terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Folha.com - Tec - China busca primazia em alta tecnologia - 03/01/2012



China busca primazia em alta tecnologia

O futuro da internet já está na China, que tem quase duas vezes mais internautas que os EUA. Será que o mesmo se aplica ao futuro da computação?

Muitos especialistas dizem que é muito possível que sim. Graças à disponibilidade de mão-de-obra de baixo custo, a China já é a maior fabricante mundial de computadores e eletrônicos para consumidores.

Agora sua economia em expansão e infraestrutura tecnológica crescente podem empurrá-la para a linha de frente da próxima geração da computação.

A busca da China não é uma simples questão de orgulho nacional. É uma tentativa de criar as bases para empresas chinesas inovadoras e de reformular a paisagem tecnológica, fazendo algo mais que apenas montar PCs.

"Em 1978, eu vi funcionários costurando memórias de computador com agulhas de costura", contou Patrick J. McGovern, fundador da International Data Group, uma das primeiras investidoras na Tencent Holdings, bem-sucedida empresa chinesa de internet. "Agora a inovação está acelerada. No futuro, patentes de smartphones e tablets serão originadas por chineses."




Os EUA determinaram o rumo e o ritmo da computação e das comunicações modernas.

Nos anos 1980, o Japão parecia estar prestes a assumir o comando das indústrias de semicondutores e computadores. Mas então sua economia estagnou.

A economia japonesa é movida por exportações. Já a China em pouco tempo terá o maior mercado interno do mundo de computação e comércio na internet.

No final de 2010, um supercomputador chinês, o Tianhe-1A, tornou-se por pouco tempo o mais veloz do mundo. Embora fosse feito com processadores americanos e tenha sido superado em pouco tempo por uma máquina japonesa, o fato foi uma prova indiscutível de que chineses já fazem projetos de computação de primeiro nível.

Então, em outubro deste ano, outro supercomputador chinês rompeu a barreira do petaflop --um quatrilhão de cálculos por segundo--, colocando-se entre os 20 mais velozes do mundo.

Não apenas o aparelho foi baseado num microprocessador de produção chinesa, como conquistou um avanço importante na operação com baixo consumo de energia. O fato pode indicar que os chineses já têm uma dianteira importante em "performance per watt" --uma medida de computação com baixo consumo energético que é crucial para chegar à próxima geração dos chamados supercomputadores exascale, que serão mil vezes mais velozes que os mais velozes existentes no mundo hoje.

Mas a China está muito atrasada em relação ao compromisso que assumiu há uma década de construir a maior indústria mundial de semicondutores; ela ainda importa a grande maioria dos microchips que usa. Suas melhores fábricas de chips estão de duas a três gerações atrás da Intel e da T.S.M.C., de Taiwan.

É possível que sua maior fraqueza mostre ser o excesso de controle pelo governo. A inovação também pode ser limitada na China pela relativa ausência de proteção à propriedade intelectual, algo que desencoraja os empreendedores.

Shiho Fukada/The New York Times




Funcionário observa o Tianhe-1A no Centro de Supercomputador Nacional em Tianjin (120 km a leste de Pequim)

John Seeley, que dirigiu o Centro Palo Alto de Pesquisas da Xerox na década de 1980, quando foi inventado o conceito da computação presente em toda parte, não se impressiona com os esforços da China no campo, que envolve a ideia de que a potência de computação transforma os aparelhos usados no cotidiano.

Seeley disse que observou inovação real em empresas como a Foxconn, a empresa manufatureira de Taiwan que tem feito boa parte do trabalho de montagem da Apple. "Um lugar como a Foxconn se deve ao fato de a cultura da pesquisa e do design estar entranhada", disse ele.

O que assusta os concorrentes é que a China começou a produzir levas de engenheiros de hardware e programadores de software que estão vencendo concursos internacionais. A Universidade da Califórnia em Berkeley pretende criar um campus de engenharia em Xangai, suscitando receios sobre a transferência de tecnologia de uma das melhores escolas de engenharia dos Estados Unidos.

