segunda-feira, 19 de agosto de 2013

COMPUTERWORLD: Serpro lança serviço em nuvem do governo federal em setembro


O ambiente vai abrigar, de início, sistemas para o Programa Cidades Digitais.


O Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro) vai lançar, a partir de 1º de setembro, a primeira computação em nuvem do governo federal. O ambiente vai abrigar, de início, sistemas para o Programa Cidades Digitais. 

O serviço vai oferecer soluções de educação, atendimento médico hospitalar, gestão e comunicações para cerca de 200 municípios brasileiros. O anúncio foi feito pelo diretor-presidente do Serpro, Marcos Mazoni, durante o Congresso Internacional Software Livre e Governo Eletrônico (Consegi).

A computação em nuvem substitui os servidores físicos por máquinas virtuais e diminui o tempo de implementação das soluções. O Serpro informa que antes eram necessários oito dias para entrega dos servidores e com a nuvem esse tempo será reduzido para cinco minutos.

Segundo Mazoni, o pacote de serviços inclui sistemas de ouvidoria, gestão de saúde básica (integrado ao cartão único de saúde), educação, gestão escolar e suíte de comunicação. Para o presidente do Serpro, a nuvem brasileira está estável e preparada para um acesso três vezes maior que o previsto.

“O governo brasileiro precisa trabalhar com softwares auditáveis, mas que acima de tudo não tenham compromisso com outros países. Queremos reforçar a soberania nacional. A nuvem aumentará a segurança com os códigos, que serão abertos e auditáveis, e com isso poderemos administrar a solução”, disse Mazoni à Agência Brasil.

Mazoni também comentou a informação de que o Brasil teria sido espionado pelos Estados Unidos e a notícia recente de que a Google, empresa multinacional de serviços online e software dos Estados Unidos, reconheceu que é impossível dar garantias de segurança à privacidade dos usuários.

“Saímos daqui mais aliviados, a tese de que éramos um monte de paranoicos se desmonta. A declaração da Google é mais apenas o termo de aceite do Gmail [correio eletrônico da Google]. Está escrito que os dados não são confidenciais, são passíveis de serem repassados ao governo norte-americano. Tudo isso reforça a tese da nuvem. As informações estarão dentro dos nossos servidores e, mais do que isso, dentro de uma empresa que tem compromisso com a sociedade brasileira”, reforçou.

Entre os desafios a serem enfrentados com o uso da tecnologia, está a necessidade de arquitetos para construção de sistemas no novo modelo. Outro ponto é permitir uma troca de informações entre nuvens diferentes que evite a sensação de rompimento entre um ambiente e outro.

Fonte: "Serpro lança serviço em nuvem do governo federal em setembro - COMPUTERWORLD." Portal sobre tecnologia da informação e telecomunicões - COMPUTERWORLD. http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2013/08/16/serpro-lanca-servico-em-nuvem-do-governo-federal-em-setembro/ (accessed August 19, 2013).


Portal A TARDE: Imposto de telecom pode ser estendido a rádio e TV

Imposto de telecom pode ser estendido a rádio e TV


A Anatel iniciou estudos reservados para que o setor de radiodifusão também passe a contribuir para o Fust (Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicação). Os empresários de rádio e TV não pagam a taxa que incide sobre 1% da receita operacional bruta e é cobrado do setor de telecomunicação, que explora telefonia fixa, móvel e dados.

Uma decisão do Tribunal Regional Federal (TRF) da Primeira Região, entretanto, abriu brecha para que os radiodifusores também sejam taxados pelo governo. A decisão, de abril, confirma o setor de radiodifusão como prestador de serviço de telecomunicação. Como a lei que criou o Fust diz que o fundo será formado com recursos das empresas de telecomunicações, essa decisão incluiria os radiodifusores na cobrança.

A decisão da Justiça, que se arrastou por 13 anos, foi motivada por uma primeira tentativa da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) de cobrar a taxa do setor. A Abert (Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão) ingressou com uma apelação para que uma norma da Anatel que disciplinava a cobrança do Fust fosse considerada inconstitucional. A norma, ainda em vigor, diz: "Serviço de telecomunicações é o conjunto de atividades que possibilita a oferta de telecomunicação. Inclui-se nesta definição os serviços de radiodifusão sonora de sons e imagens." Como o caso estava sub judice, o setor de radiodifusão nunca foi cobrado.

Sentença. Na decisão do TRF, o juiz considerou que "não há dúvidas de que a telecomunicação engloba todos os serviços, inclusive o de radiodifusão." A sentença, porém, se limita à definição e não trata da cobrança do Fust.

A reportagem apurou que o conselheiro Rodrigo Zerboni encomendou um estudo para a procuradoria da agência sobre a cobrança. Procurado, ele negou: "Não sei disso".

No Ministério da Comunicação, a informação é de que esse é um assunto que diz respeito à Anatel. "Primeiro a Anatel tem de apresentar um estudo para depois o ministério se posicionar. Para mim é novidade que a Anatel esteja tratando desse assunto", afirmou ao Estado o secretário executivo interino da pasta, Genildo Lins, que é ex-secretário de comunicação eletrônica da pasta.

O diretor de assuntos legais da Abert, Rodolfo Moura, disse que a entidade não recorreu da decisão do TRF porque o Supremo Tribunal Federal (STF) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) já haviam se posicionado em outras questões da mesma forma.

Empresas

"Nós ouvimos conversas de que a Anatel está querendo taxar o setor, mas não acreditamos que isso seria viável ou plausível. O que foi decidido é tão somente que radiodifusão é serviço de telecomunicação. O serviço prestado pela radiodifusão é gratuito, não teria sentido a cobrança", disse Moura.

O governo trata o assunto com sigilo para evitar iniciar uma queda de braço com o setor de rádio e TV praticamente um ano antes da eleição presidencial.

