quarta-feira, 23 de outubro de 2013

INFO: Próximo leilão de 4G será em maio ou junho, diz Anatel



Presidente da Anatel, João Rezende.

O próximo leilão de telefonia de quarta geração (4G), com frequências na faixa de 700 megahertz (MHz), segue marcado para o primeiro semestre de 2014, mas será mais para o fim do período, entre maio e junho.

Além disso, haverá garantias para evitar interferência com as transmissões de radiodifusão, disseram nesta terça-feira, 22, autoridades do Ministério das Comunicações e da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). No Brasil, a televisão aberta também usa a faixa de 700 Mhz.

Segundo o presidente da Anatel, João Rezende, o leilão da faixa de 700 MHz poderá ser complementar à licitação da faixa de 2,5 gigahertz (GHz), realizada no ano passado.

A ideia em estudo no órgão regulador é permitir às empresas vencedoras do leilão da faixa de 2,5 GHz usarem as novas frequências na faixa de 700 MHz para cumprir as metas estabelecidas no primeiro caso, disse Rezende, após dar palestra na Futurecom, evento do setor de telecomunicações, que está no Rio.

O espectro de 700 MHz é mais adequado a garantir cobertura da internet móvel em ampla abrangência geográfica, enquanto a faixa de 2,5 GHz tem menos alcance, mas garante melhor cobertura em áreas densamente povoadas, como as regiões metropolitanas.

"Estamos comprometidos com o cronograma e não pretendemos de forma alguma retardar esse processo", disse Rezende. Segundo o presidente da Anatel, o conselho do órgão votará a destinação da faixa de 700 MHz para a internet móvel "ainda este mês".

Em seguida, trabalhará no regulamento para os canais de TV aberta e, então, fará uma consulta pública técnica sobre relacionamento entre a tecnologia LTE (usada no 4G) e a TV aberta.

"Estamos trabalhando para que haja convivência entre as duas indústrias", completou Rezende, comparando o atual "embate" entre as empresas de radiodifusão, reunidas na Abert (associação do setor), e as empresas de telecomunicações com a recente abertura do mercado de TV a cabo para as telefônicas.

Também em palestra, o secretário-executivo do Ministério das Comunicações, Genildo Lins, lembrou que a TV aberta só usa a faixa de 700 MHz em cerca de 700 municípios brasileiros. "Temos deixado claro que tanto o 4G quanto a TV têm de conviver. Vamos garantir que não haverá interferência ou pelo menos que ela seja minimizada", disse.

Fonte: Gusmão, Gustavo . "Projeto Shield do Google promete proteger sites de ataques DDoS." INFO. http://info.abril.com.br/noticias/seguranca/2013/10/projeto-shield-do-google-promete-proteger-sites-de-ataques-ddos.shtml (accessed October 23, 2013).

IDG Now!: Segurança: como os seus dados on-line estão sendo empacotados e vendidos


Estudo descreve em detalhes sobre o quão vital é a compra e venda dos nossos dados pessoais para o futuro da economia e da segurança do mundo livre.


A Associação de Marketing Direto divulgou na semana passada um relatório de 105 páginas detalhando o valor da Data Driven Marketing Economy (algo como Economia de Venda de Dados Dirigidos, ou simplesmente DDME), juntamente com alguns infográficos.

Escrito por acadêmicos das Universidades de Harvard e Columbia, o estudo descreve em detalhes impressionantes sobre o quão vital é a compra e venda dos nossos dados pessoais para o futuro da nossa economia e da segurança do mundo livre - e, portanto, deve ser livre de qualquer fiscalização do governo.

Perdoe-me se pareço um tanto cético. Os dados são, é claro, como oxigênio para a Internet, que não sobreviveria por muito tempo sem eles. Mas isso não significa que a informação não pode ou não deva ser regulamentada.

Primeiro, você tem que considerar a fonte. A Associação de Marketing Direto, do PR Group, representa os principais fornecedores de lixo eletrônico, telemarketing, catálogos de mala direta, e-mail spam, anúncios na Web e outras agressões à nossa privacidade pessoal (ou inversamente, materiais de marketing úteis que permitem aos consumidores fazer escolhas melhores sobre como gastar o seu dinheiro. Veja, posso ser justo quando eu quero).

Historicamente, a DMA se opôs firmemente a qualquer medida que restrinja as atividades de suas empresas associadas ou ofereça algum nível de controle para os consumidores. Assim, ela se opôs à lista Do Not Call, que é facilmente a mais bem-sucedida iniciativa pró-consumidor já promulgada pelo governo norte-americano.

Durante anos a DMA se opôs à legislação antispam e conseguiu refinar com sucesso o CAN-SPAM Act de 2003, ao ponto de se tornar quase inútil no processo, antecipando leis muito fortes promulgadas em mais de 30 estados.

Quando havia um clamor sobre cookies de rastreamento no final de 1990, a DMA gerou aNetwork Advertising Initiative, em uma tentativa de "autorregulamentar" a nascente indústria de publicidade na Web.

