segunda-feira, 4 de março de 2013

CORREIO: Táxis oferecem uso de tablets aos passageiros de olho na Copa 2014



Imagine chegar cansado de uma viagem de avião e pegar um táxi para ir ao hotel. Ao sentar no banco traseiro, a surpresa: um tablet disponível para usar gratuitamente por toda o percurso. Você pode checar o horário de voo, saber mais sobre os pontos turísticos da cidade em que acaba de desembarcar, selecionar e reservar o hotel e calcular o preço da corrida até lá. Isso poderia ser em Pequim ou Paris, mas é em Salvador.

Desde sexta-feira, 300 táxis da frota do Aeroporto Internacional Luis Eduardo Magalhães estão equipados com um tablet para seus passageiros. A implantação começou em fevereiro e visa aumentar a quantidade para mil até a Copa do Mundo de 2014. A ideia é tornar a recepção aos turistas mais agradável.

“Isso é tendência. Daqui a algum tempo, talvez até daqui a um ano, quem tiver isso leva a corrida, vai ser um diferencial. É importante e são necessidades do turista como temperatura, clima, eventos da cidade. A minha sugestão é que tenham mais aplicativos. Talvez colocar um infantil”, aponta o gerente regional de aeroporto, André Costa, que pega táxi constantemente.

A iniciativa é da Comtecno, empresa baiana de tecnologia da informação que doou os aparelhos para a Cooperativa Metropolitana de Táxis Especiais de Salvador (Coometas) e para a Cooperativa Mista Trabalho Motoristas Autônomos Salvador (Comtas).

“Não existe custo para os cooperados. O ganho é com as mídias que a gente incorpora ao nosso serviço. A gente já trabalhava com os totens, que são colocados nos aeroportos de todo o Brasil. Agora nós direcionamos a tecnologia para os tablets e os serviços são semelhantes aos dos totens: mapas, roteiros da Bahia, horário de voo, check in online, pontos turísticos, reserva de hotéis – quando o cliente seleciona, a ligação para o hotel é sem custo”, explica Rilson Veloso, coordenador de operações da Comtecno.

Segundo o taxista Luiz Carlos da Silva, 53, a primeira reação dos clientes é de surpresa. “Começamos por esses dias e os clientes gostam bastante. Os tablets agregam mais valor ao serviço prestado pelas cooperativas. Nós trabalhamos no aeroporto e em bons hotéis da cidade, então nosso cliente é muito exigente. São profissionais, executivos, empresários”, argumenta o taxista.

A turista paulistana Juliana Ebina, porém, não demonstrou o mesmo entusiasmo pelo uso do equipamento. “Hoje quase todo mundo tem tablet, smartphone, com acesso à internet. Mas é superlegal, eu só não considero um diferencial”.

Diferente

Trabalhando na Coometas há seis anos, Anderson Paim, 30, destaca o aplicativo de tradução como um dos mais usados pelos turistas até agora. “Eles acham interessante. O de previsão do tempo também é muito usado”, conta ele, que avalia a novidade como “bem significativa, pelo serviço e pelo nível dos clientes”.

De acordo com o diretor da Comtecno, Gustavo Passos, a proposta é atingir mil tablets instalados até 2014. “É uma experiência que estamos fazendo, principalmente vendo a recepção não só dos taxistas como pelo público, pelo mercado. Estamos agora em fase de implementação e a meta é, até a Copa de 2014, estar com os tablets em 700 a 1.000 táxis. O objetivo é criar convergência, uma padronização das informações turísticas”, conclui.

A TARDE: Rede Cinemark inaugura sala com tecnologia XD


Sala no Salvador Shopping é a décima oitava no 
mundo a receber inovação.

A rede de cinemas Cinemark inaugurou a nova sala XD (Extreme Digital Cinema), que conta com uma tela maior do que as convencionais, ocupando toda a parede, do teto ao chão. A sala, localizada no Salvador Shopping, é a décima oitava da rede a receber a tecnologia.

Além do tamanho da tela e da iluminação que permite maior definição de cor, contraste, brilho e nitidez, a sonorização conta com 50 mil watts de potência, contra o limite de 12 mil de uma sala comum.

A sala XD chega a Salvador quatro anos após seu lançamento mundial, no Estados Unidos. A primeira cidade a receber a inovação foi Plano, no estado americano do Texas.

Inovação Tecnologia: Brasil já dispõe de tecnologia para transmissões em ultra HD



O Brasil já dispõe da infraestrutura necessária para transmissões em ultra-alta definição (ultra HD).