A medida ajudaria a aumentar a arrecadação. O Fust hoje tem cerca de R$ 10 bilhões nunca usados para universalizar a telefonia fixa. O dinheiro fica no caixa do tesouro para fazer superávit. No Congresso, há uma série de projetos em andamento dando nova destinação dos recursos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte: Matais, Andreza. "Portal A TARDE - Imposto de telecom pode ser estendido a rádio e tTV." Portal A TARDE. http://atarde.uol.com.br/economia/materias/1526920-imposto-de-telecom-pode-ser-estendido-a-radio-e-ttv (accessed August 19, 2013).

G1: Empresas recorrem a aplicativos para medir felicidade de empregados



Amy Balliett tinha um problema sério em sua empresa: um de seus funcionários estava convencendo os colegas a abandonar a start-up que ela havia ajudado a fundar, a Killer Infographics, em Seattle (EUA).

Com apenas 20 empregados em um único escritório, Balliett começou a achar que seus suborninados tinham dificuldades em procurá-la e dizer o que realmente pensavam sobre seu trabalho.

Isso mudou com um aplicativo chamado Tiny Pulse, que permitiu que alguns empregados falassem abertamente sobre os problemas da empresa - tudo de forma anônima.

O Tiny Pulse permite que empregadores façam pesquisas semanais com seus empregados, os quais, sem se indentificar, podem levantar assuntos importantes e reclamações às suas chefias.

Para Balliett, reter funcionários é fundamental para o crescimento de uma start-up como a dela; e, para retê-los, é preciso mantê-los felizes.

"(O uso do Tiny Pulse) impediu que o ambiente de trabalho se envenenasse (com insatisfações)", opina Balliett.

Descontentes vão embora

Pesquisas indicam que empregados satisfeitos tendem a ser mais produtivos.

O criador do Tiny Pulse, David Niu, já havia percebido isso nas empresas que dirigiu - e lembra da sensação de espanto que tinha toda vez que escutava um pedido de demissão.

Para criar seu aplicativo, ele passou meses viajando para conversar com empregados sobre seus maiores problemas corporativos.

Ele queria saber como estava o moral dos funcionários antes que eles entregassem suas cartas de demissão, já que considera o método de pesquisas anuais muito lento e trabalhoso.

"Começávamos (a ler essas pesquisas anuais) com muita energia, mas esbarrávamos na inércia e depois não sabíamos o que fazer com os resultados."

O Tiny Pulse envia pesquisas semanais para os empregados para averiguar sua satisfação. Depois, o programa elabora gráficos com os resultados para que os chefes possam acompanhar o humor de seus funcionários, semanalmente.

Os empregadores podem adaptar as pesquisas e responder às demandas dos funcionários. O aplicativo ainda permite que os empregados se comuniquem com a chefia de forma anônima.

Rede social dos empregados

Outro recurso para detectar se os funcionários estão "felizes ou não" é a plataforma online Work.com.

Ela visa aumentar a performance tentando alinhar os objetivos de empregados e empregadores, fornecer pareceres e motivação mútua.

No Work.com, empregados têm perfis que mostram suas experiências e objetivos. Eles podem trocar comentários relacionados às suas performances diariamente - em vez de fazer isso apenas durante a avaliação anual.

O dono da plataforma, Nick Stein, diz que a internet deu às pessoas mais voz do que elas jamais tiveram - mas os escritórios não acompanharam essa tendência.

Segundo ele, os empregados sentem que devem atingir um determinado nível hierárquico antes de começar a expressar suas opiniões.

"Mas, com a internet, há um entendimento de que você não pode ter o mesmo tipo de hierarquia, porque ela desacelera as coisas", conclui Stein.

Cérebro saudável
Aparelhos que medem condições gerais de saúde também podem indicar o nível de satisfação do funcionário. Segundo o neurocientista Rob Goldberg, fazer com que as pessoas trabalhem no limite é ruim para o cérebro - e não torna os funcionários mais produtivos.

"Precisamos entender que cérebro saudável e performance são uma única coisa", diz ele.

Goldberg faz parte do Neumitra, uma start-up criada no MIT (Instituto de Tecnologia de Massachusetts) e inventora do Bandu, aplicativo que mede o nível de estresse com um relógio em contato com o pulso.

Ainda que o estresse seja um mecanismo de sobrevivência, ele impede o cérebro de focar e funcionar efetivamente, diz Goldberg.

Ele recomenda que empregadores monitorem o nível de estresse dos funcionários e ajustem as rotinas de trabalho de acordo com os resultados.

Goldberg diz ainda que um dos principais motivos de estresse é a necessidade, da maioria dos funcionários, de dirigir ao escritório durante o horário de pico da manhã.

"Ainda que o trabalho das 9h às 17h seja uma referência histórica para as empresas de produção e manufatura, esse conceito não é mais relevante para muitas companhias", ressalta Goldberg.

O significado do trabalho
O jornalista e fundador da organização sem fins lucrativos The H(app)athon Project, John Havens, é um defensor dos aplicativos de medição de saúde sendo usados nos ambientes de trabalho.

Ele cita o Cardiio, aplicativo que mede batimentos cardíacos usando uma câmera de iPhone, e o Affectiva, usado para 'ler' emoções a partir das expressões faciais das pessoas.

Mas nada disso bastará se não forem levados em conta outros fatores mais cruciais, opina Havens.

"(É preciso) ter um sentido de propósito e significado (no trabalho desempenhado)", diz ele. "Isso deveria estar mais no foco (de empregadores)."

A consultoria Delivering Happiness também ressalta a importância de se extrair um propósito do trabalho.

Nascida a partir de um livro de mesmo nome escrito pelo executivo Tony Hsieh, a empresa tenta avaliar como o mundo corporativo pode deixar seus trabalhadores mais felizes e buscar lucros ao mesmo tempo.

Para a executiva-chefe da consultoria, Jenn Lim, empregados felizes existem em empresas que conhecem seus valores - e isso é mais importante do que quaisquer ferramentas e tecnologia.

"São coisas básicas - se não temos valores, o resto é uma causa perdida", opina. "(O fato de não fazer esses questionamentos) explica por que nós, como sociedade, não conseguimos sustentar nossa felicidade."

Fonte: "G1 - Empresas recorrem a aplicativos para medir felicidade de empregados - notícias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/08/empresas-recorrem-a-aplicativos-para-medir-felicidade-de-empregados.html (accessed August 19, 2013).

