sexta-feira, 25 de julho de 2014

CanalTech:Por causa de celulares, emissões de gases do efeito estufa vão dobrar até 2019 - Smartphones

CanalTech: Por causa de celulares, emissões de gases do efeito estufa vão dobrar até 2019 - Smartphones:





De acordo com um estudo publicado pelo site Cnet, o crescimento na base instalada de smartphones no mundo todo vai elevar a emissão de CO2 na atmosfera, graças ao carregamento dos dispositivos.

Hoje, o mundo emite cerca de 6,4 megatoneladas de CO2 devido aos smartphones. Até 2019, esse valor subirá para mais de 13 megatoneladas. O valor é equivalente ao emitido por 1,1 milhão de carros.

As emissões não estão ligadas diretamente ao ato de se carregar o smartphone, como explica a pesquisa, mas sim por trás do modo de produção de energia elétrica que alimenta esses dispositivos. Em regiões como a Ásia, onde há um grande número de dispositivos móveis, grande parte da energia elétrica ainda é produzida por usinas de carvão, que são altamente poluentes.

Segundo a Juniper, uma maneira de reduzir a emissão seria incentivar os fabricantes a tornarem seus dispositivos mais energeticamente eficientes. As empresas também deveriam pressionar os fornecedores de energia a optarem por alternativas verdes de produção de eletricidade, deixando o gás, óleo e carvão de lado.

Por fim, desenvolvedores de apps também precisariam otimizar seus softwares para consumir menos energia, prolongando a vida de baterias de smartphones.


Fonte: "Por causa de celulares, emissões de gases do efeito estufa vão dobrar até 2019 - Smartphones." Canaltech. http://canaltech.com.br/noticia/smartphones/Por-causa-de-celulares-emissoes-de-gases-do-efeito-estufa-vao-dobrar-ate-2019/ (accessed July 25, 2014).

Gizmodo Brasil:Prepare-se para os "cabos" de fibra ótica que são feitos de laser e ar » Gizmodo Brasil

Gizmodo Brasil:Prepare-se para os "cabos" de fibra ótica que são feitos de laser e ar

Por: Robert Sorokanich



Os pulsos de luz são a maneira mais rápida de transferir dados (porque nada é mais rápido que a luz), mas os velhos cabos de fibra ótica já formam toda uma rede. Então os cientistas tiveram uma ideia: usar lasers super potentes para criar uma coluna de ar de baixa densidade que possa carregar um sinal de luz assim como um cabo comum faz. Sim: basicamente, trata-se de fibra ótica feita de ar.

Prepare-se para tirar a poeira da física que você aprendeu na escola: o Dr. Howard Milchberg e sua equipe da Universidade de Maryland descobriram que explosões de lasers potentes fazem com que o ar em torno delas se transforme em um feixe estreito que é chamado de filamento. Esses filamentos de ar quente se expandem, abrindo um tubo de ar de baixa densidade. Esse buraco tem um índice de refração menor que o ar comum — em outras palavras, é como se os tubos de ar de baixa densidade fossem um tubo espelhado.


Em um artigo publicado ontem, o Dr. Milchberg e sua equipe mostraram que quatro desses lasers quando disparados em um arranjo quadrado criam uma “gaiola” de colunas de ar de baixa densidade. Um quinto laser disparado no meio dos outros ficará preso entre essas quatro colunas (mostradas em vermelho na imagem acima), já que o ar de baixa densidade reflete a luz. Em outras palavras, os quatro tubos espelhados prendem o feixe de laser no centro, orientando sua trajetória em vez de permitir que ele se disperse no ar (conforme o representado pelas setas pretas na imagem).

Tudo isso acontece incrivelmente rápido. Os filamentos desaparecem depois de apenas um trilionésimo de segundo, mas os buracos de baixa densidade, os tubos reflexivos que formam a estrutura desse cabo de ar, levam um bilhão de vezes mais tempo para aparecer. Em suma, o “cabo de ar” criado pelos pulsos do laser sobrevive por alguns milisegundos — tempo suficiente para que os dados possam passar por dentro dele. Como o Dr. Milchberg explicou ao anunciar a descoberta, “milisegundos são uma eternidade” quando se trata de transmissão de laser.

Em testes, o Dr. Milchberg e a equipe descobriram que um laser disparado através do cabo de ar manteve a trajetória e quase não perdeu energia num percurso de um metro. Mas o mais importante é que o cabo de ar sobrevive o suficiente para viabilizar que tanto a transmissão de saída como o retorno do sinal se deem no mesmo tubo de ar. “É como se você pudesse pegar uma fibra ótica física e desenrolá-la na velocidade da luz, colocá-la ao lado de algo que você quer medir remotamente e depois ver o sinal fazendo todo o caminho de volta até o lugar onde você está”, diz o Dr. Milchberg.

