segunda-feira, 2 de abril de 2012

Olhar Digital: Ex-funcionários do Google criam interface inteligente para o Gmail

Olhar Digital: Ex-funcionários do Google criam interface inteligente para o Gmail:
O Fluent funciona como uma timeline de redes sociais e permite que o usuário visualize e responda emails de forma mais rápida

Reprodução

Três ex-funcionários doGoogle - Dhanji Prasanna, Cameron Adams e Jochen Bekmann - criaram uma aplicação que funciona como uma interface diferente para o Gmail. O Fluent transforma o serviço de email do Googleem algo mais rápido e bastante semelhante às principais redes sociais.

O serviço funciona mais ou menos como a timeline do Facebook ou Twitter. Seus emails aparecem um embaixo do outro, já abertos, e com comandos como "apagar" ou "responder" ao lado. Ou seja, você visualiza facilmente as mensagens e pode responder em uma caixinha.

Para anexar um arquivo, basta arrastá-lo para a caixa da mensagem e clicar em "enviar". Além disso, você pode checar emails de outras contas com apenas um clique, já que há uma barra na lateral esquerda que dá acesso a diversos serviços. A busca também é bem simples e pode ser filtrada. É possível, por exemplo, achar imagens e anexos com uma única palavra.

O Fluent ainda não está totalmente aberto ao publico. Para começar a usá-lo é necessário enviar seu email mostrando o seu interesse. Em alguns dias eles liberam uma senha e você pode testá-lo. Se ficou curioso, veja abaixo o vídeo de demonstração.

INFO: Ipea estuda soluções para ampliar o acesso à internet no Brasil



Brasília - Para ampliar o acesso da população à internet de alta velocidade, o país deve investir em novas formas de acesso à rede, como o telefone móvel e o televisor, além de oferecer planos de internet pré-paga, tarifas diferenciadas e investir na capacitação da população.

Essa é uma das conclusões do estudo Panorama da Comunicação e das Telecomunicações no Brasil 2011/2012, do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com a Federação Brasileira das Associações Científicas de Comunicação (Socicom).

Segundo o artigo do pesquisador Rodrigo Abdalla Filgueiras do Ipea, a atual política de desoneração de tributos para computadores pessoais não é suficiente para aumentar o uso de computadores em domicílios aos patamares almejados pelo Plano Nacional de Banda Larga (PNBL).

“Novas formas de acesso – em especial o telefone móvel e o televisor – devem ser consideradas como opções de acesso à internet pela população de baixa renda e, consequentemente, na política de desoneração fiscal. Além disso, mais telecentros públicos devem ser colocados à disposição da população como forma complementar de acesso à internet”.

O pesquisador também disse que a capacitação da população avança em ritmo mais lento que o desejado pelo PNBL e aponta a necessidade de estimular a criação de novos cursos e ampliar vagas nos já existentes, utilizando, por exemplo, o Sistema S.

Em relação ao pagamento pela internet banda larga, o pesquisador sugere que seja ampliada a oferta de planos pré-pagos e de preços fracionados para acesso à internet. Segundo ele, em vez de planos mensais, é necessário oferecer acessos por faixas de horário ou capacidade de tráfego. “A inclusão digital das famílias na base da pirâmide também depende da criação de modelos de negócios inovadores, condizentes com sua disponibilidade de renda”.

Outro artigo do estudo, escrito pelos pesquisadores do Ipea Rodrigo Abdalla Filgueiras de Sousa e Carlos Roberto Paiva da Silva, sugere o uso de satélites na formação da infraestrutura de comunicação do país, especialmente para a expansão da banda larga. “Um país de tamanho continental, como é o caso do Brasil, não pode prescindir do uso do satélite na formação de sua infraestrutura de comunicação”.

INFO: Visa e Mastercard alertam sobre vazamento de dados




São Paulo - As operadoras de cartões de crédito Visa e Mastercard informaram na sexta-feira (30) que dados de seus clientes podem estar em mãos desconhecidas.

A brecha na segurança ocorreu após invasão a dados de uma empresa responsável por processar pagamentos nos Estados Unidos, a Global Payments of Atlanta, informou o jornal britânico Financial Times.

Segundo Brian Krebs, especialista em segurança digital, cerca de 900 contas registraram operações suspeitas desde o ataque. A estimativa é de que cerca de 60.000 cartões estejam comprometidos. O ataque expõe sobretudo cartões de cidadãos americanos, mas não está descartada a possibilidade de vazamento de dados de pessoas que fizeram compras no país.

