terça-feira, 24 de setembro de 2013

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Convergência Digital: Bahia terá o maior supercomputador da América Latina


Bahia terá o maior supercomputador 
da América Latina

A Bahia receberá um centro de supercomputação para a inovação na indústria que abrigará o maior supercomputador da América Latina. O projeto, anunciado na sexta-feira, 20/09, em Salvador, deve ser instalado em janeiro de 2014, no Centro Integrado de Manufatura e Tecnologia Senai Unidade Cimatec, localizado na capital baiana. A iniciativa, que irá integrar o Sistema Nacional de Processamento de Alto Desempenho, é fruto da parceria entre o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI), o Serviço Nacional de Aprendizagem Industrial (Senai), local e estadual, a Agência Nacional do Petróleo (ANP) e a empresa BG Brasil, do segmento de petróleo e gás.

De acordo com o secretário executivo do MCTI, Luiz Antonio Elias, o Centro de Supercomputação para Inovação Industrial integra a estratégia do governo federal na área de ciência e tecnologia (C&T), uma vez que impulsiona as cadeias produtivas com conhecimento local. “Para que essa proposta seja realizada é necessário estimular os laboratórios nacionais com grande formação de recursos humanos”, observou.

“Por isso estamos investindo R$ 14 milhões nesse projeto mais R$ 14 milhões em bolsas para os centros de P&D e outros R$ 30 milhões para o sistema em rede das universidades federais e instituições científicas", acrescentou, em referência ao edital lançado no âmbito do TI Maior e à Rede Ipê, que é voltada para a comunidade brasileira de ensino e pesquisa.

Sobre o projeto

O centro de supercomputação irá abrigar dois núcleos de supercomputação. O primeiro será um laboratório compartilhado de modelagem computacional para o setor de petróleo e gás natural, que contará com o maior supercomputador da América Latina. O equipamento, a ser implementado pela BG Group, tem capacidade para realizar 300 trilhões de operações por segundo (TFlops) e será usado prioritariamente em pesquisas de geofísica.

“Esta supermáquina resultará em um centro de excelência em modelagem e imagem sísmica de nível internacional, contribuindo para o desenvolvimento de estudos em campos complexos de petróleo de gás, como os do pré-sal”, afirmou o presidente da BG Brasil, Nelson Silva.

O outro é o centro de referência nacional em computação de alto desempenho para atender à indústria, voltado para as áreas de biomedicina, energia eólica, robótica e processamento de imagens.

Tecnologia

O centro de supercomputação dará prioridade ao estudo e aprimoramento da tecnologia Full Waveform Inversion (FWI) para o processamento de dados sísmicos 3D e 4D de dimensões industriais, pela Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN). A Universidade de British Columbia, no Canadá, e a Imperial College London, na Inglaterra, são referências mundiais em FWI e serão colaboradores nas pesquisas.

Segundo a diretora-geral da ANP, Magda Chambriard, o projeto traz uma “grande contribuição” para a sociedade, pois “mudará completamente” o patamar de exploração sísmica no país. “O centro nos permitirá ultrapassar algumas barreiras de exploração, como as existentes na Bacia do Paraná, utilizando máquinas nacionais e inteligência brasileira”.

Fonte: "Bahia terá o maior supercomputador da América Latina." Convergência Digital: Bahia terá o maior supercomputador da América Latina. http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=34948&sid=3#.UkGRRdJJPE0 (accessed September 24, 2013).


Convergência Digital: Minicom começa a aprovar isenções fiscais para redes



O Ministério das Comunicações publicou nesta segunda-feira, 23/9, o primeiro projeto a ser beneficiado com isenção de PIS e Cofins nos termos do Regime Especial de Tributação do Programa Nacional de Banda Larga. É uma rede da Telebras.

A estatal foi a primeira a encaminhar vários projetos ao Minicom – mesmo antes da prorrogação do prazo de submissão de propostas, que passou de 30/6 deste ano para o mesmo dia em 2014. 

No caso, foi publicada no Diário Oficial da União a Portaria relativa ao backbone entre Campo Mourão, no Paraná, até Cuiabá, no Mato Grosso, cruzando parte do Mato Grosso do Sul. O projeto é orçado em R$ 6,06 milhões.