A Associação tem lutado para tentar reinar em corretores de dados e rastreadores da Web desde então, usando uma variedade de intermediários. Portanto, não é uma grande surpresa que o argumento da DMA possa ser resumido assim: vendas - bom, regulamentação de dados - ruim.

Dados-lixo vs Fast-food

De acordo com o relatório, a Economia de Venda de Dados Dirigidos gerou 156 bilhões de dólares em receita no ano passado, empregando mais de 675 mil pessoas. Cerca de 70% da receita provém da venda de ambos os dados pessoalmente identificáveis ​​e dados pseudônimos. Curiosamente, esses números são semelhantes aos da Indústria de Fast-food nos EUA, que gerou 160 bilhões dólares no ano passado e produziu pouco mais de 4 milhões de empregos.

Mas existem duas grandes diferenças entre dados-lixo e fast-food: a primeira é que você pode optar por caminhar por um McDonald's ou Burger King sem precisar entrar no local. E, se você entrar, provavelmente você pode pedir uma salada com chá gelado diet em vez de um hambúrguer jumbo com bacon extra, batatas fritas gigantes e um milkshake.

Já com o marketing de dados, você não tem muita escolha. Sim, você pode optar por medidas ridículas para deixar de fora alguns esquemas de marketing, mas você gastará muito tempo fazendo isso e nunca irá se livrar de todos eles. As empresas de marketing precisam oferecer opções não tão atrativas para que a FTC (Comissão Federal do Comércio) não pegue no pé delas, mas ninguém está obrigando-as a facilitar.

A outra grande diferença: o fast-food é altamente regulamentado. Isso porque ninguém quer pedir um Big Mac acompanhado de um McBotulismo. Os dados-lixo, porém, nem tanto. A menos que sejam uma agência de crédito ao consumidor ou estejam lidando de cuidados com a saúde ou dados financeiros, os comerciantes podem muito bem fazer o que diabos quiserem com as informações dos usuários, desde que fiquem dentro dos limites de suas políticas de privacidade incrivelmente densas e sempre maleáveis.

Gráficos 1 x 0 informação

Os infográficos que resumem o relatório fazem outras afirmações sobre os benefícios do marketing "responsável" de dados dirigidos, o que pode ser meio contraditório.

Por exemplo:

- Compartilhamento de dados leva a preços mais baixos. Embora seja verdade que a Internet revolucionou a "caça ao melhor negócio", isso não significa que você irá encontrar preços mais baixos. Na verdade, você pode muito bem ver preços mais altos com base em seus dados de perfil - especialmente se você usa um Mac.

- Falta de anúncios direcionados = a morte do "conteúdo livre". Sim, eles ainda estão pressionando essa tecla. É verdade que anúncios patrocinados oferecem de duas a três vezes mais receita do que os não direcionados - mas não está claro se esses dólares extras vão parar nos bolsos dos editores. Por fim, os sites podem ter que cobrar por conteúdo de qualquer modo - para o caso daquele anúncio de hotel não vingar.

- Anúncios têm bastante relevância. Isso é verdade. Mas eles também são bem bizarros, já que te seguem de site em site, geralmente exibindo itens que você não tem interesse algum em comprar. Pessoalmente, eu me sinto observado (lê-se stalkeado). 

- Varejistas online podem estocar uma ampla gama de produtos, que também são mais fáceis de encontrar. Também é verdade, mas eles não precisam de seus dados pessoais para fazer isso.

- As campanhas eleitorais estão usando grandes quantidades de dados para persuadir as pessoas a votar. Isto também é verdade, mas o nível em que as campanhas de Obama e Romney chegaram (principalmente a de Obama) também cruzam o limite do assustador.

Me segure se você já ouviu isso antes

Claro, o relatório da DMA não foi produzido para você ou eu. Ele foi feito para membros da equipe dos simpáticos congressistas, de modo que seus patrões poderiam mantê-los em uma audiência sobre a legislação de privacidade e dizer "mas o que acontece com os postos de trabalho? Será que ninguém pensa nos postos de trabalho?"

Aqui está, literalmente, a citação da Presidente da DMA, Linda A. Woollery:

"A questão é que a legislação - ou regulamentação - bem-intencionada mas mal -concebida que restringe o uso responsável dos dados prejudicaria a economia dos EUA", disse ela. "Isso teria um impacto de bilhões de dólares em receitas e em centenas de milhares de postos de trabalho, fazendo as pequenas empresas menos competitivas e sufocando a inovação em geral. No final, isso iria prejudicar os consumidores, limitando escolhas e aumentando os preços."

Esse relatório de 105 páginas diz absolutamente nada sobre a legislação ou regulamentação - sendo ela mal-concebida ou não. 

Não há realmente qualquer evidência de que nos dar mais controle sobre nossos dados (e não se enganem, são nossos os dados) prejudicaria de qualquer forma a economia de marketing de dados dirigidos, ou aumentaria os preços, ou sufocaria a inovação, ou custaria empregos. Nada, nada.

Se a regulamentação realmente mata as indústrias, então por que há um restaurante fast-food em cada esquina? Por que o McDonald's não exige o direito do uso de lodo rosa em vez de carne animal em seus lanches? Porque ele sabe que os consumidores precisam confiar que seus produtos não os deixarão doentes. 

