terça-feira, 15 de abril de 2014

IDG Now: Heartbleed sites admitem perda de dados por conta da falha


Martyn Williams

Agência de Receita do Canadá e um popular site britânico chamado Mumsnet foram os primeiros a confirmar danos causados pela vulnerabilidade.
Nessa segunda-feira (14), dois sites confirmaram a perda de dados de usuários devido aos ataques relacionados à exploração da vulnerabilidade Heartbleed: o da Agência de Receita do Canadá (CRA) e o popular site britânico Mumsnet.

Ambas as páginas foram as primeiras a confirmarem a perda de informações como resultado da Heartbleed, a qual foi publicamente divulgada na última terça-feira. A falha atinge o OpenSSL, uma biblioteca criptográfica usada por milhares de sites para habilitar a criptografia nas comunicações e que foi rapidamente classificada como "a mais séria vulnerabilidade de segurança dos últimos anos".

A CRA bloqueou o acesso do público aos seus serviços online em resposta à divulgação da falha, mas a medida não foi rápida o suficiente para impedir que crackers roubassem informações,disse o órgão em seu site.

"Infelizmente a CRA foi notificada por agências de segurança do Governo canadense sobre uma brecha maliciosa que ocorreu dentro de um período de seis horas. Com base em nossa análise aos dados, os números de seguro social de aproximadamente 900 contribuintes foram removidos dos nossos sistemas por alguém que explorou a vulnerabilidade Heartbleed".

O CRA disse que a sua análise sobre o ataque ainda não está completa e continua a verificar "outros fragmentos de dados, alguns possivelmente relacionados a empresas" que aparentemente foram removidos.

O Mumsnet, um site inglês que dá dicas para pais e possui mais de um milhão de usuários registrados, afirmou no final de semana que forçou todos os seus membros a mudarem suas senhas como resultado da falha.

"Pedimos sinceras desculpas por toda a confusão", disse o site. "Queremos assegurar que seguimos todos os passos publicados para proteger a segurança dos nossos membros assim que soubemos do perigo do Heartbleed, mas aparentemente a falha ocorreu antes do risco se tornar público."

O site teve conhecimento sobre o problema pela primeira vez depois que a fundadora Justine Roberts identificou mensagens publicadas no site por meio da sua própria conta, disse ela à BBC News.


G1: Hackers roubam números de seguro social de canadenses



Criminosos roubaram 900 números usando falha 'Heartbleed'.

Infiltração durante 6 horas teria conseguido os números.

Hackers conseguiram roubar cerca de 900 números de seguro social canadenses, utilizados para uma série de trâmites administrativos, graças à falha "Heartbleed", informou o governo nesta segunda-feira (14).

Como grande parte dos sites que recorrem à conexão tipo OpenSSL, a Canada Revenue Agency (CRA) reconheceu na semana passada sua vulnerabilidade ao "Haertbleed", uma falha na proteção de dados criptografados que tem gerado forte preocupação nos últimos dias.

A CRA fechou em 8 de abril o espaço que permite que os contribuintes acessem seus registros fiscais online, enquanto a polícia investiga o caso.

Nesta segunda-feira, o diretor da CRA, Andrew Treusch, afirmou que as agências de inteligência detectaram "uma infiltração maliciosa em dados dos contribuintes", por um período de seis horas, permitindo que hackers conseguissem o número de seguro social de cerca de 900 contribuintes.

Ele não descartou o possível acesso a informações confidenciais de empresas.

O número de seguro social permite que residentes no Canadá realizem procedimentos administrativos nas principais agências do governo e tanham acesso a tratamentos em centros médicos, entre outros serviços. Este registro de nove dígitos é necessário para obter um emprego.


Folha De São Paulo: Netflix registra aumento de velocidade após acordo com Comcast



A velocidade de streaming fornecida pela provedora americana Comcast aos vídeos da Netflix teve um aumento de quase 1,5 MBytes por segundo no mês de março, conforme divulgado nesta segunda-feira (14) no ranking elaborado pelo site de transmissão de vídeos, que mede mensalmente o desempenho de bandas largas de diferentes países.

