sexta-feira, 5 de abril de 2013

CORREIO: 4G: cidades-sede da Copa 2014 terão internet móvel 10 vezes mais rápida



Se você é daqueles que têm vontade de jogar o celular no chão quando a internet 3G para de funcionar saiba que a agonia terá fim. No próximo dia 30, a velocidade com que suas fotos carregam no Instagram poderá ficar 10 vezes maior com a quarta geração da telefonia móvel, a rede 4G.

Isso foi o que garantiu o Ministério das Comunicações, ontem. O prazo é o mesmo para as outras cinco cidades-sede da Copa das Confederações 2013 (Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Recife e Rio de Janeiro) realizarem o serviço, utilizando as radiofrequências nas subfaixas de 2.500 MHz a 2.690 MHz. 

Para o ministro Paulo Bernardo, a data-limite é para que as empresas comecem a oferecer o serviço. Após um prazo que ainda será determinado, o alcance da cobertura deve ser ampliado. Ele ainda afirmou que as redes já estão sendo instaladas em todas as cidades. No entanto, nenhuma das sedes vai ter cobertura total até o dia 30. Segundo o ministro, as empresas devem garantir o serviço em, pelo menos, metade do território da cidade na data final. “Nós não temos dúvida de que as empresas vão cumprir”, afirmou.

Em Brasília, sede do jogo de abertura da Copa, a cobertura já chegou a 70% do território. Porém, o Ministério não soube informar ao CORREIO qual o estágio da implantação da tecnologia em Salvador. 

Problemas

Apesar disso, o engenheiro eletrônico e assessor técnico do escritório regional da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em Salvador José Mauro Rodrigues informou que as empresas não têm reclamado de problemas para a instalação das redes na cidade.

“Em outras cidades, ficamos sabendo de dificuldades técnicas para a implementação. Mas aqui não temos conhecimento de nenhuma reclamação das empresas”. 

Entre os problemas identificados em outras cidades está a necessidade das operadoras diminuírem o tamanho das instalações. Se as operadoras não conseguirem oferecer o mínimo exigido, Rodrigues afirma que podem sofrer alguma penalidade. “Nesse caso, a Anatel tomará todas as medidas cabíveis”, afirmou, sem entrar em detalhes.

Investimentos

Para a Anatel, a implantação de tecnologia 4G é adequada às necessidades de expansão do mercado da telefonia. A instalação prevê que as empresas façam investimentos de R$ 4 bilhões pelos próximos 18 meses. 

“São frequências e equipamentos diferentes do 3G. A quarta geração permite uma navegação muito mais rápida”, apontou José Mauro Rodrigues. No 3G, a velocidade não passava de 7 Mbps. Na rede 4G, pode chegar a 70 Mbps. “Mas testes já foram feitos no interior de São Paulo e revelaram que a nova rede pode chegar aos 100 Mbps”, destacou o assessor técnico da Anatel.

Estádios

O ministro Paulo Bernardo informou ainda que antenas fixas devem ser instaladas também nos estádios. Essas redes devem transmitir sinais 2G, 3G e 4G compartilhados entre as operadoras. “Será colocado um número grande de pequenas antenas, com grande distribuição, todas elas ligadas por fibra óptica”, garantiu. 

Na Arena Fonte Nova, a disponibilidade das tecnologias 3G e 4G está em análise para o período pós-Copa das Confederações, de acordo com a assessoria da Fonte Nova Participações. Nesse período, assim como na Copa 2014, as decisões operacionais, técnicas e comerciais são responsabilidade da Fifa. Segundo o cronograma da Anatel, todas as 12 cidades-sede da Copa terão internet 4G até 31 de dezembro deste ano.

G1: Ministro garante 4G neste mês e fim da TV analógica para junho de 2016


 
Ministro das Comunicações, Paulo Bernardo,
participou do programa "Bom Dia Ministro" nesta
quinta-feira (4).

O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, afirmou na manhã desta quinta-feira (4) que o sinal da TV analógica no Brasil será desligado no dia 30 de junho de 2016. Segundo o ministro, para que isso ocorra, é necessário garantir que todos tenham televisões digitais.

