quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

G1: Startup cria sistema que conversa em inglês para ensinar idioma a aluno


Ferramenta da Kajoo usa biblioteca de reconhecimento de fala do Android.
Sistema reproduz diferentes sotaques e ritmos de falas.

Eduardo Balieiro, fundador da Kajoo, fala da ferramenta que conversa em inglês para ensinar idioma (Foto: Helton Simões Gomes/G1)

A startup Kajoo Smart Solutions, de Campinas (SP), apresentou nesta quarta-feira (29) na Campus Party Brasil 2014 seu sistema automatizado que conversa com brasileiros interessados em aprender inglês ou treinar suas habilidades no idioma.

Utilizando a biblioteca de reconhecimento de fala do sistema operacional móvel Android, que abastece o Google Now, por exemplo, a empresa criou uma ferramenta que não só entende o que seu interlocutor diz, como também o responde. O usuário pode ainda falar com sotaques, como o norte-americano, britânico ou sul-africano.

Segundo Eduardo Balieiro, executivo da Kajoo, "há ferramentas para escutar em inglês, escrever e ler, mas, para falar, não existe nenhuma ferramenta que valida se você está falando corretamente ou não".

Além de poder reproduzir sotaques e falar em cadências de ritmos variadas, o sistema possui reconhecimento de voz que, feito por algoritmos especializados, avalia a possibilidade de acerto de cada uma das palavras faladas pelo aluno.

Criado para rodar em aparelhos Android, a ferramenta também reconhece objetos por meio da chamada visão computacional. Balieiro explica que, com isso, é possível pedir ao aluno que pegue uma bola azul com a mão esquerda e a coloque acima da cabeça. Isso testaria a eficiência na compreensão do idioma.

A startup negocia a implantação do sistema em três escolas de idiomas da rede Wizard e em outras duas escolas públicas, uma no Rio de Janeiro e outra em Campinas.

Por trás do sistema, há uma inteligência que permite à ferramenta aprender conforme conversa com diferentes alunos. Essa atualização é criada em conjunto com outra startup, a Ledface.

Balieiro dá um exemplo: alguém faz uma pergunta de caráter abstrato, que não se pode responder com base em informações enciclopédicas coletadas na internet e depende de opinião, coisa que o robô não tem; o sistema não consegue responder, mas transmite essa questão a outras unidades, que a direcionam aos alunos; conforme os estudantes respondem a esse questionamento, é criado um banco de respostas possíveis, que passa a ser usado pelo sistema.

Fonte: Simões Gomes, Helton . "Startup cria sistema que conversa em inglês para ensinar idioma a aluno." Tecnologia e Games. N.p., n.d. Web. 30 Jan. 2014. http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/01/startup-cria-sistema-que-conversa-em-ingles-para-ensinar-idioma-aluno.html.

Olhar Digital: Brasil supera Rússia e se torna 5º país com mais usuários de internet


(Foto: Reprodução)

O Brasil registrou 67 milhões de visitantes únicos à internet em dezembro de 2013, ultrapassou a Rússia, e se tornou o quinto maior país em número de habitantes conectados. Os dados foram divulgados hoje ao Olhar Digital pela consultoria ComScore.

A China lidera a lista com 353 milhões de usuários, à frente dos Estados Unidos, onde quase 200 milhões de pessoas acessam a internet. Na sequência aparecem Índia, com 81 milhões, e Japão, em quarto lugar, com 73 milhões de usuários.

A pesquisa realizada pela ComScore considera internautas com 15 anos ou mais que utilizam computador e laptop em casa ou no trabalho. Exclui, portanto, os acessos realizados via smartphones e tablets e conexões em ambientes externos como lan-houses e bibliotecas públicas.

Confira abaixo a tabela com os 10 países com maior número de internautas:


Discrepância

Quinta maior potência da internet, o Brasil enfrenta graves problemas de infraestrutura.Segundo pesquisa divulgada ontem pela empresa Akamai, o país figura apenas em 84º lugar em ranking que avalia a velocidade do acesso em 122 países. A média da conexão brasileira no terceiro trimestre do ano passado foi de 2,7 Mbps, contra 3,6 Mbps no resto do mundo.

