quarta-feira, 16 de novembro de 2011

A TARDE On Line - CIDADES - Postos recebem doações para desalojados em Salvador

Raíza Tourinho


A madrugada da última terça-feira, 8, não será facilmente esquecida pela desempregada Ângela dos Santos, 51. Quando as paredes começaram a rachar e o chão cedeu, ela teve pouco tempo até sair, sob a chuva e somente com a roupa do corpo, do seu “barraco” com os filhos.
Ângela é uma das 40 pessoas abrigadas na Escola Municipal Carmelitana de Jesus, no bairro do Uruguai, vítima do deslizamento que atingiu o Santo Antônio Além do Carmo. O número de desalojados, no entanto, é dez vezes maior.
Segundo a Secretaria Municipal do Trabalho, Assistência Social e Direito do Cidadão (Setad) são quase 400 desabrigados pelas chuvas que caíram na cidade, que estão vivendo em casas de vizinhos e parentes.
A esperança dessas pessoas é um dia voltar a ter uma casa para morar. Até lá, contudo, elas precisam de muita coisa para poder sobreviver.
Ajuda - Embora já tenha recebido diversas doações, a lista de necessidades para quem perdeu tudo ainda é grande. Para os adultos, faltam calçados e artigos de higiene. Já as crianças necessitam principalmente de roupas, fraldas descartáveis e leite.
“As pessoas que estão desalojadas perderam tudo que tinham. Eles precisam muito da solidariedade dos baianos neste momento”, afirma o secretário da Setad, Oscimar Torres.
Quem puder ajudar as famílias pode fazer doações até sábado, nesta terça inclusive, entre as 9 e 16 horas, no posto emergencial do Abrigo Dom Pedro II, localizado na Avenida Luiz Tarquínio – Boa Viagem, ou no posto de apoio existente no Esporte Clube Periperi.
O órgão disponibiliza ainda a arrecadação domiciliar. Para agendar um horário, basta ligar para o número (71) 3176-7004.
A ajuda virá em boa hora para pessoas como Domingo Bispo, 54, que perdeu, ao mesmo tempo, o trabalho e a casa. Ele morava com os filhos e netos nos fundos do seu barzinho. “Estou sem saber o que fazer”, confessa.

Onde doar 

Postos - Abrigo D. Pedro II, localizado na Avenida Luiz Tarquínio – Boa Viagem; e no posto de apoio, no Esporte Clube Periperi. Horário de funcionamento: das 9 às
16 horas .

Residencial - Para doação domiciliar, ligue para (71) 3176-7004 ou envie e-mail soschuva@gmail.com.

gov.br - Guia de Interoperabilidade do Governo — Programa de Governo Eletrônico Brasileiro - Sítio Oficial



O Guia de Interoperabilidade do Governo apresenta orientações para o desenvolvimento de soluções de Tecnologia da Informação e Comunicação aderentes à arquitetura e-PING como forma de incentivar a interoperabilidade governamental entre os entes da Federação. Ele é organizado em dois volumes: o Manual do Gestor de Interoperabilidade e a Cartilha Técnica de Interoperabilidade.

O Manual do Gestor de Interoperabilidade tem como público-alvo principal os gestores de TIC dos órgãos do Governo. Esse documento possui diretrizes de gestão para a utilização adequada da e-PING, assim como indicações de ações promovidas em nosso país com o objetivo de promover uma gestão de serviços governamentais direcionada à interoperabilidade.

A Cartilha Técnica de Interoperabilidade, por sua vez, tem como público-alvo os profissionais técnicos que atuam na TIC. Esse documento apresenta os requisitos técnicos, descreve práticas de projeto e indica melhores usos de tecnologias de mercado como forma de se atingir interoperabilidade governamental de melhor qualidade e maior abrangência.

Confira a versão junho/2011 do Manual do Gestor de Interoperabilidade (14/06/2011).

COMPUTERWORLD: Tecnologia - BI salta para dispositivos móveis e acelera negócios - Tecnologia - COMPUTERWORLD







Business Intelligence coloca na palma da mão informações estratégicas que agilizam tomadas de decisão e potencializam competitividade.

conhecida do ambiente corporativo, há muito está presente na criação de cenários e campanhas de marketing assertivos, por meio da mineração de dados que constroem informações-chave, capazes de fortalecer estratégias, impulsionar negócios e tornar a empresa mais competitiva. Um aditivo de resultados. 
Imagine tudo isso na palma da mão, qualquer hora e lugar? Aconteceu. BI esgueirou-se por meio de dispositivos móveis como smartphones, tablets e coletores de dados e atingiu em cheio o coração de executivos e profissionais que precisam tomar rápidas decisões e agilizar processos em empresas dos mais diferentes setores da economia.
Depois de desfrutar dessa facilidade, é praticamente impossível imaginar-se sem ela. É o que afirma Alexandre de Castro Naves, diretor-executivo da Castro Naves, distribuidora de produtos de consumo corporativo [copinhos de plástico, materiais de informática, papelaria etc].

Há seis meses, a empresa implementou a solução de BI móvel da Shankya, que possibilita o recebimento em dispositivos móveis de informações gerenciais e estratégicas. “A informação em tempo real é tudo. Sem ela, fica muito mais difícil: negociações, propostas, projetos, tudo.” São 58 profissionais de níveis, incluindo gestores, operadores de call center e motoristas, que recebem diariamente relatórios de BI em seus smartphones, tablets e coletores inteligentes de dados. Essas informações chegam por e-mail ou SMS. Com a inteligência de bolso, os profissionais revolucionaram processos, agilizaram as tomadas de decisão e ampliaram oportunidades de negócios, segundo Naves. “Acompanho pelo meu iPhone faturamento, dados financeiros, entre outras informações. Dessa forma, acelero ações e amplio minha produtividade”, diz o executivo que destaca que como recebe relatórios à noite, antecipa medidas e as coloca em prática logo assim que chega ao escritório no dia seguinte.

De acordo com Carlos Eduardo Calegari, analista sênior de Software da consultoria IDC Brasil, a inteligência à mão, independentemente de hora ou lugar, vicia e contamina. “Ela se estende para toda a infraestrutura da empresa quando está integrada a sistemas de gestão empresarial (ERP) e Costumer Relationship Management (CRM)”, explica. Na verdade, prossegue, essas ferramentas passam a agregar capacidades analíticas, visto que compartilham uma base única de dados.

