terça-feira, 24 de janeiro de 2012

2i2p » Estado e Cidadãos em Rede







No dia 25 de novembro foi apresentado o percurso de pesquisa e alguns resultados da parceria entre PRODEB e o LCAD (Faculdade de Arquitetura/UFBa) no que se refere ao acesso a informações geográficas, participação com uso dessas informações e mapeamento colaborativo, em que a própria sociedade civil e cidadãos contribuem fortemente para prover informações, explicitar demandas e prover soluções para questões que afetam as suas vidas.

Com relação ao acesso, mencionou-se a o projeto conceitual do GeoPortal para o Estado da Bahia (2004-2005). Com relação à participação, apresentaram-se os resultados do projeto 2i2p que deu origem a este blog, além de sítios e plataformas que vêm sendo desenvolvidas para estimular a participação pública particularmente para a melhoria das cidades.

Já no contexto da colaboração, palavra-chave do Projeto Cidadão em Rede, iniciado em julho/2011, apresentaram-se em primeiro lugar casos em que os cidadãos voluntariamente se associaram em rede para ajudar a mitigar problemas em crises ambientais. Em seguida discutiram-se características dos dados governamentais abertos e iniciativas ao redor do mundo e do governo brasileiro para difundir e entregar dados públicos aos cidadãos.

TI INSIDE Online - Acessos em banda larga no Brasil crescem 70% em 2011



TI INSIDE Online - Acessos em banda larga no Brasil crescem 70% em 2011:


O Brasil encerrou 2011 com quase 58 milhões de acessos em banda larga, fixa e móvel, o que representa um crescimento de cerca de 70% em relação ao ano anterior, segundo levantamento da Associação Brasileira de Telecomunicações (Telebrasil), divulgado na última quinta-feira, 19. Cerca de 23,3 milhões de novos acessos foram ativados ao longo do ano.

Do total de acessos registrados no ano, 16,7 milhões foram de banda larga fixa e 41,1 milhões de banda larga móvel. A banda larga fixa teve expansão de 20,6% nos últimos 12 meses, tendo sido adicionadas nesse período 2,8 milhões de novas conexões. Já a banda larga móvel praticamente dobrou o número de acessos, com crescimento de 99,3%, acrescentando 19,4 milhões de novas conexões. Do número total de banda larga móvel, 7,9 milhões são de modems de acesso à internet e 33,2 milhões, de celulares de terceira geração (3G), incluindo smartphones. No ano passado, o número de modems cresceu 31% e o de celulares 3G, 128%.

De acordo com o estudo, a cobertura da banda larga móvel dobrou o alcance em 2011, atingindo 2.650 municípios, que concentram 83% da população do país. A expansão foi de 105%, em um ritmo de ativação de quase quatro (3,7) municípios por dia. No ano passado, 1.363 deles receberam a rede de 3G, somando-se aos 1.287 municípios que já tinham essa conexão no fim de 2010.

Em relação à competição entre as operadoras, o estudo revela que 54% da população moram em cidades onde há pelo menos três provedoras de banda larga móvel.


Insight - Laboratório de Ideias: PNBL e Telebras

Insight - Laboratório de Ideias: PNBL e Telebras:



Sociedade rejeita pedido da Oi contra regras de qualidade na banda larga






A Consulta Pública lançada pela Anatel no último dia 16/01 para a população se manifestar sobre o pedido da TNL PCS (Oi) de anulação de obrigações de qualidade previstas pelo Regulamento de Gestão da Qualidade do Serviço de Comunicação Multimídia (RGQ-SCM) recebeu, em apenas sete dias, um total de 40 manifestações. Curiosamente - a maioria delas, algumas repetidas por usuários, -foi de descontentamento. Não há, até agora, nenhuma defesa ou argumento que corrobore o pedido da operadora.


O descontentamento é geral e não apenas contra o teor da proposta da operadora. Há também reclamações quanto aos serviços das empresas de telefonia e críticas ao fato de a Anatel ter aceitado a solicição da Oi, o que poderá atrasar o início da vigência das metas previstas para o final deste ano.


"Anulação já da TNL", escreveu no último dia 16, o usuário Dario Marcos Peixoto de Oliveira alegando em sua justificativa que isso iria "contra o direito" dele. "Sou a favor de critérios mínimos e qualidade mínima de serviços. É necessário controle de qualidade. As empresas prestadoras de serviços devem manter o mínimo de qualidade", opinou da mesma forma o usuário Douglas Lourenço Caetano, no dia 17 deste mês.


Já o representante do "Instituto Bem Estar Brasil", Marcelo Rodrigues Saldanha da Silva, comentou nesta segunda-feira, 23/01, que, mesmo constando no Regimento Interno, a Anatel, em seu procedimento de consulta pública, como órgão regulador tem de cumprir o papel do Estado de garantir serviços essenciais 'em regime público". Para ele,"a Oi está fazendo o papel dela de resguardar seu objetivo, que é o lucro, reduzindo gastos e investimentos desnecessários".


Em alguns casos, usuários mais esclarecidos tentam comprovar que as metas de qualidade da Internet propostas pela própria Anatel - mas que,agora, sofrem reclamações e pedido de anulação por parte da Oi -estão dentro dos parâmetros que regem os tratados internacionais sobre Direitos Humanos.