Fonte: Gripa, Marcelo . "Brasil supera Rússia e se torna 5º país com mais usuários de internet." Olhar Digital. N.p., n.d. Web. 30 Jan. 2014. <http://olhardigital.uol.com.br/noticia/4002




INFO: Campus Party tem aula sobre controle de aparelho com a mente


Após ter assistido uma sobrinha sofrer um AVC, Alessandro Faria, de 41 anos, começou a se interessar pela área de neurologia. Sem formação acadêmica, ele fez todas suas pesquisas pela internet e acabou se tornando um especialista na relação entre homem, cérebro e máquinas.

Na Campus Party, Faria fez sua palestra ensinando os programadores de plantão a desenvolver pontes que permitam que dispositivos que captam atividades cerebrais - como o que ele veio mostrar, chamado Emotiv - conversem com aparelhos diversos, como carro, TV ou computadores e os controlem. Em outras palavras, Alessandro veio ensinar os campuseiros a controlar eletrônicos com a mente.

Desde 1986, o técnico atua como consultor na área de biometria e reconhecimento facial, com sua empresa em Bebedouros, interior de São Paulo. Admite que nenhuma delas pode ser chamada de “nova”, mas o “poder computacional” dos tempos atuais ajuda a acelerar as inovações na área. Lidando apenas com soluções abertas e conhecido defensor do uso de Linux, Faria apresentou o Emotiv EPOC, um headset com 14 eletrodos, criado em 2003 pela australiana Emotiv Systems, que analisa e transmite sinais neurais captados através de um processo chamado eletroencefalografia (EEG). O nome vem do fato de o dispositivo investigar principalmente sinais expressivos e emocionais.

Dispositivo semelhante vai na mão, captando todo sinal elétrico emitido pelos nervos. Com um kit de desenvolvimento (SDK), pode criar todo tipo de aplicação para o equipamento. Alessandro, por exemplo, exibe um vídeo que mostra como “treinou” um software para entender que quando ele pensa em algo (“pode ser qualquer coisa, uma cerveja gelada, por exemplo, serve”), o programa entende o pensamento e aciona a televisão, que avança um canal. O mesmo poderia ser feito para fazer uma cadeira de rodas avançar, parar, girar ou retroceder.

Apesar de estar na Campus para incentivar o uso do Emotiv, Alessandro sabe que o visual - assim como o Google Glass, diriam alguns - é um tanto agressivo, o que pode inibir seu uso. Mas o especialista se mostra confiante. “Isso está evoluindo. Podemos chegar a um ponto que uma tiara ou algo ainda menor possa captar essas atividades cerebrais. Espero que um dia consigamos fazer ainda mais coisas voltadas para a saúde, como por exemplo, permitindo que um médico identifique qual paciente, onde e quando está sofrendo uma convulsão ou qualquer outro acidente.”

Fonte: "Campus Party tem aula sobre controle de aparelho com a mente." INFO. N.p., n.d. Web. 30 Jan. 2014. <http://info.abril.com.br/noticias/ciencia/2014/01/campus-party-tem-aula-sobre-controle-de-aparelho-com-a-mente.shtml>.

INFO: Cidades inteligentes são tema de debate na Campus Party mediado pela diretora de INFO


Público assiste à discussão sobre cidades inteligentes na Campus Party

O uso de sensores de baixo custo para desenvolver "cidades inteligentes", os desafios da instalação de redes elétricas mais eficientes, e a criação de plataformas abertas para publicação de dados municipais foram temas da mesa "M2M, Smart Cities e Fi-Ware", nesta quarta-feira (29), na Campus Party. 

A conversa contou com a participação de Eduardo Takeshi, da Telefónica Digital, Alexandre Jann, do grupo NEC, Andreu Veà, do projeto Smart City Barcelona, David Ruiz, do Centro de Inovação do Grupo Telefonica, e Juan Hierro, do projeto Fi-Ware. A diretora de redação da INFO, Katia Militello, mediou a discussão.

Os convidados falaram principalmente dos desafios tecnológicos e econômicos do desenvolvimento das chamadas "cidades inteligentes", municípios capazes de utilizar redes de dados, sensores e outras tecnologias para melhorar a vida de seus cidadãos, reduzir custos e facilitar a administração. Um dos exemplos citados foi dos "smart grids", ou redes elétricas inteligentes. 