Essa vantagem foi percebida por Naves. “Observamos que a aplicação buscava os dados e os transformava em informação, que era entregue em variados destinos estratégicos. Por que não estendermos essa vantagem aos nossos clientes e fornecedores? Era o CRM analítico ganhando forma.”A Castro Naves hoje alimenta com relatórios mais de 4,8 mil clientes e 75 fornecedores. “É uma ação altamente estratégica, porque nossos fornecedores, por exemplo, cruzam nossas informações com as deles e assim identificam oportunidades de negócios”, diz. “Passamos a ser acompanhados muito mais de perto, recebemos mais atenção, o que facilita negociações, descontos, entre outros benefícios.”

Outro grande ganho proporcionado pelo BI móvel na avaliação de Naves é que antes perdia-se muito tempo garimpando dados para gerar informação. Agora, essa vantagem é usada para criar soluções. “Impossível ficar sem.” 

Posicionamento estratégico

Mas BI sozinho não é nada, desafia Calegari. Ele será mais ou menos eficiente, dependendo do desempenho de profissionais nesse processo, garante. “A mesma informação gerada pelo BI passada a dois gestores pode implicar em resultados completamente diferentes. A forma como cada um irá trabalhá-la é que fará toda a diferença.”

Segundo o analista, o mesmo acontece com quem vende BI. Para ser bem-sucedido, terá de entender sobre o mercado de atuação do cliente, para que ele possa extrair o máximo da tecnologia. “Terá de maximizar o valor da solução”, ensina. Na opinião de Flavio Bolieiro, vice-presidente da MicroStrategy para a América Latina, o setor de tecnologia da informação sempre viveu ondas: o boom da internet, a adoção de CRM, de Enterprise Resource Planning (ERP) etc. “BI sempre esteve entre as intenções de adoção, entretanto, nunca registrou explosão. Agora, a tecnologia ganha espaço e isso se deve ao grau de maturidade das empresas. O Brasil está bem posicionado no uso, mas pode melhorar”, pontua.

Bolieiro diz que as organizações estão enxergando o valor de analisar indicadores de performance, mas que há dois desafios em torno desse cenário. O primeiro deles está relacionado à definição dos conceitos BI e Business Analytics (BA). “Para nós, no fundo, tudo é BI. Mas para o mercado, os termos podem parecer confusos, já que muitas terminologias surgiram”, analisa. Ele explica que para a MicroStrategy BI é a plataforma que acessa os dados e ajuda usuários a navegar por eles e BA é a aplicação desenvolvida em cima do banco de dados, usando BI. “Um não é a evolução do outro”, acredita.

Para a IDC, diz Calegari, BI e BA têm o mesmo significado, portanto são avaliados sem segmentação e essa categorização é fruto de diferentes posicionamentos da indústria. “Alguns fornecedores não fazem distinção entre eles e outros sim.”

Bolieiro ressalta mais um fato relevante. Ele afirma ainda haver companhias que utilizam soluções de análise de forma departamental e não desfrutam, assim, de todos os benefícios que a tecnologia pode viabilizar. Uma visão integrada e holística, diz, é o recomendado. 
Concorda com ele José Caodaglio, diretor sênior de vendas de BI e EPM da Oracle do Brasil. “Das pequenas às grandes empresas, esse quadro é realidade. Há uma falsa ilusão de que ao gerenciar partes, é possível gerenciar o todo.”

O papel da Oracle, aponta, é ajudar as companhias a entender que a implementação de BI não é tão simples quanto parece. O executivo diz que a fornecedora equilibra essa equação com a filosofia de viabilizar integração entre BI e outras soluções, minimizando o esforço do usuário na realização da tarefa. 

Por outro lado, Kátia Vaskys, diretora de Business Analytics da IBM, identifica que há uma demanda por soluções de BI para conhecer melhor o cliente. “Entender o comportamento, perfil e tendência dele tem sido mandatório. Por volta de 2001, o CRM foi implementado nas companhias de forma operacional e agora o BI chega para mudar esse quadro”, aposta.
A executiva acredita que os setores financeiro, de telecomunicação e varejo saíram na frente na adoção de soluções de inteligência, mas outros estão se rendendo à era da análise preditiva.

Na área de logística, a MRS é um bom exemplo. A empresa, uma ferrovia que trabalha com transporte de carga no eixo Rio de Janeiro-Minas Gerais-São Paulo, já havia ingressado na mobilidade com o uso de BlackBerries desde 2006, e no ano passado adotou BI nos smartphones para aprimorar o gerenciamento de cargas e descargas do minério de ferro em terminais. Assim, a aplicação já chegou em um ambiente amadurecido, o que facilitou a adesão.

O desafio, segundo Márcio Claudio da Gloria Maciel, analista de negócios da MRS Logística, é não deixar que os terminais fiquem ociosos, ao mesmo tempo em que não podem apresentar gargalos. “E a aplicação reduziu sensivelmente o tempo das tomadas de decisão para a resolução de problemas.”

A solução de BI móvel, desenvolvida pela Navita no modelo customizado, está disponível para 150 usuários, de variados níveis de atuação, em especial os de coordenação e diretoria. “A informação chega nas mãos de responsáveis pelo acompanhamento da carga e descarga e até do presidente da empresa, que pode monitorar o status, mesmo no aeroporto, e tomar decisões”, relata José Nelson Figueiredo, especialista em Planejamento e Controle de TI da MRS.

Aumento da produtividade, mais agilidade nos processos, redução de gargalos e também da ociosidade nos terminais são alguns dos ganhos listados por Figueiredo. “A situação ideal é a malha não parar. E o que hoje contribui muito para isso é a aplicação, que possibilita que a informação seja unificada, circule rapidamente e acelere as tomadas de decisão.”
A comunicação se propaga via BlackBerries ao longo dos 1,6 mil quilômetros da ferrovia. Segundo ele, é possível reprogramar trens destinados a um determinado terminal para outro, evitando paradas ou gargalos. “Tudo isso de maneira ágil, porque contamos com rápidas tomadas de decisão”, diz o especialista.

