quarta-feira, 25 de julho de 2012

TI INSIDE : Consumidor poderá receber em 15 dias contratos de compras online



 



As empresas que vendem produtos ou serviços por telefone ou pela internet poderão ser obrigadas a enviar o contrato ou a nota fiscal para o consumidor em até 15 dias úteis. É o que determina o Projeto de Lei 3607/12, do deputado licenciado Romero Rodrigues (PSDB-PB), em análise na Câmara dos Deputados.
O texto altera o Código de Defesa do Consumidor (Lei 8.078/90) para incluir a obrigação e permite que o envio da nota fiscal ou do contrato seja feita por via postal ou meio eletrônico, dependendo da escolha do consumidor.
O deputado lembra que o avanço das transações via telefone ou internet veio acompanhado do aumento das reclamações sobre os serviços ou produtos comprados, nas quais consumidores questionam o que foi definido entre as partes. Segundo Rodrigues, a obrigação das empresas de enviar o contrato ou nota para os clientes vai ajudar na solução desses problemas.
As companhias que descumprirem a norma estarão sujeitas às sanções previstas no Código de Defesa do Consumidor, como multa e suspensão do fornecimento do produto ou serviço.
A proposta, que tramita apensada ao PL 4906/01, está pronta para ser analisada pelo plenário. As informações são da Agência Câmara. 

TI INSIDE: TCU determina melhorias no sistema de gestão dos Correios




O Tribunal de Contas da União (TCU) determinou à Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos que elabore e aprove formalmente uma política de segurança da informação para o sistema integrado de gestão interno da empresa. A decisão foi tomada com base em auditoria realizada pelo órgão com o objetivo de avaliar o uso e a administração do sistema informatizado de gestão.
A equipe de fiscalização apontou que os Correios possuem ambiente organizado e boas práticas para sustentação do sistema, porém com oportunidades de melhoria. A equipe também destacou que o sistema possui grau razoável de aceitação e satisfação entre os usuários. Na pesquisa realizada com o público interno, 59% afirmaram que o sistema contribui para melhorar sua produtividade.
O TCU também recomendou aos Correios que adaptem o sistema aos manuais de boas práticas de ambientes integrados de gestão, o Control Objectives for Information and Related Technology (Cobit) e às normas da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT), principalmente no que se refere à segurança da informação e organização formal dos funcionários na área de tecnologia da informação.
O relator do processo foi o ministro Walton Alencar Rodrigues. 

Terra: Ciberguerra: internet é palco de novas ameaças e batalhas



"O ciberespaço é visto como um quinto domínio
 onde batalhas podem ocorrer", diz Suffert

As ameaças de ataques cibernéticos, que podem ser desferidos de diferentes e distantes fronteiras, são um perigo real que já preocupa grandes empresas, instituições militares, usuários e governos. No Brasil, por exemplo, foi criado o Centro de Guerra Cibernética (CDCIBER), sob o comando do Exército. Sua primeira grande missão ocorreu no mês passado, durante o evento Rio+20, destacou o o especialista Sandro Suffert, fundador da Apura CyberSecurity Intelligence, em entrevista ao Terra. "O ciberespaço é hoje visto como um quinto domínio onde batalhas podem ocorrer, além da terra, mar, ar e do espaço", afirmou.

A partir do próximo ano, o Brasil será novamente cenário para grandes acontecimentos, como a Copa das Confederações, a Copa do Mundo (2014) e as Olimpíadas do Rio (2016). "Nestas ocasiões, agentes interessados em chamar atenção podem se aproveitar para a divulgação da sua mensagem ou ideologia", antevê Suffert. Um grupo extremista, mesmo do outro lado do planeta, pode mirar no Brasil durante as Olimpíadas, em hipótese, e atrair a cobertura da mídia para sua causa. Isso ocorreu antes, em tempos analógicos, e pode ocorrer novamente, em sua versão cibernética.

A cyberwar (na versão inglesa do termo) começou discreta, desde 2006, em uma iniciativa do governo norte-americano de George Bush. Ganhou ares de conflito ao ser aplicada em alguns embates entre a Rússia e a Estônia (2007) e, depois, Rússia e Georgia (2008). Tomou nova dimensão com a identificação do Stuxnet, um sistema malicioso, inteligente, criado com a sofisticada missão de fazer água no programa iraniano de enriquecimento de urânio, rememorou o especialista. Suffert dedica-se à TI há 20 anos, sendo que há 15 fechou o foco em segurança da informação, resposta a incidentes e computação forense.

A ciberespionagem é tão ativa que faz parte da preocupação de todas as grandes empresas, governamentais, privadas, financeiras ou de outro setor. Essa disseminação de furtos eletrônicos, ataques a ideias alheias e mesmo chantagem teve uma resposta das forças de segurança. A Polícia Federal, contou Suffert, tem agentes preparados, investigadores atentos a esse tipo de delito. "A limitação ocorre, às vezes, na dificuldade que as forças da lei encontram em enquadrar alguns crimes não previstos no código penal", contou. Suffert ofereceu mais detalhes. "Em outros casos, como pornografia infantil, estelionato e chantagem, a atuação é contínua e tem mostrado melhorias nos últimos anos".

Privacidade

Os agentes da lei e da segurança na rede, de uma forma geral, têm uma posição contrária à possibilidade de a navegação na internet não ser rastreável. A proibição do rastreamento do usuário é bandeira desfraldada por setores defensores da privacidade,e os policiais argumentam que esse instrumento dificultará a identificação de redes de pedofilia, traficantes de drogas e outros grupos de ameaça. "A privacidade é fundamental mas é importante que haja a guarda de informações que sejam capazes de identificar usuários", argumentou Suffert. "Os rastros são dados preponderantes para que se seja possível identificar a autoria de crimes sérios", afirmou.

