quinta-feira, 23 de maio de 2013

Information Week: Teles reivindicam aprovação do Projeto de Lei das Antenas, desoneração e equilíbrio regulatório



Apesar do crescimento expressivo do setor de telecom nos últimos anos, a própria indústria, bem como o governo, ressaltam que há muito ainda para ser feito. Os eventos esportivos que o País irá sediar, a expectativa do crescimento do consumo e ampliação do acesso a celulares e smartphones para outras camadas da população e os investimentos para levar o acesso à banda larga ao interior e às regiões rurais do país refletem os grandes desafios que estão pela frente.

Para enfrentar esse cenário, o setor elencou suas principais reivindicações ao governo, registradas na “Carta de Brasília 2013, divulgada no 57º Painel Telebrasil pelo presidente da Telebrasil, Antonio Carlos Valente. Confira abaixo os seis pedidos registrados na carta:

“A infraestrutura e os serviços de telecomunicações são elementos essenciais para o desenvolvimento do País. Mesmo em regiões afastadas e mais desafiadoras do ponto de vista econômico, as redes que dão suporte aos serviços avançam, apesar da falta de apoio dos fundos públicos que deveriam suportar essa expansão e com todas as dificuldades burocráticas e logísticas.

Os investimentos em telecomunicações nos últimos 15 anos foram vultosos e sustentados por recursos privados, que levaram o total de acessos de telecomunicações para mais de 346 milhões em 2013. Neste momento, o setor comemora a impressionante marca de 100 milhões de acessos de banda larga.

A expectativa é investir mais, pois os desafios são grandes com a expansão das redes ópticas, da infraestrutura de 4G, das novas tecnologias de banda larga e da modernização e melhoria de qualidade dos serviços existentes.

O que se espera do poder público são medidas simples, mas que ajudarão a agilizar e ampliar o ciclo de investimentos do setor. E para isso é essencial:

1) Estabelecer uma regulamentação pró-investimentos, precedida de análise criteriosa dos impactos regulatórios e econômicos.

2) Garantir equilíbrio no tratamento entre serviços regulados e não regulados que trafegam sobre as redes de banda larga.

3) Assegurar um modelo sustentável de Internet que estimule os investimentos e inovação, com a possibilidade de oferta de serviços diferenciados.

4) Promover a desoneração tributária em todas as esferas de governo, para aumentar o investimento e a massificação dos serviços.

5) Liberar o uso de fundos públicos setoriais para atender regiões de menor atratividade econômica.

6) Aprovar com urgência no Congresso Nacional o projeto de Lei das Antenas, alterar legislações municipais e eliminar a burocracia que impedem a melhoria da qualidade dos serviços e o desenvolvimento das redes.

O setor de telecomunicações reafirma seu compromisso de oferecer ao Brasil serviços inovadores para promover uma sociedade cada vez mais conectada. Temos a certeza de que isso ajudará nossa economia a manter e acelerar o ciclo virtuoso de crescimento dos últimos anos, proporcionando desenvolvimento sustentável com crescente inclusão social.”

Fonte: OD. "Teles reivindicam aprovação do Projeto de Lei das Antenas, desoneração e equilíbrio regulatório - Information Week." Information Week. http://informationweek.itweb.com.br/14141/teles-reivindicam-aprovacao-do-projeto-de-lei-das-antenas-desoneracao-e-equilibrio-regulatorio/?utm_source=feedly (accessed May 23, 2013).

Olhar Digital: Governo pode dispensar imposto para banda larga fixa



O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quarta-feira, 22, em evento em Brasília, que vai negociar com governadores para dar início à desoneração do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) para banda larga fixa.

Segundo a Agência Brasil, Bernardo reconhece que a discussão pode ser difícil, mas acredita ser possível construir um modelo de redução tributária que não implique em queda significativa da arrecadação estadual.

"Estudos preliminares mostram que cobrar taxas menores de ICMS leva a uma redução do preço dos serviços e, como conseqüência, aumento do número de clientes. É esse aumento na base tributária que compensará em grande parte o que se deixar de arrecadar com a redução da taxa", explica.

Internet na área rural

O ministro também ressaltou durante o evento que irá trabalhar para a regulamentação da desoneração da faixa de 450 MHz para a internet na área rural. A ideia é usar a frequência, que, em tese, permite transmissões com alcance de até 50km, para levar serviços de voz e dados às regiões isoladas do país.

As operadoras sustentam que a oferta de serviços nessas áreas escassamente povoadas é deficitária e relutam em adquirir a faixa, portanto, seria necessário a desoneração.

O ministro informou que quer levar voz e internet para 10 mil distritos brasileiros carentes. Para isso, o governo discutiu com as operadoras a possibilidade de antecipar as metas de cobertura da zona rural, que começam a vencer em abril de 2014.

A princípio, o cronograma foi apresentado de forma gradual até dezembro de 2015. Em junho de 2014, 30% dos municípios deveriam contar com ofertas de acesso à internet, percentual elevado para 60% em dezembro do mesmo ano e 100% no fim do ano seguinte. 

Fonte: "Olhar Digital: Governo pode dispensar imposto para banda larga fixa." Olhar Digital - Tecnologia para você!. http://olhardigital.uol.com.br/negocios/digital_news/noticias/governo-pode-dispensar-imposto-para-banda-larga-fixa?utm_source=feedly (accessed May 23, 2013).

INFO: Teles cobram ações do governo para ampliar investimentos



Brasília - O setor de telecomunicações está cobrando do governo a desoneração tributária para aumentar os investimentos e a liberação do uso de fundos públicos setoriais para atender a regiões de menor atividade econômica. As demandas estão na Carta de Brasília, documento apresentado durante o 57ª Painel Telebrasil, promovido pela Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil).

A entidade também cobra a aprovação com urgência no Congresso Nacional do projeto que regulamenta a instalação de antenas no país, além de mudanças nas legislações municipais e eliminação da burocracia que impede a melhoria da qualidade dos serviços e o desenvolvimento das redes. A proposta foi aprovada no Senado e tramita na Câmara dos Deputados.

Segundo os empresários, outras medidas que podem ser adotadas pelo governo para ajudar a ampliar os investimentos do setor são a adoção de uma regulamentação que estimule os investimentos, a garantia do equilíbrio no tratamento entre serviços regulados e não regulados e a garantia de um modelo sustentável de internet que estimule os investimentos e inovação, com a possibilidade de oferta de serviços diferenciados.