A MRS trabalha com um indicador próprio chamado Trem Hora Parado [THP], bastante crítico para o negócio. “Nos empenhamos para ter o mínimo de THP, que tem reduzido bastante nos últimos anos e estimamos que com o BI móvel o resultado positivo seja ainda mais acentuado”, acredita Figueiredo. Ele acrescenta que a manutenção de locomotivas e vagões é outro ponto nevrálgico da operação e será o próximo foco do BI móvel para agilizar processos e decisões. “Pretendemos ainda aumentar o número de usuários de smartphones e também de aplicações. Se há um caminho que pretendemos crescer, é o de BI móvel”, garante.

A febre da mobilidade

Algumas tecnologias e conceitos estão impulsionando a adoção das plataformas de inteligência, como mobilidade, redes sociais e cloud computing. Para a SAP, mobilidade e processamento em memória estão puxando o desenvolvimento de soluções analíticas e a empresa está em linha com essa demanda. Além disso, o rápido acesso às informações de negócios possibilitou a integração com a tecnologia de BI da SAP com o ERP da companhia. 
“Mesmo que um usuário não tenha a nossa solução, prestamos consultoria para organizar a plataforma de informações transacional para que seja possível extrair dados de forma organizada”, observa Carlos Guimarães, diretor de Soluções Analíticas e Tecnologia da SAP.Bolieiro, da MicroStrategy, acredita que mobilidade comandará a onda de crescimento da adoção de soluções preditivas nos próximos meses. “Há um tempo, Bill Gates, fundador da Microsoft, falava que o futuro da informática era colocar a informação nas pontas dos dedos e hoje já podemos fazer isso”, diz. 

Mas não somente a mobilidade aditivou a adoção de BI móvel. Kátia, da IBM, diz que as organizações estão acostumadas a lidar com a análise de dados estruturados, mas o surgimento de vídeos, informações de GPS e redes sociais, que compõem dados não estruturados, tornou-se um desafio. “Os projetos de BI nos anos 90 foram realizados olhando para dentro. Hoje, isso não funciona mais. Mídias sociais têm sido o motor de transformação da cultura analítica”, indica.

O assunto vem ganhando destaque na IBM e as apostas são altas. Em 2010, a fornecedora definiu quatro metas estratégicas para os próximos cinco anos que norteiam os investimentos e Business Analytics and Optimization (BAO) – como batizou a oferta de BI +hardware+consultoria+pesquisa – faz parte dessa lista. A empresa quer registrar faturamento anual de 16 bilhões de dólares com BAO até 2015.A MicroStrategy, assinala Bolieiro, está evoluindo sua linha de produtos nessa direção. A companhia está 100% focada em soluções de BI, toda a sua receita mundial [que em 2010 contabilizou 454 milhões de dólares] é relacionada à oferta de plataformas analíticas. Além disso, conta com 3 mil funcionários em todo mundo, sendo 80 no Brasil, focados em buscar constantes melhorias e inovações nas plataformas de análise e um Centro de Desenvolvimento Offshore na Polônia com essa finalidade. Fruto desse esforço foi a ampliação do posicionamento na área ao disponibilizar no ano passado solução móvel. “Mobilidade chega para agregar valor e democratizar o BI”, avalia. 

Foi assim com a operadora de telecomunicações TIM. Desenvolvida pela MicroStrategy, a solução de BI móvel, para iPad, foi apresentada pela desenvolvedora para ampliar a qualidade de serviços prestados pela operadora [voz, dados, 2G, 3G, SMS, MMS, entre outros]. Os executivos da alta direção precisavam visualizar indicadores estratégicos no mapa do Brasil, de maneira dinâmica e a aplicação tornou possível, segundo o especialista da área de Services Quality Assurance da TIM, Cesar Mansur Souza.

A comunicação é visual e, portanto, imediata, diz Souza. Ao aparecer uma bola vermelha em algum ponto do mapa, indica que aquela região está com algum problema na rede. Ao passar o cursor sobre ela, é possível obter mais dados. No iPad, as informações aparecem integradas e são carregadas instantaneamente. Antes, entrar na ferramenta, executar relatórios, abrir planilhas e analisar um dado eram tarefas demoradas.

“Mas para isso tivemos de mexer em nosso banco de dados, tornando-o adequado para o uso da aplicação. Do contrário, consumiria alguns segundos para carregar a informação, o que depreciaria o resultado”, diz. “O objetivo é agilizar processos e proporcionar uma visão gerencial a qualquer momento de qualquer lugar”, afirma.

O projeto está bem no início, segundo Souza. Foi implementado em setembro deste ano e o retorno tem sido positivo, garante. “É possível visualizar desde o nível regional até o de site, que envolve as antenas. E podemos estratificar por cidades, bairros, ou seja, por área de cobertura”, relata.

Até o final do ano, com base na avaliação do desempenho da aplicação, a TIM pretende ampliar o número de licenças, que hoje totalizam oito, para rodar a solução em oito iPads. “A iniciativa era um sonho antigo dos executivos e que agora se tornou realidade, ampliando a qualidade dos nossos serviços, e garantindo a estabilidade da rede, que é um ponto altamente crítico no nosso mercado de atuação”, diz.

Decisões rápidas

O sucesso do BI móvel também aconteceu na SABB, empresa do grupo Coca-Cola, que atua no segmento de bebidas não-gaseificadas [responsável pelas marcas Del Valle, Matte Leão, Suco Mais e Burn]. No início deste ano, migrou para os BlackBerries, já inseridos há quatro anos na estratégia de comunicação da companhia, o BI móvel, desenvolvido pela Navita.
São 180 colaboradores em cargos de supervisão, gerência e diretoria que desfrutam da inteligência em seus dispositivos móveis. De acordo com Paolo Chiavone, gerente Corporativo de TI da SABB, o objetivo foi garantir o acesso contínuo, de qualquer lugar, a qualquer hora aos servidores, eliminando os riscos de falta de conexão à internet, à rede virtual da empresa e ao ERP. 

Hoje, a solução possibilita o monitoramento pró-ativo e em tempo real de cada um dos smartphones e agiliza a identificação e a resolução de problemas de conectividade de maneira transparente para o usuário. Chiavone relata que a gestão corporativa dos dispositivos reduziu em 70% a abertura de chamados ao service desk relacionados à mobilidade.
Agora, decisões são tomadas de maneira mais ágil, sem os gargalos operacionais que atrasavam procedimentos importantes como autorizações para concretização de vendas e o envio de cargas de bebidas para a rede de distribuição.
A companhia estuda a ampliação do número de smartphones, incluindo também a adoção de tablets para executivos de nível sênior. “Tudo que gera facilidade e eficiência vira hábito. Agora, o uso de BI móvel não tem mais volta”, garante Chiavone.

