quinta-feira, 9 de janeiro de 2014

Prodeb apresenta sua Pesquisa e Satisfação 2013







Carlos Stucki, gerente de 

Suporte ao Atendimento (DRA)
A Diretoria de Relacionamento e Atendimento (DRA/Prodeb), divulgou sua segunda pesquisa de satisfação, promovida entre os clientes da Companhia de Processamento de Dados do Estado da Bahia. De acordo com Carlos Stucki, gerente de Suporte ao Atendimento (DRA), a pesquisa pretende obter informações sistemáticas sobre o nível de satisfação da clientela com relação à qualidade de serviços, processos de atendimento, implantação e suporte técnico. O resultado comparativo surpreendeu toda a equipe.


"Esta é a forma possível para avaliar os pontos fortes e fracos e propor melhorias e auxiliar os gestores da Prodeb na tomada de decisões", explica Stucki, destacando que na Pesquisa de Satisfação 2013 a Prodeb obteve um Índice de Satisfação do cliente (ISC) de 85%. "Isto superou a nossa expectativa estabelecida pela pesquisa de 2012, que era de 80%, e ainda avançamos em 13 pontos percentuais ao compararmos 2013 com 2012", acrescentou Carlos Stucki ao lembrar que antes da primeira pesquisa a empresa tinha apenas a percepção de alguns ítens como preço e qualidade de atendimento que depreciava a imagem da Prodeb junto ao cliente.



O primeiro trabalho para ampliar a esta percepção feito foi a pesquisa "Marco Zero", em 2012, que tratava de vários aspectos a exemplo dos canais de atendimento como o Portal da Prodeb, o Registro de Solicitação de Serviço via Web (RSS); parte do atendimento DO Núcleo de Operações e Controle (NOC) e da Central de Atendimento ao Cliente (CAC), além do atendimento dos próprios consultores de negócios. "A pesquisa também observou a qualidade de serviços e produtos, para afunilar na satisfação geral do cliente. São oito questões fechada e uma aberta. Em 2012 o ISC foi de 72%. Como não tínhamos parâmetros, o nosso planejamento estratégico estabeleceu um índice de 80% para 2013", pontou Carlos Stucki

O universo da pesquisa não chega até o alto escalão, como os Secretários de Estados, mas atinge todos os clientes em nível de superintendência, chefe de gabinete, pessoal técnico até o nível de Coordenadores de Modernização (CMO's). A partir dos resultados de 2012 a Prodeb fez uma série de ações colaborativas, implementando uma série de sistemas que diminuíram o fluxo de atendimento do NOC, priorizando o atendimento ao cliente. “Um exemplo é a ferramenta de gestão de TI, através do qual nós abrimos aos chamados, que desafogou o atendimento através do número 7777. Só para se ter uma ideia, nós tínhamos uma defasagem de 30% no atendimento e hoje nós estamos em 9%. São ferramentas que ainda estão sendo implementadas e as ações não terminaram”.


Equipe DRA/Prodeb
Fonte:"Prodeb-Prodeb apresenta sua Pesquisa e Satisfação 2013 - Geral - Notícias." Prodeb-Prodeb apresenta sua Pesquisa e Satisfação 2013 - Geral - Notícias. http://www.prodeb.ba.gov.br/modules/news/article.php?storyid=2105 (accessed January 9, 2014).

Convergência Digital: Brasil sofre para prover serviços básicos de computação em nuvem

O fosso digital entre as nações ganhou um novo componente – um relatório da Conferência das Nações Unidas para Comércio e Desenvolvimento (Unctad), divulgado no final do ano passado, sustenta que a carência de energia e banda larga confiável e custeável, e a consequente baixa proporção de data centers, estão deixando os países pobres e mesmo os remediados para trás. Adicionem-se a existência de backbones em fibra óptica e a disponibilidade de pontos de interconexão internacional de dados.

“De fato, o abismo está aumentando em disponibilidade de infraestrutura relacionada à computação em nuvem nos países desenvolvidos e em desenvolvimento. Banda larga [financeiramente] acessível continua longe do satisfatório, além disso, a maior parte dos países de baixa renda se vale das redes móveis de banda larga, que são caracterizadas por baixas velocidades e grandes latências – e, portanto, nada ideais para a oferta de serviços em nuvem”.

