quarta-feira, 8 de outubro de 2014

Info: Twitter processa EUA por restrições a procedimentos de transparência


O Twitter abriu uma ação judicial nesta terça-feira contra o governo americano alegando que seus direitos de liberdade de expressão estão sendo violados devido a restrições à divulgação de informações secretas sobre o monitoramento dos usuários.

A ação movida na Califórnia foi o primeiro passo para uma batalha entre o setor tecnológico e as autoridades americanas em relação à quantidade de informação que pode ser divulgada sobre a grande vigilância eletrônica em nome da segurança nacional.

"Acreditamos estarmos assegurados pela Primeira Emenda para atender às preocupações de nossos usuários e às declarações de oficiais do governo dos Estados Unidos, fornecendo informações sobre o alcance da vigilância do governo dos EUA", afirmou o vice-presidente do Twitter.

"Nós deveríamos ser livres para fazer isso de uma maneira significativa, ao invés de em intervalos grandes e inexatos".

Lee disse que o FBI e o Departamento de Justiça não permitiram que o Twitter divulgasse qualquer número específico em seu "relatório de transparência", à exceção das séries estabelecidas com várias outras empresas de tecnologia.

"Nós tentamos alcançar, de forma não litigiosa, o nível de transparência que nossos usuários merecem, mas não conseguimos", afirmou Lee.

"Em abril, fornecemos um projeto de relatório de transparência em adendo ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos e ao Escritório Federal de Investigação. Esperávamos ser capazes de prover transparência significativa para os nossos usuários. Depois de muitos meses de discussão, nós não conseguimos convencê-los a nos dar a permissão de publicar nem mesmo uma versão editada do relatório".

Consta na ata judicial que o Departamento de Justiça dos Estados Unidos e o FBI bloquearam o empenho do Twitter em incluir no relatório números específicos das "cartas de segurança nacional" do FBI, que exigem a entrega de dados de usuários, e ordens da Corte de Vigilância de Inteligência Externa.

Na ação também é informado que as disposições de sigilo são inconstitucionais porque são "uma violação do direito do Twitter de abordar questões de interesse público".

Info: Plugin Social Fixer ajuda a filtrar comentários políticos no Facebook


O segundo turno das eleições já começou no Facebook, e com ele veio mais um bom número de textos e comentários defendendo ou atacando um candidato ou outro. E enquanto vemos alguns bem interessantes, daqueles que expõem um ponto de vista e propõem uma boa discussão, temos outros que simplesmente não acrescentam nada – “Se Fulano ganhar eu vou é sair do Brasil! #ForaPartidoX” é um bom exemplo, embora outros prefiram se estender um pouco mais, usar hashtags ou partir para a pura ofensa mesmo.

Enfim, se você teve sua cota de comentários assim, vazios, na rede social já no primeiro turno, saiba que um velho plugin ajuda a filtrar esse tipo de conteúdo sem exigir que você bloqueie as pessoas. Chamada de Social Fixer, a extensão para Chrome, Firefox, Opera e Safari pode isolar você ainda mais na bolha do Facebook, removendo da linha do tempo quase quaisquer textos e links que citem termos mais “bobos” relacionados a Dilma, Aécio, PSDB, PT, eleições e derivados, que servem mais provocar e fazer uma boa discussão perder o rumo.

O app pode ser baixado por aqui e, ao ser instalado, “toma conta” da sua página na rede social. Um ícone dele aparece na barra superior, enquanto algumas de suas funções – que podem ser desabilitadas sem grandes dificuldades – se espalham pela timeline. Elas podem impedir o feed de carregar mais conteúdos automaticamente, separar as postagens do Instagram em uma aba diferente, entre outras medidas.

Como usar? – Mas vamos ao que interessa. Se você quer filtrar o conteúdo político, clique primeiro no ícone do app ali no canto superior direito e selecione a primeira opção, “Edit Social Fixer Options”. Na tela que aparecer, escolha a opção “Filtering” no menu da lateral esquerda e, na terceira coluna da direita, “Other”, digite os termos que você deseja filtrar. Não basta apenas escrever e separar com vírgulas, no entanto – é preciso seguir algumas regras como no exemplo mostrado a seguir, que traz algumas hashtags e termos mais esdrúxulos. E não se esqueça do “i” no final: ele faz com que o app pare de diferenciar maiúsculas de minúsculas, como mostrou o Lifehacker em 2012, quando os EUA passaram pelo período de eleições.

