sexta-feira, 20 de setembro de 2013

G1: Brasil dará até RS 2 mi a empresa que reunir pesquisadores de tecnologia


 
Os executivos da companhia alemã SAP Daniel Duarte 
(à esquerda) e Fernando Lewis, ao lado do ministro de 
Ciência e Tecnologia, Marco Antonio Raupp.

À exemplo dos cursos de verão que levam alunos das universidade norte-americanas às grandes empresas de tecnologia, o Brasil dará até RS 2 milhões às empresas que reunirem pesquisadores para criar tecnologia que possa ser transformada em novos produtos.

Nesta quinta-feira (19), o ministério da ciência, tecnologia e inovação (MCTI) lançou um edital em São Paulo para oferecer RS 14 milhões a empresas que criem projetos de softwares e novos produtos de tecnologia da informação, que atraiam pesquisadores brasileiros e estrangeiros. O intuito é estabelecer uma conexão maior entre universidades e empresas.

“Nos EUA, existem os ‘Summer Internship’, cursos de verão em que os alunos das universidades fazem nas grandes empresas”, explica Virgílio de Almeida, secretário de Política de Informática do MCTI. “Queremos reproduzir isso aqui.” Ele cita como exemplos de universidades que fazem isso as de Stanford e Berkeley. Algumas das companhias que possuem essa modalidade de imersão empresarial são Google e Microsoft. “Os alunos saem das universidades no verão e vão para as empresas ou podem sair do doutorado e passar um tempo nas companhias”, explica.

Os recursos serão concedidos sob a modalidade de bolsas do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq). Dentro dos próximos 45 dias, as empresas interessadas poderão inscrever projetos. Para participar, as empresas deverão possuir centros de pesquisa e desenvolvimento. Como contrapartida, as companhias terão que investir a mesma quantia pleiteada junto ao governo.

Os pesquisadores recrutados pelas companhias deverão ter, pelo menos, título de mestrado e poderão participar do projeto por, no máximo, 36 meses.

A oferta de bolsas a pesquisadores faz parte do plano do governo chamado TI Maior, voltado ao desenvolvimento de tecnologia no país.

Centro de desenvolvimento

O MCTI aproveitou o evento para anunciar o quarto centro global de pesquisa e desenvolvimento. As empresas Microsoft e EMC foram as primeiras a anunciar seus centros, todos no Rio de Janeiro. A Intel também assinou acordo para financiar desenvolvimento de tecnologia no Brasil. Somados, os investimentos consumirão R$ 650 milhões.

O quarto centro será o da SAP, que já possui uma instalação voltada para a pesquisa em São Leopoldo, no Rio Grande do Sul. Para isso, a companhia alemã irá investir R$ 60 milhões na ampliação da planta, que dobrará o número de pesquisadores para mil em 2014. As obras serão concluídas em dezembro de 2013.

O ministro Marco Antonio Raupp afirmou ainda que espera para 2014 mais um centro de pesquisa em desenvolvimento. Esse será em parceria com o grupo francês Bull, que constrói supercomputadores. A estimativa do MCTI é que equipamentos como este consumam 30 milhões de euros.

Supercomputador

O intuito é implantar na Bahia um dos 20 mais potentes computadores de alto desempenho do mundo, que poderá ser utilizado por empresas e universidades. Para acompanha-lo, será implantado um centro de pesquisa para desenvolver aplicações voltadas para petróleo, energia e em criptografia que utilizem a potência do supercomputador e uma fábrica da Bull.

Fonte: Gomes, Helton Simões . "G1 - Brasil dará até RS 2 mi a empresa que reunir pesquisadores de tecnologia - notícias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/09/brasil-dara-ate-rs-2-mi-empresa-que-reunir-pesquisadores-de-tecnologia.html (accessed September 20, 2013).

SECOM - BA: Parque Tecnológico comemora um ano de funcionamento com projeto de ampliação



Em evento realizado nesta quinta-feira (19), que reuniu autoridades, empresários e imprensa, a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Inovação (Secti), apresentou um balanço do primeiro ano de atuação do Parque Tecnológico da Bahia, que deverá ganhar ampliação no próximo ano, com a implantação da Escola de Iniciação Científica e Parque Ambiental e ter, até dezembro próximo, 39 empresas.

Segundo o secretário Paulo Câmera, a intenção é aumentar o espaço de convergência e integração científica e estimular a cooperação entre poder público, comunidade acadêmica e setor empresarial, com foco no desenvolvimento de produtos e processos que tenham impactos regionais positivos.