No Japão, essas redes permitem que cidadãos comprem energia elétrica em momentos de baixo consumo, quando o preço cai. A energia é armazenada em baterias -- as mesmas utilizadas no modelo Leaf da Nissan. Além de aliviar as tarifas para o consumidor, o sistema ajuda a desafogar a rede em horários de pico. Alexandre Jann discutiu as dificuldades de implementar um projeto semelhante numa grande cidade brasileira, como São Paulo. Segundo ele, a questão regulatória é um dos principais entraves, e obrigaria governo e concessionárias a trabalhar juntos para definir quais tecnologias seriam utilizadas, como seria a redistribuição de preços, etc.

Do Japão vieram também bons exemplos de como a tecnologia de sensores pode garantir a segurança dos cidadãos em casos de tsunamis e terremotos. Jann contou como uma ampla rede de captação de ondas de choque é capaz de avisar a população em segundos, em caso de um abalo, por meio do rádio, celular e televisão. No caso brasileiro, um sistema semelhante poderia ser implementado em áreas sob risco de deslizamento de terra, segundo Jann.

Outros exemplos vieram da Espanha, principalmente no setor de mobilidade. Um dos projetos apresentados foi de um sensor de baixo custo, implantado sob o solo, capaz de detectar a pressão de um carro. Esse sistema, ainda em fase de testes em Barcelona, poderia sinalizar vagas de estacionamento disponíveis numa determinada área, por exemplo. 

Além da captação desses dados, a rede de processamento também foi discutida, principalmente com o Fi-Ware. Juan Hierro, coordenador e arquiteto-chefe do projeto, explicou o funcionamento de sua estrutura, semelhante à da Web Service, da Amazon. Ou seja, uma rede de servidores na nuvem. A diferença é que, ao contrário da estrutura da Amazon, o Fi-Ware é uma solução aberta, e pode ser licenciado por municípios que precisem de infra-estrutura na nuvem para processar dados.

A Campus Party continua nesta quinta (30), com ingressos esgotados para a área de palestras. O evento vai até domingo (2).

Fonte: Brasil, Marcus Vinícius. "Cidades inteligentes são tema de debate na Campus Party mediado pela diretora de INFO." INFO. N.p., n.d. Web. 30 Jan. 2014. http://info.abril.com.br/noticias/tecnologias-verdes/2014/01/diretora-da-info-discute-tecnologia-de-cidades-inteligentes-na-campus-party.shtml.

G1: 'Tecnologia sozinha não é nada', diz brasileiro eleito um dos mais criativos


Lourenço Bustani falou sobre 'millennials' na Campus Party Brasil 2014.
Jovens entre 18 e 30 anos esperam que tecnologia diminua desigualdade.

Lourenço Bustani, brasileiro eleito um dos mais criativos do mundo (Foto: Helton Simões Gomes/G1)

"A tecnologia por si só não é nada. Tecnologia é apenas uma mídia", disse nesta quarta-feira (29) Lourenço Bustani, brasileiro considerado uma das pessoas mais criativas do mundo e CEO da Mandalah, durante fala na Campus Party Brasil 2014. Ao lado de Frèdéric Michel, diretor global de engajamento público da Telefônica, o executivo falou sobre como jovens com idade entre 18 e 30 anos, os chamados "millennials", podem aproveitar as possibilidades da tecnologia para mudar o mundo.

Dita no maior evento de tecnologia da América Latina, a frase de Bustani poderia desagradar os campuseiros, que passam boa parte do dia entrincheirados atrás de seus computadores, mas soou como diretriz para direcionarem seus projetos.

"Temos que trabalhar para fazer com que a tecnologia se torne mais poderosa e melhor", explicou. Ao G1, Bustani disse que, para mudar a vida das pessoas, a tecnologia não pode ser resumir ao conjunto de aspectos técnicos. Tem de tratar de temas importantes às pessoas para conseguir mudar o mundo.

