terça-feira, 17 de junho de 2014

Olhar Digital: Recife ganha estação para carregar celular com energia solar

A empresa SiliconReef, em parceria com o instituto de tecnologia C.E.S.A.R, lança hoje em Recife (PE) uma estação de carregamento solar para dispositivos móveis. Com seis pontos de recarga simultâneos, a estrutura atende gratuitamente a celulares, smartphones, MP3 players e navegadores GPS e funcionará até 13 de agosto. 

A energia solar capturada pelo sistema é transformada em energia elétrica e armazenada pela estação para que possa ser "emprestada" para recarregar os aparelhos, mesmo à noite ou em dias nublados. Cada ponto possui um tipo diferente de conexão, de forma a ser compatível com os principais modelos do mercado.

A estação fica localizada na Praça do Arsenal, na rua do Bom Jesus, em frente ao museu arqueológico, no Recife Antigo.

Folha de S. Paulo: Apple faz acordo com tribunal nos EUA e evita multa de US$ 840 milhões


A Apple chegou a um acordo amigável nos Estados Unidos em um processo sobre os preços de e-books na segunda-feira (16), efetivamente evitando um julgamento que envolveria mais de US$ 800 milhões em indenizações.
A juíza distrital em Manhattan Denise Cote ordenou que as partes arquivem um documento para buscar aprovação do acordo em até 30 dias.

Os termos do acordo, que ainda depende de aprovação da corte, não foram revelados.

O Departamento de Justiça dos Estados Unidos processou a Apple e cinco editoras em abril de 2012, acusando-as de trabalharem juntas ilegalmente para aumentar preços de livros eletrônicos.

Desde então, 33 estados e territórios norte-americanos processaram separadamente a Apple em nome de seus consumidores, enquanto consumidores individuais de outros estados e territórios arquivaram uma ação coletiva.

Os requerentes pediam até US$ 840 milhões em indenizações para os clientes de e-books. O montante exato das indenizações deveria ser fixado em um julgamento marcado para 14 de julho.

As editoras –Hachette Book Group, HarperCollins Publishers, Penguin Group (EUA), Macmillan e Simon & Schuster– concordaram antecipadamente em pagar mais de US$ 166 milhões para acordar encargos antitruste.

Em julho passado, uma corte federal concluiu que a Apple era responsável por conivência com as editoras depois de um julgamento separado em um caso levantado pelo Departamento de Justiça dos EUA.

Olhar Digital: Hacker cria app capaz de fazer root em quase todos os Androids


Houve um tempo em que o Android era fácil de ser “rootado”, mas essa não é mais uma realidade para qualquer aparelho. Pelo menos até agora, já que o hacket George Hotz, conhecido pelo apelido de “Geohot”, desenvolveu e lançou um método para destravar o Galaxy S5 das operadoras AT&T e Verizon, especialmente difíceis, mas que deve ser capaz de desbloquear qualquer aparelho.

A ferramenta se chama Towelroot e promete ser o jeito mais fácil de aplicar o root ao seu Android. Para isso, basta entrar neste site, baixar o APK e instalá-lo no celular. Em seguida, basta pressionar um único botão, que traz os dizeres “make it ra1n”. Após o término do processo, o aparelho deve estar “rootado”.

Importante: Fazer root anula a garantia do seu celular e o processo não é livre de riscos. Faça por sua própria conta e risco.

O hacker, que também é o mesmo que arrumou problemas com a Sony por rodar Linux no PlayStation 3 e também por ter criado uma ferramenta de jailbreak do iPhone em 2010, diz que o Towelroot deve funcionar com qualquer aparelho com Android 4.4.2 ou inferior, o que inclui todos os aparelhos recentes da Samsung, LG, e vários outros.

A ferramenta se baseia em uma vulnerabilidade no kernel do Linux já conhecida e corrigida nos desktops, mas que permanece no Android.

Vale observar que do ponto de vista do entusiasta do root, para ter mais liberdade na plataforma, a notícia é excelente. Do ponto de vista da segurança, nem tanto. Por ser tão simples de aplicar, o Towelroot pode ser distribuído com outros apps mal-intencionados. O root torna praticamente ilimitado o poder de um malware sobre o sistema, o que é algo realmente perigoso.

O que é root?
Fazer o root no seu aparelho significa se tornar um superusuário, ou adminstrador do sistema. Isso significa ter acesso a partes do Android que antes ficavam inacessíveis para um usuário comum.