A Global Payments, considerada a sétima maior processadora de pagamentos eletrônicos nos EUA, afirmou que a falha de segurança foi detectada no começo de março, quando avisou as autoridades sobre o problema.

“Identificamos acesso ilegal a uma porção de nosso sistema e estamos investigando. Notificamos todas as partes para que providências possam ser tomadas”, afirmou a companhia em nota. Após o anúncio, as ações da empresa caíram 9,1% chegando ao valor de 47,50 dólares.

As informações adquiridas podem ser utilizadas em fraudes bancárias. Em comunicado à imprensa americana, a Visa afirmou que dados de outras operadoras menores também podem estar comprometidos. As bandeiras American Express e Discover informaram que estão verificando se houve movimentações suspeitas recentemente.

No ano passado, um ataque ao Citigroup, que expôs dados de cartões de centenas de clientes, fez crescer o debate à respeito da segurança digital.

A reportagem não conseguiu, na noite de sexta-feira, contato com as bandeiras no Brasil.

Gizmodo: Todas as grandes provedoras de cartão de crédito dos EUA foram potencialmente hackeadas




de Leo Martins
A Global Payments, uma gigantesca empresa de processamento de cartões de crédito, aparentemente foi hackeada. Isso significa que cada uma das quatro grandes empresas de cartão de crédito e, em números estimados, um número de até 10 milhões de usuários americanos, podem ter sido expostos.

A história explodiu na manhã de hoje. No momento, eis o que sabemos: hackers obtiveram acesso a uma conta administrativa com privilégios em uma empresa de táxi de Nova York e, durante vários meses, roubaram 10 milhões de números de cartões de créditos. Eles estavam guardando-os, esperando o momento para usá-los todos de uma vez e maximizar os lucros antes que eles fossem bloqueados.

O “Wall Street Journal” estima que número de contas afetadas é de 50 mil, o que está longe dos já ditos 10 milhões. O número enorme surge de um post de um analista do Gartner, e apesar de parecer um bocado exagerado que uma empresa de táxi tenha conseguido coletar tantos milhões de cartões, ainda é cedo para afirmar que trata-se de um erro.

Tanto a Visa quanto a Mastercard enviaram um posicionamento explicando a brecha, mas frisaram que suas redes próprias não contêm brechas. O que não quer dizer muita coisa caso o usuário tenha sido afetado pelo hack na Global Payments. A American Express e a Discover ainda não se posicionaram, mas ambas também são aceitas em táxis de NY. O Bank of America e a Chase aparentemente estavam avisando seus clientes há semanas sobre a brecha.

Empresas de processamento por terceiros, como a Global Payments ou o PayPal, simplificam o uso de cartões de crédito, cobrando uma pequena quantia dos comerciários. Ou seja, um táxi usando a solução da Global Payments é o mesmo que um vendedor do eBay usando o PayPal, e esta brecha afeta os usuários do mesmo jeito que uma brecha no PayPal afetaria. Ou seja: de forma muito, muito séria. A Global Payments chegou no Brasil no ano passado para competir com outras empresas de processamento, como Cielo e Redecard.

Todos os envolvidos parecem estar correndo para entender o que aconteceu, incluindo as empresas de cartão de crédito. O que sabemos até então é que provavelmente a brecha só afetou a cidade de Nova York, e só as pessoas que usaram cartões de crédito em táxis. Se você fez isso recentemente, sugiro que você dê uma bela conferida. [Gartner, PhysOrg, CNN, WSJ]

Giz modo: Esta máquina de Coca-Cola oferece internet grátis em vez de refrigerante



Está vendo essa máquina da Coca-Cola aí em cima? Se você colocar um copo nela, não sai refrigerante; mas se colocar um smartphone, você recebe internet grátis. Três filiais brasileiras da agência de publicidade Ogilvy & Mather criaram esta máquina, que está instalada no Rio de Janeiro e pode se expandir pelo Brasil.

De acordo com a Ad Age, a máquina – com um Mac e um teclado por dentro – está na loja-conceito da Coca-Cola em um quiosque aberto na praia de Copacabana, Rio de Janeiro. Ela funciona assim:

[U]m usuário de celular segura-o no dispenser em vermelho brilhante, e ele baixa créditos de dados e um navegador da Coca-Cola. Para facilitar, o navegador tem apenas três botões: rádio Coke FM para ouvir música, redes sociais incluindo Facebook e Twitter, e a previsão do tempo (porque estamos em uma praia do Rio de Janeiro). Cada “refil” de dados tem 20 megabytes… Eles podem voltar para mais refis.