Neste período de funcionamento, o Parque Tecnológico da Bahia reuniu no mesmo ambiente os principais agentes dinamizadores voltados à geração de ideias e soluções criativas. No Tecnocentro, primeiro prédio construído, 450 profissionais estão contratados nas 26 empresas que atuam no desenvolvimento de projetos de pesquisa em áreas diversas, como hardwares e softwares, aplicativos para mobile, entre outros. Até dezembro, mais 13 empresas e instituições de pesquisa estarão instaladas.

Ambiência científica

“O Parque Tecnológico vem cumprindo seu papel de dinamizar o sistema de inovação estadual, agregando unidades avançadas das instituições de pesquisa e empresas de base tecnológica que trabalham com pesquisa aplicada e desenvolvimento de excelência. Estamos efetivamente construindo a ambiência científica na Bahia”, explicou Câmera. Ele disse ainda que “o espaço propicia a geração de empregos de alto valor agregado, além da criação de produtos e serviços inovadores, fomento a pesquisa científica, utilização das novas tecnologias e a retenção dos nossos talentos no estado”.

Laboratórios para desenvolver terapias gênica e celular

A próxima etapa de obras do Parque Tecnológico da Bahia contempla a implantação do Complexo de Equipamentos Dinamizadores, composto de infraestrutura laboratorial de ponta, Escola de Iniciação Científica, Espaço Interativo/Museu Mundo da Ciência e Parque Ambiental. 

Com área aproximada de 26 mil metros quadrados, o Complexo abrigará em seus laboratórios a mais completa infraestrutura de Pesquisa Aplicada da Bahia nas áreas de biotecnologia, nanotecnologia, energias limpas, calibração de equipamentos, entre outros. O foco será a pesquisa em inovação, em um ambiente dotado de mecanismos eficientes de transferência de resultados para a indústria, iniciativas que garantem um grande potencial de emprego de alto valor agregado.

Os Laboratórios Compartilhados permitirá a cooperação científica entre instituições e pesquisadores e oferecerão suporte à pesquisa e ao desenvolvimento (P&D) em áreas como bioprospecção de produtos naturais da biodiversidade; produção de biofármacos; de kits para diagnósticos; de vacinas, terapia gênica e terapia celular; de soro regionalizado para acidentes por animais peçonhentos, atendendo às diretrizes da Política de Desenvolvimento da Biotecnologia (PDB) do país. 

Todos os laboratórios propostos pelas Instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação, estão aptos a atender as normas técnicas do ISO 90 RLP e da RDC 17 da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa).

Vocações

Nos laboratórios, serão desenvolvidos projetos de pesquisa baseados nas vocações científicas do Estado, utilizando o potencial das riquezas da biodiversidade da Bahia, e também das atividades econômicas regionais. Os laboratórios especializados e compartilhados estão em processo de licitação para aquisição dos equipamentos científicos. 

As principais instituições de pesquisa do país já formalizaram a intenção e encaminharam projetos de pesquisa aplicada para desenvolvimento nos laboratórios do Parque. Serão 13 plataformas nas quais estão incluídas 30 linhas de pesquisa que integram parceiros públicos e privados que atuarão em conjunto compartilhando equipamentos e laboratórios. O objetivo comum é fortalecer principalmente a rede de pesquisa das áreas de biotecnologia e saúde. Os Laboratórios Especializados estarão dedicados à saúde, energias limpas e nanotecnologia.

Entre as instituições de Ciência, Tecnologia e Inovação que já encaminharam seus projetos estão as universidades Federal da Bahia (Ufba), Estadual de Feira de Santana (Uefs), Estadual de Santa Cruz (Uesc), Estadual do Sudoeste (Uesc), do Estado Bahia (Uneb), Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia da Bahia (Ifba), Universidade Federal do Recôncavo Baiano (Ufrb), Escola Bahiana de Medicina, Petrobras, Coelba, Biocen do Brasil e Senai/ Cimatec, Cetene, Unicamp, FioCruz.

Unidade

Localizado na Avenida Paralela, o Parque possui uma área de 581 mil metros quadrados e está dividido em 83 lotes, sendo 22 públicos e 61 privados. O primeiro prédio do Parque Tecnológico da Bahia foi construído baseado nos princípios da construção sustentável e concebido para ser uma referência arquitetônica, urbanística e ambiental, a partir de um projeto com cuidadoso tratamento paisagístico que preserva a cobertura da Mata Atlântica e o seu relevo.

Fonte: "Parque Tecnológico comemora um ano de funcionamento com projeto de ampliação — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia." Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia. http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2013/09/19/parque-tecnologico-comemora-um-ano-de-funcionamento-com-projeto-de-ampliacao (accessed September 20, 2013).