Ao se tomar conhecimento dessas informações, as trocas de arquivos, emails e conexões se tornaram arriscadas. É possível se cercar de segurança, mas algumas regras devem ser observadas. Suffert recomendou como leitura obrigatória a cartilha disponível no site do Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil. Estão ali informações básica, para aqueles que até então tinham uma relação, digamos, promíscua na internet, e dados mais sofisticados, para quem trabalha em uma grande empresa e não quer sair na foto como "aquele que abriu a porta para o ladrão".

Ameaças virtuais, cyberwar, cyberwarface, ciberespionagem e outros assuntos de uma área rica e em evolução fazem parte dos temas que Sandro Suffert mantém em seu blog sobre cibersegurança. E que também estarão na palestra que o especialista vai dar na Campus Party Recife, que será realizada de 26 a 30 de julho. A apresentação de Suffert ocorrerá no sábado, 28, às 16h45, no Cenário Pitágoras.

A Campus Party é um evento que reúne interessados em tecnologia, inovação, entretenimento, curiosos e adeptos da cultura digital. A primeira edição ocorreu em 1997, na Espanha. Desde 2008, começou a ser replicada em outros pontos do globo, como São Paulo, Berlim e Cidade do México. A apresentação de Sandro Suffert é parte das 200 horas de conteúdo programados para cinco dias de evento. Aqueles que não puderem se deslocar até a capital de Pernambuco, poderão acompanhar as principais atividades, que terão transmissão em tempo real.

Outras Palavras: Como internet modifica comunicação na periferia



Documentário revela: rede “é a nova rua das quebradas”; jovens leem mais; divulgam seu trabalho e eventos culturais; aprendem sobre empreendedorismo e educação financeira
Por Vagner de Alencar, no Porvir


(Título original: “A internet é a nova rua da periferia”)

Uma estudante universitária frequenta a lan house para fazer os trabalhos da faculdade. Enquanto um adolescente, em sua casa, garante que, se não fosse a conexão de banda larga, certamente ele estaria ocupando o tempo livre na rua. Já para uma manicure, a internet tem feito sua vida girar mais dentro da rede virtual do que fora dela.

Esses são alguns dos depoimentos do A Vida do Lado de Cá, documentário que fala sobre a percepção das comunidades sobre as marcas e também a atuação das empresas nesses locais. O estudo documental, realizado com 18 pessoas consideradas formadores de opinião da periferia, mostra o papel da internet na comunidade, como jovens estão se tornando empreendedores e a percepção de seus hábitos e consumo na chamada nova classe médial

Em entrevista ao Porvir, Tatiana Ivanovici, 33, que é jornalista, idealizadora do documentário e diretora da rede Do Lado de Cá – que presta consultoria para ações de marketing nas periferias –, fala sobre os processos de aprendizagem dos jovens na periferia e como eles têm utilizado a internet como ferramenta de emponderamento. Segundo ela, a inovação está em derrubar as muralhas. “O educador não pode se posicionar num patamar acima. É preciso sempre ter a ideia da cocriação.”


Quais são as inovações no processo de aprendizagem na periferia e como os jovens estão usando a internet para se comunicar?


Sem dúvidas, o grande veículo para comunicação periférica tem sido o meio digital, tanto para divulgação de seus produtos e iniciativas, quanto para o comércio e para aprendizagem. A principal inovação tem sido as pessoas utilizarem a internet tanto para se comunicar quanto para empreender e aprender. A galera lança todos os seus livros de literatura periférica na internet. Enquanto outros jovens divulgam os eventos que estão organizando. As lan houses, por exemplo, precisam ser vistas como centros digitais e também de convivência, não de mero acesso à internet. Há muitos jovens que estão fazendo faculdade e usando esses espaços para fazer os trabalhos, por exemplo. Concordo com o Sérgio Vaz [poeta da periferia e criador da Cooperifa] quando ele diz no documentário que ‘a internet é nova rua da periferia’. Ele fala que nunca se leu e escreveu tanto quanto hoje. O exemplo que ele dá é que o jovem ao falar sobre seu dia a dia no Facebook ou no Orkut, está escrevendo uma carta, se comunicando com outras pessoas. E se está certo ou errado gramaticalmente, isso já é outra questão.

A Do Lado de Cá presta consultoria para empresas para ações de marketing nas periferias e emprega profissionais locais. Como é essa relação entre eles?

A rede utiliza uma metodologia que busca capacitar pessoas da periferia para trabalhar com a gente. Nosso núcleo tem profissionais da área de comunicação que atuam junto com a galera da periferia, justamente para a ‘derrubada de muralha’. O que procuramos é sempre levar os jovens das comunidades para dentro da equipe. É o aprender fazendo. Aprender na prática. Dentro da nossa equipe de produção, por exemplo, tem um menino da periferia que está aprendendo na prática como trabalhar com o audiovisual criando conteúdos para a emissora BusTV, que atua dentro dos ônibus em várias cidades do Brasil. Um case do núcleo é o site Do lado de cá, que criamos há dois anos, e é considerado o ‘Uol da periferia’ e que aborda assuntos sobre o cotidiano e o universo do entretenimento popular. Além disso, algo muito bacana que tem acontecido é que muitos professores me contatam para dizer que estão o usando o site em sala de aulas, para trabalhar literatura ou música com os alunos.
Como você avalia os espaços educativos criados na periferia?