"Com a vinda da tecnologia para o nosso cotidiano, tem de aumentar o nosso letramento para usar a tecnologia", completou. E são os "millennials" o grupo mais inclinado a acreditar no poder da tecnologia. Uma pesquisa da Telefônica sobre esses jovens apontou que 87% dos jovens nessa faixa de idade acreditam que a tecnologia cria novas oportunidades: rompem barreiras da língua e aumentam os horizontes de um novo emprego.

"Isso tem tudo a ver com a Campus Party. Virar um empreendedor é facilitado pela tecnologia", disse Michel. Neste ano, a feira se foca nos empreendedores e na geração de novos negócios a partir de startups.

A frase de Bustani, aliás, ecoa uma constatação bem clara para os "millennials". Segundo pesquisa da Telefônica que ouviu mais de 12 mil desses jovens em todo o mundo, 62% afirmam que a tecnologia ainda não é capaz de equalizar as desigualdades entre ricos e pobres. "Se você não tem educação, infraestrutura e acesso a serviços, não importa quanta tecnologia haja, isso não vai fazer diferença para reduzir a distancia entre ricos e pobres", afirmou Bustani.

"É muito depressivo. O Brasil é a 7ª maior economia, mas a 12ª mais desigual", completou, lembrando que isso não é uma particularidade do Brasil, pois, segundo dados da organização Oxfam Internacional, as 85 pessoas mais ricas do mundo detém a mesma riqueza que metade da população mundial.

No entanto, são esses mesmos jovens que acreditam na tecnologia como principal instrumento para estreitar o precipício entre ricos e pobres. A América Latina é o continente com o maior contingente de jovens (53%) esperançosos de que a tecnologia possa reverter o quadro de desigualdade social. Atrás do Peru (61%), o Brasil é o segundo país com mais jovens otimistas na região (57%). Para 19% dos latinos, aliás, a desigualdade é o assunto mais sufocante, ao lado da educação – no Brasil, esses índices sobem para 24% do total de entrevistados.

A tecnologia só pode ser usada com esse propósito, porém, com um acréscimo na educação (42% dos "millennials" no mundo disseram isso). Do total, 54% dos jovens brasileiros disseram que essa é a questão central, a maior porcentagem entre todos os países analisados.

Segundo os palestrantes, as apreensões da geração do milênio se refletem na relação que possuem com o trabalho. Bustani disse que conversou com vinte áreas de Recursos Humanos de grandes empresas, que sofrem com a falta de interesse de jovens em entrar em companhias "onde as pessoas trabalham em seus próprios departamentos e não colaboraram com outros e onde o lucro e o dinheiro é a meta suprema".

"Os jovens estão se perguntando qual o propósito que movem os negócios das empresas em que trabalham, porque sem isso os jovens não querem mais trabalhar com elas".

"As empresas precisam mudar urgente as formas de recrutamento, senão os jovens vão começar a criar empresas como o Google, como o Facebook, que vão valer muito mais do que elas", completou.

Segundo Michel, criar ambientes de inovação fora do negócio central da empresa e oportunidades para pessoas jovens criar suas próprias ideias pode ajudar a atrair esses jovens.

Serviço
Campus Party Brasil 2014
Quando: de 27 de janeiro a 2 de fevereiro
Onde: Anhembi Parque – Avenida Olavo Fontoura, 1.209, São Paulo/SP
Quanto: Os ingressos para participar do evento estão esgotados. A entrada para o pavilhão de exposições é gratuita.
Horário da área gratuita: das 10h às 21h

Fonte: Simões Gomes, Helton . "'Tecnologia sozinha não é nada', diz brasileiro eleito um dos mais criativos." Tecnologia e Games. N.p., n.d. Web. 30 Jan. 2014. http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/01/tecnologia-sozinha-nao-e-nada-diz-brasileiro-eleito-um-dos-mais-criativos.html.

G1: Brasileiro que ganhou voo espacial quer usar Google Glass na viagem


Apesar da previsão para o fim de 2014, voo deve acontecer só em 2015.
Pedro Nehme, de 22 anos, participou da Campus Party Brasil, em SP.

