quinta-feira, 19 de abril de 2012

G1: Câmara aprova cobrança de imposto sobre publicidade na internet



Cobrança de ISS também atingiria propaganda em
outdoors nas ruas. 

Autor da proposta original
defende que internet fique isenta do ISS.

A Câmara dos Deputados aprovou nesta quarta-feira (18) projeto de lei que permite a cobrança de ISS (Imposto sobre Serviços de Qualquer Natureza) sobre sites que inserem texto, desenho e outros materiais de publicidade em suas páginas na internet. O projeto foi aprovado com 354 votos favoráveis e apenas 2 contrários, e será agora analisado pelo Senado Federal.

De acordo com o autor do texto aprovado, deputado Odair Cunha (PT-MG), a medida foi uma forma de proteger as empresas que realizam este tipo de serviço. "O objetivo é garantir que o serviço de publicidade seja tributado pelos municípios, porque hoje existe um limbo. E como há esse limbo, há um movimento, em alguns estados, para se cobrar deles ICMS [Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços], que é maior. Então é melhor resolver, regulamentar a atividade e não ter dúvida jurídica."

O valor do ISS varia de município para município e, dentro do que prevê o projeto aprovado, seria cobrado onde ficarem as sedes comerciais das empresas que fornecem os espaços públicitários. Já a definição sobre que tipo de site terá de pagar o imposto dependeria de uma lei municipal.

Para o deputado, a publicidade em portais jornalísticos e sites na internet de jornais, revistas, rádios e TVs não são afetados pela lei. Isto porque a Constituição prevê a imunidade tributária nestes casos, e isto também valeria para a versão on-line.

"A imunidade tributária alcança o jornal on-line, porque o mundo virtual é uma reprodução do mundo real. Então, o que no mundo real, concreto, existe como imunidade, isso transfere-se para o mundo virtual também", afirmou o deputado. Já grandes portais de entretenimento e sites de comércio on-line, por exemplo, teriam de pagar o imposto. O deputado não soube informar se blogs - cuja principal fonte de renda em geral é a publicidade - também seriam afetados.

A proposta inclui outros serviços tributáveis pelo ISS, como a inserção de publicidade em outdoors e painéis eletrônicos nas ruas. O deputado Mendes Thame (PSDB-SP), que apresentou a proposta em 2004, defende que a internet fique fora nova lista do ISS. "Acho melhor não mexer nisto agora [internet]. Se levamos seis anos para discutir isso, imagine sobre internet", afirmou.

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G1: Site da Câmara sai do ar, e grupo hacker reivindica ataque


 
Acesso externo à página ficou instável pouco antes do meio-dia.
Câmara não confirma ataque e diz que causas serão investigadas.
Marcelo ParreiraDo G1, em Brasília 

O site da Câmara dos Deputados saiu do ar no fim da manhã desta quarta-feira (18). O grupo de hackers Anonymous reivindicou a autoria do ataque que teria derrubado a página. A invasão, no entanto, não foi confirmada pela Câmara, que diz investigar o episódio.

No Twitter, o perfil oficial do grupo divulgou um post com a expressão "Tango Down" - utilizada para se referir a ataques bem sucedidos a páginas da Internet - seguido pelo link do portal oficial da Câmara.

Segundo a assessoria de imprensa da Câmara dos Deputados, o acesso externo à página começou a ficar instável por volta de meio-dia, e depois caiu definitivamente. Até as 13h, técnicos do núcleo de informática tentavam restabelecer o acesso. De acordo com a assessoria, só depois que isso for feito será iniciada a investigação das causas.

A assessoria afirmou ainda que a interrupção ocorre apenas no acesso externo à página, mas funcionários também relataram problemas no sistema interno da Câmara.

Information Week: O que esperar da internet nos próximos anos?




Em artigo, João Moretti fala dos investimentos das empresas em tecnologia, tanto para se destacar da concorrência quanto para garantir o melhor serviço aos consumidores

Fibra óptica, anel óptico, 4G, e tantas outras novas tecnologias estão sendo implantadas e estudadas para melhorar a telefonia e acesso a internet no Brasil, e com certeza irão cumprir o objetivo. Atualmente, os serviços de telefonia possuem muitas falhas, mas as empresas provedoras querem aumentar a sua atuação no mercado e o consumidor está cada vez mais atento. Além disso, o governo está investindo neste setor para garantir que todos possam estar conectados durante os próximos eventos esportivos.

Acredito que o primeiro indício da melhora neste serviço é a concorrência, que está cada vez maior e isto traz muitas vantagens para os consumidores. A oferta de serviços conjugados, como o triple play – telefone, internet e TV –, é um bom exemplo. Cada vez mais empresas estão oferecendo este serviço e com preços acessíveis. Esta gama de opções faz com que o consumidor possa escolher o serviço com melhor custo-benefício com ofertas conjugadas (TV, telefonia e internet) e a empresa que não atender as necessidades dos clientes ficará para trás.

Em 2011, o governo fez diversos investimentos para que a internet chegasse a todos os cantos do Brasil. Algumas regiões já estão sendo beneficiadas e outras ainda terão que esperar um pouco, mas o assunto está sendo discutido e isto também fará com que as empresas de telefonia corram para atingir estes novos consumidores.

Para melhorar a qualidade da telefonia móvel, através de anéis de interligação entre pontos de acesso e de transmissão de dados, uma descoberta que não é recente, mas que já está começando a ser utilizada em maior escala, é a fibra óptica. Este material está acelerando o setor e garante maior velocidade no acesso a internet. A troca dos cabos de cobre pela fibra óptica se deve principalmente por este material não sofrer interferência eletromagnética, desta forma, não há distorção do sinal por ruídos do ambiente externo, além de ampliar muitas vezes a capacidade de transmissão desses dados, sem perda de sinal e de qualidade.

Além disso, é um meio seguro de transportar dados e o material com o qual a fibra óptica é produzida – sílica, especificamente o quartzo – é um dos minerais mais abundantes do mundo, o que resulta em custo relativamente baixo. Contudo, para disponibilizar a fibra óptica é necessário fazer investimentos em infraestrutura, o que encarece a implantação.

E para facilitar o acesso aos dados de sites internacionais e reduzir os custos, o governo anunciou que tem a intenção de construir um anel que liga as fibras ópticas dos países da América do Sul. Certamente, seremos beneficiados. E esta também é uma boa iniciativa considerando que o Brasil está recebendo cada vez mais turistas, tanto dos países da América do Sul quanto de outros continentes.