Segundo o Minicom, vários projetos já estão sendo aprovados e começam a ser publicados. No caso da Telebras, a empresa apresentou cerca de três centenas de propostas.

O desenho do programa incentiva as operadoras a apresentarem vários projetos, ‘quebrados’ em diversos trechos, como forma de garantir os benefícios fiscais do programa.

Diante da contrapartida obrigatória de que investimentos desonerados nas regiões Sul e Sudeste exigem ampliações ou implantações de redes nas demais regiões do país.

Fonte: Grossmann, Luís Osvaldo . "Minicom começa a aprovar isenções fiscais para redes - Convergência Digital - Inclusão Digital." Convergência Digital. http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=34945&sid=14#.UkGRqNJJPE0 (accessed September 24, 2013).

COMPUTERWORLD: Banda larga popular chega a 3,2 mil municípios brasileiros em agosto


Segundo Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, número de cidades com internet móvel cresceu 330%.


O Programa Nacional de Banda Larga (PNBL) contribuiu para aumentar em 330% o número de cidades brasileiras atendidas com banda larga móvel e fez crescer em 347% a quantidade de acessos à rede. Foi o que afirmou o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, durante palestra realizada, durante a abertura do VI Encontro da Associação Nacional para Inclusão Digital (Anid), na semana passada.

"A oferta de banda larga popular, por exemplo, alcançou, em agosto deste ano, o número de 3,2 mil municípios beneficiados com conexões de 1 mega a R$ 35 mensais", disse o ministro. 

Bernardo explicou, ainda, que antes da Telebras iniciar suas operações, em dezembro de 2010, o preço médio nacional no atacado era de aproximadamente R$ 900 por Mbps. Um ano depois, já com a Telebras, o preço caiu para R$ 220 e, em dezembro de 2012, foi para R$ 150. O horizonte para dezembro de 2014 é que este preço chegue aos R$ 48.

"Queremos, com isso, internalizar cada vez mais o conhecimento e a capacidade produtiva em telecomunicações, o que nos dará enormes vantagens competitivas no médio e no longo prazos", completou.Fonte: 

Fonte: "Banda larga popular chega a 3,2 mil municí­pios brasileiros em agosto - COMPUTERWORLD." Portal sobre tecnologia da informação e telecomunicações - COMPUTERWORLD. http://computerworld.uol.com.br/telecom/2013/09/23/banda-larga-popular-chega-a-3-2-mil-municipios-brasileiros-em-agosto/ (accessed September 24, 2013). 

SECOM - BA: Prorrogada inscrição do edital da 1ª incubadora criativa do Parque Tecnológico




O prazo para a inscrição do edital da primeira incubadora criativa do Parque Tecnológico da Bahia foi estendido até o dia 18 de outubro próximo. A medida, de acordo com informações da Secretaria de Ciência Tecnologia e Inovação da Bahia (Secti), busca permitir às empresas criativas desenvolverem produtos ou serviços nas áreas de conteúdo digital (softwares, aplicativos, games e multimídia), audiovisual (cinema, vídeo e animação), design, fotografia e música, que façam uso intensivo das Tecnologias da Informação e Comunicação. 

A participação no edital é gratuita e o acesso ao conteúdo e anexos pode ser obtido aqui ou pelo telefone (71) 3118-5879. A incubadora ÁITY, que na língua Guarani significa ninho, já instalada no Parque Tecnológico, conta com 20 empresas do segmento de TI, e agora ganha um edital específico para a criação de uma nova Incubadora, a Áity Criativa, que contempla a seleção de Empresas Criativas de Base Tecnológica.

As selecionadas receberão suporte e orientações para planejamento estratégico, marketing e assessorias jurídica e financeira, além de terem acesso a uma infraestrutura de ponta para desenvolver suas atividades. Esta é uma ação pioneira no estado e vai atender uma forte demanda do setor.

“A Bahia precisa estar em consonância com a tendência mundial de investimentos neste segmento, a incubadora Áity Criativa vai atuar na preparação desses novos empreendimentos, capacitando os jovens e ampliando a cultura inovadora do Estado”, afirma o secretário Paulo Câmera.

