segunda-feira, 13 de outubro de 2014

Uol: Aprenda a desativar a reprodução automática de vídeos no Facebook

Bianca Bellucci

Caso você esteja incomodado com a reprodução automática de vídeos no feed de notícias do Facebook, seus problemas acabaram. A rede social voltou a disponibilizar um botão para desativar a exibição do conteúdo sem o consentimento dos usuários.

Se você tem alguma dúvida sobre tecnologia, envie um e-mail para uoltecnologia@uol.com.br, que ela pode ser respondida.

Acompanhe o tutorial abaixo e aprenda o procedimento para parar as reproduções:


Desative a reprodução de vídeos no Facebook



Passo 1
Em seu Facebook, clique na seta para baixo (localizada no canto superior direito). Depois, selecione a opção Configurações.






Passo 2Na nova tela, vá até o menu do lado esquerdo e clique em Vídeos, último item e que possui o desenho de uma claquete.Foto: Reprodução




Passo 3A segunda opção, Reprodução automática de vídeos, deve estar com o botão marcado como Ativado. Mude para Desativado e pronto! Agora o conteúdo só será exibido se você apertar o play


Uol: Erro no Dropbox deleta arquivos dos usuários


Assine a tag dropbox para ser avisado sempre que novos conteúdos marcados pela tag forem publicados

Um erro no serviço de armazenamento em nuvem Dropbox deletou arquivos de vários usuários sem consentimento. O problema ocorreu em versões antigas do app para Desktop devido a um erro na ferramenta Sincronização Seletiva, que permite ao usuário selecionar pastas importantes e sincronizá-la com a nuvem. A empresa disse que o problema foi solucionado nas versões mais novas do aplicativo e que está recuperando os arquivos na medida do possível.

A equipe do Dropbox enviou e-mails para todos os usuários atingidos com um pedido de desculpas e um presente: um ano de assinatura grátis do serviço Dropbox Pro, que dá direito a 1TB de armazenamento.

Info: Microcomputador Raspberry Pi teve 3,8 milhões de unidades vendidas

Lucas Agrela

O microcomputador Raspberry Pi teve 3,8 milhões de unidades vendidas, de acordo com a Pi Foundation. O dispositivo open-source pode ser usado para criar diversos produtos desde que o consumidor tenha conhecimentos sobre programação.

Os criadores do Raspberry Pi almejavam 10 mil vendas durante todo o tempo em que ele estivesse disponível no mercado. Logo no primeiro ano, o dispositivo atingiu a marca de meio milhão de unidades compradas.

Neste ano, chegou ao mercado o Raspberry PiB+ que conta com quatro portas USB 2.0, slot para cartão de memória microSD e mais pinos do tipo GPIO (são 40).

O microcomputador já foi usado para dar vida a diversos projetos. Por exemplo. Um brasileiro criou um roteador seguro com o dispositivo. Há também empresas que investem no segmento de iniciação de programação com produtos que têm como base o hardware do Raspberry Pi. Confira mais exemplos a seguir.

G1 - Candidatos do Enem estudam para as provas em grupos no WhatsApp


Rede de mensagens no telefone ajuda quem tem pouco tempo para estudar.Aluna de 16 anos de SC gerencia três grupos com mais de 120 pessoas.
Bianca, de 16 anos, gerencia três grupos de estudo no WhatsApp sobre a prova de redação do Enem

Para se preparar a tempo para o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), vale estudar na escola, no cursinho, na biblioteca, em casa, sozinho, com amigos e até com desconhecidos que moram em outros cantos do país, segundo jovens de várias partes do Brasil inscritos nas provas dos dias 8 e 9 de novembro. Depois dos grupos organizados dentro do Facebook, que nas últimas edições se multiplicaram e hoje podem ter até mais de 40 mil pessoas, neste ano muitos candidatos decidiram levar as dicas no bolso, participando de grupo de estudo no WhatsApp, aplicativo de mensagens para smartphones.


A estudante Bianca Luiza André, de apenas 16 anos, vai fazer o Enem pela primeira vez neste ano, mas acabou virando "gerente" de três grupos de estudo no WhatsApp. Acostumada a dar dicas de redação, tema em que sempre tira notas acima de 8, segundo ela mesma, Bianca diz que lançou a ideia de reunir estudantes com dúvidas de redação no WhatsApp em um dos grupo no Facebook sobre Enem.

"Eu tenho muita facilidade com português e redação. Como às vezes tem muita gente um pouco perdida com produção de texto, eu decidi criar esse grupo para ajudar", explicou ela.