“O setor de telecomunicações reafirma seu compromisso de oferecer ao Brasil serviços inovadores para promover uma sociedade cada vez mais conectada. Temos a certeza de que isso ajudará nossa economia a manter e acelerar o ciclo virtuoso de crescimento dos últimos anos, proporcionando desenvolvimento sustentável com crescente inclusão social”, diz o documento.

Fonte: "Teles cobram ações do governo para ampliar investimentos - Mercado - Notícias - INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/mercado/teles-cobram-acoes-do-governo-para-ampliar-investimentos-22052013-46.shl?utm_source=feedly (accessed May 23, 2013).

CIO: Como proteger ambientes de TI heterogêneos



Por anos os departamentos de TI lutaram para que seus ambientes mantivessem a homogeneidade. Porém, atualmente as companhias vêm sendo inundadas com uma variedade de diferentes sistemas operacionais móveis que mudaram esse conceito. Como uma empresa de médio ou pequeno porte pode manter esses dispositivos seguros?

As infraestruturas heterogêneas de TI têm sido o padrão para as corporações desde que esse ambiente existe. Isso porque apenas poucas companhias realmente construíram uma infraestrutura completa e homogênea no setor. É incomum ver corporações que desenvolvem espaços com uma infraestrutura fragmentada. Com esse cenário desfragmentado vigente, servidores são mantidos rodando por muito mais tempo do que o planejado e novos sistemas são adicionados tão rápido quanto a necessidade da empresa pede.

É importante entender que a heterogeneidade do ambiente de TI não é uma coisa nova. Porém, os ambientes atuais são muito diferentes daqueles que tínhamos há poucos anos. Onde antes encontrávamos Linux, Windows e até o OS X como agentes das plataformas heterogêneas, hoje administradores devem lutar com sistemas operacionais móveis como Android, iOS e Windows Phone. O BYOD (Bring Your Own Device) e conceitos similares estão majoritariamente por trás dessa mudança. O desafio é garantir a segurança dessas plataformas.

Uma dificuldade em muitos departamentos de TI é que certas tarefas são realizadas de maneira separada, mesmo que a combinação delas faça mais sentido. Vamos pensar, por exemplo, em políticas de BYOD. Companhias que permitem que empregados tragam seus dispositivos móveis lutam para lidar com a variedade resultante de sistemas operacionais. Isso, porém, é apenas uma parte da questão.

Se olharmos com mais atenção, poderemos ver que existem problemas tanto de gerenciamento quanto de segurança. Isso porque essa variedade de plataformas precisa ser gerenciada e protegida. Mas considerar que essas tarefas podem ser feitas separadamente é impraticável, já que os administradores não tem tempo para realizar múltiplas funções. As melhores soluções incorporam os requisitos de componentes de segurança enquanto permitem que todos os dispositivos sejam administrados por meio de uma única interface.

Assim, a solução ideal atende aos dispositivos tradicionais e móveis, enquanto suportam uma vasta gama de versões de plataformas móveis. O gerenciamento do software deve permitir que tarefas diárias importantes sejam realizadas de maneira rápida e fácil, a fim de economizar o tempo dos profissionais. Além disso, funções de segurança não podem estar além de um ou dois cliques do mouse, enquanto as informações pessoais e do negócio devem estar armazenadas separadamente. Essa prática permitirá que funcionários que deixam as companhias tenham seus dados corporativos removidos de seus smartphones sem que suas informações pessoais sejam afetadas. A proteção contra vírus e atualização de status também devem estar completamente visíveis.

Fonte: Aragão, Eljo . "Como proteger ambientes de TI heterogêneos - CIO." CIO - Gestão, estrategias e negócios em TI para líderes corporativos. http://cio.uol.com.br/opiniao/2013/05/23/como-proteger-ambientes-de-ti-heterogeneos/ (accessed May 23, 2013).

G1: Com novo chip, notebook e tablet são guiados por gesto e identificam rosto


 
Imagem do sistema de captura do rosto para notebooks 
e tablets, que rodam processadores AMD.

Uma nova família de processadores para notebooks e tablets dará aos aparelhos a capacidade de responder aos gestos dos usuários e de reconhecer o rosto dos donos para dispensar a necessidade de senhas de acesso.

A novidade será apresentada em 4 de junho na Computex, uma das maiores feiras de inovação tecnológica do mundo, realizada em Taiwan. Mas a AMD, desenvolvedora dos chips, que abastece os recém-lançados Xbox One e Play Station 4, adiantou ao G1 alguns dos detalhes.

“É uma nova era. O computador tem que começar a reconhecer o usuário. Esqueça a sua senha. Com essa tecnologia, é possível fazer um login muito mais seguro”, diz Roberto Brandão, diretor de tecnologia da empresa para América Latina.

As novas funcionalidades, que remontam as bugigangas de filmes como “Minority Report” e “Homem de Ferro 3”, funcionam isoladamente em outros aparelhos, como o Kinect, acessório do Xbox que capta movimentos. No entanto, explica Brandão, é a primeira vez que um processador extrapola suas funções e passa a rodar também aplicações próprias de placas gráficas (como games, vídeos e atividades multimídia).

Reconhecimento facial

A primeira das novidades é a capacidade de o notebook ou tablet em que os processadores estiverem instalados reconhecer um rosto cadastrado, por meio de uma simples webcam. A partir disso, eliminará a necessidade de inserir senhas para inicializar o sistema operacional e para acessar sites, como o Facebook e lojas virtuais como a da Amazon e da companhia aérea American Airlines.

 
Gestos podem ser usados para controlar as ações
de notebooks e tables, que rodem
processadores AMD.

De forma simplificada, Brandão explica que a tecnologia funcionará como um cookie, um arquivo de dados armazenado pelo navegador web que armazena informações dos usuários para que, por exemplo, não precise inserir senhas a cada acesso. Só que o passaporte será o próprio rosto. E não adianta tentar burlar o sistema utilizando fotos, que reconhece a diferença (Veja vídeo aqui).

“Só não vai funcionar com aquelas mulheres que tiram 50 fotos, toda maquiada, e depois quer querer ser reconhecida ao acordar de manhã”, brinca Brandão.

Sem controle remoto
A outra novidade é a execução de tarefas por meio de gestos. É possível virar páginas de livros digitais, minimizar janelas em navegadores e controlar tocadores de mídia, por exemplo. A câmera passa a monitoras as mãos do usuário para convertê-los em comandos.
Uma extensão dessa função é a transferência de vídeos que estejam sendo exibidos nos notebooks ou tablets para a televisão, sem precisar conectar fios ou tocar o controle remoto. Apenas com um gesto.