Bahia Notícias: Após polêmicas, Dilma vai propor ação antiespionagem



O governo brasileiro vai fazer do combate à espionagem entre governos uma de suas bandeiras diplomáticas nos próximos meses. Depois da crise com os Estados Unidos, causada pela revelação do monitoramento ilegal das comunicações no país, o Itamaraty e a própria presidente Dilma Rousseff pretendem levar a ideia de algum tipo de controle para fóruns internacionais e começam a sondar a possibilidade de apoios a uma proposta formal. O primeiro passo foi dado em julho, na reunião do Mercosul, logo depois da descoberta da espionagem pela Agência de Segurança Nacional (NSA, na sigla em inglês) em e-mails e telecomunicações no País. Ali, o Brasil recebeu solidariedade de Argentina, Uruguai e Venezuela. Agora, o Executivo quer levar o tema à União das Nações Sul-americanas (Unasul), à Comunidade dos Estados Latino-Americanos e Caribenhos e aos Brics (grupo composto, além do Brasil, por Rússia, Índia, China e África do Sul) na busca de apoio para uma proposta formal.

Fonte: Paraguassu, Lisandra . "Bahia Notícias / Notícia / Após polêmicas, Dilma vai propor ação antiespionagem - 19/09/2013." Bahia Notícias. http://www.bahianoticias.com.br/estadao/noticia/12512-apos-polemicas-dilma-vai-propor-acao-antiespionagem.html (accessed September 20, 2013).

INFO: 102 bilhões de aplicativos mobile serão baixados em 2013



São Paulo – Cerca de 102 bilhões de aplicativos para smartphones e tablets serão baixados até o fim deste ano. A previsão é da consultoria Gartner, e mostra ainda um crescimento no faturamento das empresas, mesmo com um predomínio de apps gratuitos nas lojas virtuais.

A análise aponta para um crescimento considerável no número de downloads se comparada aos resultados do ano passado. Em 2012, apps foram baixados 64 bilhões vezes, e o total arrecadado foi de 18 bilhões de dólares. Para 2013, além do total de downloads bem maior, o lucro deve ser de 8 bilhões de dólares mais alto, chegando à casa dos 26 bi.

O aumento do valor é, de certa forma, até mais surpreendente que o salto no número de downloads. Isso porque os apps gratuitos já são incontestável maioria, representando 60% de todos os disponíveis na App Store e 80% dos que estão na Play Store – e a previsão é de que, até 2017, eles já ocupem 90% de ambas as lojas.

Além disso, a previsão indica que 91% dos downloads feitos em 2013 serão de aplicativos grátis. O número já era alto em 2012 (89,6%), e o dinheiro, segundo a Gartner, vai acabar vindo em maioria das compras feitas dentro dos próprios apps – de produtos como as “vidas” de Candy Crush e algumas fases de Angry Birds. No ano passado, elas representavam 11% do faturamento das desenvolvedoras, mas devem chegar a 17% até o fim deste e a incríveis 48% em 2017.

Fonte: Gusmão, Gustavo . "102 bilhões de aplicativos mobile serão baixados em 2013 | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/tecnologia-pessoal/2013/09/102-bilhoes-de-aplicativos-mobile-serao-baixados-em-2013.shtml (accessed September 20, 2013).

Portal A TARDE: Segurança na web no Brasil carece de infraestrutura



O fortalecimento da infraestrutura nacional para o tráfego de dados digitais e a criação de uma política industrial para o setor de comunicação digital são algumas das soluções apontadas para reduzir a vulnerabilidade brasileira na internet pelo coordenador do Grupo de Pesquisa em Políticas Públicas para o Acesso à Informação (Gpopai) da Universidade de São Paulo (USP), o professor Pablo Ortellado.

"Uma das coisas mais óbvias é fortalecer a nossa infraestrutura nacional. Se eu tiver uma infraestrutura de cabos ou de redes que faça com que nem todos os dados que estão circulando nacionalmente precisem passar por outros países, isso aumenta minha capacidade de regulação nacional", disse o professor que participou nq quarta, 18, do 4º Seminário de Proteção à Privacidade e aos Dados Pessoais, na capital paulista.

De acordo com Ortellado, a criação de uma política industrial para o setor de comunicação digital, com ações tributárias e de financiamento público, também poderia diminuir a fragilidade brasileira na rede mundial, criando bases para o estabelecimento de operadores nacionais no mercado de e-mails e redes sociais.

"Se a gente faz um estudo comparativo com os grandes emergentes, com a Rússia, com a China, mesmo com a Coreia do Sul, nós vamos ver que o mercado de e-mail, de microblog e de rede sociais, são dominados por atores nacionais. E esse não é o nosso caso. A gente precisa ter operadores nacionais", destacou.