Também conhecida como 4k, a tecnologia permite gerar imagens em resolução quatro vezes maior que a de imagens em full HD.

O sistema foi testado com a realização da primeira transmissão em tempo real de uma cirurgia em ultra HD.

"O projeto não contempla a aplicação da tecnologia 4K em uma área específica. Fizemos agora uma demonstração relacionada com telemedicina, mas pretendemos ampliar para outras áreas como astronomia, cinema digital, dança etc.", explica o gerente de Pesquisa e Desenvolvimento da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP), Leandro Ciuffo.

Telemedicina em 4k

A cirurgia cardíaca foi realizada em Natal, no Hospital Universitário Onofre Lopes, integrante da Rede Universitária de Telemedicina (Rute), e transmitida para o Laboratório de Realidade Virtual da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN).

Foram testados o protótipo de equipamento para reprodução (player) e transmissão (streamer) em 4K que integra o projeto Visualização Avançada, financiado RNP.

Os laboratórios foram escolhidos para o experimento porque, além de estarem conectados à rede Ipê - infraestrutura de internet de alta capacidade gerida pela RNP - também possui projetores 4K.

A transmissão, acompanhada remotamente por núcleos da Rute, foi aprovada por pesquisadores ligados tanto à área médica como tecnológica.

"Os médicos e alunos puderam perceber detalhes da cirurgia que muitas vezes não são percebidos nem mesmo pela equipe médica na sala de cirurgia. Imagine visualizar um coração ampliado com 2 metros de largura", observa Ciuffo.

Agora que a tecnologia já foi testada, ela passa a estar disponível para utilizações práticas, dependendo apenas de investimentos para sua popularização:

"A aplicação dessa tecnologia em outros hospitais, por exemplo, depende de investimentos que precisam ser feitos pelo governo ou pelos próprios hospitais para instalar os equipamentos necessários e capacitar pessoal".

Rede Rute

A Rede Rute possui 73 núcleos inaugurados e em plena operação, localizados em hospitais universitários e de ensino de todo o Brasil.

A rede está integrada ao Programa Telessaúde Brasil Redes, uma iniciativa do Ministério da Saúde que busca melhorar a qualidade do atendimento e da atenção básica no Sistema Único da Saúde (SUS).

Os núcleos são dotados de equipamentos de ponta para comunicação em tempo real e são conectados à infraestrutura de rede de alto desempenho operada pela RNP.

Atualmente, a rede possui 50 Grupos de Interesse Especial em várias especialidades e sub especialidades da saúde em plena operação com 600 sessões por ano de vídeo e teleconferências.

Isso representa uma média diária de duas a três sessões científicas com a participação de 300 instituições, inclusive algumas da América Latina.

Em 2012, a iniciativa recebeu a qualificação de melhor prática em telemedicina pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), Organização Pan-Americana da Saúde (OPAS) e Comissão Econômica para América Latina e Caribe (CEPAL).

Folha de S.Paulo: Consumo atual de dados móveis equivale a 12 vezes o da internet 'convencional' de 2000



No final deste ano, a quantidade de aparelhos capazes de transmitir dados pela rede de celular vai superar o número de pessoas no planeta.

A projeção é ainda mais assustadora para daqui a quatro anos, quando as máquinas conectadas devem somar 10 bilhões - para uma população prevista de 7,6 bilhões.

As contas, feitas pela Cisco, consideram não apenas a expansão dos celulares - um mercado hoje com 3,2 bilhões de assinantes, incluídos aí os que têm plano de dados.

Entra no bolo também um grupo "mudo", mas muito ativo: as máquinas conectadas a outras máquinas (como carros e aparelhos médicos).

Não é só isso, porém, que apavora as operadoras, responsáveis por conectar tudo.

Reunidas na semana passada em Barcelona, no Mobile World Congress, a maior feira anual do setor, elas apontaram seguidamente que a expansão dos chips de celular vem acompanhada de uma revolução nos aparelhos e nos hábitos das pessoas.

"3G [banda larga móvel] e smartphones mudaram a indústria", diz o presidente da AT&T, Randall Stephenson.

Os novos modelos fazem explodir o tráfego na rede. Um usuário do iPhone 5, lançado em 2012, consome em média quatro vezes a quantidade de dados utilizada por quem tem um iPhone 3G, de 2008, aponta a Arieso, outra empresa que analisa o setor.

Esse impulso não vem só das telas mais convidativas às fotos, das câmeras que produzem vídeos imediatamente publicáveis no YouTube ou dos teclados mais funcionais.

A parte "invisível" dos celulares também eleva o consumo de dados móveis, que hoje equivale a 12 vezes o tráfego que a internet "convencional" tinha em 2000.