Ele disse ainda que a rede de internet móvel 4G estará disponível até o final de abril nas cidades-sede da Copa das Confederações (Belo Horizonte, Brasília, Fortaleza, Salvador, Recife e Rio de Janeiro).

“Em 30 de junho de 2016 será desligado o sinal da TV analógica no Brasil. Temos que garantir que todos tenham o aparelho digital”, afirmou Bernardo no programa “Bom dia, ministro” transmitido pela TV estatal NBR.

O prazo do desligamento do sinal da TV analógica no Brasil já estava previsto no decreto da TV digital do país, que estreou no final de 2007.

Com relação à digitalização do rádio, Bernardo afirmou que o ministério deve enviar, ainda neste semestre, projeto para transformar rádios AM em FM.

“Nós estamos trabalhando com as rádios no sentido de transformar as rádios AM em rádios FM. Temos expectativa de mandar esse projeto ao Congresso ainda neste semestre porque tem que ser lei”, afirmou.

“Uma coisa que nós precisamos, em todas as grandes cidades, é a agilidade nos processos. Às vezes, a gente pede para instalar uma antena e isso leva dois anos”, completou.

4G

O ministro voltou a dizer que não haverá revisão de prazos, e as seis sedes da Copa das Confederações, que será realizada em junho deste ano, terão tecnologia 4G disponível até o dia 30 de abril.

“Nós não temos dúvida de que o prazo vai ser cumprido, talvez não com a cobertura total”, disse.

Segundo o ministro, o governo vai dar condições para que as empresas de telefonia prestem o serviço. De acordo com o governo, o grande desafio para a implantação da tecnologia é a instalação de antenas. “Os usuários querem o serviço, mas não querem as antenas”, disse.

“Algumas antenas nos estados têm que ser menores, como caixas de sapato. Em Brasília já tem. Isso é solução porque de fato a pessoa não quer abrir a janela e ver uma tonelada de fios pendurados na sua janela”, afirmou.

Bernardo também garantiu que até o final de 2015, o governo vai implantar telefonia e internet na área rural. “ Estamos desenvolvendo tecnologia que permite o uso do 4G no campo”, disse.

Diário Oficial: Empresas selecionadas para incubadora conhecem Parque Tecnológico



Representantes das 11 empresas de base tecnológica selecionadas para desenvolver projetos e pesquisas na Incubadora de Empresas do Parque Tecnológico da Bahia (foto) conheceram, na última quarta-feira, as instalações do equipamento, acompanhados pelo secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação do Estado, Paulo Câmera, e do coordenador do Parque, Leandro Barreto.

Na ocasião, o secretário afirmou que o grande foco de desenvolvimento da Bahia é na incubadora. "Acredito que as grandes empresas da Bahia começam com vocês. O sucesso do Estado é o sucesso de vocês. Queremos trabalhar para que a Bahia tenha a melhor incubadora do país."

Expectativa – O representante da Couroclub, que desenvolverá um produto para pessoas com dificuldade de locomoção, Marcos Araújo, disse que a expectativa da empresa "é ter um direcionamento, acompanhamento e estrutura física dedicada ao produto. Além do mais, estar no parque é uma porta de entrada para outros programas do governo".

Também estão "cheios de expectativas boas" os representantes da TW2 Sistemas, empresa que desenvolverá aplicativos e games, "principalmente em conseguir apoio da secretaria para poder planejar e executar projetos competitivos no mercado. Ideias nós temos, capacidade técnica também", disse Emerson Barreto.

Projetos – A previsão da Secti é instalar as novas empresas na incubadora ao longo deste mês, quando passarão a desenvolver projetos em áreas como robótica, mobilidade, tecnologia da informação e comunicação.

As empresas selecionadas são Grupo Sal Ltda., Oxenti Ltda., Couroclub Ltda., SEO Bahia Soluções em Negócios Ltda., Lisan Soluções em Internet Ltda., Fluxotecnica Ltda, Viva Inovação Ltda., Labwin Serviços Especializados, Tw2 Tecnologia Ltda., Dossier Digital Ltda. e Markertplanet Informatica Ltda.M.E.