Pedro Nehme, estudante brasileiro que irá ao
espaço, palestrou na Campus Party Brasil 2014
(Foto: Bruno Araujo/G1)

Poucos no mundo podem dizer que tiveram o privilégio de ver a Terra do espaço. Mas essa situação está prestes a mudar para o estudante brasileiro Pedro Nehme, de 22 anos. Vencedor de um concurso que o premiou com um voo comercial para onde ninguém pode te ouvir gritar, ele pretende gravar com o Google Glass qual é a sensação de estar sentado dentro de um veículo espacial.

"Logo que saiu a promoção fiquei pensando em como seria legal ter um Google Glass. Não é como uma [câmera] GoPro, que você leva no peito. Você pode ter a mesma visão do astronauta", diz Nehme, em entrevista ao G1,durante a Campus Party Brasil 2014, onde palestrou sobre turismo espacial.

O voo do estudante de Engenharia Elétrica da UnB (Universidade de Brasilia), que já estagiou na Nasa, nos EUA, e hoje trabalha para a Agência Espacial Brasileira, partiria inicialmente no começo deste ano, mas foi adiado para o fim de 2014. No entanto, Nehme acredita que provavelmente só irá conhecer o espaço em 2015 por motivos de segurança.

"Todos estão esperando que a Space Expedition [empresa que irá levar o brasileiro] e a Virgin Galactics façam testes dos veículos para saber até que ponto eles são confiáveis ou não", conta Nehme. "E como é um setor privado, uma crise mundial, por exemplo, pode fazer as coisas andarem mais devagar do que o esperado. 2014 é um ano bastante decisivo".

Mesmo assim, Nehme descarta qualquer pavor em conhecer o espaço. "A tecnologia já é dominada. Não é mais uma situação em que você está fazendo um ônibus espacial e não existiam precedentes", diz. "Muito se aprendeu com os erros passados, com as tragédias que aconteceram. Lógico que existem vários riscos envolvidos, mas tem uma frase que diz 'se quiser ver a Terra de cima algum dia, você vai ter que sentar em um foguete'".

O estudante conta que seus pais ficaram assustados com a ideia no início, mas que sua namorada achou fantástico. "Ela gostaria muito de ir numa viagem dessas. Por todas as maravilhas que os astronautas falam, de que você ganha uma sensação de cuidado com o próprio planeta e vê que existem coisas além daqui".

Apesar da promessa de ser uma experiência incrível, Nehme diz que seu principal objetivo com o voo é chamar a atenção das pessoas para os benefícios da exploração comercial do espaço. "É logico que é muito bom estar lá em cima, mas é uma coisa que dura 1 hora, com 5 ou 10 minutos vendo a terra de cima. Mas os ganhos para a sociedade, para o setor aeroespacial, eles duram pra sempre".

Fonte: Araujo, Bruno . "Brasileiro que ganhou voo espacial quer usar Google Glass na viagem." Tecnologia e Games. N.p., n.d. Web. 30 Jan. 2014. http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2014/01/brasileiro-que-ganhou-voo-espacial-quer-usar-google-glass-na-viagem.html.

Folha de S.Paulo: Carros da Ford feitos no Brasil terão sistema para acessar apps por voz

A Ford anunciou na terça-feira (28) que em 2014 começará a incluir nos automóveis produzidos em sua fábrica no Brasil o sistema Sync AppLink, que sincronizará os aplicativos dos smartphones com os veículos a partir de comandos de voz.

O anúncio foi realizado na Campus Party Brasil, a maior feira de inovação e interação tecnológica que acontece em São Paulo até a sexta (31).

"A ideia é começar com a implementação no Brasil e depois na fábrica da Argentina", disse à agência Efe David Borges, responsável pelos produtos de conetividade da Ford no Brasil.

O Sync AppLink é um sistema usado por cinco milhões de veículos nos Estados Unidos desde 2007 e funciona a partir de um aplicativo da própria Ford, que reúne 66 aplicativos que não tiram a atenção dos motoristas.

"Nosso objetivo é desenvolver a tecnologia com comandos de voz, sem que o motorista tire as mãos do volante nem os olhos do caminho", comentou Rogério Goldfarb, vice-diretor de Assuntos Corporativos para a Ford da América do Sul.

A empresa, que produz dois modelos para o mercado mundial em sua fábrica na Bahia, não quis antecipar quando será lançada a linha de montagem com o novo sistema.