Muitos espaços e cursos criados na periferia não passam pela aprovação dos jovens. Simplesmente são criados métodos de ensino, de forma unilateral, e que são implementados sem ouvir o que eles tem a dizer. Assim, a escola não dá certo. Quando alguém vai fazer uma ação na comunidade é preciso entender seus códigos e valores. Se isso não acontece, é como olhar para um terceiro e dizer o que serve para ele. Não é apenas ir à periferia e implementar algo que não se vivenciou, com outros valores e tradições. Acredito que a inovação é a derrubada de muralhas. O educador não pode se posicionar num patamar acima. É preciso sempre ter a ideia da cocriação. Não tem sentido ser algo unilateral, que impõe métodos.

Você acha que as escolas na periferia estão preparadas para auxiliar os jovens quanto ao uso da internet?

Em muitas escolas da periferia sequer há professores, como é o caso, por exemplo, do Capão Redondo. Em casa, muitas vezes os pais não têm suporte para auxiliar os filhos quanto ao uso da internet. Infelizmente, muitos jovens ainda usam a internet de forma reduzida. É preciso educá-los. A vantagem é que os jovens da periferia são intuitivos. É uma galera que está muito acelerada. Eles só precisam de oportunidade.

Como os jovens estão se apropriando da cultura geral?

Na maioria das vezes, esses jovens não se sentem bem no MAM [Museu de Arte Moderna de São Paulo], no MIS [Museu da Imagem e do Som de São Paulo], em qualquer museu. Muitos, até mesmo, nem são bem recebidos nesses lugares. Há muitos jovens criando blogs ou páginas no Facebook para compartilhar a cultura local, seja através de músicas, textos. Por isso, a gente tem que valorizar e incentivar o que é feito dentro da comunidade. A questão não é achar que quando falta cultura na periferia a solução é, por exemplo, montar uma tenda com ar condicionado ou estender um tapete vermelho no meio da favela. É preciso escutar que tipo de cultura eles realmente querem, porque, muitas vezes, tudo é feito de fora para dentro, quando, na verdade, precisa ser o inverso.


Vocês estão criando um game de educação financeira. Como vai ser?


Sim. Estamos criando jogo dirigido aos pré-adolescentes e jovens. Ainda em fase de prospecção. No jogo, eles vão criar um empreendimento em que seu desempenho como jogador vai estar relacionado ao seu papel como empreendedor. O bacana é que os jovens nem vão saber que se trata de um jogo de educação financeira, eles vão aprender como gerir seu dinheiro, sem pensar ‘Ah, vou ter aulas de educação financeira!’. A ideia é utilizar recursos e discursos atrativos que pertencem ao universo deles, como produzir um evento, ou um clip. A pretensão é levar essa ferramenta para outros parceiros, como a Casa do Zezinho, a Periferia Ativa, e também disponibilizá-la para as escolas para que seja um complemento no ensino. Além disso, a ideia é também, como já fazemos em outros projetos, ter os jovens da periferia trabalhando com a gente na elaboração do jogo, para capacitar e agregar valor à trajetória deles.

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Fátima News: TV, internet e conversas com amigos ajudam eleitor a decidir voto

Agência Brasil

A televisão continua como carro-chefe na disputa pelo voto dos eleitores, seja por meio da cobertura dos telejornais e de debates entre os candidatos ou pela propaganda eleitoral gratuita, que é veiculada também pelas emissoras de rádio. O uso de ferramentas da internet, principalmente as redes sociais, vem crescendo, mas existem eleitores que, mesmo morando em grandes cidades, como o Rio de Janeiro e Curitiba, não dispensam a conversa com amigos para formar opinião sobre os candidatos e escolher aquele que terá seu voto.

Eleitores ouvidos pela Agência Brasil sobre como se informam sobre o processo eleitoral manifestaram também desinteresse e decepção com os políticos. O vigilante Marcos Gomes de Oliveira, morador de Nova Iguaçu, no Rio de Janeiro, por exemplo, diz que sempre desliga a televisão quando começa o horário da propaganda eleitoral gratuita.

Celso de Freitas Rodrigues, de São João do Meriti, também no Rio de Janeiro, porém, procura se informar sempre pelo rádio e pela televisão. “Procuro sempre me espelhar nos candidatos ficha limpa, saber quais as condições [de melhoria] eles pretendem trazer paras as pessoas e o que podem fazer pela minha comunidade, pela região onde eu moro.”

Entre os que não dispensam o papo com os amigos antes de escolher o candidato estão o ajudante de masseiro Luiz Henrique Ferreira e a advogada Fernanda Alemberque, do Rio de Janeiro. Eles ressaltam, porém, que gostam de assistir aos programas eleitorais para analisar as propostas de cada um.

Em Curitiba, a televisão por si só não define a escolha do canditato, conforme relataram alguns eleitores ouvidos pela ABr. O cientista social e funcionário público Rodrigo Kraemer diz que nas eleições para prefeito e vereador geralmente vota na legenda.

A vigilante Dolores Andrade, também moradora na capital paranaense, porém, admite que indicacações de “pessoas conhecidas” têm peso na sua escolha. O aposentado Nelson Rocha de Souza dá preferência aos candidatos “mais coerentes” e diz que, para isso, acompanha o noticiário politico nos jornais, telejornais e assiste aos debates dos candidatos na TV.

A internet é o meio escolhido pelo médico Mário Lobato da Costa para embasar sua escolha. Segundo Costa, as redes sociais permitem obter informações que "não são filtradas ou manipuladas pela grande mídia".

Entre os curitibanos, há muitos eleitores descrentes ou decepcionados com os políticos, como o pipoqueiro José Altamir Frutuoso. “No ano passado, estraguei meu voto: descobri que o meu candidato, depois de eleito, era racista."