Assim, é possível fazer alterações no sistema operacional que antes eram impossíveis, como alterar consumo de bateria, modificar o clock do processador, apagar aplicativos que antes eram fixos no sistema, como os bloatwares embutidos no sistema pela fabricante, ou os apps instalados pela operadora.

O problema disso, no entanto, é que todos os arquivos importantes do sistema ficam totalmente expostos e podem até mesmo ser excluídos, o que pode causar a inutilização do aparelho. O processo de realização do root também não é imune a falhas e também pode causar o “brick” do celular, transformando-o em, basicamente, um tijolo inútil.

G1: 1ª loja física do Brasil a vender bitcoin quer levar moeda virtual para a rua

Helton Simões Gomes

Curitiba recebe casa de câmbio; venda física já ocorre em NY e Londres.
São Paulo, Brasília e Florianópolis devem receber lojas até agosto.
Casa de câmbio BitcoinToYou, em Curitiba, a primeira do Brasil a vender a moeda virtual em loja física.
Criado para ser negociado pela internet, o bitcoin começa a sair do mundo dos computadores no Brasil. A casa de câmbio BitcoinToYou abre nesta terça-feira (17) a primeira loja física do país para comprar e vender a moeda virtual.

Localizada no centro de Curitiba, a casa de câmbio é a primeira do que pode ser uma franquia de lojas. Segundo André Horta, diretor-executivo da BitcoinToYou, até o fim de julho outras serão abertas em São Paulo, Brasília e Florianópolis.


Mesmo após o ceticismo que caiu sobre a moeda virtual após a falência de umas das maiores casas de câmbio, a Mt. Gox, em fevereiro de 2014, entusiastas do bitcoin começaram a tirar a compra e venda da internet e levá-la para as ruas. Em Nova York, os negociantes se reúnem na Bitcoin Center NYC, localizada em Manhattan. Londres também tem o seu ponto. Varsóvia, na Polônia, e Hong Kong, na China, também.

“O principal objetivo é levar o bitcoin para um ambiente fora da internet, para facilitar que as pessoas possam comprá-lo da mesma forma que se compra um produto em uma loja qualquer”, diz Horta. "Será similar a uma casa de câmbio. Só que não trabalharemos com moedas estrangeiras, mas com bitcoin.”

Para ajudar a explicar como funciona o sistema do bitcoin, os atendentes devem ser usuários. Uma das exigências para o franqueado é que ele já tenha adquirido algumas moedas.

Na loja, o cliente poderá vender ou comprar as moedas virtuais. Poderá pagar com dinheiro ou cartão de débito ou de crédito, além de optar por parcelar o pagamento em até seis. Após a transação, a quantia é transferida para a carteira virtual. Caso o cliente não tenha uma, ele receberá uma “paper wallet”, um impresso com o endereço de uma carteira que possui o saldo comprado.

Segundo Horta, a expectativa é movimentar 300 bitcoins por mês. Em comparação ao movimentado mensalmente pelo site da BitcoinToYou, de 800 bitcoins, as estimativas parecem otimistas. "O site não consegue suprir a demanda da compra com cartão e dinheiro", justifica Horta. Sem ser controlado ou regulado por qualquer governo, o bitcoin não passa pelo sistema de organizações financeiras, como bancos. Por isso, os sites que fazem a intermediação da compra e venda da moeda geralmente não permitem o uso de cartões de crédito ou débito.

Segundo Horta, algumas pessoas de Manaus já entraram em contato perguntando se poderiam comprar mais de 50 bitcoins com cartão de crédito, mesmo que para isso fosse necessário se deslocar até Minas Gerais. Natural de Betim, na região metropolitana da capital mineira Belo Horizonte, Horta acredita que a loja física também é uma oportunidade para estrangeiros negociarem suas moedas no Brasil. Isso porque os casas de câmbio on-line do país exigem uma conta corrente em banco brasileiro para efetuar uma transferência.

Folha de S. Paulo: Gigantes da internet desafiam NSA

DAVID E. SANGER E NICOLE PERLROTH

Engenheiros do Google trabalham no que se tornou a nova corrida armamentista da tecnologia moderna: dificultar ainda mais a invasão de seu sistema pela Agência de Segurança Nacional (NSA) e por serviços de inteligência.

O Google está vedando o quanto antes as rachaduras que foram reveladas por Edward Snowden e que a NSA explorou. A empresa está criptografando mais dados enquanto transfere servidores e ajuda clientes a codificarem seus e-mails.

Facebook, Microsoft e Yahoo! estão dando passos semelhantes.

