quarta-feira, 11 de julho de 2012

Folha: Governo prepara projeto para celular funcionar como cartão de banco - 11/07/2012




O governo prepara um projeto de lei que criará regras para o uso de "moedas eletrônicas", o que abriria caminho para as operadoras de telefonia prestarem serviços financeiros aos bancos via celular.

A Folha apurou que o projeto, que deve chegar ao Congresso em agosto, permitirá que as teles ofereçam pagamentos de contas, pequenos empréstimos e o recebimento de benefícios como aposentadoria --tendo por trás uma instituição financeira.


A Caixa Econômica Federal já estuda efetuar o pagamento do Bolsa Família via celular.

Além disso, as teles pressionam para que o projeto inclua a permissão de transações de pequeno valor sem vinculação a bancos.

Nesse caso, um torpedo, por exemplo, funcionaria como uma "moeda eletrônica".

A ideia de que as operadoras transfiram valor sem passar pelos bancos não agrada às instituições financeiras, mas o cenário em que celulares funcionam como "agências virtuais" significa economia e novos negócios.

A oferta de serviços pelo internet banking já fez cair os custos das transações bancárias. Com o celular, estima-se que haverá queda de mais 25% desses custos.

Sem contar que não será preciso abrir agência em locais sem potencial de receita --e nos quais as teles já estão. Quem tiver um celular nesses locais não precisará ir a outra cidade para fazer saques. Seria usar o aparelho nas lojas que tiverem máquinas de débito ou crédito. As operadoras receberiam pela prestação desses serviços.

Mas tudo isso só acontecerá plenamente para quem usar um smartphone 3G --estima-se que 27 milhões de brasileiros possuam hoje esses aparelhos.

NOVA MOEDA

Para que as telefônicas possam transferir valores diretamente, será preciso alterar o próprio conceito de moeda. Hoje, só há o real.

O que os técnicos avaliam é uma forma de permitir que um torpedo, por exemplo, venha a ser usado como "dinheiro" --e que possa valer como crédito trocado entre os diversos clientes das operadoras para acertar "pequenas dívidas".

Um exemplo: dois amigos se encontram para almoçar. Um paga a conta porque o outro está sem dinheiro. Este devolve por torpedo o valor ao amigo, que pode usar o crédito para quitar sua conta de telefone.

Inicialmente, o governo pensou em baixar as normas por meio de regulamento.

Mas o grupo de trabalho formado por representantes do Ministério da Fazenda, do Banco Central e do Ministério das Comunicações concluiu que seria preciso legislação específica.

As operadoras começam a preparar seus sistemas para permitir produtos desse tipo. A decisão é uma vitória para a Vivo, que já tem o sistema tecnológico preparado para funcionar como "banco".

Líder do mercado de celular, com uma cobertura de quase 85% do território nacional, ela está presente em lugares nos quais nem sequer existe agência bancária.

O QUE JÁ EXISTE

As outras operadoras avançam com cautela nessa direção. A Oi já oferece pagamentos via celular, mas eles só ocorrem pela função crédito.

Além disso, as transações são feitas via torpedos trocados entre a máquina eletrônica do lojista e o celular (previamente cadastrado pelo site da operadora e atrelado a um novo cartão emitido pelo Banco do Brasil).

Em vez de digitar a senha na máquina, o cliente envia o código por torpedo. A máquina, então, realiza a operação com o banco.

Por esse modelo, a Oi apenas presta um serviço de telecomunicação (troca de torpedos).

Dependendo da extensão da nova lei, as operadoras seriam intermediárias nas transações financeiras, que apareceriam na tela como se fossem aplicativos.