Mundobit: Proposta das Rádios digitais serão definidas ainda este semestre, garante ministro



Os estudos técnicos sobre o modelo a ser adotado para as rádios digitais que ocupam a faixa AM já estão sendo finalizados, e a expectativa do governo federal é a de encaminhar a proposta ao Congresso Nacional ainda no primeiro semestre deste ano, informou nesta quinta (4) o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. As informações são da Agência Brasil.

Até o final do semestre encaminharemos ao Congresso Nacional a questão das rádios AM. Não há data definida porque o sistema a ser adotado ainda não foi definido, mas já temos encaminhamentos [nesse sentido]. Há rádios AM com sinal cada vez pior. Por isso precisamos fazer essa migração?, disse Paulo Bernardo, em entrevista ao programa Bom Dia, Ministro, produzido pela Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República, em parceria com a Empresa Brasil de Comunicação (EBC).

Segundo o ministro, a decisão pelo sistema a ser adotado levará em conta o preço que será cobrado pelos receptores. ?Há [da nossa parte] a preocupação de que o preço do modelo seja acessível?. Além de aspectos técnicos e de custo, a definição do sistema de rádio digital levará em consideração impactos socioeconômics e a transferência de tecnologia para a indústria brasileira.

A rádio digital tem uma qualidade de áudio superior à das rádios atuais. Sua adoção acarretará no acesso a novos serviços de dados, como a recepção de dados textuais relacionados com a emissora e a sua programação, serviços de informação do tempo e do trânsito, alertas de emergência e, dependendo da tecnologia, possibilitará a transmissão de imagens estáticas e em movimento.

CIO: O BYOD e a legislação trabalhista brasileira



Foi-se o tempo em que as pessoas tinham contato com equipamentos tecnológicos de ponta apenas nos ambientes corporativos. Hoje, a difusão de informações amplas e detalhadas sobre qualidade, robustez e eficiência de produtos, possibilita que usuários comuns consigam adquirir e acompanhar com rapidez as novidades que o mercado de produtos eletrônicos - nacional ou internacional, tem a oferecer.

Diferente desta carta de alforria que o acesso à informação trouxe ao consumidor leigo, muitas empresas continuam amarradas aos seus antigos padrões de aquisição, com todas as burocracias e lentidões de praxe. Este fato, aliado à oscilante política orçamentária, geralmente diminui o ritmo da modernização das estruturas tecnológicas corporativas.

Daí, constata-se a realidade cada vez mais presente no Brasil: muitas vezes o empregado prefere utilizar seus próprios dispositivos (mais modernos, versáteis) para a realização de suas atividades, àqueles oferecidos pelo empregador. Neste contexto, o empresário, em vez de proibir ou ignorar, pode aproveitar racionalmente a situação, fazendo bom e cauteloso uso do modelo (também conhecido como BYOD – Bring Your Own Device).

Como em tantos outros fatos corriqueiros da vida, para que esta parceria entre trabalhador e empregador possa ser produtiva, certos cuidados precisam estar presentes na adesão à proposta, como veremos a seguir.

Em primeiro lugar, considerando os elevados riscos envolvidos e nos termos do art. 2º da CLT, a empresa é que deve definir quais são as atividades passíveis de execução no equipamento particular do empregado, bem como qual o fluxo correto pelo qual as informações devem transitar. O empregado, por sua vez, também precisa estar ciente sobre a necessidade de utilização de softwares originais, ferramentas e configurações adequadas de segurança que, se não atendidos, tornarão a estrutura da empresa notoriamente vulnerável.

De fato, nesta relação, o prévio conhecimento sobre as responsabilidades de cada parte é essencial. Isto porque, uma das maiores polêmicas envolvendo a temática refere-se exatamente aos limites e eventual ingerência da empresa sobre os equipamentos pessoais dos funcionários que acessam sua estrutura tecnológica. O monitoramento de tais equipamentos é, certamente, a questão mais sensível a ser estudada.