Transformar ideias em bons negócios

A Incubadora Áity Criativa integrará o Sistema Baiano de Incubação e irá transformar ideias inovadoras em negócios de sucesso, criando condições para que empreendedores criativos estejam preparados para enfrentar o mercado.

As empresas selecionadas terão a oportunidade de se instalar numa ambiência propícia à pesquisa e desenvolvimento, de grande visibilidade aos olhos de possíveis financiadores de seus projetos, tendo rápido acesso à base de conhecimentos científicos e tecnológicos, por meio da relação empresa-universidade, além de programas de apoio financeiro ao longo de todo seu ciclo de desenvolvimento, de forma contínua e confiável.

Fonte: " Prorrogada inscrição do edital da 1ª incubadora criativa do Parque Tecnológico — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia." Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia. http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2013/09/23/prorrogada-inscricao-do-edital-da-primeira-incubadora-criativa-do-parque-tecnologico (accessed September 24, 2013).

COMPUTERWORLD: MCTI lança edital para atrair centro global de P&D para o Brasil


Ação faz parte do programa TI Maior para incentivar indústria de software e estima trazer quatro centros internacionais de pesquisa e desenvolvimento para o País até 2014.

O ministro da Ciência, Tecnologia e Inovação, Marco Antônio Raupp, e o secretário de Política de Informática do MCTI, Virgilio Almeida, anunciaram ontem (19/09), em São Paulo, um edital para atrair centros de pesquisa, desenvolvimento e inovação (PD&I).

Durante a cerimônia também foi anunciada a instalação do quarto Centro Global de PD&I no País, em parceria entre o MCTI e a SAP Labs Latin America, como parte das ações desenvolvidas pelo ministério no âmbito do TI Maior, programa estratégico de software e serviços de Tecnologia da Informação (TI).

A iniciativa pretende estimular e orientar empresas nacionais e estrangeiras a desenvolver pesquisas científicas, tecnológicas e de inovação. As propostas aprovadas na chamada pública contarão com R$ 14 milhões em recursos de bolsas oriundos do FNDCT/CT-Info, administrados pelo Centro Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq/MCTI). O valor máximo a ser financiado é de R$ 2 milhões para cada projeto, com contrapartida igual ao valor fornecido.

“O edital ficará aberto por 45 dias e os critérios técnicos de avaliação são: grau de inovação, relevância, adequação dos recursos humanos, sinergia entre as áreas de pesquisa e desenvolvimento e integração com outras pesquisas e instituições, nacionais ou estrangeiras”, disse Virgilio.

A chamada pública permite a inscrição de propostas apresentadas por empresas, instituições científicas e tecnológicas (ICTs) ou consórcios entre empresas e ICTs, tanto universidades como centros de pesquisa. As equipes de cada projeto podem contar com pesquisadores brasileiros e estrangeiros.

Um dos principais objetivos do programa é incentivar a atuação de pesquisadores brasileiros em centros de P&D, integrando as demandas do setor público com a capacidade dinamizadora da iniciativa privada.

Centros globais 

O MCTI tem a meta de trazer para o Brasil quatro centros globais de PD&I até o fim de 2014. Parte importante das estratégias articuladas para o programa TI Maior, a atração dessas unidades é considerada estratégica para criar mecanismos que possibilitem o fluxo de pesquisas entre empresas e universidades.

Atualmente, o Brasil conta com três centros globais, instalados no país pela Intel, Microsoft e EMC. Com o montante investido pela SAP, o aporte realizado ultrapassa R$ 700 milhões.

Fonte: "MCTI lança edital para atrair centro global de P&D para o Brasil - COMPUTERWORLD." Portal sobre tecnologia da informações e telecomunicações - COMPUTERWORLD. http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2013/09/20/mcti-lanca-edital-para-atrair-centro-global-de-p-d-para-o-brasil/ (accessed September 24, 2013).


Olhar Digital: Como ter sucesso no mercado de servidores




Até 2015, três segmentos-chave de servidores oferecerão oportunidades de crescimento: Data Centers em hiperescala, cargas de trabalho de desktops virtuais hospedados e servidores de baixa energia. A expectativa é da consultoria Gartner.

Os servidores representam os pontos de controle da infraestrutura de hardware em Data Centers onde estão as cargas de trabalho e aplicações. Analistas estimam que os gastos com servidores são, aproximadamente, 60% do total de hardware de um Data Center.