TI INSIDE Online - Governo lança no próximo mês programa para estimular indústria de TI




Preocupado com o quadro apresentado nesta terça-feira, 10, no estudo realizado pela Associação para Promoção da Excelência do Software Brasileiro (Softex), que aponta para uma perda de receita de R$ 115,4 bilhões da área de TI até 2020, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) informou que o governo federal deve anunciar no próximo mês a criação do Programa Estratégico de Software e Tecnologia de Informação para estimular o crescimento do setor, aumentar a presença de empresas internacionais no mercado nacional e melhorar o desempenho das exportações.
A meta do programa será aumentar em 50% a participação do segmento na economia até 2020, conforme antecipou o Secretário de Política de Informática do MCTI, Virgílio Almeida, à Agência Brasil. Atualmente, a área de TI tem cerca de 4% do Produto Interno Nacional (PIB), o governo quer que em oito anos o peso alcance a 6%.
Para atingir a meta, Almeida considera fundamental aumentar as exportações da indústria instalada no Brasil e a presença de prestadores de serviço no exterior. O setor movimenta cerca de US$ 73 bilhões por ano, mas desse valor apenas US$ 3,1 bilhões foram obtidos com exportações. “Há espaço para ações visando às exportações”.
Para vender mais, o governo espera que empresas estrangeiras se instalem no Brasil e tragam seus centros de pesquisa e desenvolvimento, onde criam e aperfeiçoam tecnologia. Para Almeida, o Brasil pode ser atrativo neste momento de estagnação econômica na Europa, nos Estados Unidos e no Japão por causa do mercado interno e por causa das políticas de compra do Estado, que representa cerca de um terço da demanda em TI.
O Programa Estratégico de Softwares e TI adotará a certificação de produtos desenvolvidos no Brasil como exigência para dar margem de preferência nas compras públicas. Além do uso de compras públicas (já previsto em lei), certificação e mercado interno, Almeida crê que o país poderá ser atrativo ao se especializar no fornecimento de tecnologias de informática para atividades econômicas em que se destaca como óleo e gás (exploração na camada pré-sal, especialmente), mineração e agronegócio. Ele também acredita que o país poderá ser plataforma de produção para o mercado latino-americano e lusófono.
A iniciativa do MCTI é bem acolhida pelas empresas do setor, conforme informa Ruben Arnoldo Delgado, presidente da Associação para a Promoção da Excelência do Software brasileiro (Softex). “O governo está fazendo o seu papel” elogiou antes de assinalar, no entanto, que o programa a ser lançado em agosto é esperado desde abril. “É preciso agir mais rápido”.
Delgado salienta que a elaboração de política de incentivo do setor deve ser abrangente porque já há vários segmentos especializados. Ele defende que mais empresas internacionais entrem no país, “precisamos ter o DNA globalizado”, mas se preocupa com a concorrência e a disputada pelo mercado interno e pela mão de obra escassa. A carência de recursos humanos especializados é problema que preocupa tanto o governo como as empresas.
Conforme o presidente da Softex, falta mão de obra com formação em escola técnica, para trabalhar na base dos processos produtivos. A falta desse tipo de força de trabalho faz com que programadores se empreguem como técnicos (que tem remuneração menor) e deixe descobertas as suas atividades. Ruben Arnoldo Delgado elogiou o Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) como meio para qualificar o pessoal que falta na área de TI.
O ministro Marco Antonio Raupp (MCTI) elogiou a pesquisa e disse que os dados serão úteis para o Programa Estratégico de Softwares e TI. Para Raupp a perspectiva do governo é “trabalhar ombro a ombro” com as empresas para que o setor possa crescer. Com informações da Agência Brasil. 

Folha: Críticos pedem mudanças em votação eletrônica; TSE defende modelo atual - 11/07/2012




 

Quão à prova de fraude é a urna eletrônica brasileira?

Em março, durante um teste público promovido pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral), uma equipe da UnB (Universidade de Brasília) descobriu uma brecha de segurança.

Liderado pelo professor Diego Aranha, o grupo foi capaz de desembaralhar a ordem dos votos registrados na urna. No entanto, o sigilo do voto não foi comprometido porque os especialistas da UnB não conseguiram desvendar a ordem dos eleitores.

"Dada a severa limitação de tempo, não tivemos tempo hábil para executar o plano de testes que analisava a dificuldade de violar a integridade dos resultados de uma eleição simulada", afirmou Aranha à Folha.

Apesar de ter sido corrigida nas urnas que serão usadas nas eleições municipais deste ano, segundo o TSE, a falha dá fôlego a críticos do modelo atual, como o engenheiro Amílcar Brunazo Filho, supervisor do Fórum do Voto Eletrônico, entidade de "eleitores brasileiros que querem saber até onde se pode confiar no sistema eletrônico de votação oferecido pelo TSE".