As empresas estão investindo para crescer, garantir a qualidade e o melhor preço dos seus serviços. Assim como o governo também está viabilizando meios de melhorar e fazer com que mais pessoas tenham acesso à internet. As expectativas são boas, mas não podemos esquecer que além de melhorar a qualidade da telefonia e da internet estes serviços também precisam ser democratizados.

Olhar Digital: Pesquisa prevê que Brasil terá um computador por habitante em 2017


Até 2014, serão duas máquinas para cada três brasileiros ou 140 milhões de
PCs no total
 


O Brasil deve contar com um computador por habitante em 2017, segundo estimativa da 23ª Pesquisa Anual de Uso de Tecnologia da Informação (TI), divulgada nesta quarta-feira (18/04) pela Fundação Getúlio Vargas, durante coletiva de imprensa em São Paulo.

Atualmente, existem 99 milhões de computadores em uso no país (entre PCs corporativos e domésticos), o que representa uma máquina para cada dois habitantes. De acordo com o coordenador da pesquisa, Fernando Meirelles, o total de computadores praticamente dobrou em quatro anos.

Em 2008, existiam 50 milhões de computadores em uso, o que resultava em uma máquina para cada quatro habitantes. Até 2014, o estudo da FGV prevê que serão duas máquinas para cada três habitantes ou 140 milhões de computadores no total.

Segundo a pesquisa, para cada computador no Brasil, existem dois televisores e três telefones. "O Brasil está bem acima da média mundial em PC, TV e telefone", finalizou Meirelles.

No total, o número de telefones em uso no Brasil é 300 milhões ou 153% da população, mesmo percentual encontrado nos Estados Unidos. No mundo, a média é 108%. 

G1: Internet sem fio grátis em aeroportos do país ainda apresenta problemas


Levantamento do G1 aponta limitações na rede dos sete aeroportos.
Infraero diz que serviço está em 'operação assistida”, e terá ajustes.


Cartaz no Aeroporto do Recife anuncia serviço de
internet grátis (Foto: Luna Markman/G1)

Quase duas semanas após o início da oferta de internet sem fio de graça e ilimitada em sete aeroportos do Brasil, passageiros que tentam se conectar à rede ainda encontram problemas para acessar a web. O G1 visitou na terça-feira (17) os sete aeroportos onde a rede wi-fi foi disponibilizada desde o último dia 5, e ouviu reclamações em todos eles. No total, foram ouvidos 34 passageiros que tentavam acessar a rede e apenas 50% deles conseguiram usar a internet – alguns deles com acesso limitado, sem conseguir ver vídeos.

O principal problema foi encontrado no aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, onde o sistema estava totalmente fora do ar em duas visitas. A rede também apresentou limitações no Santos Dumont, no Rio de Janeiro, onde 80% dos passageiros ouvidos pelo G1 não conseguiram entrar na internet. Nos aeroportos do Recife e de Congonhas (em São Paulo), 60% dos passageiros ouvidos não conseguiram usar a internet. Os usuários também reclamaram da velocidade do sinal oferecido e de complicações para liberar o acesso.

Veja abaixo o resultado do teste feito pelo G1 no wi-fi dos aeroportos (em percentual de usuários entrevistados) 

AEROPORTO 

1) FUNCIONOU 

2) NÃO FUNCIONOU 

3) FUNCIONOU PARCIALMENTE 

Guarulhos (SP) 

58% 

28% 

14% 

Congonhas (SP) 

40% 

60% 


Galeão (RJ) 

60% 

20% 

20% 

Santos Dumont (RJ) 

20% 

80% 


Pampulha (MG) 

100% 

Guararapes (PE) 

40% 

60% 


Fortaleza (CE) 

40% 

40% 

20% 

Questionada pelo G1 sobre os problemas encontrados, a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) informou que o projeto ainda está em fase “operação assistida”, e que passará por ajustes operacionais e técnicos. “Por se tratar de um projeto inédito, há detalhes técnicos que estão sendo observados/melhorados para ofertar ao passageiro serviços confiáveis e de qualidade”, diz uma nota divulgada pela empresa. Segundo a Infraero, é importante que os usuários procurem a ouvidoria da empresa para reclamar quando houver problemas na rede, e quando a oferta for definitiva, serão realizadas avaliações periódicas para garantir a qualidade dos serviços prestados.


A estudante Laís Furtado não conseguiu usar a
internet no Santos Dumont (Foto: G1)

Os melhores resultados foram encontrados no aeroporto do Galeão (no Rio), onde 80% dos usuários conseguiram acessar a rede, em Guarulhos (São Paulo), onde a internet funcionou para mais de 70% dos entrevistados e em Fortaleza, onde a rede foi acessada por 60% dos passageiros ouvidos.

Rio de Janeiro

Os aeroportos do Rio de Janeiro registraram o melhor e o pior resultado no levantamento realizado pelo G1. Enquanto no Galeão 80% dos entrevistados conseguiram acessar a rede (mesmo que parte deles de forma limitada), no Santos Dumont apenas 20% dos ouvidos conseguiram entrar na internet gratuita da Infraero.

Apenas uma das cinco pessoas ouvidas no Santos Dumont conseguiu se conectar à wi-fi gratuita. A estudante maranhense Laís Furtado não conseguiu usar a internet. Ao tentar se conectar à rede oferecida pela Infraero, ela foi transferida para uma página que oferecia uma internet paga. “Eu encontrei, é ‘roteado’(o terminal). Mas ele liga a um site para conectar a internet que é pago. É R$ 1,99 a hora, mas é só promoção. Essa página diz ‘internet quase de graça’”, disse.


A capixaba Alessandra Freire conseguiu acessar a
internet por seu celular no Galeão (Foto: G1)

Já no Galeão, a estudante Alessandra Freire, capixaba de 21 anos, conseguiu acessar a internet normalmente por seu celular. O único problema que ela encontrou foi na exibição de vídeos e na demora para carregar imagens. “Consegui conectar normalmente, ver o Facebook, meu e-mail, o G1. As fotos demoraram um pouco para abrir”, disse.

O advogado Célio Cavalcanti Neto, que também conseguiu se conectar, reclamou do procedimento para conseguir acessar a rede pelo celular. “É um pouco trabalhoso. Tem que criar senha, inserir número do cartão de embarque, identidade, etc.”, explicou.