Se a técnica se mostrar viável em longas distâncias, ela poderá permitir a transmissão a cabo — só que sem cabo. Teoricamente, as ondas de ar podem ser usadas em locais onde não é possível instalar cabos físicos: ajudaria na execução de testes químicos na atmosfera superior, serviria para monitorar o interior de reatores nucleares e também poderia ser usado para transferir dados em qualidade de fibra ótica para naves espaciais em órbita. Mas nada de colocar o carro na frente dos bois: o próximo objetivo da equipe do Dr. Milchberg é descobrir se seus cabos de ar continuam funcionando a uma distância de 50 metros. Um passinho de cada vez.

Fonte: 
Sorokanich, Robert . "Prepare-se para os “cabos” de fibra ótica que são feitos de laser e ar." Gizmodo Brasil Preparese para os cabos de fibra tica que so feitos de laser e ar. http://gizmodo.uol.com.br/prepare-se-para-os-cabos-de-fibra-otica-que-sao-feitos-de-laser-e-ar/ (accessed July 25, 2014).

INFO:Empresas dos EUA poupariam US$500 bi com home office por ano

INFO:Empresas dos EUA poupariam US$500 bi com home office por ano

Luísa Melo, de EXAME.com
Paul Mayne via Photopin


Nos Estados Unidos, 50% dos profissionais ocupam cargos já compatíveis com o home office e 79% deles querem trabalhar de casa. Se todas essas pessoas realmente aderissem ao trabalho remoto por apenas meio período, as empresas do país, juntas, conseguiriam poupar 500 bilhões de dólares por ano.

Os dados são da consultoria Global Place Analytics e foram obtidos por meio da ferramenta "Workplace Savings Calculators" (ou calculadora de poupança para o ambiente de trabalho), que possibilita estimar os gastos que companhias, governos e sociedade têm quando adotam determinados modelo de trabalho.

Para isso, são cruzadas informações de mais de 4 mil estudos de caso, pesquisas, documentos governamentais e livros.

Segundo a consultoria, a economia bilionária para as empresas viria do menor uso de instalações imobiliárias, eletricidade, e menores gastos com absenteísmo e rotatividade de pessoal. Esse custos chegam a 11.000 dólares por cada funcionário, anualmente.

Além disso, a prática do home office proporcionaria um aumento de produtividade anual de 5 milhões de dólares por pessoa (ou 270 bilhões de dólares, no total).

A Global Place Analytics ressalta ainda que as corporações teriam redução de gastos com serviços de limpeza, segurança, manutenção, papel, água e café, aluguel de estacionamento, subsídio para transporte, equipamentos, móveis e materiais de escritório.

Para os empregados e para o país

O levantamento aponta também que quem opta por trabalhar de casa ganha de duas a três semanas de tempo livre durante o ano e economiza entre 2.000 e 7.000 dólares com transporte e outros custos no período.

Se todas os norte-americanos aptos ao home office aderissem esse modelo, os Estados Unidos também deixariam de emitir, anualmente, 54 milhões de toneladas de gases que provocam o efeito estufa devido à retirada de quase 10 milhões de carros das ruas.

O desgaste das estradas também seria reduzido e acidentes de trânsito envolvendo quase 90.000 pessoas seriam evitados, o que geraria uma economia de mais de 10 milhões de dólares.

Além disso, 640 milhões de barris de petróleo avaliados em mais de 64 bilhões de dólares deixariam de ser consumidos.

No total, segundo a consultoria, o país pouparia cerca de 700 bilhões de dólares por ano.


Fonte: Melo, Luísa . "Empresas dos EUA poupariam US$500 bi com home office por ano." INFO. http://info.abril.com.br/noticias/carreira/2014/07/empresas-dos-eua-poupariam-us-500-bi-com-home-office-por-ano.shtml (accessed July 25, 2014).

Gizmodo:Estes pequenos blocos eletrônicos transformam sua casa em uma smart home

Gizmodo: Estes pequenos blocos eletrônicos transformam sua casa em uma smart home:

Por: Adam Clark Estes



Os LittleBits reúnem as melhores partes do Lego e Arduino: são pequenos módulos eletrônicos independentes, que se juntam magneticamente para criar vários tipos de circuitos. Não precisa ligar fios, nem soldar conexões, nem parafusar nada: basta encaixar os componentes um ao outro.

Agora, ele ficou ainda mais útil: o CloudBit é um módulo que conecta qualquer coisa à internet. Ou seja, você pode fazer com que certos dispositivos da casa – de um termostato a uma campainha – sejam acessíveis através da nuvem. Com outros LittleBits, agora você pode efetivamente criar sua própria internet das coisas.

É uma ideia incrível. “Até então, criar objetos para a internet das coisas estava reservado às grandes empresas e a especialistas”, diz Ayah Bdeir, fundadora e CEO da LittleBits, em comunicado. O CloudBit permite conectar protótipos à sua rede Wi-Fi em minutos. Além disso, ele é muito divertido.