“O mercado de servidores valia US$ 52,8 bilhões, em 2011, e, apesar de sua maturidade, oferecerá oportunidades consideráveis de crescimento nos próximos anos”, afirma Henrique Cecci, diretor de pesquisa do Gartner. “Estas oportunidades aumentarão na medida em que a demanda de certos tipos de cargas de trabalho crescem e o uso de servidores é alterado para Data Centers grandes, virtualização e produtos com maior eficiência energética”, diz.

Atualmente, o mercado de servidores é muito competitivo e, apesar de seu tamanho, oferece pequenas margens de lucro. A superioridade de plataformas padronizadas (x86) também cria um obstáculo para que as empresas possam diferenciar seus produtos. 

Em resposta, os fornecedores que buscam maiores margens de lucro têm se esforçado para criar infraestrutura baseada em tecido (FBI) e convergir em torno de sistemas integrados. Para ter sucesso nesse mercado nos próximos anos, as empresas devem inovar e responder rapidamente às mudanças na demanda.

1 – A demanda crescente por Data Centers em hiperescala cria oportunidade para fornecedores impulsionarem as vendas de servidores.

Empresas como Google, Amazon e Facebook têm Data Centers enormes que servem a clientes externos. Estes DCs precisam de muitos servidores e são chamados de hiperescala. Este segmento já representa, aproximadamente, 11% das vendas de servidores e o Gartner espera que continue a crescer, passando a ser 17% do total do mercado de servidores x86, em termos de unidades, até 2015.

O mercado de Data Centers em hiperescala é grande, mas limitado a doze grandes clientes potenciais. Este poder concentrado de compra, inevitavelmente, leva à competição acirrada e margens pequenas, bem como a uma demanda instável. Os calendários de pedidos tendem a ser mais imprevisíveis, alinhando-se a fases de construção da infraestrutura destas empresas, que dependem do plano de negócios delas. Para ter sucesso nesta empreitada, os fornecedores devem oferecer projetos personalizados, capacidades de fabricação, instalação e suporte voltados a este segmento. 

2 – A flexibilidade de desktops virtuais hospedados faz com que mais empresas mudem suas cargas de trabalho, aumentando a demanda por servidores virtualizados.

O Gartner estima que, até 2015, os servidores físicos virtualizados para cargas de trabalho de desktops virtuais hospedados chegarão a 368 mil unidades e responderão por 16,7% do total. As cargas de trabalho de HVDs estão entre as que crescem mais rápido. Eles têm sido utilizados em maior número, principalmente, por causa da continuidade de negócios e eficiência operacional que oferecem. A demanda por HVDs será também apoiada pelo aumento do uso de tablets nas empresas e utilização nos Data Centers.

O principal público alvo de HVDs são as grandes empresas ou organizações do poder público, mas as PMEs também têm interesse e a demanda deste mercado cresce a cada dia. Há, também, uma boa oportunidade de oferecer soluções otimizadas de HVDs que englobem servidores, armazenamento e redes.

3 – Os fatores de eficiência energética impulsionarão a demanda por servidores de baixa energia, oferecendo uma nova oportunidade para fornecedores se diversificarem.

Este é um novo mercado, mas o Gartner estima que, até 2015, servidores de baixa energia substituirão cerca de 2,5% do negócio total de servidores x86 na medida em que a necessidade por eficiência energética e soluções de TI mais verdes prevaleça.

Servidores de baixa energia podem ser usados para aumentar a performance por watt para tarefas simples, como páginas estáticas na Web, streaming de conteúdo, analíticos de Apache Hadoop e memcached (esquema paralelo de cache do banco de dados), que podem ajudar a liberar energia para servidores convencionais, a fim de lidarem com outras cargas de trabalho.

Fonte: "Olhar Digital: Como ter sucesso no mercado de servidores." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/pro/noticia/como-ter-sucesso-no-mercado-de-servidores/37756 (accessed September 24, 2013). 



Olhar Digital: Primeiro celular com Android completa cinco anos. Relembre a história





Não parece, mas o robôzinho que faz funcionar cerca de 80% dos smartphones do mundo já está completando cinco anos. No dia 23 de setembro do já longínquo ano de 2008, era lançado o T-Mobile G1, o primeiro celular com o sistema operacional do Google, que ainda precisaria ganhar muita força para competir em pé de igualdade com o iPhone da Apple.