É claro, você pode trocar todas essas expressões pelos nomes dos candidatos, mas aí o nível de isolamento na rede social seria um tanto acima do recomendável. Em suma, postagens com cada um dos termos ficarão ocultas da sua linha do tempo assim que você marcar a caixa “Hide”, na coluna ao lado, apertar “Save” e recarregar a página.

Mas só isso ainda não eliminará links relacionados ao tema compartilhados pelos usuários. Caso você queira atingir um nível de abstração ainda maior, volte ao menu “Filtering”, aperte o botão “Add New Filtering at the Top” e digite na barra “Or Matching Selector” os termos que você não quer ver. Novamente, é preciso seguir um padrão, como o mostrado abaixo.


Novamente, marque a opção “Hide”, aperte “Save” e recarregue a página para que a medida tenha efeito. Vale lembrar que o Social Fixer só afeta o Facebook nos navegadores de dispositivos em que ele está instalado. Acessar a rede social pelo celular fará com que você saia da bolha criada pela extensão e veja novamente todos os comentários filtrados.

Mas de qualquer forma, depois das eleições, se quiser desabilitar os bloqueios, desmarque o “Hide” de ambos os filtros, salvar e dar F5 no Facebook. Ou simplesmente remover o plugin, que é um tanto invasivo – embora tenha algumas outras ferramentas bem úteis para bloquear joguinhos e outros termos, gerenciar o feed de notícias e até mudar a cor da rede social.

IdgNow: Windows 10 vai ligar tudo na Internet das Coisas, diz Satya Nadella

Patrick Thibodeau 

O CEO da Microsof participou do Symposium/ITxpo do Gartner. Segundo o executivo, novo Windows foi pensado para ter papel central na IoT

O CEO da Microsoft, Satya Nadella, disse hoje durante uma apresentação no Symposium/ITxpo do Gartner, em Orlando (Flórida/EUA), que o Windows foi reprogramado para ter um papel central na Internet das Coisas (IoT). O executivo declarou ver o novo sistema operacional como capaz de gerenciar todos os aspectos da IoT, desde sensores e sistemas mecânicos até aplicações e analíticos que trabalham em sincronia com eles.

Nadella descreveu o Windows 10 como o primeiro passo na direção de uma geração completamente nova do Windows "e não apenas como uma outra versão que vem depois do Windows 8". Segundo ele, o Windows não está apenas ligados a tablets, smartphones e PCs, mas é também uma plataforma que pode, de fato, "permear um monte de lugares onde a computação de uso geral será importante."

Os recursos do Windows e seus atributos novos de gestão de dispositivos e segurança, "serão elementos premium daqui para frente", diz Nadella, especialmente no momento em que usuários estão considerando como manter as coisas da internet funcionando sem serem hackeadas.

Essa foi a primeira aparição de Nadella nessa conferência do Gartner, segundo a empresa. O Symposium/ITxpo tem 8,5 mil participantes, entre eles 3 mil CIOs, segundo o Gartner. A participação na conferência também foi uma oportunidade para os presentes de comparar o novo CEO da Microsoft com o anterior, Steve Ballmer, que participou no passado em várias edições do evento. 

A aparição de Satya Nadella no palco da conferência foi antecedida de uma série de perguntas gravadas previamente em vídeo pelos participantes do evento. Uma das perguntas - "Quando vocês vão fazer seus acordos de licenciamento mais simples e fáceis de entender? - arrancou assovios e aplausos da audiência.

Quando a oportunidade apareceu, durante seus 45 minutos de apresentação, Nadella endereçou a resposta, argumentando que a complexidade do licenciamento foi resultante da tentativa da empresa de atender às exigências de "flexibilidade infinita" feitas pelos consumidores. E garantiu que se a Microsoft optasse por um modelo de licenciamento do tipo "tamanho único", ela receberia mais uma nova enxurrada de reclamações..

"Não tenho dúvidas de que temos de ouvir o feedback dos consumidores e achar um jeito de progredir no nosso modelo de licenciamento", disse Nadella, afirmando para a platéia que "não existimos se não atendermos a vocês muito bem".