A taxa de transmissão da Comcast, que em fevereiro fora de 1,15 Mbytes por segundo, chegou a 2,5 Mbytes em março, e a provedora subiu da 11ª para a 6ª posição no ranking das provedoras americanas.

O aumento é reflexo de um acordo fechado pelas duas empresas no final de fevereiro, quando a Netflix pagou à provedora por uma transmissão online mais rápida através de uma prática conhecida como interconexão.

"Os rankings deste mês são um bom exemplo de como a performance pode ser melhorada quando as provedoras conectam-se diretamente ao Netflix", disse a empresa ao site "The Verge".

Em março, o presidente-executivo da Netflix, Reed Hastings, criticou a Comcast por seu "apoio à fraca neutralidade da rede" no país e disse que os provedores deveriam fornecer conexões adequadas gratuitamente para companhias de conteúdo.

Ele também chamou as taxas de interconexão de um "imposto arbitrário" que sua empresa pagará em certos casos para preservar a experiência de seus usuários.


Olhar Digital: 10 empresas que tentaram comprar o Facebook



O Facebook nem sempre foi essa rede social gigante que nós conhecemos, mas muita gente viu que havia um bom potencial no serviço logo que Mark Zuckerberg o criou, em 2004. Tanto que algumas companhias tentaram comprar o Facebook no começo de sua existência.

Claro que o então TheFacebook.com era ainda nada mais do que uma startup; nada parecida com a gigante que vale mais de US$ 147 bilhões. Confira a lista, preparada pelo Business Insider:

Financiador desconhecido
Quatro meses após o lançamento do então TheFacebook.com, Mark Zuckerberg recebeu proposta de um investidor não identificado de Nova York. Ele queria comprar o site por US$ 10 milhões, mas Zuckerberg não levou a proposta a sério.

Friendster
Também nos primórdios da rede social, a Friendster ficou bem próxima de adquiri-la. Em 2007, Jim Scheinman, ex-executivo da empresa, contou que eles tentaram ficar com o TheFacebook. Só faltava uma rodada de investimentos para a conclusão do negócio, mas o Facebook estourou antes.

Google
No meio de 2004, quando Zuckerberg e seus colegas alugaram uma casa em Palo Alto, na Califórnia, executivos do Google foram visitá-los na tentativa de trabalhar em parceria ou comprar o Facebook. Mesmo que a reunião não tenha dado em nada, em 2007 um alto executivo de vendas no Google, Tim Armstrong, convenceu a empresa a deixá-lo negociar a venda de anúncios internacionais para o Facebook.

Viacom
Em 2005, Zuckerberg conversava com o Washington Post sobre investimentos quando recebeu uma proposta da Viacom, que pagaria US$ 75 milhões – só Zuckerberg levaria US$ 35 milhões. Mas Sean Parker, então presidente da empresa, usou isso para barganhar termos melhores com o Post, que não continuou a negociação.

A Viacom retomou a carga, num momento em que a audiência da MTV estava cada vez mais conectada ao site. Naquele ano Zuckerberg falou com eles, mas sem interesse; então no ano seguinte o chefe da MTV, Michael Wolf, foi atrás novamente e ouviu que o Facebook seria vendido pelo mínimo de US$ 2 bilhões.

Passaram-se algumas semanas e a Viacom botou US$ 1,5 bilhão na mesa, dos quais US$ 800 milhões viriam adiantados. Zuckerberg quase aceitou, mas queria um adiantamento maior, o que amedrontou os executivos da Viacom, que pularam fora.

MySpace
O pessoal do MySpace também foi atrás do Facebook em 2005. Chris DeWokfe, CEO da companhia, falou com Sean Parker, Zuckerberg e Matt Cohler (que negociava espaços publicitários); quando Zuckerberg perguntou se ele compraria o Facebook por US$ 75 milhões, DeWolfe disse não – no fim do ano, a mesma pergunta, mas por US$ 750 milhões, e ele se negou novamente.

NewsCorp
Ex-dona do MySpace, a NewsCorp se interessou pelo Facebook em janeiro de 2006. Ross Levinsohn, então chefe do departamento digital da companhia, revelou o interesse a Zuckerberg e Cohler, mas disse que se preocupava em não conseguir acompanhar o crescimento do site.

