sexta-feira, 9 de novembro de 2012

COMPUTERWORLD: Distrito Federal aprova lei para instalação de antenas de celular



Medida tem o objetivo de acelerar a construção das redes móveis e uso racional da infraestrutura de telecom.

O governo do Distrito Federal (GDF) regulamentou a Lei das Antenas. A medida tem como objetivo definir regras de instalação e uso racional dos espaços com infraestrutura de serviços de telecomunicações, energia elétrica, saneamento, entre outros.

Segundo o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, a iniciativa, pioneira no País, também pode ser utilizada em outras cidades. 

“Vai servir de exemplo (…) não tenho dúvida de que muitos municípios vão querer conhecer essa normatização e vão querer fazer parecido”, disse.

Com a nova legislação, o GDF quer agilizar a concessão de licenças para instalação das estruturas necessárias para melhoria dos serviços telefônicos móveis. O processo de tramitação deve durar, no máximo, 70 dias. 

“O decreto reduziu para metade o prazo de tramitação. Em alguns lugares, o processo pode levar anos. O GDF definiu uma lista muito precisa dos documentos necessários. Isso representa diminuição de tempo e custos”, disse Bernardo.

O ministro destacou que “o principal problema” da telefonia móvel foi o crescimento sem planejamento e investimento das operadoras. “O serviço cresceu muito e as empresas não fizeram o investimento que tinham que fazer no tempo devido”, disse. Segundo ele, a falta de autorização para instalação de antenas tem servido de “argumento” para a má qualidade dos serviços.

“A desburocratização abre espaço para cobrar empresas com mais firmeza”, disse. No entanto, Paulo Bernardo destacou que não será possível transformar a cidade em um “paliteiro”, com torres em todos os lugares da cidade. Nesse sentido, o uso racional do espaço prevê o compartilhamento de infraestrutura dos diferentes prestadores de serviço.

COMPUTERWORLD: Em 2016, 14,9% de todo software vendido será comercializado via nuvem



Estudo do IDC sobre SaaS e Cloud mostra que para cada 6 dólares gastos em software, 1 dólar será dispendido na nuvem.

Em 2016, 14,6% de todo investimento em software corporativo já estará sendo consumido para aplicações na nuvem. Isso quer dizer em cada 6 dólares de pacote de sofware, um dólar vai para cloud computing. A informação faz parte da série de estudos "IDC Market in a Minute", uma espécie de pílulas de conteúdo organizadas pelo IDC em categorias.

O estudo em questão, "SaaS and Cloud Software", aponta ainda que 17,6% do orçamento de software das empresas será empregado em compra de software como serviço. Na lista das aplicações mais adequadas para esse ambiente, o IDC lista Business Apps; CRM; ERM (Enterprise Resource Management) e Collaboration Apps.

O ranking atual de empresas que lideram a comercialização de software via cloud em 2011 inclui, nessa ordem: Intuit; Microsoft; Salesforce.com; Symantec e Cisco.

TI INSIDE: Ameaças virtuais só perdem para incerteza econômica entre preocupações de empresas



As ameaças virtuais ficaram em segundo lugar no ranking das maiores preocupações sobre riscos empresariais elaborado pela consultoria B2B International e o Kaspersky Lab, centro de pesquisa da empresa russa especializada em segurança digital. A apreensão das empresas em relação às ameaças online ficaram atrás apenas do item incertezas econômicas e foram citadas por metade dos 3,3 mil tomadores de decisões ouvidos pela pesquisa em 22 países, inclusive no Brasil.

As dúvidas sobre o cenário econômico mundial, por sua vez, foram mencionadas por 55% dos entrevistados. Na terceira posição, com 37% de menções, está o dano à reputação da marca, seguido de roubo de propriedade intelectual (31%), fraude (26%) e espionagem industrial (24%) — crimes que podem ser realizadas por meio de ataques online.

Para 42% dos entrevistados, a importância dos problemas relacionados ao crime virtual deve aumentar no futuro e, em dois anos, deve assumir o topo das aflições dos executivos. Dados coletados pela Kaspersky em pesquisas anteriores corroboram o receio — em 2011, havia uma média de 70 mil novos programas maliciosos por dia. Neste ano, o número aumentou para 125 mil. 

Folha de S.Paulo: Crescem as fraudes com uso do CPF alheio; um terço dos casos envolve telefonia



As tentativas de fraudes na contratação de serviços e produtos com o uso de dados pessoais alheios, como CPF e RG, têm se expandido no Brasil nos últimos anos.

De janeiro a setembro deste ano, foi registrado 1,56 milhão de tentativas de fraude desse tipo, um aumento de 13% em relação ao mesmo período de 2010.