Depois de anos de cooperação com o governo, o objetivo é deter Washington –bem como Pequim e Moscou. A estratégia também busca manter os negócios no exterior, em países como Brasil e Alemanha, que ameaçaram confiar dados apenas a provedores locais.

O Google, por exemplo, está instalando seus próprios cabos de fibra óptica sob os oceanos, projeto que começou como um esforço para cortar custos, mas que agora tem um propósito a mais: garantir que a empresa terá mais controle sobre o tráfego de dados de seus clientes.

Um ano depois das revelações de Snowden, a era da cooperação silenciosa chegou ao fim. Operadoras de telecomunicações dizem que estão recusando pedidos para fornecer dados que não estejam previstos pela lei.
Richard Drew - 5.jun.14/Associated Press 

Antigo técnico da NSA, Snowden participa de evento organizado pela ONG Electronic Frontier Foundation e realizado em Nova York por videoconferência
Mas os governos estão contra-atacando. A gigante de telefonia móvel Vodafone informou no começo do mês que um "reduzido número" de governos em várias partes do mundo exigiu meios para acessar diretamente suas redes de comunicação, um nível de vigilância que provocou indignação entre defensores da privacidade.

A Vodafone recusou-se a identificar os países por receio de colocar seus negócios e funcionários em risco nesses lugares. Mas a empresa revelou que alguns países diziam que "agências relevantes e autoridades" locais tinham "acesso permanente às comunicações dos clientes" da Vodafone "por meio de seu próprio link direto".

A empresa também disse que teve que ceder a algumas solicitações feitas por governos em obediência às leis nacionais. De outra forma, disse, poderia perder sua licença para operar em certos países.

Eric Grosse, diretor de segurança do Google, disse que o próprio comportamento da NSA provocou esse momento. "Estou disposto a ajudar puramente pelo lado defensivo da coisa", disse em referência aos esforços de Washington para alistar o Vale do Silício em esforços de cibersegurança.

Em Washington, autoridades reconhecem que agora é muito mais difícil executar programas secretos, porque empresas norte-americanas de tecnologia, por receio de perder clientes internacionais, estão reforçando suas redes e negando pedidos que antes aceitavam em silêncio.

Robert Litt, conselheiro-geral do Departamento de Inteligência Nacional, que supervisiona todas as 17 agências de espionagem norte-americanas, disse que é "um prejuízo inquestionável para a nação que as empresas estejam perdendo a vontade de cooperar legalmente e voluntariamente" com os serviços de inteligência dos EUA.

Ele disse que "cedo ou tarde haverá alguma falha de inteligência e as pessoas vão se perguntar por que as agências de inteligência não foram capazes de proteger a nação".

As empresas dizem que, se isso acontecer, é culpa do próprio governo e que as agências de inteligência, em sua busca por uma ampla coleta de dados, minaram a segurança da rede para todos.

Muitos destacam um episódio em 2012, quando pesquisadores de segurança russos descobriram uma ferramenta de espionagem do governo, chamada Flame, em computadores iranianos. Acredita-se que o sistema Flame, que aproveita uma falha nos sistema operacionais da Microsoft, foi produzido, pelo menos em parte, por agências de inteligência dos EUA. As companhias argumentam que outros podem ter se aproveitado desse defeito.

Temerosa de que tal fato diminua a confiança em seus sistemas, a Microsoft irá até o final do ano "lacrar" todos os seus produtos, incluindo o Hotmail e o Outlook.com, com uma criptografia de 2.048 bits, proteção mais forte e bem mais difícil de ser derrubada.

Bradford Smith, conselheiro-geral da Microsoft, disse que o grupo está instalando "centros de transparência" no exterior para que especialistas técnicos de governos estrangeiros possam inspecionar o código-fonte da companhia. Isso permitirá que governos estrangeiros tenham a certeza de que não existem "portas dos fundos" que permitiriam a bisbilhotagem por agências de inteligência dos EUA. O primeiro centro desse tipo está sendo instalado em Bruxelas.

Empresas de hardware como a Cisco, que fabrica roteadores e computadores, viram seus produtos como tema frequente das revelações de Snowden, e seus negócios caíram de forma constante em regiões como Ásia, Brasil e Europa no último ano.
Justin Tallins - 20.mai.14/AFP 
Logotipo da Vodafone em estabelecimento comercial de Londres
A empresa ainda está com dificuldades para convencer clientes estrangeiros de que suas redes estão protegidas dos hackers - e livre de "portas dos fundos" instaladas pela NSA. O frustrante, dizem as companhias, é que é praticamente impossível provar que seus sistemas não seriam invadidos pela NSA.