O professor ressaltou que, em consonância com essas medidas, será necessário aprovação de um marco civil na internet e de uma lei de proteção de dados pessoais que não sejam condescendentes com ações invasivas do governo. "Nada disso resolve o nosso problema se transferirmos o perigo das ações da NSA [Agência Nacional de Segurança dos Estados Unidos] do governo americano, que não é um país que tem histórico de proteção de direitos civis, para o Brasil, que talvez tenha ainda menos tradição de proteção dos nossos direitos civis", disse.

O professor de ciências da computação da Universidade Federal do Pernambuco (UFPE), Silvio Meira, ressaltou que a criação de uma política industrial e alterações das leis teriam efeitos limitados. Segundo ele, uma solução para a falta de segurança na internet está em um novo desenho da rede mundial.

"A legislação atualmente existente nos Estados Unidos não autoriza a NSA a fazer o que ela faz. E, mesmo assim, ela faz. Imagine se a nossa presença na internet fosse uma máquina controlada por cada um de nós, em uma internet com a mesma classe de protocolos que existe hoje, mas eu controlasse as minhas informações", sugeriu."É como se cada usuário do Facebook fosse um agente independente articulado entre os agentes. Em uma rede como essa, eu teria controle sobre minha informação. Esse é tipo de redesenho que a gente tem que começar a fazer", disse.

Fonte: Bocchini , Bruno . "Portal A TARDE - Segurança na web no Brasil carece de infraestrutura." Portal A TARDE. http://atarde.uol.com.br/materias/1534881 (accessed September 20, 2013).

Information Week: Como liderar a Geração Y e reter os jovens talentos de TI?



A rápida evolução do mercado de tecnologia no Brasil evidenciou a deficiência na formação e educação de novos talentos para atender à demanda crescente do setor. Profissionais cada vez mais disputados no mercado, esses jovens tecnólogos passaram a receber propostas de altos salários até mesmo nos primeiros anos de graduação. Além disso, suas referências profissionais são moldadas pela dinâmica veloz da cultura das startups, do empreendedorismo e da colaboração, cujos principais símbolos são empresas como Google, Apple e Facebook.

Além da dificuldade em conseguir atrair e manter bons funcionários dentro das empresas, o CIO ainda têm um grande desafio como líder: como conduzir expectativas e ansiedades dos jovens profissionais de TI pertencentes à Geração Y?

“Temos um turn over muito grande de profissionais dentro da empresas, pois a concorrência por talentos no mercado é muito grande. Esses jovens geralmente saem dos programas de treinamento com uma expectativa de assumir altos cargos, mas ao mesmo tempo eles não têm maturidade o suficiente. Hoje os gestores enfrentam a dificuldade de lidar com essas questões comportamentais para conseguir montar uma equipe de TI estratégica e multidisciplinar”, explicitou Carlos Buss, CIO da Mondelez, durante o IT Mídia Debate, que discutiu o papel da academia, da indústria e das empresas na formação do profissional de TI.

A taxa de formação de profissionais é insuficiente para atender à demanda crescente de investimentos em tecnologia pelas empresas, gerando uma inflação no mercado de trabalho. Segundo estimativa da FIAP, o mercado de tecnologia enfrentará um déficit de 750 mil profissionais em 2020. “Hoje temos profissionais com seis meses de formação que já estão empregados, pois a procura é muito grande. A dinâmica é do mercado é muito rápida, o que resulta na falta tempo de maturação desses jovens”, pontua Wagner Sanchez, diretor acadêmico da FIAP.

Para suprir deficiências na formação, academia e indústria buscam parceiras na tentativa de fornecer mão-de-obra capacitada para trabalhar com as novas tecnologias. Nesse sentido, a EMC desenvolve um projeto de pesquisa e desenvolvimento com a UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro) para promover a capacitação especializada. Apesar da iniciativa, Eduardo Lima, gerente de programas acadêmicos da EMC para a América do Sul, destaca a necessidade de companhias e gestores aprenderem a lidar com a nova geração para reter os profissionais detentores desse conhecimento.

Fonte: "Como liderar a Geração Y e reter os jovens talentos de TI? - Information Week." Information Week. http://informationweek.itweb.com.br/15535/como-liderar-a-geracao-y-e-reter-os-jovens-talentos-de-ti/ (accessed September 20, 2013).

iMasters: Consumo de software pirata cai 11% em sete anos no Brasil


De acordo com uma pesquisa divulgada ontem pelo Fórum Nacional Contra a Pirataria e a Ilegalidade (FNCP), o brasileiro tem consumido menos softwares ilegais do que há sete anos: em 2005, o consumo era de 64% em relação ao total comercializado e, no ano passado, esse valor caiu para 53%. O estudo indicou que em 2012 a população brasileira gastou R$ 23,8 bilhões com produtos piratas.