Mais e mais os sistemas se valem da computação em "nuvem" para funcionar, o que obriga a um vaivém de informações nas redes.

Já os programas e aplicativos têm ficado mais famintos. A Alcatel-Lucent calcula que só o redesenho do site móvel do Facebook elevou de 5% para 10% o tráfego nas redes.

E o problema é global. Na China, a troca de dados móveis aumentou 187% no ano passado. "Essa alta não é sustentável", afirma Xi Guohua, presidente da China Mobile, a maior operadora do mundo em assinantes (700 milhões).

O esforço para dar conta de tanta demanda é gigante até para um setor de números superlativos como o da telefonia, com faturamento anual na casa de US$ 1 trilhão --quase o PIB da Coreia do Sul.

O investimento não é só em mais torres, mas em torres menores e mais eficientes, que transmitam dados com a tecnologia 4G (que começa a ser implantada aqui), e em maior oferta de wi-fi.


Isso ajuda a entender por que as teles reclamam tanto, e o tempo todo, quando o assunto é expansão da rede. Querem não só menos regulações --e impostos-- dos governos, mas tentam também empurrar parte da conta para quem incentiva os consumidores a usar mais dados.

Nesse grupo "vilão" estão, por exemplo, Viber, WhatsApp e Skype, as empresas OTT (over-the-top, que utilizam a estrutura das operadoras para oferecer seus serviços).

Além de pressionar o consumo de dados, tais aplicativos concorrem diretamente com coisas antes só oferecidas pelas teles, como mensagens e chamadas de voz.

Por outro lado, é graças a esses serviços que a receita das operadoras de celular com dados caminha para ultrapassar a obtida hoje com a função original dos telefones: transmitir voz. A inversão, preveem as teles, deve acontecer em 2018.

INFO: McDonalds na Europa oferece recarga de bateria wireless



A rede de fast food McDonalds adotou em seus restaurantes europeus uma tecnologia que permite carregar a bateria de smartphones sem o uso de fios.

De acordo com o site Ubergizmo, a empresa agora conta com a tecnologia chamada Powerkiss, que basicamente conecta um pequeno dispositivo no smartphone e, ao encostar o gadget nos locais indicados, a bateria do celular começa a ser recarregada.

Os restaurantes estão instalando os dispositivos em mesas para que os usuários carreguem seus aparelhos enquanto passam o tempo dentro da lanchonete.

Não é a primeira vez que um restaurante instala a tecnologia para que os usuários recarreguem seus smartphones. A Nokia possui uma parceria com a cafeteria Coffee Bean nos Estados Unidos que também oferece carregamento wireless.

Codigo Fonte: Após violação de segurança, Evernote redefine senhas de usuários



O popular serviço de anotações Evernote decidiu redefinir as senhas de todos os seus usuários após uma atividade suspeita ser detectada e bloqueada nessa última semana.

Um aviso no blog oficial do serviço enfatiza que nenhum conteúdo pessoal foi acessado, alterado ou perdido, mas aconselha a todos os usuários a escolher uma nova senha e alterar na próxima vez que entrar no site: "como medida de precaução para proteger seus dados, decidimos implementar uma redefinição de senha", diz o texto. 

O serviço também lançou atualizações para seus aplicativos nativos de diversas plataformas, em uma tentativa de facilitar o processo de redefinição de senha para todos os usuários. De acordo com um e-mail do Evernote, "atividades incomuns e potencialmente maliciosas" foram detectadas pela equipe de segurança da empresa no dia 28 de fevereiro.

TI INSIDE: Proposta permite que contribuintes destinem parte do IR a projetos de P&D


A exemplo do que já acontece em outras áreas, como cultura e esporte, o desenvolvimento científico e tecnológico também poderá receber doações de pessoas físicas e de empresas. É isso que prevê o Projeto de Lei 5049/2013, apresentado na quinta-feira, 28 de fevereiro, pelo deputado federal Eduardo Azeredo (PSDB-MG). Segundo a proposta, os contribuintes estariam autorizados a destinar parte do Imposto de Renda a projetos de pesquisa e inovação. Na prática, o PL estabelece que uma empresa, por exemplo, que tenha de pagar R$ 1 milhão de IR, possa destinar parte desse imposto a um projeto de P&D.

Caso a norma seja aprovada, pessoas físicas e jurídicas teriam duas formas de contribuir para esses projetos. A primeira seria destinando os recursos diretamente para o Fundo Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (FNDCT), mantido pelo governo federal desde a década de 1960.