O CloudBit vem com um cartão de memória de 4 GB.

Nas palavras da própria empresa, a ideia por trás do CloudBit é “democratizar a internet das coisas”. Muitas empresas estão correndo para controlar o mercado de casas conectadas –incluindo Google e Apple – mas não tem que ser assim.

Conversando com o Gizmodo, Bdeir compara o CloudBit ao Linux ou Android: é uma plataforma totalmente aberta, que dá às pessoas um controle completo sobre o hardware. Não há nenhuma solda, fiação nem programação envolvida: o CloudBit literalmente permite “levar a internet a qualquer coisa”. E se você quiser algo mais avançado, pode usar uma placa Arduino que se conecta aos LittleBits para programá-los do jeito que quiser.

Bdeir me mostrou alguns exemplos de projetos que incluíram um termostato controlado via internet, usando LittleBits e um CloudBit:



Imagina que louco ter uma placa de circuito colorida na parede, em vez de uma mera caixinha branca? Mas se você prefere um visual mais discreto, os LittleBits funcionam bem com um pouco de design industrial. A equipe de design da empresa criou alguns dispositivos bem bonitos usando madeira e LittleBits.

Estes mostradores com previsão do tempo e temperatura atual, por exemplo, são na verdade apenas um circuito simples que baixa dados meteorológicos por Wi-Fi através do CloudBit:



Os componentes ainda são bonitos, mesmo que escondidos:



Ou que tal um alto-falante sem fio? O CloudBit permite que dispositivos se conectem à internet, e também que se comuniquem um com o outro. Assim, você poderia configurar toda uma rede de alto-falantes com CloudBit para criar um sistema de som personalizado.



E também tem essa campainha, que envia uma mensagem de texto para você quando alguém aperta o botão:



Tudo isso é bacana, mas a verdadeira questão é: você realmente quer construir sua própria internet das coisas? As smart homes estão recebendo mais atenção do que nunca, mas é preciso dedicar algum tempo para criar seus próprios dispositivos, mesmo que os componentes se encaixem facilmente.

Bem, o LittleBits facilita as coisas, e a empresa lista todo tipo de projeto em seu site, e até mesmo oferece de graça alguns designs próprios para download. E o CloudBit poderia ser ótimo para alguém tentando abrir uma empresa em torno da internet das coisas: Bdeir diz que metade dos usuários de LittleBits são empresários; a outra metade são amadores.

O CloudBit está à venda custando US$ 59 por módulo. Por um tempo limitado, você também pode comprar um Cloud Starter Bundle (foto abaixo) por US$ 99, que inclui um módulo CloudBit e outras peças básicas para que você possa começar a criar de tudo imediatamente. Você pode encomendar tudo no site da LittleBits, com frete a partir de US$ 44 para o Brasil. [LittleBits]



Fotos por Nick Stango e LittleBits

Fonte:Estes, Adam Clark . "Estes pequenos blocos eletrônicos transformam sua casa em uma smart home." Gizmodo Brasil Estes pequenos blocos eletrnicos transformam sua casa em uma smart home. http://gizmodo.uol.com.br/cloudbit-casa-conectada/ (accessed July 25, 2014).

Folha de S.Paulo: Repórter abre mão de dinheiro físico e passa 48 horas usando apenas bitcoins

Folha de S.PauloRepórter abre mão de dinheiro físico e passa 48 horas usando apenas bitcoins 

RENATA MIRANDA COLABORAÇÃO PARA A FOLHA, EM BERLIM

A tarefa pareceu fácil: passar 48 horas em Berlim usando só bitcoins. O desafio, porém, complicou-se com o passar do tempo, tornando ações simples –comprar água ou andar de ônibus– em provas de resistência e paciência.

A cidade alemã é a que tem mais lugares que aceitam a moeda criptografada. O bairro de Kreuzberg é o epicentro do fenômeno, com estabelecimentos que veem no meio de pagamento não apenas um modo de fazer transações, mas também uma chance de lutar contra o "sistema".

No primeiro dia, logo pela manhã fui para a região da Graefestrasse, parte do bairro pioneiro. A primeira experiência foi no Lekkerlaub, bistrô dentro de um albergue no qual é possível não só pagar a comida com bitcoins, mas também a hospedagem.

Experiência bitcoin Ver em tamanho maior »
Renata Miranda/Folhapress

"Fish and chips" que deveriam ter sido pagos com bitcoin no Devils Kitchen Bar

"Os bitcoins que nos pagam ficam em nossa carteira virtual como uma poupança, porque o poder de valorização da moeda é tremendo", diz Vesna Sk, sócia do lugar. Quando passou a aceitar bitcoins, a cotação era de € 65.

