sexta-feira, 7 de março de 2014

Folha de S.Paulo: Declaração de IR por iPhone e iPad ainda não está disponível


No primeiro dia de envio das declarações do Imposto de Renda, o aplicativo m-IRPF –que permite ao contribuinte fazer sua declaração de smartphones ou tablets– ainda não foi liberado pela Apple, como havia sido programado.
Até agora, portanto, não é possível preencher e enviar a declaração por meio de iPhones ou iPads.

O aplicativo está disponível desde a manhã desta quinta-feira (6) para dispositivos móveis com o sistema operacional Android, do Google.

A Receita informou, por meio da assessoria de imprensa, que fez todo o processo para o aplicativo estar no ar e que o atraso é responsabilidade da Apple.

O órgão diz estar "monitorando" a situação, mas não tem previsão de quando será possível fazer a declaração por meio dos dispositivos da empresa.

A recomendação da Receita é que o contribuinte entre em contato com a Apple para verificar quando o programa estará disponível.

ANDROID

Em teste feito pela Folha em um tablet com sistema Android, o m-IRPF também apresentou problemas.

Quando o contribuinte vai preencher o campo do título de eleitor, o aplicativo acrescenta automaticamente um zero à esquerda.

Não é possível apagar o algarismo e, ao tentar prosseguir, a pessoa recebe uma mensagem de que o número do documento está errado.

Procurado, o Google informou, por meio de sua assessoria de imprensa, que a falha não é de sua responsabilidade, porque "oferece somente a plataforma para distribuição dos aplicativos, a loja Google Play" e não está incumbido do desenvolvimento dos mesmos.

Segundo a empresa, no caso do m-IRPF, o desenvolvedor é a própria Receita Federal. "Questionamentos sobre o funcionamento dos apps devem ser feitos diretamente aos desenvolvedores."

A Receita não comentou o assunto.

A Folha ainda não conseguiu falar com a Apple

VANTAGENS

Uma das vantagens do m-IRPF em relação ao programa para computador é a utilização de apenas um aplicativo para preencher, salvar, recuperar ou transmitir a declaração, simplificando e agilizando o processo.

Este ano, a Receita ampliou as possibilidades de envio de informações pelos dispositivos móveis, permitindo que sejam declarados dívidas e rendimentos recebidos de pessoas físicas.

Cerca de 90% dos 27 milhões de contribuintes esperados para este ano estarão elegíveis a prestar contas pelo Fisco pelos smartphones e tablets.

No ano passado, apenas 20% estavam aptos a usar o aplicativo, cerca de 5 milhões de pessoas. No entanto, só 7 mil contribuintes usaram o sistema.

INFO: Governo quer melhor arrecadação com 4G, diz Bernardo


O ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, disse nesta quinta-feira, 6, que o Tesouro Nacional quer que a arrecadação do governo com o leilão da faixa de 700 MHz seja a melhor possível para contribuir com a meta fiscal. A frequência será licitada neste ano e será destinada para a cobertura 4G.

Bernardo afirmou ter sido procurado pelo secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, para discutir o assunto, mas disse que o valor da outorga da faixa ainda não foi definido. "O Tesouro me procurou e não tem porque esconder isso. O Arno precisa cumprir a meta fiscal, quer saber qual é a arrecadação e até deixou claro que tem interesse de que a arrecadação seja a melhor possível", afirmou o ministro ao chegar na sede do ministério em Brasília.

Ele reconheceu que a faixa de 700 MHz vale mais que os R$ 6 bilhões estimados no Orçamento, mas lembrou que as obrigações que as teles terão que cumprir no leilão vão reduzir a outorga. "Com certeza vale muito mais que R$ 6 bilhões, talvez até mais que R$ 12 bilhões, mas temos que considerar que vamos colocar, com certeza, a obrigação de ressarcir as despesas com interferência e liberação da frequência. E isso diminui a outorga", afirmou.