IDG Now: Viajantes já podem antecipar declaração de bens pela Internet




Com a e-DBV, turistas poderão preencher e transmitir sua declaração ainda no exterior, com antecedência de até trinta dias, e providenciar o pagamento antecipado do imposto de importação.

Com a publicação hoje (16/8), no Diário Oficial da União, da instrução normativa que institui a Declaração Eletrônica de Bens de Viajante (e-DBV), turistas brasileiros em viagem no exterior, poderão declarar bens adquiridos no exterior por meio da internet, utilizando computadores, tablets e smatphones. A medida facilita a vida dos próprios viajantes e também dos ficais, já que pode tornar mais rápidas as operações de fiscalização.

Os viajantes brasileiros poderão preencher e transmitir sua declaração ainda no exterior, com antecedência de até trinta dias, e providenciar o pagamento antecipado do imposto de importação por home banking, agilizando sua passagem pela Aduana. O imposto também poderá ser pago por cartões de débito, nos recintos em que o serviço esteja disponível.

A Declaração Eletrônica de Bens de Viajante (e-DBV) é uma das medidas adotadas pela Receita Federal do Brasil para modernizar a Aduana. A e-DBV substitui a Declaração de Bagagem Acompanhada (DBA) e a Declaração Eletrônica de Porte de Valores (e-DPV), unificando as duas em uma única declaração.

A e-DBV está disponível no site da Receita Federal na Internet, para acesso por meio de computadores (versão Desktop), tablets e smatphones (versão Mobile), possibilitando aos viajantes a consulta, a qualquer momento, da declaração registrada na Aduana e da situação fiscal dos bens trazidos como bagagem acompanhada. Em breve estarão disponíveis os aplicativos (APPs) para tablets e smartphones, que viabilizarão o preenchimento da e-DBV a bordo de aeronaves, embarcações e veículos e sua posterior transmissão nos locais de desembarque internacional ou pontos de fronteiras alfandegados.Ao chegar ao país o usuário terá a facilidade de transmitir as informações digitadas em dispositivos móveis usando uma rede sem fio, por exemplo, para a base de dados armazenada nos computadores da Receita Federal.

Além da melhoria do fluxo de viajantes, a e-DBV também traz benefícios ao controle aduaneiro nos aeroportos, portos e pontos de fronteira. Segundo a Receita Federal, o Módulo Fiscal realizará a análise de risco dos viajantes declarantes por parametrização eletrônica (Canal Verde e Canal Vermelho), controlará a admissão temporária de bens de viajantes não residentes, inclusive embarcações, e emitirá termos necessários às atividades fiscais, inclusive o Darf. Através do Módulo Fiscal será processada a conferência aduaneira dos bens de viajantes declarantes parametrizados para o Canal Vermelho, bem como daqueles que optaram pelo canal “Nada a declarar” e foram selecionados para o referido Canal.

Segundo a Receita Federal, a disponibilização do serviço é resultado de um projeto mais amplo de modernização e simplificação do controle aduaneiro sobre bens de viajantes, visando a preparação da Receita Federal para os grandes eventos esportivos, como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016.

Entre as medidas está o pagamento de impostos incidentes sobre o excesso na bagagem do passageiro que vem do exterior com cartão de débito, que começou a funcionar no início do ano. Antes, o turista era obrigado a ir a um banco para pagar o imposto devido.

Para facilitar a vida do turista, a Receita disponibilizou um manual na internet, com informações como itens que o viajante pode trazer sem pagar impostos e o limite de bagagem. O texto está disponível para impressão em formato a ser dobrado e facilmente transportado durante a viagem.

Existe também um aplicativo para smartphones e tablets com essas informações que pode ser baixado na versão para o sistema operacional Android ou para a versão do sistema operacional iOS. A Receita também produziu um vídeo, com narração em português e legendas em inglês, com orientações para os turistas.

Fonte: "Viajantes já podem antecipar declaração de bens pela Internet - IDG Now!." IDG Now! - Notícias de tecnologia, internet, segurança, mercado, telecom e carreira. http://idgnow.uol.com.br/internet/2013/08/16/viajantes-ja-podem-antecipar-declaracao-de-bens-pela-internet/ (accessed August 19, 2013).

Canal Tech: Anatel disponibiliza mapa de qualidade por estado e município



A Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações) disponibilizou em seu site os resultados do seu acompanhamento trimestral da telefonia móvel, divididos por estados e municípios. O órgão informa em nota oficial que o acompanhamento e a avaliação dos resultados são feitos por meio de coleta de informações pelos fiscais da Anatel em cada cidade.

Segundo a agência, o objetivo da divulgação dos resultados da qualidade da telefonia celular por estado e cidades é garantir que os consumidores brasileiros tenham acesso fácil e transparente aos dados de desempenho da operadora que utilizam e de suas concorrentes, bem como permitir a comparação entre elas. Você pode fazer sua pesquisa aqui.

No último ano, com base na queda da qualidade dos serviços prestados pelas empresas de telefonia móvel, a Anatel suspendeu a venda de novas linhas das operadoras que apresentaram o pior desempenho por estado e determinou que cada empresa apresentasse um plano de metas nacional e de melhorias para os próximos dois anos.

Fonte: "Telefonia móvel: Anatel disponibiliza mapa de qualidade por estado e município - Anatel." Canaltech. http://canaltech.com.br/noticia/anatel/Anatel-disponibiliza-resultados-da-telefonia-movel-por-estado-e-municipio/ (accessed August 19, 2013).

Portal A TARDE: Estado de SP cria prontuário digital


A Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo lança nesta segunda-feira, 19, um modelo inédito de prontuário eletrônico unificado dos pacientes. O projeto permitirá acesso imediato ao histórico de atendimento em qualquer unidade do Sistema Único de Saúde (SUS) da rede estadual paulista. Esse será o último grande anúncio da gestão do secretário Giovanni Guido Cerri, que pediu demissão na semana passada. Ele será substituído pelo infectologista David Uip.