Depois, fui a uma livraria especializada em ficção científica. Foi duro resistir a um Chewbacca de papelão em tamanho "real". O simpático personagem peludo de "Guerra nas Estrelas" poderia ter sido meu por somente 0,07576 bitcoin (R$ 104).

À noite, antes de sair de casa, lembrei de carregar a bateria porque, se acabasse, não poderia usar o dinheiro. Só então fui jantar no Room77, restaurante cujo dono, o alemão Joerg Platzer, é o principal responsável pela disseminação de bitcoins por Berlim.

FÉ NA CRISE

Platzer começou a aceitar bitcoins em 2010, estimulado pelo temor da crise financeira na Europa. "Realmente acredito que o sistema financeiro atual vai entrar em colapso e a única resposta será a moeda criptografada", diz.

Ele firmou parceria com a ferramenta BitPay para que mais restaurantes aceitem bitcoins. "Quando alguém paga por lá, os bitcoins são transformados em euros na hora e são depositados na conta do dono do bar", explica. Nos próximos dois meses, estima, entre 50 e 60 novos estabelecimentos no bairro passarão a aceitar a moeda.
Filipe Rocha/Editoria de Arte/Folhapress




Na hora da conta, um holandês ao meu lado no balcão achou insensato usar bitcoins. "Só pago com a moeda quando desvaloriza, mas agora está em alta", palpitou o consultor em TI Maarten Van Gaal. "Você deveria guardar e, quem sabe, ficar rica."

Acabei o dia no Devil's Kitchen Bar. Quando fui pagar, pânico: o dono do local, que não estava, é o único com acesso ao tablet. Pela primeira vez em dois dias abri a carteira física –e gastei € 15.

Sobrevivi às 48 horas com algumas moedas. Quatro dias após a aventura, descobri o artista Tiziano Boccacini, 19. Deitado na estação, equilibrava uma vassoura no dedo. No cartaz: "Aceito bitcoins".

"Comecei a investir há mais ou menos um ano, fica mais fácil para receber contribuições", diz. Mas alguém, de fato, usa a moeda para ajudá-lo? "Em uma semana, quatro pessoas usaram", afirma. Fui a quinta doadora. "Nesse ritmo, vou ficar rico."


Fonte: MIRANDA, RENATA. "Folha de S.Paulo." Repórter abre mão de dinheiro físico e passa 48 horas usando apenas bitcoins. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2014/07/1488291-reporter-abre-mao-de-dinheiro-fisico-e-passa-48-horas-usando-apenas-bitcoins.shtml (accessed July 25, 2014).

Canaltech: Segurança cibernética nos grandes eventos: lições para os próximos

Canaltech: Segurança cibernética nos grandes eventos: lições para os próximos

Com o mundo virtual cada vez mais povoado, a Copa do Mundo no Brasil bateu diversos recordes, inclusive o de participação em mídias sociais. Foram milhares de interações, considerando usuários, organizadores, empresas, jornalistas e jogadores, que compartilharam os mais variados tipos de informações na rede. Somente no Facebook foram divulgadas cerca de 3 bilhões de interações durante o evento. Mas no meio de tantas celebrações, como evitar que desastres aconteçam pelo caminho? Uma questão importante de destacar é a segurança cibernética brasileira. Pouco se falou de ataques oriundos de hackers e fraudadores durante o torneio, no entanto, eles aconteceram e deixaram prejuízos que talvez só sejam descobertos nos próximos meses.

O Brasil foi o centro das atenções do mundo por quatro semanas, e quando o mesmo aconteceu com a África do Sul em 2010, o número de fraudes somente com cartões de crédito locais saltou para 53%, segundo dados do Serasa Experian. Por aqui, se existiram fraudes bancárias elas só serão detectadas daqui alguns meses. Sabe-se, entretanto, que foram injetados R$ 30 bilhões na economia, como mostrou estudo da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe). E vale destacar que se compararmos a quatro anos atrás, tínhamos poucos usuários de serviços bancários via smartphones, frente ao número de adeptos ao mobile banking hoje, que já somam 800 milhões de pessoas, de acordo com dados da Juniper Research.

Do que já foi divulgado, foram registrados spear-phishing (tipo de ataque que usa e-mails falsos direcionados), de mais de 600 e-mails do Ministério de Relações Exteriores; ataques do tipo DDoS que tiraram do ar o website do Ministério do Trabalho e Emprego (mte.gov.br), o website do Ministério dos Esportes; entre outras organizações como o Banco do Brasil (bb.com.br), a Universal Music (universalmusic.com.br), bem como patrocinadores da Copa; havendo ainda vazamento de dados de órgãos como a Polícia Militar do Estado do Rio de Janeiro e da Agência Nacional Reguladora dos Planos de Saúde (ANS), só para citar alguns exemplos.