De lá para cá, muita evolução. Os recursos ainda primitivos do G1 foram aprimorados para o sistema rebuscado que vemos hoje em dia, com inúmeras variações, dependendo de como cada fabricante prefere configurar o sistema operacional de código aberto.

Des Smith era um dos membros da equipe do Android no lançamento e revela em post do Google+ que todos os engenheiros estavam empolgados com o sistema. "Trabalhamos por meses com um pequeno time em Mountain View. Eu estava tão empolgado que não consegui dormir", conta ele.


A empresa, no entanto, conseguiu guardar bem o segredo de qual seria o seu anúncio. Esperava-se algo ligando o Google a celulares, talvez um aparelho da companhia, mas a surpresa ficou para quando foi revelado que se tratava de um sistema operacional que qualquer fabricante poderia utilizar. Abaixo listamos as principais mudanças implantadas em cada uma delas:






Android 1.0 (ainda sem apelido)
Primeira versão comercial do sistema operacional, lançada em 23 de setembro de 2008. Já possuía aplicativos do Google e vários outros recursos básicos, mas que na época eram inovadores, como um Media Player, navegador e suporte a Wi-Fi e Bluetooth.




Ele já tinha acesso ao Android Market, que mais tarde seria renomeado para Google Play, para download de aplicativos.

Android 1.1 (sem apelido)
Primeira atualização do sistema, lançada em 9 de fevereiro de 2009, corrigiu falhas e bugs da versão 1.0 e não trouxe grandes inovações. Entre as novidades, estão o detalhamento e exibição de reviews de locais quando o usuário faria uma busca no Maps e melhorias na interface para realizar chamadas.



Android 1.5 (Cupcake)
Foi a primeira versão do sistema operacional a receber um apelido carinhoso de sobremesa, que virou padrão daí em diante. Lançada em 27 de abril de 2009, ela teve a inclusão dos Widgets, que até hoje são marca registrada do sistema e gravação e reprodução de vídeos em formato MPEG-4 e 3GP.

Também incluiu transições de telas animadas e melhorias no teclado, que passou a funcionar com o celular na vertical e horizontal, suportar palavras customizadas pelo usuário e permitir instalação de teclados desenvolvidos por terceiros.





Android 1.6 (Donut)
A versão foi lançada em 15 de setembro de 2009 e trouxe suporte à resolução 800x480 e a inclusão de uma caixa de buscas já na tela inicial, para facilitar pesquisas internas e na web. Também teve melhorias em acessibilidade e a inclusão de um sistema de síntese de voz.




Também trouxe mais facilidade de uso para o Google Play, possibilitando a inclusão de screenshots de aplicativos.







Android 2.0 a 2.1 (Eclair)
A “bomba de chocolate” foi lançada em 26 de outubro de 2009 e marcou a primeira atualização radical do sistema operacional móvel do Google. Trouxe uma nova interface, velocidade de hardware otimizada e suporte ao HTML5 no navegador.


O sistema ainda apresentou a possibilidade de inclusão de várias contas no aparelho, para sincronização de contatos de várias fontes diferentes, além de trazer suporte ao protocolo de e-mail Microsoft Exchange. As atualizações posteriores apenas trouxeram correções de bugs.






Android 2.2 a 2.2.3 (Froyo)
Lançada em 10 de maio de 2010. A versão foi marcada por várias novidades que rodavam “sob o capô” do sistema e praticamente eram invisíveis ao usuário comum, com otimização de velocidade, memória e desempenho. Trouxe a possibilidade de transformar o celular em um hotspot de Wi-Fi e instalação de aplicativos em cartões de memória removíveis.

As atualizações posteriores trouxeram apenas correções de falhas de segurança e bugs menores.

Android 2.3 a 2.3.7 (Gingerbread)
Foi a versão mais popular do Android até pouco tempo, e também mais duradoura, presente até hoje em dispositivos mais baratos. Foi lançada em 6 de dezembro de 2010 e trouxe interface renovada e simplificada e suporte a resolução HD e tecnologia NFC.