Isso ocorre por meio do protocolo DLNA, já empregado em TVs para conectá-las a outros eletrônicos via wireless.

As novidades são executadas pelas famílias de processadores Temash, Kabini e Richland. Segundo Brandão, os chips podem melhorar a duração das baterias. “Um notebook com uma bateria que dura seis horas pode ter rendimento elevado para em torno de sete horas, mas com capacidade de executar tarefas de 30% a 50% mais rápido.”

“Desempenho bruto é muito importante em aplicações pesadas, como videogame, por exemplo, mas algumas pessoas usam os computadores para enviar e-mail e coisas mais simples. Antigamente, o consumidor perguntava quantos Ghz (Gigahertz) e qual memória o PC tinha. Hoje, ele pergunta qual é a aplicação.”

Tablets

As fabricantes HP, Accer e Sony já têm projetos de eletrônicos com os novos processadores, que devem ser apresentados no segundo semestre. Algumas brasileiras também têm o processador nos planos. Segundo a AMD, dois milhões de unidades já foram entregues.

Segundo o executivo, o preço dos ultrabooks, notebooks potentes e finos, hoje em torno de R$ 2,5 mil e R$ 3 mil, “poderá cair à metade disso no Brasil”.

Para a AMD, o declínio do mercado de PCs não chega a ser um problema. “O objetivo não é barrar o tablet, porque ele complementa a experiência do usuário de notebooks”, afirma Brandão. A empresa abastece os tablets da Microsoft, Toshiba, HP e Accer.

Fonte: Gomes, Helton Simões . "G1 - Com novo chip, notebook e tablet são guiados por gesto e identificam rosto - notícias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/05/com-novo-chip-notebook-e-tablet-sao-guiados-por-gesto-e-identificam-rosto.html?utm_source=feedly (accessed May 23, 2013).

Information Week: 4 licões essenciais para melhorar projetos de BI



Há muito tempo, nós, os caras da TI, instalamos todos os tipos de sistemas transacionais: ERP, CRM, automação da força de vendas, e-commerce e sistemas de gestão de warehouse, entre muitos outros. Esses sistemas têm gerado pilhas de dados transacionais que podem prover visões profundas dos negócios. Essa ideia se torna ainda mais intrigante quando consideramos todos os dados de sistemas não-transacionais que agora podemos coletar das redes sociais, dispositivos móveis e outras fontes.

Mas se queremos obter valores reais de nossas análises de dados, temos que começar a fazer as coisas de forma diferente. Por muito tempo, nossos projetos de Business Intelligence têm sido mais sobre relatórios e visualizações do que insights. Parece esperar que, ao obter uma imagem mais bonita dos dados, as epifanias se seguirão. A fim de obter a inteligência real do BI, aqui estão algumas lições que aprendi:

1. Ouça os dados e ignore opiniões. É uma tendência natural do ser humano expressar nossas opiniões. Às vezes, essas opiniões filtram o que realmente os dados nos mostram sobre a relação causa/ efeito. Para evitar isso, temos que suspender nossas opiniões e deixar os dados falarem.

2. Traduza os dados em dinheiro. Com tantos dados, é fácil perseguir análises que nos agrada. Quando planejar a análise ou analisar um projeto, foque em onde está o dinheiro – quais atividades que trarão crescimento, retenção de clientes, margens de lucro etc.

3. Você não precisa de dados perfeitos. Muito frequentemente, projetos de análises desaceleram e perdem o foco por questões em torno dos dados perfeitos. Consumimos recursos escrevendo, testando e reescrevendo os scripts de conversão de dados. Quando se trata de limpeza de dados, sobretudo tendo em conta as pilhas de informações que temos, perto o suficiente é bom o suficiente.

4. As coisas mudam rapidamente; então suas análises também devem assim ser. Se levar meses para criar e validar um modelo de análise, você deve encontrar uma nova forma de fazer análises. Nesta dinâmica, de ambientes competitivos, você precisa tanto de precisão quanto de velocidade.

Recentemente, nós tivemos uma oportunidade de análise realmente interessante. Pensávamos ter os dados que direcionavam a retenção de clientes. Será que poderíamos usar esses dados para criar modelos analíticos que nos permitem identificar os clientes “em risco” e acionar a intervenção específica para mantê-los conosco? Se assim for, isso possivelmente seria o melhor trabalho que eu teria feito. Dada a minha história atribulada com inteligência de negócios, tenho certeza que segui as orientações acima conforme desenvolvíamos o nosso modelo de retenção de clientes.

Começamos por não fazer suposições sobre causa e efeito. Colocamos os dados numa avançada ferramenta de inteligência de negócios e deixamos os dados nos dizer o que levou ao abandono do cliente. Nós também deixamos os dados nos dizer quais ações específicas (lembretes de email, ofertas, call center) fariam a maior diferença na retenção.

Os dados disseram qual cliente responde a qual ação específica, assim como também informaram quando devemos fazer as intervenções. Sabendo disso, podemos descobrir as relações e nos certificar de que as intervenções valeram os custos.

Mais do que gastar tempo procurando os dados perfeitos, compreendemos que tínhamos dados suficientes para generalizar os resultados; 80% dos nossos dados estavam bons, então assim foi a análise.

Finalmente, nossa ferramenta nos permitiu completar a análise em horas, não meses. E foi possível testar várias hipóteses. Podemos tentar a intervenção, analisar os dados e atualizar nosso modelo e nossos planos. Quando começamos este projeto, acreditava que este seria o melhor trabalho de toda minha vida. E acredito que tenha sido. Identificamos os elementos em comum para falha ou sucesso na retenção de clientes.

Dai veio as características dos clientes que tendem a nos deixar, o que nos permitiu criar um perfil “em risco” e assim as ações entrava em campo e, dependendo do perfil de cada um, sabíamos que atitudes os manteriam longe do afastamento de nossa companhia. Quando tudo foi dito e finalizado, a satisfação do cliente e sua retenção subiram para mais de 15%, representando milhões de dólares no bottom line.

Fonte: OD. "4 licões essenciais para melhorar projetos de BI - Information Week." Information Week. http://informationweek.itweb.com.br/14139/4-licoes-essenciais-para-melhorar-projetos-de-bi/?utm_source=feedly (accessed May 23, 2013).

