terça-feira, 22 de novembro de 2011

Geração Y deve romper o departamento de TI - Information Week

 Information Week:Geração Y deve romper o departamento de TI 

O comportamento e as preferências da geração criada com dispositivos móveis transformam os ambientes de trabalho dentro das corporações

O departamento de TI estimula a nova geração de trabalhadores que espera usar os seus próprios dispositivos no trabalho. De acordo com pesquisa divulgada pela Cisco, “mais de duas em cada cinco pessoas com menos de 30 anos – intituladas geração Y – aceitariam receber um salário menor para atuar em um ambiente mais flexível, com a vantagem de poder escolher o seu próprio device, ter acesso livre as mídias sociais e mobilidade. Salários mais altos em locais com menos flexibilidade já não atraem. “Este é um número que os gestores devem considerar. Companhias mais restritas não despertam tanto interesse dos candidatos nas oportunidades de emprego que oferecem”, revela o estudo.
Estudantes e recém-graduados apenas conheceram a vida com telefone celular, e, mais recentemente, com smarthphones. Seus celulares inteligentes se tornaram uma extensão do corpo e essas pessoas sentem-se invadidas quando um empregador as obriga a desistir do seu próprio dispositivo em função de problemas na companhia.
“Eles vêm isso como gestão da sua vida pessoal”, avalia Dan Croft, presidente e CEO da Mission Critical Wireless. “A distinção entre trabalho e brincadeira mudou drasticamente se comparada há 20 anos.” Funcionários estão aumentando a expectativa de trabalhar remotamente e esperam ter permissão para usar os seus próprios dispositivos para fazer isso. Se estiverem trabalhando em casa, esperam poder se divertir um pouco.
O Acquity Group testemunhou em primeira mão as exigências que novos funcionários fazem em um departamento de TI. A empresa de consultoria, que desenvolve sites para a Kohl’s e Saks Fifth Avenue, contratou 400 funcionários este ano – sendo 25% recém-formados.
“Certamente essas pessoas souberam que teriam acesso a tudo o que queriam”, acredita Jim Newman, do Acquity Group. Novos funcionários desejam “acesso aos seus próprios meio de comunicação social, mídia social interna ou e-mail, por meio dos seus próprios dispositivos móveis, onde quer que estejam. Dessa forma, eles valorizam a capacidade de escolher sua própria plataforma ou seu próprio dispositivo móvel”.
No entanto, os departamentos de TI são, geralmente, executados e compostos por uma geração que não cresceu com smarthphones e pode não compreender a importância que esses dispositivos têm para os trabalhadores mais jovens.
“Pessoalmente, eu não deixaria de ganhar um salário maior apenas para usar um iPhone no lugar de um Blackberry”, comentou Larry Seltzer, editor da BYTE. E Seltzer’s não está sozinho. Muitos outros trabalhadores estabelecidos não deixariam, disse Croft. Eles igualam os novos empregados de hoje com os baby boomers, que preferiam pagar para garantir um tempo de folga. As companhias que se adaptam aos novos trabalhadores terão que escolher entre um conjunto de talentos, mas isso irá requerer diferentes habilidades e formas de pensar. Se a TI substitui a loja de aplicativos com os da corporação, é melhor incluir alguns jogos, como Angry Birds.
Fornecer jogos para manter os funcionários enquanto trabalham não faz parte do que a TI tem feito. Eles estão treinados para esconder Solitaire e Minesweeper da política da empresa, para bloquear sites de jogos do firewall ou bloquear o drive de DVD, e, assim, prevenir instalações de programas não autorizados. Mas Croft e outros pensam que isso está prestes a mudar. Departamentos de TI bem sucedidos deverão trabalhar com seus funcionários, para criar um ciclo de feedbacks. Nesse processo, ideias melhores poderão surgir de fora do departamento ou de outros canais tradicionais das corporações.
Da mesma forma que TI tem permissão para autoprovisionar dispositivos e serviços, também deve trabalhar para bloqueá-las. Responder quais questões estão distantes ou concretas devem ser determinadas pela política da companhia. Os interessados devem estabelecer regras, começando pela segurança básica, ou política de senha, por exemplo. A política de senha requer decisão no número de caracteres, complexidade, e prazo de validade. E, mesmo essa pequena parte da segurança e cada um dos seus componentes são brechas de segurança. Mas, uma vez que a política esteja estabelecida, a tecnologia para gerenciar soluções para dispositivos pode ser implementada. Sim, usuários podem trazer seus Androids para o trabalho, mas devem saber que alguém estará controlando o que pode e o que não pode ser colocado nele, e que não terá toda a liberdade que tem fora da empresa.
Todo o departamento de TI está mudando frente à consumerização e isso não tem sido tão fácil como costumava ser. As companhias que entendem e se adaptam a esse novo papel irá abrir vantagem sobre aquelas que vêm o autoprovisionamento, como um luxo concedido a uma geração mimada pelos dispositivos

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Insight - Laboratório de Ideias: PNBL e Telebras


Ideia é que o projeto esteja concluído até a Copa de 2014 e que possa servir de alternativa aos cabos operados por empresas privadas

São Paulo - A Telebrás negocia com a Odebrecht Defesa a participação da empreiteira no projeto sul-americano de construção de cabos submarinos que ligarão a região aos EUA e Europa. O presidente da companhia, Roberto Simões, esteve reunido nesta segunda, 21, com o ministro das Comunicações Paulo Bernardo.


Na chegada ao ministério, Simões disse que a participação da companhia ainda é muito embrionária e, por esse, motivo não existem detalhes que possam se divulgados no momento. Mais cedo, o presidente da Telebrás, Caio Bonilha, confirmou a negociação com a Odebrecht, mas ressaltou que ainda não existe nada fechado. Bonilha participou de reunião com o ministro Paulo Bernardo e com o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar.