O levantamento avaliou 11 setores: óculos, cigarros, softwares, perfumes, produtos de limpeza, TV por assinatura, câmeras, consoles de videogames, pilhas, brinquedos e música em jukebox. Segundo o presidente do FNCP, Edson Luiz Vismona, bebidas, peças de automóveis, vestuário, tênis e material esportivo ficaram de fora da contagem por dificuldade na identificação e precisão da métrica.

Apesar da queda no consumo de softwares piratas, o lucro entre os mercados legal e ilegal desses produtos ainda destoa. Dos 11 setores analisados no estudo, o de software foi o que mais sofreu com a pirataria. No ano passado, a venda total de programas ilegais foi de R$ 2,84 bilhões, enquanto o mercado legal movimentou R$ 2,52 milhões. De acordo com Vismona, para cada R$ 100 de softwares comercializados legalmente em 2012, o mercado pirata vendeu R$ 112.

O presidente do fórum apontou que São Paulo é o grande polo nacional da pirataria. “De dezembro de 2010 a dezembro de 2012, foram apreendidos somente na capital paulista 78 milhões de produtos, com valor de mercado equivalente a R$ 2 bilhões. É o mesmo valor apreendido pela Receita Federal em todo o Brasil em 2012″, disse.

Fonte: "Consumo de software pirata cai 11% em sete anos no Brasil | iMasters ." iMasters - Artigos e Tutoriais sobre Internet e Desenvolvimento | iMasters . http://imasters.com.br/noticia/consumo-de-software-pirata-cai-11-em-sete-anos-no-brasil/ (accessed September 20, 2013).

Canal Tech: Tecnologia no campo: agropecuária aplica virtualização para melhorar desempenho



Para quem ainda não está familiarizado com o processo, a virtualização é o nome dado à técnica de separação de aplicações e/ou sistemas operacionais dos componentes de hardware dentro de uma empresa. A vantagem do processo, além do custo mais baixo para o upgrade de informações, é que máquinas virtuais mantém todas aplicações e sistemas, mas estes não ficam presos ao software da máquina e podem estar disponíveis em diversos ambientes e ser operados remotamente, conforme a necessidade. O processo já não é novidade, mas começa a ganhar cada vez mais espaço conforme tecnologias como mobilidade e computação em nuvem avançam entre novas empresas. 

E não são só corporações de áreas como TI, Telecom ou comércio que podem tirar proveito do processo: com sede na cidade de Campo Mourão, no noroeste do Paraná, a empresa Agropecuária Ipê atua no setor do agro-negócio, principalmente na produção de grãos de soja, milho, trigo, aveia e sementes para a plantação dos mesmos grãos.

A ideia de virtualizar o ambiente de produção da empresa surgiu ainda em 2008, partindo das dificuldades de se trazer e operar equipamentos físicos, como desktops, para a fazenda da empresa. "Para a gente, dentro da agropecuária, é um processo completamente diferente do da grande maioria. É um cenário de campo, um cenário bem mais sujo", afirma André Cardeal, Gerente de TI da Agropecuária Ipê. 

Nas suas primeiras experimentações na área, a empresa virtualizou seus ambientes de thin clients. "A gente tinha muito problema em usar desktop. E se parasse lá no meio do campo, o que fazer? Colocávamos o desktop debaixo do braço e iámos lá [na cidade] trocar", brinca Cardeal. Hoje, a empresa já integrou tablets, smartphones e palms na produção.

O início da implantação do sistema virtualizado mobile começou no ano passado, após as respectivas safras do ano, quando a empresa recebeu seu aporte de recursos para se manter durante o ano. A virtualização mobile foi integrada aos processos de plantio e colheita de sementes. Desde o controle de lugares de plantio à variedade de sementes plantadas, todo o gerenciamento passou a ser feito em um ambiente virtualizado. 

Um dos principais problemas da empresa, e o que motivou a virtualização, era o controle da variedade e distribuição de grãos. No ano passado, um caminhão da categoria de sementes para plantio, de alto valor agregado, foi depositado no silo errado, reservado para sementes de consumo, o que comprometeu parte da colheita. "Tudo teve que ser vendido como consumo, bastou isso para perder 600 mil quilos do produto. Todo o valor agregado, a gente perdeu", explica o gerente de TI.

Agora, durante a colheita, são entregues os chamados "romaneios" aos caminhoneiros que deixarão os campos com os grãos, nos quais estão todos os dados sobre a entrega do produto ao lugar certo. Cada caminhão também é identificado com uma tag RFID própria. Quando chegam às moegas, locais onde os grãos são entregues, os caminhoneiros podem se identificar por códigos de barra para que os funcionários saibam exatamente onde descarregar. As cancelas de cada moega só são abertas caso a identificação aconteça corretamente. "Se o caminhão chegar ao local errado, a cancela não abre e toca uma sirene", afirma o Cardeal. Segundo o gerente de TI, o novo processo ajudou a empresa a mitigar a mistura de grãos, que chegava a 10% da produção todo ano.