São Paulo

Nos aeroportos de São Paulo, o G1 ouviu relatos de problemas de conexão nos dois aeroportos. Em Congonhas, dos cinco entrevistados, apenas dois conseguiram acessar a internet – mas encontraram problemas. “A velocidade era bem rápida, deu para entrar no e-mail, ver vídeo, mas caía bastante. Consegui usar durante dez minutos, depois caiu”, disse a biomédica Janaina Costa, de 24 anos, que na noite de segunda-feira (16) embarcou para Goiânia.


A farmacêutica Karyna Monteiro teve dificuldade
em 
acessar a rede em Congonhas (SP) (Foto: G1)

Após tentar, sem sucesso, acessar a rede wi-fi, a farmacêutica Karyna Monteiro, de 31 anos, procurou ajuda com funcionários do aeroporto. “Disseram que era para eu sair [da sala de embarque] e pegar um cartão na Infraero”, disse. “Acho que é uma propaganda enganosa. Se funcionasse seria muito bom. No horário em que você fica na sala de embarque seria bacana dar uma olhada na internet. Mas não funciona.”

Em Guarulhos, a situação encontrada foi um pouco melhor. O G1 entrevistou sete pessoas a respeito da conexão oferecida pela Infraero. Quatro delas conseguiram se conectar, duas não conectaram e uma pessoa conectou, mas não conseguiu fazer o cadastro.

A tradutora Fernanda Romero Engel, de 27 anos, embarcava com o marido, o advogado Daniel Engel, de 31 anos, em lua de mel em Veneza, na Itália. “Conectei e reconectei três vezes por meio do meu celular, que acusou conexão com sucesso. Mas quando abri o navegador e tentei acessar páginas, surgiu a mensagem de que não havia rede ativa. Não chegou a ser exibida a tela de login da rede”, contou.

O engenheiro civil Cálicles Mânica, de 35 anos, que mora em Brasília, não conseguiu se conectar com seu smartphone na sala de embarque. “Não consegui ultrapassar a fase de cadastro. Preenchia todos os dados, entretanto, acusava que o número do cartão de embarque estava errado. Tentei a operação várias vezes”, conta.
(Foto: Luna Markman/G1)

O empresário Henrique Freitas mostra
mensagem de erro ao tentar conectar à
internet no aeroporto do Recife

Recife

No Aeroporto Internacional dos Guararapes, no Recife, o teste foi realizado na segunda e na terça-feira (17). No primeiro dia, nenhuma das três pessoas ouvidas pelo G1 conseguiu usar a rede por meio da rede wi-fi “INFRAERO”, mas na terça-feira os usuários entrevistados não tiveram problemas em acessar a internet. As tentativas ocorreram na entrada e dentro da sala de embarque Sul.

O empresário Henrique Freitas e o fuzileiro naval Jurandir Ramos Júnior tentaram conectar com seus notebooks, que localizavam o sinal, mas não conseguiam fazer o primeiro acesso, onde acontece o cadastro. Já a auxiliar administrativa Fernanda Lima recebia em seu celular um aviso de falha na obtenção do endereço. "E não tinha ninguém perto do meu portão de embarque para tirar dúvidas", reclamou.


O designer Rodrigo Braga tentou navegar no
aeroporto 
da Pampulha, mas a rede não funcionava
(Foto: Pedro Gonçalves/G1)

Já no dia 17, o especialista em desenvolvimento de hardware Leandro Honorato e o engenheiro eletricista Fábio Thomaz não tiveram problemas em acessar a internet, tanto na entrada quanto dentro da sala de embarque sul. Ambos fizeram o cadastro, navegaram pelo email e pela página do G1, onde também assistiram a vídeos. "A conexão está muito boa. Finalmente liberaram a internet", comentou Fábio.

Belo Horizonte

Em dois dias de visita ao aeroporto internacional da Pampulha, em Belo Horizonte, o serviço de internet gratuito não funcionou. O G1 esteve no aeroporto na tarde desta segunda (16) e terça-feira (17), por cerca de duas horas em cada dia.

O economista italiano Paolo Cavadini tentou acessar o serviço, mas não conseguiu. “Não apareceu nem a tela de cadastro”, disse Cavadini, que esperava o voo na sala de embarque. O designer Rodrigo Braga também tentou navegar, mas sem sucesso. Enquanto isso nos painéis informativos, uma orientação demonstrava como fazer o cadastro no momento em que o usuário acessa o serviço pela primeira vez. Na sala de embarque, esta era a única divulgação do serviço.

COMO ACESSAR 

1. Procurar pelo sinal de rede com o nome “INFRAERO wi-fi grátis”. 

2. No primeiro acesso, passageiro deve preencher um cadastro com informações como nome, sobrenome, RG e passaporte. 

3. Para acessos futuros, é preciso informar um e-mail e criar uma senha com seis dígitos. 

4. Para finalizar, passageiro deve informar o número do cartão de embarque impresso na passagem. 

De acordo com a Empresa de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero), há uma intermitência no link que a operadora fornece. A Infraero explicou ainda que o problema seria na conexão da Tim, e não na estrutura oferecida pelo aeroporto. A Tim informou que a internet wi-fi nos aeroportos é recente e ainda passa por ajustes para melhoria da experiência de uso. A empresa esclarece ainda que nesta segunda (16), foi verificada uma falha que impedia a conexão no aeroporto da Pampulha. A Tim comunicou que “técnicos da operadora agiram prontamente para restabelecimento do serviço, que já funciona normalmente”. A reportagem esteve no aeroporto até as 17h 30, e no horário o serviço foi testado, inclusive por passageiros, e não funcionou.

Fortaleza

A internet gratuita funcionou para 60% dos usuários ouvidos pelo G1 no aeroporto de Fortaleza na terça-feira (17). Um dos usuários, entretanto, teve dificuldades de navegação e não conseguiu abrir vídeos. Entre os cinco entrevistados, dois não conseguiram acessar a rede.

O empresário Célio Thomas, de 46 anos, emitiu bilhete pela internet e no momento de acessar o wi-fi gratuito na sala de embarque do Aeroporto Internacional Pinto Martins não conseguiu localizar o código no bilhete nem escolher na tela do tablet a rede gratuita. “Deveria ter um aviso na sala de embarque indicando qual a rede gratuita'', diz. Segundo ele, na tela apareceram várias redes (“infraero”, “tim”, “oi”) e o empresário não sabia qual delas era a rede wi-fi gratuita.