Ela acabou recebendo cerca de 150 respostas com número de telefones, e precisou criar três grupos, que até hoje contam com mais de 40 participantes cada.

A reportagem do G1 participou de um deles durante três dias e encontrou centenas de mensagens enviadas a todas as horas do dia. Participantes do Maranhão, São Paulo, Alagoas, Bahia, Minas Gerais e Paraná, entre outros, recorrem ao celular para fazer perguntas sobre gramática, conhecimentos gerais, atualidades e, claro, para elaborar argumentos na hora de treinar com redações sobre temas que podem ser pedidos no Enem.

Candidatos de todo o país se ajudam mutuamente,mesmo sem nunca terem se visto antes


Realidades diversas

Além de Bianca, Jorge Crey dos Santos, professor da rede estadual na Bahia, também frequenta as conversas. "Não irei prestar o Enem, só estou aqui para auxiliar a quem precisar no que eu for útil", diz o docente, que tem licenciatura em matemática.

A idade dos participantes varia entre 15 e 22 anos e as realidades são distintas. Graziela Fazan, de São José dos Campos (SP), tem marido e filhos e afirma ter tempo limitado para os estudos. "Quero fazer direito e por falta de tempo estudo de madrugada ou quando me sobra tempo", explicou a jovem, que, dependendo da inspiração, chega a produzir três redações por dia.

"Estudo pela noite e quando dá no ônibus, através do celular, de aplicativo e outros", disse Priscila, de 21 anos, moradora de Salvador. A jovem pretende fazer faculdade de arquitetura.

Hugo Araújo, de 18 anos, mora em São Luís e diz que, para conquistar seu objetivo de ser aprovado em medicina na Universidade Federal do Maranhão (Ufma), vive e respira o Enem. "Em casa estudo cinco horas por dia, mais cursinho, que dura seis horas e meia de segunda a segunda", disse o estudante. Ele alerta, porém, que o uso das redes sociais deve ser feito "de forma correta", porque, do contrário, não farão diferença na aprendizagem. "Essa troca de ideias é de grande valia e com certeza fará diferença no dia 9 de novembro", afirmou ele sobre o grupo do qual participa, batizado como "grupo 1" por Bianca, para efeitos de organização.

Valdemar Viana, de 18 anos, também é maranhense como Hugo, mas se inscreveu no Enem com outro objetivo: conseguir o certificado de conclusão do ensino médio. Ele diz que trancou a matrícula e, por isso, não concluiu o ensino básico na idade certa. Já sobre uma possível faculdade, caso sua nota seja suficiente para conseguir uma vaga, ele ainda não decidiu o que cursar. "Como eu sou péssimo em redações, o grupo ajuda com opiniões, temas e dicas", explicou ele.

'Uma família unida'
"Você 'era' péssimo", disse Bianca a Valdemar, em um exemplo de que, além do apoio acadêmico, o grupo também serve como ombro nas horas de desânimo e preguiça. Para ajudar quem está com dificuldade de concentração, os estudantes dão dicas de músicas que servem de estímulo.

Nas horas de boas notícias, os estudantes também compartilham fotos e comemorações no grupo, que são celebradas pelos demais.

Segundo Adrielly Aquino, estudante da Bahia de 19 anos, seu único horário de estudo é durante a madrugada, quando ela tem tempo. "No grupo encontrei uma ajuda, ou melhor, um incentivo, para não desistir de ir em busca do melhor", explicou ela, resumindo o "grupo 1" em uma frase referendada por outros alunos: "Na verdade não somos um grupo, somos uma família unida."

Aluna de dia e professora à noite
Bianca é precoce, segundo a mãe, Salete Schiochet André. Ela ainda cursa o segundo ano do ensino médio em Rio do Sul (SC), mas, além de estudar para o vestibular, também já estuda direito com os livros do seu irmão de 24 anos, que já está na faculdade. No grupo, ela diz que tem pouco trabalho, já que todos se motivam sem precisar de liderança.

Mas ela se coloca disponível para ajudar a tirar dúvidas e corrigir redações. "Às vezes me pedem para corrigir, eu digo para eles se preferem mandar por e-mail ou postar no Whatsapp, e corrijo na hora e mando pra eles", disse ela. "Tem muita gente que reclama que tem dificuldade de ir bem em redação, e estou sempre ajudando. Eles ficam muito felizes, dizem, por exemplo, que não sabiam de tal regra [gramatical]."