A ideia da Coca-Cola para o projeto é ser “algo que conecta a Coca-Cola, dispositivos móveis e o consumidor da classe média”, diz a executiva Adriana Knackfuss. Ela explica que “este é um piloto para nós testarmos a reação do consumidor, e entender qual o papel que a Coca-Cola deveria ter no espaço móvel”.

O projeto será testado durante um mês por 50 jovens cariocas, escolhidos pela operadora Oi; eles usam smartphones Android. Daniel Tartaro, que desenvolveu o projeto na Ogilvy, espera expandir o projeto para outras plataformas e operadoras. E se o projeto der resultado, ele pode surgir em outras cidades do Brasil e em outros mercados emergentes.

INFO: 8 dicas para entrar para o mercado de TI sem ter experiência



São Paulo - Atuar na área de TI pode dispensar diplomas e certificados, mas exige conhecimentos de internet, linguagens de programação e funcionamento de redes.

Segundo Marcos Abellón, diretor geral da consultoria W5 Solutions, o crescimento do setor facilita a entrada de jovens com pouca experiência no mercado. Abellón afirma, no entanto, que para crescer na carreira ou conquistar uma posição nas grandes companhias de tecnologia, o profissional precisará estudar muito e acumular experiência.

Veja abaixo oito recomendações que podem ajudar quem deseja iniciar uma carreira neste promissor setor da economia.

1 - Amplie seu networking – Profissionais mais experientes podem dar muitas dicas sobre a profissão, além de conhecerem empresas com vagas abertas. De acordo com André Lima, 36 anos, que não possui ensino superior na área e hoje é coordenador de operações da empresa de hospedagem Locaweb, conviver com pessoas da área é imprescindível para um iniciante. Lima diz que a adquiriu a maior parte do seu conhecimento por meio da “interação com outros especialistas”.

2 - Leia muito sobre a área pretendida - Acompanhe os sites que cobrem o setor de TI e compre livros sobre segmentos que lhe interessem mais, como computação em nuvem, redes ou mercado de aplicativos. De acordo com Lima, comprar livros estrangeiros pela internet é vantajoso devido ao preço ser mais barato em relação ao Brasil, além da quantidade maior de títulos sobre TI. Segundo Francisco Freire, 28 anos, coordenador de computação em nuvem da Locaweb, a internet fornece o necessário para estar sempre atualizado. “As novidades divulgadas na imprensa internacional podem ser lidas instantaneamente e de graça”, diz.

3 - Aprimore seu conhecimento de áreas correlatas à TI – Lima, que trabalhava com manutenção na companhia de energia elétrica Eletropaulo antes de entrar para a equipe da Locaweb, afirma que aprendeu muito ao atuar com atividades relacionadas ao setor de TI. “O contato com as pessoas enriqueceu o meu conhecimento. Era realmente necessário entender sobre o assunto. Eu não conhecia todas as tecnologias, portanto, estudei sobre o que eu ainda não tinha familiaridade”, conta o coordenador. De acordo com Abellón, “todo conhecimento funcional de outras áreas, especialmente em negócios, é sempre valorizado”.

4 – Aprenda com os erros – Lima recomenda buscar a excelência ao realizar qualquer atividade por meio de correções dos possíveis enganos. “O iniciante dificilmente dominará o assunto e praticará erros. Recomendo buscar informações e estudar muito sobre qualquer dúvida que surgir. Evite repetir qualquer engano”, diz.

Gizmodo: IBM investe US$43 milhões em computador que lida com 1.000.000 terabytes por dia



de Felipe Ventura

Quando estiver pronto, o Square Kilometer Array será o maior radiotelescópio do mundo. Então, quando ele for ativado, ele vai cuspir 1.000.000 terabytes de dados todo dia – e a IBM está tentando criar um computador que consiga lidar com tudo isso.

Segundo a IBM, o radiotelescópio terá milhões de antenas para capturar sinais de rádio, formando uma área somada de um quilômetro quadrado, mas espalhado em uma região com 3.000km de largura. O SKA pode ser instalado na Austrália ou na África do Sul – o ASTRON, instituto holandês de radioastronomia, ainda vai decidir.

Uma vez instalado, ele vai produzir muitos, muitos dados. Para dar um pouco de contexto, 1.000.000 (hum milhão) de terabytes – ou um exabyte – é o dobro do que circula pela internet em um só dia. É uma quantidade insana de dados.

Por isso a IBM anunciou que vai investir US$43 milhões em um supercomputador capaz de lidar com a tarefa. Ele será diferente de qualquer computador já construído: pense em nano-ótica, empilhamento 3D de chips e memória com mudança de fase – e a IBM tem menos de 12 anos para tornar isto realidade. Boa sorte!