Importa pontuar que, no momento, não há precedentes jurisprudenciais sólidos sobre a legalidade do monitoramento pela empresa quando se trata de equipamento particular do empregado, principalmente considerando que tais dispositivos abrigam conteúdos privados e cuja manipulação é altamente problemática.

Logo, se a empresa entender que, por questões de segurança, os equipamentos pessoais com acesso aos seus sistemas precisam ser verificados, vale alertar que, não havendo previsão legal ou posicionamento jurisprudencial consolidado sobre o assunto, demonstra-se imprescindível que esta medida seja expressamente negociada, esclarecida e formalizada com os empregados.

Consequentemente, como providência essencial de proteção para todos os envolvidos, é impositiva a oficialização dos ajustes e condições, com a respectiva inserção no regulamento de utilização de equipamentos tecnológicos (se houver) ou em documento específico.

Ademais, nesta formalização, pode-se prever a exigência dos padrões e configurações mínimas do bem para acesso aos sistemas. E, também, a necessidade de comprovação periódica pelo empregado, do cumprimento dos requisitos exigidos.

Por outro lado, é igualmente importante que as regras sejam esclarecidas no tocante à jornada de trabalho do empregado – a utilização do bem particular, em si mesmo considerada, não representa necessariamente a prática de horas extraordinárias ou jornada em sobreaviso. Contudo, anteriormente à adoção do modelo, é interessante a fixação dos horários e limites da disponibilidade do trabalhador para ser acionado através de seus dispositivos. 

Enfim e, em síntese, os preceitos para reger esta nova faceta da relação de trabalho podem ser aqueles que, não contrariando a lei, fixarem peculiaridades interessantes para as partes, demonstrando a opção livre e consciente de cada um em assumir os riscos da proposta, evitando-se dissabores futuros. E, de qualquer forma, o equilíbrio nas relações de trabalho, seja qual for a novidade da estação, deve ser sempre preservado. Afinal, em casos de dúvida, sabe-se muito bem para qual lado da balança a justiça especializada provavelmente irá pender.

Olhar Digital: Governo dá voto de confiança a operadoras sobre 4G



O governo garante que as operadoras conseguirão alcançar a meta de instalar 50% da estrutura de 4G nas cidades-sede da Copa das Confederações até 30 de abril. "Não tenho dúvidas de as empresas vão cumprir", disse Paulo Paulo Bernardo, ministro das Comunicações, à EBC.

O político informou que as antenas estão em fase de instalação e que Brasília, sede da abertura do torneio, já tem quase 70% da cobertura necessária. Recife, Fortaleza, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e Salvador também abrigarão o evento futebolístico que acontece entre 15 e 30 de junho.

"Começa com essa cobertura inicial e depois tem um prazo para ir aumentando. As 12 cidades que vão receber a Copa do Mundo terão prazo até 31 de dezembro para começar a funcionar", completou Bernardo ao lembrar que antenas fixas instaladas nos estádios terão ainda sinal para 2G e 3G.

A promessa do ministro soa como alívio para as impressões negativas causadas no final de fevereiro. À época notícia repercutida pelo Olhar Digitalcomentava o atraso do cronograma nas cidades de Rio de Janeiro, Recife e Belo Horizonte. Clique aqui para entender os motivos que retardam o sucesso da operação. 

Information Week: Como simplificar o gerenciamento de dispositivos móveis



Os dispositivos móveis já invadiram e transformaram o dia a dia das pessoas e saber gerenciá-los passou a ser mais uma das atribuições de gestores. Na saúde, a facilidade de acesso a informações decisivas e o ganho de agilidade nos processos do cuidado que esses aparelhos proporcionam são inegáveis. Mas para aproveitar tais benefícios, é preciso garantir a segurança em sua utilização.

Uma pesquisa sobre aplicações para mobilidade em saúde da norte-americana Klas apontou justamente que a maior preocupação de mais de cem gerentes de TI de hospitais está relacionada ao gerenciamento de tablets e smartphones, até porque o conceito de BYOD, que resume a frase Bring your Own Device (algo como o colaborador levar seu próprio dispositivo móvel ao ambiente de trabalho), e se insere cada vez mais na rotina dos prestadores de serviço da saúde. E o fato do ecossistema dos dispositivos mudar rapidamente agrava o desafio que é saber gerenciá-los.