Até o ano passado, as empresas de tecnologia eram proibidas de identificar as solicitações de dados feitas pelo governo dos Estados Unidos, conforme prevê a Lei de Vigilância de Inteligência Estrangeira. Mas, em janeiro, Google, Facebook, Yahoo! e Microsoft fecharam um acordo com a administração Obama para divulgar o número desse tipo de solicitações em grupos de mil.Como parte do acordo, as companhias concordaram em arquivar seus processos no Tribunal de Vigilância de Inteligência Estrangeira.

"Não estamos correndo para nos esconder", disse Joe Sullivan, diretor de segurança do Facebook.

"Acreditamos que o processo precise ser transparente para que as pessoas possam avaliar os meios apropriados para lidar com esse tipo de coisa."

Folha de S. Paulo: Jogos de videogame conquistam acadêmicos nos EUA

CHRIS SUELLENTROP 

No oitavo andar de um prédio no Brooklyn, estudantes universitários se reúnem regularmente para jogar videogame. Eles não estão fazendo hora. Estão fazendo lição de casa.

Eles estudam a história de jogos como "Street Fighter" e "Mortal Kombat", como uma classe fazia numa manhã recente. Outro grupo de estudantes era comandado por um professor ao procurar ideias contemporâneas de design num console de videogame da década de 1970, o Atari 2600.

No chamado Game Center da Universidade de Nova York, onde a coleção da biblioteca inclui cerca de 5.000 jogos, a diversão encontrou seu caminho para a sala de aula. Em maio, os primeiros formandos de um novo programa de mestrado em design de games receberam seus diplomas na NYU.

O Game Center faz parte da Tisch School of the Arts, indicando que o design de jogos é lecionado junto a teatro, cinema e televisão.
Ruth Fremson - 5.mar.14/The New York Times 
Os professores-assistentes Michael Consoli (de azul) e Chris Dimauro (em pé) em aula de games na New York University

"Ao menos profissionalmente, me sinto como uma versão muito melhorada do que era há um ano", declarou Charles George, ex-desenvolvedor de sites que entrou no programa de mestrado no ano passado para acelerar seus planos, há muito adiados, de trabalhar criando jogos.

O entusiasmo acadêmico por videogames aumentou para acompanhar a onda.

Designers respeitados estão sendo recebidos no ensino superior pelo conhecimento que acumularam num mercado multibilionário para o qual, até pouco tempo atrás, não existia treinamento formal. Um designer do jogo para computador "Doom", de 1993, ajuda a conduzir um novo programa de mestrado na Universidade da Califórnia, em Santa Cruz. O criador de Deus Ex, game de 2000 que foi um dos mais influentes na história desse setor, está iniciando um programa de pós-graduação na Universidade do Texas. Um dos principais designers da popular série Uncharted, da Sony, é professor titular da Universidade do Sul da Califórnia.

Vanessa Briceño, que cresceu perto de Houston, no Texas, entrou no programa da NYU pensando em iniciar uma carreira escrevendo sobre videogames.

Após frequentar aulas onde aprendeu como desenvolver protótipos e games rapidamente, ela está repensando esse plano. "Eu não sabia que queria desenvolver jogos", afirmou. "Acho que isso jamais havia me ocorrido".

Metade da classe de 22 alunos de primeiro ano vem de fora dos Estados Unidos.

O diretor do Game Center da NYU é Frank Lantz, que criou o "Drop7", um game de enigmas. "Produzir um jogo combina tudo o que há de difícil em construir uma ponte com tudo que há de difícil em compor uma ópera", disse ele. "Jogos são basicamente óperas feitas de pontes".
Ruth Fremson - 5.mar.14/The New York Times 
O professor Eric Zimmerman (dir.) e o designer Zach Gage analisam projetos de games de estudantes

Não muito longe de um gabinete que permite que os estudantes joguem games clássicos da década de 1980, como "Pac-Man", "Donkey Kong" e "Dig Dug", Eric Zimmerman, um dos cinco professores em tempo integral do Game Center, dava uma de suas aulas. "É com isso que o sucesso se parece", disse ele, enquanto um vídeo do YouTube era reproduzido aos alunos.

O vídeo era uma ideia de Ian Dallas, então estudante da Universidade do Sul da Califórnia, para um jogo que se tornaria um dos lançamentos mais interessantes de 2012, "The Unfinished Swan", para o PlayStation 3.
Hoje, um clipe no YouTube pode formar uma carreira: Dallas assinou um contrato de três games com a Sony –principalmente pela força de seu vídeo.