Para o controle dos sistemas, os funcionarios utilizam tablets com o sistema Android e aplicações específicas para as funções que vão desempenhar. Como o controle do ambiente é completamente virtualizado, a empresa enfrentou o desafio de manter todo o sistema sempre conectado, já que a distância entre o ambiente físico e o virtualizado é de quase 40 km. "Quando a gente pensou em montar esse cenário para resolver nosso problema de mistura de grãos, a gente tinha que garantir que os dados estivessem lá [nos tablets utilizados na operação]", explica. Para isso, a empresa replicou todo o ambiente virtualizado em tablets de sua sede para dentro da fazenda, além de fazer uma redundância de dados. Assim, mesmo que a comunicação com a sede caísse, o ambiente da fazenda continuaria funcionando.

Toda a transformação do ambiente, segundo Cardeal, custou em torno de R$ 400 mil, sem contar o desenvolvimento interno de aplicações – devido à inexistência de soluções para a área de agropecuária disponíveis no mercado, a empresa foi forçada a manter um time interno de desenvolvedores para a criação de seus próprios sistemas de controle.

A companhia também investiu pesado no levantamento de torres dentro da fazenda para garantir o sinal mobile em áreas mais afastadas, como as plantações, além de cabos de fibra óptica e de geradores para garantir a energia. Para resolver o problema das áreas sem sinais, o ambiente utiliza o SQLite para fazer sincronizações rápidas quando o sinal estiver disponível.

Entre os benefícios do ambiente, André aponta que agora a empresa pode atuar com muito mais agilidade nos processo e na tomada de decisões dentro da fazenda, assim como ter, em tempo real, todos os processos acompanhandos pela chefia. "Na parte de TI, teve o suporte ao usuário do campo. Ele está na fazenda e a gente consegue acessar o desktop dele", afirma. Da safra anterior para a deste ano, já no ambiente virtualizado, a média de unidade de cargas cresceu de 66 para 97, com 54% de ganho de agilidade no processo. "Só as perdas que sofríamos justificou todo o investimento que fizemos", encerra Cardeal.

Fonte: Romer , Rafael . "Tecnologia no campo: agropecuária aplica virtualização para melhorar desempenho - Mercado." Canaltech. http://corporate.canaltech.com.br/noticia/mercado/Tecnologia-no-Campo-agropecuaria-aplica-virtualizacao-para-melhorar-desempenho/ (accessed September 20, 2013).

BABOO: Brasil é o país que mais sofreu com vírus na América Latina no primeiro semestre


O Brasil sofreu quase 30 milhões de ataques virtuais no primeiro semestre de 2013, de acordo com relatório divulgado pela empresa especializada em segurança digital Kaspersky Lab. O número coloca o país como o que mais sofreu ataques e teve disseminação de vírus na América Latina e o 35° na categoria ao redor do mundo. No período foram registrados exatamente 29.445.036 ataques de malware, o que significa que cerca de 35% dos internautas do país sofreram com alguma praga virtual nos seis primeiros meses do ano.


O levantamento também divulgou os vírus mais ‘populares’, e o primeiro lugar está com o worm ‘Debris.a’. Ele se espalha tanto pela internet, quanto por dispositivos USB, e embora seja novo, tendo sido descoberto apenas em abril, já é o mais maléfico do continente, sendo responsável por 15% dos ataques. O segundo posto tem a mesma porcentagem, trata-se do adware ‘MegaSearch.am’. Exclusivamente da web, este vírus tem como objetivo alterar a configuração de navegadores, fazendo o usuário acessar páginas de propaganda que geram lucro para o hacker.

Um pouco mais abaixo, na terceira colocação, está o net-worm ‘Kido.ih’, que possui uma fatia de 12% dos ataques do primeiro semestre. O mais surpreendente deste vírus é que ele foi descoberto no ano de 2009 e ainda infecta computadores. “Há problemas graves nos hábitos de correção de vulnerabilidade, na instalação de atualizações e gestão responsável dos dispositivos USB pelos usuários”, justificou o Diretor do Grupo de Pesquisa e Análise para a América Latina da Kaspersky, Dmitry Bestuzhev.