Desempenhar exatamente essa função também para laboratórios, hospitais, farmacêuticas, entre outras empresas de saúde é o papel da multinacional AirWatch, que ambiciona aumentar sua abrangência no mercado latino-americano, hoje, com 90 clientes caminhando para cem até o final do ano, segundo previsão do diretor de desenvolvimento de negócio para América Latina, Cesar Berenguer.

Dos mais de 5 mil clientes espalhados pelo mundo, cerca de 400 são do mercado de Saúde, entretanto independente do nicho, a solução da AirWatch é sempre gerenciar dispositivos, sejam eles próprios, corporativos ou compartilhados, incluindo também a instalação de aplicativos e promovendo o acesso a diferentes pontos de rede.

Com expressiva presença na Inglaterra, a companhia fornece suporte a mais de cem divisões do Serviço Nacional de Saúde (NHS) britânico. ”A tecnologia móvel para comunicação entre os médicos é essencial em um hospital como Luton and Dunstable, na Inglaterra, – seja de suas casas, seus consultórios ou quando estão na rua”, disse o líder de TI do The Luton and Dunstable University Hospital NHS Foundation Trust, Jill Lanham, em comunicado.

A demanda por softwares de gerenciamento de dispositivos móveis (Mobile Device Management – MDM, em inglês) por prestadores de saúde é crescente devido ao aumento de aplicativos clínicos utilizados em tablets e smartphones, e manter o mesmo nível de controle e segurança que existe em um computador é o grande desafio do momento.

O consultor de saúde em TI para o Advisory Board, Ken Kleinberg, disse à InformationWeek Healthcare que os sistemas operacionais de dispositivos móveis têm melhores recursos de segurança do que os sistemas Windows encontrados em hospitais. Mas ele enfatiza que ainda assim essas instituições precisam de uma forte política de segurança de BYOD, incluindo ferramentas que gerenciem aplicações móveis: “Não é somente controlar a configuração no dispositivo; também é preciso controlar qual aplicativo pode ser carregado no equipamento”.

Alinhada às tendências, a AirWatch investe fortemente em soluções corporativas para BYOD, ou seja, fornece suporte à instituição e ao acesso que quer disponibilizar aos funcionários. “Por exemplo, se um profissional tem um dispositivo próprio e ele trabalha para um hospital ou consultório, nós gerenciamos todos os aparelhos que pertencem à entidade e gerenciamos, pelo hospital, os dispositivos que pertencem aos funcionários, sob certas condições. Não trabalhamos de forma independente com uma pessoa, se trabalhamos para um hospital e um médico nos procurar para gerenciar o dispositivo dele, nós não o faremos”, explica Berenguer.

“É possível adaptar o dispositivo, mover usuários de uma área para outra, caso forem promovidos ou mudarem de cargo, acompanhar realmente o funcionário, e até apagar todos os dados do dispositivo caso o usuário deixe a empresa ou caso o aparelho seja roubado ou perdido”, conta o executivo da AirWatch.

É comum na rotina hospitalar que uma enfermeira que trabalha das 8 até às 17 horas deixe o tablet no final de seu turno para a próxima enfermeira. Neste caso, o gerenciamento é feito para múltiplos usuários, ou seja, a forma diferente com que cada um o utiliza é considerada. A chamada arquitetura “multitenant” é que garante diferentes regras para diferentes grupos em uma mesma solução, possibilitando que médicos possam ter uma configuração, assim como enfermeiros e profissionais administrativos outra.

Todas as funcionalidades que podem ser inseridas preservam, segundo Berenguer, a privacidade das informações trocadas pelos clientes. Os documentos mantidos nos dispositivos não passam pelo sistema da companhia. Além disso, no caso de utilização de dispositivos próprios, é possível separar o conteúdo pessoal do profissional, preservando também a privacidade dos colaboradores.