E a indústria chinesa está ficando mais inovadora. No verão deste ano, Dieter Ernst, membro sênior do Centro Oriente-Ocidente, disse que os chineses já superaram a Coreia do Sul e a Europa no número total de patentes e estão alcançando os EUA e o Japão. Ademais, a China hoje é o segundo maior mercado mundial de capital de investimentos, passando de US$ 2,2 bilhões em 2005 para US$ 7,6 bilhões.

Recentemente, pesquisadores da Universidade Stanford, na Califórnia, mapearam as atividades de investimento de 769 firmas que investem em 2.203 companhias chinesas. Marguerite Gong Hancock, que dirigiu o estudo, disse que são "as mesmas firmas que foram bem-sucedidas no Vale do Silício que transplantaram seus conhecimentos especializados na China".

As semelhanças com o Vale do Silício podem ser assustadoras. "Todos os sintomas de uma bolha estão presentes", disse Anne Stevenson-Yang, codiretora da J Capital Research, uma companhia de pesquisas em investimentos em tecnologia. "É uma instabilidade inquietante."

Ao mesmo tempo, os empreendedores chineses têm uma cultura workaholic sem igual. "Em Pequim, se você quiser falar com um presidente às 19h30 de uma sexta-feira, é garantido que o encontrará no escritório", comentou Tom Melcher, empreendedor americano em Pequim.

G1 - Acesso e popularização desafiam crescente mercado de internet na Índia - notícias em Tecnologia e Games





Cresce o número de usuários de smartphones e tablets no país, que tenta levar a tecnologia a áreas mais pobres e remotas.

Estima-se que 121 milhões de indianos estejam conectados à internet, um número que é considerado alto (no Brasil, são cerca de 78 milhões, segundo pesquisa de setembro do Ibope Nielsen Online), mas proporcionalmente pequeno se comparado à população de 1,2 bilhão de pessoas do país asiático.
 
Analistas preveem, neste ano, mudanças profundas no modo como os indianos usam a internet, seja para negócios ou para lazer. O desafio do país é fazer com que tecnologia barata esteja ao alcance de mais pessoas, em especial da população em áreas remotas.

'Em breve haverá mais celulares do que pessoas na Índia ', brinca Ankur Agarwal, editor do blog tecnológico local Onlygizmo.com.

A previsão pode parecer absurda, dado o tamanho da população indiana, mas pode se tornar realidade num futuro não muito distante.

Segundo pesquisa divulgada no portal Wearesocial.net, existem mais de 898 milhões de assinantes de planos de celulares na Índia (sendo 292 milhões em áreas rurais). Outros 200 milhões de novos usuários devem entrar nesse mercado em 2012, estima a agência estatal de regulação do setor de telefonia.

Pesquisas indicam que, dos usuários atuais de telefonia móvel, 346 milhões são assinantes de pacotes de dados de internet; e mais da metade dos internautas indianos acessam a web através de seu telefone celular.

'O celular alavancará o uso da internet na Índia em 2012', prevê Agarwal. 'A computação começa com o celular, e o crescimento dele é rápido no país.'

Ele acredita que o aumento na oferta de smartphones e celulares com conexão de internet, vendidos por menos de 5 mil rúpias (R$ 176) e construídos localmente, está facilitando o acesso à web. Também ocorre um aumento nos serviços de 3G e 2G, o que ajudará a conectar mais pessoas.

Ao mesmo tempo, porém, ainda há dificuldades em levar esse tipo de conexão a áreas mais pobres e distantes do país. E, mesmo quando a tecnologia está disponível, ela tem um custo que continua sendo inacessível para muitos indianos sem recursos.

Tablets baratos

Outros gadgets portáteis também podem ter um impacto significativo na popularização ao acesso à internet.