A partir de dados dos últimos três anos, a Unctad enfileirou os países de acordo com sua capacidade de oferecer serviços avançados a partir da computação em nuvem. Há 43 nesse time de norte-americanos, europeus e asiáticos prósperos. A maior parte, 61 nações, está no meio do caminho. O Brasil está nesse grupo, que sofre principalmente com baixas velocidades de upload e, por isso, não vai além dos serviços básicos em cloud. Outros 34 sequer estão no jogo.

“O maior grupo consiste de 61 economias que atendem pelo menos os requerimentos mínimos para serviços básicos em nuvem. Inclui nove economias desenvolvidas, sete em transição, além de seis economias da África, 18 da Ásia e Oceania e 20 da América Latina e Caribe. O principal gargalo que impede o avanço para o próximo nível é o patamar esperado das velocidades de upload, que mais de 90% das economias falha em atingir, seguido da latência.”

As nações desenvolvidas, destaca a Unctad, concentram 85% dos datacenters que oferecem serviços de co-location. Segundo o relatório ‘A economia da nuvem e os países em desenvolvimento’, havia já em 2011 cerca de mil vezes mais servidores por milhão de habitantes nos países de alta renda do que nas economias menos desenvolvidas. Para a Unctad, a combinação de poucos datacenters ‘nacionais’ e altos custos de comunicações internacionais em banda larga são obstáculos críticos para a computação em nuvem.

A penetração da banda larga fixa é claramente um ponto fundamental. Segundo o relatório, a média é um pouco superior a 28 acessos em cada grupo de 100 habitantes nos países desenvolvidos. A proporção cai para 6 em 100 nas nações em desenvolvimento e apenas 0,2 por 100 nas nações mais pobres. Mesmo a banda larga móvel – que não chega a ser considerada adequada para a ‘nuvem’ – tem cenário semelhante: 67 por 100 entre os ricos, 14 por 100 nos remediados e menos de 2 por 100 nos muito pobres.

Além de defender investimentos nas condições de oferta e na infraestrutura, o relatório da Unctad reforça a necessidade de que sejam endereçadas questões regulatórias. “Embora não seja imperativa a adoção de leis específicas para a computação em nuvem, algumas reformas-chave incluem privacidade, proteção de dados, segurança da informação e cibercrime.” Nas contas da entidade, cerca de 99 países contavam com legislações relacionadas à privacidade de dados em 2013 – sendo o México talvez o único exemplo de lei específica para a ‘nuvem’. O relatório completo pode ser conferido em unctad.org.

Fonte: Grossmann, Luís Osvaldo . "Brasil sofre para prover serviços básicos de computação em nuvem - Convergência Digital - Cloud Computing." Convergência Digital. http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=35712&sid=97#.Us6khfRDsuQ (accessed January 9, 2014).

Convergência Digital: STF fará audiência pública para discutir Lei dos Direitos Autorais


O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu inscrições para quem desejar participar de audiência pública, no dia 17 de março, a fim de discutir a Lei 12.853/2013, que define as condições de cobrança, arrecadação e distribuição de recursos pagos por direitos autorais de obras musicais. 

Os interessados devem enviar pedidos de inscrição até o dia 14 de fevereiro de 2014, às 20h, para o e-mail: direitosautorais@stf.jus.br. Cada participante terá até dez minutos para falar.

As informações prestadas pelos debatedores servirão para embasar a decisão dos ministros em duas ações impetradas pelo Escritório Central de Arrecadação de Direitos Autorais (Ecad) e pela União Brasileira de Compositores (UBC) que contestam a constitucionalidade da lei, publicada no dia 15 de agosto no Diário Oficial da União e que passa a valer em 120 dias, a partir da publicação. 

A norma altera a maneira como o Ecad repassará os recursos dos direitos dos músicos e estabelece formas de fiscalização da arrecadação desses valores. Entre as mudanças, em relação ao que ocorre atualmente, está a fiscalização da entidade por um órgão específico.

A taxa administrativa de 25% cobrada atualmente pelo Ecad será reduzida gradativamente, até chegar a 15% em quatro anos, garantindo que autores e demais titulares de direito autoral recebam 85% de tudo o que for arrecadado pelo uso das obras artísticas. No ano passado, a entidade arrecadou R$ 624,6 milhões e distribuiu R$ 470,2 milhões em direitos autorais.