Quanto à faculdade de arte, gastar US$ 100 mil ou mais num diploma de mestrado não é o único caminho para um aspirante a criador. Mas agora, Sony, Microsoft e Nintendo estão de olho nas principais escolas de design de games.

Segundo Chris Charla, diretor de um programa da Microsoft que ajuda desenvolvedores independentes a publicar seus jogos no novo console Xbox One, as faculdades estão atualmente "gerando alguns dos games mais impressionantes e revolucionários do planeta."

G1: Criadora da Siri, assistente pessoal de voz do iPhone, busca compradores


Uma das interessadas é a Samsung, rival da Apple, diz 'Wall Street Journal'.
A desenvolvedora de software Nuance é avaliada em US$ 5,45 bilhões.
Assistente pessoal Siri, do iPhone 4S, pode estrear
na nova versão do tablet da Apple (Foto: Divulgação)

A desenvolvedora de software Nuance Communications iniciou conversas com potenciais compradores, segundo o jornal "Wall Street Journal", citando pessoas familiares com o tema.

A companhia, cujos softwares sustentam o recurso Siri dos iPhones da Apple, discutiu recentemente com a Samsung Electronics e algumas empresas que mantêm participação em companhias sobre um possível acordo, disse o jornal.

Carl Icahn informou um aumento de 15,9% em sua fatia na companhia para 60,8 milhões de ações no trimestre encerrado em 31 de dezembro. O investidor ativista, maior acionista da Nuance, detinha uma fatia de 19,08% na companhia em 31 de março.

A atual capitalização de mercado da empresa é de cerca de US$ 5,45 bilhões, de acordo com dados da Thomson Reuters. Segundo o jornal, não estava claro se as conversas, algumas das quais realizadas no início deste ano, ainda estão em andamento ou se resultariam em um acordo.

G1: BlackBerry apresenta novo sistema de segurança para mensagens


Mensagens terão o mesmo padrão de segurança do governo dos EUA.
Mudança é tentativa de recuperação da companhia.
A fabricante canadense de smartphones BlackBerry anunciou nesta segunda-feira (16) o lançamento de um "sistema de segurança melhorado" para as mensagens enviadas dos smartphones, na tentativa de reconquistar seus clientes corporativos que têm grande necessidade de segurança, como os bancos.

A aplicação BBM Protected para as mensagens trocadas entre os telefones da companhia utilizará a partir de agora o padrão de segurança FIPS 140-2, o mesmo usado pelo governo dos Estados Unidos.

A companhia codificará as mensagens enviadas pelo popular sistema BBM no dispositivo do emissor e depois as autenticará e decodificará no smartphone do receptor.

A BlackBerry foi pioneira na fabricação de smartphones, mas com o passar dos anos perdeu terreno para o iPhone e aparelhos que utilizam o sistema Android, do Google. Em 2013, a empresa registrou perdas recordes.

Embora a segurança se destaque como vantagem da BlackBerry frente a seus competidores, a empresa tem cooperado com investigações policiais em vários países, proporcionando às autoridades acesso às mensagens de seus clientes.

Há uma semana, a polícia canadense anunciou a prisão de 33 supostos mafiosos após acessar milhões de mensagens enviadas por aparelhos BlackBerry desde 2010. Uma intervenção desse tipo em mensagens também ajudou as autoridades de Los Angeles a desmantelar uma rede de tráfico de drogas em 2013.

G1: EUA leiloam US$ 17,7 milhões em bitcoins apreendidos na 'Silk Road'


Página vendia drogas, armas e outros produtos e serviços ilícitos.
FBI confiscou quantia de 29,6 mil bitcoins quanto fechou site em outubro.

Bitcoin arte VALE ESTE (Foto: Editoria de arte/G1)
O governo dos Estados Unidos iniciou nesta segunda-feira (16) o leilão de 29,6 mil bitcoins apreendidos quando o FBI desmantelou a “Silk Road”, site da internet que vendia drogas, armas e outros produtos ilícitos, além de intermediar a contratação de serviços criminosos.
O Serviço Federal dos EUA vai vender a quantia dividida em dez lotes: nove de 3 mil bitcoins, um de 2,656 bitcoins. Leva quem fizer o maior lance (Veja aqui). A quantia total, considerando o preço cobrado por bitcoin nas lojas de câmbio, está cotada em US$ 17,7 milhões ou R$ 43,2 milhões.