Tribuna da Bahia: Tecnologia será cada vez mais fácil de usar, afirma especialista



Aprender a usar os novos aparelhos tecnológicos será cada vez mais fácil, segundo o doutor em comunicação Dado Schneider. Segundo o especialista, os novos equipamentos apostam cada vez mais na capacidade do usuário aprender sozinho, sem cursos ou manuais de instruções.

“Vai ficar mais fácil porque está cada vez mais fácil mexer. Está cada vez mais intuitivo e menos cartesiana a coisa. É menos manual [de instruções] e mais experimentação. Vai aprender errando”, disse após palestra na 20ª Educar, feira que discute a relação entre escola e tecnologia. O evento começou hoje (22) e vai até o próximo sábado (25) no Centro de Exposições Imigrantes, zona sul da capital paulista.

Esse modelo vai, na opinião de Schneider, facilitar o acesso dos profissionais de educação que tem interesse por novas tecnologias. No entanto, professores que não se empenharem nesse aprendizado poderão perder espaço mais rapidamente. “É bom para aquele que quer [aprender] e é terrível para aquele que não quer, porque todo mundo vai passá-lo”, disse.

O presidente do Instituto Inovar para Educar, Thiago Chaer, porém, disse que a tecnologia é apenas uma ferramenta no processo educacional. “A tecnologia na educação tem um propósito de gerar significado, de apoiar a aprendizagem por meio do que eu chamo de humanização da tecnologia. Aqueles trabalhos que podem ser automatizados, são automatizados para que eu possa ter contato mais próximo com o aluno. Para que eu possa conhecê-lo, para que eu possa entender quais são os aspectos cognitivos que o levam a aprender melhor”, explicou.

Um dos papeis dos educadores, segundo Chaer, é mediar a relação dos jovens com a tecnologia, para que eles entendam a diferença das relações estabelecidas por meio desses equipamentos e as criadas pelo contato direto. “Os jovens olham o mundo virtual como realidade. Então, é importante que esse olhar do jovem para o mundo virtual tenha uma mediação que o traga novamente para o chão”.

Fonte: Mello, Daniel . "Tecnologia será cada vez mais fácil de usar, afirma especialista." Tribuna da Bahia. http://www.tribunadabahia.com.br/2013/05/23/tecnologia-sera-cada-vez-mais-facil-de-usar-diz-especialista?utm_source=feedly (accessed May 23, 2013).

Olhar Digital: Saiba se vale a pena comprar novos consoles ou investir em PCs


Saiba se vale a pena comprar novos consoles ou investir em PCsDestrinchamos as vantagens de ter um videogame da próxima geração ou um computador voltado para games


Com o anúncio do Xbox One, realizado na última terça-feira, 21, começa oficialmente a competição entre Sony, Microsoft e a Nintendo pelo mercado de consoles da nova geração. As empresas apostam em gráficos melhorados e novos recursos de jogabilidade, mas será que vale a pena apostar em uma nova plataforma exclusiva para jogos, ou é melhor turbinar o seu PC para rodar da melhor forma possível os novos jogos que estão por vir?

A grande vantagem que os consoles tem sobre o PC são seus jogos exclusivos. O Wii U, por exemplo, sempre contará com as franquias Mario e Zelda, enquanto a Sony tem God of War, Uncharted e Gran Turismo. AMicrosoft também conta com Halo, Gears of War e Forza Motorsport e promete novas franquias exclusivas.

Estes nomes são grandes apostas das companhias para convencer seus consoles, mas não são os únicos recursos. Há ferramentas que só são possíveis em um videogame, como plataforma voltada exclusivamente para jogos. Os sensores de movimento e até mesmo o tablet do Wii U são experiêncais que dificilmente serão replicadas em um computador.

O console também costuma ser mais barato do que um computador para jogos. Isso porque as empresas tendem a vender o aparelho com um leve subsídio, com o objetivo recuperar este investimento com a venda de jogos, já que parte da renda é destinada à fabricante. Além disso, um hardware equivalente entre um PC e um console normalmente significa um melhor desempenho para os videogames, já que se trata de uma plataforma especializada. Desta forma, é possível ter gráficos e fluidez maior, com custo um pouco menor.

Entretanto, os usuários do PC, principalmente aqui no Brasil, podem se beneficiar, e muito, de jogos bem mais baratos. Um lançamento para consoles, no Brasil, custa entre R$ 150 e R$ 200. Já um computador com Windows poderá adquirir legalmente seus jogos por no máximo R$ 120 pelo Steam, já na data de lançamento, com opção de download prévio e ativação na data prevista. Entretanto, a maioria dos grandes jogos “triplo A” são lançados por até R$ 100 e, às vezes, até por R$ 80.

Isso sem contar nas promoções e cortes de preço que os games para PCsofrem. O Steam é famoso pela suas grandes promoções, que chegam a cortar em até 75% o custo de grandes jogos lançados há menos de um ano. É comum encontrar jogadores que nem jogaram todos os seus jogos, já que adquiriram vários durante períodos de ofertas e ainda não tiveram como dar atenção a todos. Já os jogos para console dificilmente vêem promoções parecidas. E o corte de preço é bem mais lento.

Mas eu compro um super-PC ou um novo console?

Se você é um jogador hardcore e exige sempre a melhor qualidade gráfica, independente do preço que isso pode ter para o seu bolso, certamente o PC é a melhor opção. Desta forma, você pode optar pela melhor combinação de placa-mãe, processador, placa de vídeo, memória, HD e fonte para rodar os games sempre na melhor resolução. Prepare-se para pagar, no mínimo cerca de R$ 3 mil por isso comprando e montando peça por peça, mas lembre-se de que pode recuperar uma parte disso com jogos mais baratos.

Se os gráficos são importantes, mas não são a única coisa que você procura em um jogo, é importante pesar o que é melhor para você. Há alguma franquia exclusiva para consoles que você goste muito a ponto de comprar o produto só para poder jogar aquele game específico? Se sim, não há dúvidas: escolha seu videogame preferido. Controles de movimento ou recursos diferentes como o tablet do Wii U o atraem? Novamente: console. Se você adora jogos independentes, no entanto, o PC é mais recomendado, já que é uma plataforma totalmente aberta. Se você costuma comprar muitos jogos, com frequência alta, um computador gamer também é o mais indicado.

