, uma interface que leva a tela do smartphone diretamente à um display no painel do veículo, como explica o The Verge.

O visual, claro, seria baseado no Modern (ou Metro) do Windows 8 e do Windows Phone, para manter um padrão, e o conceito já estaria sendo testado em alguns carros. O padrão de conectividade é oMirrorLink, “rival” do CarPlay que deverá estar presente em futuros carros da Volkswagenm, da Toyota e da Honda, entre outras fabricantes.

Por ora, ele é limitado a telefones com Symbian (feitos pela Nokia, que agora é da MS) e ao Xperia Z, mas a HTC, a Samsung e a LG são outras que fazem parte do grupo que apoia a implementação do sistema como padrão para carros. Ou seja, a expansão é apenas questão de tempo – e de adoção por parte das fabricantes de veículos.

Mas em relação ao funcionamento do Windows no carro, a plataforma basicamente leva o que acontece na tela do WP à tela do carro. Desenvolvedores poderão criar apps voltados para essa integração com os veículos, e mesmo uma espécie de Market apareceu na demonstração feita por Steve Teixeira, da MS, na Build. Mas como lembrou o Verge, o sistema chegou a falhar durante a palestra, o que só reforça o caráter conceitual que ainda o envolve. Portanto, ainda deve levar algum tempo até vermos essa nova iniciativa da companhia no mercado.

Folha de S.Paulo:Suporte ao Windows XP acaba na terça; saiba como atualizar o PC


 BRUNO FÁVERO

Como atualizar o suporte ao windows XP
Treze anos depois de seu lançamento, o Windows XP –que já foi o sistema operacional mais popular do mundo– deixará de ser atualizado pela Microsoft.

Na prática, isso significa que ele ficará cada vez mais datado e exposto a ataques de vírus e malwares.

A tendência é que desenvolvedores também o abandonem gradualmente e deixem de lançar novos programas para a versão.

O anúncio do fim do suporte foi feito em 2007, mas o sistema ainda resiste em cerca de 18,6% dos computadores desktop do mundo, segundo dados da StatCounter.

É recomendável trocá-lo por um sistema atualizado —seja o Windows 8.1, sua versão mais nova, seja um concorrente como o Ubuntu, distribuição Linux gratuita e de interface amigável (veja passo a passo ao lado).

Uma licença do Windows 8.1 custa R$ 410 e pode ser adquirida no site da Microsoft.
Filipe Rocha/Editoria de Arte/Folhapress

PERGUNTAS E RESPOSTAS

Meu computador com Windows XP vai parar de funcionar?
Não. O computador vai continuar funcionando, assim como os programas já instalados nele.

Por que trocar?
Segurança — Sem atualizações de segurança periódicas, o sistema vai ficar vulnerável a qualquer brecha de segurança que seja descoberta.
Energia — Segundo a própria Microsoft, o Windows XP consome 5 vezes mais energia do que o Windows 8.
Novos programas — A tendência é que os desenvolvedores também comecem a "abandonar" o XP e que as novas versões dos programas não sejam compatíveis com o sistema.

Se decidir não trocar de sistema...
Verifique quais dos programas que você usa continuarão oferecendo suporte para Windows XP; remova todos os outros.
Use apenas programas de empresas conhecidas e confiáveis –software de desenvolvedores menores costumam ter mais falhas de segurança.
Deixe o antivírus sempre atualizado –até agora, a maioria dos desenvolvedores de soluções de segurança disseram que continuarão oferecendo suporte ao XP

Info: Os 10 apps mais baixados da semana

João Ortega


Em mais uma galeria dos aplicativos que fizeram mais sucesso ao longo da semana no Downloads INFO, aparecem apps dos mais variados estilos. Para quem se interessa por ciência, uma opção incrível é o NASA Visualization Explorer, que está atraindo grande atenção dos leitores. Já quem precisa relaxar, pode baixar o game Personal Zen, criado por especialistas para acabar com o stress.

Outros bons aplicativos da lista são o B.O Coletivo, mapa para visualizar e cadastrar crimes na cidade, e o Popcorn Time, app para assistir a streaming de filmes que têm torrents. Este último, aliás, ressurgiu novamente após terem o tirado do ar.