Uma das recomendações do fórum é a implantação do voto impresso, que seria conferido pelo eleitor e depositado numa urna "para permitir a auditoria independente da apuração".

Walter Carnielli, diretor do Centro de Lógica, Epistemologia e História da Ciência da Unicamp, afirma que o voto impresso "ofereceria apenas uma ilusória sensação de segurança" e considera improváveis eventuais fraudes no sistema atual.

"Primeiro porque há várias camadas de segurança pelas quais um fraudador deveria passar, e segundo porque, para compensar os riscos, a fraude deveria ser maciça."

Para Brunazo Filho, o sistema atual é bem protegido contra ataques externos, mas vulnerável a investidas internas. "O perigo é o pessoal de dentro [do TSE] fraudar o sistema durante a apuração."

Adrenaline: Brasil sobe quatro vezes ao pódio na Copa do Mundo da Computação da Microsoft na Austrália



A Imagine Cup, conhecida como a Copa do Mundo da Computação da Microsoft, premiou nesta tarde, sete estudantes brasileiros das universidades Positivo (Curitiba-PR), Unicamp (Campinas-SP) e Poli (São Paulo-SP) com uma soma em dinheiro de 28 mil dólares. 

Os jovens reconhecidos em cerimônia realizada na cidade de Sydney, na Austrália, criaram soluções tecnológicas para melhorar a educação e disseminar conceitos de sustentabilidade e cidadania, cumprindo o objetivo da competição que é o de resolver um dos maiores problemas da humanidade de acordo com as metas do milênio da ONU.


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Melhores do mundo em três categorias

Os irmãos paulistanos estudantes de Engenharia da Computação Roberto e Eduardo Sonnino foram os primeiros colocados nas categorias Windows Azure Challenge, Metro Style Challenge e Kinect Fun Labs Challenge, para a qual contaram com a contribuição da colega Keila Keiko Matsumura. Em cada categoria, receberam um cheque de US$ 8 mil da Microsoft.

Para este feito inédito, eles desenvolveram duas tecnologias:

Projeto Eureka: um sistema de criação e compartilhamento de aulas interativas, que traz uma experiência imersiva e motivadora para os alunos, bem como facilidade na criação e apresentação do conteúdo pelo professor. Tudo isso usando os recursos do Windows 8, sistema operacional que será lançado em breve pela Microsoft, e do Kinect, sensor de movimentos para Xbox 360, além de outras plataformas de desenvolvimento.

 

Projeto Fusion4D: uma interface 3D inovadora que permite aos usuários interagir com os objetos virtuais 3D como se estivessem realmente em suas mãos, podendo mover, girar, aumentar, explodir em detalhes e até mesmo ver como os objetos seriam no passado e no futuro.

Seu uso é simples: o usuário só precisa usar comandos de voz e as mãos para manipular os objetos. Além disso, todo o sistema usa apenas dispositivos de baixo custo, como o Kinect, e não requer o uso de monitores especiais para a exibição da imagem 3D, ficando ao alcance de todos.


Brasil também é o 2º do mundo em Games

Os curitibanos Eduardo Schildt, Guilherme Borges Savio, Luiz Gustavo Gomes Monclar e Rhandros Dembicki também tiveram lugar de destaque no pódio ao conquistar o 2º lugar na categoria Game Design Xbox/Windows. O time primeiro colocado é da Tailândia.

O jogo desenvolvido pelos brasileiros se chama "Do More" (em português, "Faça Mais"). A proposta é controlar uma organização que ajuda no desenvolvimento de cidades ao redor do globo. 

Por meio de pensamento estratégico, o jogador deve organizar estes fatores para ajudar a cidade em seus níveis: subdesenvolvido, em desenvolvimento e desenvolvido, observando os problemas da cidade, analisando o que está errado, e depois de o problema ser detectado, tomar uma ação e resolvê-lo. 

O objetivo central é fazer com que o jogador perceba que com a união cada problema do mundo pode ser resolvido, além de encorajar a participação das pessoas no processo seja com doações para causas, prestando serviços voluntários, ou simplesmente mudando o modo de pensar.