Atualmente, o sistema dos hospitais não é integrado. Se um paciente é atendido em uma unidade e depois se dirige a outra, não existe em rede um histórico do prontuário. Por isso, o médico precisa reiniciar o processo de anamnese, a avaliação clínica. O mesmo procedimento vale para as internações.

O projeto, que recebeu o nome de S4SP (Saúde para São Paulo), começou a ser desenhado no início do ano passado. Ele foi desenvolvido em parceria com a Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp) e recebeu investimentos de R$ 56 milhões. A empresa estatal garantirá o sigilo das informações de cerca de 20 milhões de pacientes do SUS no Estado.

Todo o sistema vai funcionar em "nuvem". No ano passado, o programa foi implementado em 11 hospitais da capital, entre eles o Instituto do Coração (Incor), que serviram como piloto para análise e ajustes. Agora, o programa será estendido para outros 22 serviços, até mesmo em cidades do interior e do litoral, como Sorocaba e Santos. O modelo foi inspirado em outros semelhantes usados no Canadá, na Inglaterra e na Austrália.

A ideia da secretaria é que, até o fim de 2014, o sistema esteja funcionando nas 57 unidades de administração direta (incluindo hospitais, ambulatórios, laboratórios e farmácias) e nas 37 unidades gerenciadas por organizações sociais (OS).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Fonte:  Bassette, Fernanda . "Portal A TARDE - Estado de SP cria prontuário digital." Portal A TARDE. http://atarde.uol.com.br/brasil/materias/1526897-estado-de-sp-cria-prontuario-digital (accessed August 19, 2013).

Olhar Digital: Os 5 maiores salários em empresas de TI no Brasil



Levantamento do site de carreira Glassdoor, que se baseia em informações dos próprios funcionários, revela que um diretor de vendas da Samsung para América Latina tem o maior salário do setor: R$ 32 mil a R$ 42 mil.

Na lista das melhores remunerações (sem bonificações ou ações) da área contratados no Brasil ainda está o diretor (sem especificação) da Telefônica, com salário entre R$ 32 mil a R$ 34 mil, e o diretor de desenvolvimento de negócios da Qualcomm, que ganha entre R$ 29 mil a R$ 31 mil.

O profissional do setor jurídico da HP recebe de R$ 25 mil a R$ 27 mil, e o gerente sênior de marketing da Dell consegue salários entre R$ 22 mil a R$ 23 mil.

Para ver os demais salários do Brasil, inclusive de empresas fora do segmento de tecnologia, clique aqui

Fonte: "Olhar Digital: Os 5 maiores salários em empresas de TI no Brasil." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/os-5-maiores-salarios-em-empresas-de-ti-no-brasil/36802 (accessed August 19, 2013).

Folha de S.Paulo: Dispositivos de realidade virtual prometem revolucionar os games e até a exploração espacial


ALEXANDRE ORRICO

Tal como o ex-campeão mundial de xadrez Garry Kasparov previu a própria derrota para um computador, na década de 1990, especialistas em tecnologia profetizam há décadas o dia em que videogames se tornarão tão verossímeis que não serão mais distinguíveis da nossa própria realidade.

"É questão de tempo. Tem a ver apenas com a evolução da tecnologia disponível.A pergunta a fazer é apenas 'quando?', assim como no caso de Kasparov, que sabia que um dia seria superado pela máquina", diz Marcos Melo, pesquisador da UnB (Universidade de Brasília) e formado em engenharia mecatrônica.

"Assim como nossos computadores evoluíram a ponto de nos vencer no xadrez, eles também ficarão mais complexos e um dia conseguirão emular com perfeição a realidade", completa Melo.

Holodeck , projeto que une vários dispositivos de
realidade virtual 

Dispositivos ainda em desenvolvimento, mas que chegam ao mercado nos próximos anos, são um largo passo na direção desse dia.

O time é liderado pelo Rift, óculos que geram imagens tridimensionais com uma tela de LCD de sete polegadas e que reconhece movimentos da cabeça do usuário.

Demanda os óculos têm de sobra: o Rift começou no Kickstarter, plataforma de financiamento colaborativo, pedindo US$ 200 mil. Um mês depois, o projeto arrecadou mais de US$ 2 milhões.

A promessa é que o dispositivo, atualmente em fase de testes, seja capaz de imergir completamente o usuário nos cenários dos games.

A tecnologia chamou a atenção de figurões da indústria. John Carmack, a mente por trás de games considerados marcos no gênero de tiro em primeira pessoa, como "Doom" e "Quake", foi recentemente anunciado como chefe de tecnologia do Oculus.

Apesar de ser apontado como a próxima revolução no mundo dos jogos eletrônicos, o Rift, a exemplo do Kinect (sensor de movimentos do Xbox 360), já está sendo usado por empresas de outros setores --saúde, educação, mercado imobiliário e até exploração espacial são apenas alguns dos exemplos.

Na esteira do sucesso, outras iniciativas que propõem ampliar ou complementar a experiência do Rift pipocaram no Kickstarter e também em sites próprios.

São sensores de movimento, controles guiados por acelerômetros, coletes inteligentes e até uma esteira eletrônica, batizada de Omni, projetada para que, além da visualização do cenário em 3D, com o Oculus Rift, o jogador possa também andar de verdade, livremente, para mover seu personagem no jogo.


Fonte: ORRICO, ALEXANDRE . "Folha de S.Paulo - Tec - Dispositivos de realidade virtual prometem revolucionar os games e até a exploração espacial - 19/08/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/08/1327670-dispositivos-de-realidade-virtual-prometem-revolucionar-os-games-e-ate-a-exploracao-espacial.shtml (accessed August 19, 2013).


COMPUTERWORLD: Brasileiro valoriza mais recursos que marca na compra de smartphone


Na hora de comprar um smartphone, o consumidor brasileiro presta mais atenção nos recursos multimídia do produto do que em saber se o aparelho é da Samsung ou da Apple, por exemplo. As informações são do estudo Consumer Insight ComTech, da consultoria Kantar Worldpanel.