NBC
Em 2005 – pelo visto, um ano de destaque do Facebook – a NBC entrou na fila para tentar adquirir a rede social, mas não conseguiu.

Yahoo
No meio de 2006, o Yahoo ofereceu US$ 1 bilhão para comprar o Facebook. Apesar de vários investidores e executivos serem a favor do negócio, o site estava prestes a lançar o feed de notícias e Zuckerberg acreditava que a novidade poderia gerar um valor ainda maior. O Yahoo diminuiu a oferta para US$ 850 quando viu seus péssimos resultados financeiros do segundo trimestre do ano e o Facebook levou apenas 10 minutos para recusar.

No fim de 2006, o Yahoo disse que pagaria até mais que o US$ 1 bilhão inicial, mas o Facebook abriu seus serviços a quem não era estudante de Harvard e viu um salto de pessoas registradas – de 20 mil a 50 mil. Era tarde demais para o Yahoo.

AOL
Ainda em 2006, Jonathan Miller, então CEO da AOL, convenceu Anne Moore, CEO da Time Inc., a fazer uma oferta conjunta pelo Facebook. A primeira venderia MapQuest e Tegic; a segunda, a IPC, então eles ofereceriam mais de US$ 1 bilhão. O veto veio do CEO da Time Warner, Jeff Bewkes.

Microsoft
Determinado a manter o Google longe do Facebook, Steve Ballmer, então CEO da Microsoft, ofereceu US$ 15 bilhões pelo Facebook em 2007. Sabendo que não tiraria o controle das mãos de Zuckerberg, Ballmer ficaria com uma pequena participação que aumentaria em 5% a cada seis meses – o negócio todo seria concluído de cinco a sete anos.

Isso nunca aconteceu, mas a Microsoft foi a que chegou mais perto, porque acabou comprando 1,6% do Facebook por cerca de US$ 250 milhões. Esse acordo fixou o valou do site em US$ 15 bilhões e fez com que Zuckerberg tivesse de avisar a Microsoft se resolvesse levar a sério alguma oferta que viesse do Google.

IDG Now: Novo aplicativo permite criar lojas móveis para Android e iOS


Ferramenta tem recursos para empresas criarem lojas online e apps de m-commerce para smartphones Apple e Android a baixo custo.
O brasileiro compra cada vez mais através do smartphone. Segundo o estudo Nosso Planeta Móvel 2013, da Google, 30% dos usuários brasileiros de smartphones já compraram produto ou serviço através do dispositivo e 59% deles usam seus smartphones para fazer compras pelo menos uma vez por mês.

Nesse cenário, as empresas que não tiverem suas lojas móveis vão perder espaço. De olho na oportunidadde, o marketplace virtual de moda Vitrina está lançando VitrinaPRO (www.vitrinapro.com.br), ferramenta que permite aos lojistas criarem sua loja online e seus próprios apps nativos para iOS e Android a baixos custos, de maneira rápida e intuitiva.

“Nossa proposta é democratizar o comércio digital. De acordo com nossas pesquisas de mercado, o custo/hora de um programador varia de R$ 30,00 a R$ 120,00 por hora, dependendo da especialidade, o que encarece o desenvolvimento de sites e aplicativos", diz Saulo Marti, CEO e Co-founder do Vitrina.

A solução VitrinaPRO permite que o vendedor crie uma página web profissional com apps nativos (disponíveis na App Store da Apple e na Play Store do Android) a partir do web site e que será gerido pelo VitrinaPRO. Segundo Marti, o lojista não precisa ter conhecimentos técnicos de programação ou design para montar a sua presença online, que abrange loja na web e lojas móveis para dispostivos iOS ou Android.

O lojista acompanha as vendas pelo aplicativo, recebe informações de potenciais compradores, manda mensagens direto na tela do celular de seus clientes e gerencia suas plataformas. As compras são finalizadas dentro da própria loja virtual e o sistema de pagamento aceita cartão de crédito, PayPal ou PagSeguro.