“Sabemos que o sucesso dos brasileiros nessa competição refletirá na descoberta de talentos para o mercado mundial e mesmo na criação de startups que contribuirão para o fortalecimento da economia local de software. E este é o objetivo principal dessa nossa iniciativa, que está completando dez anos”, diz Marines Gomes, gerente de programas acadêmicos da Microsoft Brasil.


Premiações

Os vencedores da fase internacional da competição receberam um total de prêmios que somam 175 mil dólares. Na categoria de Projeto de Software, prêmios de 25 mil dólares para o 1º colocado, 10 mil dólares para o 2º lugar e 5 mil dólares para a 3ª melhor equipe do mundo. Já as categorias de Game Design Xbox/Windows e Game Design Phone e os demais Desafios distribuíram US$ 8 mil, US$ 4 mil e US$ 3 mil para os primeiros, os segundos e os terceiros colocados respectivamente.

A competição

A Imagine Cup é a principal competição de tecnologia para estudantes do mundo e reúne as mentes dos jovens mais brilhantes, que são desafiados a criar soluções tecnológicas tais como softwares, games, aplicativos móveis, entre outros, em várias categorias da competição para ajudar a melhorar a educação, a saúde, o meio ambiente e muito mais, sempre com base nas oito metas do milênio estabelecidas pela ONU. Na última década, 1,65 milhão jovens participaram da competição.

Criada em 2003, a Imagine Cup procura estimular a criatividade e o empenho de jovens no desenvolvimento de tecnologias inovadoras. Este ano, a iniciativa contou com 245 mil inscritos de mais de 190 países. O Brasil foi o 3º em número de inscritos, perdendo apenas para a China e a Índia, com 33 mil participantes. O evento também contou com o Banco Bradesco como patrocinador mundial pelo 5º ano consecutivo.

O Brasil também foi representado na fase mundial do torneio na Austrália por times formados por estudantes de Recife (PE) e Bauru (SP), que concorreram ao lado de outros 104 times internacionais.

No próximo ano, a Imagine Cup será celebrada na cidade de São Petersburgo, na Rússia.

Folha:Após lutar contra Jobs e se aliar ao Google, Adobe dá fim a Flash em dispositivos móveis - 11/07/2012




Ao anunciar que deixará de dar suporte ao Flash na próxima versão do Android, a Adobe botou um ponto final em uma batalha iniciada por Steve Jobs no mundo móvel. Vitória para o falecido chefão da Apple.

O pai do iPhone via o complemento multimídia como uma plataforma ultrapassada e decidiu bani-lo dos aparelhos móveis de sua empresa. Entre os problemas apontados estão consumo excessivo de bateria, brechas na segurança e má adaptação a telas sensíveis ao toque.

Embora o primeiro iPhone já dispensasse o Flash, foi com o lançamento do iPad original, em 2010, que a polêmica aumentou.

A concorrência dizia que o tablet da maçã era incompleto, já que uma boa parte da web ainda utilizava o software para a exibição de vídeos, animações e jogos.

O Google tentou se aproveitar disso e anunciou, em 2010, que o Android 2.2 teria total suporte ao Flash.

Entre os fabricantes de hardware com o sistema operacional do Google, tornou-se comum estampar o logo do Flash nas embalagens de seus tablets e celulares para atrair aqueles que buscavam no mundo móvel uma internet parecida com a do PC.

Em resposta, Steve Jobs escreveu, em abril de 2010, que "a Adobe deveria focar mais em criar ferramentas de HTML5 para o futuro e menos na Apple por ter deixado o passado para trás".

Nem todo o conteúdo em Flash era exibido no Android. Em alguns casos, o complemento não entendia comandos simples em aparelhos de tela sensível ao toque, como apertar botões.

Como queria o chefão da Apple, o HTML5, nova versão da linguagem para desenvolver páginas na web, começou a ser mais utilizado.

Com o anúncio do último dia 28, a Adobe confirma algo que já havia declarado em novembro do ano passado: a empresa focará plataformas mais modernas, como o Adobe Air e o próprio HTML5.

No mundo móvel, o Flash viverá apenas nos aparelhos com versões do Android anteriores a 4.1 e tablets com Windows 8, onde está integrado ao Internet Explorer 10.