O gari Saulo da Silva mostra-se ainda mais descrente: "Político? Só dá ladrão. Eu voto nulo, sempre votei nulo, não adianta escolher." Também desiludida com os candidatos, a auxiliar de cozinha Sueli Cordeiro já decidiu que votará em branco na eleição de 7 de outubro deste ano. Se não votar em branco, Sueli diz que simplesmente não comparecerá à zona eleitoral para escolher seus candidatos a prefeito e a vereador.

TERRA: Lucro da Telefônica Brasil cai 5,6% no 2º trimestre


A Telefônica Brasil encerrou o segundo trimestre com queda ligeiramente maior que a esperada no lucro líquido, em meio a um recuo de dois dígitos nas receitas com telefonia fixa, apesar do grupo ter obtido queda nos custos operacionais.

A companhia, que vende serviços de telefonia fixa e celular, banda larga e TV por assinatura, obteve lucro líquido de R$ 1,085 bilhão, queda de 5,6% sobre o mesmo período do ano passado. Analistas consultados pela Reuters, esperavam, em média, ganho de R$ 1,127 bilhão.

O grupo registrou uma geração de caixa medida pelo lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda) 1% maior no período, a 3,093 bilhões de reais, com margem praticamente estável passando de 37,1% para 37,5%. A expectativa do mercado era de um Ebitda de R$ 2,827 bilhões.

A receita líquida da telefonia fixa recuou 11,7% no período, para R$ 3,115 bilhões, enquanto o faturamento com serviços celulares subiu 10,9%, a R$ 4,96 bilhões.

No total, a receita operacional líquida do grupo recuou 0,2% na comparação anual, a R$ 8,243 bilhões, com custos operacionais caindo 0,9%, para R$ 5,150 bilhões.

No segmento móvel, a operadora registrou uma queda de 52,9% nas adições líquidas, para 936 mil no segundo trimestre, confirmando expectativas do mercado de desaceleração da telefonia celular em um momento de pressão sobre as empresas do setor marcada por aumento da competição, queda de tarifas de interconexão e condições econômicas mais fracas do país.

Enquanto isso, a Telefônica apurou uma queda de 7% na receita média por usuário (arpu) da telefonia celular, para R$ 21,9, no segundo trimestre.

IDG Now!: Anatel divulgará compromissos de qualidade exigidos das operadoras


Agência deverá torná-los públicos na Internet, para que os usuários possam acompanhar o cumprimento das medidas

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse hoje que a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) deverá tornar públicos os compromissos de melhoria de qualidade que serão assumidos pelas operadoras de telefonia celular para que os usuários possam acompanhar o cumprimento de cada um deles. Os dados serão disponibilizados na internet.

“A Anatel vai fiscalizar, vai colocar na internet, as pessoas vão saber o que vai ser feito de compromisso e como está o cumprimento disso ao longo do tempo”, disse Paulo Bernardo à Agência Brasil.

Bernardo se reuniu na manhã de hoje (24/7) com a presidenta Dilma Rousseff, que considerou a suspensão de vendas de novas linhas determinada pela Anatel adequada, mas cobrou o acompanhamento das propostas de melhoria apresentadas pelas empresas. “Não podemos fazer uma medida extrema como essa e não ter resultados. Queremos que o resultado seja sentido”, informou o ministro.

Desde ontem Paulo Bernardo vem enfatizou que o objetivo do governo é desenvolver o setor de telecom e fomentar a boa qualidade dos serviço, visando sempre a satisfação do consumidor.

“Nós não queremos demonizar as empresas ou tratá-las como vilãs", chegou a afirmar. Segundo o ministro, as operadoras são empresas importantes, que no ano passado investiram R$ 20 bilhões no país. Mas que também precisam manter uma relação boa com os consumidores, que pagam a conta.

Paulo Bernardo garantiu ainda que o ministério não vai pressionar a agência reguladora para tomar uma decisão rápida. "A Anatel deve decidir a liberação da venda por critérios técnicos", disse. O ministro considera um prazo de 15 dias razoável para que o problema seja resolvido.

"Ninguém acha que se resolve o problema de rede de empresas nacionais em poucos dias. Mas elas têm que apresentar sim um compromisso de melhoria. Achamos que em 15 dias é possível ter um plano de ação apresentado pelas operadoras e compromissos públicos que sinalizem para a solução do problema. Aí autorizaremos a venda de novas linhas condicionada ao cumprimento desse compromisso”, disse Paulo Bernardo, após despachar com a presidenta Dilma Rousseff.

As empresas foram proibidas pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de comercializar linhas de telefonia celular e internet em função da má qualidade dos serviços prestados. A medida começou a valer ontem (23/7) em 19 estados para a operadora TIM, em cinco para a Oi e em três para a Claro.

“Assim que os planos estiverem bem articulados, vamos autorizar a venda e fazer um acompanhamento e, mais do que isso, o público poderá acompanhar porque vamos colocar no site da Anatel os compromissos que as empresas vão assumir. Vamos fazer a liberação e vamos acompanhando”, disse Paulo Bernardo.

(*) Com informações da Agência Brasil

Internet Brasileira: Tentativas de Fraude Aumentam Quase 90%


De acordo com dados importantes que foram divulgados pelo CERT.br (Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil), no segundo trimestre deste ano de 2012, houve um aumento de quase 90% em relação à notificações de páginas falsas de instituições financeiras e de sites de comércio eletrônico (este último, caracteriza o famoso "phishing"). Esse percentual está sendo comparado ao que foi apurado nos primeiros três meses deste ano. Em comparação ao mesmo período do ano de 2011, o aumento é ainda mais assustador; o percentual atingiu os 184%.