De acordo com o levantamento, 36% dos usuários levam em conta as funções multimídia oferecidas por um smartphone na hora da compra. Já 26% se importam mais com a marca ou modelo do aparelho, enquanto que 15% observam design e a cor do produto. Apenas 10% dos entrevistados disseram que uma promoção é o atributo mais observado na hora de colocar a mão no bolso. E a facilidade de uso foi a resposta de apenas 4% dos entrevistados.

Uso de smartphones no Brasil

O estudo da Kantar também avaliou quais as funcionalidades de smartphones mais usadas pelos brasileiros. As ligações telefônicas ficaram em primeiro lugar, sendo citadas por 99% dos entrevistados, seguidas de longe pelo envio de SMS, com 69%, e do hábito de ouvir música, respondido por 48% das pessoas, ambas com crescimento significativo no último ano. Mas a utilização para smartphone que mais cresceu entre brasileiros foi a navegação pela web, que foi de 27%, registrados em 2012, para 41%, neste ano.

Pesquisa

Para realizar a ComTech, a Kantar entrevistou 24 mil pessoas no país. Segundo a empresa, o estudo traz apenas dados sobre pessoas físicas.

Fonte: "Brasileiro valoriza mais recursos que marca na compra de smartphone - COMPUTERWORLD." Portal sobre tecnologia da informação e telecomunicações - COMPUTERWORLD. http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2013/08/16/brasileiro-valoriza-mais-recursos-que-marca-na-compra-de-smartphone/ (accessed August 19, 2013).

Olhar Digital: Créditos de celular não podem mais ter prazo de validade



Operadoras de telefonia móvel não podem mais estabelecer prazo de validade para os créditos dos clientes de planos pré-pagos, graças a uma decisão da Justiça Federal. As empresas têm 30 dias para reativar linhas interrompidas e ressarcir clientes prejudicados; caso não o façam, estão sujeitas a multa diária de R$ 50 mil, mas elas ainda podem recorrer.

De acordo com o Estadão, a atitude veio após análise de um processo aberto pelo Ministério Público Federal contra a Agência Nacional de Telecomunicações e as operadoras Amazônia Celular, Oi, Tim e Vivo. Durante os trâmites, uma Vara Federal do Paraná disse que a prática é regular, então o MPF entrou com recurso, agora aceito pelo Tribunal Regional Federal.

As operadoras têm, contratualmente, o direito de cortar os créditos dos clientes após determinado período ou até que eles façam novas recargas - mesmo eles tendo pagado pelos créditos. Na visão do MPF, trata-se de procedimento abusivo que caracteriza enriquecimento ilícito para as operadoras.

Mas a prática foi aceita pela Anatel, que em 2007 permitiu o corte desde que as operadoras vendam créditos com validade de 90 a 180 dias; caso o cliente recarregue a conta antes do término do prazo, eles acumulariam.

Em nota repercutida pelo jornal, o relator do processo, desembargador Souza Prudente, disse que isso é equivalente ao "confisco antecipado dos valores pagos pelo serviço público de telefonia, que é devido aos consumidores". A prática, para ele, afronta "os princípios da isonomia e da não discriminação entre os usuários do serviço público de telefonia".

Fonte: "Olhar Digital: Créditos de celular não podem mais ter prazo de validade." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/creditos-de-celular-nao-podem-mais-ter-prazo-de-validade/36796 (accessed August 19, 2013).

Olhar Digital: O que importa mais na hora de escolher um smartphone?



Apesar das ferrenhas discussões sobre os variados modelos de smartphones, na hora de comprar um aparelho este item não é o que mais influencia. Segundo pesquisa da Kantar, divulgada nesta sexta-feira, 36% dos consumidores brasileiros consultados se preocupam mais com recursos multimídia do que com marcas, fator defendido por 23%.

Em terceiro lugar na preferência dos clientes está o design do produto (15%), seguido pelas promoções (10%) e pela facilidade de uso (4%). Para chegar ao resultado, o estudo ComTech ouviu 24 mil pessoas em todos os cantos do país que, para efeito de amostra, correspondem a 81% da população.

A pesquisa também avaliou os hábitos de uso e concluiu que o acesso à internet é a funcionalidade com maior crescimento. No primeiro trimestre deste ano, 41% disseram utilizar os smartphones para navegar, contra 27% no mesmo período do ano passado. As funções de checagem de e-mails e envio de SMS também tiveram altas.

Confira abaixo a tabela:



Fonte: "Olhar Digital: O que importa mais na hora de escolher um smartphone?." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/o-que-importa-mais-na-hora-de-escolher-um-smartphone/36805 (accessed August 19, 2013).

CIO: Imagine a Internet sem endereços de origem e destino


Na última conferência Netevents (São Francisco), David Newman, presidente da Network Test salientou bem uma ideia: “os fatores financeiros sempre conduziram a evolução da história das redes”. Glenn Egens gestor de um programa de investigação no centro PARC, em Palo Alto (EUA), não se sentiu intimidado. Sua trabalha hoje no que seria uma rede na qual o conteúdo, sua denominação, e como é obtido é mais importante do que os endereços de máquinas.

Já há provas de conceito feitas e é muito interessante imaginar uma Internet onde não existam “endereços de origem e destino”, sublinhou o pesquisador. Entra-se em uma série de discussões interessantes sobre como se faz encaminhamento com nomes.

“Mas o importante é que estamos aumentando drasticamente a flexibilidade dos routers levando-os a incluir uma grande quantidade de memória”, diz . Por isso, a distribuição de cache e de computação para o router serão elementos chave para executar uma rede centrada no conteúdo, em grande escala.

“Uma das possibilidades é alterar o tipo de tratamento feito, em vez de nos preocuparmos com a rapidez com a qual se faz um mapa de endereços”, explica Egens.

O hardware será importante e as redes centradas em conteúdo deverão incrementar o investimento em hardware.

“O principal desafio será o aumento da velocidade da conexão. Então como serão realizadas as funções de nível superior, como controle de conteúdo, cache, segurança, diante deste ganho de velocidade?”, questiona o responsável. Parte da solução para isso será a localização da tecnologia de computação, na rede E outra terá a ver com arquitetura e as camadas da mesma, explica.