Essas regulamentações, de fato, ajudam a indústria do fast-food, assim como fizeram com a embalagem de carne e com as indústrias farmacêuticas no século passado.

Agora, a indústria de dados precisa desenvolver um pouco dessa confiança. Os consumidores precisam acreditar que seus dados não serão usados contra eles ou os deixarão "doentes".

E não vão conseguir isso se continuarem com o mesmo discurso. Tudo o que queremos é "fazer do nosso jeito". Se eles podem fazer com hambúrgueres, certamente é possível com dados.

Fonte: Tynan, Dan . "Segurança: como os seus dados on-line estão sendo empacotados e vendidos - IDG Now!." IDG Now!. http://idgnow.uol.com.br/internet/2013/10/21/seguranca-como-os-seus-dados-on-line-estao-sendo-empacotados-e-vendidos/ (accessed October 23, 2013).

INFO: Projeto Shield do Google promete proteger sites de ataques DDoS



Em um evento especial realizado em Nova York nesta semana, o Google anunciou um novo conjunto de ferramentas destinado a ativistas e organizações não governamentais. Chamado de “Project Shield”, o serviço deve ajudar grupos a protegerem os próprios sites da censura de governos repressores – que podem derrubar páginas facilmente por meio de ataques DDoS.

Por ora em fase de testes, o projeto poderá ser utilizado por endereços que publicam notícias de forma independente, que cobrem eleições ou que dão informações relacionadas aos direitos humanos. O Shield deve resolver um dos grandes problemas enfrentados por organizações do gênero, já que os sites independentes suportam pouca variação de tráfego. Por isso, são extremamente vulneráveis a DDoS – uma tática barata e eficaz de derrubar uma página que está expondo opiniões contrários à de um regime.

Como funciona? – O Projeto Shield combina as tecnologias de mitigação de DDoS do Google com o PageSpeed, serviço da companhia voltado para acelerar o carregamento de páginas (basicamente uma “rede de cache”. Dessa forma, os donos dos websites podem disponibilizar o conteúdo através da infraestrutura do Google, deixando-o mais protegido – mas, claro, não invulnerável a ataques.
A tática é bem similar à utilizada por empresas de segurança, como a Cloudflare, que protegem as páginas hospedadas em uma infraestrutura própria e mais sólida, dispondo de filtros de tráfego especializados. Eles são responsáveis por um “balanceamento de carga”, direcionando os acessos aos servidores mais rápidos no momento. Em casos de muitas solicitações simultâneas e repetidas – um ataque DDoS, por exemplo –, são enviados dados da rede de cache (no caso do Google, o PageSpeed) aos computadores de onde vêm os pedidos, de forma a manter a página em pé.
Outros anúncios – Além do recurso de segurança, o Google ainda revelou no evento um mapa dos ataques digitais na web e uma ferramenta chamada uProxy. Desenvolvida pela Universidade de Washington e pela Brave New Software, em parceria com o Google Ideas, o add-on pode ser instalado no navegador, permitindo que “você e pessoas de sua confiança” criem uma rota segura para a internet.
Explicando de outra forma, é possível criar uma conexão privada – quase uma “rede Tor” – usando uma conexão de internet de fora do país. Ao The Verge, a chefe do projeto no Google Ideas Yasmine Green explicou que a ideia é bem-vinda em países como o Irã, onde a diminuição da velocidade das conexões é comum e o próprio Tor já sofreu quedas.
Fonte: Gusmão, Gustavo . "Projeto Shield do Google promete proteger sites de ataques DDoS." INFO. http://info.abril.com.br/noticias/seguranca/2013/10/projeto-shield-do-google-promete-proteger-sites-de-ataques-ddos.shtml (accessed October 23, 2013).

Folha de S.Paulo: Brasil é quarto país do mundo em nativos digitais



O Brasil é o quarto país do mundo em nativos digitais - terminologia usada pela ONU para classificar jovens de 15 a 24 anos que estão conectados à internet há pelo menos cinco anos.

Segundo a ITU (União Internacional de Telecomunicações), agência das Nações Unidas especializada em tecnologias da comunicação e informação, o número de nativos digitais já representa 30% da população jovem mundial ou 5,2% da população mundial de 7 bilhões de habitantes. São 363 milhões de jovens com acesso à internet há pelo menos cinco anos, dos quais 20,1 milhões no Brasil.

Dois terços dos nativos digitais estão nos países em desenvolvimento. A China lidera com 75,2 milhões de nativos digitais. Em seguida vem os EUA, com 41,3 milhões.

E a Índia, com 22,7 milhões. O Japão é o quinto país em número de nativos digitais: 12,2 milhões.

No países desenvolvidos os nativos digitais representam 86,3% dos 145 milhões de usuários de internet. Já nos países em desenvolvimento eles representam a metade dos 503 milhões de usuários de internet. Nos próximos cinco anos, a população de nativos digitais nos países emergentes deverá dobrar.