A outra seria financiando diretamente projetos de centros de pesquisa e universidades públicas e privadas. Neste caso, o sistema funcionaria de maneira semelhante aos mecanismos de fomento a cultura já existentes. As instituições que pretendem captar recursos elaboram projetos e os submetem ao governo — pela nova proposição o responsável pela análise seria o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação (MCTI) —, que autoriza ou não que ele receba recursos de renúncia fiscal.

“A legislação federal prevê uma série de incentivos para o desenvolvimento científico e tecnológico brasileiro”, afirma Azeredo na justificativa do projeto. “Não obstante, entendemos que a legislação federal contém uma falha ou omissão ao não permitir que pessoas físicas ou jurídicas possam optar pela aplicação de parcelas do Imposto sobre a Renda para o desenvolvimento científico e tecnológico”, completa o parlamentar.

Ainda segundo o PL a Presidência da República ficaria responsável em fixar anualmente, junto com a tabela de imposto de renda, o teto do percentual de imposto que poderia ser destinado ao incentivo. Em caso de doações que ultrapassassem esse limite, haveria a possibilidade de o abatimento restante ser exercido nos anos seguintes.

A título de comparação, segundo a Lei Rouanet, empresas podem deduzir 4% e pessoas físicas 6% do imposto devido e destiná-lo para projetos de cultura. Já no Fundo da Criança e do Adolescente, que também recebe recursos de maneira semelhante, os percentuais são de 1% e 6%, respectivamente. 

Folha de S.Paulo: Vendedores lucram com pirataria de aplicativos para tablets e celulares



A pirataria chegou ao aquecido mundo de aplicativos para celulares e tablets. Há grupos que já transformaram o mercado paralelo desses pequenos programas em negócio, seja on-line, seja off-line, em oferta que ganha as ruas de São Paulo.

Na região central, próximo à rua Santa Ifigênia, não é difícil encontrar "técnicos" dispostos a fazer, por um preço combinado, o procedimento conhecido como "jailbreak" (fuga de prisão, em tradução livre) em aparelhos da Apple, o que desbloqueia o sistema operacional e permite a instalação de apps pirateados.

Um dos quiosques contatados pela Folha, o Mac Station (também identificado como Black GPS) cobrou R$ 100 para desbloquear um iPad da última geração.

A pedido, foram adicionados ao tablet cerca de 70 aplicativos de produtividade, como o Keynote, o Pages e o Photoshop Touch, que custam R$ 20 cada, e o QuickOffice HD, que sai por R$ 40 --só aí o valor do procedimento já seria compensado.

Ainda que possa invalidar a garantia do fabricante, fazer "jailbreak" não é considerado ilegal no Brasil --diferentemente do que ocorre nos EUA, por exemplo. Já instalar aplicativos piratas viola a propriedade intelectual (leia mais no texto ao lado).


ENGENHOSIDADE

Não são apenas vendedores informais que ganham dinheiro para instalar apps de maneiras pouco ortodoxas.

Loja de Manaus, a West Phone cobra entre R$ 50 e R$ 250 para equipar um iPhone ou iPad com seleção do que chama de "principais apps".

Para isso, segundo a empresa, é usada uma conta na App Store, por meio da qual são comprados, de fato, os aplicativos. Mais tarde, tais apps são replicados em iPads e iPhones de vários clientes, pois a Apple permite que uma conta seja usada em até cinco aparelhos - a regra, porém, é que as contas devem pertencer à mesma pessoa.

A InBrasil, uma assistência técnica com lojas em São Paulo e em Campinas que se diz autorizada da Apple - apesar de não ser listada como tal pela companhia americana--, cobra R$ 180 pelo "jailbreak", sem aplicativos.

A loja também realiza, por R$ 120, a instalação dos pacotes Adobe CS5 e Microsoft Office em computadores Mac, programas que, somados, custam cerca de R$ 5.000.

MAR DE APPS

Ao contrário do que ocorre com dispositivos da Apple, instalar apps baixados da internet em aparelhos com sistema Android não exige desbloqueio ou "jailbreak".

Em parte por causa disso, há um grande número de pessoas que comercializa pacotes de aplicativos destinados a celulares com o sistema operacional do Google.

Um vendedor do MercadoLivre oferece tal serviço por R$ 10. Ao pagar, a Folha teve acesso a um pacote com 730 apps para Android e quase mil e-books.

Hoje, há cerca de 700 mil aplicativos disponíveis na loja Play, do Google, e outros 800 mil na App Store, da Apple. As empresas não divulgam quantos deles são pagos. Apps gratuitos normalmente geram renda a seus desenvolvedores por meio da exibição de propagandas.