Também passou a ter suporte nativo a sensores como barômetro e giroscópio e a aceitar múltiplas câmeras em um mesmo dispositivo. Assim, as câmeras frontais passam a se popularizar.




Android 3.0 a 3.2 (Honeycomb)

Foi o único sistema operacional desenvolvido para tablets, lançado em 22 de fevereiro de 2011. Sua nova interface “holográfica” foi otimizada para este tipo de dispositivo. Ele trouxe melhorias de câmera e simplificação de multitarefas e suporte a processadores com múltiplos núcleos. A navegação na internet também foi melhorada, com a novidade do modo incógnito. O sistema também passou a permitir a encriptação de todos os dados do usuário.

A maioria das Smart TVs com o sistema Google TV utilizava uma versão modificada do Honeycomb 3.2.

Android 4.0 a 4.0.4 (Ice Cream Sandwich)
Lançado em 19 de outubro de 2011, a versão trouxe para os smartphones os botões virtuais disponíveis nos tablets com Honeycomb, abolindo a necessidade de teclas físicas nos dispositivos. Apresentou o Android Beam, que permitia o envio rápido de arquivos por aproximação de aparelhos, por meio de NFC.




Também incluiu a possibilidade de acessar aplicativos diretamente da tela de bloqueio e desbloqueio por meio de reconhecimento facial. O Chrome passou a aceitar navegação em abas (até 16 abas simultâneas), e o sistema trouxe editor de fotos nativo.


Android 4.1 a 4.3 (Jelly Bean)
A versão mais recente do Android, presente nos dispositivos mais modernos, tanto tablets quanto smartphones. Foi lançada em 9 de julho de 2012 e trouxe uma interface renovada e mais elegante e notificações expansíveis. A edição também trouxe o suporte ao Android Beam via Bluetooth.




Já a 4.2 incluiu a tecnologia Photo Sphere, para produção de imagens em 360º e trouxe a possibilidade de realizar gestos na tela de bloqueio para acessar rapidamente a câmera do celular.




A 4.3 teve outras alterações pequenas, mas uma importante foi a possibilidade de uso do botão do volume para a câmera, nos casos de aparelhos com o Android puro. Foi melhorado o Bluetooth, o teclado e implantados perfis restritos, para evitar que crianças façam compras com o cartão do pai sem permissão, por exemplo.

Android 4.4 (Kit Kat)
Pouco se sabe sobre a nova versão do sistema operacional, a não ser o nome, concedido como resultado de parceria entre o Google e a Nestlé. Supostas fotos da nova interface do Android já foram vazadas, como você pode conferir clicando aqui.






Fonte: "Olhar Digital: Primeiro celular com Android completa cinco anos. Relembre a história." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/37760/37760 (accessed September 24, 2013).

Information Week: Saúde ainda não vê TI como estratégica


Estudo “Antes da TI, a Estratégia em Saúde” revela imaturidade do departamentos de TI do setor. Metade das empresas cumpriram estratégia programada para 2012

Apesar de reconhecerem a importância da tecnologia da informação (TI), as instituições da área de saúde ainda carecem de visão estratégica. Embora 73% delas digam que a TI é essencial, somente 24% a entendem como estratégica, 28% como componente para aumentar a competitividade. Enquanto isso, 24% veem a tecnologia apenas como custo extra, e outros 24% tem dúvidas se devem investir ou não.
“Esses números muito inferiores se comparados às mil maiores empresas do País”, disse o médico e consultor Claudio Giulliano da Costa, da Folks e-Saúde. Ele é um dos autores do relatório “Antes da TI, a Estratégia em Saúde”, elaborado em parceira com a IT Mídia e apresentado nesta sexta-feira (20) no Saúde Business Forum 2013. “Há uma questão de maturidade da visão sobre TI na saúde que precisa ser discutida, pois esse desconhecimento gera um clima nem sempre favorável para os departamentos de TI trabalharem.”

Para o estudo, foram ouvidas 167 instituições do País, a maioria do estado de São Paulo (40,7%) ou da região Sudeste (59,3%), que proporcionalmente compreendem as instituições mais desenvolvidas. “Estamos falando portanto da realidade das instituições do eixo Rio-São Paulo, que embora mais desenvolvidas ainda tem muito a fazer”, ponderou Costa.