Pelas manhãs, porém, ela deixa o celular de lado durantes as aulas do colégio. No resto do tempo, seu smartphone está sempre ao lado, e ela publica no grupo várias vezes ao dia dando respostas às duvidas ou sugerindo temas de discussão ou temas para redações de treinamento. "À tarde faço minhas tarefas, mas sempre tem alguém com alguma dúvida, o grupo não para, é direto."

Mas nem tudo é altruísmo para Bianca. A adolescente diz que, para ela, ensinar é um bom método de aprendizado. "Se eu estou ajudando, estou aprendendo mais também, vai reforçando o entendimento sobre o tema", garantiu a futura vestibulanda.

Trechos do grupo de estudos no WhatsApp para a prova de redação do Enem

G1 - Pulseira inteligente Nabu chega ao Brasil em dezembro por R$ 350


Preço permite concorrer com relógios inteligentes, mais caros, diz executivo.Dispositivo mostra informações que estão no celular.

Enquanto relógios inteligentes começarão a tentar dominar o mercado a partir do final de 2014, mas a fabricantes de acessórios para PC Razer tem uma opção mais discreta, embora de alta tecnologia, para quem não quer chamar muito a atenção e usar o gadget vestível. A companhia trará ao Brasil a pulseira inteligente Nabu na primeira semana de dezembro pelo preço de R$ 350.

A empresa diz que busca este preço, mas ele pode mudar por conta da flutuação do valor do dólar em relação ao real.
           
Sucesso na feira Consumer Electronic Show (CES) 2014, realizada em janeiro, o valor da Nabu é inferior ao de relógios inteligentes como o Pebble e o Moto360 - e certamente deve ser menor do que o Apple Watch que ainda será lançado. Não há uma tela grande como nestes dispositivos. A Nabu é uma pulseira com uma pequena tela na parte inferior. Ao receber uma ligação telefônica, uma mensagem, um tuíte, um WhatsApp, uma curtida no Instagram, por exemplo, ela vibra e apresenta um resumo da mensagem nesta tela, ativada quando o usuário gira o pulso.

"A pulseira mostra um resumo de quatro linhas de uma mensagem, para dar oportunidade ao usuário de não precisar tirar o telefone do bolso", explica João Martins, diretor da Razer no Brasil, durante a feira Brasil Game Show 2014. "Optamos por criar um produto mais discreto, com menos exposição".

A pulseira é compatível com smartphones com iOS e Android - ainda não existe para Windows Phone - e se conecta ao aparelho por meio da conexão sem fio Bluetooth. A bateria depende do uso, mas dura até uma semana.

"Haverá uma loja de aplicativos para a Nabu, e qualquer empresa poderá fazer", conta o executivo. Desse modo, até games e outros tipos de apps podem ser usados na pulseira.

Há também um foco na saúde. A Nabu conta passos e permite que sejam estipuladas metas para os dias. Ela também controla o sono e acorda o usuário no melhor momento próximo da hora de dispertar.

Uma boa notícia é que se o usuário tomar um banho de chuva, a Nabu não estragará. Ela só não pode ser imersa em água.

G1 - Apple anuncia evento em 16 de outubro e pode mostrar novos iPads


iPad Air é o novo modelo do tablet da Apple
apresentado em 2013 que deve receber um
sucessor em 16 de outubro 
Empresa pode apresentar iPad com tela maior para mercado profissional.Computadores Mac podem receber atualizações.

A Apple confirmou na sexta-feira (10) que realizará um evento onde pode apresentar novas versões do iPad, tablet da companhia, na próxima quinta-feira (16) nos Estados Unidos. Assim como fez durante a apresentação do iPhone 6, ela transmitirá o evento pela internet, que está previsto para começar às 14h, horário de Brasília.

A expectativa é que a empresa apresente novos modelos dos iPads, incluindo um iPad Air ainda mais fino e que utilize o sistema Touch ID, que permite desbloquear o aparelho usando as impressões digitais do usuário. Outra expectativa é que o aparelho ganhe uma nova tela que permita que ele seja usado na rua, sob forte luz do sol, como acontece com smartphones da Nokia, por exemplo.

A empresa pode apresentar também um iPad com tela maior, voltado para o mercado profissional, mas não há confirmação do desenvolvimento deste produto.

No lado do iPad Mini, espera-se que ele receba um novo design, ficando mais próximo do iPhone 6 Plus e também que ele fique mais fino. Tanto o Mino quanto o Air devem receber o chip A8, o mesmo usado no iPhone 6.

O evento também pode apresentar novos computadores da linha Mac, incluindo um iMac com tela Retina de altíssima definição e uma atualização dos MacBooks e dos Mac minis. O iPod touch pode receber uma nova versão com o mesmo design e tamanho de tela do iPhone 6.