Práticas cibercriminosas vem aumentando e 
preocupando os especialistas em segurança

Segundo declarações de Cristine Hoepers, gerente do CERT.br, "as páginas falsas continuam representando mais da metade das notificações de tentativas de fraude recebidas pelo CERT.br". Esse levantamento também ressaltou, que houve um crescimento de 4% no número de notificações de páginas falsas não relacionadas a serviços financeiros ou comércio eletrônico, comparado ao primeiro trimestre de 2012. A quantidade de notificações recebidas, foi cinco vezes maior do que as ocorrências do segundo trimestre de 2011.

Cavalos de Tróia, Ataques a Servidores e Varreduras 

Notificações envolvendo "Cavalos de Troia", pragas cibernéticas bastante utilizadas para roubar informações e credenciais, representam 31% das notificações de tentativas de fraudes. Essas tentativas aumentaram 43% em relação ao primeiro trimestre de 2012 e 49% em comparação ao segundo trimestre de 2011. Além disso, o Cert.Br informou que as notificações referentes à ataques a servidores Web cresceram 11% em relação ao trimestre anterior. E o que vem a ser extremamente preocupante: o crescimento foi equivalente a 176% em relação ao mesmo período relacionado ao ano de 2011.

Nesse cenário de ameaças que chega a ser estarrecedor, os cibercriminosos exploram falhas de segurança existentes em aplicações Web para, então, hospedar nesses sites páginas falsas de instituições financeiras, trojans bancários para capturar dados de suas vítimas, ferramentas utilizadas em ataques a outros servidores Web e scripts para envio de spam ou scam. Nessa sequência de percentuais nem um pouco satisfatórios, as notificações referentes a varreduras cresceram 43% em relação ao trimestre anterior e 81% em relação ao segundo trimestre do ano passado.

G1 - G1 transmite, ao vivo, principais palestras da Campus Party Recife


Para assistir, basta acessar o site e clicar na chamada disponível na capa.
Evento começa quinta-feira e ingressos estão esgotados há duas semanas.

A Campus Party Recife, que começa nesta quinta-feira (26) e vai até a próxima segunda-feira (30), no Chevrolet Hall e no Centro de Convenções de Pernambuco, terá uma cobertura especial no G1: o portal vai transmitir em vídeo, ao vivo, as principais palestras e painéis do evento de tecnologia que nasceu na Espanha, passou por várias cidades do mundo e desembarca na capital pernambucana.

Para assistir, não precisa instalar nada no seu computador. Basta acessar o site na hora marcada e clicar na chamada que estará disponível na primeira página.

Confira, abaixo, as palestras da Campus Party que serão transmitidas pelo G1. As informações sobre os painéis e os palestrantes foram retiradas do site oficial do evento.

Sexta-feira (27)

10h - Debate - Web Tendências: novos produtos e serviços para um novo consumidor

Em um contexto em que a conectividade faz parte do dia a dia da grande maioria das pessoas, as fronteiras entre o online e o offline já não existem. Com as novas tendências da web, muitos consumidores mudam seu estilo de vida em favor de uma vida mais confortável e prática, mas e as empresas? Estão acompanhando as mudanças de comportamento e consumo dessa nova realidade? Encontre nesse debate tendências de mercado e de consumo com foco na economia digital.

11h30 Painel – Nordeste, o novo Brasil é aqui

Inclusão digital, inovação, criatividade, novas tendências digitais, esse tem sido o cenário atual do Nordeste do Brasil. O pioneirismo da região no uso da inovação tecnológica como ferramenta de desenvolvimento socioeconômico tem incrementado não só as mudanças internas do país, mas vem confirmando a posição de destaque e liderança brasileiras no contexto internacional.

Palestrantes: Eduardo Campos, governador de Pernambuco; Antônio Carlos Valente, presidente do Grupo Telefônica/Vivo no Brasil; Marcelo Neri, economista brasileiro e chefe do Centro de Políticas Sociais, filiado ao Instituto Brasileiro de Economia da Fundação Getúlio Vargas; Mario Teza (mediador), diretor-heral da Futura Networks Brasil.

13h - Destaque: Mike Comberiate

Engenheiro emérito da Nasa, trabalhou na agência espacial por 44 anos e ficou conhecido por seus projetos em áreas remotas da Terra, como na Antártida. É responsável pelo projeto Robotics Boot Camp, "acampamento" de robótica em que estudantes universitários desenvolvem softwares avançados para robôs. Mike continuou a liderar o projeto mesmo após deixar a NASA, e vai trazê-lo para Campus Party pela primeira vez, além de fazer uma palestra sobre aplicação da robótica no combate ao aquecimento global.

15h30 Palestra - Negócio da Biotecnologia em Pernambuco e no Brasil e suas perspectivasOs polos de Biotecnologia vêm crescendo em todo país. Pernambuco terá um polo nesse setor no mesmo molde que o Porto Digital. Conheça um pouco mais sobre o que está acontecendo nesse setor e descubra oportunidades de negócios.

19h - Destaque: Rick Falkvinge 

Rick Falkvinge resolveu, em 2006, fundar um partido na Suécia com somente três pautas principais: reformar as leis de copyright, abolir o sistema de patentes e defender o direito à privacidade online. Nos primeiros dois dias após seu lançamento, o site oficial da iniciativa teve mais de 3 milhões de acessos. Seis anos depois, o Partido Pirata já conseguiu cadeiras no Parlamento Europeu, deputados em diversas cidades da Alemanha e já está presente em mais de 30 países, inclusive no Brasil, mostrando o quanto essas questões são importantes no século XXI.