Da amostra, 56% das instituições possuem aproximadamente 200 leitos (a média nacional está abaixo de 150 leitos) e são acreditadas (64,8%). Entre as operadoras, a maioria é formada por Unimeds (59%), e 41% possuem mais de 150 mil vidas. Em termos de faturamento, há equilíbrio: 39,5% faturam acima de R$ 100 milhões ao ano, enquanto 38,9% são pequenas (R$ 10 milhões ao ano). Em termos de orçamento de TI, 64,7% investem até R$ 2 milhões ao ano. “A boa notícia: 87% pretendem investir em TI”, disse Costa.

Apesar disso, explica Sergio Lozinsky, consultor especializado em tecnologia da informação e também autor do estudo, metade das empresas ouvidas cumpriram, em 2012, a estratégia programada para a área de TI, “número baixo perto das 500 maiores empresas, que chegou a 75%”. Além disso, 41% ficaram aquém do pretendido. “Quando a estratégia global não ocorre como combinado, para o departamento de TI é um desastre, pois ele vive do longo prazo. Projetos de curto prazo são emergências.”

Lozinsky pondera ainda que as áreas de TI das empresas de saúde ainda participam muito pouco das decisões estratégicas globais, e geralmente só participam do processo depois, como meros executores. “Ao não participar não contribui e algumas decisões podem ser inconsistentes com a capacidade da TI de execução dos projetos.”

Liderança

O CIO da área de Saúde é o pior remunerado entre todos os segmentos analisados pelo estudo. Para Lozinsky, a baixa remuneração impede a atração de profissionais categorizados e de qualidade. “Se o gestor da área for abaixo do mercado, a equipe dele provavelmente também será”, ponderou. Apesar disso, 80% dos profissionais de TI em saúde se auto-classificaram como experts.

Outro problema deste perfil: uma equipe muito técnica e pouco experiente tende a ser altamente dependente do fornecedor. Nestes casos os profissionais de TI passam a ser meros intermediários entre os decisores de negócios e os vendedores de soluções, “o que exige a escolha de fornecedores muito bons”, ponderou o especialista.

Apesar da baixa qualificação e experiência, apenas 74% das instituições de saúde possuem planos formais de treinamento, baixando ainda mais a capacidade de execução.

Mercado

O estudo também identificou os principais fornecedores de sistemas de gestão (ERP) hospitalares no País: a MV lidera com 27%, seguida pela Philips com 24,6% e Totvs com 16%. No entanto, considerados como categoria em separado, os sistemas desenvolvidos internamente estariam em terceiro lugar, com 20,6%.

“Estão entrando outros players no mercado nacional. Haverá com certeza alguns movimentos de fusão e aquisição para aumentar a base de clientes e agregar novas tecnologias. É um mercado muito ativo e competitivo”, diz Claudio Giulliano da Costa.

Os sistemas ainda tem muito a evoluir, segundo o estudo. A maior parte (77%) são “horizontais e monolíticos”, ou seja, integram todos os processos em um único módulo (faturamento, prontuário médico, backoffice, RH etc). Isso gera dificuldades de implantação de novos módulos e na atualização para novas versões. Ainda falta interoperabilidade, e os especialistas que participaram do SBF 2013 veem nas arquiteturas baseadas em barramento uma solução – infelizmente ainda ignorada nas estratégias dos fornecedores.

Ao menos uma notícia positiva: o caminho rumo ao “hospital digital” está sendo trilhado. Cerca de 65% dos respondentes usam algum tipo de iniciativa em prontuário eletrônico, um “número animador”, disse Costa. Prescrição eletrônica (58%) e PACS (56%) também alcançaram boas médias, mas o compartilhamento de informações clínicas dos pacientes é praticado por apenas 15% dos pesquisados.

“Algumas bases fundamentais precisam ser pensadas – infraestrutura, governança e estratégia – antes de alcançar o hospital digital”, ponderou Costa. “Mas há obstáculos: 48% dizem que não tem dinheiro, e 43% dos profissionais resistem à adoção.”

Fonte: "Saúde ainda não vê TI como estratégica - Information Week." Information Week. http://informationweek.itweb.com.br/15626/saude-ainda-nao-ve-ti-como-estrategica/ (accessed September 24, 2013).