De acordo com o ministro Luiz Fux, relator dos processos, a audiência pública é importante para municiar a Corte com informações que vão ajudar os ministros a decidir a questão. “A oitiva de titulares de direito autoral, entidades estatais envolvidas com a matéria e representantes da sociedade civil não se destina a colher interpretações jurídicas dos textos constitucional ou legal, mas sim a esclarecer questões técnicas, econômicas e culturais relativas ao funcionamento da gestão coletiva de direitos autorais, sobretudo à luz da experiência internacional sobre a matéria”, disse o ministro.

Fonte: "STF fará audiência pública para discutir Lei dos Direitos Autorais - Convergência Digital - Governo." Convergência Digital. http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=35723&sid=11#.Us6kgfRDsuQ (accessed January 9, 2014).

COMPUTERWORLD: Copa e eleições reduzem expectativas do setor de TI para 2014 no Brasil

Apesar de ser considerado um ano de oportunidades para o Brasil, 2014 traz uma pouco de apreensão para algumas empresas de TI. É um ano atípico com Copa do Mundo, Carnaval mais tarde e eleições gerais. Esses eventos reduzem a quantidade de dias úteis para realização de negócios, diminuindo também as expectativas de crescimento do setor, que deve ficar abaixo dos dois dígitos, segundo Gartner e outros analistas do mercado, levando em consideração a conjuntura econômica do País, com previsões menos favoráveis.

Previsões de empresários são de que os negócios este ano vão ficar nos mesmos patamares de 2013, que também não foi de muita euforia para o segmento, comparado com o ritmo registrado entre 2010 e 2012, quando a economia brasileira estava em expansão.

Um dos maiores impactos para o setor de TI deverá ser provocado pelas eleições gerais, que este ano elegem presidente da República, novos governadores, senadores, deputados federais e estaduais. Haverá dois turnos em outubro dia 5 e 26. 

Com isso as licitações de governo nessas esferas poderão ser realizadas somente até abril, segundo a lei de licitações. Em empresas de TI que têm órgãos de governo federais e estaduais como grandes clientes há só o primeiro trimestre para fazer negócios no setor. 

Algumas empresas estão numa corrida contra o tempo para fazer receita no primeiro trimestre. Rogério Brecha, CEO da Capgemini Brasil, acredita que o curso dos negócios de TI vai se inverter em 2014, principalmente por conta das eleições. Segundo ele, tradicionalmente é o segundo semestre que gera mais receita para o segmento. 

"Acho que o primeiro semestre será mais forte e o segundo mais lento", prevê o executivo, que conta que no último trimestre de 2013 o mercado estava a todo vapor, já prevendo o impacto de 2014.

2013 não foi um ano fácil para a indústria de TI e 2014 promete também ser difícil para o setor, avalia Marco Stefanini, presidente da Stefanini, prestadora de serviços brasileira com atuação global. Com a desaceleração da economia brasileira, ele observa que o mercado cresceu menos que o esperado. 

O executivo diz ainda que a Copa do Mundo, pelo menos para sua empresa, não gerou grandes negócios. Outros analistas do setor têm opinião semelhante. Eles dizem que os maiores investimentos do Brasil para sediar o mundial de futebol tem sido realizados na parte de infraestrutura de telecomunicações, com a construção das redes 4G nas principais capitais e expansão da banda larga. 

Com o cenário atípico, Stefanini acredita que em 2014 sua empresa registrará os mesmos índices de crescimento de 2013, que foram de 11% quando o previsto era 15%. Ele reforça que a Stefanini se reacomodou e se preparou para enfrentar o ano mais curto.

Clima de apreensão 

Para Humberto Barbato, presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), o cenário para 2014 também não é muito otimista. Embora as projeções da entidade sinalizem que o setor deverá faturar R$ 165,1 bilhões, com aumento de 5% sobre a receita de 2013, ele afirma está preocupado com os eventos do ano, com Carnaval em março, Copa em junho e duas eleições em outubro.

Esses eventos deverão reduzir as oportunidades de negócios, segundo Barbato, que protesta principalmente sobre o efeito das eleições, quando muitos projetos e leis param, aguardando os novos governos. 

Pelas suas projeções, 2014 será um ano maléfico para indústria, que produzirá menos e terá que gerenciar as incertezas sobre a jornada de trabalho. Ele afirma que não se sabe ainda quais dias serão feriados durante a Copa, nem como as empresas vão resolver essa questão. 

“Não adianta pedir para os funcionários trabalharem 15 minutos a mais por dia. A produção da indústria não funciona assim”, reclama Barbato. “O Brasil vive uma crise de imprevisibilidade e nossa expectativa para 2014 não é muito otimista”, opina o presidente da Abinee. 