Mercado em movimento

As análises e previsões da IDC Brasil e do instituto de pesquisas Gartner são positivas para o mercado de BI no Brasil. Neste ano, o Gartner estima para o País movimentação de mais de 150 milhões de dólares e para 2013 a previsão é que totalize mais de 190 milhões de dólares. 

Em 2010, esse segmento cresceu em solo nacional acima de 30% em relação a 2009, contabilizando mais de 300 milhões de dólares, de acordo com a IDC. Com essa marca, o Brasil representa mais de 50% do mercado de BI na América Latina. Segundo a IDC Brasil, BI deve apresentar crescimento composto anual entre 18% e 20% até 2015 e a previsão para BI móvel é registrar incremento acima dessa marca.

Na SAP, do volume total de vendas de licenças no Brasil 40% vêm do BI. “O número mostra a necessidade de os clientes, não só da base instalada, pela adoção desse tipo de solução no âmbito corporativo. A companhia precisa ter uma visão única do dado e tomar decisões em todas as camadas dos negócios”, afirma Guimarães, da SAP.

A aposta da fornecedora para conquistar fatia expressiva desse mercado, aponta Guimarães, é investir em parcerias que possam agregar conteúdo ao BI, inserindo visões específicas de negócios para alguns setores da economia. “Entendemos que o caminho para facilitar projetos é esse, já que deverá realizar a integração entre os mundos transacional e analítico”, afirma.

“Quando a companhia se depara com um tsunami de dados, trabalhar de forma comprimida garante maior performance, velocidade e melhor custo benefício”, comenta Marcela Vairo, gerente de Software Information Management da IBM, sobre o valor que a compra da Netezza [por 1,7 bilhão de dólares]. 

As parcerias vão ao encontro dessa meta. No mês passado, a IBM estabeleceu aliança com a Totvs para comercialização de BA. “A solução une a experiência da Totvs na gestão de negócios com a tecnologia de soluções analíticas Cognos da IBM. É disponibilizada on premise ou na nuvem”, explica Rodrigo Caserta, vice-presidente de Atendimento e Relacionamento da Totvs.

“A IBM espera registrar expansão geográfica e oferecer solução de inteligência para companhias de pequeno e médio portes, nas quais a Totvs possuí ampla presença”, diz Kátia. A expectativa da Totvs é semelhante. “Queremos ser ‘multinacional brasileira’ e para sustentar esse desejo precisamos ampliar nossa atuação no mercado internacional e a IBM se posicionou como aliada nessa estratégia”, completa Caserta.

A Totvs possui hoje uma base de mais de 26 mil clientes e o potencial é enorme, aposta Caserta, sem, no entanto, revelar números. Inicialmente, a companhia vai atacar o mercado latino-americano, mas vai ampliar as fronteiras no próximo ano e navegar pelos mercados norte-americano, asiático e europeu. “A proliferação de dados, o cuidado com a qualidade das informações, a necessidade de estar à frente da concorrência, além das redes sociais estão impulsionando a atenção para o BA”, aposta.

A Navita ingressou no universo de BI móvel em 2010, mas já está colhendo os resultados da nova estratégia. “Cerca de 20% do nosso faturamento vem da oferta”, contabiliza Fábio Nunes, sócio e diretor de operações da companhia. De acordo com ele, no ano passado, a Navita tinha uma percepção de que a adoção partia de empresas mais inovadoras, mas hoje o quadro mudou. “É uma necessidade de um mercado cada vez mais dinâmico. Todos querem fazer parte dessa era para tomar ações mais rapidamente”, diz.

Quem também investe em parcerias é a Teradata. “Temos cerca de 450 parceiros de software, que se integram de maneira nativa à nossa base de dados”, diz Américo de Paula, diretor de consultoria de Indústria para a América Latina da Teradata. “Como não temos solução de exploração de dados, desde o princípio nos esmeramos em criar alianças para ter compatibilidade com o mercado e proporcionar o melhor dos mundos seja na carga de informações quanto na exploração”, completa.

Na Teradata, o foco, diz Américo, estão em duas linhas. O BI pervasivo, que visa levar inteligência de ponta a ponta, não só para executivos do alto escalão. “BI já não é somente ferramenta de apoio, deve estar na linha de frente também”, aposta. Mobilidade é outra área de atenção que o BI terá daqui para frente. “As tomadas de decisão precisam ser realizadas em tempo real.”

Outra forte aposta da companhia é a Big Data [gestão de grandes volumes de dados] que tem desafiado a indústria de software de Business Intelligence. A Teradata tem investido em aquisições para superá-lo, foram quatro em pouco mais de um ano. A mais recente foi a Aster Data, que auxilia na gestão de dados não estruturados.

G1 - Comércio eletrônico deve desacelerar no Natal de 2011, diz e-bit - notícias em Negócios



G1 - Comércio eletrônico deve desacelerar no Natal de 2011, diz e-bit - notícias em Negócios:

Estimativa da empresa é de um crescimento de 20% neste ano.

Valor é metade dos 40% de crescimento registrados em 2010.
As vendas do comércio eletrônico devem atingir R$ 2,6 bilhões no Natal deste ano e, com isso, crescer 20% na comparação com 2010, segundo estimativas da e-bit, empresa especializada em informações do setor de varejo online.

Número de pedidos deverá ser 25% maior se comparado a 2010 e o tíquete médio deve manter-se em torno de R$ 350, estima a e-bit

Apesar do crescimento, os números mostram que as vendas devem desacelerar, uma vez que o aumento no Natal de 2010, sobre o ano anterior, foi de 40%. Atualmente, o Natal representa aproximadamente 15% do total de pedidos no ano dentro do comércio eletrônico.

Segundo a e-bit, essa desaceleração se deve ao menor crescimento econômico, à queda no poder de compra, à crise internacional, que vem afetando a economia, e, também, à motivação para a aquisição de produtos de maior valor agregado, com parcelamento de longo prazo.