O governo indiano planeja levar um tablet de baixo custo conhecido como Askash a escolas de todo o país neste ano. A um custo de cerca de US$ 50, o Aakash foi ovacionado como uma grande inovação para a Índia e para a forma como a internet é acessada em escolas.

O blogueiro Argawal diz que o tablet permitirá que mais crianças assistam a vídeos, obtenham informações e estejam na linha de frente das novas tecnologias portáteis.

A contrapartida é que o Aakash é um modelo muito básico comparado com seus concorrentes. Além disso, depende de boas conexões de internet e de redes de distribuição de energia, itens nem sempre presentes em partes remotas da Índia.

De fato, um dos maiores desafios de 2012 na Índia é aumentar a penetração da internet nesse tipo de região. Apenas 2% da Índia rural tem acesso à web, segundo a Associação de Internet e Telefonia Celular do país (IAMAI, na sigla em inglês).

'Mesmo que você oferte tecnologia, tem que ensinar como usá-la e dar acesso às pessoas da comunidade', opina P Niranjana, do Instituto Tata de Ciências Sociais de Mumbai.

Para ela, também é preciso assegurar que os computadores de uma determinada aldeia estejam localizados em áreas de acesso fácil a todas as comunidades - incluindo as castas mais baixas. Atualmente, cerca de 18% dos usuários rurais de internet têm que andar mais de 10 km para obter uma conexão à web.

Indo além de questões de acesso e alcance, outra grande mudança no mercado indiano é como as pessoas estão usando a internet. Com mais conexões, celulares e computadores, muitos indianos não só checam seu e-mail como crescem em presença em redes sociais.

Tanto que o Facebook é atualmente o site mais popular na Índia, tendo visto seu número de usuários crescer em mais de um terço no país nos últimos seis meses. Também se popularizam sites como LinkedIn.

Mercado promissor

O fato de mais da metade da população indiana ter menos de 25 anos faz com que o país seja um enorme mercado em potencial para empresas de tecnologia.

Para Tarun Abhichandani, diretor de negócios da empresa de pesquisas IMRB, isso deve fomentar também o comércio via internet neste ano. Em 2010, o e-commerce movimentou cerca de US$ 10 bilhões no país.

No que diz respeito a conteúdo, a principal mudança deverá ser a criação de conteúdo online em outras línguas além do inglês, num país que abriga centenas de idiomas distintos.

'Há um número limitado de falantes de inglês no país, então precisamos de traduções para línguas locais dos sites disponíveis aos indianos', diz Abhichandani.

Sites como a Wikipedia já começam a produzir conteúdo em idiomas locais indianos.

Com tudo isso, acredita-se que o uso de internet cresça no país, mas desafios tecnológicos e o alcance dessas tecnologias determinarão quem vai se conectar, e como o fará.

Olhar Digital: Tecnologia da Informação: planejando 2012


Olhar Digital: Tecnologia da Informação: planejando 2012:




O ano de 2011 foi marcado por grandes crises econômicas, principalmente na Europa, com a queda de governos ditatoriais, corrupção, greves e manifestações em busca de democracia. No Brasil, a crise econômica mundial não teve grandes impactos, porém tivemos muitas reviravoltas na política do novo governo de Dilma Rousseff, como a "faxina ministerial" que observamos nos últimos meses. Neste ano, os brasileiros sentiram que o País deve passar por um processo de reestruturação, principalmente na política, para crescer, desenvolver e concorrer fortemente frente aos demais players globais.

No setor de Tecnologia da Informação (TI), especificamente, um novo cenário está formado e os investimentos em tecnologia já ganham espaço. O segmento foi marcado por otimismo, com anúncios de abertura de novas indústrias e empresas que se instalam em território nacional, grandes investimentos e promessas, como o início da produção de iPhones e tablets no País, a expansão das redes de telefonia móveis e a popularização da Internet banda larga, com o Programa Nacional de Banda Larga (PNBL). Estes últimos devem ser prioridade do setor até 2013 para a cobertura e transmissão das informações, a nível global, dos mega-eventos que ocorrerão no País.