Calendário do Brasil em 2014 

Tradicionalmente, os brasileiros usufruem de nove feriados nacionais e de sete pontos facultativos por ano. Salvo quando algum desses dias cai no fim de semana. Mas o País poderá ter mais feriados este ano, por causa da Copa do Mundo, de 12 de junho a 13 de julho, com jogos em 11 capitais e no Distrito Federal.

Na fase inicial do torneio estão garantidos três jogos da Seleção Brasileira de Futebol em dias úteis: 12/6 (quinta-feira), 17/6 (terça-feira) e 23/6 (segunda-feira). Caso seja aplicada a Lei Geral da Copa e a seleção brasileira avance até a fase final da competição, serão mais quatro jogos, e haverá mais um jogo do Brasil em dia útil, já na fase semifinal, dia 8 ou 9 de julho.

Fonte: SOARES, EDILEUZA . "COMPUTERWORLD - O portal voz do mercado de TI e Comunicação." Computerworld. http://computerworld.uol.com.br/negocios/2014/01/09/copa-do-mundo-e-eleicoes-reduzem-expectativas-de-ti-para-2014/ (accessed January 9, 2014).

INFO: Ministérios discutem ampliação da internet em escolas



O governo estuda formas de impulsionar a inclusão digital nas escolas e centros de pesquisa e de garantir internet de alta performance nos hospitais universitários.

Os ministros da Educação, Aloizio Mercadante, das Comunicações, Paulo Bernardo, se reuniram hoje (8) e devem ter as metas definidas até o fim do mês.

“O governo quer fazer uma revolução na área da educação e, para isso, ter comunicação, ter tecnologia da comunicação, é absolutamente imprescindível”, disse Paulo Bernardo.

O ministro explicou que, no caso das escolas, a velocidade da internet deve variar de acordo com o porte da instituição.

“Em uma escola com 500 alunos, pode ser que precise de 40 megas; uma com 2 mil alunos pode precisar de 150 megas”, disse ele.

O plano de garantir internet de alta performance nos hospitais universitários, para permitir cirurgias por telemedicina, foi destacado na reunião.

“Nos hospitais universitários nos disseram que precisam de alta performance como 5 gigas para fazer transmissão com imagem de altíssima definição e, além disso, tem que ter duas redes pelo menos, porque não pode cair”, explicou.

Fonte: "Ministérios discutem ampliação da internet em escolas." INFO. http://info.abril.com.br/noticias/internet/2014/01/ministerios-discutem-ampliacao-da-internet-em-escolas.shtml (accessed January 9, 2014).

Convergência Digital : Biometria e smartphones aceleram a 'morte' das senhas


O uso da biometria segue em alta no Brasil, de acordo com Phil Scarfo, vice-presidente comercial e de marketing da Lumidigm, especializado em segurança. O executivo faz cinco previsões para o mercado nacional, em especial, no setor financeiro e na mobilidade. O smartphone será, na visão dele, 'chave digital inteligente'. E diz: a 'morte' das senhas não acontecerá rapidamente, mas os dispositivos móveis vão reformular o conceito de segurança.
1 – Até o final de 2014, a maioria das agências bancárias estará equipada com sensores biométricos

Cinco dos maiores bancos brasileiros já estão adotando a autenticação biométrica, implantando sensores nos caixas eletrônicos. As demais instituições bancárias não devem demorar a seguir o mesmo caminho. O Brasil, inclusive, poderá se transformar no primeiro país no mundo em que o número de caixas eletrônicos com sistema de autenticação biométrica supera aqueles que contam apenas com modelos convencionais até o final deste ano – o que será um grande marco não só para o mercado local, mas para a tecnologia biométrica e a indústria em geral. Está claro que quando fornecedores inteligentes combinam o que os consumidores querem (maior comodidade) com o que eles precisam (maior segurança), o resultado é uma fórmula convincente e vencedora para todos. Os bancos brasileiros estão provando que a biometria pode aumentar a segurança sem aumentar a complexidade – oferecendo um benefício real e um modelo que funciona.