Os dados da ITU fazem parte do estudo anual Medindo a Sociedade da Informação. De acordo com o estudo, pelo terceiro ano consecutivo a Coreia lidera como o país mais desenvolvido em termos de inclusão digital e infraestrutura de telecomunicações. Em seguida vem Suécia, Islândia, Dinamarca, Finlândia e Noruega. O Brasil aparecem na 62ª posição.

Segundo estudo do ITU, 250 milhões de pessoas se conectaram à internet ao longo de 2012, totalizando 2,7 bilhões de pessoas.

Até o fim deste ano, a expectativa é de que 40% da população mundial esteja conectada. Permanecerão off-line 1,1 bilhão de lares, ou 4,4 bilhões de pessoas.

O número de contas de celular vai chegar a 6,8 bilhões, quase o tamanho da população do planeta. Deste total, 2,1 bilhões são smartphones com conexão com 3G ou 3G

Folha de S.Paulo: Europa quer padronizar nível de segurança de dados na internet


Um clique pode fazer toda a diferença: é assim que o usuário de internet autoriza ou impede que seus dados sejam passados adiante. Ao menos é assim que os defensores da privacidade digital gostariam que fosse no futuro em toda a Europa.

Na segunda-feira (21), o comitê que cuida do tema no Parlamento Europeu (Libe, na sigla em inglês) aprovou um novo rascunho para as regulamentações de privacidade digital. O documento dá sequência à investida da Comissão Europeia por mais segurança de dados, em curso desde o ano passado.

Em toda a Europa, defensores da privacidade digital concordam que há uma necessidade urgente de endurecer a legislação. Isso porque, atualmente, usuários de internet são levados a concordar de forma quase imperceptível que seus dados sejam passados adiante --as cláusulas estão geralmente escondidas nas páginas de condições gerais, ou são apresentadas como configuração padrão.

Além disso, empresas com sedes fora da União Europeia podem, de forma elegante, contornar as disposições vigentes de segurança de dados. Elas ainda têm a alternativa de procurar, dentro da própria União Europeia, países que tenham uma legislação mais flexível. Isso fez da Irlanda e do Reino Unido destinos populares como sede de empresas do gênero. A situação deve mudar com a adoção de regras iguais para todo o bloco.

Uma das propostas do Libe é que os usuários consigam deletar seus dados pessoais da rede com mais facilidade. E ainda: eles devem concordar explicitamente caso suas informações pessoais sejam armazenadas pelas empresas. Os usuários também devem ter o direito de saber para quais empresas, agências governamentais ou serviços de inteligência seus dados poderão ser repassados.

SEM ALGEMAS

Benjamin Bergemann, da associação de direitos do consumidor Sociedade Digital, celebra os planos de diretrizes mais severas. O ativista da segurança digital espera também que as novas regras incluam também a portabilidade de dados. "Isso significa que posso levar meus dados de uma operadora de serviços para outra. Se eu não quiser estar mais no Twitter, a prestadora de serviço deve repassar todos os dados em um formulário eletrônico para que eu possa transferir para minha nova operadora", exemplifica.

Até agora, como diz Bergemann, muitos não se desligam de um provedor de mídia social porque não querem perder todos os dados pessoais e os contatos, o que obriga o usuário a " começar do zero novamente".

PONTOS FRACOS

Em muitos pontos, a proposta feita pelo comitê sobre o antigo rascunho da Comissão Europeia tem recebido elogios até mesmo dos críticos. No entanto, Benjamin Bergemann aponta algumas fraquezas no projeto.

As propostas podem não ser restritas o suficiente para evitar que dados não pessoais, como o endereço de IP de um computador, possam ser usados para tirar conclusões sobre o comportamento do usuário, suas preferências e especialmente seus interesses quando navega na internet.

Esse rastreamento permite que companhias possam enviar anúncios especialmente selecionados para o perfil do usuário, fazendo com que a publicidade seja exibida mesmo quando se está navegando em um site totalmente diferente. De acordo com Bergemann, exatamente esse tipo de dado, que parece inofensivo, era recolhido e analisado pelo programa de espionagem XKeystore da Agência de Segurança Nacional dos Estados Unidos, a NSA.

LUCRO SURPRESA

A circulação dos dados pela internet é um negócio de bilhões de dólares.Ferramentas de busca, como o Google, ou sites de mídia social, como o Facebook ou o Twitter, são uma fonte inesgotável de informações que podem ser lucrativas no mercado. No primeiro trimestre deste ano, por exemplo, as empresas do grupo Google alcançaram um faturamento de quase US$ 15 bilhões, o que representa um lucro líquido de US$ 3 bilhões.

A gigante de buscas enfrenta constantes críticas por transferir automaticamente dados de seus usuários para outras divisões da empresa, como sua própria rede social Google Plus.

Causou surpresa o fato de empresas como Google, Facebook e outras de internet não terem sido contrárias ao endurecimento da proteção aos dados. Quanto mais protegidos estiverem os dados, mais difícil será para esses negociantes de informação conseguirem dados confiáveis de consumidores. Segundo Bergemann, Facebook e Google também serão afetados, mas como trabalham desde o início com a concordância de seus clientes, não seriam atingidos por um endurecimento nas regras.