Já o gerente de empresa Giuliano Pascoali, de 43 anos, conseguiu ver o código de acesso ao serviço de wi-fi rapidamente no bilhete, mas reclamou do cadastro solicitado para acessar a internet. “É muito extenso'', disse quanto ao cadastro. O gerente aprovou a velocidade da conexão e acessou e-mail, vídeos e sites no tablet na sala de embarque.


Após se conectar ao sinal da Infraero, passageiro
terá acesso a página da internet gratuita ao abrir o
navegador (Foto: Reprodução)

Entenda o serviçoO serviço de wi-fi grátis em aeroportos começou a ser oferecido pela operadora Tim, que participou de uma consulta pública realizada pela Infraero em 2011. A Linktel e Net também deverão oferecer o serviço. Em troca da web livre, as três empresas poderão colocar anúncios nas salas de embarque e nas páginas de autenticação do serviço.

O acesso à internet está disponível apenas nas salas de embarque dos aeroportos. Após fazer o check-in, o passageiro deve procurar o sinal “INFRAERO wi-fi grátis” e preencher um cadastro com informações básicas (nome, sobrenome, RG e passaporte). O login para acessos futuros será feito por meio de um e-mail e uma senha com seis dígitos criada pelo usuário, que deverá ser acompanhada por uma pergunta secreta. Para finalizar, o passageiro deve informar o número do seu cartão de embarque, que está impresso na passagem.

Conforme a Infraero, o acesso é ilimitado – antes, o órgão oferecia internet restrita a apenas 15 minutos antes do embarque. Para acessar o serviço em outra ocasião, o passageiro terá que colocar o e-mail, a senha e o novo cartão de embarque. O acesso continua valendo para passageiros em conexão, segundo a Tim. Um usuário que sai do Rio de Janeiro com destino a Recife e conexão em Congonhas poderá navegar na internet enquanto aguarda o próximo voo com o mesmo acesso feito no primeiro aeroporto.

Segundo a Tim, o número limite de acessos simultâneos vai depender de cada aeroporto, conforme o tamanho da área de embarque. Em Guarulhos, 500 passageiros poderão acessar a internet simultaneamente. Em Congonhas, o limite é de 600 pessoas. A Infraero diz que espera disponibilizar a internet gratuita em todos os aeroportos relacionados à Copa do Mundo de 2014.

* Colaboraram G1 RJ, Letícia Macedo e Paulo Toledo Piza, do G1 SP, Luna Markman, do G1 PE, Pedro Gonçalves, do G1 MG e Diana Vasconcelos, do G1 CE

PC WORLD: Segundo FGV, Brasil já tem 99 milhões de computadores em uso



18-04-2012
Com informações da Agência Brasil

Somados os equipamentos usados nos ambientes corporativo e doméstico, o total de computadores em uso no País dobrou nos últimos quatro anos.

Pesquisa do Centro de Tecnologia de Informação Aplicada da Escola de Administração de Empresas de São Paulo, da Fundação Getulio Vargas (FGV), divulgada netsa quarta-feira, 18/4, afirma que há no Brasil 99 milhões de computadores em uso, somados os utilizados no ambiente corporativo e no doméstico. O que representa cerca de um equipamento para cada dois habitantes.

A 23ª Pesquisa Anual de Tecnologia da Informação (TI) estima que, em seis anos, o Brasil passará a ter um computador por habitante. Nos últimos quatro anos, o número toral de computadoresm uso no país praticamente dobrou. Em 2012 estima vendas de 17,9 milhões de unidades: uma por segundo.

O percentual de computadores por habitante no Brasil (cerca de 51%) coloca o país acima da média mundial (42%). Nos Estados Unidos, há cerca de 354 milhões de computadores, ou 114% da população.

O número de telefones em uso no Brasil, por sua vez, é 300 milhões, ou 153% da população, mesmo percentual encontrado nos Estados Unidos. No mundo, a média é 108%.

A pesquisa foi realizada em 5.000 empresas com 2.180 respostas válidas de grandes e médias empresas.

Olhar Digital: Brasil já é o terceiro país com mais usuários no Facebook


São 44,6 milhões de brasileiros cadastrados na rede social. País ultrapassou a Indonésia, que hoje tem 42,6 milhões 


De acordo com o site de estatísticas SocialBakers, o Brasil já é o terceiro maior país do mundo em números de usuários do Facebook. Com isso, a Indonésia, que estava nessa posição, agora está no quarto lugar do ranking.

São 44,6 milhões de brasileiros cadastrados na rede social, contra 42,6 milhões de indonésios. Em março, eram 42,1 milhões de brasileiros contra 43,3 milhões de indonésios. Estados Unidos (156 milhões) e índia (45,7 milhões) continuam no primeiro e segundo lugares, respectivamente.

Algumas projeções afirmam que se o crescimento for de 9,4% ao mês, o Brasil pode se tornar o segundo país da lista já em maio. Hoje, a diferença do número de usuários entre Brasil e Índia é de apenas 2 milhões. No mês passado, a nação indiana teve um aumento de 4,3% no número de membros da rede social.

Em dezembro de 2011, o Facebook superou o Orkut e se tornou o site de relacionamentos mais popular no Brasil. Na época, a página contava com 36 milhões de usuários - o que significa um crescimento de 192% comparado ao mesmo período de 2010.

E o site não vai parar tão cedo. Após comprar o Instagram por US$ 1 bilhão, a rede social de Mark Zuckerberg lançou na última terça-feira (17/04) o botão "Ouvir" nas fan pages de bandas ou artistas do mundo da música, que permite escutar faixas e listas de reprodução diretamente das páginas dos cantores.

Olhar Digital: Grupo português Ongoing fecha compra do portal de internet iG


A operadora Oi, atual dona do site, passará a se focar em serviços de infraestrutura e deixará de fora a produção de conteúdo 



O grupo português Ongoing fechou nesta quarta-feira (18/04) a compra do portal de internet iG, que pertence à operadora Oi, de acordo com a Folha de S. Paulo. A companhia já é responsável pelo jornal "Brasil Econômico" e "O Dia".

A venda do portal iG faz parte de uma reestruturação da empresa, que irá se focar em serviços de infraestrutura e deixará de fora a produção de conteúdo. O presidente da empresa, Francisco Valim, afirmou que a Oi só está vendendo a parte de publicidade e conteúdo, enquanto a operadora vai continuar ofertando seus serviços usuais.

A decisão de vender o portal ganhou força após a aquisição da Brasil Telecom, em janeiro de 2009, que aumentou as dívidas da Oi. No ano passado, o endividamento da companhia foi reduzido pela metade com chegada da Portugal Telecom, que passou a controlar a companhia em julho de 2011. Com a chegada dos portugueses, a operadora passou a se focar em negócios na rede de dados (basicamente internet e TV), algo que, em Portugal, elevou a rentabilidade da empresa.