Nadella mostrou bem sua diferença de estilo sobre Steve Ballmer quando respondeu a uma pergunta de um analista do Gartner sobre "o que aconteceu com o Windows 9?" (rementendo ao fato de que a empresa quebrou um padrão de lançamentos ao saltar do 8 para o 10 no Windows).

Enquanto Ballmer possivelmente responderia a pergunta fazendo um comentário humorístico ou uma piada, Nadella, direto ao ponto, disse simplesmente que o Windows 9 "veio e foi embora". Mas garantiu adotar um tom final e suficientemente bem-humorado que divertiu a audiência e descartou possíveis novas perguntas sobre o assunto da dupla de analistas Drue Reeves e Merv Adrian, do Gartner.

Nadella aproveitou claramente a presença na confer6encia para "vender" o Windows 10 para a platéia corporativa, principal alvo da companhia no seu movimento de evangelização para convencer os clientes que ainda preferem o Windows 7 a migrar diretamente para o Windows 10.

IdgNow: Toshiba apresenta óculos inteligentes para rivalizar com o Google Glass


Com funcionamento que exige presença de smartphone e menos funções do que o gadget do Google, Toshiba Glass deve chegar ao mercado em 2015.
A Toshiba está de olho no mercado de smart glasses. A empresa exibiu um protótipo de óculos desse tipo durante o evento de tecnologia Ceatec, realizado no Japão nesta semana.

Chamado de Toshiba Glass, o gadget possui um projetor leve e pequeno colado em uma das hastes próxima das lentes. Esse projeto exibe uma imagem que reflete a parte interna da lente para fornecer uma tela no estilo de realidade aumentada.

É um princípio similar ao do Google Glass, que também utiliza um projetor embutido. Mas, ao contrário do gadget do Google, os óculos da Toshiba não possuem um prisma sobre a lente para refletir a imagem no olho da pessoa.

Em vez disso, com o produto da Toshiba, as próprias lentes trazem uma série de prismas estreitos e verticais. Eles são basicamente invisíveis quando você olha pelas lentes, mas uma imagem projetada a parti de um ângulo reflete de volta no olho.

A Toshiba afirma que os óculos pesam 42 gramas – mais ou menos o mesmo peso do Google Glass, segundo esse rela’torio (vale lembrar que a gigante de buscas não revela as especificações do produto). 

Mas os óculos da Toshiba tem algumas diferenças do produto do Google. Para começar, ele não é wireless – se conecta a um smartphone no seu bolso para poder funcionar. Isso acontece, em parte, porque a bateria para o projetor deixaria os óculos muito pesados, segundo a fabricante – apesar de o Google ter conseguido resolver isso de alguma forma.
A outra parte pela qual o Toshiba Glass não impressiona tanto é que ele não um computador mesmo, mas apenas um sistema de tela que se conecta ao seu smartphone.

Talvez por isso mesmo, ele deve ser bem mais barato do que o Google Glass, vendido atualmente por 1.500 dólares. A Toshiba espera começar a vender o produto no próximo ano nos EUA e no Japão.

IdgNow: Facebook lança rede de publicidade para aplicativos móveis


Chamada de Audience Network, nova plataforma chega para concorrer com ofertas de empresas como Google, Flurry ou MoPub.
O Facebook lançou nesta terça-feira, 7/10, a sua nova rede de anúncios para aplicativos móveis, chamada Audience Network. Com isso, a partir de hoje os usuários verão anúncios da rede social dentro de aplicativos gratuitos em seus celulares.

Até então, esses anúncios e banners pequenos eram fornecidos por empresas como Google, Flurry ou MoPub, que agora ganham a companhia do Facebook.

De acordo com a página da plataforma, o funcionamento do Audience Network é simples para as pessoas interessadas em inseriram anúncios nos seus aplicativos, consistindo em três passos principais: Instalar o software, Inserir anúncios no seu app e Ser pago mensalmente.

Entre os aplicativos que já usam a novidade estão o identificador de música Shazam e o game Diamond Dash.

IdgNow: Com Galaxy S5 em baixa, Samsung prevê queda de 60% no lucro


Em nota publicada nesta terça-feira, 7/10, fabricante sul-coreana "culpa" smartphones de empresas chinesas por resultado pior no terceiro trimestre.

A Samsung prevê que o lucro do seu terceiro trimestre vai cair quase 60% em razão de vendas cada vez menores à medida que fabricantes chinesas “devoram” o seu mercado com smartphones mais baratos.