Na opinião de especialistas, a regulamentação geral da proteção de dados é tão importante quanto uma conciliação das competências. Assim, as pessoas saberiam claramente a quem procurar e as empresas teriam receio da aplicação das penalidades. O rascunho do projeto prevê que essas multas cheguem a até 5% do volume de vendas anual ou 100 milhões de euros. Uma pena severa até mesmo para empresas gigantes como a Google.

COMPUTERWORLD: Claro e Bradesco criam serviço de operações financeiras por celular


A operadora Claro e o Bradesco estão anunciando o primeiro produto da parceria formada em novembro de 2012, que gerou a joint-venture MPO, e lançam o Meu Dinheiro Claro, produto voltado para o público não bancarizado que funciona como um cartão de débito para realizar transações financeiras móveis pelo celular.

Inicialmente o serviço está funcionando em quatro cidades-piloto: Belford Roxo, São João de Meriti e Duque de Caxias, no Rio de Janeiro, e Goiânia, em Goiás. As empresas devem estender o serviço para outros pontos do país em 2014.

O Meu Dinheiro Claro é um cartão pré-pago vinculado a uma linha de telefone móvel Claro. Ele permite fazer compras, transferências em dinheiro entre pessoas que possuem o produto e saques diretamente pelo celular sem a necessidade de um cartão físico, dispensando o cliente de carregar dinheiro em espécie na carteira.

A solução permite fazer compras em estabelecimentos atendidos pela rede da Cielo e fazer saques em qualquer terminal de autoatendimento do Bradesco ou do Banco 24 Horas. O processo utiliza comandos pelo celular, usando a tecnologia USSD, presente em qualquer modelo de aparelho, até os mais simples. No caso de saque, o usuário recebe um número que funciona como um token para a retirada no caixa eletrônico. Os depósitos, por sua vez, são feitos na rede de correspondentes bancários do banco, a Bradesco Expresso.

É possível também fazer consultas de saldo e extrato, além de recarga do celular para qualquer cliente Claro. A adesão é gratuita e o uso da tecnologia não consome os créditos ou a franquia de dados da linha celular. O cliente também recebe, para uso opcional, um cartão físico que pode substituir o celular.

A adesão ao Meu Dinheiro Claro nessas cidade é gratuita, basta ir até uma loja Claro e apresentar CPF, RG e comprovante de residência. O cliente também tem a opção de realizar um pré-cadastro no site do produto e finalizar a adesão na loja Claro. Após preenchimento do cadastro, o usuário receberá a confirmação via torpedo com o passo a passo para finalizar a adesão. A Claro vai cobrar R$ 5 para cada saque realizado e R$ 1,5 por transferência.

Informações podem ser obtidas pelo canal de atendimento exclusivo Meu Dinheiro Claro 3004 -3310 (capitais e regiões metropolitanas) ou 0800 730 3310 (demais localidades) ou pelo site www.meudinheiroclaro.com.br

INFO: Pesquisadores criam HD que pode durar 1 milhão de anos



Apesar do aumento da capacidade de armazenamento, os HDs magnéticos de hoje têm vida útil relativamente curta – mantidos em condições ideais, preservam os dados por cerca de uma década. Mas pesquisadores da Universidade de Twente querem mudar esta história com um disco rígido que pode durar 1 milhão de anos, apelidado de “gigayear”.

A ideia é criar uma tecnologia que possa preservar tudo que foi produzido pela humanidade, entre músicas, livros, filmes e fotos, até o “fim dos tempos”. Para isso, os cientistas utilizam um conceito simples: todos os dados são registrados em linhas, que formam um padrão marcado – um código QR, basicamente – em um disco metálico bem fino. Ele é, por fim, coberto por uma camada protetora, que evita a corrupção das informações.

O círculo em que fica gravado o QR code é feito de tungstênio, que tem alto ponto de fusão – para derretê-lo, é preciso colocá-lo sob 3.422 graus celsius – e baixo coeficiente de dilatação. A “barreira”, por sua vez, é feito de nitreto de silício (Si3N4), que também se dilata pouco dependendo da temperatura a que é exposto. A combinação é capaz de resistir bravamente por 1 milhão de anos – ou até 1 bilhão –, de acordo com testes de envelhecimento acelerado feitos no laboratório.

Resistência – Alguns fatores, no entanto, precisam ser considerados antes de colocarmos os discos rígidos eternos no posto de “definitivos”, como bem lembrou o Technology Review, do MIT. O processo de envelhecimento é feito em um ambiente controlado, e é bem provável que os HDs “gigayear” não resistam a situações adversas – um incêndio já seria capaz de acabar com tudo que o aparelho estivesse guardando, por exemplo.

Ainda assim, os cientistas da universidade holandesa parecem estar no caminho certo. Testes realizados pela equipe colocaram os discos sob um calor de 445 graus Kelvin (cerca de 171 °C) – e os dispositivos não sofreram dano algum. Problemas foram surgir apenas nos 848 °K (574 °C), havendo perda de informações, mas sem comprometimento da estrutura em si. E a ideia dos pesquisadores é deixar os HDs “gigayear” ainda mais resistentes, de forma que todo o conteúdo já produzido pela humanidade hoje chegue intacto a civilizações do futuro.

