quinta-feira, 12 de dezembro de 2013

UOL: Disponível no Brasil, internet de fibra óptica promete até 200 Mbps



A internet banda larga por cabos de fibra óptica é uma opção mais moderna ao serviço ''tradicional'', que utiliza fios telefônicos ou coaxiais (aqueles cabos brancos). Essa tecnologia promete levar internet mais rápida para os usuários, com até 200 Mbps (megabits por segundo), pois possui uma capacidade de transmissão de dados maior que os cabos "antigos".

FIBRA ÓPTICA  

O que éTecnologia usada para passar sinal de internet e TV
VantagensMaior velocidade de internet e qualidade de sinal
DesvantagemFisicamente mais frágil que a alternativa tradicional
VelocidadeAté 200 Mbps (megabits por segundo)
PreçoDe R$ 69,9 até R$ 399,9
No Brasil, as operadoras GVTOiTIMVivo oferecem a tecnologia em diversas localidades e levam o cabo de fibra óptica até o computador do usuário. Algumas regiões da rede da operadora Net são feitas de fibra óptica, mas o material não chega dentro da casa dos usuários.
O internauta pode acessar o site das empresas para consultar se o serviço já está disponível na sua região. Nesses casos, é necessário entrar na página oficial, digitar a cidade ou o CEP e navegar até a aba de internet banda larga.
Se considerado o preço da mensalidade, o valor é mais alto que o das alternativas tradicionais. Mas a troca pode valer a pena, considerando o custo/benefício. Em São Paulo, por exemplo, a Vivo cobra a partir de R$ 49,90 por 4 Mbps. Mas no plano de fibra óptica da operadora, 50 Mbps saem por R$ 79,90 mensais – por R$ 30 a mais, o usuário teria uma internet teoricamente bem mais rápida. 
De acordo com o professor Rodrigo Filev, do curso de Ciência da Computação do Centro Universitário FEI (Fundação Educacional Inaciana), a fibra possibilita que as prestadoras ofereçam serviços de mais qualidade aos clientes. "Os fios de fibra óptica suportam conexões em gigabytes, impedindo que haja perda de sinal [o que ocorre no modelo antigo]. Além da internet mais rápida, as empresas também podem oferecer mais canais", afirmou.
João Carlos Lopes Fernandes, professor do curso de Engenharia da Computação do Instituto de Tecnologia Mauá, diz ainda que, nos cabos de cobre, a internet começa a perder força quando o sinal atinge 2 km de distância da central de emissão. Já na fibra óptica, as possibilidades são melhores.
Além da velocidade maior, uma rede de fibra óptica é mais estável do que uma tradicional, de acordo com os professores. Essa estabilidade aconteceria porque o material é imune a interferências eletromagnéticas - o chamado "ruído" na transmissão.
A popularização da tecnologia foi possível graças à queda de preços dos fios, afirma Fernandes. "Antes, um metro de fibra custava cerca de R$ 2.000 para as operadoras. Por isso, o serviço era restrito às empresas e inviável para o consumidor comum. Hoje, esse valor é de R$ 500".
O ponto fraco deste produto é a fragilidade do material. Por ser feito de um composto parecido com vidro, o usuário precisa ter cuidado ao manuseá-lo, pois uma simples dobra pode quebrar o cabo. "Não há perigo de danos nos fios dentro das tubulações, porque eles estão protegidos. Mas nas mãos do usuário, dentro de casa, o material se quebra facilmente. Se houver algum dano, é preciso chamar um especialista para fazer o conserto. É bem mais complexo do que descascar um fio de cobre e emendar uma ponta", completa Filev.
MENSALIDADES DOS PLANOS DE BANDA LARGA*
Fibra ópticaTradicional
GVT50 Mbps - R$ 249,90
150 Mbps - R$ 399,90
10 Mbps - R$ 268,90
20 Mbps - R$ 479,90
Oi100 Mbps - R$ 149,90
200 Mbps - R$ 189,90
10 Mbps - R$ 69,90
15 Mbps - R$ 79,90
TIM35 Mbps - R$ 69,90
50 Mbps - R$ 89,90
Indisponível
Vivo50 Mbps - R$ 79,90
100 Mbps - R$ 119,90
200 Mbps - R$ 159,90
1 Mbps - R$ 29,80
4 Mbps - R$ 49,90
*Os valores foram fornecidos pelas empresas referem-se a diferentes região do país