A Ford convocou milhares de desenvolvedores presentes no Campos Party de São Paulo a introduzir seus aplicativos com o perfil procurado pela Ford em um stand montado pela empresa para atrair novas ideias focadas em oferecer conteúdos dentro dos veículos.

O projeto brasileiro por enquanto conta com três aplicativos para os sistemas iOS, da Apple e Android, do Google: o TuneIn (de rádio), Napster (de música) e Glympse (de localização com interação com as redes sociais).

Fonte: "Folha de S.Paulo." Carros da Ford feitos no Brasil terão sistema para acessar apps por voz. N.p., n.d. Web. 30 Jan. 2014. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2014/01/1404534-carros-da-ford-feitos-no-brasil-terao-sistema-para-acessar-apps-por-voz.shtml.

Folha de S.Paulo: Marco Civil não soluciona a vigilância na rede, diz advogada


O Marco Civil não será a solução definitiva para regulamentar a vigilância dos usuários de internet no Brasil. Esta é a opinião de Camila Marques, advogada do Centro de Referência Legal em Liberdade de Expressão e Acesso à Informação da ONG Artigo 19.

Camila falou sobre espionagem digital e liberdade de expressão na rede nesta terça-feira (29) na Campus Party. Segundo ela, o Marco Civil não é uma solução exaustiva para a questão da privacidade.

"Ele tem como função dar diretrizes de como os direitos dos usuários vão funcionar na rede, mas ele tem poucas coisas sobre privacidade, não trata exaustivamente sobre o tema".

Advogada da ONG Article 19, Camila Marques fala durante palestra sobre privacidade na rede

Segundo ela, foram incorporadas ao texto do marco outras regras sobre privacidade, após os escândalos envolvendo a NSA e a espionagem do Brasil, mas o assunto precisa ser mais discutido e regulamentado.

"Não vai resolver, tem boas intenções, mas não vai resolver os problemas de privacidade e a gente deve ficar atento aos novos elementos que foram inseridos no projeto."

Segundo a advogada, o novo texto apresentado pelo relator do projeto, deputado Alessandro Molon (PT-RJ), possui pontos que afetam a privacidade do usuário. Entre eles a previsão de que dados de pessoas sejam colocados à disposição de órgãos da administração pública sem autorização do judiciário e também a obrigatoriedade que os provedores guardem dados de usuários por seis meses.

Para ela, após a aprovação do Marco Civil é necessário que o Legislativo aprove um texto que regulamente os dados pessoais e a privacidade dos usuários de forma detalhada e completa.

O Marco Civil da Internet é um conjunto de regras que fixa princípios gerais para o funcionamento da rede. Entre eles estão questões envolvendo a liberdade de expressão e uso de dados pessoais. O projeto deve ser votado em fevereiro na Câmara dos Deputados.

Fonte: SILVEIRA, STEFANIE . "Folha de S.Paulo."Marco Civil não soluciona a vigilância na rede, diz advogada. N.p., n.d. Web. 30 Jan. 2014. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2014/01/1404741-marco-civil-nao-soluciona-a-vigilancia-na-rede-diz-advogada.shtml.

Folha de S.Paulo: Brasileiro é o criador do sistema de reconhecimento de voz do Firefox OS


O vice-presidente da Mobile Mozilla, Andreas Gal, afirmou que o sistema de reconhecimento de voz do Firefox OS, umas das novidades da próxima versão do sistema, foi criado por um usuário brasileiro.

Gal usou o exemplo para reforçar o modelo de negócio da Mozilla. Desde a criação de seu navegador, a empresa trabalha com colaboradores voluntários ao redor do mundo que enviam melhorias e trabalham no desenvolvimento de novas versões dos produtos da companhia.

"Nós não podemos competir com grandes companhias porque somos menores.Por isso precisamos do apoio das pessoas ao redor do mundo".

Andreas Gal, vice-presidente de mobile na Fundação Mozilla, durante palestra sobre "Firefox OS" Leia mais

Todas as versões do Firefox OS, que tem código aberto, ficam disponíveis para download gratuito.