Nos casos mencionados, em sua maioria, o objetivo do ataque foi atingir politicamente as instituições, e não roubar valores financeiros. É importante ressaltar que, para sites de comércio eletrônico, ficar fora do ar significa perdas financeiras inestimáveis.

Um dos projetos pioneiros no Brasil que devem ser implementados é a formação de líderes experientes em segurança da informação, pois o que temos hoje no mercado em abundância são profissionais ligados somente ao escopo tecnológico; faltando uma política de formação de executivos que entendam que segurança cibernética faz parte da governança corporativa.

A segurança cibernética do Brasil durante a Copa do Mundo ficou por conta das Forças Armadas, que iniciou em maio o trabalho em conjunto ao Centro de Coordenação e Defesa de Área (CCDA) e ao Centro Integrado de Comando e Combate Regional (CICCR) nas 12 cidades-sede com cerca de 100 militares. Agora começam os preparativos para apoiar os Jogos Olímpicos de 2016. Sabemos que os números tendem a atingir proporções bem maiores e para o Brasil é importante aprender com os exemplos da Copa do Mundo e preparar o ambiente cibernético para conquistar sua medalha de ouro. Temos que aprimorar a privacidade e colaborar com o setor público, principalmente em eventos que tomam tamanha e descomunal proporção, envolvendo praticamente toda a população do país. É fundamental transformar as pessoas na primeira linha de defesa.

Por último, para pensarmos: se em um mês típico o Brasil é o 4º no ranking mundial em ataques digitais a empresas, segundo um estudo da RSA, e 8º no ranking geral de ataques online de acordo com dados da Symantec, qual será o resultado de tamanha atenção que o país ganhou no último mês?

Definitivamente, espera-se que o Brasil faça seu dever de casa para 2016.

Fonte: "Segurança cibernética nos grandes eventos: lições para os próximos - Segurança." Canaltech. http://corporate.canaltech.com.br/noticia/seguranca/Seguranca-cibernetica-nos-grandes-eventos-licoes-para-os-proximos/ (accessed July 25, 2014).

Folha de S.Paulo: O Vale do Silício (não) é aqui

Folha de S.Paulo:O Vale do Silício (não) é aqui 


Estamos prestes a adentrar o período eleitoral e uma boa leitura para os nossos presidenciáveis é a pesquisa "Medindo a Sociedade da Informação", publicada pela ITU (União Internacional de Telecomunicações), órgão ligado à ONU, em parceria com o Georgiatech (Instituto de Tecnologia da Geórgia), nos Estados Unidos. O texto é um verdadeiro antídoto para quem está cansado de ler notícias negativas sobre o país. Ao menos com relação a juventude e tecnologia, o Brasil está batendo uma boa bola.

A pesquisa mediu a quantidade de "nativos digitais" espalhados pelo mundo, definidos como jovens entre 15 e 24 anos que acessam a internet há pelo menos cinco anos. Eles representam um dos recursos mais importantes do planeta. Recurso escasso e mal distribuído.

Para se ter ideia, existem apenas 363 milhões de nativos digitais no mundo hoje (5% da população mundial). Em números absolutos, o Brasil ocupa a quarta posição global (atrás de EUA, China e Índia). São 22 milhões deles no país.

Nas palavras do professor da Georgiatech Michael Best, diretor do Laboratório de Tecnologias e Desenvolvimento Internacional e coautor da pesquisa: "O futuro dos países será definido pelos jovens de hoje e pela tecnologia". Países com grande número de nativos digitais têm vantagens competitivas.

Com isso, impressiona como o tema da juventude e da tecnologia não esteja sendo discutido como um dos elementos centrais do debate eleitoral. O país tem uma responsabilidade histórica de aproveitar essa janela de oportunidade. Como incentivar esses jovens? Os sintomas positivos do grande número de jovens conectados podem ser vistos em toda parte. Apesar do baixo crescimento econômico, há uma onda de empreendedorismo tecnológico visível nas capitais e no interior.

É até engraçado ver na internet a disputa entre várias regiões para ver que é o "verdadeiro" Vale do Silício brasileiro. Os candidatos são muitos e a briga é boa: Campinas, Araraquara e São Carlos —todas em São Paulo—, o Porto Digital no Recife, o Vale do Sapucaí e o San Pedro Valley em Belo Horizonte, Florianópolis, Campina Grande e por aí vai.

O duro é ver como muitos desses jovens que têm o Vale do Silício na cabeça se decepcionam quando se deparam com o ambiente inóspito ao empreendedorismo. No Brasil, o tempo médio para se abrir uma empresa é de 119 dias (o dado é do Banco Mundial). Já o tempo para fechar uma empresa, nem o Banco Mundial ousou medir. E esse é outro grande problema. O custo de falhar também precisa ser baixo.

No Chile é possível abrir uma empresa em um dia, pela internet e a custo zero. Se o Chile conseguiu fazer essa reforma, o Brasil pode também. Enquanto as condições adversas continuarem, podemos ter certeza de que o novo Vale do Silício não será aqui.