Cerca de um terço do total corresponde a tentativas de fraudes realizadas em empresas de telefonia.

Os dados são de um levantamento da Serasa Experian obtido pela Folha.

A empresa de análise de crédito chegou ao número após cruzar informações sobre consultas mensais a CPFs e estimativa de risco solicitadas por empresas de diferentes segmentos.

O setor de serviços, que engloba companhias de seguro, construção, imobiliárias, turismo e outras atividades, lidera o registro de tentativas de fraude realizadas neste ano, com 36% do total, segundo a pesquisa.

O setor de telefonia, que inclui apenas operadoras, tem a segunda maior participação, com 33%. No ano passado, esse índice correspondia a 25% do total.

Bancos e empresas de varejo respondem, respectivamente, por 18% e 11% dos casos mapeados pela Serasa.

INTERNET

A popularização da internet e das mídias sociais é apontada como um fator impulsionador desse tipo de ação criminosa.

É comum as pessoas fornecerem seus dados pessoais em cadastros na internet sem verificar a idoneidade e a segurança dos sites, segundo Ricardo Loureiro, presidente da Serasa Experian.

"Se os falsários conseguem utilizar cartão de crédito, por que não utilizariam o CPF?"

Para que as pessoas não sejam vítimas de fraudes, especialistas recomendam parcimônia na hora de colocar informações na internet.

As empresas, porém, também têm responsabilidade, diz Selma do Amaral, diretora do Procon-SP.

"É obrigação das companhias verificar a veracidade das informações fornecidas na hora da venda."

Na maioria dos casos, o cidadão que teve o dado pessoal utilizado na fraude só tem conhecimento do problema quando recebe alguma cobrança pelo bem contratado ou quando tem crédito negado por inadimplência.

Inovaçaõ: Novo satélite de comunicações brasileiro será lançado na Guiana


De maior capacidade que seu antecessor, o C3 
deverá ampliar a capacidade e a cobertura para
 a prestação de serviços de TV, transmissão de 
dados e voz.

Está previsto para esta sexta-feira o lançamento do satélite de comunicação de terceira geração Star One C3.

A empresa Star One pertence à Embratel, e será responsável pela administração do satélite.

O C3 foi fabricado pela norte-americana Orbital Sciences Corporation e será lançado por um foguete Ariane 5, da base localizada na cidade de Kourou, na Guiana.

O satélite, que pesa cerca de 3 toneladas, possui 28 canais de comunicação na Banda C e 16 na Banda Ku.

Ele vai substituir o Brasilsat B3, atualmente operando na posição 75° W.

De maior capacidade, o C3 deverá ampliar a capacidade e a cobertura para a prestação de serviços de TV, transmissão de dados e voz.

Sua cobertura em Banda C abrangerá toda a América do Sul, incluindo o mar territorial brasileiro.

A banda Ku cobrirá o Brasil e a região andina.

A sua faixa de cobertura como um todo abrangerá desde Miami, nos Estados Unidos, e toda a América do Sul, incluindo os países da Região Andina (Bolívia, Peru, Equador, Colômbia e Venezuela).

Sobre o Brasil, ele cobrirá, além da superfície terrestre, todo o mar territorial até a região do pré-sal, disponibilizando maior capacidade de comunicação para a indústria do petróleo, que deverá ter plataformas na região.

Balão e foguete

Nesta quinta-feira foi feito o lançamento de um balão meteorológico, que alcança uma altitude de 30 km, para verificar as condições do tempo, principalmente em relação aos ventos de alta altitude.

O lançamento está previsto para ocorrer entre 19h05 e 20h51, no horário de Brasília.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antonio Raupp, está na Guiana, onde assistirá o lançamento do satélite.

O foguete Ariane 5 levará ainda o satélite Eutelsat 21B, fabricado pela Thales Alenia Space, que deverá cobrir uma área da Europa até a Ásia Central.

TI INSIDE: Cisco concentrará foco no Brasil para avançar na América Latina



As incertezas econômicas na Europa e nos Estados Unidos levou a Cisco a eleger a América Latina como motor de crescimento da empresa, tendo o Brasil como carro-chefe, onde vai investir mais de R$ 1 bilhão nos próximos quatro anos para a montagem de um centro de inovação no Rio de Janeiro, ampliação da produção local de sua linha de produtos e o fechamento de acordos de produção e registro de propriedade no país. “A América Latina é um mercado com muitas oportunidades”, ressalta o presidente da companhia para a região, Jordi Bortifoll.