Ainda não se sabem com precisão os preços oficiais do PS4 e do Xbox One. Sabe-se que eles devem chegar no Brasil oficialmente por iniciativas da Sony eMicrosoft juntamente com o resto do mundo, o que deverá inibir o que aconteceu com Playstation 3 no início da geração passada. Na ocasião, o console não tinha um preço sugerido pela Sony no país, o que gerou a oportunidade de varejistas que importassem o produto cobrassem o que quisessem pelo videogame, com situações absurdas como a venda por R$ 7 ou 8 mil. É razoável, pelo histórico do país, esperar um console caro, na casa dos R$ 2 mil, ou até R$ 2,5 mil, graças aos altos impostos tradicionais, mas pelo menos os exageros devem ser evitados.

Fonte: "Olhar Digital: Saiba se vale a pena comprar novos consoles ou investir em PCs." Olhar Digital - Tecnologia para você!. http://olhardigital.uol.com.br/jovem/digital_news/noticias/vale-mais-a-pena-investir-em-novos-consoles-ou-em-um-pc (accessed May 23, 2013).

Olhar Digital: Criador do formato GIF gera polêmica sobre pronúncia da palavra



Você pode não estar familiarizado, mas uma das discussões que mais acirra os ânimos dos usuários de internet em fóruns é sobre um assunto aparentemente infértil: a pronúncia da palavra "GIF". E o inventor do formato de imagens, que permite os tradicionais GIFs animados, jogou mais lenha na fogueira nesta quarta-feira, 22.

Steve Wilhite, em entrevista ao New York Times, a palavra é pronunciada como "djif", em vez de "guif" (ambas as pronúncias já foram devidamente aportuguesadas). A declaração contrasta diretamente com o dicionário Oxford, que monitora a língua inglesa, que diz que a palavra pode ser pronunciada das duas formas.

O dicionário, no entanto, diz que o criador do formato já não tem mais controle sobre a pronúncia da palavra, já que o verbete já se tornou "domínio público".

Até mesmo a Casa Branca, em seu Tumblr oficial já decidiu que a palavra GIF deveria ser dita como "guif", apesar de outras evidências apontarem para a pronúncia "djif". Já o Gif Pronunciation Page diz que a palavra foi criada para ser semelhante à marca de alimentos JIF, bastante popular nos Estados Unidos.

Fonte: "Olhar Digital: Criador do formato GIF gera polêmica sobre pronúncia da palavra." Olhar Digital - Tecnologia para você!. http://olhardigital.uol.com.br/jovem/digital_news/noticias/criador-do-formato-gif-gera-polemica-sobre-pronuncia-da-palavra (accessed May 23, 2013).

Folha de S.Paulo: Busca por voz 'melhorada' chega em atualização do Google Chrome para PC


O Google lançou, nesta terça-feira (21), uma nova versão estável de seu navegador. Uma das novidades do Chrome 27 é a pesquisa por voz "melhorada", apresentada pela empresa em sua conferência anual de desenvolvedores, o Google I/O, na semana passada.

A opção de realizar buscas sem digitá-las já estava presente em versões anteriores do navegador, mas o recurso não era tão inteligente e supostamente fácil de ativar.

Agora, apenas para pesquisas feitas em inglês americano no Chrome, o Google lê o melhor resultado em "voz alta", além de exibi-lo em cartões especiais. O mesmo já acontece em smartphones e tablets, seja pelo Now, no Android, ou através do aplicativo Pesquisa Google, em outros sistemas operacionais.
Nova pesquisa por voz do Google entende o contexto de suas perguntas e lê respostas em "voz alta" no Chrome


Assim como já acontece no aplicativo do Google para iOS, a pesquisa por voz no Chrome também passou a entender o contexto das questões dos usuários.

Você pode, por exemplo, buscar a idade do presidente dos EUA e, em seguida, perguntar: "Com quem ele é casado?". Por causa de sua primeira pergunta, o Google perceberá que você está se referindo a Barack Obama, mesmo sem citar o nome dele.

A Folha notou que, toda vez que uma pesquisa era feita, o Chrome pedia permissão para acessar o microfone do dispositivo --mesmo depois de concedida a aprovação.

É importante reiterar que as pesquisas devem ser feitas pela versão norte-americana do Google. Nossa equipe realizou buscas em português, mas não foi possível manter essa "conversa" com o sistema.

Outra melhoria anunciada pela empresa na conferência era a possibilidade de ativar a busca por voz apenas dizendo "Ok, Google", sem a necessidade de clicar no ícone do microfone localizado na barra de pesquisa. Mas, em nenhuma das tentativas, nossa equipe conseguiu acioná-la.

IOS E ANDROID

O Google anunciou hoje (22), no blog oficial do Chrome , que vai lançar uma atualização para o seu navegador no iOS em breve. Dessa forma, usuários de iPhones e iPads também poderão usufruir as novidades da pesquisa por voz diretamente no browser.

No Android, a nova versão 27 do Chrome, liberada também nesta quarta-feira, levou suporte a tela cheia a smartphones e histórico de abas a tablets. Mas os novos recursos da busca por voz ficaram de fora. 

Fonte: 
"Folha de S.Paulo - Tec - Busca por voz 'melhorada' chega em atualização do Google Chrome para PC - 22/05/2013." Folha Online. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2013/05/1283198-busca-por-voz-melhorada-chega-em-atualizacao-do-google-chrome-para-pc.shtml?utm_source=feedly (accessed May 23, 2013).

Olhar Digital: Saiba habilitar smartphones para deficientes



Os smartphones não reúnem recursos apenas para acesso à internet, aumento de produtividade ou lembretes. Os novos aparelhos têm ferramentas essenciais para ajudar pessoas com deficiências auditivas, visuais ou motoras. O Olhar Digitalensina como é possível tornar seu celular mais inteligente, seja Android, iOS, Windows Phone ou BlackBerry. Confira abaixo!

Android 

Na quarta versão do sistema operacional do Google os aparelhos, especialmente da Samsung, oferecem recursos interessantes. O TalkBack, por exemplo, apresenta respostas por voz aos usuários com deficiência visual. Para habilitar, vá em 'Configurações', então selecione 'Acessibilidade', em seguida, 'Serviços' e chegue ao TalkBack. Além de ajudar na navegação do celular, ele ainda descreve as ações e alertas de notificações recebidos, e permite o uso de gestos simples para ativar funções mais complexas.

Outras dicas são selecionar o recurso de ‘falar senhas’ para que o smartphone diga em voz alta os botões digitados na hora do desbloquear o celular – neste caso aconselha-se usar um fone de ouvido para que ninguém por perto descubra a senha, e instalar scripts da web. Ao ativar esta opção, o browser também oferece resposta por voz durante a navegação na internet.