Fonte: "Folha de S.Paulo." O Vale do Silício (não) é aqui. http://www1.folha.uol.com.br/colunas/ronaldolemos/2014/07/1489448-o-vale-do-silicio-nao-e-aqui.shtml (accessed July 25, 2014).

CIO: Quatro formas de melhorar a imagem da TI

CIO:Quatro formas de melhorar a imagem da TI

Para ser levado a sério, o departamento de TI deve mostrar o potencial das tecnologias inovadoras e comprovar resultados para a área de negócios
Da Redação, com James Todhunter *



Aproveitar as novas tecnologias com espírito empreendedor pode ajudar o CIO e sua equipe a criarem uma imagem mais positiva para as áreas de negócio. Mais do que isso, a pensarem em projetos de baixo custos que tragam grandes oportunidades para a organização.

Para ser levado a sério, o departamento de TI deve mostrar o potencial das tecnologias inovadoras e comprovar resultados para a área de negócios. Essa é a chave para tirar o estigma de que o CIO lidera uma equipe operacional e mostrar o quanto os profissionais do TI podem ser estratégicos e dinâmicos.

Claro que desenvolver um projeto inovador requer mais do que simples entendimento sobre a tecnologia em questão. É necessário fazer análises de custo, benefícios e observar profundamente o potencial de geração de receitas - questões nem sempre fáceis para o departamento de TI.

Para evitar que a nova atitude “queime” o profissional mais do que ajude, o melhor é começar com projetos de baixo risco.

Na sequência, acompanhe quatro exemplos de projetos que têm condições de melhorar a imagem da TI na organização, tornando-a mais estratégica.

1 - APIs
As APIs (do inglês Application Programming Interfaces) estão entre os grandes trunfos dos negócios Web bem sucedidos, que as utilizam para compartilhar informações e tirar o máximo dos dados que conseguem reunir.

Em uma corporação, funciona da mesma maneira: uma API é capaz de enriquecer as aplicações da empresa, permitindo, por exemplo, uma integração maior entre informações com empresas parceiras, como o compartilhamento de base de consumidores.

Impulsionadas por outras tendências como Cloud, Mobilidade, SOA (Arquitetura Orientada a Serviços) e Internet das Coisas, muitas empresas começam a demonstrar interesse em fornecer APIs para seus parceiros e clientes, como também, e de forma mais abrangente, para o ecossistema de desenvolvimento de Apps, para que ele possa fazer com que as informações da empresa cheguem a lugares onde não poderiam chegar com as tradicionais integrações caso a caso.

Vejamos:

@ Mobilidade: o desenvolvimento de aplicativos móveis é sensivelmente facilitado quando a empresa já possui, em seu backend, as APIs para consultas e transações que precisam ser usadas pelos aplicativos móveis;

@ SOA: o uso de APIs tem sido a mola propulsora para levar o valor de SOA para além das fronteiras das empresas;

@ Cloud: as APIs são tipicamente disponibilizadas como uma camada de fronteira localizada na nuvem, que intermedia o acesso aos serviços internos localizados nos sistemas corporativos das empresas.

Segundo o Gartner, 75% das empresas listadas na Fortune 500 abrirão suas APIs em 2014.

Mas o uso de APIs deve ser feito com recursos avançados de segurança, pois ao mesmo tempo em que promovem a automação, elas podem abria a porta para ameaças virtuais.

Claro que desenvolver um projeto inovador requer mais do que simples entendimento sobre a tecnologia em questão. É necessário fazer análises de custo/benefício e observar profundamente o potencial de geração de receitas - questões nem sempre fáceis para o departamento de TI. Com as APIs, o departamento de negócios pode entrar como parceiro no projeto para analisar qual o máximo de ganho que pode ser obtido com o compartilhamento de dados com os parceiros.

2 – Social Business
Social Business é a capacidade de uma empresa produzir conhecimento de forma colaborativa, gerir conhecimento, compartilhar informações, eliminar barreiras, acelerar processos, inovar e aproximar clientes, fornecedores e parceiros.

A implantação de uma iniciativa social deve estar atrelada a um objetivo da empresa ou a um propósito, o qual irá originar um plano de implantação, que será analisado por meio de métricas pré-determinadas e monitorado, de preferência, por um gestor de comunidade. Durante o processo de implantação, é importante revisar as políticas internas da empresa e, se for o caso, adaptar para uma versão que suporte a iniciativa de social business. Essa fase é estratégica para fomentar o engajamento por parte dos usuários e pode seguir cinco etapas: preparação, lançamento, expansão, monitoramento e aprimoramento.

Mas os gerentes de negócios ainda quebram a cabeça tentando encontrar maneiras de tirar vantagem do poder das redes sociais. Os planos que os departamentos de negócios elaboram são complicados e envolvem um grande volume de programação, às vezes sem garantia de resultado. Você pode começar com passos simples.