“Outra coisa interessante sobre BYOD é que o usuário pode gerenciar seu próprio dispositivo. Fazer mudanças no perfil, acompanhar as demandas da empresa o tempo todo, sabendo que suas informações estão sendo protegidas”, conta.

A implementação do MDM pode ser feita pela nuvem – opção de 75% dos clientes da companhia – e localmente, quando o software é instalado diretamente no cliente. Além da mobilidade e agilidade incutidas no dia a dia, o barateamento é outra vantagem da tecnologia, segundo o diretor, pois as alterações nos aparelhos podem ser feitas via 3G, Wi-Fi, etc.

No Brasil, a AirWatch tem clientes apenas na área farmacêutica, mas planeja fornecer também para hospitais e clínicas – um segmento aparentemente mais complexo, segundo Berenguer, mas que pode ser simplificado por meio do MDM.

AirWatch para Saúde:

• Garante a privacidade dos pacientes através de uma solução de segurança móvel, que maximiza a prevenção da perda de dados (DLP -data loss prevention);

• Gerencia dispositivos móveis individualmente de acordo com o tipo de proprietário de cada um – sejam médicos, enfermeiros ou funcionários de administração;

• Segurança na distribuição e acesso a documentos confidenciais;

• Segurança no gerenciamento de dados corporativos, como email, VPN e rede Wi-Fi;

• Plataforma flexível para suportar dispositivos corporativos e programas de BYOD.

Tribuna da Bahia: Torcedores vão usar Facebook para discutir a Copa das Confederações



O Facebook definitivamente será o grande palco das discussões sobre a Copa das Confederações, que será organizada no Brasil, de 15 a 30 de junho, segundo pesquisa realizada pela eCRM 123.

O levantamento, realizado entre os meses de fevereiro e março, compilou centenas de opiniões de internautas e mapeou o uso que será feito das mídias sociais durante o evento esportivo.

Segundo os entrevistados, a rede social de Mark Zuckerberg lidera (81%), seguida por Twitter (13%), Blogs (5%) e Google+ (1%). 

O Facebook também é a rede social preferida quando o assunto é compartilhamento de fotos, com 75%. O Instagram, aplicativo famoso por compilar imagens, pertencente ao Facebook, ficou em segundo, com 17%. Twitter e Blogs ficaram bem atrás, com 3% e 1%, respectivamente.

TV é a mídia preferida para acompanhar os jogos

Apesar de estar na frente nas discussões e na postagem de fotos, as redes sociais não serão a principal fonte de informação sobre a Copa das Confederações. De acordo com a pesquisa, 79% dos internautas ainda preferem acompanhar os jogos pela TV. As redes sociais ficam somente em segundo (14%) e os sites de notícia em terceiro (7%).

Os brasileiros já elegeram a maior ameaça da seleção brasileira nesta edição da Copa das Confederações: a Espanha. A Fúria, campeã da Copa do Mundo de 2010, na África do Sul, foi apontada por 85% como a maior rival do Brasil. México e Uruguai estão bem atrás, com 7% e 6%. Curiosamente, 1% aposta no Taiti como o maior adversário da seleção canarinho.

“Eventos do porte da Copa das Confederações abrem diversas oportunidades no mercado. O e-commerce, por exemplo, é um dos setores que pode se beneficiar. Além disso, é um ótimo momento para se relacionar com clientes. Segundo nossa pesquisa, 95% das pessoas aceitariam participar de promoções online sobre a Copa”, explica José Jarbas, CEO da eCRM 123.

INFO: Anonymous diz ter invadido site norte-coreano de notícias


 
Cena de um vídeo publicado no site oficial norte-coreano.

Seul - Hackers podem ter invadido, nesta quinta-feira, o portal oficial de notícias norte-coreano e suas contas no Twitter e Flickr.

Dessa forma, é impossível acessar o portal que distribui notícias e propaganda dos meios de comunicação da Coreia do Norte, assim como o Twitter e o Flickr mostravam imagens pouco dignificantes do líder norte-coreano Kim Jong-Un.