O montante foi apreendido em outubro de 2013 quando a polícia federal dos EUA fechou o “Silk Road” (Rota da Seda). Para evitar que um rastreamento das negociações levasse a polícia aos eventuais vendedores e compradores, o site efetuava as negociações em bitcoin. Sem a intervenção de quaisquer governos ou de instituições financeiras, o sistema da moeda virtual permite que o anonimato das pessoas que trocam bitcoins seja mantido. As transações, porém, são públicas.

Segundo o FBI, o site movimentou US$ 1,2 bilhão (R$ 2,6 bilhões à época) e pago US$ 80 milhões em comissões. Os 29,6 mil bitcoins estavam em carteiras virtuais armazenadas nos servidores da “Silk Road”. Também apreendidos, os bitcoins do dono do site, Ross William Ulbricht, não foram incluídos nesse leilão.

Os interessados podem enviar seus formulários de inscrições até dia 23 de junho e uma cópia de um documento com foto emitido por autoridade norte-americana. Devem ainda transferir US$ 200 mil a partir de um banco localizados nos EUA.

As propostas serão feitas no dia 27. Os lances deverão ser pagos apenas em dólar. O resultado sai dia 30, e as transferências ocorrem no dia 1º de julho.

Info: Empresa de logística lança aplicativo de motofrete para iOS

Lucas Agrela

A empresa brasileira de logística e serviços de entrega rápida Loggi lança nesta terça-feira (17) seuaplicativo de contratação de motofrete para iPhones e iPads. Para distâncias de até 4KM, é possível agendar também entregas feitas por ciclistas. Inicialmente, o serviço está disponível na cidade de São Paulo.

Com o aplicativo, a empresa estima crescer cerca de 20% por semana no ambiente mobile. A empresa já conta com mais de 2 mil downloads do app até o momento. A companhia, que divulgou o lançamento com exclusividade a INFO, informou que prepara versões do aplicativo para aparelhos com sistemas Android e Windows Phone. O serviço também funciona no site oficial da empresa.

Após baixar o Loggi na App Store e realizar um pedido de entrega, o usuário será atendido pelo motoboy ou ciclista mais próximo do local, identificado por meio de tecnologia de geolocalização do aplicativo. Quando insere os endereços de remetente e destinatário, o usuário vê o valor que será cobrado, que será pago por cartão de crédito. Ao confirmar que está de acordo com o orçamento enviado, o solicitante deve selecionar a forma de pagamento e confirmar o chamado.

[3 apps para contratar motoboys com facilidade]

“Nós estamos levando toda a transparência que já oferecemos aos nossos clientes hoje de uma forma ainda mais prática. Pelo aplicativo, quem solicitar a entrega poderá acompanhar em tempo real todo o percurso de nossos mensageiros, que são homologados pela prefeitura de São Paulo”, afirma Fabien Mendez, CEO da Loggi.

Os profissionais que atendem às chamadas realizadas no aplicativo da Loggi não são funcionários da empresa, mas precisam estar regularizados na Prefeitura de São Paulo.

A companhia chega em um mercado competitivo e concorre com o VaiMoto, o 99 Motos e o MoblyBoy.

G1: Portugal x Alemanha no Facebook tem 'goleada de curtidas' alemã


Página dos alemães recebeu 30 vezes mais 'curtidas' que a de portugueses.
'Goleada' ocorreu enquanto a bola rolava e Alemanha ganhava por 4 a 0.

Torcedor vibra pela Seleção da Alemanha na Fan Fest em Porto Alegre.
Enquanto dentro de campo, a Alemanha marcava quatro gols contra Portugal, fora dele, os alemães davam outra goleada nos portugueses. No Facebook, a página dos alemães foi curtida 30 vezes mais do que a dos portugueses.

Durante os 90 minutos da partida, a página da Federação Alemã de Futebol (DFB, na sigla em alemão) recebeu mais de 100 mil “curtidas”. Nesse meio tempo, o meio-campista Thomas Müeller marcou três vezes e o zagueiro Hummels estufou as redes uma vez.

Cristiano Ronaldo e a seleção portuguesa passaram em branco. A página no Facebook da Federação Portuguesa de Futebol (FPF) não chegou a zerar, mas foi “curtida” apenas 3,3 mil vezes.

Ao final do partida, o placar da Arena Fonte Nova, em Salvador, sinalizava 4 a 0 para a Alemanha. Já o marcador do Facebook mostrava a Alemanha com 2,9 milhões de “curtidas” e Portugal, com 791 mil.