O número de pedidos deverá ser 25% maior se comparado a 2010 e o tíquete médio deve manter-se em torno de R$ 350, estimou a empresa do setor.

“O e-consumidor deve se precaver e realizar suas compras com antecedência, para garantir que seus presentes cheguem a tempo das comemorações. Além disso, deve sempre estar atento ao realizar uma compra virtual, se certificando da seriedade da loja e também das condições oferecidas”, disse Cris Rother, diretora da e-bit.

Para este Natal, os produtos mais procurados, segundo as estimativas da e-bit, deverão ser os eletrodomésticos, os produtos de informática, os eletrônicos e os produtos de saúde, beleza e medicamentos.

IDG Now!-Mercado:De olho em supercomputadores, Intel apresenta chip de 50 núcleos - Mercado - IDG Now!




IDG Now! - Mercado: De olho em supercomputadores, Intel apresenta chip de 50 núcleos

Com codinome Knights Corner, processador é desenvolvido para lidar com tarefas de alta performance.



A Intel mostrou pela primeira vez esta semana, durante a conferência de supercomputação SC 11 um protótipo do seu chip de codinome Knights Corner, que possui mais de 50 núcleos desenvolvidos para lidar com tarefas de computação de alto desempenho.

A fabricante também aproveitou o evento para falar sobre seus futuros chips de servidor Xeon E5, que são baseados na microarquitetura Sandy Bridge e estão presentes em 10 dos supercomputadores mais rápidos do mundo. Um dos processadores da família E5, o E5-2600, entrega o dobro da performance do chip de servidor Xeon 5600, que utiliza a arquitetura anterior da Intel, a Westmere, informou o diretor do grupo de computação técnica da empresa, Joe Curley.

Ambos os chips, Knights Corner e E5, estão sendo colocados em um supercomputador chamado Stampede, que será implementado em 2013 no centro de computação avançada da Universidade do Texas. O supercomputador alcançará ápices de desempenho de 10 petaflops (ou 10 trilhões de operações por segundo). Os processadores E5 assumirão 20% da performance do supercomputador, enquanto que os 80% restantes (ou 8 petaflops) ficarão a cargo do Knights Corner.

O supercomputador mais rápido da atualidade é o K Computer, do Instituto Avançado Riken para Ciência Computacional do Japão, que alcança cerca de 10 petaflops em performance, de acordo com a lista Top500 dos supercomputadores mais rápidos do mundo, que foi publicada nesta segunda-feira, 14/11.

O Knights Corner mistura núcleos de padrão x86 com núcleos especializados e funciona como um acelerador, juntamente com a CPU, para impulsionar a performance de aplicativos paralelos. O chip é um componente importante no objetivo da Intel de alcançar o mercado da chamada computação Exascale em 2018, de acordo com Curley.

Computação Exascale é um ponto de referência chave no mercado de computação para habilitar novas aplicações de medicina, defesa, energia e ciência. Países como Japão, China e EUA estão em uma corrida para alcançar a computação Exaflop, e o que vier além disso.

G1 - Empresa registra aumento de 472% no número de vírus para Android - notícias em Tecnologia e Games



G1 - Notícias em Tecnologia e Games: Empresa registra aumento de 472% no número de vírus para Android

Relatório compara número de pragas com o trimestre anterior.
Segundo a Juniper, 90% dos celulares contém vulnerabilidades.



 

Android é a plataforma móvel mais atacada por
pragas digitais (Foto: Reprodução)


A empresa de tecnologia de redes e segurança Juniper Networks afirma ter registrado um aumento de 472% no númerode vírus para Android desde julho de 2011. Com isso, o Android torna-se a plataforma de smartphones mais atacada por pragas digitais.


A Juniper atribui o aumento à facilidade com que um criador de vírus pode distribuir um programa malicioso. “Parece que tudo que você precisa é uma conta que de desenvolvedor, que pode ser anônima, mais US$ 25, e você já pode postar seus aplicativos”, afirmou a empresa no relatório.


Diferentemente da Apple, o Google não exige que os softwares no Android sejam verificados e tenham uma assinatura digital.


Os vírus também estariam ficando mais sofisticados. Muitos deles conseguem obter o acesso total (chamado de “root”) no celular após a infecção. O acesso privilegiado permite que o aplicativo instale outros componentes e se mantenha no telefone. Isso só é possível devido a vulnerabilidades na plataforma Android, que não tem recebido atualizações de segurança por parte de todos os fabricantes.


A Juniper observou que a maior parte dos vírus para Android – 55% – são espiões criados para roubar dados dos aparelhos, como contatos, localização. Outro ataque muito comum é o trojan de SMS, que compõe 44% dos ataques. Essas pragas enviam automaticamente torpedos SMS para números “premium”, aumentando a conta do celular e permitindo que os criminosos ganhem dinheiro.


Comparação com o iPhone

Até hoje nenhuma empresa afirmou ter encontrado um vírus para iPhones que não dependesse do desbloqueio “jailbreak” – que permite executar qualquer aplicativo, mesmo os que não foram autorizados pela Apple.


Na semana passada o pesquisador de segurança Charlie Miller conseguiu passar pelo processo de verificação da Apple, mostrando a possibilidade teórica de inclusão de vírus na plataforma. Miller foi banido do programa de desenvolvedores da empresa.

PC WORLDIntel - Notícias - Intel apresenta protótipo de chip de 50 núcleos para supercomputadores



PC WORLD: Notícias - Intel apresenta protótipo de chip de 50 núcleos para supercomputadores

Com codinome Knights Corner, processador é desenvolvido para lidar com tarefas de alta performance.



A Intel mostrou pela primeira vez esta semana, durante a conferência de supercomputação SC 11 um protótipo do seu chip de codinome Knights Corner, que possui mais de 50 núcleos desenvolvidos para lidar com tarefas de computação de alto desempenho.

A fabricante também aproveitou o evento para falar sobre seus futuros chips de servidor Xeon E5, que são baseados na microarquitetura Sandy Bridge e estão presentes em 10 dos supercomputadores mais rápidos do mundo. Um dos processadores da família E5, o E5-2600, tem o dobro do desempenho do chip de servidor Xeon 5600, que utiliza a arquitetura anterior da Intel, a Westmere, informou o diretor do grupo de computação técnica da empresa, Joe Curley.