Fonte: Gusmão, Gustavo . "Pesquisadores criam HD que pode durar 1 milhão de anos." INFO. http://info.abril.com.br/noticias/ti/2013/10/pesquisadores-criam-hd-que-dura-1-milhao-de-anos.shtml (accessed October 23, 2013).

Olhar Digital: App do Chromecast chega ao Google Play e à App Store no Brasil



Quem comprou um Chromecast no exterior e passou a utilizá-lo no Brasil recebeu uma boa notícia nesta terça-feira, 22. O Google começou a internacionalizar o dispositivo e os apps para utilização do seu smartphone como controle remoto já pode ser baixado no Google Play e na App Store brasileiros.

Nos nossos testes com o Chromecast, ficamos sentindo falta de um aplicativo oficial na App Store e Google Play, que obrigava o usuário a fazer gambiarras para desbloquear todo o potencial do aparelho.

Até então, para utilizar o dispositivo no Brasil, era necessário baixar o APK do aplicativo para Android e instalá-lo no celular ou tablet, ou então controlá-lo pelo navegador, o que faz o dispositivo perder muito de sua praticidade. Com a novidade, qualquer um pode usar seu dispositivo móvel como controle remoto.

Para quem não se lembra do que é o Chromecast, trata-se de uma resposta de baixo custo do Google às set-top boxes. O aparelho parece um pendrive que se conecta à HDMI da TV para streaming de conteúdo pela rede Wi-Fi. Atualmente, é possível assistir vídeos do YouTube, Netflix e Google Play, mas outros serviços como Hulu deverão chegar em breve.

Resta saber se o lançamento do aplicativo nas lojas brasileiras significa um plano de expansão do Google para tentar comercializar o Chromecast em outros países que não sejam os Estados Unidos.

Para baixar o aplicativo para o Android, clique aqui; já para o iOS, clique aqui.

Fonte: "App do Chromecast chega ao Google Play e à App Store no Brasil." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/app-do-chromecast-chega-as-ao-google-play-e-app-store-no-brasil/38400 (accessed October 23, 2013).

Folha de S.Paulo: Diretora do Facebook ministra palestras a deputados antes do Marco Civil



Às vésperas da votação do Marco Civil da internet na Câmara, representantes do Facebook estão ministrando palestras para deputados e distribuindo instruções de como utilizar a rede social.

As dicas para os congressistas se soltarem na internet são repassadas pela diretora de Políticas Públicas da empresa, Katie Harbath, que repete estratégia adotada pela empresa com congressistas norte-americanos.

O Marco Civil é uma espécie de "Constituição" da rede. O texto fixa princípios gerais, como liberdade de expressão e proteção de dados pessoais.

A partir de segunda, a proposta passa a ter prioridade de votação na pauta da Câmara. O Planalto defende a análise do projeto como resposta às suspeitas de monitoramento dos EUA contra o Brasil.

Um dos principais pontos do marco determina que a armazenagem de dados coletados no Brasil por empresas de conteúdo terá que ter uma cópia no território nacional e cumprir a legislação local.

Essa medida teria efeito para empresas como Facebook, Twitter e Google. A ideia é que elas poderão responder na Justiça pelas informações.

O Brasil disputa com a Índia a segunda posição em número de membros do Facebook, atrás dos EUA.

Katie esteve ontem reunida com a bancada do PSD na Câmara, que reúne 41 parlamentares. Por lá, disparou uma espécie de receita de sucesso nas redes sociais: para deixar o perfil mais atraente, recomendou postar poucas mensagens por dia para não incomodar seguidores (algo em torno de cinco) e indicou que o horário de maior pico entre os usuários é por volta de 21h, entre outros pontos.

O encontro foi acompanhado por Bruno Magrani, especialista na área de direito e internet e contratado neste ano pela líder das redes sociais para integrar sua equipe de lobby em Brasília. À Folha, ele afirmou apenas que a palestra atendeu a uma demanda dos deputados.

O líder da bancada do PSD, Eduardo Sciarra (PR), disse que a reunião foi marcada pelo departamento de comunicação da bancada. Segundo ele, a diretora norte-americana fez uma "sensibilização" da importância das redes sociais na campanha.

Hoje, a representante do Facebook tem uma palestra agendada com a bancada do PR na Câmara dos Deputados.

IDG Now!: Valor do PRISM foi exagerado, afirma chefe da NSA



No início do mês, durante uma audiência do Comitê Judiciário do Senado, o Senador Patrick Leahy pressionou o diretor da NSA, o General Keith Alexander, para saber se os números que são usados ​​para dar suporte a programas de coleta de dados (notavelmente de registros telefônicos em massa) são precisos.

Durante o início desse ano, a Administração de Obama e funcionários da NSA disseram repetidamente ao público como as polêmicas Seções 215 e 702 (também conhecidas como PRISM) do Patriot Act, foram usadas ​​para impedir conspirações terroristas.