A empresa está comercializando o produto em três diferentes planos: + Android, que combina loja online e aplicativo para Android; Exclusivo Smartphones, que oferece apenas os aplicativos para Android e iOS; e Solução Completa, que inclui loja online e aplicativos para Android e iOS.

Os planos têm pagamento mensal com valores abaixo de 100 reais ao mês e desconto para planos longos. A solução completa, por exemplo, custa R$ 415,80 ao ano para planos acima de seis meses. Todos os planos possuem quantidade ilimitada de produtos, layout editável, banner para destaques ou promoções e painel de controle.

O VitrinaPRO é resultado do expertise do Vitrina, plataforma de e-commerce e m-commerce voltada exclusivamente para moda. A empresa recebeu em 2013 aporte de R$ 1 milhão de Christian Ribeiro, fundador do Boa Compra.

O app Vitrina permite ao usuário seguir vendedores e compradores, curtir perfis e produtos, além de disponibilizar galerias temáticas. Também é possível conversar diretamente com o comprador ou o vendedor através de mensagens privadas dentro do app ou no site, e o email de suporte responde dúvidas em até 24h.

G1: CEO e cofundadores do Twitter não venderão ações após fim de restrição


Microblog teve restrição de 180 dias na venda de ações por investidores.
IPO do Twitter ocorreu em 7 de novembro de 2013.

Os cofundadores do Twitter, Jack Dorsey e Evan Williams, e o presidente-executivo, Richard Costolo, informaram a reguladores norte-americanos que não pretendem vender as ações da empresa de microblog depois do fim o período de restrições após a oferta pública inicial de ações (IPO, na sigla em inglês) em maio.

O Twitter, que estreou na Bolsa de Nova York em 7 de novembro, teve uma restrição de 180 dias na venda de ações por investidores iniciais.

Outro investidor do Twitter, Benchmark, informou a reguladores que não pretende vender as ações antes ou imediatamente após o término do período de bloqueio em 5 de maio.

A Benchmark Capital Management está entre os cinco principais investidores do Twitter.

As ações do Twitter, que foram vendidas ao preço de US$ 26 cada em seu IPO, subiam 3,59% às 13h13 (horário de Brasília) na New York Stock Exchange.

Olhar Digital: Google registra patente de lentes de contato com microcâmeras




O escritório de patentes dos Estados Unidos recebeu uma solicitação do Google que possibilitaria ampliar os conceitos do Glass e levá-lo diretamente para o olho do usuário. A empresa registrou o pedido de patente para uma tecnologia que permitiria incluir microcâmeras em lentes de contato.

A tecnologia poderia ser usada para fotografar o que o usuário enxerga, mas também poderia servir como método de orientação para uma ferramenta de auxílio a pessoas cegas.


Lentes de contato inteligentes não são novidade para o Google. A empresa já revelou o desenvolvimento de lentes especiais para diabéticos, que são capazes de medir constantemente os índices de glicose no sangue do usuário de forma razoavelmente menos invasiva.

A patente indica que o Google quer continuar investindo nesta área, mas pensando em outros públicos. Os cegos poderiam se beneficiar bastante da tecnologia, permitindo a identificação de objetos no caminho e o monitoramento do ambiente ao seu redor para permitir que o usuário se locomova com mais segurança. Claro, a tecnologia também poderia ser aplicada ao consumidor comum, que poderia ter acesso a uma visão de realidade aumentada, com recursos de saúde. Neste sentido, estas lentes poderiam ser o sucessor do Glass.

Vale lembrar que se trata apenas de uma patente solicitada pelo Google. Grandes empresas registram novos documentos aos montes e apenas uma pequena fração acaba sendo aplicada a um produto final, então é possível que isso nunca saia do papel. Mesmo assim, mostra que a companhia pensa em seguir este caminho.

Folha De São Paulo: Google compra fabricante de drones sondada pelo Facebook


O Google adquiriu a fabricante de drones Titan Aerospace, que estaria sendo sondada pelo Facebook.

A informação foi antecipada pelo "Wall Street Journal" nesta segunda-feira (14) e confirmada pelo site da companhia; valores do negócio não foram divulgados.