Desagregação vertical

Shezhad Merchant, chefe de estratégia da Gigamon aposta na desagregação vertical das redes. Hoje o equipamento está integrado de forma vertical: hardware, sistemas de controlo, aplicações, tudo do mesmo fabricante.

“Acho que a desagregação vai dar origem a uma tremenda oportunidade para inovar. Teremos um conjunto de fornecedores de hardware e haverá inovação aí. Um conjunto diferente de fabricantes oferecerá software de controle, e nesta área também haverá inovação”, diz.

Mas quando se junta todas as camadas há então a necessidade de resolver problemas, e assim é preciso ter visibilidade sobre a rede. O que leva à necessidade de usar uma matriz de visibilidade.

Maior preocupação com resiliência

Bruce Davie, da VMware, considera que os gestores de redes passarão a se preocupar mais com a facilidade de gerir o hardware, com a resiliência do mesmo e com as capacidades de auto-provisionamento. Os parâmetros de avaliação do software vão mudar.

A caixa branca de Bailey

O CTO da Infoblox, Stu Bailey, começou por apresentar um dispositivo (de outro fabricante) equipado com uma porta Ethernet de 1 Gb. “Com software posso transformá-lo num switch OpenFlow”, explicou, salientando que isso era muito interessante para alguém da área de software.

“Será uma forma de transformar esta caixa branca, remotamente, num firewall, num equilibrador de carga ou num router, ou mesmo numa combinação dessas coisas à medida das necessidades do negócio”. A “caixa” tem quatro portas de Ethernet, e custa 400 dólares toda montada. Baseia-se num Raspberry Pi, equipado com processador ARM, de 35 dólares. E é possível adicionar-lhe uma placa Wi-Fi, por USB.

Assim, há duas peças de hardware que são planos Ethernet de dados e remotamente, a qualquer momento, pode-se mudar as funções de processamento de pacotes nesses planos de dados com o software, usando o protoloco OpenFlow. “Sem tocar no hardware, posso transformá-lo. Isso parece fundamental para nós e acho que vai ser cada vez mais importante para os nossos clientes, porque muda a economia das redes”, explica.

Mas Bailey alerta para o potencial desta ideia de outro ponto de vista. “As PME não vão escrever o seu próprio código, vão ter de comprar o software de alguém. Isso significa que, pela primeira vez na história, há um mercado independente de software de redes”.

Assim, o responsável prevê a possibilidade de inúmeros licenciados saírem das universidades e usando essas caixas brancas ou sistemas semelhantes, desenvolverem aplicações “que não podemos hoje sequer imaginar”.

Fonte: Nóbrega, João . "Imagine a Internet sem endereços de origem e destino - CIO." CIO - Gestão, estratégias e negócios em TI para líderes corporativos. http://cio.uol.com.br/tecnologia/2013/08/16/imagine-a-internet-sem-enderecos-de-origem-e-destino/ (accessed August 19, 2013).

Como criptografar seus emails e manter suas conversas confidenciais




Entre constantes brechas de senhas e a NSA observando tudo o que você faz, é provável que a sua privacidade seja uma das suas preocupações atualmente. Se você quer um pouco de privacidade nas suas comunicações com amigos e parentes, ou apenas quer confirmar que os documentos enviados por email para clientes não sejam interceptados e lidos, você precisa criptografas as mensagens. Felizmente, é fácil fazer isso. Eis algumas dicas.

Por que eu devo criptografar meu email?


A espionagem atual do governo não é a primeira distração de segurança que ganha espaço nos noticiários. Antes de ficarmos bravos com a NSA (e não, é improvável que a criptografia PGP vai proteger seus emails da NSA, apesar de existirem exemplos de agentes de lei incapazes de quebrar a criptografia PGP, e então forçando você a descriptografar para eles), nós estávamos bravos com a espionagem corporativa, empregadores lendo emails pessoais, ladrões de identidades e hackers. Criptografar seu email pode ou não protegê-lo do governo ou de alguém com tempo de sobra e os recursos disponíveis, mas definitivamente pode manter seus dados seguros de pessoas que querem invadir sua conta, mudar sua senha e então agir como se fosse você, roubar dados financeiros e buscar nos seus contatos informações úteis sobre a sua vida para ataques de phishing.

Neste post, ensinaremos a criptografar seus emails usando clientes de desktop como o Thunderbirde o Postbox, e como fazer para criptografar quase todos os provedores de webmail por aí (Gmail, Outlook, Google Apps, Yahoo, etc). Tudo o que você precisará são alguns downloads e um tempo para configurar. Claro, você também precisa de amigos que usem PGP, já que vai trocar chaves públicas com eles para garantir que eles consigam ler suas mensagens.

explicamos várias vezes que a sua privacidade é importante, e mesmo que você não se preocupe com espionagem governamental (que não precisa nem de ordem judicial) ou rastreamento corporativo (que você aceitou ao se inscrever em um serviço gratuito de email), existem vários motivos para você garantir sua segurança e criptografar algumas das suas comunicações sensíveis.

Nós podemos ouvi-lo agora. Você se pergunta porque se importar com isso. “Privacidade acabou!” “Eles vão coletar todos os dados de qualquer jeito.” “Usar coisas assim faz você se tornar um alvo.” Por mais que agências governamentais e empresas querendo vender propaganda para você sejam as primeiras coisas que aparecem na cabeça quando você pensa em privacidade, elas não são as únicas partes interessadas nos seus dados pessoais. As ameaças mundanas são as que podem arruinar o seu dia.