De acordo com a publicação, a compra do iG foi analisada por três empresas, entre elas a divisão de internet da RBS e a BTG Pactual, do banqueiro André Esteves. O site é o quinto maior portal do país, totalizando em 23,48 milhões de visitantes únicos. 

Olhar Digital: "Exijam seus dados de volta", diz pai da World Wide Web



Tim Berners-Lee acredita que os internautas devem exigir que as empresas como Facebook e Google devolvam seus dados pessoais 


Tim Berners-Lee, o professor do MIT que criou a World Wide Web, disse em uma entrevista para o jornal The Guardian que os internautas devem exigir das empresas de internet seus dados pessoais. O pai da web afirmou que as pessoas devem se mostrar mais presentes quando assunto é pressionar gigantes comoGoogle e Facebook.

Durante a entrevista, o professor relembrou que houve uma explosão na quantidade de informações personalizadas, que passaram a ficar registradas em grandes sites. Além disso, ele afirmou que as pessoas ainda não se deram conta do valor destes dados e nem como eles podem ser úteis para os próprios usuários.

O grande problema, segundo o criador da web, é que as empresa tem as informações, mas a população, não. Ele ressaltou que não existem programas em que o internauta possa usar seus dados compartilhados em seu próprio benefício.

Berners-Lee ainda disse que é preciso ter muito cuidado com o que é publicado na internet. "Onde quer que você coloque seus dados, você deve se certificar de que poderá recuperá-los. Talvez nossos netos possam ser capazes de ver nossas fotos", comentou. Para ele precisa haver um equilíbrio, por exemplo: para uma loja é útil que ela saiba o tamanho das roupas de seus clientes, pois nem sempre eles vão se lembrar disso. No entanto, para um site, nem todos os dados são relevantes desta maneira. "Estamos caminhando para um mundo em que ao invés de impedir as pessoas de obterem nossas informações pessoais, precisamos que elas concordem em não usar estes dados para fins específicos", explicou.

O professor também lembrou que é preciso se certificar de que as pessoas não usem informações privadas para obter benefícios. "Preciso ter certeza de que um agente de seguros, que é amigo de um amigo meu no Facebook, não use meus dados pessoais para definir o valor da apólice", ressaltou.

Por fim, o pai da internet afirmou que já está vendo certas mudanças. De acordo com ele, algumas companhias já desenvolveram soluções para que os consumidores recuperem seus dados mais facilmente, como o Facebook, que manda alguns dados de volta para o usuário. 

PUBLICO.PT: O pai da Web e um dos pais do Google dizem que controlo da Internet é assustador - Tecnologia



18.04.2012 - 11:51 Por Susana Almeida Ribeiro


Tim Berners-Lee defende que a vigilância estatal a praticamente todos os domínios da Internet é uma “destruição dos direitos humanos” (Philippe Desmazes/AFP)



Duas das mais importantes figuras mundiais ligadas ao desenvolvimento da Internet nas últimas décadas - Tim Berners-Lee e Sergey Brin - defendem que as tentativas de controlo e censura da Web que se têm multiplicado um pouco por todo o mundo são “perigosas” e “assustadoras”.

Ambos os especialistas em Internet falaram recentemente ao diário “The Guardian”, num especial que este jornal britânico está a conduzir acerca da batalha pelo controlo da Internet a que se tem assistido em todo o mundo e que está a ser protagonizado por governos, empresas, estrategas militares, activistas e hackers. 

Se em países como a China, a Arábia Saudita e o Irão as censuras à actividade dos utilizadores são explícitas e constantes, nos EUA e no Reino Unido a censura também tem começado a anunciar-se, embora de outras formas. Na América foi a vez de a Administração Obama ter apresentado duas propostas de lei, a SOPA (Stop Online Piracy Act) e a PIPA (Protect IP Act), que têm como alvo impedir o acesso a sites que violam os direitos de autor mas que, potencialmente, ameaçam sites inócuos com conteúdos gerados pelos próprios utilizadores, podendo em última análise ser uma ameaça à liberdade de expressão e à inovação.

Paralelamente, está em marcha nos EUA a CISPA (Cyber Intelligence Sharing and Protection Act), que, caso venha a ser aprovada (a votação decorre na próxima semana), daria ao governo norte-americano opções e recursos adicionais para garantir a segurança das redes contra ataques e reforçar a luta contra a violação dos direitos de copyright.

No Reino Unido, a actual polémica prende-se com a anunciada legislação com vista à monitorização em tempo real de toda a actividade online – o que inclui emails, navegação em sites, blogues e redes sociais.

Rapidamente os detractores desta anunciada lei fizeram saber que o combate ao crime e ao terrorismo está a converter-se em invasão de privacidade. Esta teoria foi agora apoiada pelo homem que é considerado o “pai” da Internet tal como a conhecemos hoje, Sir Tim Berners-Lee. 

“Destruição dos direitos humanos”, diz Berners-Lee 

Tim Berners-Lee, considerado o fundador da World Wide Web e cuja função actual é precisamente aconselhar o governo britânico sobre a forma de tornar os dados públicos mais acessíveis aos cidadãos, veio dizer em entrevista ao “The Guardian” que a extensão dos poderes de vigilância estatal a praticamente todos os domínios da Internet é uma “destruição dos direitos humanos” e que irá tornar vulnerável a uma eventual exposição pública uma grande quantidade de informação íntima. 

“Se passar a ser possível monitorizar a actividade de Internet, a quantidade de controlo que se passa a ter sobre as pessoas é incrível. Fica-se a conhecer cada pormenor... De certa forma fica-se a conhecer pormenores mais íntimos sobre a vida de alguém do que as pessoas com quem esse alguém fala todos os dias, porque muitas vezes as pessoas confiam na Internet quando procuram informações em sites médicos... ou por exemplo quando um adolescente procura na Internet informações sobre homossexualidade...”, descreve o engenheiro informático.

“A ideia de que, rotineiramente, devemos guardar informação acerca de pessoas é obviamente muito perigosa. Isso significa que passará a informação que poderá ser roubada, adquirida através de funcionários corruptos ou operadoras corruptas e usada, por exemplo, para chantagear pessoas do governo ou do Exército. Arriscamo-nos a que haja abusos se armazenarmos estas informações”, alertou o especialista.