Sábado (28)

11h15 - Mesa - Como se desenha uma cidade? Smart Cities, muito além da vigilância e controle

Organizar as cidades já extrapolou os limites do político e da engenharia civil, os sistemas formadores de opinião estão cada vez mais presentes no dia a dia da nossa vida urbana. Como combinar esses serviços? E mais, o que o design aliado à tecnologia pode fazer para melhorar a vida nas grandes metrópoles?

14h15 - Palestra - A energia de fontes alternativas para dispositivos móveis 

Durante as últimas duas décadas, a tecnologia portátil vem cada vez mais fazendo parte do dia a dia das pessoas. O contexto socioeconômico atual de escassez de recursos naturais e de iniciativas sustentáveis requer criatividade para inovar e suprir a demanda energética criada. Neste contexto, surge um novo paradigma que é a alimentação de tais dispositivos a partir de outras fontes de energia, como a energia solar. Novos circuitos eletrônicos, capazes de gerir o processo de colheita da energia de forma eficiente e integrada à tecnologia atual são necessários para possibilitar o uso de tecnologias verdes pelo consumidor final.

16h45 - Mesa - Cinema, games e a web: a era da convergência

Assim como na vida real, uma história de ficção tem diversos personagens e cada um deles representa um universo de outras infinitas histórias. A solução para contar todas essas narrativas é utilizar diferentes mídias, como cinema, games, quadrinhos e web. Uma palestra para entender o processo de convergência.

19h - Destaque: Bel Pesce

Bel Pesce é um ponto fora da curva. Afinal, não é todo dia que uma brasileira é admitida no MIT e se forma em vários cursos diferentes, trabalhando em empresas como Google, Microsoft e Deutsche Bank para ajudar a pagar a faculdade. Detalhe: isso tudo antes dos 20 anos de idade! Pois esta jovem paulista, além de tudo isso, também já ajudou a fundar novos negócios nos Estados Unidos. Bel escolheu abandonar empregos estáveis nas maiores empresas de tecnologia do mundo para se tornar um dos grandes expoentes do empreendedorismo no Vale do Silício. Hoje, aos 24 anos, Bel comanda a start-up Lemon, e estará no Recife para compartilhar sua experiência com os campuseiros. Recentemente lançou seu primeiro livro, A Menina do Vale, disponível gratuitamente para download.

20h15 - Debate - Empreendedorismo e Economia Criativa: tendências, desafios e oportunidades

A Economia Criativa é um modelo de negócios que origina produtos, atividades e serviços desenvolvidos a partir da criatividade, do conhecimento e da imaginação. Com resultados econômicos positivos e contribuindo diretamente com o desenvolvimento de um país, mostraremos aqui a Economia Criativa como motor do desenvolvimento econômico.

Domingo (29)

10h - Mesa - Instagram e o poder da imagem nas mídias sociais

Entre as ferramentas emergentes, uma das que mais vem ganhando destaque em ações de marketing é o Instagram. Descubra como empresas utilizam o serviço através de ações com promoções e concursos que agregam valor e inovação à marca.

11h15 Mesa - Mobilização: o lado sério das mídias sociais 

Nem só de videos engraçados e memes vive a web, também é utilizada para modificar a vida de muita gente. Um painel com experiências de mobilização social que se utilizam da internet são tema para a reflexão: afinal, as redes são apenas mais um instrumento ou são indispensáveis na construção dos discursos que movem as ações sociais?

13h - Destaque: Julián Ugarte 

Julián Ugarte é fundador e diretor do Centro de Inovação do "TETO", uma das maiores ONGs da América Latina, cuja missão é tirar comunidades inteiras da pobreza através de iniciativas inovadoras e sustentáveis. Formou-se na Singularity University, importante centro agregador de líderes situado dentro da NASA Research Center. Para se ter uma ideia da importância de Julián e do Centro de Inovação, seu último projeto impactará positivamente 4 milhões de chilenos através da inclusão digital e aplicativos da web, mais de 20% da população do país. Julián virá ao Recife falar sobre essas iniciativas e seus desafios.

16h45 - Palestra - O futuro dos games no Brasil: Mercado e possibilidades de produção

Nos últimos anos, é notório o crescimento do mercado de games produzidos no Brasil. Mas quais são nossas principais potencialidades? De que forma a criação de jogos brasileiros pode contribuir com o mercado de games mundial?

19h - Destaque - Eduardo Kac

Eduardo Kac é uma das poucas pessoas do mundo capazes de reunir em seus trabalhos elementos que vão desde cápsulas do tempo a coelhos fluorescentes e “plantas” com genes animais. Internacionalmente conhecido, o trabalho deste bioartista já rodou o mundo, tornando-o responsável por algumas das mais polêmicas e visionárias obras de arte da atualidade, unindo biologia, robótica e telecomunicação. Carioca radicado nos Estados Unidos, Kac tornou-se conhecido por ser o primeiro homem a ter um microchip implantado no próprio corpo. Ele virá ao Recife para falar com os campuseiros sobre sua pioneira arte transgênica, que abriu novos caminhos para a arte contemporânea.

TI INSIDE: Receita da VMware cresce 22% no 2º trimestre, mas lucro tem forte queda




A fabricante de software de virtualização VMware encerrou o segundo trimestre com lucro líquido de US$ 191,7 milhões, o que representa uma queda de 13% em relação aos US$ 220 milhões registrados no mesmo período de 2011. Já a receita da empresa teve aumento de 22%, totalizando US$ 1,2 bilhão, contra US$ 921 milhões obtidos no segundo trimestre do ano anterior.
A área de serviços foi a responsável pela maior fatia da receita da companhia, a qual contabilizou US$ 605 milhões, um crescimento de 33% na comparação com igual período do ano passado. A receita com a venda de licenças de software aumentou 11%, totalizando US$ 517 milhões. 