A foto de perfil da conta do portal Uriminzokkiri no Twitter foi trocada por um casal dançando tango, e com o homem usando uma máscara de Guy Fawkes, emblema do movimento de hackers Anonymous.

Na página Flickr do portal, foram postadas várias imagens, incluindo uma em que se lê "Somos Anonymous" e uma reprodução de um cartaz de "procura-se" com uma foto de Kim com nariz e orelhas de porco e uma tatuagem do Mickey Mouse na barriga.

Uriminzokkiri já difundiu vídeo com ataques imaginários contra os Estados Unidos.

IDG Now!: Google simplifica integração de SMS e voz em sua plataforma App Engine



O Google espera tornar mais fácil para os desenvolvedores a integração de SMS ou comunicações por voz em aplicativos sendo executados na plataforma da empresa, a App Engine.

Trabalhando com a Twilio, o Google criou bibliotecas nativas Python e Java para trabalhar com APIs da empresa de cloud computing. A integração permite que os desenvolvedores comecem a construir e adicionar voz e recursos de SMS em seus aplicativos imediatamente, disse a gigante em um post de blog.

A integração mostra quão longe a indústria chegou graças aos serviços de comunicação baseados em nuvem, de acordo com a Twilio. "Cinco anos atrás, se você dissesse ao seu departamento de TI que precisava que eles desenvolvessem e ampliassem um aplicativo de comunicações em uma semana, eles ririam - talvez até se demitissem. Hoje, temos ferramentas de cloud que permitem aos desenvolvedores e empresários fazer isso em questão de dias ", disse a empresa em seu próprio blog.

O post no blog do Google mostra como os desenvolvedores podem adicionar algumas linhas de código para enviar uma mensagem de texto por meio da App Engine usando Python. Para os desenvolvedores que querem mais inspiração, há também uma série de diferentes aplicativos de amostra e códigos baseados em Python e Java para se olhar mais de perto. Além disso, a gigante das buscas publicou um guia do desenvolvedor.

A plataforma da Twilio é composta de três partes: voz, SMS e cliente. As duas primeiras permitem que aplicativos façam chamadas telefônicas regulares e enviem mensagens de texto, bem como recebam. Enquanto “cliente” permite chamadas VoIP a partir de qualquer telefone, tablet ou navegador. Ela suporta WebRTC, uma tecnologia que tornará possível para os desenvolvedores acrescentar comunicações de voz e vídeo em seus aplicativos web, e está sendo padronizada pelo World Wide Web Consortium (W3C) no nível API e no nível de protocolo pelo IETF.

Olhar Digital: BitTorrent incentiva escritores a hackearem seus próprios livros



O BitTorrent pretende intermediar escritores que queiram ganhar notoriedade através da plataforma de compartilhamento de arquivos. Para isso, a empresa lançou hoje uma espécie de guia, com dicas de publicação e estratégias de marketing, conforme noticiado pelo TechCrunch.

O que deu base para esse incentivo foi o exemplo de sucesso de Tim Ferriss, que no ano passado apelou ao BitTorrent depois que a Barnes & Noble se recusou a estocar seu livro, "Four-Hour Chef", publicado pela Amazon.

A escolha deu tão certo que 250 mil cópias foram vendidas em meio aos cerca de 2 mil pacotes promocionais de conteúdo - capítulos do livro e materiais suplementares - baixados pelo software.



O BitTorrent não deseja se transformar em editora ou distribuidora de livros, a empresa quer que os escritores "hackeiem suas publicações", comercializando-as como se fossem startups.

Entre as dicas está pensar nos capítulos do livro como se fossem faixas de um álbum, assim, poderiam ser vendidos separadamente. "Essa estratégia 'livro como álbum' dá a autores como Ferriss uma vantagem significativa", diz a empresa.

Não é a primeira vez que o BitTorrent toma uma iniciativa como esta, na tentativa de se firmar como plataforma para difusão de conteúdo legítimo. Também em 2012, a empresa firmou parceria pioneira com o DJ Shadow: ao comprar músicas dele, a pessoa podia adquirir um pacote chamado BitTorrent que dava direito a uma série de materiais extras.

Acesse o guia aqui.