Extratos bancários, contratos, acordos confidenciais ou formulários de não-divulgação, ofertas de emprego, relatórios financeiros, históricos médicos, resultados de testes de laboratórios; essas são apenas algumas das informações que você deve – e em muitos casos é legalmente exigido – manter confidenciais. Além disso, o argumento de que usar ferramentas de segurança de alguma forma convida a vigilância é uma forma de incentivar pessoas a não fazer nada usando o medo. Não é o governo ou uma grande empresa de tecnologia que vai tomar vantagem desse medo, é o ladrão de identidade comum, alguém procurando algo que possa usar ou vender, ou alguém verificando pacotes de Wi-Fis públicos apenas por curiosidade.
Para começar: como criptografia PGP funciona, e do que você vai precisar



Criptografar seu email pode parecer assustador, mas na verdade é bem simples. Vamos usar algo chamado PGP (Preety Good Privacy, um nome que é um tributo a um programa de rádio da NPR, A Prairie Home Companion) para criptografar suas mensagens. Ele vai fazer seus emails parecerem um texto ilegível para quem vê de gora, como aquele sujeito fuçando na rede Wi-Fi da cafeteria. Ele também esconde números de cartão de crédito, endereços, fotos e o que mais você escolher para manter confidencial.

Então como o PGP funciona? É simples, e já descrevemos em um post antigo:

Sam quer enviar um email secreto de amor para Jane e não quer que Joe, o vizinho ciumento de Jane que fuça no seu Wi-Fi, veja. Jane usa PGP, o que significa que ela tem uma chave PÚBLICA (o que é basicamente um monte de número e letras) que ela publicou em seu site para qualquer pessoa que quer enviar um email criptografado para ela. Jane também tem uma chave PRIVADA, que ninguém mais – incluindo o ciumento Joe – tem acesso.

Então Sam procura a chave pública de Jane. Ele escreve sua ardente confissão de amor, criptografa com aquela chave pública, e envia para Jane. Ao enviar, cópias da mensagem foram criadas no servidor de Jane e de Sam – mas a mensagem parece um monte de coisa sem sentido. Joe, o ciumento, entra no email de Jane em busca de qualquer dica de que há alguma chance entre eles, mas não encontra nada. Ele não pode ler a mensagem de Sam.

No entanto, quando Jane recebe a mensagem no Thunderbird, a chave privada dela desembaralha a mensagem. Assim, ela pode ler toda a confissão do amor de Sam sem que ninguém mais saiba de nada.

Pronto para começar? Eis do que você precisará:
GNU Privacy Guard (GnuPG), na forma de GPGTools (OS X) ou Gpg4win (Windows) 
Enigmail, um add-on OpenPGP para o Thunderbird e Postbox. Você pode baixar o add-on do Thunderbird aqui, e o do Postbox aqui
Mailvelope para Chrome ou Firefox, e uma conta de email como Gmail, Outlook, Yahoo, ou GMX. 

Como dissemos, seus amigos também precisam usar o PGP, e você vai precisar trocar as chaves com eles para garantir que possam ler suas mensagens. Muitas pessoas publicam as chaves públicas em sites pessoais, ou apenas enviam em anexo para todo mundo da lista de contatos. Esta é a parte mais complicada de usar criptografia PGP para proteger seu email. Ela é boa, contanto que muitas pessoas usem, e é por isso que pode ser uma boa ideia você ativar mesmo que não pretenda usar – algum dia alguém pode querer enviar algo criptografado para você.
Primeiro passo: Instale o GnuPG e o Enigmail para gerar suas chaves


A primeira coisa a ser feita é instalar o GNU Privacy Guard (GnuPG, ou GPG), para gerar suas chaves públicas e privadas. Lembre-se: a chave pública é a que você distribui para outras pessoas lerem suas mensagens. A privada é a que você precisa ter sempre com você, de preferência dentro do seu bolso.
1. Baixe o GPG para seu sistema operacional e instale na sua máquina. No Mac, o GPGToolsvai abrir assim que a instalação acabar. Feche o software – é mais fácil gerar as chaves de dentro do Thunderbird ou Postbox. 
2. Assim que o GPG estiver instalado, é hora de colocar a extensão Enigmail no seu cliente de email. Baixe aqui para Thunderbird ou para o Postbox. Você precisa salvar os arquivos no seu desktop e carregá-los até o Thunderbird ou Postbox para instalar. 
3. Com isso instalado, reabra o seu software de email. Você deve encontrar um novo menu “OpenPGP” próximo a File, Edit, View e o resto. Clique neste menu e selecione “Gerenciamento de chave” (Key Management em inglês) 
4. Uma janela aparecerá. Clique no menu “Generate” e selecione “New Keypair” 
5. Outra janela aparecerá. Selecione o endereço de email para o qual você quer gerar a chave. Digite uma senha para ela – será o password necessário para criptografar ou descriptografar suas mensagens. 
6. Clique em “Generate Key”. Pode demorar alguns minutos, mas para ajudar na operação, balance o mouse um pouco, ou mantenha a janela aberta enquanto faz outras coisas. Nas vezes que tentei, foi questão de segundos. 
7. Pode ser que apareça uma opção para criar um certificado de revogação no final do processo. Se aparecer, faça isso. Essa chave pode ser usada para invalidar sua chave pública caso alguém consiga a sua chave privada, ou se ela for comprometida. Guarde-o em um lugar seguro. 



Com as chaves criadas, exporte-as para manter em segurança (e vamos precisar delas novamente mais para frente). Eis como fazer isso:
1. No Thunderbird ou Postbox, clique no menu OpenPGP e selecione “Key Management” 
2. Clique com o botão direito nas chaves que você quer guardar e escolha “Export Keys to File.” 
3. Você receberá um alerta perguntando se quer incluir sua chave secreta no arquivo. Clique em “Exporte Secret Keys” para incluir ela também. 
4. Escolha um lugar seguro e clique em Save. 

Este arquivo de texto vai incluir sua chave pública e a privada, então você precisa manter tudo guardado até o fim do processo. Quando terminarmos, você pode colocar em um lugar seguro, preferencialmente em um lugar onde seus arquivos são criptografados e você faz backup regularmente. Como alternativa, você pode simplesmente apagar o arquivo. Você sempre pode exportar novamente as chaves se precisar.