Neste ano, o setor de TI foi contemplado também com o anúncio do conjunto de medidas que constitui a nova Política de Desenvolvimento Produtivo, popularmente chamada de política industrial, para o período de 2011 a 2014, e lançada pelo Governo Federal sob a marca de Brasil Maior (que remete a um “Brasil Grande”).

A nova política industrial trouxe importantes avanços e muitos pontos de atenção. Um dos aspectos principais é a desoneração da folha de pagamento para segmentos específicos, incluindo o setor de TI. No pacote anunciado pelo governo, as empresas do segmento deixarão de recolher 20% sobre a folha de pagamento e passarão a recolher 2,5% sobre o valor total de faturamento. A desoneração ajudou a aumentar o número de contratações CLT e a diminuir a informalidade.

No que se refere às áreas de pesquisas, inovação e desenvolvimento para o setor, foi divulgado um aumento dos recursos direcionados à Financiadora de Estudos e Projetos (Finep). O Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) deve repassar à entidade R$ 2 bilhões para ampliação do financiamento à inovação.

Para 2012, observamos que as empresas de serviços de TI tendem a crescer e aumentar os investimentos em modernização. Os grandes eventos mundiais, como a Copa do Mundo e as Olimpíadas, que ocorrerão em 2014 e 2016, respectivamente, incentivam o crescimento e desenvolvimento do setor.

As empresas, por sua vez, devem ficar atentas às oportunidades de expansão para maior competitividade no mercado. Para este ano, estão previstas mais parcerias empresariais, fusões e aquisições, como a recente compra da LCD Sony pela Samsung. Essas estratégias de negócios têm evidenciado uma forte demanda do mercado em busca de inovação, com novos serviços e produtos. Neste cenário, as micro, pequenas e médias empresas devem aproveitar a oportunidade para apresentarem soluções e ferramentas diferenciadas. Este processo deve ser contínuo e com investimentos específicos, contribuindo para o fortalecimento e crescimento do mercado brasileiro.

Definitivamente, o ano de 2012 será de alta movimentação, refletindo um Brasil que, segundo projeções de especialistas do Centro para Pesquisa Econômico e Negócios (CEBR), já é a sexta maior economia do mundo, superando grandes mercados mundiais, como a Reino Unido e Itália. Mas nos dias de hoje não basta “estar” grande, o País deve estar preparado para o crescimento e desenvolvimento desejado. Assim, esperamos que o desempenho dos setores econômicos esteja alinhado com as expectativas positivas que se desenham e que no próximo ano se enfrentem os gargalos de infraestrutura que restringem o crescimento do País.

*Marcos Sakamoto é presidente da Associação das Empresas de Tecnologia da Informação do Estado de São Paulo (Assespro-SP)


Olhar Digital: Pesquisa: metade das PMEs acredita estar imune contra ciberataques



Olhar Digital: Pesquisa: metade das PMEs acredita estar imune contra ciberataques:





A Symantec anuncia os resultados da sua Pesquisa 2011 sobre Conscientização das PMEs em Relação a Ameaças, que revelou que, ainda que o nível de conscientização seja elevado, as pequenas e médias empresas (PMEs) não se vêem como alvos de ciberataques. Consequentemente, elas não implementam as proteções adequadas para suas informações. A pesquisa examinou os níveis de conscientização das pequenas e médias empresas (PMEs) sobre os perigos das ameaças à segurança e quanto elas estão preparadas para se defender contra eles. Foram entrevistadas 1.900 organizações em todo o mundo, incluido o Brasil.

"Nossa pesquisa mostra que as PMEs são bem vulneráveis a ataques cibernéticos e que é mais importante do que nunca que elas tomem medidas para manter suas informações seguras. Mesmo com orçamentos apertados e recursos limitados, mudanças simples, como educação e boas práticas, podem reforçar significativamente o perfil de segurança das PMEs em relação aos ataques cibernéticos", afirma Steve Cullen, vice-presidente sênior de marketing mundial para PMEs e cloud da Symantec Corp.