G1 - Vazamento de dados do Snapchat expõe milhares de fotos na web


Atualização do 'Snapchat', aplicativo que 
           apaga fotosinstantaneamente
Informação foi obtida em serviço não autorizados por criadores do serviço.Pacote de dados pode somar 13 GB e ter mais de 100 mil imagens.

Dados de usuários do Snapchat foram vazados na web nesta semana. O pacote pode chegar a 13 GB e conter cerca de 100 a 200 mil imagens de usuários do serviço, que funciona com a promessa de que dados serão apagados após serem recebidos. Os dados foram obtidos a partir de serviços terceirizados, não autorizados pelos criadores do Snapchat.

O Snapchat é um aplicativo de comunicação que funciona com a ideia de que as mensagens se "autodestroem" depois de serem lidas pelo destinatário. Isso significa que usuários não esperavam que essas imagens fossem armazenadas. Segundo o site "Business Insider", os dados foram publicados no site "viralpop", que estava distribuindo vírus. O site já está fora do ar.

A origem dos dados ainda não está clara. O site norueguês "Dagbladet" sugere que um aplicativo "alternativo" de acesso ao Snapchat para Android, o "Snapsave", teria salvado as imagens transferidas pelos usuários. O desenvolvedor do app, Georgie Casey, negou a acusação em uma declaração ao site de tecnologia "Engadget".

Um entrevistado anônimo do "Business Insider" afirmou que outra fonte de dados poderia ter sido o site "Snapsaved", que também prometia deixar que usuários salvassem os dados recebidos pelo Snapchat. O serviço desapareceu há alguns meses.

O Snapchat negou que seus servidores tenham ligação com o caso e confirmou que os usuários foram vítimas de serviços de terceiros. Esses serviços são expressamente proibidos pelos termos de uso do programa, segundo nota da empresa.

Embora o Snapchat não seja culpado pelo vazamento de dados, o aplicativo está sendo criticado por seu conceito "falho". Em uma reportagem publicada pela revista "Wired" nesta sexta-feira (10), o especialista em segurança Adam Caudill explica que é muito fácil para que qualquer um crie um aplicativo compatível com o Snapchat e que possa salvar os dados recebidos em vez de apagá-los.

Caudill diz que, sem controlar os dispositivos que recebem as mensagens, o Snapchat não pode garantir que as mensagens serão realmente apagadas depois de serem recebidas. O pacote teria muitas imagens de adolescentes. Metade dos usuários do Snapchat tem entre 13 e 17 anos.

Folha de São Paulo: Visitantes enfrentam 4h de fila para testar jogos na Brasil Game Show

João Vitor Oliveira

Visitantes aguardam mais de 4h para jogar "The Order", no estande da Sony

Na placa, a indicação é desanimadora: para jogar "The Order", no estande da Sony, os visitantes da Brasil Game Show devem esperar em média 3 horas.

Douglas Gaia, no entanto, está lá há 4h30, e só agora está chegando a sua vez de testar o game. "Eu já sabia que ia demorar um pouco, mas não esperava tudo isso", afirma o jovem de 22 anos.

Ele não é o único a lamentar as longas filas que se espalham pela feira, principalmente para jogos populares como "Battlefield: Hardline", "Sunset Overdrive" e "Mortal Kombat X".

A do jogo de luta dava a volta no estande da Eletronic Arts e da Warner, parceiras na produção do título. "Estou aqui há mais de uma hora", diz Aline Egídia, 25. "Mas vale a pena. Há seis meses espero para jogar o novo 'Mortal Kombat'".

"Está pior do que parque de diversões", afirma Gabriel Kator, 15, há mais de 3 horas na fila de "Call of Duty: Advanced Warfare". "Queria ter vindo na quinta ou na sexta, quando é mais vazio do que no fim de semana."

O sábado é até agora o dia mais lotado da feira. Os ingressos para hoje foram os primeiros a esgotarem.

Prevendo a multidão, a BGS resolveu até abrir os portões mais cedo, liberando a entrada do público às 11h –duas horas antes do estipulado previamente.

Até o fim da feira, que termina no domingo (12), são esperados 250 mil visitantes.

G1 - Solicitação de táxi via smartphone cresce em Manaus e divide opiniões




Empresa na capital tem 25% da frota cadastrada em aplicativo.App permite ao passageiro solicitar veículo mais próximo via GPS.
Aplicativo localiza taxistas mais próximos baseado em GPS 

Atualmente, é possível realizar muitos serviços do dia a dia por meio de plataformas portáteis. Agora, até solicitar táxi pode ser feito via smartphone. De acordo com uma das maiores empresas responsáveis pelo serviço em Manaus, mais de 25% a frota da capital já conta com um aplicativo que permite ao passageiro escolher o táxi mais próximo com o uso de localização por GPS.