Fonte: Carneiro, Flávio . "Disponível no Brasil, internet de fibra óptica promete até 200 Mbps - Notícias - Tecnologia." Disponí­vel no Brasil, internet de fibra óptica promete até 200 Mbps - Notícias - Tecnologia. http://tecnologia.uol.com.br/noticias/redacao/2013/12/12/banda-larga-por-fibra-otica-e-opcao-moderna-e-veloz-aos-cabos-tradicionais.htm (accessed December 12, 2013).

COMPUTERWORLD: Sistema nacional integra dados da segurança pública no País


O ministro da Justiça, José Eduardo Cardoso, lançou hoje (11/12) o Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais e sobre Drogas (Sinesp). Segundo ele, já foram investidos R$ 75 milhões em equipamentos, por meio de convênios, para estados e municípios informatizarem delegacias e contribuírem com a alimentação de dados. Mais R$ 11 milhões foram destinados ao Serviço Federal de Processamento de Dados (Serpro), para o desenvolvimento do sistema.

O portal público do Sinesp tem como foco a divulgação transparente de dados estatísticos unificados e a emissão de relatórios detalhados sobre o mapa da criminalidade no Brasil. Até 2008, a segurança pública trabalhava com dados do Datasus, do Sistema Único de Saúde (SUS). 

“É impossível se pensar em políticas de segurança pública sem informações. Se não se sabe onde acontece a criminalidade, essas políticas são feitas aleatoriamente, baseadas em relações políticas, ou seja, sem gestão”, disse o ministro da Justiça.

Em uma segunda etapa, será criado um portal restrito a profissionais da segurança pública, com informações integradas das polícias. “Todo esse sistema ajudará no planejamento de ações e prevenções, além de democratizar a distribuição de recursos de segurança”, explicou Cardozo.

Segundo o ministro, foi necessária a criação de uma lei específica para incentivar a adesão dos estados e não violar o princípio federativo. “Tivemos o apoio do Congresso Nacional e os estados que não se adequarem ao sistema não receberão orçamento para segurança. Todos já aderiram e agora serão capacitados”, disse Cardozo, explicando que, se for dado continuidade e aprofundamento nas ferramentas do sistema, até o final de 2015 ele estará em completo funcionamento.

Entraves tecnológicos 

De acordo com a secretária nacional de Segurança Pública, apenas Mato Grosso do Sul está totalmente informatizado e, principalmente em estados do Norte e Nordeste, ainda será preciso superar alguns entraves tecnológicos. Ainda assim, ela garante a segurança do sistema. “Tivemos todos os cuidados para evitar violações e a blindagem do sistema é total”, disse, ao relatar que, no mês de junho, durante o pré-teste, houve 6,4 milhões de tentativas de violações e o site não foi invadido, nem tirado do ar.

O sistema também conta com o Sinesp Cidadão, que disponibiliza, em sua primeira versão, um aplicativo para consulta de veículos registrados na base de dados do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran). A ferramenta permite verificar se há registros de furtos, roubos ou se o veículo é clonado.

Esse aplicativo já está disponível para downloads em dispositivos Android e, em breve, estará também para sistemas iOS e Windows Phone. Outros módulos também serão implantados, como para identificação de mandados de prisão e dicas de segurança.