Destaques da pesquisa

· As PMEs estão familiarizadas com as ameaças à segurança

A pesquisa mostrou que mais de metade das PMEs está familiarizada com as diferentes ameaças à segurança dos negócios, incluindo ataques direcionados, registro de digitação e os riscos que vêm com o uso de smartphones nos negócios da empresa. Mais da metade (54%) afirmou que o malware pode causar perda de produtividade, e 36% reconheceram que os hackers podem ter acesso a informações confidenciais. Além disso, os entrevistados disseram que um ataque direcionado poderia afetar os negócios. 46% afirmaram que um ataque direcionado também causaria perda de receita, e 20% disseram que poderia afastar clientes.

· As PMEs não se vêem como alvos

Surpreendentemente, embora conheçam o perigo dos ciberataques, as PMEs não se sentem em risco. Na verdade, 50% das PMEs entendem que, por serem de pequeno porte, não estão em perigo – acham que são principalmente as grandes empresas que têm que se preocupar com ataques. Isso contradiz diretamente as evidências. De acordo com dados da Symantec.cloud, desde o início de 2010, 40% de todos os ataques foram dirigidos a empresas com menos de 500 funcionários, em comparação com apenas 28% dirigidos a grandes companhias.

· PMEs não estão tomando nenhuma medida

Por não se verem como alvo, muitas das PMEs não estão tomando as precauções básicas para proteger suas informações. Enquanto dois terços restringem as pessoas que têm informações de login, impressionantes 63% não protegem as máquinas usadas para serviços bancários online e 9% não tomam precauções extras para os mesmos serviços. Mais da metade (61%) não usa antivírus em todos os desktops, e 47% não contam com segurança para servidores/serviços de correio eletrônico.

Recomendações

Para manter seguras as informações corporativas confidenciais, existem três práticas simples que as PMEs podem seguir para se protegerem contra ciberataques:

· Oriente os funcionários - Desenvolva orientações sobre segurança da Internet e treine os funcionários a respeito do tema e sobre as ameaças mais recentes. Parte do treinamento deve se concentrar na importância de mudar as senhas regularmente e proteger os dispositivos portáteis.

· Avalie seu status de segurança - As PMEs enfrentam maiores riscos em relação às suas informações confidenciais, por isso é fundamental contar com proteção. A violação de dados pode significar a ruína financeira para uma pequena ou média empresa. Identifique o que você precisa proteger. É importante entender os riscos e falhas de segurança para que você possa tomar medidas para proteger as informações.

· Aja - Seja proativo e desenvolva um plano de segurança. Considere itens como políticas para senhas, proteção de endpoints, criptografia, segurança de e-mails e ativos da Web. Você também deve avaliar o que seria melhor para atender às necessidades de sua organização, serviços locais ou hospedados.


Olhar Digital: Prevenção: Por que os seus usuários são mais ágeis que o seu sistema de gestão de TI?



Olhar Digital: Prevenção: Por que os seus usuários são mais ágeis que o seu sistema de gestão de TI?:



Segundo a Forrester Research, três em cada quatro incidentes de TI que impactam a produtividade dos usuários finais passam despercebidos pelo departamento responsável e são comunicados pelos próprios usuários por meio de ligações ao Service Desk. Isso significa que, mesmo depois de investimentos em governança e plataformas de gerenciamento de infraestrutura, os usuários ainda representam a principal forma de monitorar a qualidade do serviço prestado pela TI.

Assim, a frustração dos executivos de TI é dupla: o retorno do investimento em monitoramento está aquém do esperado e, além disso, não se consegue melhorar a experiência (e a produtividade!) dos seus usuários. Para piorar, a crescente utilização de soluções de Cloud Computing move continuamente para fora dos muros das empresas. Assim, a cada dia um conjunto maior de processos de negócio depende de servidores que não são monitorados e geridos pela área de TI.