A participação dos desenvolvedores também é esperada pela empresa na criação de aplicativos. Segundo Gal, a falta de aplicativos, um dos problemas que o Windows Phone enfrenta hoje, não será obstáculo para o Firefox OS.

Aplicativos que já existem para Android e iOS precisam ser recriados ou adaptados para funcionar no sistema da Microsoft. No caso do Firefox OS, não é preciso mudar o sistema do app porque ele funciona via web, com HTML5.

"Não vou engajar desenvolvedores dizendo que usar HTML5 é a coisa certa a fazer, embora seja. Vou engajar dizendo que é mais leve, mais barato, aberto e fácil."

Em dicas aos desenvolvedores, Gal disse que ao utilizar padrões estabelecidos de HTML5 os apps tendem a funcionar em todos os sistemas. Em exceções, bibliotecas online de códigos e colaboração podem ajudar a resolver falhas que ainda existem na adaptação da linguagem. 

Fonte: SILVEIRA, STEFANIE . "Folha de S.Paulo."Brasileiro é o criador do sistema de reconhecimento de voz do Firefox OS. N.p., n.d. Web. 30 Jan. 2014. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2014/01/1404566-brasileiro-e-o-criador-do-sistema-de-reconhecimento-de-voz-do-firefox-os.shtml.

COMPUTERWORLD: Nutanix inicia operação no mercado brasileiro


Próximos passos da companhia é abertura de escritório no México, Chile e Colômbia.


Atraída pelas oportunidades de negócios no Brasil, a Nutanix, fornecedora global de plataforma para armazenamento e computação virtual para empresas de médio e grande porte e data centers, acaba de desembarcar no País. Está previsto para ainda o primeiro trimestre abertura de escritórios no México, Chile e Colômbia.

A operação local será comandada por Leonel Oliveira, ex-country manager da Riverbed no País. O responsável pela América Latina é Andres Hurtado, vice-presidente para região.

A Nutanix tem sua plataforma baseada em appliances de armazenamento e computação virtual, permitindo a substituição de storage legado (SAN; NAS etc) por um data center modular que, segundo a empresa, pode ser implantado em menos de 30 minutos – dependendo da configuração. A série NX-3000 será a primeira a ser comercializada no Brasil.

A empresa já possui um distribuidor no Brasil, a Network1, e conta com alguns integradores como parceiros, tais como: Agility Networks, HQS, Decatron etc. A companhia está buscando novos parceiros especializados em verticais (enterprise, data center e provedores de internet) nas regiões Sudeste, Sul e Norte – além da cidade de Brasília. 

Fundada em 2009 (três anos de operação), a Nutanix excedeu $ 100 milhões em vendas ao longo da sua história e conquistou 13 clientes que compraram mais de US $ 1 milhão em produtos - no prazo de dois anos - com o lançamento de sua premiada plataforma de computação virtual, consolidando seu status de empresa de infraestrutura que obteve o crescimento mais rápido da década. 

Fonte: "COMPUTERWORLD - O portal voz do mercado de TI e Comunicação."Computerworld. N.p., n.d. Web. 30 Jan. 2014. http://computerworld.com.br/negocios/2014/01/29/nutanix-inicia-operacao-no-mercado-brasileiro/.

Folha de S.Paulo: Reino Unido estuda trocar Office por software livre para economizar

O Executivo do Reino Unido estimulará o uso de softwares livres em vez de produtos com copyright, como o pacote Office da Microsoft, para economizar gastos, disse nesta quarta-feira (29) o secretário de estado do governo britânico, Francis Maude.

Em uma discurso durante um evento sobre novos serviços digitais, Maude disse que o governo estuda abandonar os caros programas produzidos por empresas como Microsoft, muito frequentes nos ambientes de trabalho.

Desde 2010, o setor público britânico 200 milhões de libras (R$ 808 milhões) no pagamento de licença de produtos do pacote Office.

Segundo o político, responsável pela reforma da administração pública britânica, poderiam ser cortados anualmente uma proporção significativa desse valor somente com a mudança para programas de software de código aberto como OpenOffice e Google Docs.

Diversificando o uso de software nos escritórios do governo "ajudaremos a romper o oligopólio dos fornecedores e a melhorar as comunicações entre os funcionários", justificou.