Uma prova da crença no potencial da região, segundo ele, é que a Cisco possui mais de 30 mil profissionais na América Latina — 6,3 mil dos quais por meio de seus parceiros de negócios —, além de cerca de 25 escritórios. “Há um crescimento muito rápido na região no uso da internet, do tráfego de dados móveis e de vídeo, além do fenômeno conhecido pela sigla BYOD [bring your own device, ou traga seu próprio dispositivo] e da computação em nuvem”, enfatizou Bortifoll, acrescentando que, por essas razões, a empresa continuará investindo em manufatura, inovação, educação, rede de parceiros e em capital de risco na região.

Nesse sentido, as três principais áreas de atuação da fabricante de equipamentos de redes no mercado latino-americano nos próximos anos serão mobilidade, big data e computação em nuvem, elencou Bortifoll durante o Cisco Live, evento promovido pela empresa voltado às áreas de educação e treinamento nos segmentos de rede, TI e comunicações, realizado esta semana em Cancún, no México.

De acordo com estudo da Cisco, o número de dispositivos conectados à internet no mundo em 2016 chegará a 19 bilhões, sendo que na América Latina serão 1,6 bilhão. A estimativa é cada pessoa tenha três dispositivos conectados e em 2020 o número mundial chegue a 50 bilhões. A análise prevê também o avanço do big data. A projeção é que, em 2016, o tráfego global de dados alcance 1,3 zetabyte por ano, sendo que na América Latina o crescimento será de sete vezes na comparação com 2011. Em 2015, a expectativa é que mais da metade dos dados no mundo serão trafegados por meio de dispositivos sem fio, e o vídeo será responsável por dois terços da navegação móvel, quadruplicando o tráfego da internet até 2014. Em relação à computação em nuvem, a companhia estima que o tráfego aumentará 12 vezes entre 2010 e 2015.

Estratégias e oportunidades

O Brasil, hoje, é um dos dez países que mais contribuem para a receita global da companhia, onde ela tem mais de 6 mil empregados. E um dos problemas enfrentados pela Cisco é justamente escassez de profissionais qualificados. “Devido ao seu grande crescimento, é necessário que o Brasil tenha mais profissionais especializados em tecnologia, do contrário, isso poderá atrapalhar seu desenvolvimento”, diz Bortifoll. Por isso, a empresa aposta em seu programa Cisco Networking Academy, que contabiliza mais de 25 mil estudantes, em mais de 250 instituições de ensino, públicas e privadas, espalhadas pelo país. Em toda a América Latina, o programa possui mais de 210 mil estudantes, em 1,3 mil instituições de ensino.

O diretor de arquiteturas para a América Latina da Cisco, Carlos Torales, destaca o Brasil como o maior mercado de tecnologia na região, no qual, segundo ele, houve uma forte expansão nas vendas no ano passado, em todas as linhas do portfólio da empresa. “No segmento de servidores houve um crescimento de 250%, no de ferramentas de colaboração a alta foi de 25% e no de mobilidade, as taxas foram superiores a 75%. Isso mostra que estamos ganhando participação de mercado no país”, disse, enfatizando que a maior demanda continua sendo por ferramentas de colaboração, já que 80% das grandes empresas apontam a necessidade de que seus funcionários colaborem da melhor forma para alcançar os objetivos do negócio. “É o grande fator de crescimento de produtividade. Mas, antes apenas as grandes corporações adotavam essas soluções, e agora companhias pequenas e médias também utilizam.”

Apesar do fenômeno BYOD também estar entre as principais tendências de mercado, no Brasil a adoção se diferencia de outras regiões do mundo. O gerente de desenvolvimento de negócios de segurança para a América Latina, Ghassan Dreibi Junior, explica que no país os funcionários levarão seus dispositivos para o trabalho, mas receberão mais um da empresa, o que gera múltiplos dispositivos. “A empresa deve fornecer algo para o funcionário e não necessariamente um PC. Com a virtualização de desktop, as empresas não oferecem um equipamento fixo. Então o funcionário utiliza o equipamento da empresa e o seu pessoal.” O executivo ressalta que, por conta disso, o nível de segurança deve ser alto, com investimento acima de dois dígitos mês a mês.

Entre as principais verticais de negócio da Cisco hoje no país estão as áreas de finanças, energia, manufatura, educação, segurança pública e saúde. De acordo com o diretor de vendas de mercados verticais para a América Latina, Luis Rego, saúde ainda é um segmento novo no qual a Cisco está iniciando no Brasil e que irá desenvolver mais, o que será possível com o centro de inovação do Rio de Janeiro, que simulará a melhoria de processos com o uso da tecnologia da Cisco em diversas verticais, incluindo saúde. “Teremos um ambiente também para área de educação, energia, entretenimento com foco na Copa do Mundo de 2014 e nos Jogos Olímpicos de 2016, entre outros”, destacou Rego. A previsão é que o centro de inovação entre em operação no primeiro semestre do ano que vem.