Ambos os chips, Knights Corner e E5, estão sendo colocados em um supercomputador chamado Stampede, que será implementado em 2013 no centro de computação avançada da Universidade do Texas. O supercomputador alcançará picos de desempenho de 10 petaflops (ou 10 trilhões de operações por segundo). Os processadores E5 assumirão 20% do desempenho do supercomputador, enquanto que os 80% restantes (ou 8 petaflops) ficarão a cargo do Knights Corner.

O supercomputador mais rápido da atualidade é o K Computer, do Instituto Avançado Riken para Ciência Computacional do Japão, que alcança cerca de 10 petaflops em performance, de acordo com a lista Top500 dos supercomputadores mais rápidos do mundo, que foi publicada nesta segunda-feira, 14/11.

O Knights Corner mistura núcleos x86 padrão com núcleos especializados e funciona como um acelerador, juntamente com a CPU, para impulsionar a performance de aplicativos paralelos. O chip é um componente importante no objetivo da Intel de alcançar o mercado da chamada computação Exascale em 2018, de acordo com Curley.

Computação Exascale é um ponto de referência chave no mercado de computação para habilitar novas aplicações de medicina, defesa, energia e ciência. Países como Japão, China e EUA estão em uma corrida para alcançar a computação Exaflop, e o que vier além disso.

Revista Home Teather - Todas as TVs terão que ser integradas ao DTVi




Revista Home Teather - Todas as TVs terão que ser integradas ao DTVi


Os fabricantes de TVs terão que integrar o DTVi, (plataforma de interatividade desenvolvida no Brasil para o sistema de TV Digital) em seus aparelhos, a mando do governo. André Barbosa, assessor da Casa Civil, disse que todas as TVs vendidas no país até 2015 terão que vir com o sistema.

O DTVi (antigo Ginga) permite que a televisão fique mais interativa, pois agrega aplicativos à ela. Atualmente, as redes brasileiras já oferecem possibilidades para quem possui a plataforma, como informações complementares de programas e até resumos de capítulos de novelas. Porém, esse é o mínimo de coisas que a tecnologia pode fazer.

Segundo Barbosa, depois de várias reuniões, o governo federal deve anunciar tal obrigatoriedade nos próximos dias. Porém, a ideia não é bem vista pelos fabricantes, pois compete com os apps das TVs conectadas, ou Smart TVs, que têm acesso à internet.

G1 - Pacotão de segurança: carreiras em segurança e redes sem fio

G1 - Pacotão de segurança: carreiras em segurança e redes sem fio



Se você tem alguma dúvida sobre segurança da informação (antivírus, invasões, cibercrime, roubo de dados, etc), vá até o fim da reportagem e utilize a seção de comentários. A coluna responde perguntas deixadas por leitores todas as quartas-feiras.

 
Estudando segurança
Quero me formar em segurança digital, por onde devo começar?
Thiago Pires

O mercado de segurança está começando a entender que não existem “especialistas em segurança digital” – ou segurança da informação, como é mais comumente chamada. O que existe hoje são ramos de estudo, cujos conhecimentos necessários, aplicações e focos são bem distintos.

Por exemplo, existe o campo de teste de invasão, que envolve o conhecimento sobre brechas em sistemas – humanos e de tecnologia, além de um grande peso ético e legal sobre como esses serviços devem ser prestados para que não ocorram problemas jurídicos.

Os especialistas ou analistas de vírus são normalmente conhecedores de ferramentas de análise de programas para conseguir determinar as ações de um vírus, mas eles também se utilizam de conhecimentos sobre sistemas operacionais e crime digital para compreender melhor os objetivos e o funcionamento dos vírus.

Os pesquisadores de falhas de segurança usam conhecimentos e ferramentas parecidas com a de um analista de vírus, mas usam ainda outras técnicas e softwares para conseguir detectar e tirar proveito de falhas de segurança. Pesquisadores desse tipo são às vezes contratados por empresas que fazem teste de invasão ou prestam serviços de segurança para que a companhia tenha um diferencial.

Outro profissional da área é o especialista em forense, que conhece bem o processo legal e a maneira correta de coletar e analisar evidências armazenadas em sistemas de computador. Esse profissional normalmente atua em investigações de incidentes de segurança e crimes que envolvem computadores.

Existem ainda os especialistas em conformidade, que prestam consultoria para que empresas atendam normas de segurança e de tecnologia. E há profissionais especializados na configuração e utilização – “implementação” – de diversos softwares usados na proteção de computadores e servidores, conhecendo firewalls, sistemas detectores de invasão e “hardening”.

E, claro, existem os profissionais que realizam a gerência disso, fora outras atividades que não foram mencionadas, como o desenvolvimento seguro e a criptografia.

Embora um profissional possa ter uma noção sobre todas essas áreas, ele normalmente se especializa e atua em apenas uma delas. Existem cursos de treinamento, livros e certificações, umas mais gerais e outras mais específicas, mas tudo depende da área em que se pretende atuar.

Profissionais da área de segurança hoje vieram das mais diversas vertentes, desde pessoas com conhecimentos de programação até especialistas em rede; matemáticos que conhecem bem as fórmulas e técnicas para algoritmos de criptografia, e autodidatas que aprenderam a linguagem Assembly – ela é necessária para análise de vírus e falhas, mas é hoje uma raridade em faculdades de computação, já que não há muitos usos práticos na área de desenvolvimento.

Resumindo, é preciso saber em qual área específica você quer atuar e buscar os conhecimentos específicos de cada área.

Segurança em roteadores sem fio

Como posso proteger a rede wireless da minha casa contra invasões? Qual a melhor segurança a utilizar no roteador - WPA2, AES, TKIP?Marcio Faustino

Tome cuidado para não confundir as “letrinhas”, Marcio: WPA2 é um tipo de protocolo de segurança para redes sem fio, mas AES e TKIP são algoritmos de criptografia, ou seja, as fórmulas matemáticas responsáveis por embaralhar os dados na rede e impedir que alguém simplesmente capture a transmissão. O protocolo, por sua vez, é um conjunto de instruções que define como essas mensagens codificadas serão trocadas pelos dispositivos.