Estes recursos estão disponíveis para Android 4.0 ou mais.

iOS

Nas ‘Configurações’ selecione ‘Geral’ e entre no menu ‘Acessibilidade’. No primeiro bloco, o software da Apple mostra alternativas como ‘VoiceOver’, que lê os itens da tela em voz alta, Braille, que lê um dispositivo externo, ajustes de velocidade de fala, sistema fonético, alteração de tom e discurso de notificações.

Há ainda opções de tamanho de textos, inversão de cores, zoom e recursos para pessoas com outras deficiências físicas. O ‘AssistiveTouch’, por exemplo, permite o uso do iPhone por pessoas com dificuldades motoras. Por fim, em ‘Falar seleção’ o celular lê blocos de textos selecionados na internet ou aplicativos.

Windows Phone 8

O software da Microsoft para celulares conta com um recurso para deficientes auditivos, o TTY. Em ‘Configurações’ vá em ‘Facilidade de acesso’ e selecione a opção ‘Completo’. Desta forma, é possível digitar mensagens para qualquer outra pessoa que possua a mesma ferramenta.

Já no ‘Controle por voz’, o aparelho faz leitura de mensagens SMS, chamadas por comandos de voz e navegação pelo aparelho e web por meio de respostas e comandos auditivos. Em ‘Configurações’ vá em ‘Controle por voz’ e habilite o recurso. Há inclusive a opção de ativar os comandos de voz apenas quando um fone de ouvido estiver conectado, evitando que as pessoas ao redor escutem as notificações.

BlackBerry

Nos aparelhos com o sistema Q10 e Z10, assim como no BB10, a ativação de recursos de acessibilidade é um pouco mais complexa e não oferece tantas variedades. Nas versões mais antigas, vá em ‘Configurações’, ‘Opções’, clique em ‘Acessibilidade’, ative os ‘Sons de evento’ e ‘Contraste de cor’.

Lá é possível ativar alertas de notificações visuais, audíveis e vibratórios, definir toques individuais para identificar quem está chamando – recurso antigo e acessível em praticamente quase todos os celulares atuais – aumentar fontes e habilitar o auto-texto. Ferramentas simples se comparadas aos concorrentes.

As plataformas ainda oferecem aplicativos especiais para deficientes. O Prodeaf Móvel (Android), por exemplo, tem reconhecimento de voz e um avatar 3D para exibir os sinais na tela, e o Recognizer (iOS) acessa a câmera do celular para dizer em voz alta quais são os objetos exibidos na tela. 

Para saber mais sobre o assunto confira abaixo matérias exclusivas em vídeos preparadas pelo Olhar Digital.

Fonte: "Olhar Digital: Saiba habilitar smartphones para deficientes." Olhar Digital - Tecnologia para você!. http://olhardigital.uol.com.br/produtos/mobilidade/noticias/smartphones-para-deficientes (accessed May 23, 2013).

Gizmodo: Como nós imaginamos a internet antes da internet existir


Em alguns anos, os homens serão capazes de se comunicar com mais eficiência através de uma máquina do que cara a cara. Parece óbvio hoje em dia. Mas e em 1968, um ano antes da ARPANET fazer a primeira conexão? Era clarividência.

Às vezes uma visão do futuro pode ser tão precisa que é difícil para nós que vivemos no futuro entender o que tinha de tão visionário naquilo. Poucas pessoas olhavam para essas máquinas monstruosas naquele tempo e achavam que elas seriam ótimas facilitadoras de encontro um dia. A ARPANET foi criada para compartilhar recursos entre acadêmicos e outras pessoas sérias. Nos seus primórdios, essas redes não eram vistas como uma ferramenta para coisas como pedir pizza ou compartilhar GIFs de gatos com pessoas do mundo inteiro.
Conectando pessoas

O elemento humano – a ideia de pessoas médias interagindo com computadores, mas mais importante ainda, com outras pessoas – não era uma das preocupações das pessoas que lançaram as bases da internet que conhecemos. E é isso que faz esse artigo de 1968 que previu a extensão do elemento humano tão especial.

O artigo foi escrito por J.C.R Licklider e Robert Taylor, ilustrado por Rowland B. Wilson, e apareceu na edição de abril de 1968 da Science and Technology. O artigo inclui algumas das previsões mais incríveis e precisas de como os computadores em rede funcionariam. Incrivelmente precisas e com um toque retro-futurista que mantém firmemente como um produto do seu tempo.

Pegue a caneta óptica. A imagem do topo mostra uma caneta óptica dos anos 60 e imagina como um romance aumentado pelo computador poderia acontecer. O computador, como vemos, melhora o desenho do rapaz de uma forma que torna o pedido dele menos repugnante. A stylus auto-corretiva talvez ainda não existe, mas o OkCupid e outros cupidos digitais fazem parte da vida digital.


O artigo corajosamente prevê que as redes computadorizadas do futuro serão ainda mais importantes para a comunicação do que a “imprensa e o tubo de imagem” – uma ideia que não era dada como certa em 1968.

Comunicação interativa e criativa requer um meio plástico moldável ou que pode ser modelado, um meio dinâmico, no qual instalações vão fluir em consequência, e acima de tudo um meio comum que pode ser contribuído por e experimentado com todos.

Um meio assim existe – o computador digital programado. Sua presença pode mudar a natureza e valor da comunicação ainda mais profundamente do que o cinescópio e a imprensa, pois, como veremos, um computador bem programado pode fornecer acesso direto tanto aos recursos informacionais quando ao processo para fazer uso dos recursos.

O artigo prevê que a interação pessoal que a rede de computadores permite não apenas vai construir a relação entre indivíduos, como vai desenvolver comunidades.

Como as comunidades interativas online serão? Em muitos campos elas vão consistir em membros geograficamente separados, algumas vezes agrupadas em pequenos aglomerados e às vezes trabalhando individualmente. Elas vão ser comunidades não de localização em comum, mas de interesses em comum. Em cada campo, a comunidade em geral de interesse vai ser grande o suficiente para suportar um sistema compreensivo de programas e dados de campo orientados.
Google Now lá atrás

O artigo ainda aponta para uma verdadeira Internet das Coisas (que aparentemente justificaria o alto custo dos gadgets, ou “instrumentos de coleta de dados”).