Outra evidência da falta de atenção dos latino-americanos é que os malwares da família ‘Trojan.Runner’, juntos, foram responsáveis por 18% dos ataques. “É a prova de que existem sérios problemas no manuseio de dispositivos e configuração de sistemas operacionais, onde o sistema conhecido como autorun não é desativado pelos usuários”, concluiu Bestuzhev. Também serve como prova do relaxo das pessoas com dispositivos removíveis um relatório da Kaspersky do início de agosto, que apontou que quase um terço das infecções de computadores ocorrem dessa forma.

Fonte: Croffi, Flávio . "Brasil é o país que mais sofreu com vírus na América Latina no primeiro semestre." BABOO: Brasil é o país que mais sofreu com vírus na América Latina no primeiro semestre. www.baboo.com.br/seguranca/brasil-e-o-pais-que-mais-sofreu-com-virus-na-america-latina-no-primeiro-semestre/?utm_source=feedly (accessed September 20, 2014).

Inovação Tecnologia: Cidade do futuro não tem gente para testar tecnologias inovadoras



Sucesso incerto

Uma cidade sul-coreana tornou-se fonte de inspiração para centros urbanos de todo o globo que buscam soluções tecnológicas para se tornarem mais "inteligentes".

Songdo fica nas proximidades de Seul, uma cidade já bastante "high-tech", que oferece internet de alta velocidade no metrô e onde é possível assistir a vídeos online ou enviar mensagens de e-mails enquanto se caminha por movimentadas ruas do centro.

Ao contrário da capital sul-coreana, porém, Songdo é uma cidade experimental e já foi erguida incorporando em seu DNA as mais avançadas tecnologias de construção e urbanismo.

Mas até que ponto uma cidade como essa pode ser considerada um sucesso?

A construção de um centro urbano a partir do nada oferece uma série de desafios e oportunidades.

No caso de Songdo, um dos desafios era incorporar tecnologias que fossem realmente inovadoras, uma vez que os sul-coreanos já estão acostumados com alguns recursos considerados novidades em outros lugares.

O que mais uma cidade como Songdo pode oferecer?

Esta é a estação de tratamento de lixo de Songdo - 
o lixo vem direto das cozinhas para esta central de 
reciclagem.

Hardwares futuristas

Na área tecnológica, uma cidade novinha em folha permite o teste de hardwares futuristas, como sensores que monitoram a temperatura, o consumo de energia e o fluxo de tráfego pela cidade.

Esses sensores também podem - em teoria - avisar os usuários de transporte público quando seu ônibus está para chegar. E mesmo alertar autoridades locais quando há qualquer problema na cidade.

Muitas inovações estão sendo projetadas em função de preocupações ambientais. Entre elas, estações para recarregar as baterias de carros elétricos podem até parecer anacrônicas em um país que já possui ônibus elétricos sem fios.

Sistemas de reciclagem de água, por sua vez, impedem que água potável seja usada em banheiros de escritório.

O sistema de coleta de lixo de Songdo também impressiona. Não há caminhões de lixo passando pela cidade nem grandes lixeiras na frente dos edifícios.

Em vez disso, os resíduos domésticos são sugados diretamente das cozinhas por uma vasta rede subterrânea de túneis ligadas a centros de processamento de lixo, onde cada resíduo é automaticamente classificado, desodorizado e tratado.

A cidade foi planejada em torno de um parque central, e sua disposição permite que os moradores das áreas residenciais possam caminhar por essa área verde para trabalhar no centro comercial.


Falta gente

Por enquanto, os apartamentos residenciais estão vendendo bem e ainda há muitos edifícios desse tipo em construção, mas Songdo parece ser menos atraente para o mercado corporativo.

Um ou outro negócio está começando a abrir as portas espontaneamente em suas grandes avenidas vazias.

Mas a cidade ainda precisa ganhar cores e zumbidos urbanos - aquela anarquia criativa, típica de aglomerações populacionais não-planejadas.

A ideia de usar parte do lixo recolhido automaticamente para produzir energia renovável, por exemplo, ainda não está em operação - como muitas das inovações técnicas planejadas para Songdo.

Isso ocorre porque, hoje, menos da metade da cidade está ocupada.

Nos escritórios comerciais, a taxa de ocupação é menor que 20% e nas ruas, cafés e shoppings do centro há amplos espaços relativamente vazios - o que constitui o segundo grande desafio a ser vencido pelos idealizadores e administradores de Songdo.

Apesar de a cidade ser próxima ao aeroporto internacional da Coreia do Sul, as ligações de transporte com Seul são rudimentares. E, por enquanto, os incentivos para empresas que se deslocam para a nova cidade inteligente nem sempre superam os custos.

Como costuma dizer Jonathan Thorpe, presidente da empresa americana Gale International, que construiu Songdo: "São os moradores que fazem uma cidade".

"Estamos tentando adicionar diversidade e vitalidade (a Songdo), algo que o desenvolvimento orgânico (de uma cidade) garante", explicou Thrope.