O melhor protocolo de segurança é o WPA2 e ele pode usar tanto o AES (CCMP) como o TKIP. O algoritmo AES tem um histórico muito bom e é normalmente o recomendado, mas ele não é suportado por alguns dispositivos, que operam somente com TKIP. Mesmo assim, o TKIP hoje não é mais recomendado.

Exceto por necessidade de compatibilidade com outros dispositivos que não podem usar o WPA2 com AES – como celulares, videogames, etc -, ele é o ideal. Se não for possível usá-lo, tente o WPA ou WPA2 com TKIP e verifique as configurações de criptografia, porque alguns dispositivos não são compatíveis com todas as opções.

Em hipótese nenhuma use o protocolo WEP. Ele já foi quebrado e não é capaz de fornecer nenhuma segurança. Lembre-se também de usar uma senha forte – você pode usar uma senha de 30 caracteres ou mais e deixá-la salva no PC. Pode ser uma frase – não precisa ser um conjunto de caracteres sem significado. Fica fácil de lembrar e será uma senha longa o suficiente para fornecer uma proteção adequada.

A coluna Segurança Digital de hoje termina aqui, mas toda quarta-feira tem mais um pacotão respondendo dúvidas de leitores. Não se esqueça de deixar sua dúvida na área de comentários, logo abaixo. Até a próxima!

*Altieres Rohr é especialista em segurança de computadores e, nesta coluna, vai responder dúvidas, explicar conceitos e dar dicas e esclarecimentos sobre antivírus, firewalls, crimes virtuais, proteção de dados e outros. Ele criou e edita o Linha Defensiva, site e fórum de segurança que oferece um serviço gratuito de remoção de pragas digitais, entre outras atividades. Na coluna “Segurança digital”, o especialista também vai tirar dúvidas deixadas pelos leitores na seção de comentários. Acompanhe também o Twitter da coluna, na páginahttp://twitter.com/g1seguranca.

INFO Online - Internet - Notícias - Argentina cria rede social para agricultores





Os usuários do site SojaBook, uma nova rede social, vão trocar fotos de campos, vacas ou tratores, além de compartilhar ofertas de produtos agrícolas ou partes de maquinaria rural

Buenos Aires - Ao invés de publicar as habituais fotos de familiares ou de amigos, os usuários do site SojaBook, uma nova rede social, vão trocar fotos de campos, vacas ou tratores, além de compartilhar ofertas de produtos agrícolas ou partes de maquinaria rural.

Na Internet há mais de um mês, a página está encontrando terra fértil no vigoroso setor agrícola da Argentina, explorando o furor dos internautas locais por sites como Facebook e Twitter para se focar no negócio agropecuário. O SojaBook (www.sojabook.com) quer "relacionar produtores agropecuários que têm necessidades comuns", explicou seu criador, Mariano Torrubiano, um advogado argentino de 31 anos que administra a página através de um laptop desde sua casa.

A Argentina abastece milhões de pessoas no mundo com alimentos e sua população é uma das que mais horas dedica a navegar em redes sociais, uma combinação que animou Torrubiano a criar a versão rural do popular Facebook.

"Há uma imagem que ficou muito gravada em mim que foi ver um produtor sobre o seu trator: de um lado tinha seu netbook, de outro o seu iPod e enquanto estava plantando, estava completamente conectado a uma rede social, com a música que tinha baixado da Internet", afirmou o empreendedor.

O SojaBook conta atualmente com mil usuários e seu criador, que trabalhou 10 meses no lançamento do site, espera que rapidamente o número chegue a 10 mil.

A Argentina é o principal exportador mundial de óleo e farelo de soja, o segundo de milho, um importante fornecedor de trigo e os agricultores são uma peça chave da economia, a segunda em tamanho na América do Sul.

Revista Fator Brasil - IBM lança série de soluções de análise preditiva para ajudar a aprimorar o desempenho de negócios




Migração para ambientes em nuvem exige, cada vez mais, infraestruturas inteligentes, que garantam que os processos de TI sejam analisados, automatizados e integrados.

São Paulo – A IBM anuncia um amplo portfólio de software que utiliza processos analíticos para oferecer maior visibilidade e integração entre aplicativos que operam em uma infraestrutura de TI e os processos-chave de negócios. Aplicando conhecimento de processos analíticos ao CPD (Centro de Processamento de Dados), os novos softwares permitirão aos clientes tomarem decisões de negócio mais inteligentes e automáticas, além de ajudá-los a adotar a computação em nuvem.

As soluções permitem o aprimoramento da gestão de decisões de negócio, de serviços preditivos e a integração das informações. Com a novidade, é possível processar um alto volume de operações em microssegundos, melhorando, por exemplo, processos-chave para o negócio da companhia. A IBM também está lançando novos produtos para ajudar as organizações no desenvolvimento e implantação de aplicativos mais inteligentes.

O The Technology CEO Council, organização de defesa de políticas públicas em TI formada por CEOs americanos, destacou que empresas da lista Fortune 500 desperdiçam US$ 480 bilhões a cada ano em processos ineficientes de negócio. A mudança para processos analíticos de TI tem transformado o contexto da tomada de decisão nas organizações. Usando análise preditiva, elas podem responder com mais rapidez e precisão às necessidades dos clientes, antecipar e prever indisponibilidades, além de oferecer métricas baseadas em fatos para promover melhores resultados de negócio. Processos analíticos também podem aprimorar o ciclo de vida de desenvolvimento e implantação de software, reduzindo ainda mais os custos, riscos e tempo de chegada ao mercado.

De acordo com Paulo Souza, gerente de Websphere da IBM Brasil, este lançamento adiciona inteligência à TI e aos processos de negócio, ao criar um planejamento que mostra a conexão mais rápida entre uma empresa e sua infraestrutura de TI. "As soluções preditivas evitam possíveis riscos e garantem melhor resultado, o que é crítico à medida que o mercado avança para adotar computação em nuvem”.

Soluções e características- O IBM Tivoli Analytics for Service Performance, junto a uma nova versão do Tivoli Business Service Management reduz as interrupções de serviço e evita problemas futuros na infraestrutura de TI e de redes.

As novas versões do IBM WebSphere Message Broker e do IBM WebSphere MQ permitem aos usuários integrar e disseminar informações seguras com maior eficácia nos processos de negócio. Esta tecnologia garante que os usuários sejam capazes de acessar e incorporar informações vitais independentemente de plataforma, dispositivo ou formato de dados, facilitando assim a aplicação dos processos analíticos em iniciativas de negócio.