Então, como saber se o desempenho está adequado às expectativas e necessidades do usuário? E o que dizer das expectativas e necessidades do próprio negócio? Quando ocorre uma falha de TI, não necessariamente o usuário prontamente chamará o Service Desk, mesmo que esteja paralisado um importante processo de negócio. Ele pode postergar sua tarefa por horas ou dias, se lhe for conveniente, e não impactar em seus resultados profissionais, independente de ser ou não crítico com as métricas corporativas. Não é tão incomum que haja desalinhamento entre métricas individuais e corporativas, especialmente em casos de mudança de função ou simples desatualização em um mercado dinâmico.

Por isso, é necessário estender o monitoramento até o nível de experiência individual dos usuários. Mas antes, vale ressaltar que esse monitoramento não se refere às atividades do usuário, e sim ao desempenho de parâmetros do seu computador, tais como tempo de resposta de aplicações, consumo de CPU e memória etc. Acompanhar a performance das estações é uma ferramenta poderosa, pois é capaz de apontar instantaneamente aquilo que o monitoramento do Centro de Dados ou mesmo de redes não percebe.

É possível, ainda, avançar além do monitoramento, identificando incidentes, promovendo a abertura automática de tickets, preparando o diagnóstico - facilitado pelo amplo conjunto de dados de estações disponível – e reestabelecendo o serviço, antes mesmo que o usuário entre em contato com o Service Desk. Isto se chama pró-atividade. Os benefícios começam pelo já mencionado aumento de produtividade e resulta em consequente redução de ineficiência e de custos, redução de perda de receita, e redução de custos da própria área de TI em atender e suportar os usuários.

Sobre o diagnóstico, é possível identificar falhas em diferentes níveis de granularidade. Se a monitoração indica que apenas uma estação apresenta lentidão para acessar o ERP corporativo, temos possivelmente um problema na própria estação; se a lentidão é observada em todas as estações de dados do escritório, provavelmente a dificuldade está no enlace de comunicação dentro desse ambiente; já se a lentidão é observada por todos, possivelmente a falha está nos servidores do Centro de Dados. Os dois últimos casos podem ser ratificados correlacionando os dados do gerenciamento de estações com os dados do gerenciamento de infraestrutura (enlaces e servidores). Se todas as informações estão consolidadas e correlacionadas na mesma console de gerenciamento, em poucos minutos está identificada a causa do incidente, independente de onde for - estação, rede ou servidor.

Mas afinal, o que poderia ser monitorado em estações de trabalho? Já citamos o tempo de resposta de aplicações, como por exemplo medir a performance durante transações em geral (tempo que se leva para fazer login, consultas, criações ou atualizações de dados). Também citamos o consumo de CPU e memória, que – caso tenha acompanhamento – pode prever falhas em processos que rodam localmente. No caso das aplicações de mercado, é possível, por exemplo, medir o tempo utilizado para abrir ou criar uma mensagem de correio eletrônico, abrir o calendário ou visualizar um folder. Em outras aplicações, o monitoramento pode também observar tempos de abertura e fechamento de arquivos e mensagens de erro críticas, que servem como parâmetros para prevenir novas falhas.

Enfim, o gerenciamento da experiência dos usuários abre uma nova perspectiva para a identificação e resolução de incidentes. Ao gerenciamento do Centro de Dados se acresce o gerenciamento das experiências vividas pelos usuários. A governança fez todos entenderem a TI como um prestador de serviços aos usuários, mas até agora a qualidade do serviço prestado não era medida pelo ponto de vista dos maiores interessados: os usuários.

Olhar Digital: Soluções gratuitas e em nuvem para o seu dia a dia: experimente!