Folha: Empresas de tecnologia expandem atuação em diversas áreas e acirram concorrência - 25/07/2012



É comum que grandes empresas de tecnologia queiram ter coisas que a concorrência já tem, mas a tendência atingiu um pico ultimamente.

Em junho, para concorrer com o iPad, a Microsoft anunciou um tablet, assim como o Google, que no mesmo dia exibiu uma central multimídia para enfrentar a Apple TV.

A Apple apresentou um aplicativo próprio de mapas para o iOS 6, com exibição em 3D, recurso que o Google tinha anunciado para seus mapas uma semana antes.


O brasileiro Hugo Barra, responsável pelo desenvolvimento do sistema Android, com o Nexus 7 

O Facebook disponibilizou uma loja de aplicativos --algo que Google, Apple e Microsoft já tinham--, reforçando especulações de que estaria interessado em lançar um smartphone próprio --a empresa deve fazer isso em 2013, de acordo com reportagem recente do "New York Times".

Outra gigante que também quer lançar um smartphone no ano que vem é a Amazon, segundo a agência Bloomberg e o "Wall Street Journal". Especula-se que a empresa também queira fazer mapas em 3D, depois de ela ter comprado, em junho, a UpNext, que tem um serviço de mapas com esse recurso.

COMPARATIVO

A Folha comparou a abrangência das cinco empresas quanto a alguns de seus produtos e serviços mais importantes. Entre os 13 itens considerados, o tablet foi o último a aparecer na lista de alguma das cinco, em abril de 2010, com o iPad, da Apple.

Na época, a Microsoft não tinha cinco dos 13 itens; hoje, dois anos depois, só não tem o smartphone. A Apple, incluindo o iPad, tinha nove, e agora tem 11.

O Google só tinha sete itens, pouco mais da metade da lista. Hoje, tem todos.


Macworld: Mountain Lion chega hoje: tudo que você precisa saber sobre o sistema




Sucessor do Lion custa US$20 e pode ser baixado pela Mac App Store. Nova versão está ainda mais parecida com o iOS com recursos como Lembretes, Mensagens e Notas.

Conforme anunciado nesta terça-feira pela Apple, o aguardado novo sistema OS X Mountain Lion chega hoje, 25/7.

Para ajudar quem quer fazer logo o upgrade para o sucessor do Lion, preparamos esse especial abaixo com as principais dicas e novidades para você fazer o download do OS X 10.8 sem problemas.

Como baixar

Por enquanto, o sistema só terá distribuição online. Assim, para fazer o download do mais recente OS X é preciso acessar a Mac App Store e pagar 20 dólares (menos do que os US$30 do Lion) para fazer o download do software. 


Como conseguir de graça


Caso você tenha comprado um Mac a partir de 11/6, pode fazer o upgrade para o novo sistema de forma gratuita em até um mês. Já quem comprar um Mac de 25/7 para frente, tem 30 dias a partir da data da compra para fazer o download sem gastar nada.

Novos recursos

O Mountain Lion continua o processo iniciado com o Lion e está ainda mais parecido com o seu “irmão menor” iOS, presente no iPhone, iPad e iPod Touch. Com esse lançamento, a Apple continua a filosofia de levar os recursos do iOS “de volta para o Mac”, e isso inclui Mensagens, Lembretes, Notas, Central de Notificações, integração com o Twitter, Game Center, e espelhamento via AirPlay. Além disso, a integração com o Facebook deve chegar até o final do ano.

Há algum recurso do Lion que a Apple está abandonando no Mountain Lion?

De maneira geral, todos os recursos introduzidos com o Lion estão aqui para ficar – e quem não mudou para o scrolling “natural” (ao contrário) do Lion pode ficar tranquilo: ele continua opcional no Mountain Lion. O iCal e o Address Books vão mudar de nomes para Calendário e Contatos, respectivamente, e trazer novos layouts parecidos com de seus “irmãos” no iOS. Determinados aplicativos, como Preview, tiveram suas interfaces simplificados. E a organização RSS está sendo retirada do Safari, com o Reader assumindo a tarefa.


Quais recursos do iOS aparecerão no Mountain Lion?

O novo sistema vai compartilhar e sincronizar os aplicativos Mensagens, Notas, e Lembretes. O OS X 10.8 também integrará o Game Center, o serviço de jogos online que a Apple introduziu no iPhone e iPad com o iOS 4.1. Além disso, o Mountain Lion terá suas próprias versões da Central de Notificações, Planilhas de Compartilhamento, sincronização com documentos e contas do iCloud, integração nativa com o Twitter e espelhamento via AirPlay. E determinados aplicativos do Mac também ganharem o design e funcionalidades de apps iOS, como as novas anotações do Preview (no estilo do iBooks) e a transformações do iChat em Mensagens.

Saiba se o seu Mac pode receber o novo sistema

Como aconteceu com o Lion no ano passado, a Apple está anunciando o Mountain Lion como sendo muito fácil de instalar. Mas como acontece com todo grande upgrade do OS X, existem algumas coisas que você pode fazer antes para assegurar que o seu Mac esteja pronto para esse lançamento.