Se você usa mais de um endereço de email, você não precisa gerar chaves separadas para cada conta. Você pode, claro, mas as chaves não são vinculadas à sua conta de email nem ao provedor. As mesmas chaves podem ser usadas para endereços múltiplos, se você quiser simplificar as coisas.
Passo 2: Configure o Thunderbird e o Postbox para criptografar suas mensagens


Agora que você gerou e configurou as chaves, está na hora de colocá-las em ação. Abra uma nova mensagem no Postbox ou Thunderbird e clique no menu “Open PGP”. Você verá opções “Sign Message” e “Encrypt Message”. Você pode escolher qualquer um, mas o melhor é usar ambos. No Thunderbird, você pode escolher assinatura e criptografia usando os ícones de caneta e chave no canto inferior direito da janela de composição de mensagens.

Escreva seu email normalmente e clique em “enviar”. Quando fizer isso, sua senha será pedida. Digite, e então seu email se tornará ilegível. O destinatário (ou destinatários) vão precisar da sua chave pública para descriptografar o texto.

Se você enviar algum anexo, assim que colocá-lo na mensagem verá um alerta perguntando se quer criptografar apenas o texto e não o anexo (nunca faça isso), criptografar e assinar cada anexo separadamente e enviar usando PGP (este é o método mais usado), ou criptografar e assinar toda a mensagem (incluindo anexos) e enviar usando PGP/MIME. Sugerimos a segunda opção, considerando que poucos clientes de email têm suporte a PGP/MIME. É mais fácil para você, ainda dá a segurança que você quer, e facilita a vida de quem vai receber o seu email.


E isso é tudo. Se quiser usar as mesmas chaves para outro endereço de email no Postbox ou Thunderbird, clique na caixa de entrada para o endereço que você quer configurar, abra uma nova mensagem, e clique no menu OpenPGP. Você receberá um alerta de que não configurou o OpenPGP para aquela conta. Clique em configurar, e então “Enable OpenPGP support for this identity.” A partir daqui, você pode criar uma chave nova ou reaproveitar uma que já foi criada.
Passo 3: Configure o Mailvelope para o seu webmail

Clientes de email para desktop são ótimos, e achamos que existem muitos motivos para usá-los, mas não é segredo nenhum que muitas pessoas usam webmail no lugar deles. Provedores gratuitos de email como Gmail, Outlook e o Yahoo! Mail são simples e fáceis de usar, e dão acesso às suas mensagens em qualquer lugar que você esteja. Essa conveniência vem com um ponto negativo, que é a segurança, mas o Mailvelope ajuda um pouco nisso.

O Mailvelope está disponível como um add-on para o Firefox e o Chrome, e você pode baixar naChrome Web Store por aqui, ou para o Firefox aqui. A versão para o navegador da Mozilla é experimental e um pouco mais complicada de instalar (as instruções estão no Hithub e você precisa saber o que fazer lá dentro para encontrar), mas ele funciona bem, depois de instalado. Se você usa outro navegador, como o Opera, este hack vai fazer ele funcionar também no Opera.


Com a extensão instalado, eis o que você precisa fazer:
1. Abra a página de extensões do seu navegador e clique para abrir as opções do Mailvelope. 
2. Tudo aqui deve estar branco, sem nenhuma marcação. Nota: Se você não usa nenhum tipo de cliente para desktop, você pode gerar suas chaves por aqui. O Mailvelope tem suporte a isso no menu da esquerda, e você também pode exportar as chaves. 
3. Clique em “Import Keys” no menu da esquerda. 
4. Você verá uma janela de texto vazia. Abra o arquivo de texto com as suas chaves públicas e privadas no seu editor de texto preferido (precisa ser um editor de texto!) 
5. Selecione tudo, copie e cole na caixa de texto. 
6. Clique em enviar. Você deve receber dois alertas diferentes em verde na página que dizem se as chaves foram importadas com sucesso. 

Você pode exportar suas chaves assim que quiser. Uma das melhores coisas do Mailvelope é que você não precisa configurar as chaves para cada endereço de email que usa. Assim que tiver uma adicionada, pode usá-la no Gmail, Outlook, Yahoo ou qualquer outro cliente de webmail de sua preferência adicionado à “Watch List” nas preferências do Mailvelope. Você pode ler mais sobre as versões suportadas do Mailvelope e recursos aqui.


Agora, na próxima vez que você for escrever um email no Gmail, você encontrará um botão de um bloco de notas flutuando na sua área de texto. Clique nele para abrir a tela para compor um email do Mailvelope. Digite o que quiser nesta janela, e então clique novamente no botão do bloco de notas. Selecione a chave desejada para criptografar a mensagem, e então clique em Ok, e você verá a sua mensagem totalmente embaralhada. Clique em “Transfer” para voltar ao Gmail (e esta será a primeira vez que a mensagem estará no Gmail. Antes disso, quando você escrever no Mailvelope, nenhum rascunho será armazenado e o Google não verá nada) e envie.

O lado ruim do Mailvelope é que os anexos não podem ser criptografados junto com a mensagem. Ainda assim, considerando que existem serviços de armazenamento na nuvem com foco em privacidade e segurança, acreditamos que você possa enviar seus arquivos para um deles, fornecer o acesso ao seu destinatário, e colar o link para ele no texto, em vez de anexar um arquivo. Assim, você tem certeza que texto e arquivos estão criptografados, e só as pessoas certas terão acesso a eles.

A melhor parte desta configuração em particular é que você pode criptografar seu email usando as mesmas chaves no desktop ou webmail, e em vários provedores. Como o PGP é bem conhecido, entendido e usado, você pode confiar que suas comunicações ficarão bem seguras com ele. Dá trabalho para instalar, mas assim que tudo estiver pronto, suas conversas ficarão seguras e criptografadas.

Se o seu inglês estiver afiado, você pode conferir os vídeos abaixo ensinando a configurar seu cliente de email para desktop (o primeiro) ou o seu webmail (o segundo) para usar o PGP:

Desktop


Fonte : ORRICO, ALEXANDRE . "Folha de S.Paulo - Tec - Dispositivos de realidade virtual prometem revolucionar os games e até a exploração espacial - 19/08/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/08/1327670-dispositivos-de-realidade-virtual-prometem-revolucionar-os-games-e-ate-a-exploracao-espacial.shtml (accessed August 19, 2013).