Tim Berners-Lee considerou ainda que, se o governo considera ser essencial armazenar todo o tipo de informações sensíveis acerca dos seus cidadãos, então é necessário criar um “organismo fortemente independente”, que averiguaria - de forma isenta - se as informações recolhidas são ou não válidas em termos de ameaça à segurança nacional.

Porém, tal como está neste momento, a legislação “deve ser travada”, disse claramente Berners-Lee ao “The Guardian”.

Esta oposição aberta à legislação por parte de uma figura com tanto peso como Berners-Lee está com certeza a criar “dores de cabeça” à ministra britânica do Interior, Theresa May, que já fez saber que as medidas vão mesmo avançar no próximo mês, após o discurso da rainha, agendado para 9 de Maio.”É assustador”, diz Brin

Tal como Berners-Lee, também Sergey Brin - um dos fundadores do Google - é um defensor de uma “Internet aberta” e um crítico de todos aqueles que tentam atacar esses princípios de abertura.

Na entrevista ao “The Guardian”, Brin alertou para o facto de haver “forças muito poderosas que se arregimentaram contra a Internet aberta, em todas as frentes e em todo o mundo”. “Estou agora mais preocupado que nunca. É assustador”, reforçou.

Na sua opinião, a ameaça à liberdade da Internet deriva de uma combinação de governos que, cada vez mais, tentam controlar a comunicação dos seus cidadãos, da indústria de entretenimento, que tenta acabar com a pirataria, e do crescimento de “jardins murados restritivos” como o Facebook e as aplicações da Apple, que controlam de forma muito apertada o software lançado nas suas plataformas.

O bilionário de 38 anos - cuja família fugiu do anti-semitismo que reinava na antiga União Soviética - é considerado a força motriz por detrás da saída do Google da China, em 2010, por causa das generalizadas tentativas de controlo e censura por parte do regime de Pequim e também por causa dos constantes ciberataques. 

Há cinco anos, Brin disse não acreditar que a China ou qualquer outro país pudesse restringir, efectivamente, a Internet, mas o criador do Google indica agora que já percebeu que estava enganado: “Achei que não havia maneira de pôr o génio outra vez dentro da garrafa, mas agora parece - em algumas áreas - que o génio já foi posto dentro da garrafa!”.

Para além de se preocupar com a censura à Internet em países como a China, Arábia Saudita e Irão, o criador do Google mostrou-se igualmente preocupado com a situação nos EUA, reconhecendo que muitas pessoas estão preocupadas com a quantidade de informação delas próprias que neste momento já está nas mãos das autoridades uma vez que está armazenada em servidores do Google.

Brin esclareceu que a sua empresa é forçada, periodicamente, a fornecer dados dos seus utilizadores às autoridades e, algumas vezes, é mesmo proibida - por meios legais - de notificar os seus utilizadores que o fez. “Lutamos muito contra isto e conseguimos muitas vezes não obedecer a estes pedidos. Fazemos tudo o que está ao nosso alcance para proteger os dados. Se pudéssemos (...) não estar sujeitos às leis norte-americanas, isso seria óptimo. Se pudéssemos estar numa jurisdição mágica na qual todas as pessoas do mundo confiassem, isso seria óptimo... Estamos a fazer isso o melhor possível”, disse.

Brin alertou ainda para a forma fechada de operar das plataformas Apple e do Facebook, que na sua opinião dividem a Web. “Por exemplo, toda a informação contida nas aplicações - essa informação não é ‘rastreável’. Não é possível fazer buscas por ela”.

Brin indicou ainda que ele e o seu companheiro de criação do Google, Larry Page, não teriam hoje sido capazes de criar o gigante tecnológico que fundaram em 1998 se a Internet já estivesse dominada pelo Facebook. “Temos que jogar de acordo com as regras deles, que são realmente restritivas. O tipo de ambiente em que desenvolvemos o Google - e a razão pela qual conseguimos desenvolver um motor de busca - era muito aberto. A partir do momento em que há demasiadas regras, isso reprime a inovação”.

Pode-se argumentar que Brin terá palavras duras contra o Facebook porque este site se tornou rapidamente num gigante mundial - com cerca de 850 milhões de utilizadores activos em todo o mundo - e num poderoso rival do Google em vésperas de se estrear na bolsa.Mas Berners-Lee também há muito que vem alertando para o perigo da dominância da Internet por “silos” como o Facebook e as aplicações fechadas da Apple. Já em 2010 Berners-Lee tinha chamado a atenção para este problema, permanecendo actualmente preocupado com a criação de “fortes monopólios”. Berners-Lee acredita, porém, que é improvável que gigantes como o Facebook possam gozar do seu império indefinidamente. “(...) As coisas estão em mudança contínua, por isso é muito difícil dizer (...) como é que isto vai estar daqui a uns meses”.

Olhar Digital: Hacker de 15 anos é preso após invadir 259 sites em 90 dias



Jovem confessou ataques durante a prisão - as invasões faziam parte de uma competição 


Um estudante de 15 anos foi detido por autoridades austríacas na semana passada ao ser acusado de invadir 259 empresas, 30 delas do próprio país, tudo num período de 90 dias - o que representa a invasão de 3 sites por dia. O adolescente confessou os crimes.

Os ataques faziam parte de uma competição de um fórum online do qual o jovem participava. Quanto mais ataques, mais "pontos" os usuários ganhavam, fornecendo também as ferramentas usadas durante os hacks. Depois de três meses de atividade, o internauta, sob o apelido de "ACK!3STX'", estava entre os 50 membros mais ativos da comunidade, que tinha mais de 2 mil participantes.

ACK!3STX' usava um software de anonimato para esconder seus rastros, mas uma falha em algum momento durante o uso do serviço permitiu que a polícia da Áustria o encontrasse.

De acordo com o Geek.com, o jovem foi para o mundo virtual porque era antissocial e "precisava de reconhecimento". 

IDG Now!: Time inclui Anonymous e Tim Cook entre as 100 pessoas mais influentes do mundo




Lista deixa de fora personalidades de destaque como os CEO do Facebook e da Amazon. Zuckeberg, no entando, está na lista dos 100 mais de todos os tempos.

Tim Cook, Marc Andreessen e o coletivo hackerAnonymous estão na lista anual das 100 pessoas mais influentes do mundo, elaborada pela revista norte-americana Time, que este ano deixou de fora o CEO do Facebook, Mark Zuckeberg e o CEO da Amazon, Jeff Bezos.