A questão é a forma como as duas seções são usadas em vários programas de interceptação, incluindo coleta de registros corporativos. Mas os funcionários do governo, bem como a NSA, têm consistentemente repetido o fato de que tais programas de interceptação são gerenciados com uma rigorosa supervisão.

Durante a conferência de segurança Black Hat/Defcon, o General Alexander disse aos participantes que 54 células terroristas foram detidas por conta dos registros coletados nas seções 215 e 702 - 13 delas estavam nos EUA. Além disso, o General Alexander observou que, das 13 células interrompidas no país, 12 estavam diretamente ligadas a programas de interceptação.

No entanto, quando questionado pelo Senador Leahy, o General Alexander confirmou que apenas "uma, talvez duas" células terroristas foram interrompidas por conta da coleta de dados corporativos.

Questionando o General Alexander diretamente, o Senador Leahy disse: "Você concorda que os 54 casos que continuam sendo citados pelo governo não eram todos de células terroristas e, dessas 54, apenas 13 tiveram alguma importância para os EUA? Você concorda com isso, sim ou não?" Para isso, o General Alexander respondeu com uma afirmativa.

Exagero

Quando questionado pelo Senador Leahy para confirmar se os comentários do vice-diretor da NSA ao Comitê Judiciário de que "há apenas um exemplo de um caso em que uma atividade terrorista foi detida", a atenção do General Alexander se voltou para os participantes da Black Hat.

"Ele está certo. Acredito que ele disse dois, Senator Leahy, posso ter entendido errado, mas eu acho que ele disse dois", respondeu o General Alexander. "E eu gostaria de observar que poderia ser aplicado a apenas 13 dos casos porque, das 54 células terroristas ou eventos, 13 ocorreram nos EUA".

O Senador Leahy o interrompeu nesse momento, observando que a contradição das métricas e estatísticas não acrescentam nada para a credibilidade do programa em si.

Em defesa, o diretor de inteligência nacional, James Clapper (que também estava justificando as ações com o General Alexander) comentou que o número de células interrompidas não deveria ser a única métrica para o sucesso mensurável - notando que há outra medida que é muito importante, a "medida da paz interior".

Não convence

Sistema de segurança ou não, nem todo mundo está comprando as explicações do governo. Em um post no blog grahamcluley.com, Mikko Hypponen, da F-Secure, observou que o público deve estar indignado com os programas de interceptação da NSA, e não apenas preocupado.

"Mas não me entenda mal. Eu entendo a necessidade de fazer ambos o acompanhamento e a vigilância. Se alguém é suspeito de executar um cartel de drogas, ou de planejar atirar dentro de uma escola ou de participar de uma organização terrorista, esse alguém deve ser monitorado com uma ordem judicial relevante. Contudo, não é sobre isso que o PRISM trata. O programa não é sobre o monitoramento de pessoas suspeitas. O PRISM é sobre o monitoramento de todos", escreveu ele.

"Ele é sobre monitorar pessoas que são reconhecidamente inocentes. E é sobre a criação de dossiês sobre todos, de décadas. Esses dossiês, com base em nossa atividade na Internet, irá construir uma imagem completa de nós. E se os poderosos sempre precisam encontrar uma maneira de te passar para trás, eles certamente encontrarão algo suspeito ou constrangedor para todos, se eles tiverem o suficiente do seu histórico da Internet registrado".

Fonte: Ragan, Steve . "Valor do PRISM foi exagerado, afirma chefe da NSA - IDG Now!." IDG Now!. http://idgnow.uol.com.br/internet/2013/10/21/valor-do-prism-foi-exagerado-afirma-chefe-da-nsa/ (accessed October 23, 2013).

Olhar Digital: Óculos inteligentes da Microsoft já estão em teste



Os óculos inteligentes da Microsoft já estão em fase de testes, mas talvez nunca cheguem a ser produzidos em grandes quantidades.

Uma fonte próxima à companhia disse ao Wall Street Journal que ela vem acionando fornecedores asiáticos para adquirir componentes - coisas como câmeras e outras partes-chave dos protótipos. Mas deixou claro que não há garantias de que a Microsoft leve o produto às prateleiras.

Rumores sobre a versão Microsoft do Google Glass não são novos, mas a ideia de fugir do mercado de massas é novidade. Da última vez em que falamos aqui no Olhar Digital sobre esses óculos foi para repercutir uma previsão de lançamento: 2014 (relembre). A imagem acima, inclusive, é da patente que a empresa registrou

Fonte: "Óculos inteligentes da Microsoft já estão em teste." Olhar Digital. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/38390/38390 (accessed October 23, 2013).

IDG Now!: Chrome coloca usuários em risco ao facilitar preenchimento de formulários



Usuários devem tomar precauções extras ao usar browser para digitar dados pessoais, como números de cartões de crédito, em formulários dentro de websites.

Especialistas avisam que os usuários do Google Chrome devem tomar precauções extras quando usarem o navegador da empresa para digitar dados pessoais, como números de cartões de crédito, em formulários dentro de websites.

Implementações de segurança adicionais são necessárias, porque o Chrome irá armazenar em texto simples todos os dados em seu histórico de navegação ou no disco rígido. O browser recupera a informação necessária para impedir que os usuários tenham que digitar novamente os mesmos dados em outros formulários.