Twitter, Facebook, Google+ e Linkedin facilitam o compartilhamento de conteúdo por visitantes de sites de terceiros. Qualquer mensagem pode ser adicionada, facilitando a vida dos visitantes que querem compartilhar conteúdo ou anúncios do site. Quando os usuários clicam nesses links, eles serão levados para sua rede preferida. Se não estiverem logados, a própria rede se encarregará de exigir a autenticação. Em outras palavras, isso livra a empresa de ter de lidar com a responsabilidade da autenticação.

Há ainda a opção de verificar a identidade do usuário com protocolos específicos, garantindo uma integração mais detalhada e ferramentas mais complexas. O chamado login social.

De fato, o Social Login como alternativa para o preenchimento de um formulário de cadastro tem vários benefícios para o administrador do site:

1. Aumenta as taxas de opt-in, fazendo login do visitante processo mais fácil;
2. Fortalece a percepção social de sua marca;
3. Melhora a coleta de dados através da captura de um perfil de visitante e armazená-lo em seu banco de dados;
4. Ajuda a ajustar suas estratégias aos diferentes tipos de dados que vão receber, dependendo da rede social usada pelo visitante para entrar no seu site.

Mas convencer o departamento de negócios de que isso é necessário pode ser difícil. E é aí que entram os primeiros exemplos, cuja experimentação é mais simples. A ideia é começar pequeno, mostrar resultados e convidar o departamento de negócios a contribuir com ideias para aprimorar as ferramentas. Fica mais fácil vender o projeto.

3 – Aplicativos móveis
O smartphone já é plataforma dominante nas corporações, mas criar um aplicativo para este dispositivo pode ser um pesadelo. A demanda por desenvolvedores especializados é alta e alguns fabricantes, como a Apple, são muito criteriosos sobre o que é permitido nos equipamentos.

Claro que essa abordagem tem mais valor para alguns negócios do que para outros, como no caso daqueles que têm muito trabalho remoto a ser feito, ou em deslocamento. O segredo é identificar dados e transações mais importantes para esse tipo de funcionário e oferecer opções em tecnologia móvel. Para tanto, é uma boa ideia manter diálogo com os usuários, principalmente áreas de vendas e desenvolvimentos de negócios, para o desenvolvimento de um plano.

O primeiro aplicativo móvel é sempre um desafio para os líderes de TI. Por um lado, os CIOs ficam entusiasmados com o potencial dos aplicativos móveis, mas na maioria das vezes trabalham pressionados a entregar novos apps, cada vez mais atraentes para usuários móveis, executivos e clientes.

Os líderes de TI já entenderam que para serem realmente úteis, os aplicativos móveis têm de nascer como móveis e não meras adaptações de aplicativos prévios feitos para o Windows, o Mac OS ou a Web. Eles precisam ser desenvolvidos a partir do zero, não só para funcionar bem dentro dos limites das telas de dispositivos móveis, memória e poder de computação limitados, mas também para tirar proveito de recursos que tradicionalmente não estão disponíveis em desktops, como múltiplas câmeras, telas sensíveis ao toque, animação e comunicação multimídia.

Mas migrar para o conceito de “móvel primeiro” exige que os gestores de TI repensem a mistura de talentos e especialização que eles possuem nos times de design de aplicações, desenvolvimento, gerenciamento e manutenção.

Para facilitar as coisas, um website pronto para smartphones é uma boa saída. Desenvolver um aplicativo em linguagem HTML, em vez de focar em sistemas operacionais individuais, facilita a implementação em múltiplas plataformas. Usar um código nativo para cada plataforma pode melhorar o desempenho e a integração com recursos bult-in, mas exigirá muito mais esforço.

A principal vantagem desse modelo de App Web é que ele é do tipo “escreva uma vez, transporte para qualquer lugar” ou perto disso. Adaptar para diferentes tipos de equipamentos móveis é fácil. E os programadores podem usar linguagens familiares de web, como o HTML5.

O problema? Tais aplicativos não conseguem tirar vantagem dos recursos dos smartphones e tablets, como GPS e múltiplas câmeras. Para isso, é preciso escrever diferentes versões de cada aplicação usando linguagens de programação, plug-ins e APIs específicas para equipamentos móveis, seja um iPhone ou uma versão específica de Android.

Mas com o avanço do HTML os gestores de TI agora têm uma terceira opção, híbrida, que usa código baseado em web para o corpo do aplicativo e código nativo e plug-ins para tirar proveito dos recursos proprietários de cada sistema operacional móvel. O facilitador disso é o protocolo HTML5, do Worldwide Web Consortium’s (W3C), com recursos poderosos de animação e interação em web e pode rodar em múltiplas plataformas. O W3C ainda precisa ratificar completamente certos elementos do protocolo, como o cachê, que permite aos usuários móveis trabalharem offline. Mas isso não impede muitos gestores de TI de usar ou ter planos de uso para ele.