O taxista Francisco Viana, de 58 anos, trabalha nas ruas de Manaus há 20 anos. Agora, ele vê o aplicativo como uma das principais formas de conseguir corridas. "Uso o mesmo aplicativo há dois anos. Se antigamente eu pegava dois passageiros por dia por causa dele, hoje, consigo cerca de dez. Esse tipo de serviço tem crescido e ajudado tanto os taxistas como os passageiros", avaliou.

A localização via GPS é apenas uma das funcionalidades do aplicativo. Apesar do pagamento via cartão de crédito não ser uma novidade, Viana contou ao G1 que a intervenção de um smartphone otimiza o serviço. "Conectamos uma máquina pequena ao celular via Bluetooth, e ela utiliza meu pacote de dados do smartphone para realizar o pagamento. Além disso, com o telefone, mando o comprovante do pagamento para o celular ou e-mail do cliente. Nada de papel acumulando na carteira", brincou.

A máquina, segundo o taxista, custa R$ 11,90 por mês. Para ele, o valor é pequeno comparado ao custo pago à rádio-táxi para pagar por cartão de crédito. "O aplicativo permitiu que o taxista seja mais independente. Se pagávamos com cartão de crédito para a rádio-táxi, 12% do valor da corrida ficava para a empresa - sendo que, com este recurso, o valor inteiro fica conosco", disse. "Não ficaria surpreso se as rádio-táxis deixarem de existir no futuro", acrescentou.

Embora Viana vislumbre um futuro não muito promissor para as associações de táxi, outro taxista também experiente avalia que as empresas deverão se moldar à nova ferramenta. "Muitas pessoas ainda nem sabem da existência de aplicativos que acompanham o trajeto do taxista via GPS, então as empresas devem ficar seguras por bastante tempo", disse Ademir Maciel Pereira, 49, que atua nas ruas há 19 anos. "É apenas uma questão de tempo até que a ferramenta se espalhe e chame mais a atenção dos clientes. Acho que, antes que isso aconteça, as rádio-táxis precisam se adaptar às novas tecnologias", ressaltou.

Segundo a gerente de uma das maiores companhias da capital, Paula Regina de Lima, a ferramenta tem levado o mercado local a criar novas estratégias. "A empresa vê essa ferramenta como ameaça. Porém, estamos implantando novas tecnologias para evitarmos danos. Estamos em fase de implantação de um software que permite que a nossa central faça reservas e despachos de corridas a partir de uma estação, utilizando fluxos de dados virtualmente instantâneos diretamente para os terminais dos taxistas, através do celular smartphone", revelou.

Além do novo sistema, Paula contou que a empresa tem desenvolvido um aplicativo de solicitação de táxi similar aos já existentes no mercado. "O pedido é feito apenas com o preenchimento de dados para o envio do táxi até o endereço, sem precisar ligar para nossa central de atendimento. Procuramos estar sempre informados sobre novas tecnologias em nosso seguimento para acompanharmos a evolução do mercado", disse.

Os avanços da tecnologia chamaram a atenção da assistente de contabilidade Luciana Trindade Braga, de 32 anos. O principal benefício, segundo ela, é ficar fora da fila de espera de corridas de rádio-táxi. "Ao invés de esperar pela empresa, eu posso entrar em contato diretamente com o motorista mais próximo de mim, mandar mensagem e até ligar para ele - já que o aplicativo fornece o nome e o número de telefone dele. Além disso, a possibilidade de acompanhar onde o motorista está é muito boa", afirmou.

Embora Luciana utilize o serviço diariamente, ela afirmou que a ferramenta não está livre de defeitos. "Se a conexão à Internet não estiver boa em certo ponto da cidade, é bem difícil encontrar um táxi com localização exata e não responde de forma muito rápida", explicou.

O professor de Inglês André Barbosa, de 24 anos, não aprovou o serviço móvel. "Eu até cheguei a baixar, mas nunca funcionou. Prefiro o bom e velho telefone mesmo, já que eles cadastram o número e mandam o táxi que estiver mais próximo", disse.

Para Barbosa, pedir táxi de uma empresa ainda é a forma mais segura de se locomover utilizando o serviço de transporte privado. "Não gosto da ideia de usar o aplicativo por não saber a procedência do táxi que vai me pegar. Não tenho intenção de baixar de novo", afirmou.