A Apple afirma que o Mountain Lion exige um dos computadores seguintes, já rodando o OS X 10.6.8 ou qualquer versão do OS X 10.7:

- MacBook (modelo de alumínio do final de 2008, início de 2009, ou mais recente

- MacBook Pro (Metade/Final de 2007 ou mais recente

- MacBook Air (Final de 2008 ou mais recente)

- iMac (Meio de 2007 ou mais recente)

- Mac mini (Início de 2009 ou mais recente)

- Mac Pro (Início de 2008 ou mais recente)

- Xserve (Início de 2009)

Vale notar que, apesar de os computadores acima poderem instalar o Mountain Lion, alguns recursos como Power Nap (exclusivo para os novos Macs), espelhamento pelo AirPlay, e o AirDrop, possuem exigências mais restritas.

Para saber tudo sobre como preparar seu Mac para receber o Mountain Lion, confira nossa dica especial sobre o assunto.

IDG Now!: Microsoft mantém segredo: Skype pode ou não interceptar chamadas?



Gigante diz que tenta ajudar com escutas legais tanto quanto pode, 
mas não releva o que isso significa exatamente

A Microsoft pode ou não ter a capacidade de explorar ligações com o Skype, mas a empresa simplesmente não vai falar nada sobre o assunto, e não está claro o porquê.

Perguntado se pode interceptar chamadas criptografadas feitas pelo serviço de voz e vídeo peer-to-peer, a empresa diz que tenta ajudar com escutas legais tanto quanto pode, mas não vai dizer o que isso significa exatamente.

"O Skype coopera com as agências de aplicação de leis tanto quanto é jurídica e tecnicamente possível", disse um porta-voz da empresa por e-mail. É uma afirmação que responde à questão sobre se a empresa realmente tem a capacidade de explorar as chamadas, capacidade essa que autoridades podem solicitar segundo termos da U.S. Communications Assistance for Law Enforcement Act (CALEA) - lei americana que exige que operadoras de telecomunicações e fabricantes de equipamentos projetem seus serviços de modo que seja possível realizar o monitoramento eletrônico por agências federais.

Perguntado por que a empresa não vai dar uma resposta simples, o porta-voz responde: "Essa é a posição da empresa. Você tem nossas declarações. Isso é tudo que posso dizer."

Suspeitas de que o Skype poderia ter meios para espionar as chamadas surgiram quando a Microsoft emitiu uma patente, no início deste ano, sobre interceptação legal, a qual se "referem a silenciosamente gravar comunicações." Isto é feito por meio de modificação nas solicitações de chamadas, de modo que as configurações de comunicações incluam um mecanismo de gravação.

Além da questão de uma tecnologia de espionagem, a eficácia da segurança do Skype também está sendo questionada. Antes de a Microsoft comprá-lo no ano passado por 8,5 bilhões de dólares, o Skype foi conhecido por ter sua política de segurança não muito clara. A empresa não revelaria nada sobre a criptografia que utiliza, e governos exigiram que o Skype tornasse possível para eles escutar as chamadas criptografadas - que é a situação atual.

Um relatório do ano passado diz que o governo egípcio tinha a capacidade de escutar as chamadas do Skype feitas por dissidentes durante a revolta ocorrida em 2010. Não está claro se o governo quebrou a segurança do Skype ou se instalou um malware em computadores da companhia para capturar chamadas enquanto eram reproduzidas sem criptografia em alto-falantes ou por microfones.

Como conseqüência, a Electronic Frontier Foundation (EFF) aconselha evitar o uso do Skype, levando em consideração que a segurança é essencial e conteúdo deveria permanecer privado. "Neste ponto somos altamente contra a utilização do Skype", disse o diretor de projetos técnico na EFF, Peter Eckersley.

TI INSIDE : Novas regras de fiscalização manterão acompanhamento online das operadoras




Esta semana a Anatel deve discutir e votar o novo regulamento de fiscalização. Trata-se de um documento aguardado há muito tempo pelo mercado e já alvo de diversas polêmicas. Por exemplo, acusações, por parte das teles, de que a Anatel poderia ganhar poderes fiscalizatórios excessivos, inclusive com brechas para que pudesse ter acesso a informações pessoais dos assinantes. Segundo fontes da Anatel, essa preocupação é absolutamente descabida, e a versão final do regulamento deixará bem claro quais os limites ao acesso aos sistemas das operadoras. O que a agência não abre mão no regulamento de fiscalização é de ter acesso online a esses sistemas, para facilitar a fiscalização e conseguir fazer o acompanhamento em tempo real das operações. Um dos argumentos, por exemplo, é evitar que as redes das empresas se deteriorem e que isso só seja percebido quando as reclamações chegam ao call center da Anatel. Com um acompanhamento online, a Anatel conseguiria saber exatamente a situação de cada ERB de uma prestadora de serviços móveis, por exemplo.
O grande desafio será, depois de editado o regulamento, ajustar a integração a estes sistemas que a Anatel quer monitorar. Tudo indica que a agência pretende ter acesso aos dados de rede, atendimento e operação das prestadoras. Mas para cada sistema será necessário um trabalho grande e customizado de exportação, importação e análise das bases de dados.
Outro problema discutido na consulta pública era a questão da metodologia de fiscalização, para evitar processos por infrações repetidas ou critérios diferentes aplicados por áreas diferentes da Anatel. Mas a área técnica da agência concluiu que isso não é um problema normativo, ou seja, não passa pela regulamentação, mas sim por uma padronização de procedimentos internos da própria Anatel. É um problema gerencial, portanto. Assim, o que deve acontecer é que o parecer do conselheiro Rodrigo Zerbone, se aprovado, recomendará às áreas técnicas da agência que, sempre que possível, agreguem a apuração de infrações, agrupando problemas similares em um único Processo Administrativo de Apuração de Descumprimento de Obrigação (Pado), visando corrigir não uma falha pontual, mas o problema de fundo que deu origem às falhas.