A estrutura de automação do Rational da IBM acelera o fornecimento de software e reduz o tempo de indisponibilidade, automatizando a implantação de aplicativos durante o ciclo de desenvolvimento. A oferta também otimiza as operações que frequentemente são os pontos críticos do fornecimento aos clientes.

O IBM Rational Developer Family possui ferramentas automáticas de relatórios de qualidade, permitindo que os desenvolvedores detectem problemas mais cedo. Isto baixa o custo geral de desenvolvimento e permite aos gerentes acesso em tempo real aos dados para ajudá-los a tomarem decisões mais inteligentes, além de impulsionar a produtividade e cortar custos de manutenção dos aplicativos.

O IBM Workload Deployer também ganhou nova versão. A atualização permite que as organizações respondam rapidamente às necessidades de negócio em transformação e forneçam novos serviços com rapidez, segurança e economia. Implementando padrões integrados, pré-configurados, podem ajudar os usuários a economizar tempo e recursos ao trabalhar em um ambiente de nuvem privativa. [www.ibm.com/br ].

Uol - Consumo de vídeo em smartphone aumenta, mas como monetizá-lo?

Uol - Consumo de vídeo em smartphone aumenta, mas como monetizá-lo?
Operadoras e companhias de conteúdo ainda não descobriram uma forma de dividir custos e receita, e entram em um impasse para defender seus interesses.

Embora os vídeos para dispositivos móveis finalmente estejam se popularizando, rentabilizá-los continua um desafio. É possível, inclusive, que operadoras e produtoras de conteúdo enfrentem diversas dificuldades financeiras antes de encontrarem uma forma de dividir custos e lucros.

As inciativas nos últimos para alavancar o setor foram muitas, mas insuficientes. Nos Estados Unidos, por exemplo, a Qualcomm desistiu de sua rede de TV para celulares, a FLO TV, e a Dyle Mobile TV, um serviço que ofereceria canais em formato digital para celulares de todo o país, teve seu lançamento adiado do fim deste ano para algum momento em 2012.

Ainda assim, para os executivos presentes no evento Open Mobile Summit, realizado recentemente em São Francisco, nos Estados Unidos, os vídeos para smartphones e tablets finalmente começaram adecolar. Segundo Francisco Varela, diretor do YouTube, os arquivos da plataforma são executados 400 milhões de vezes ao dia via dispositivos móveis. Além disso, a cada minuto duas horas de conteúdo são enviadas ao site a partir desses aparelhos.

Na Inglaterra, 20% da população utiliza o BBCi, um serviço online que transmite produções da agência para as principais plataformas móveis. De acordo com Daniel Danker, responsável pela área de vídeos sob demanda da emissora, a expectativa é de que em até cinco anos, o índice suba para 80%.

Leia mais: Tráfego de dados em alta e consumidores mais exigentes apavoram operadoras

No entanto, tanto os produtores de conteúdo como as operadoras dizem não ter encontrado uma maneira de lucrar com a iniciativa. O problema poderá colocar um lado contra o outro: as empresas de telecom querem que sites e serviços paguem a elas pela prioridade de acesso, ou seja, para que os consumidores acessem o que oferecem a uma velocidade maior. Estes, porém, defendem que poderão popularizar planos de dados mais caros e que, portanto, as operadoras que deveriam pagá-los para exibir o que produzem.

Os provedores de conteúdo lembram também o custo com que têm de arcar para adaptar os videos às telas menores e distribui-los, e que, ainda por cima, eles chegam a um número bem menor de consumidores do que quando os transmitem para TVs ou os disponibilizam em seus sites.

“Não é verdadeira a tese de que colocamos as coisas lá de graça e roubamos o benefício que as operadoras teriam”, afirmou Albert Cheng, vice-presidente de mídia digital da Disney/ABC. Ele diz que, caso elas comecem a cobrar, é possível que a indústria de conteúdo deixe de adaptar suas obras.

Neutralidade de redeA discussão pode ser vista como decisiva para assuntos relacionados à neutralidade de rede, acredita Art Brodsky, diretor de comunicação da Public Knowledge, um escritório de advocacia envolvido na questão. A ideia de as operadoras cobrarem por um acesso privilegiado a certos serviços trará enormes implicações à isonomia da rede. “As provedoras de conteúdo terão muito a perder caso a Internet deixe de ser aberta e passe a ser discriminatória”, disse.

O conjunto de leis acerca da neutralidade de rede foi votado ano passado pela Comissão Federal de Comunicações dos EUA (FCC, na sigla em inglês), mas, atualmente, o Congresso está considerando revisá-lo, deixando-o mais permissivo com as operadoras sem fio do que com as de cabo. No entanto, caso elas comecem a cobrar por uma maior velocidade de acesso a certos conteúdos, uma questão legal se instauraria.

Os dois lados, naturalmente, enxergam o imbróglio de formas distintas, já que possuem responsabilidades diferentes, alega Phil Marshall, analista da Tolaga Research.

A esperança, argumenta Marshall, é que as Redes de Fornecimento de Conteúdo (CDN, na sigla em inglês) tragam um consenso. A maioria das companhias já utiliza CDNs para armazenas em cachê suas produções em data centers próximos aos do usuário. Isso contribui para aumentar a velocidade de transmissão e não sobrecarregar a estrutura.

As operadoras poderão utilizar o modelo também para assinantes de conteúdo, afirma o especialista. Ele cita como exemplo o acordo firmado em fevereiro entre Akamai e Ericsson – que possui uma das maiores bases de estações de celular – segundo o qual, a capacidade de armazenamento da Akamai será integrada à rede da companhia.

“Vejo a atividade das CDNs como catalizadora”, declarou. Essa alternativa não violaria a neutralidade de rede, pois não prioriza um conteúdo em relação a outro por meio do gerenciamento central, alegou.

Essa hipótese, porém, é só uma das opções a que as empresas poderão recorrer. A enorme variedade onde os usuários podem visualizar vídeos, além dos muitos modelos que envolvem as assinaturas e a publicidade, deverá manter o problema em aberto por algum tempo, prevê Avi Greengart, da Current Analysis. “A curto prazo, eu não vejo nada que possa solucionar toda essa questão”, disse.