Em cada setor geográfico, o número total de usuários – somado a todos os campos de interesses – será grande o suficiente para suportar o uso geral do processamento de informações e instalações de armazenamento. Tudo isso será interconectado por canais de telecomunicações. O todo vai constituir uma rede instável de redes – sempre em transformação tanto em conteúdo quanto em configuração.

O que estará lá dentro? Cada transação informacional de consequência suficiente para justificar o custo. A máquina de escrever da secretária, cada instrumento de coleta de dados, cada microfone de ditado, tudo será integrado à rede.


A ideia de tecnologia como um amortecedor certamente é atraente. E em teoria, coisas como e-mail podem nos servir como amortecedores. Quando se trata deles, você só precisa checar seu e-mail quando quiser checar, e ninguém está forçando você a responder. Esse tipo de coisa, obviamente, é mais difícil de fazer quando um vendedor de seguros fisicamente bate na sua porta.

Licklider e Taylor chamaram a ferramenta de amortecimento futurista de OLIVER, um tipo de assistente pessoal automatizado usado por todo mundo. OLIVER atua com inteligência, aprendendo o que deve ser priorizado para o seu usuário.

Uma parte muito importante da interação de cada homem com a sua comunidade online será mediada por seu OLIVER. A sigla OLIVER homenageia Oliver Selfridge, idealizador do conceito. Um OLIVER é, ou será quando existir, um “despachador e respondedor interativo indireto online”, um complexo de programas e dados de computadores que estarão dentro a rede e agirão para o bem de seu diretor, tomando conta de muitas questões pequenas que não exigem a sua atenção pessoal e retendo-o do mundo exigente. “Você está descrevendo um secretário”, você diz. Mas não! Secretários também terão OLIVERs.

Ao seu comando, seu OLIVER tomará notas (ou parará de tomar notas) no que você faz, o que você lê, o que você compra e onde você compra. Ele saberá quem são seus amigos e quem são apenas conhecidos. Saberá a sua estrutura de valor, quem você prestigia, com quem você estará e com qual prioridade, e quem pode ter acesso aos seus arquivos pessoais. Ele vai saber suas regras de organização referentes a informações exclusivas e as regras do governo relacionadas com a classificação de segurança.

Algumas partes do seu OLIVER serão parecidas com as de outras pessoas, outras serão personalizadas para você, ou por você, ou se desenvolverão ao “aprender” com suas experiências.

Em uma época de telegramas e telefonemas, os autores imaginaram as redes de computadores como substitutos incríveis para ineficiências. Mesmo viagens de trabalho, eles insistiram, seriam coisas do passado.

Você não enviará uma carta ou telegrama: vai simplesmente identificar as pessoas cujos arquivos devem ser vinculados aos seus e as partes que eles devem ser vinculados – e talvez um quociente de eficiência exclusiva. Você raramente fará uma ligação; vai pedir para a rede ligar seus consoles.

Você raramente fará uma viagem de trabalho, já que ligar consoles será muito mais eficiente. Quando você visitar outra pessoa com o objeto de comunicação intelectual, você e ele vão se sentar em um console de dois lugares e interagir quase como se estivessem frente a frente. Se a nossa extrapolação da reunião de Doug Engelbart se provar correta, você vai gastar muito mais tempo em conferências facilitadas por computadores e muito menos tempo na estrada para reuniões.

Se o OLIVER e outras eficiências online do artigo parecem tão familiares, é porque eles são o objetivo final do Google Now e Siri: tecnologia que conhece você tão bem, que pensa – e às vezes vive – por você.
Uma utopia digital

No final, Licklider e Taylor preveem que toda essa interconexão vai nos fazer feliz e até que o desemprego será coisa do passado. A visão deles de todo mundo sentando em um console, trabalhando “através da rede” é incrivelmente precisa para uma sociedade baseada na informação que há 50 anos atrás parecia muito menos obcecada por tecnologia.


Quando as pessoas fizerem seu trabalho “no console” e “através da rede”, a telecomunicação será uma extensão natural do trabalho individual como a comunicação frente-a-frente é hoje. O impacto deste fato, e a facilitação do processo de comunicação, será ótimo – tanto individualmente quanto em sociedade.

Primeiro, a vida será mais feliz para o indivíduo online porque as pessoas com quem ele interage são mais selecionadas por interesses em comuns e objetivos do que por acidentalmente por proximidade. Em segundo lugar, a comunicação será mais eficiente e produtiva, e mais agradável. Em terceiro, muito da comunicação e interação serão feitas com programas e modelos programados, que serão (a) altamente responsivos,(b) suplementares à capacidade de cada um, em vez de competitivas, e (c) capazes de representar progressivamente ideias mais complexas sem necessariamente mostrar todos os níveis de estrutura ao mesmo tempo – o que ao mesmo tempo será desafiante e recompensador. E, em quarto, existirão muitas oportunidades para todos (que puderem comprar um console) encontrarem sua vocação, para todo o mundo de informação, com todos os campos e disciplinas, estarão abertos para ele – com programas prontos para guiá-lo e ajudá-lo a explorar.

A principal questão, eles insistem, é se todo mundo poderá pagar para estar online. Assim que esse obstáculo for vencido, o impacto deste admirável novo mundo na sociedade será somente positivo:

Para a sociedade, o impacto será bom ou ruim, dependendo da questão principal: “Estar online” será um privilégio ou direito? Se apenas um segmento favorecido da população tiver chance de aproveitar as vantagens da “amplificação da inteligência”, a rede poderá exagerar a descontinuidade no espectro de oportunidade intelectual.

Por outro lado, se a ideia de rede provar fazer pela educação o que alguns imaginam que poderá, talvez não em planos concretos detalhados, e se todas as mentes provarem serem ágeis, sem dúvida, o benefício para a humanidade seria espetacular.

O artigo é uma fascinante explicação de tecnologia de redes de computadores escrito meses antes da internet dar os seus primeiros passos. Novamente, muitas das previsões não parecem incrivelmente futuristas quando lemos elas no século XXI. Mas é exatamente isso que faz ser tão impressionante.

Fonte: "Como nós imaginamos a internet antes da internet existir." Gizmodo Brasil | Tech Lovers. http://gizmodo.uol.com.br/como-nos-imaginamos-a-internet-antes-da-internet-existir/?utm_source=feedly (accessed May 23, 2013).

G1: Comportamento de risco na web começa na infância, revela pesquisa


 

Crianças australianas acessam sites de redes sociais cada vez mais precocemente, revela uma nova pesquisa, segundo a qual uma em cada cinco admite ter conversado na internet com alguém a quem não conhece.