Segundo Bonilha, diferentemento do projeto do Satélite Geoestacionário Brasileiro (SGB) – em que a Telebrás se associará à Embraer através de uma joint-venture – no caso dos cabos submarinos trata-se de um projeto comercial e, por isso, não há restrição para a entrada de sócios no projeto. "Como projeto comercial ele é mais abrangente. Estamos estudando parcerias que possam ajudar a construtir os cabos", disse ele.


A ideia é que o projeto esteja concluído até a Copa de 2014 e que possa servir de alternativa aos cabos operados por empresas privadas com preços mais baixos na conexão IP internacional. Segundo Bonilha, a própria Telebrás seria um dos principais clientes desses cabos.


Satélites


O ministro Paulo Bernardo também se reuniu com o presidente da Embraer Defesa e Segurança, Luiz Carlos Aguiar, para tratar do Satélite Geoestacionário Brasileiro. A parceria com a Telebrás significa a entrada da companhia no mercado de satélites. Aguiar afirma que a experiência da Embraer na construção de aeronaves permite que a empresa faça a integração de sistemas satelitais, já que, segundo ele, muitos sistemas são "duais".


Caio Bonilha, da Telebrás, disse que "neste momento" não há a intenção de permitir a entrada de outros sócios na joint-venture para a integração do satélite. Questionado sobre a participação da Oi na operação do satélite, o executivo descartou a hipótese. Segundo ele, por se tratar de um projeto estratégico, já que parte da carga útil será destinada à Defesa, a operação ficará a cargo da Telebrás.

Convergência Digital - Cloud Computing - E-mail registrado desembarca na nuvem


A RPost, empresa especializada na certificação de mensagens eletrônicas, lançou o RPost Cloud™ como o mais novo padrão global para a troca de mensagens eletrônicas com valor legal.A plataforma baseia-se no mesmo padrão de troca de e-mails com acreditação jurídica da RPost, que já tem mais de 9 milhoes de usuários no mundo e cerca de 480 mil usuários no Brasil.



De acordo com Zafar Khan, CEO mundial da RPost, com a adoção da arquitetura em nuvem, a RPost transforma as suas redes em uma plataforma aberta para que os desenvolvedores possam estender suas aplicações de mensagem e integrar seus aplicativos à estrutura do RPostCloud.


Com isto, as mensagens enviadas por aplicativos de terceiros, em ambiente de cloud computing, passam a receber todo o processamento de registro firme, recebendo a documentação referente à comprovação de origem, data de emissão, destino, abertura, caminhos percorridos e integridade de conteúdo.


“O RPostCloud atua como uma extensão da própria infraestrutura dos desenvolvedores de software, ao adicionar as funcionalidades de autenticação de mensagens com prova juridicamente válida e irrefutável, oferecendo segurança de conteúdo, assinatura eletrônica legal e autenticação dos documentos, além de ferramentas de colaboração e gerenciamento”, afirma Fernando Neves, Presidente da RPost no Brasil.

“Muitos provedores de serviços e de SaaS (Software as a Service) poderão se beneficiar da parceria com a RPost e oferecer uma agregação imediata de valor para seus usuários sem necessidade de adaptações em seus sistemas, bastando conectar-se à nuvem RPostCloud”, assegura Neves.

Além disto, os parceiros que realizam a integração com o RPostCloud passam a ter seus aplicativos listados na App Store da RPost, com acesso pelos mais de 9 milhões de usuários da plataforma RPost. “Já registramos mais de 60 parceiros de software integrado, incluindo-se aí nomes bastante conhecidos como SAP e SalesForce.com. Nossa idéia é de termos cerca de 10 parceiros de software e aplicativos brasileiros até o final do ano.”, conclui Neves.

IT Careers - Convergência Digital - Brasscom abre vagas para qualificação de surdos em TI em 2012

Com o objetivo de qualificar profissionais na área de TI e promover a inserção social de pessoas com deficiência auditiva, a Brasscom (Associação Brasileira das Empresas de Tecnologia da Informação e Comunicação) anuncia hoje a abertura de vagas para duas novas turmas do Programa de Qualificação Profissional de Surdos em TI promovido em parceria com a Derdic/PUC-SP (Divisão de Educação e Reabilitação dos Distúrbios da Comunicação).
Em 2012, 100 alunos surdos devem ser beneficiados pela iniciativa. Entre os cursos oferecidos para as novas classes, estão: operador de computador, operador de rede de teleprocessamento, técnico de apoio ao usuário de informática, auxiliar administrativo, auxiliar de escritório em geral e auxiliar nos serviços de alimentação.
“Um programa como esse é importante não apenas para fins de inclusão social, mas também para atender a demanda do mercado de TI que hoje convive com a falta de profissionais qualificados”, aponta Sergio Sgobbi, diretor de educação e recursos humanos da Brasscom.
Durante o primeiro ano da ação, em 2011, foram iniciadas duas turmas com mais de 50 estudantes nos cursos de operador de computador e assistente administrativo. Todos os alunos já estão contratados pelas empresas Atos Origin, Cast, Politec, Resource e Tivit. “Desde o início do programa, os estudantes são contratados pelas empresas, tendo direito não só ao salário, mas também aos 24 meses de treinamento e qualificação do programa”, afirma Sgobbi.
“O curso Aprendiz mudou o meu modo de viver. Antes, eu não tinha ideia do que era TI e nem mesmo conhecia a área administrativa, hoje posso garantir que estou muito feliz. Quanto maiores são as dificuldades a vencer profissionalmente, maior será a minha satisfação”, afirma Carla Rasquinho, que trabalha na área administrativa da Resource.