O ministro negou que o governo estude oferecer um tratamento diferenciado para as transmissões em alta definição de empresas de serviços online, como a Netflix, destinando parte da faixa para essas companhias. "Isso nós não vamos fazer de jeito nenhum. O governo é a favor da neutralidade de rede. Isso está no nosso projeto de marco civil de internet e vai ser respeitado", afirmou. "Não tem possibilidade de que uma parte da faixa não esteja submetida à neutralidade de rede. Isso pode ser desejo de alguém, mas isso não está sob cogitação de jeito nenhum."

De acordo com Bernardo, o governo trabalha com a ideia de dividir a faixa de 700 MHZ em quatro lotes nacionais. "Dois lotes é muito pouco provável, não é isso que está sendo discutido", afirmou. Segundo ele, todas teriam o mesmo tipo de obrigação. "Não estamos caminhando por aí (diferenças de obrigação entre faixas)", afirmou.

Atualmente, o mercado de telefonia celular possui cinco concorrentes - Claro, Vivo, Oi, Tim e Nextel. "Quatro lotes nacionais é o natural. Pode acontecer de não vender todos. Ninguém é obrigado a comprar. Mas pode ser que outra empresa que não esteja entre as atuais resolva comprar. Até onde eu sei, a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) vai trabalhar com a ideia de estimular a concorrência internacional."

Bernardo disse ainda que não está definido quem vai bancar as despesas da população de baixa renda com a aquisição da TV digital ou conversores de sinal. "Não temos ainda definido se isso vai ser feito pelo governo ou se vai ser pelas empresas compradoras da frequência", afirmou.

"De qualquer forma, se nós queremos arrecadar mais, temos que criar condições para que a frequência seja usada o mais rapidamente possível. Isso quer dizer que a recepção tem que ser resolvida. Se você vende uma frequência e fala que vai levar dois anos para ser desocupada, é evidente que isso é um fator de desvalorização do produto do leilão."

G1 - Japão aprova regulamentação do bitcoin como mercadoria


Medida é passo pioneiro no mundo para regulamentação de sua troca.
Decisão ocorreu após a recente quebra da Mt.Gox.

O governo do Japão aprovou nesta sexta-feira (7) uma medida para classificar a moeda eletrônica bitcoin como mercadoria e não como divisa, fato que supõe um passo pioneiro no mundo todo em relação a regulamentação de sua troca.

A medida aprovada hoje chega após a recente quebra da Mt.Gox, a conhecida casa de câmbio de bitcoin sediada em Tóquio. Diante desta situação, o Executivo japonês teve que se apressar em dar os primeiros passos para criar um marco legal em torno do comércio desta moeda.

Entre as disposições aprovadas, o gabinete do primeiro-ministro, Shinzo Abe, estabeleceu que os lucros derivados do mercado online de bitcoins, os processos de compra realizados com a moeda criptografada e as rentabilidades obtidas por empresas nessa moeda estarão submissas a impostos no Japão.

O bitcoin também foi definido como uma mercadoria similar aos metais preciosos que não podem ser manuseados pelos bancos japoneses e nem pelas casas de câmbio do país asiático.

Perante o temor de que o bitcoin seja usado para atividades de lavagem de dinheiro, o governo também ratificou que ações deste tipo serão tipificadas como um delito de acordo à lei japonesa.

Há exatamente uma semana, a Mt.Gox anunciou uma desfalque em suas contas de bitcoin equivalente - segundo sua taxa de câmbio do 25 de fevereiro - a 21,03 milhões de euros e, além disso, revelou o desaparecimento de 850 mil bitcoins que tinha detectado no início de fevereiro.

Deste valor, 750 mil pertenciam aos seus clientes, e o resto à companhia, que cifrou sua perda em 79,92 milhões de euros pelo suposto ciberataque.

A Mt.Gox admitiu a possibilidade de apresentar uma queixa por conta deste roubo, algo que pode se mostra incerto devido ao fato do bitcoin não contar com nenhuma proteção legal.

Mesmo com as diretrizes aprovadas hoje, o governo japonês ainda deve estabelecer que Ministério ou agência deverão monitorizar as transações e irregularidades relacionadas ao bitcoin, uma tarefa muito complexa, tendo em vista que as transações com esta moeda eletrônica, criada em 2009, costumam ser anônimas.