O ministro da Justiça enfatizou a importância e dimensão da participação dos cidadãos, uma vez que, mesmo antes do lançamento, já haviam sido feitos mais de 17 mil downloads do aplicativo. “Já tivemos carros recuperados pelo sistema. Mas é importante que as pessoas não façam abordagens a veículos irregulares no Sinesp Cidadão”, acrescentou Cardozo, explicando que o sistema orienta o cidadão a acionar a Polícia Militar pelo 190.

Fonte: "COMPUTERWORLD - O portal voz do mercado de TI e Comunicação." Computerworld. http://computerworld.uol.com.br/tecnologia/2013/12/11/sistema-nacional-integra-dados-da-seguranca-publica-no-pais/ (accessed December 12, 2013).

Folha de S.Paulo: Nova versão do Marco Civil da Internet libera venda de pacotes sem discriminar conteúdo


A nova versão do Marco Civil da Internet divulgada nesta quarta-feira (11) na Câmara dos Deputados traz um novo texto sobre a previsão para que as teles ofereçam pacotes com velocidades diferentes.

O deputado Alessandro Molon (PT-RJ) incluiu em seu próprio texto a determinação de que a disciplina do uso da internet no Brasil tem como fundamento "a liberdade dos modelos de negócios promovidos na internet, desde que não conflitem com os demais princípios estabelecidos na lei".

Desta forma, a nova versão deixa mais clara que os modelos de negócios das empresas não serão afetados desde que se siga o princípio de neutralidade da rede, utilizado para definir que o acesso a todos os sites precisa ser feito na mesma velocidade e que não podem ser vendidos pacotes específicos.

Segundo as teles, a venda de um pacote único aumentaria o valor a ser cobrado de todos os usuários e que não haveria a disponibilidade de oferecer um pacote mais barato aos usuários que necessitam de menos estrutura. Para Molon, a medida não representa nenhuma flexibilização da chamada neutralidade da rede, ponto central da proposta. Desta forma, fica liberada a venda de pacotes de acesso que não discriminem o conteúdo acessado.

"As teles vão continuar vendendo pacotes com velocidades de 1 mega, 2 megas, 10 megas, o que não pode é discriminar origem e destino e conteúdo. Dentro da velocidade que eu comprei. Tudo terá que ser tratado igual, independente de ser vídeo, voz, vir do portal a, b ou c", disse o relator. "Esse é o principio da neutralidade. Essa proibição da discriminação. O texto nunca proibiu venda de velocidades diferentes", completou Molon.

A medida atende a uma demanda das operadoras e tenta isolar o PMDB, principal bancada da Câmara que resiste à votação da proposta. O Marco Civil da Internet é uma espécie de "Constituição" da rede e fixa princípios gerais, como liberdade de expressão e proteção de dados pessoais.

Para o PMDB, a medida ainda não resolve o principal impasse porque o texto é contraditório e proíbe a franquia de dados. Os outros dois principais pontos da proposta foram preservados por Molon. Ele manteve a previsão para que um decreto presidencial, após a aprovação da lei pelo Congresso, determine se as empresas serão obrigadas a guardar os dados dos usuários no Brasil. Segundo o governo, a medida combate monitoramento e atos de espionagem.

Também continua a previsão para que todo o conteúdo publicado na rede que envolva questões de direitos autorais seja tirado do ar após uma simples notificação --sem a necessidade de decisão judicial. Sites de vídeos, como YouTube e Vimeo, teriam de remover trechos de novelas ou programas publicados por usuários se houver um pedido da empresa dona do conteúdo.

O projeto em tramitação prevê que, em caso de recusa do site, ele se torne corresponsável pela veiculação --sendo passível de punição judicial também. A retirada, portanto, passaria a ser encarada quase como uma obrigação, e não como opção.

Fonte: FALCÃO, MÁRCIO , and JULIA BORBA. "Folha de S.Paulo." Folha online. http://www1.folha.uol.com.br/poder/2013/12/1384035-nova-versao-do-marco-civil-da-internet-libera-venda-de-pacotes-sem-discriminar-conteudo.shtml (accessed December 12, 2013).