INFO: Windows 8 cresce abaixo do esperado, diz pesquisa



O Windows 8 ainda está presente em poucos computadores, segundo pesquisa da Net Applications.

Pelo terceiro mês consecutivo, o novo sistema operacional da Microsoft está crescendo abaixo do esperado. No último mês, a plataforma atingiu 3% dos PCs com Windows, contra 2,6% de janeiro.

A rejeição dos usuários com o sistema pode ser ainda maior do que o fracasso do Windows Vista.

Lançado em 2007, no quarto mês disponível o sistema operacional já estava presente em 4% de PCs com Windows.

Segundo a pesquisa, até o momento 44,55% dos usuários possuem o Windows 7 embarcado nos computadores, enquanto que o Windows XP – lançado há 11 anos – ainda está presente em 39% dos PCs.

De acordo com o site CNet, um dos motivos da baixa adoção é a nova interface. Chamada UI, a Microsoft substituiu o padrão botão Iniciar pelos blocos de aplicativos, semelhante ao sistema desenvolvido para smartphones – Windows Phone Mobile.

Convergência Digital: Passaporte para oportunidades em TI



Testes de certificação profissional do setor de Tecnologia da Informação (TI) podem ser realizados, a partir de março, no SENAI em Florianópolis. A instituição passou a ser credenciada da americana Person Vue, empresa que gerencia e aplica testes de certificações no mundo. Em Santa Catarina, o SENAI integra o Sistema FIESC.

As provas podem ser realizadas para cerca de 30 empresas, entre elas a Cisco Systems (CCNA, CCNP, CCIE), Linux Professional Institute (LPI), Adobe (Photoshop, Flash, InDesign, Captivate) e Oracle (Java EE, SE, NetBeans). O Brasil cresce nesse segmento interessado em reduzir o déficit estimado em 100 mil profissionais para TIC, segundo dados da Brasscom. No ano passado, por exemplo, a Associação Latino Americana de Teste de Software (ALATS), criou a Certificação Brasileira de Teste de Software (CBTS) para atender a uma exigência do mercado na Área de Qualidade de Software.

O objetivo da CBTS foi o de estabelecer um padrão em conformidade com os requisitos para uma avaliação da qualificação dos profissionais na área de Qualidade de Software. Adquirir o certificado CBTS para o profissional da área é um grande diferencial, pois indica que o mesmo possui um excelente nível de competência profissional nos princípios e nas práticas de Qualidade de Software, dentre os demais profissionais de TI.

O perfil dos candidatos ao exame do CBTS se estende aos profissionais que desejam obter um reconhecimento técnico para o mercado brasileiro na Área de Qualidade de Software. Isto inclui desde à Diretores de TI, Gerentes de Projetos, Gerentes de Qualidade, Gerentes de Desenvolvimento de Software, Analistas de Sistemas, bem como todos os profissionais já envolvidos diretamente na área de Qualidade de Software como os Testadores, Líder de Teste, Gerente de Teste, Auditor de Qualidade de Software, Arquiteto de Teste e Analista de Teste.

Em março, um outro modelo importante de certificação: de 11 de março a 10 de maio, estudantes do nível fundamental e Tecnologia da Informação, além de graduados na área de tecnologia, poderão se inscrever para a 2ª prova anual do maior e mais renomado programa de certificação de testes de qualidade de software do mundo, o ISTQB – International Software Testing Qualifications Board.

O selo de qualidade internacional é o passaporte para estes novos profissionais de tecnologia, responsáveis por detectar e prevenir erros em sistemas através da execução sistemática de testes, que podem estar presentes em todas as etapas do ciclo de desenvolvimento de softwares. Hoje já são mais de 270 mil profissionais certificados em mais de 70 países, com um incremento em torno de 10 mil novos certificados emitidos a cada trimestre.

As certificações emitidas no Brasil são de responsabilidade do BSTQB - Brazilian Software Testing Qualifications Board e não possuem prazo de validade. Os exames são divididos em duas categorias: CTFL - Certified Tester Foundation Level, para candidatos com nível fundamental e profissionais que já atuam com testes de software; e CTAL - Certified Tester Advanced Level (em três versões: TM, TA e TTA), para profissionais com nível avançado (mínimo de dois anos de experiência prática em Teste de Software e Qualidade em TI ou três anos em Desenvolvimento de Sistemas, Análise de Sistemas ou Engenharia de Software).

A inscrição é feita pelo site do BSTQB (http://www.bstqb.org.br/) mediante o pagamento de taxa de R$350,00. As provas serão realizadas em mais de 60 faculdades e universidades do País.