Os nomeados, segundo a Time, "são pessoas que nos inspiram, nos divertem, nos desafiam e mudam nosso mundo". “Será que é correto ter o Anonymous na lista da Time? Depende de quem você acha que é esperto, um coletivo global de hackers altamente qualificados ou o departamento de TI", diz um companheiro de viagem, de forma anônima", publica a revista.

A lista anual da Time menciona ainda os presidentes Dilma Rousseff, do Brasil, Barack Obama, dos Estados Unidos, e Juan Manuel Santos, da Colômbia, a secretária de Estado norte-americana, Hillary Clinton, a presidenta do Fundo Monetário Internacional (FMI), Christine Lagarde, o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netaniahu, a presidente da Petrobras, Graça Foster, e o empresário Eike Batista.

A lista completa com os 100 nomes das pessoas que mais influenciam no mundo pode ser vista na página da revista na internet.

Os mais influentes de todos os tempos

Mark Zuckeberg, no entando, foi incluído pela Times no rol das 100 personalidades mais influentes de todos os tempos, ao lado de nomes como Isaac Newton, Charles Darwin, Platão, Leonardo da Vinci, Mozart, Bach, Beethoven, Rembrandt, Shakespeare, Nietzsche, Thomas Edison, Freud, Jesus Cristo, Buda, Mahatma Gandhi, Hitler e Napoleão.

O criador e CEO do Facebook é a única personalidade do século XXI na lista. A justificativa? Enquanto Steve Jobs fez coisas bonitas, "Zuckerberg anunciou o início de uma era onde é totalmente aceitável tirar fotos nuas perto de si mesmo no espelho do banheiro, publicá-las publicamente e, em seguida, se referir a ela como parte de sua marca pessoal".

INFO: Oi chega a 1,2 mil municípios atendidos por banda larga popular





São Paulo - A Oi lançou nesta quarta-feira um novo lote de 150 cidades contempladas pelo Plano Nacional de Banda Larga (PNBL), informou a empresa em comunicado. Com a nova oferta, a empresa oferece o serviço a um total de 1.232 municípios.

A meta da empresa é estender o serviço a todas as 4,8 mil cidades em que atua até o fim de 2014. Além disso, ela pretende atender aos usuários que têm necessidade de bandas maiores, com a oferta de tecnologia FTTH prevista para 2013.

O Oi Velox nos termos do PNBL oferece velocidade de 1 megabit por segundo (Mbps) e tem custo que vai de 29,90 a 35 reais mensais, valor que não inclui o modem, cedido em regime de comodato. Há ainda a opção de escolher um provedor gratuito ou pago dentre as empresas associadas à Oi e a possibilidade de adquirir também o serviço de telefone fixo.

Portal Imprensa: "Novo Sopa" tem apoio do Facebook e da Microsoft; Casa Branca rejeita


Redação Portal IMPRENSA | 18/04/2012 12:00


 

Na noite da última terça-feira (17/4), a Casa Branca mostrou insatisfação com o novo projeto lei de controle e segurança da web conhecido como Cispa ou Ato de Proteção e Compartilhamento de Inteligência Virtual (Cyber Intelligence Sharing and Protection Act, no original em inglês). Mesmo sem citar nome da proposta, a porta-voz do Conselho de Segurança Nacional Caitlin Hayden afirmou que qualquer legislação de segurança virtual deveria conter fortes proteções à privacidade dos cidadãos.

De acordo com o portal Terra, opositores como a Fundação Fronteira Eletrônica (EFF) e o Centro pela Democracia e Tecnologia (CDT), entre outros, acusam a proposta de ser um "novo Sopa", em referência ao projeto de lei antipirataria retirado da pauta no início do ano. Órgãos de defesa de liberdade de expressão e online, lançaram uma campanha contra o Cispa. O projeto deve ser apreciado na próxima quarta-feira (23/4), pelo Congresso dos EUA.

Eles continuam vendo no Cispa algumas das ameaças que encontravam no Sopa (Stop Online Piracy Act) e no Pipa (Protect Intellectual Property Act). Uma das diferenças é que enquanto Sopa e Pipa eram voltados à proteção de direitos autorais, o Cispa tem a alegada intenção de garantir a segurança dos usuários da web. Para os opositores, a entrega "indiscriminada" de informações de usuários considerados "ameças" a órgãos do governo significa uma ofensa aos direitos dos cidadãos. 

O site da campanha destaca o trecho da lei que diz que as informações dos suspeitos de ameaças poderiam ser compartilhadas "independente de outras provisões legais", gerando outra crítica da EFF, de que no Cispa, o compartilhamento de dados dos usuários aconteceria sem que a pessoa soubesse que está sendo, de alguma forma, considerada uma ameaça.

Outro ponto também alvo de críticas é que a proposta forneceria uma forma "muito fácil" ao governo de acessar dados pessoais sem necessidade de um mandado, por exemplo, o que violaria a Quarta Emenda da constituição americana, que protege o cidadão contra revistas e apreensões sem motivos concretos.
Apoio
Além do Facebook e da Microsoft, outras 28 empresas de tecnologia, entre elas Intel, IBM, Oracle, Symantec e Verizon, e organizações do setor já manifestaram apoio ao projeto, que também tem o "pré-voto" de 106 representantes do Congresso americano. 

Na última sexta-feira (13/4), um post na página oficial do Facebook, assinado pelo vice-presidente de Políticas de Privacidade Joel Kaplan argumenta que a nova lei permite o intercâmbio mais rápido entre empresas privadas e órgãos do governo de informações sobre ameaças virtuais, possibilitando uma ação mais rápida para proteger as redes e os dados de seus usuários. Tais argumentos são exatamente o mote com que o Cispa está sendo apresentado. 
Pontos em comum
Na última segunda-feira (16/4), empresas como Apple, Intel e Microsoft, representadas pela Aliança das Empresas de Software (BSA), reuniram-se com representantes do CDT para tentar encontrar termos comuns no Cispa. A BSA publicou uma nota afirmando que o texto do Cispa "poderia ser lapidado", e que ele precisa de "limitações mais claras sobre como as informações sobre ameaças serão usadas e manuseadas pelo governo".


INFO: Tênis transforma movimento dos pés em energia




São Paulo - Com design futurista, o tênis "InStep Nanopower" é capaz de aproveitar a energia mecânica do movimento dos pés e gerar uma corrente elétrica para abastecer pequenos aparelhos eletrônicos.

Toda a magia acontece graças à presença de nanopartículas de metal líquido contido no interior de pequenas bolsas no solado do tênis. A energia gerada é então armazenada em uma bateria conectada a um cabo USB.