TI INSIDE: Fórum Saúde Digital vai apresentar case do IMSS do México




A 3ª edição do Fórum de Saúde Digital, que acontece dia 22 de agosto, em São Paulo, terá um keynote speaker internacional, que vai mostrar como o Instituto Mexicano del Seguro Social do México (IMSS) conseguiu economizar o orçamento por meio de mudanças de gestão, processos e com uso de métricas de Balance Score Card (BSC), e, dessa forma, usar esses recursos para aplicar no atendimento aos pacientes. A apresentação será feita por Jose Luis Romo Cruz, titular de la Unidad de Planeación Estratégica do IMSS
Esta edição vai apresentar ainda painéis sobre tendências de mercado, saúde conectada, social health e colaboração, integração da cadeia da saúde, telediagnostico, entre outros. Haverá também um painel de discussão sobre quais são as competências essenciais de um profissional para trabalhar em TI na área de saúde.
O Fórum de Saúde Digital é promovido pela revista TI INSIDE e organizado pela Converge Comunicações. A grade de palestras e inscrições podem ser feitas pelo telefone 0800 77 15 028 ou pelos endereços eletrônicos: inscricoes@convergecom.com.br e http://www.convergeeventos.com.br/seminarios/610/inscricoes.htm.


Folha: Com musiquinhas e animações, Flash dá seus últimos suspiros em sites de restaurantes




Embora o Flash esteja em baixa no mundo móvel, sua presença em alguns tipos de site parece inabalada.

Quer uma prova? Entre na página do seu restaurante preferido. É provável que você encontre animações que parecem eternas, musiquinhas de fundo que não calam e menus que nunca levam ao que você procura.

Nadando contra a corrente da web atual, restaurantes ainda preferem Flash para marcar presença na rede.

"Clientes, donos de restaurantes, adoram coisas se mexendo na tela. Não percebem que estão deixando de lado toda a usabilidade do site", diz o desenvolvedor Ricardo Delcastanher.

Para ele, a culpa também é de quem cria as páginas. Um dono de restaurante não tem a obrigação de saber o que funciona na rede. Isso é coisa para o designer.

E a questão vai além do impacto visual. "Um site simples é bem mais barato de produzir do que um com Flash", escreve Farhad Manjoo, jornalista da revista "Slate", que investigou o tema a fundo no ano passado.

Isso deve começar a mudar quando donos de restaurantes passarem a usar mais tablets e smartphones, prevê Delcastanher.

IDG Now!: Internet é a mídia de maior crescimento publicitário no mundo


De acordo com números da Nielsen, no primeiro trimestre deste ano, a publicidade online aumentou 12,1% em relação ao mesmo período do ano passado

Os investimentos mundiais em propaganda na web seguem crescendo rapidamente. De acordo com números da Nielsen divulgados nesta terça (10), no primeiro trimestre deste ano, a publicidade online aumentou 12,1% em relação ao mesmo período do ano passado. A Internet foi a única mídia com dois dígitos de expansão.

Nas sete categorias cobertas pelo relatório Global AdView Pulse da Nielsen (TV, rádio, jornais, revistas, Internet e cinema), as revistas foram a única com redução no investimento publicitário - queda de 1,4%.


A TV cresceu, mas a uma taxa bem inferior a da web (2,8%). No entanto, ainda responde, de longe, pela maior fatia do bolo total.

A Nielsen não divulgou números absolutos sobre a pesquisa. No entanto, de acordo com a WPP, em 2012 a Internet deve responder globalmente por 98,2 bilhões de dólares de investimentos em marketing, 16% do total.

Como era de se esperar, o crescimento em países em desenvolvimento é bem mais acelerado do que em mercado maduros.

Na América Latina, a Internet teve a segunda maior taxa de expansão: 31,8%, abaixo somente da África, com 35,2%.

IDG Now!: Índice de ataques direcionados contra pequenas empresas cresce 100%



Symantec aponta que setores público, farmacêutico e manufatura são os mais afetados por esse tipo de ataque

Trinta e seis por cento de todos os ataques globais direcionados, que somam 58 por dia, tiveram nos últimos seis meses empresas de até 250 funcionários como alvo, aponta o Relatório de Inteligência de Junho de 2012, realizado pela Symantec. Em dezembro de 2011, o número era de 18%.