INFO: Evento discutirá internet e gestão do conhecimento em Brasília


Prédio do Parlamundi, onde acontecerão os debates

O Instituto Brasileiro de Informação em Ciência e Tecnologia (IBICT), órgão ligado ao Ministério da Ciência, promoverá três dias de debates, em Brasília, sobre inovação, gestão do conhecimento, internet e gestão competitiva.

As discussões acontecerão durante o 4º Seminário sobre Informação na Internet, evento que ocorre paralelamente ao 10º Workshop Brasileiro de Inteligência Competitiva e Gestão do Conhecimento.

De acordo com Emir Suaiden, diretor do IBICT, os eventos visam reunir especialistas de diferentes áreas para compartilhar informações de pesquisas nos setores de tecnologia, internet e inovação.

Este ano, os seminários reunirão o diretor de políticas públicas do Google no Brasil, Marcel Leonardi, Victoria Reich, professora da Universidade de Stanford e pesquisadores de instituições do México, Estados Unidos, Espanha e Portugal. Representantes do Comitê Gestor da Internet no Brasil e do Ministério da Ciência também devem apresentar palestras.

Segundo Suaiden, a expectativa do IBICT é que os debates possam fomentar a inovação nas empresas privadas e orientar políticas públicas de promoção da ciência e inclusão tecnológica.

Interessados em participar dos debates, podem obter mais informações no site do 4º Seminário sobre Informação na Internet. As discussões acontecerão de 19 a 21 de novembro no auditório Parlamundi, no Distrito Federal.

Folha de S.Paulo: Twitter desativa senhas de usuários sem querer e pede desculpas pelo erro


Usuários tiveram senhas desativadas indevidamente. 

Diversos usuários do Twitter receberam, no início da tarde desta quinta-feira (8), um e-mail com um aviso: "Nós resetamos a sua senha para evitar que outros acessem a sua conta".

A medida foi tomada pelo microblog para conter uma brecha de segurança.

"Sua conta pode ter sido comprometida por causa de um site ou serviço não associado ao Twitter", dizia o e-mail, que não explicava qual era a brecha e nem quantas pessoas podem ter sido vítimas.

Mais tarde, o Twitter divulgou em seu blog uma nota de desculpas: várias senhas de contas que não estavam sob suspeita também foram resetadas, sem querer, pelo serviço.

Algumas contas da Folha no serviço foram atingidas e precisaram ter as senhas reconfiguradas.

Para orientar o usuário, o Twitter tem um link com dicas sobre segurança na rede social (em inglês).

G1: Três senhas mais ‘roubadas’ da web se repetem em 2011 e 2012


Password (senha, em inglês), 123456 e 12345678 são
 as mais usadas.Hackers preferem alvos fáceis, diz
 companhia.

As três senhas mais comuns de serem roubadas por hackers foram as mesmas em 2011 e 2012, segundo levantamento da SplashData, divulgado no final de outubro. As três combinações mais usadas foram: password (senha, em inglês), 123456 e 12345678.

A lista de combinações de 2012 traz como novidades as senhas: welcome (bem vindo, em inglês), jesus, ninja, mustang e password1. Também fazem parte da lista: abc123, monkey (macaco, em inglês), dragon (dragão, em inglês), 111111 e iloveyou (eu te amo, em inglês).

“Usuários de alguma dessas senhas estão mais vulneráveis para futuros ataques”, informa a companhia. “Ainda que as ferramentas para ataques estejam se tornando mais sofisticadas, os hackers ainda preferem os alvos fáceis.”

A SplashData conta que sua lista é criada a partir de um levantamento feito em arquivos publicados na internet por hackers eles juntam as senhas roubadas em arquivos e as publicam, diz a empresa.

Olhar Digital: Cientistas do MIT criam chip que usa a orelha para gerar energia



Alguns cientistas afirmam que dentro das nossas orelhas existe um sistema que é chamado de "bateria biológica". Ele funciona a partir de membranas que transformam vibrações dos tímpanos em sinais elétricos que são levados ao nosso cérebro.

Agora alguns pesquisadores do MIT afirmam que conseguiram desenvolver uma bateria natural baseada nesse sistema que consegue fornecer energia a um chip sem prejudicar o processo auditivo, de acordo com o The Verge.

Os cientistas conseguiram implantar um chip dentro da orelha que pode ser usado para transmitir dados de diagnósticos da parte interna do ouvido. Inicialmente, a bateria não consegue gerar muita energia e as pesquisas só conseguiram usar uma pequena fração dela sem prejudicar a audição.

Por enquanto, o estudo foi feito usando cobaias e ainda precisa ser aperfeiçoado.