COMPUTERWORLD: Android é o sistema operacional preferido por usuários de smartphones


Tecnologia do Google está presente em 70% dos celulares dos consumidores, enquanto 22% preferem o iOS, aponta estudo da Kantar Worldpanel.

Um estudo feito pela Kantar Worldpanel aponta que, no ano passado, o sistema operacional Android teve uma clara liderança na batalha de smartphones e chegou a responder por 70% do mercado nas 12 principais economias mundiais, contra 22% do iOS, sistema operacional da Apple.

O relatório ComTech mostra as principais tendências do ano que passou baseado em alguns dos mercados mais importantes do mundo.

Já o Windows Phone, apesar de não ter um começo muito promissor no início de 2010 devido à falta de aplicativos e a cautela do consumidor com relação a uma nova plataforma, atualmente vem sendo o sistema operacional que mais cresce no mundo e chegou a ultrapassar a Apple na Itália e está em segundo lugar na Alemanha, e em terceiro na Grã-Betanha.

O uso diferenciado dos smartphones levou o consumidor a uma busca por aparelhos com telas cada vez maiores. Com a possibilidade de assistir vídeos e navegar pela Internet, 58% dos consumidores já procuram por uma tela com 5 ou mais polegadas, enquanto outros 32% optam pela tela de 4.5 ou 4.9 polegadas e 31% dos usuários investem em aparelhos com telas de 4.0 ou 4.4 polegadas.

Quando o assunto é fidelidade em relação à marca, é possível analisar que cerca de 41% dos usuários de smartphones costumam ser fieis a uma marca específica quando decidem mudar de dispositivo, contra 68% que preferem manter sua lealdade ao sistema operacional do aparelho.

Persuadir os clientes a comprar a marca e não o sistema operacional tem sido um foco importante para a Samsung nos últimos dois anos, com os resultados claros em seus números crescentes. Já as marcas HTC, Sony e LG estão investindo também em ajudar os consumidores a se conectar com a marca e não apenas com o software, pensando em trazer sucesso em longo prazo aos negócios.

COMPUTERWORLD: Mercado de PCs não crescerá até 2018, afirma IDC


Consultoria revê suas projeções sobre a evolução do mercado mundial de PC e diz que as vendas unitárias deverão cair 6% em 2014

O fornecimento de PCs, a maioria deles equipados com sistema operacional Windows, vai diminuir mais em 2014 do que a previsão inicial, alerta a IDC. A queda deverá chegar aos 6% em relação a 2013. As vendas deverão girar em torno de 296 milhões de unidades. Há três meses a queda prevista era de 4%.

Em 2013, o número de PCs entregues caiu 10 % face a 2012, para perto de 315 milhões.

A IDC costuma fazer revisões trimestrais sobre as suas previsões, explica Rajani Singh, analista da consultoria. Nos últimos tempos as correções têm sido sempre para baixo. Durante 2013, tanto a IDC como a Gartner reviram as suas previsões várias vezes, nesse sentido.

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“Acho que, com o tempo, esta contração acabará por desaparecer”, disse Singh. “O mercado vai começar a mostrar alguma estabilidade. Não estou eufórico, mas há sinais de uma recuperação, mas só em 2018 e apenas nos mercados emergentes", diz ele.


A Microsoft obtém uma grande parte da suas receitas, e uma percentagem ainda maior dos seus lucros, a partir do licenciamento do Windows para OEM ( fabricantes de equipamentos). Na opinião da IDC, será impossível para a empresa atingir o objetivo de tentar fazer crescer esse volume de negócios.

As vendas de PCs para os mercados emergentes, outrora uma área de crescimento, deverão contrair-se ainda mais do que nos mercados maduros, como os dos EUA, da Europa Ocidental e do Japão, prevê a IDC. Essa será uma das principais causas da queda continuada.

Outros fatores são as estimativas mais conservadoras de vendas de PCs com tela sensível ao toque, a redução das expectativas sobre a substituição de máquinas equipadas com Windows XP, a conclusão de vários grandes projetos de grande escala, muitos liderados por governos em diversos países, e a erosão continuada provocada pela venda de smartphones e tablets.