O relatório 'Crianças, adolescentes e tecnologia' (Tweens, Teens and Technology), de autoria da empresa de segurança digital McAfee, demonstra que as crianças entre 8 e 12 anos usam a tecnologia mais rapidamente que o esperado e que 67% acessam redes sociais.

Apesar de a idade permitida para acessar o Facebook ser 13 anos, uma em cada quatro crianças (26%) mais jovens admitem ter usado o site, embora 95% tenham afirmado que tiveram a autorização dos pais.

O site mais popular entre crianças com idade de 8 a 12 anos é o Skype (utilizado por 28%), mas as crianças também usam o Instagram, segundo a pesquisa feita com 500 jovens de uma amostra geograficamente representativa da população conectada da Austrália.

Enquanto o estudo revelou que uma em cada cinco crianças dessa faixa etária (19%) disse ter conversado na internet com alguém a quem não conhecia, apenas 7% afirmaram ter compartilhado informações pessoais.

O ministro das Comunicações da Austrália, Stephen Conroy, manifestou sua preocupação com o fato de crianças conversarem com estranhos na internet. "Isto mostra que precisamos nos manter vigilantes às ameaças online", declarou.

Os estudos sugerem que a idade com que as crianças usam as redes sociais pela primeira vez está caindo, uma vez que uma pesquisa realizada em 2012 pela McAfee mostrou que a idade média com que os adolescentes criam sua primeira conta em redes sociais variava entre os 13 e os 17 anos.

Em média, as crianças de 8 a 12 anos utilizam três ou quatro dispositivos com conexão à internet e 66% preferem telefones celulares e/ou tablets para entrar na rede. O uso dos tablets durante mais de uma hora por dia é frequente entre 54% dos pesquisados.

"Os pais e as escolas são encorajados a manter um monitoramento estreito sobre o comportamento on-line de seus filhos para assegurar que tenham experiências seguras", afirmou Andrew Littleproud, presidente da McAfee na região Ásia-Pacífico.

"Trabalhando estreitamente com psicólogos infantis, nós observamos que os comportamentos on-line se fortalecem neste grupo etário. Portanto, uma educação proativa é fundamental na faixa entre os 8 e os 12 anos", concluiu.

Fonte: "G1 - Comportamento de risco na web começa na infância, revela pesquisa - notícias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/05/comportamento-de-risco-na-web-comeca-na-infancia-revela-pesquisa.html?utm_source=feedly (accessed May 23, 2013).

IDG Now!: Microsoft pode estar "espionando" suas mensagens no Skype



A empresa verifica regularmente o conteúdo das mensagens enviadas por meio do serviço em busca de sinais de fraude, mas o que é feito com as informações dessas verificações é desconhecido

Se você tem quaisquer expectativas sobre a privacidade de suas comunicações no Skype, você pode querer reavaliá-las. A Microsoft parece estar "espionando" as mensagens do seu serviço por razões de segurança, de acordo com o Ars Technica.

A empresa verifica regularmente o conteúdo das mensagens enviadas por meio do serviço em busca de sinais de fraude, mas o que é feito com as informações dessas verificações - se são armazenadas indefinidamente ou destruídas - é desconhecido.

Achados semelhantes foram publicados pela The H Security na semana passada. "O Skype usa varredura automatizada dentro de mensagens instantâneas para identificar mensagens indesejadas e endereços de sites que tenham sido previamente marcados como spam, fraude ou phishing", disse o porta-voz da empresa, James Blamey, por e-mail.

No entanto, a H Security afirmou que a Microsoft parece estar deixando as URLs HTTP intocadas durante a verificação de URLs HTTPS. URLs HTTPS são normalmente ligadas a sites seguros, e não a spam.

A descoberta pela Ars Technica e pelo pesquisador de segurança independente, Ashkan Soltani, levanta questões sobre a privacidade das comunicações no Skype. 

É também uma potencial bomba para a Microsoft, que tem mantido uma grande campanha de marketing - chamada de "Scroogled" - que ataca a verificação do conteúdo das mensagens do Gmail pelo Google, para direcionar os anúncios a leitores dessas comunicações webmail.

O que isso significa
O que essas descobertas recentes querem dizer é que os usuários do Skype já não podem esperar que os seus chats e chamadas sejam privadas, disse Solvani.

"A expectativa era de que o que eu escrevo para você, será somente para você", disse ele à PCWorld. "No entanto, esta descoberta mostra que a Microsoft é capaz de monitorar isso."

Além disso, uma vez que a empresa coleta dados de uma mensagem, não está claro o que ela faz com eles. Também não é conhecido o local onde os dados estão sendo reunidos. "Se eles estão monitorando URLs no bate-papo, o que mais eles podem monitorar? Eles podem gravar todas as suas conversas?", disse Solvani.

Se for esse o caso, continuou, a Microsoft poderia ser obrigada por um governo a ativar o monitoramento de um usuário, caso suspeite de alguma irregularidade.

"Até agora, não tínhamos dados para mostrar que a Microsoft tem essa capacidade", disse ele. "Agora temos."

Um pouco de história
A segurança de privacidade do Skype foi questionada no início deste ano por uma série de grupos de direitos civis, incluindo a Frontier Foundation e Reporters without Borders.

"Muitos de seus usuários contam com o Skype para proteger suas comunicações - sejam eles ativistas que operam em países governados por regimes autoritários, sejam jornalistas que se comunicam com fontes sensíveis, ou usuários que desejam conversar em particular com parceiros de negócios, familiares ou amigos", escreveram os grupos em uma carta aberta, dirigida ao Skype e a funcionários da Microsoft.

A carta continua: "é lamentável que esses usuários, e aqueles que os aconselham sobre as melhores práticas de segurança, trabalhem em face às declarações persistentemente pouco claras e confusas sobre o sigilo das conversas do Skype e, em particular, sobre o acesso que os governos e terceiros têm a dados do usuário e de comunicação."

Esta última revelação sobre o Skype não fará as questões em torno da privacidade e de segurança no sistema mais claras.

Fonte: P. Mello Jr, John . "Microsoft pode estar "espionando" suas mensagens no Skype - IDG Now!." IDG Now! - Notícias de tecnologia, internet, segurança, mercado, telecom e carreira. http://idgnow.uol.com.br/internet/2013/05/22/microsoft-pode-estar-espionando-suas-mensagens-no-skype/?utm_source=feedly (accessed May 23, 2013).