A start-up americana, sediada no estado do Novo México, era supostamente uma das próximas aquisições de Mark Zuckerberg, que teria feito uma proposta de compra de US$ 60 milhões.

Alimentados por energia solar, os drones da Titan Aerospace podem voar por até cinco anos sem necessidade de aterrissar. Segundo a reportagem do WSJ, a tecnologia será integrada ao Loon, projeto do Google que pretende levar sinal de internet a regiões remotas do planeta.
Os drones também devem ajudar na coleta de fotos para o Google Maps e o Google Earth, além de contribuir com a Makani, start-up geradora de energia eólica comprada pelo Google no ano passado.

Um porta-voz da empresa disse ao "Wall Street Journal" que "ainda é cedo, mas satélites atmosféricos podem ajudar a levar o acesso a internet a milhões de pessoas e a resolver outras situações, como problemas ambientais e auxílio a vítimas de desastres naturais".

Drones da startup são alimentados por energia solar.

Olhar Digital: Windows Phone 8.1 está disponível para download



A Microsoft libera hoje para desenvolvedores o download da nova versão de seu sistema operacional móvel, o Windows Phone 8.1. Entretanto, o usuário comum também pode ter acesso à prévia da plataforma que serve celulares e tablets com Windows Phone 8.

Para atualizar o software, acesse o site App Studio, logue com sua conta e crie um projeto gratuitamente. Depois baixe o app Preview for Developers, entre com seus dados e siga as orientações.

Pense bem antes de optar pelo upgrade extra-oficial, porque não há como voltar para o WP 8. Além disso, segundo o The Verge, o usuário perderá a garantia do smartphone até a liberação da atualização oficial, que deverá acontecer nos próximos meses, dependendo das operadoras em alguns casos.
A maior novidade do WP 8.1 é a assistente pessoal Cortana, similar ao Google Now, no Android, e à Siri, no iOS. Por enquanto a Cortana só compreende comandos em inglês, mas a versão em português está em desenvolvimento.

Outras mudanças no sistema mexem com a Central de Ações, oferecem melhorias de personalização, propõem novidades focadas no público corporativo, favorecem a conexão Wi-Fi e também mudam o teclado. Você pode se aprofundar nas novidades com este texto publicado por nós assim que a Microsoft revelou o WP 8.1, no início do mês.

G1: Google admite que analisa e-mails de usuários para vender anúncios

Google admite que analisa e-mails de usuários para vender anúncios

Mensagens são automaticamente vistas para criar publicidade específica.
Análise ocorre quando conteúdo é enviado, recebido e armazenado.
O Google atualizou seus termos de serviço na segunda-feira (14), informando os usuários que os e-mails que chegam e saem de sua caixa de mensagens são automaticamente analisados por um software para criar anúncios específicos para eles.

As revisões descrevem de forma mais explícita a maneira com a qual o software do Google faz uma varredura de e-mails, tanto aqueles armazenados nos servidores da companhia como aqueles em trânsito, uma prática controversa que tem sido alvo de disputas judiciais.

No mês passado, um juiz norte-americano decidiu não combinar diversos processos que acusavam o Google de violação de direitos de privacidade de centenas de milhões de e-mails de usuários em uma única ação coletiva.

Usuários do Gmail acusaram a companhia de violação de privacidade e de ignorar leis federais e estaduais ao analisar suas mensagens para finalidades publicitárias. O Google argumentou que os usuários implicitamente consentiram com essa prática, reconhecendo que esta era parte do processo de entrega de e-mails.

O porta-voz do Google, Matt Kallman, disse em comunicado que as mudanças "darão às pessoas uma clareza maior e são baseadas no retorno que recebemos nos últimos meses".

Os novos termos de serviço do Google acrescentam um parágrafo afirmando que "nossos sistemas automatizados analisam seu conteúdo (incluindo e-mails) para oferecer a você ferramentas relevantes, como resultados de buscas personalizados, anúncios direcionados e detecção de spam e malware. Essa análise ocorre enquanto o conteúdo é enviado, recebido e quando é armazenado".