Empresas que lidam diretamente com consumidores não têm muitas alternativas a não ser dar suporte a múltiplas plataformas. Mesmo quando se trata de usuários internos, executivos de TI reportam diferentes graus de sucesso no controle ou limitação dos aparelhos móveis que os empregados, particularmente os executivos, vão carregar.

A boa notícia é que há uma avalanche de plataformas de desenvolvimento de aplicativos móveis vinda de empresas como Sybase, Appcelerator, IBM, Sencha, Syclo e até Intel, que pode assumir boa parte do trabalho bruto de programar apps móveis que podem rodar em modo nativo em várias plataformas.

Mas lembre-se: desenvolver apps é só um pedaço de uma estratégia bem-sucedida. Primeiro, desenvolver aplicativos não quer dizer apenas escrever códigos, mas também testá-los, o que é essencial para uso interno e entre empresas (B2B). Avalie se você possui tempo e equipe suficientes para testar e resolver os bugs do software, especialmente ao desenvolver para várias plataformas. Isso vai reduzir suas escolhas por plataformas ou em usar uma solução comercial (off-the-shelf). Segundo, uma vez que você se comprometa com o desenvolvimento de aplicativos móveis, especialmente para consumidores, terá de atualizá-las frequentemente – mais do que em um website tradicional. Isso não é fácil ou barato, mas é necessário.

4 – Soluções geográficas
Todo departamento de TI tem bancos de dados que poderiam adicionar mais duas colunas: latitude e latitude. É um recursos que cresce muito nos dias de hoje, graças a smartphones e browsers. E que, se bem utilizados, podem trazer um ganho enorme.

Adicionar dados geográficos pode ser muito importante para saber de tendências, regiões de foco, relatórios estatísticos, entre outras coisas. E os testes são fáceis de serem realizados, com tantas ferramentas disponíveis.

Segundo a Gartner, o serviço de GPS já estão em mais de 3/4 dos telefones móveis, e isso deverá estimular a criação de aplicativos, embora as questões de privacidade requeiram atenção constante.

É bom lembrar também que nem todos os usuários aprovam a revelação das coordenadas exatas, mas um simples CEP já pode fazer muito por esse tipo de sistema.

Não há limites para experimentações
As ideias acima servem mais como linhas guias do que podem ser projetos com o potencial de melhorar o fluxo de caixa e gerar oportunidades de negócios. Nenhum dos exemplos vai mudar os fundamentos da companhia, mas mostram que alguns ajustes extras são sim capazes de trazer ganhos.

O ideal é que os profissionais pensem em seus próprios projetos de baixo risco e vá plantando a semente. Todos os novos produtos, tecnologias e ferramentas trazem oportunidades como estas. É apenas questão de se antecipar e aproveitar as chances.

Mas, lembre-se: quando o assunto é inovação, a falta de alinhamento entre as áreas do negócio, de autoridade do gestor de TI para monetizar algumas ideias e de atualização dos profissionais envolvidos prejudicam os resultados dos projetos e geram frustração por parte do board.

Para evitar as decepções relacionadas ao padrão aberto de inovação, quando estiverem no comando desses projetos, CIOs devem prestar atenção e priorizar os seguintes quesitos:

• Alinhamento: o gestor de TI deve orientar colaboradores envolvidos no processo de inovação para garantir que suas metas estejam de acordo com as necessidades do negócio ou demandas do mercado na qual a companhia está inserida. É preciso focar as energias nos programas que agradarão consumidores, parceiros, melhorarão o fluxo de trabalho interno ou outra atividade que traga resultados práticos. Para tanto, os líderes devem elaborar políticas eficazes de comunicação com suas equipes;

• Autoridade: o CIO deve ter o poder e a credibilidade suficientes para influenciar o board no sentido de investir nas iniciativas propostas pelos colaboradores e que têm potencial para beneficiar a operação. Além disso, os diretores de TI devem assegurar que a empresa tenha a infraestrutura necessária para pesquisar e desenvolver mecanismos para monetizar as ideias;

• Atualização: um dos maiores desafios enfrentados durante um processo de estímulo à inovação é o desenvolvimento pessoal e profissional dos colaboradores da companhia. Sem funcionários extremamente capacitados, a chance de alcançar os objetivos de criar processos e/ou produtos que tragam resultado positivo ao negócio é quase nula.

(*) James Todhunter é CTO da Innovation Machine Corporation


Fonte:Todhunter, James . "Quatro formas de melhorar a imagem da TI - CIO." CIO. http://cio.com.br/gestao/2014/07/02/quatro-formas-de-melhorar-a-imagem-da-ti-na-corporacao/ (accessed July 25, 2014).