É espero que os rendimentos da empresa sul-coreana caiam 20% para cerca de 44,2 bilhões de dólares, no período entre julho e setembro, anunciou a companhia nesta terça-feira, 7/10.

A fraca demanda por aparelhos wireless também foi ruim para as vendas de chips e painéis OLED, afirmou a fabricante. 

Galaxy S5 em baixa

De acordo com o analista sênor da Korea Investment & Securities, Seo Won, a Samsung vendeu apenas 11 milhões de unidades do seu smartphone Galaxy S5, principal produto da companhia no segmento mobile, durante o terceiro trimestre – número bem menor do que os 18 milhões registrados no período anterior.

Galaxy Note 4

No quarto trimestre, a Samsung vai posicionar o seu híbrido Galaxy Note 4 para competir contra o recém-lançado iPhone 6 Plus.

Mobilização pela web ainda não foi capaz de trazer mudanças profundas, diz socióloga



O Occupy Wall Street foi um dos exemplos citados pela socióloga
A socióloga turca Zeynep Tufekci, em sua palestra hoje (7) na TEDGlobal, destacou o papel das mídias sociais nos protestos que ocorreram em vários países nos últimos anos. De acordo com ela, o problema é que, ao mesmo tempo em que se torna muito fácil reunir as pessoas em torno de uma causa, como ocorreu na Turquia, no Barein, com os Indignados na Espanha ou o Occupy Wall Street nos Estados Unidos, a mobilização por meio das redes sociais ainda não foi capaz de trazer as mudanças profundas que os ativistas e manifestantes desejavam.

"Três anos depois do Occupy, o sistema ainda está lá. Voltei à Turquia um ano após os protestos e descobri que os manifestantes estavam frustrados, porque tinham conseguido muito menos do que queriam. A internet ajuda na organização logística, de poder pensar junto, seguir pelas diferenças. Os movimentos começam muito rápido e crescem rápido, mas não conseguem se manter. Os movimentos, hoje, precisam ir além das organizações em grande escala, criando formas como plataformas abertas e jornalismo cidadão", disse.

Foi o que a ativista política da Argentina Pia Mancini fez. Ela relatou a experiência de tentar mudar a forma como é exercida a democracia no país que, segundo ativista, é a mesma há 200 anos. "Nós estamos em um sistema em que podemos escolher as nossas autoridades, mas somos totalmente excluídos de como eles tomam as decisões," disse. Pia criou o aplicativo DemocracyOS, que explica todas as leis em discussão no Congresso argentino e as pessoas podem opinar. Na teoria, os representantes deveriam seguir essa opinião popular para votar o projeto, destacou.

Também foi apresentada uma experiência brasileira, com a ativista política Alessandra Orofino. Ela lembrou que a participação da população em eleições tem diminuído em várias partes do mundo, como nos Estados Unidos, na França e também no Brasil, onde houve quase 30% de abstenção e voto nulo na última eleição para prefeito no Rio de Janeiro. De acordo com ela, é preciso mudar a forma de tomada de decisão, já que "o direito de votar como única forma de participação não é mais o suficiente".

Alessandra disse ainda que a tecnologia pode contribuir muito para isso. "Os governos ainda não usaram a tecnologia para beneficiar o cidadão e permitir a participação naquilo que importa. Não precisamos esperar o governo para fazer isso. Há três anos cofundei uma organização chamada Meu Rio, que estimula as pessoas a se engajarem nas localidades sobre o que importa para eles".

Ela citou o uso da plataforma chamada de Panela de Pressão, que conseguiu mobilizar a sociedade e fazer o governo tomar decisões favoráveis em casos como a manutenção da Escola Municipal Friedenreich, no entorno do Estadio Jornalista Mario Filho, o Maracanã, e a criação da Delegacia de Descobertas de Paradeiro. "Nós estamos prontos, como cidadãos, para decidir o nosso destino comum e distribuir poder", ressaltou.

As novas formas de mobilização social e a falta de privacidade na internet estiveram em debate hoje (7) na segunda sessão do TEDGlobal, que ocorre no Rio de Janeiro e tem como tema o Hemisfério Sul. O evento ocorre em uma estrutura fechada montada na Praia de Copacabana, mas, pela primeira vez, está sendo transmitido online para locais como escolas, bibliotecas e universidades cadastradas, com tradução simultânea para o português.