2 – Os smartphones vão substituir outras formas de identificação pessoal

Em todo o mundo, hoje em dia, há mais pessoas com acesso à telefonia móvel do que à água potável ou eletricidade. Sendo assim, os smartphones devem se tornar a loja principal dos dispositivos digitais. Quando combinados com a capacidade de armazenar não só credenciais seguras ou aplicativos, mas integrá-los a um NFC (responsável pela troca de informações sem fio), Bluetooth (rede pessoal sem fio) ou a outros meios, o mundo do e-commerce seguro torna-se mais próximo da realidade. Quem precisa carregar um cartão de crédito ou de débito se eles podem ser integrados ao telefone celular? Essa nova “chave digital inteligente” pode, ainda, ser combinada com uma “fechadura digital inteligente”, como um sensor biométrico num caixa eletrônico – protegendo transações financeiras com riscos mais baixos e maior conveniência para o usuário. Identificar o usuário e seu dispositivo provê a autenticação de dois fatores que a maioria dos especialistas acredita ser necessária para as soluções de segurança inteligentes.

3 – Convergência da biometria e dispositivos móveis inteligentes

Ao introduzir o Touch ID (autenticação biométrica) no modelo mais recente do iPhone, a Apple facilitou bastante essa previsão. É muito provável que outros fabricantes terão de seguir o exemplo da Apple e introduzir a autenticação biométrica para diversos dispositivos em 2014. Depois que os usuários começam a perceber a conveniência de o telefone “reconhecer seu dono”, não apenas estarão mais inclinados a bloquear seus aparelhos celulares e proteger seus dados, como também vão ficar na expectativa de que o nível de segurança conveniente de outros fabricantes de smartphones seja mais competitivo. Tendo em conta que muito das nossas informações pessoais e confidenciais reside nesses dispositivos, um telefone celular desbloqueado pode se tornar uma ameaça real à segurança da identidade e da intimidade de uma pessoa. Além disso, uma vez que existe uma opção muito melhor do que memorizar senhas, códigos etc., a biometria tende a crescer nesse sentido também.

4 – A ‘morte’ das senhas

Embora a morte real das senhas possa demorar um pouco mais do que este ano, com mais de um bilhão de pessoas, hoje, com acesso à internet de banda larga (número que era de apenas 38 milhões em 1999), podemos finalmente estar chegando a um ponto em que um (ou mais de um) aplicativo seguro em um dispositivo inteligente poderá de fato substituir essas senhas menos seguras e pouco convenientes de que estamos todos amaldiçoados a nos lembrar e manter. Realmente, é impressionante pensar que uma tecnologia de segurança que foi introduzida mais de 50 anos atrás (Nome de Usuário / Senha) ainda seja a forma predominante de proteger transações online. Com muito mais de nossas vidas envolvendo transações entre pessoas e máquinas, e não somente entre pessoas, tem de haver uma forma melhor de substituir essa ineficaz abordagem – que já não é mais segura e certamente não é nada conveniente.Sendo assim, embora o último suspiro das senhas possa acontecer depois de 2014, este deve ser um ano em que o “ponto de inflexão” finalmente será atingido – e realmente pode estar próximo o dia em que veremos a morte da palavra-chave.

5 – A grande liderança e visão do mercado brasileiro começa a se espalhar para outros mercados

A adoção generalizada da biometria em bancos, casas lotéricas e outros serviços de transação financeira brasileiros, provavelmente vai estimular outros mercados a perceber que a biometria (especialmente quando combinada com dispositivos inteligentes) pode ser a única ferramenta necessária para viabilizar e dar suporte a uma ampla gama de aplicações seguras para os usuários. Um telefone celular inteligente e seguro, quando aliado à biometria num caixa eletrônico, casa lotérica ou outro ponto de venda – ou, ainda, com um ponto de toque digital – poderá facilmente substituir todas as outras formas de identificação pessoal ao longo do tempo. Então, fica a dúvida: por que seria necessário levar carteira de identidade ou cartão de crédito, documentos de viagem, fichas, ou lembrar de uma longa lista de senhas e palavras-chave, se qualquer transação online pode ser habilitada para autenticar tanto a pessoa quanto sua chave digital?

Pode levar um pouco mais de um ano para ter certeza, mas essa tendência de segurança conveniente deve continuar. Afinal de contas, podemos ‘precisar’ de segurança. Mas, ‘queremos’ comodidade e privacidade para realizar transações com segurança em qualquer ambiente de negócios, a qualquer hora do dia ou da noite, em qualquer lugar. Segurança não deve mais ser uma barreira, mas uma barra de proteção que guia nosso caminho e nos protege. E o Brasil é claramente o líder dessa revolução, podendo mostrar ao resto do mundo que, quando soluções simples e inteligentes são encontradas, elas podem substituir alternativas complexas, ineficazes e datadas.