"É um desafio tentar replicar isso em um ambiente planejado. Ao mesmo tempo, com tal planejamento podemos desenvolver a infraestrutura da cidade de modo a garantir que ela funcione - não só agora, mas também daqui a 50 anos."

Mas 50 anos é muito tempo na Coreia do Sul, um país em constante mudança. Quem sabe quantas novas versões de "cidades futurísticas" terão sido lançadas em 50 anos?

Fonte: "Cidade do futuro não tem gente para testar tecnologias inovadoras." Site Inovação Tecnológica - Tudo o que acontece na fronteira do conhecimento. http://www.inovacaotecnologica.com.br/noticias/noticia.php?artigo=cidade-futuro-gente-testar-tecnologias-inovadoras&id=010125130920 (accessed September 20, 2013).

MundoBit: Conheça o Fairphone, considerado o primeiro smartphone ecológico e justo



Uma startup holandesa apresentou pela primeira vez, na noite de quarta-feira, em Londres, o fairphone, um smartphone ecológico, ético e justo, que já vendeu 15.000 unidades na internet, embora só vá estar pronto para entrega em dezembro.

O telefone, que tem um design similar ao dos produtos das grandes empresas do setor, promete um desempenho parecido com o dos concorrentes, mas respeitando certos “valores” relacionados ao meio ambiente, ao comércio justo e à transparência na cadeia produtiva e na origem de seus componentes.

O projeto, lançado há três anos pelo designer holandês Bas van Abel, foi em parte financiado por uma arrecadação de fundos realizada diretamente com os futuros proprietários do aparelho, que desembolsaram 325 euros sem nunca ter visto o produto.

Exibido na segunda-feira em um festival de design em Londres, o “fairphone”, que em um primeiro momento será equipado com o sistema Android, ainda está em fase de testes e deverá ser entregue no começo de dezembro para 15.000 pessoas que tiverem feito esta “aquisição política”, segundo a startup. Admitindo que é “impossível” produzir um telefone “100% justo”, Bas van Abel disse que pretende “despertar as consciências” e “influenciar” as grandes companhias, frequentemente acusadas de recorrer a minerais originários de regiões em guerra e fabricar seus aparelhos com condições de trabalho execráveis.

O “fairphone” também tem em sua composição o indispensável coltan, um mineral composto extraído da região do Kivu e que está no centro da guerra civil na República Democrática do Congo. Mas seus criadores asseguram que ele provém de jazidas certificadas por não alimentarem os grupos armados.

Inspirado pela ideia de “mudar as coisas de dentro do sistema”, o “fairphone” é fabricado na China, mas em uma fábrica onde os operários podem trabalhar em boas condições por um salário maior que o normal. No campo ambiental, o telefone é, em parte, reciclável, fácil de consertar, terá uma bateria substituível e poderá portar dois cartões SIM para evitar que o usuário precise de dois aparelhos. 

O fairphone chega apenas em dezembro.

Fonte: Floro, Paulo . "Conheça o Fairphone, considerado o primeiro smartphone ecológico e justo | MundoBit - O blog de Tecnologia do Portal NE10MundoBit – O blog de Tecnologia do Portal NE10." NE10 - É muito mais Portal - Recife, Pernambuco, Nordeste, Brasil . http://blogs.ne10.uol.com.br/mundobit/2013/09/19/conheca-o-fairphone-considerado-o-primeiro-smartphone-ecologico-e-justo/ (accessed September 20, 2013).

Olhar Digital: Google prepara plataforma para rastrear internautas



O Google estuda adotar um método próprio de coleta anônima de dados. Com isso, a empresa de internet que mais recebe dinheiro publicitário no mundo todo pode deixar de lado o uso dos cookies e se concentrar em uma plataforma que lhe pertence.

Isso é importante porque o Google detém 1/3 da receita publicitária mundial, que no total é de US$ 120 bilhões por ano. Se a companhia resolver mudar o jogo, é certo que a maioria dos anunciantes terá de segui-la.

Uma fonte anônima disse ao USA Today que a plataforma se chamará AdID e fará uma ponte direta entre internauta e anunciante, mas com controles melhores quanto à privacidade de cada um. Embora não tenha falado sobre isso ainda, o Google confirmou a ideia ao Wall Street Journal por meio de uma porta-voz.

Ela informou ainda que sua empresa não é a única a pensar em algo do tipo. "Nós e os outros temos uma série de conceitos nesta área, mas eles estão todos em estágios muito iniciais", afirmou.

Fonte: "Olhar Digital: Google prepara plataforma para rastrear internautas." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/google-prepara-plataforma-para-rastrear-internautas/37676 (accessed September 20, 2013).