A privacidade na internet foi debatida pelo jornalista norte-americano Glenn Greenwald, responsável pela divulgação dos programas de vigilância dos Estados Unidos pela NSA, revelados por Edward Snowden, então consultor da NSA. De acordo com Greenwald, é errada a visão de que quem não tem nada a esconder não deve temer a invasão de privacidade na internet.

"Existe a mentalidade de se você tem vergonha de estar fazendo alguma coisa, não deveria estar fazendo. Somos seres sociais, mas precisamos ter espaço livre de pensamento. Todos nós temos coisas a esconder. Tem coisas que só estamos dispostos a falar para o médico, advogado ou analista, mas não queremos que o mundo todo saiba", disse.

O jornalista ressaltou que diversos estudos mostram mudança de comportamento quando a pessoa sabe que está sendo monitorada. "Quando estamos em um estado em que podemos ser monitorados, nosso comportamento muda drasticamente, é bem mais conformista com as regras. O Estado não precisa mais das armas da tirania, a vigilância cria uma prisão na mente, é bem mais eficaz do que a força bruta. A vigilância restringe nossa liberdade de escolha. Quem não se mexe não percebe as suas correntes".

O último palestrante da sessão, Andy Yen, é especialista em desenvolvimento de sistemas de segurança e participou do desenvolvimento do Protomail, serviço criptografado que não permite ao servidor ler as mensagens, como ocorre atualmente. Ele lembrou que os dados pessoais ficam para sempre na internet e devem, sim, ser preservados.

"O primeiro passo é mostrar que a tecnologia não pode ser difícil, tem que ser algo acessível. Mas podemos manter a privacidade sem todo o dinheiro que a propaganda nós dá? Acho que sim, o Protomail tinha tanta gente que não tínhamos mais dinheiro. Então as pessoas se uniram e doaram meio milhão de dólares. Precisamos de um novo modelo de negócios na internet, menos dependente de propaganda. Os nossos dados online são muito mais do que conjuntos de zeros e uns, são nossas vidas, nossas aspirações. Chegou a hora de dizer que sim, queremos vive num mundo de privacidade online. E podemos fazer isso", disse.


Info: GitHub lança pacote gratuito de ferramentas para estudantes


Gustavo Gusmão

O GitHub anunciou nesta terça-feira o lançamento do Student Developer Pack, um pacote gratuito de ferramentas de desenvolvimento voltado para estudantes. A coleção foi elaborada junto com “parceiros e amigos” do site, e inclui o editor de texto Atom.io, a plataforma de crowdsourcing paga Crowdflower e outros doze programas.

Segundo o site do projeto, interessados em adquirir os software precisam ter pelo menos 13 anos e estar em algum curso de graduação, seja a escola ou a faculdade. É preciso fornecer apenas um e-mail da instituição e um cartão de identificação estudantil válido – uma carteirinha de estudante, no caso brasileiro, para provar que você está estudando mesmo.

Usuários do GitHub que já têm uma conta de estudante já devem ter recebido acesso ao pacote de programas. Ele conta com apenas um aplicativo gratuito, que é o Atom.io, e traz outros que exigiriam, em condições normais, o pagamento de mensalidade.

Fora o editor e o já citado Crowdflower, a lista inclui o Bitnami (usado para instalar aplicações em nuvem e que custa 49 dólares mensais), 100 dólares em crédito para o Digital Ocean (de hospedagem em nuvem) e um ano de Namecheap (para registro de domínio e certificação SSL, que custariam juntos 18 dólares por ano).

Da parte de código mesmo, os estudantes ganham acesso a uma conta Micro no próprio GitHub (7 dólares por mês) e 25 dólares em créditos para o HackHands (serviço de ajuda a programadores disponível 24 horas por dia). Interessados em criar games ainda poderão contar com a Unreal Engine completa, algo que custaria 19 dólares por mês.

A ideia do repositório de códigos é, basicamente, estimular o interesse de jovens na parte de programação e desenvolvimento, já que não existe “substituto” para a experiência prática. “No entanto, para muitos estudantes, ferramentas de verdade podem ter um preço proibitivo”, escreveu o hacker e representante do GitHub John Britton no comunicado postado no blog do serviço. “E é por isso que criamos o GitHub Student Developer Pack.”