Segundo a Symantec, durante o primeiro semestre do ano, o número total de ataques diários direcionados continuou a aumentar a um índice de, no mínimo, 24%, com média de 151 ataques bloqueados todos os dias em maio e junho. As grandes companhias não estão fora das estatísticas e aquelas com mais de 2,5 mil empregados têm uma média de 69 bloqueios diários.

“Parece haver uma correlação direta entre o aumento do número de ataques contra empresas menores e uma redução nos ataques contra as maiores. Temos quase a impressão de que os agressores estão desviando seus recursos diretamente de um grupo para o outro”, avalia Paul Wood, gerente de Inteligência de Segurança Cibernética da Symantec. 

De acordo com o levantamento, as indústrias química, farmacêutica e manufatura ocupam o segundo e terceiro lugares, respectivamente, no ranking dos maiores alvos dos ataques. O segmento químico/farmacêutico é atingido por um a cada cinco ataques direcionados, enquanto a de manufatura responde por quase 10% de todos os ataques direcionados.

O relatório apontou ainda que a Hungria foi a região mais atingida por spams em junho com índice de 74,3%. No Brasil, a taxa foi de 71%, o que o coloca entre os cinco países com a taxa de spam mais alta no mundo. O País também foi alvo de phishing; um a cada 713 e-mails foram bloqueados como phishing.

Convergência Digital: Marco Civil: Teles tentam evitar votação e querem mudar neutralidade de rede

Marco Civil: Teles tentam evitar votação e querem mudar neutralidade de rede
                                                                                                                          Luís Osvaldo Grossmann



As empresas de telecomunicações – vale dizer, as detentoras das redes por onde trafegam as informações e aplicações da Internet – querem garantir mais tempo para a discussão do Marco Civil, com especial dedicação a modificar o texto em relação à neutralidade de rede.

As teles já apresentaram sugestão de mudança no texto durante os três dias em que o substitutivo do relator, Alessandro Molon (PT-RJ) ao PL 2126/2011 foi aberto à sugestões na semana passada. Nesta terça-feira, 10/7, foram ao Ministério das Comunicações pedir ajuda para um novo adiamento da votação.

“O Marco Civil é muito importante, mas o processo está se dando de forma muito rápida e, da forma como está, pode engessar o desenvolvimento do setor. Há muita delicadeza na interpretação da palavra neutralidade”, afirma o diretor-executivo do sindicato nacional das teles, o Sinditelebrasil, Eduardo Levy.

Segundo ele, a legislação deve prever a “possibilidade de administrar de forma mais eficiente a rede de Internet brasileira”, mas o substitutivo, como está, criaria “risco de muita restrição a qualquer possibilidade [dessa administração] e qualquer medida pode ser interpretada como ofensa à neutralidade”.

A proposta das teles para a neutralidade prevê justamente a “administração eficiente da rede”, bem como substituiu o papel do Comitê Gestor da Internet por regulamentação da Anatel. “O CGI não é um órgão de Estado. A Anatel, sim. E aquilo que a Anatel já regula hoje é suficiente para garantir a qualidade da Internet”, sustenta Levy.

Até aqui, o relator do projeto pretende manter a apresentação do texto em sessão marcada para esta quarta-feira, 11/7. Mas ele participará ainda na noite desta terça-feira, 10/7, de uma nova reunião com representantes do governo – após a primeira, pela manhã, confirmou-se o adiamento da votação inicialmente prevista para hoje.

Nessa reunião serão discutidas as mudanças feitas por Molon no texto, após as ressalvas do Executivo, especialmente às atribuições dadas ao CGI.br – que, apesar da celeuma criada, aparece apenas como responsável por recomendações no texto do relator.

Com governo e empresas preferindo impedir que a votação aconteça ainda antes do recesso parlamentar, o movimento tem tudo para ser bem sucedido. Mas por conta da tramitação em regime de urgência do projeto, isso exigirá a ausência de quórum na sessão desta quarta, ou a aprovação de um requerimento de adiamento – ou ainda convencer o presidente da comissão, deputado João Arruda (PMDB-PR) a cancelar a sessão.