Olhar Digital: Soluções gratuitas e em nuvem para o seu dia a dia: experimente!:




A cada dia que passa surgem diversas novidades no campo das soluções em nuvem. Quem ainda não ouviu falar nesse novo termo deve estar se perguntando o que isso significa? Na computação em nuvem todos os dados são armazenados em servidores online, como a internet, e que podem ser acessados de qualquer lugar do mundo. Esse ambiente dispensa a instalação de programas e o armazenamento em servidores físicos, que são muito mais caros e demandam mais atenção.

Mas será que alguém já parou para pensar que essa tecnologia já estava presente em nosso cotidiano quando o assunto ainda era pouco comentado? Pois é. Veja, abaixo, uma seleção de programas e aplicativos que, provavelmente, você já ouviu falar e talvez até utilize, mas ainda não sabia que faziam parte dessa revolução tecnológica.

O primeiro programa da lista é o Megaupload, certamente você já foi direcionado ao site quando precisou fazer algum download. Para os uploads de até 500mb o site é livre, mas quem preferir pode se registrar e ter muito mais vantagens, como por exemplo, menor tempo na espera de downloads.

A edição de fotos pode ficar mais rápida e ágil com o Adobe Photoshop Online. Com esta versão o usuário utiliza as ferramentas de forma intuitiva, e cada alteração é exibida em modo de pré-visualização. O trabalho se torna ainda mais simples, pois o programa é todo em português.

Já imaginou seus sites favoritos em um único lugar? Com o aplicativo Xmarks o gerenciamento de conteúdos mais acessados é muito simples. Para não misturar conteúdo pessoal e profissional, o programa ainda permite a criação de perfis variados.

Outro aplicativo em nuvem que é muito utilizado é o Google Docs. O serviço foi atualizado recentemente e ampliou os recursos para os usuários. Ele é compatível com os programas Microsoft Office e OpenOffice.

O Google Tradutor também possui muitos adeptos. São mais de 30 idiomas e além da tradução simultânea de palavras, o usuário pode traduzir textos e grandes documentos.

Geralmente, bons programas antivírus são muito pesados e ocupam boa parte do hd de seu computador. Uma boa alternativa para potencializar essa proteção é utilizar dois serviços, com o Kaspersky Online Virus Scanner. Não é necessário desinstalar o seu programa de antivírus habitual.

Até pouco tempo atrás o Angry Birds estava disponível apenas para usuários de Android. Agora o game ganhou sua versão online. Acessando o link acima, você pode jogar sem a necessidade de instalar ou fazer um cadastro na Chrome Web Store.

Com o serviço Dropbox o usuário sincroniza seus arquivos com qualquer computador. Isso facilita o compartilhamento e o acesso remoto, que pode ser feito de qualquer navegador.

Gostou das dicas? Experimente-as, e se conhecer alguma outra solução em nuvem que não citamos, deixe sua sugestão nos comentários!

Olhar Digital: Hackers estariam tentando colocar satélite próprio em órbita



Satélites

Os coordenadores da HGG - Hackerspace Global Grid - planejam lançar um satélite próprio no espaço, com o intuito de combater a censura na internet. A informação foi revelada durante o Chaos Communication Congress, em Berlim, Alemanha. Os organizadores do evento, quem revelaram a intenção do HGG, ainda dizem que, a longo prazo, o grupo de hackers pretende colocar um astronauta amador no espaço.


Nick Farr, ciberativista que vem sendo creditado como o "rosto público" do projeto, disse: "a crescente possibilidade de censura da internet nos motivou a isso. Queremos tirar a internet do controle de entidades terrenas". Como exemplo, Farr citou o Stop Online Piracy Act, um projeto de lei corrente nas cortes politicas dos EUA que visa dar mais controle a empresas particulares no tocante à divulgação de seus produtos.


No evento, ainda foi indicado que esse projeto, que exigiria muito dinheiro, seria financiado através de doações de usuários.


Pequenos empreendedores já conseguiram colocar um satélite no espaço - isso não é novidade. Entretanto, a ideia do HGG é manter o satélite operacional 100% do tempo, inclusive rastreando sua posição. A noticia completa pode ser vista aqui (em inglês).