Segundo o site oficial do produto, que foi desenvolvido por pesquisadores da Universidade de Wisconsin, testes recentes indicam que cada passada pode gerar até 20 watts. Uma caminhada intensa ou corrida poderia então gerar energia suficiente para estender a duração da bateria de um celular ou iPod.

G1: Banco britânico lança 'minicartão de crédito e débito' acoplado no celular




Um banco britânico lançou um 'minicartão de crédito e débito', que é acoplado ao telefone celular dos seus clientes e usado para pagamentos imediatos de contas.

A tecnologia permite que os usuários paguem despesas de até 15 libras (cerca de R$ 45) sem precisar entrar com nenhuma senha. Basta passar o cartão próximo a uma máquina de pagamentos, sem nem encostar no equipamento. Por isso, o sistema é chamado 'wave-and-pay' ('acene-e-pague', em português).

A tecnologia é semelhante à utilizada no Japão, que já adota o sistema desde 2004. O banco espera que o sistema repita na Grã-Bretanha o sucesso obtido no país asiático.

Por ora, poucos clientes do Barclaycard têm acesso ao 'wave-and-pay' do banco, batizado de Barclaycard PayTag, mas o plano do banco é que milhões de pessoas adotem o sistema até o final do ano.

O minicartão de crédito é mais parecido com um chip, e tem um terço das dimensões de um cartão de crédito normal. O cartão foi feito para ser encaixado em aparelhos celulares, mas pode também ser usado na carteira ou até mesmo em um anel.

Por ora, apenas alguns estabelecimentos selecionados - entre farmácias, supermercados e cafés - aceitam receber o pagamento pelo PayTag. O sucesso deste período de testes é importante para o banco, para que o sistema possa ser ampliado para outros estabelecimentos de comércio.

inovação tecnologia: Celulares que enxergam através das paredes





Os maiores benefícios da frequência terahertz estão na geração de imagens médicas sem os riscos da radiação dos raios X. Mas o Dr. Kenneth O (à esquerda), prefere celulares para encontrar pregos na parede - talvez o quadro na parede de seu laboratório possa explicar porquê. [Imagem: UTDallas]

Errando o alvo

A radiação na frequência terahertz (THz) há muito é vista como a salvação da lavoura para a área médica, por ser não-ionizante, ou seja, não produz danos aos tecidos vivos.


Isto sem contar as inúmeras possibilidades de aplicações na área de telecomunicações e várias outras.

O professor Kenneth O, da Universidade do Texas, por exemplo, parece entusiasmar-se mais com outros tipos de aplicação.

Ele e sua equipe construíram um gerador de ondas THz que, segundo eles, poderá transformar os telefones celulares em aparelhos capazes de ver através das paredes, madeira, plásticos, papel e outros objetos.

É claro que anunciar uma tecnologia que permitirá que telefones celulares enxerguem através das paredes tem um apelo de mídia maior do que anunciar o desenvolvimento de um gerador miniaturizado de ondas terahertz.

Contudo, a tecnologia poderá ter impactos muito mais significativos na área de comunicações mesmo, mas para a transmissão de dados, assim como no imageamento médico e na visão de máquina usada no setor industrial.

De fato, é realmente possível, em princípio, construir os tais celulares bisbilhoteiros. Mas, para isso, os pesquisadores terão que miniaturizar também o detector, uma vez que eles até agora construíram apenas o emissor de raios T.

Chip emissor de terahertz

O espectro electromagnético caracteriza comprimentos de onda de energia. Por exemplo, ondas de rádio AM e FM, micro-ondas usadas pelos telefones celulares, ou o comprimento de onda infravermelha, usada pelos equipamentos de visão noturna.

Já a banda terahertz do espectro eletromagnético, uma faixa de comprimento de onda entre as micro-ondas e o infravermelho, é bem mais complicada, e só recentemente foi construído o primeiro gerador portátil de ondas terahertz.



A banda terahertz do espectro eletromagnético é uma faixa de comprimento de onda entre as micro-ondas e o infravermelho. [Imagem: UTDallas]

O novo trabalho dá um impulso significativo na área.

O grupo conseguiu juntar dois avanços importantes: um gerador capaz de produzir ondas na frequência terahertz do espectro electromagnético, e uma nova tecnologia de circuito integrado que permitiu inserir a tecnologia dentro de um chip.

"Nós criamos abordagens que abrem uma parte anteriormente inexplorada do espectro eletromagnético para o uso do consumidor e para aplicações médicas que poderão salvar vidas," diz o Dr. O. "A faixa dos terahertz tem um potencial ilimitado, que poderá beneficiar a todos nós."

Terahertz em CMOS

Com o novo emissor miniaturizado, as imagens podem ser criadas com sinais operando na faixa dos terahertz sem ter que usar várias lentes, como nas abordagens anteriores. Isso pode reduzir a dimensão total do aparelho e, certamente, seu custo.

O melhor é que tudo foi embutido em um chip construído com a tecnologia padrão da microeletrônica, chamada CMOS (Complementary Metal-Oxide Semiconductor), permitindo sua integração com outros aparelhos eletrônicos.

"A combinação de CMOS e terahertz significa que você pode colocar esse chip e um receptor na parte de trás de um celular, transformando-o em um dispositivo portátil que pode ver através dos objetos," diz o pesquisador.

Lembrando que esse receptor portátil ainda terá que ser desenvolvido.

Encontrar pregos ou cuidar da saúde

Alegando preocupações com privacidade, o Dr. O e sua equipe fizeram testes em uma faixa de distância de até 10 centímetros - na verdade, essa é a potência máxima que eles obtiveram até agora com seu chip THz.

Insistente, ele afirma que um celular com essa tecnologia poderia ter inúmeras aplicações, de encontrar pregos e fios embutidos nas paredes, até a autenticação de documentos ou a detecção de dinheiro falso.

A indústria poderia utilizar a mesma tecnologia para detectar partes metálicas em produtos.

Há também mais canais de comunicação disponíveis na faixa dos terahertz do que em toda a faixa atualmente disponível para as comunicações sem fio, embora ainda haja desafios tecnológicos a serem superados para que a banda dos THz possa operar em alta potência e a longas distâncias.

Mas as maiores possibilidades de usos e benefícios na frequência terahertz estão na geração de imagens médicas sem os riscos da radiação dos raios X.

E, para isso, equipamentos miniaturizados de baixa potência são mais do que suficientes.