Os pesquisadores da Identify Finder criaram um malware prova-de-conceito que pode coletar esses dados e enviá-los a terceiros. A empresa de segurança afirma que o Google poderia tornar esse processo mais difícil para crackers, fazendo com que o navegador criptografe os dados antes de armazená-los.

O Chrome permite que o sistema operacional criptografe os dados, mas somente se essa for a configuração tenha configurado. Com o Windows, a Microsoft oferece criptografia total de disco por meio da ferramenta BitLocker.

"Seria mais difícil de conseguir os dados (se criptografados)", disse Aaron Titus, chefe do departamento de privacidade da Identity Finder.

O Google disse que o fornecedor em segurança está fazendo tempestade em copo d'água, porque o Chrome dá ao usuário o controle total sobre como os dados são armazenados.

"O Chrome solicita permissão antes de armazenar dados sensíveis como detalhes de cartão de crédito, e você n"ao precisa salvar nada se não quiser", disse a gigante das buscas em um comunicado enviado à CSOonline. "Além do mais, os dados armazenados localmente pelo Chrome serão criptografados se suportado pelo sistema operacional subjacente".

Melhorias em segurança a caminho

A Identity Finder é uma empresa especializada em software que encontra informações sensíveis em PCs, então não é surpresa que ela recomende um melhor gerenciamento de dados. Por exemplo, desenvolvedores de browsers poderiam identificar quando alguém está digitando o número de um cartão de crédito e não armazenar esse dado.

"O Chrome, e provavelmente outros navegadores e programas em geral, precisam implantar práticas de gerenciamento de dados confidenciais", disse Titus.

Outros especialistas não consideram o armazenamento de dados pessoais do Chrome um problema sério.

"Acredito que faça sentido armazenar as informações de histórico da web em um formato criptografado para evitar um problema com vazamento de informações, mas isso não é uma questão crítica", disse Wolfgang Kandek, chefe do departamento de tecnologia da Qualys.

Malwares que são escritos para roubar informações de PCs procuram em lugares muito além do registro de histórico de navegação, disse Kandek. Por exemplo, o software malicioso poderia interceptar teclas para roubar credenciais usadas em sites e coletar dados de lojas desprotegidas.

As precauções extras são necessárias quando a pessoa vende ou doa uma máquina antiga. "Se o seu disco rígido for vendido em algum lugar tipo no eBay, e não foi propriamente limpo, ele está claramente em risco", disse Paul Henry, especialista em computação forense da Lumension.

Para evitar ter dados sensíveis acessados, os vendedores precisam reformatar seus HDs antes de entregar o sistema a um comprador, disse Kender.

Mas, se o usuário do PC for experiente o suficiente para não salvar credenciais ou regularmente limpar o cache do browser, então o armazenamento de registros de navegação se tornam um não-problema, disse Henry.

Fonte: Gonsalves, Antone . "Chrome coloca usuários em risco ao facilitar preenchimento de formulários - IDG Now!." IDG Now!. http://idgnow.uol.com.br/internet/2013/10/22/chrome-coloca-usuarios-em-risco-ao-facilitar-preenchimento-de-formularios/ (accessed October 23, 2013).

G1: Curiosidade precisa ser respondida, diz ministro sobre ciberespionagem



“Precisamos dar uma resposta à curiosidade alheia”, afirmou nesta segunda-feira (21) o ministro das Comunicações em exercício, Genildo Lins e Albuquerque, sobre as ações de ciberespionagem do governo dos Estados Unidos.

Substituindo titular Paulo Bernardo, Albuquerque discursou na abertura da Futurecom, maior feira de telecomunicações e tecnologia do país, que está em seu 15º ano, e ocorre no Rio de Janeiroaté quarta-feira.

Em seu breve discurso, o ministro interino afirmou que é empolgante participar nesse momento do setor de telecomunicações, dada a reorganização acionária que deve acontecer com TIM e Vivo.

Em setembro, a Telefónica fechou um acordo para aumentar sua participação na empresa que controla a Telecom Itália. Como a espanhola controla a Vivo no Brasil e a Telecom Italia, a TIM, a negociação será submetida às autoridades regulatórias brasileiras, que decidirão se as companhias terão de passar por um rearranjo societário a fim de não afetar a competição do setor.

Sem citar nominalmente o governo dos EUA ou qualquer das empresas envolvidas, como o Google ou a Microsoft, Albuquerque fez represálias às ações de espionagem cibernética norte-americana reveladas desde junho deste ano pelo ex-técnico da CIA, Edward Snowden.

“Precisamos dar uma resposta a isso e o governo está fazendo. Precisamos dar uma resposta à curiosidade alheia”, disse.

Na semana passada, o governo começou a implantar um novo sistema de e-mail para “livrar o governo completamente da espionagem”, segundo Marcos Mazoni, presidente do Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro).

A reação ocorreu depois de o programa Fantástico revelar que os EUA monitoraram as comunicações da Petrobras e da presidente Dilma Rousseff feitas via correio eletrônico.