UOL: Professora de yoga é demitida do Facebook após proibir uso de smartphones




Resumindo, a história é a seguinte: a professora de yoga Alice Van Ness (foto), 35, pedia sempre que todos desligassem o celular antes de suas aulas. Mas uma aluna não obedecia e também não desgrudava do aparelho. Até que um dia a professora mandou um olhar desaprovador e, duas semanas depois, foi demitida. Tudo isso na sede do Facebook, em Menlo Park, Califórnia.

Agora atenção às palavras da (sábia) professora, que possivelmente podem ser aplicadas a sua vida – presumindo, com grandes chances de acerto, que você também use (loucamente) um telefone celular.

“Isso aqui é só o Facebook. Não estamos falando sobre o governo dos Estados Unidos. Não estamos falando da Rússia, que estaria prestes a nos bombardear. Estamos falando do Facebook. Não dá para esperar meia hora?”, questionou Alice. “Seu e-mail é mais importante que o entendimento do seu corpo? É mais importante que dedicar algum tempo a você mesmo? É mais importante que todos os outros aqui?”, continuou, segundo o “San Francisco Chronicle”.

Se você é daqueles que pula na tela cada vez que o celular apita, talvez valha uma reflexão – e para isso nem é preciso fazer poses de yoga.

Alice deu aulas semanais no Facebook de março a junho – até a aluna reclamar do olhar que recebeu–, prestando serviço para uma empresa chamada Plus One Health Management. Em seu aviso de demissão, a companhia escreveu: “a não ser que um cliente solicite especificamente a proibição de algo, devemos dizer ‘sim’ sempre que possível”. O aviso também deu a entender que Alice tinha um comportamento muito rígido: ela já havia proibido um funcionário da Cisco de tirar fotos durante as aulas.

“A cultura dessas empresas é de sempre deixar os funcionários fazerem o que querem. Eu não gosto de anarquia”, afirmou Alice. Acostumada a dar aulas em empresas de tecnologia, ela afirma que é comum seus alunos chegarem atrasados, saírem mais cedo e ficarem inquietos durante as aulas.

INFO:Formspring admite falha de segurança e roubo de senhas




São Paulo - A rede social de perguntas e respostas chamada Formspring desativou a senha de todos os perfis do serviço. Uma brecha de segurança favoreceu o vazamento de dados sigilosos dos usuários como os nomes de usuários e senhas, de acordo com o CEO do Formspring, Ade Olonoh, no blog oficial do site.

A equipe responsável pela segurança das aplicações do Formspring detectou a falha na manhã da última terça-feira (10).

Durante a madrugada desta quarta-feira (11), um e-mail enviado a todos os donos de perfis na rede social alertava para a desativação das senhas.

Agora, todos os usuários deverão trocar a sequência para voltar a usar o serviço de perguntas e respostas. Uma nova senha deverá ser cadastrada ao entrar no Formspring. O site recomenda criar uma frase secreta com mais de 10 caracteres, com maiúsculas e minúsculas, incluir símbolos e evitar palavras conhecidas.

Folha: Oi fecha contrato para oferecer TV em PCs, tablets e smarphones


A Oi assinou contrato com a francesa Alcatel-Lucent para integrar sistemas e oferecer televisão on-line a partir deste ano. O acordo, anunciado nesta terça-feira, vai permitir aos clientes a assistir à televisão em computadores, tablets e smartphones.

Segundo comunicado da empresa, estudo de mercado aponta demanda pelo serviço em pelo menos 20 cidades brasileiras, "de todas as regiões".

Inicialmente, a TV on-line será oferecida no Rio e em Belo Horizonte.

A empresa de telefonia disse ter escolhido o software Mediaroom, da Microsoft, como plataforma para oferecer o chamado IPTV (TV por assinatura mediante protocolo de internet).

A Oi também anunciou que está implantando uma nova rede de fibra óptica em diversas cidades do país para atender à demanda.

O acesso à televisão por assinatura via internet permitirá aos clientes, diz a empresa, contratar filmes, assistir a programas já exibidos, gravar aqueles que deseja ver posteriormente e interagir a partor do receptor de televisão nas redes sociais.

O modelo "beneficia os consumidores por proporcionar uma experiência de TV mais interativa e completa", disse a Oi.

Com Efe