Essa proposta faz parte do propósito da coalizão de conservadores e liberal-democratas para tornar a gestão mais eficiente.

"O software que utilizamos no governo é produzido por poucas companhias. Um pequeno oligopólio domina o mercado", afirmou Maude.

O secretário de Estado quer que "se utilize um maior leque de softwares, de modo que os funcionários tenham acesso a informação que precisam e possam fazer seu trabalho sem ter de comprar uma marca de software em particular".

Esta medida, explicou, "ajudará os departamentos a fazer algo tão simples como compartilhar documentos de maneira mais simples e facilitará os cidadãos a acessarem e compartilharem informação do governo".

Cloudstore, criado pelo governo britânico para distribuir software para órgãos públicos

O executivo também estimulará a entrada de pequenas e médias empresas nas contratações do setor público, acrescentou.

Maude promoveu a criação do chamado Cloudstore, uma loja virtual de software para que prefeituras e outros organismos públicos possam comprá-los.

Desde a chegada ao poder do Executivo de David Cameron, a proporção de pequenas e médias empresas nos contratos do governo aumentou de 6% para 10%, disse.

"Agora sabemos que as melhores tecnologias e as melhores ideias digitais partem com frequência de pequenos negócios, que no passado eram com frequência excluídos da rotina de trabalho do governo", observou.

Fonte: "Folha de S.Paulo." Reino Unido estuda trocar Office por software livre para economizar. N.p., n.d. Web. 30 Jan. 2014. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2014/01/1404547-reino-unido-estuda-trocar-office-por-software-livre-para-economizar.shtml.

Folha de S.Paulo: Chinesa Lenovo compra Motorola, do Google, por US$ 2,91 bilhões


O Google anunciou nesta quarta-feira (29) um acordo para vender a Motorola Mobility, sua divisão de celulares, para a chinesa Lenovo por US$ 2,91 bilhões.

O anúncio feito pelo presidente-executivo Larry Page no blog da empresa, pouco depois que a agência Reuters antecipou o negócio .

As patentes da Motorola, apontadas como um dos principais motivos para sua compra pelo Google, continuarão "em sua vasta maioria" com a gigante da internet, diz a nota de Page.

O Google comprou a Motorola Mobility em 2012 por US$ 12,5 bilhões e vinha reestruturando a empresa. A cada trimestre, entretanto, a divisão anunciava prejuízos milionários —no terceiro de 2013 foram US$ 248 milhões.

Moto X, primeiro smartphone desenvolvido em conjunto por Motorola e Google


O NEGÓCIO

Em sua nota, Page elogiou as criações da empresa enquanto esteve sob a tutela do Google, como os smarphones Moto X e Moto G, mas disse que o "mercado de smartphones é supercompetitivo" e que a Motorola "estará melhor servida pela Lenovo — que tem um negócio de smartphones em rápido crescimento".

A Lenovo, maior fabricantes de PCs do mundo, confirmou a compra e disse que ela faz parte da estratégia para expandir sua presença no mercado de smartphones.

"Quando o negócio for concretizado, seremos um participante forte no mercado de smartphones dos Estados Unidos e da América Latina", disse Wong Waiming, diretor financeiro da Lenovo, em conferência por telefone.

Segundo o site de tecnologia "The Verge" , a Lenovo pagará US$ 600 milhões em dinheiro, US$ 750 milhões em ações e os US$ 1,5 bilhão restante ao longo dos próximos três anos.

A compra ainda precisa da aprovação de autoridades chinesas e americanas para se concretizar.

LENOVO

Na última quinta-feira (23), a Lenovo anunciou que compraria a maior parte da divisão de servidores da IBM, em um negócio de US$ 2,3 bilhões.

Em 2005, a chinesa comprou a ThinkPad, linha de laptops da IBM.

Fonte: "Folha de S.Paulo." Chinesa Lenovo compra Motorola, do Google, por US$ 2,91 bilhões. N.p., n.d. Web. 30 Jan. 2014. http://www1.folha.uol.com.br/tec/2014/01/1404824-chinesa-lenovo-compra-motorola-do-google-por-us-291-bilhoes.shtml.