"O Regime Privado para regulamentação da banda larga ADSL, quer da banda larga móvel, no modo como vem sendo regulamentado representa, sim, vício de motivação e vício de finalidade, aplicação política da Lei por parte da ANATEL visando favorecer as operadoras. Isto posto, demonstra que o pleito da OI, além de falacioso, inconsistente, visa, se acatado, colocar o Brasil na condição de mais um ilícito internacional".


A Banda Larga é um Direito Humano Protegido pela Convenção Americana Sobre Direitos Humanos. Logo é incompatível com os princípios mercantilistas do regime privado atualmente vigente na Banda Larga, exigindo a imediata passagem para o Regime Público", argumentou Ramiro Carlos Rocha Rebouças em sua manifestação do dia 17.


A consulta pública segue até às 24h do dia 1º de fevereiro de 2012. As manifestações encaminhadas por carta devem ser dirigidas à Anatel no endereço a seguir indicado, até às 18h do dia 1º de fevereiro de 2012.

COMPUTERWORLD: Gestão - Sete verdades sobre consumerização da TI






Sejam quais forem as razões da TI para manter o controle sobre a tecnologia da empresa, não se deve impedir o uso de dispositivos pessoais.

Os usuários corporativos de TI deixaram de ser ignorantes sobre tecnologia, muitos são até fascinados pelas mesmas. Por outro lado, as ferramentas tradicionalmente posicionadas para o mercado de consumo são muitas vezes superiores às voltadas para uso profissional. Eles estão usando cada vez mais dispositivos móveis , serviços de cloud computing, redes sociais e outras ferramentas de software. Mas há implicações boas e más para a capacidade de resposta, produtividade, gerenciamento e segurança das empresas. É o fenômeno chamado de consumerização .

Nesse cenário , vale a pena rever sete aspectos na estratégia para lidar com a tendência da consumerização da TI.

1- Não se consegue pará-la: seja quais forem as razões levantadas pelas TI para manter o controle sobre a tecnologia da empresa, isso não importa. Os usuários estão escolhendo usar a sua própria tecnologia, e não é porque sejam fãs incapazes de se conterem face a uma marca. A tendência de consumerização é incontrolável e fundamentada em necessidades de negócio das empresas. O problema não é saber como barrar a tendência, mas perceber como fazer para trabalhar nessa realidade.

2- É realmente uma questão de gestão: a consumerização de TI exige fundamentalmente empregados de confiança, sem tentar programá-los para comportamentos cristalizados ao restringir a adopção de tecnologias. Saber em quem confiar para aquilo que é, em última análise, uma questão de gestão – explorando a paixão e a capacidades das pessoas – acaba por excluir os funcionários, incapazes de demonstrar discernimento e merecer confiança.

Da mesma forma, adotar uma atitude mais ponderada sobre os riscos permitidos e flexíveis é uma questão de gestão impossível de resolver com a tecnologia. A consumerização das TI afeta os negócios e a gestão de TI da mesma forma.

3- Fazer gestão de dispositivos é um bom primeiro passo: embora a consumerização abranja dispositivos móveis, serviços de cloud computing, aplicações de desktop, e redes sociais, é bom começar com os dispositivos, dado essas plataformas virem com componentes de API, capazes de suportar uma abordagem baseada em políticas para acesso e gestão da informação. Além disso, os principais casos de adoção são relativos ao acesso a plataformas de e-mail.

Associar os dispositivos ao sistema de permissões de acesso (como o Active Directory) será uma medida de segurança natural. Mas, claro, a gestão de dispositivos móveis deve incluir o dispositivo em si, a rede, as aplicações, o acesso e a gestão da informação – são aspectos que devem contar também para dispositivos fixos.

4- Legislação sobre propriedade da informação é instável: embora se possa ter a certeza de que as informações transmitidas por meio de contas de e-mail e outras pertencentes às empresas, são propriedade das organizações. Mas as leis são menos claras sobre a informação transmitida pelas contas de funcionários e redes sociais, mesmo durante o trabalho. A forma como as leis e decisões judiciais começam a dar uma melhor forma às regras exige acompanhamento de proximidade.

5- Participação em redes internas não pode ser decretada: ao perceberem o sucesso do Twitter e do Facebook, muitas empresas implantam plataformas internas sobre as quais incentivam a construção de uma comunidade. O problema é que as abordagens decretadas não encorajam a constituição de comunidades construtivas, nem as tecnologias normalizadas e inflexíveis. As redes sociais precisam ser nutridas nas suas muitas formas. Além disso, é preciso confiar nas pessoas para poder criar um ambiente vibrante, comunidades visíveis capazes de serem embaixadores da organização.

6- Experiência do utilizador não pode ser defraudada: muitas aplicações internas e empresariais têm interfaces de usuários pobres, proporcionando más experiências. Segundo o CIO da SAP, Oliver Bussman, isso vai deixar de acontecer: os usuários têm agora aplicações pessoais e serviços, que aumentam suas expectativas. Os departamentos de TI e programadores nas empresas precisam ser muito sensíveis em relação às interfaces, e à possibilidade de os usuários migrarem para aplicações e dispositivos externos se as tecnologias das empresas falharem. Os departamentos de TI devem prever maiores gastos de tempo e esforço em questões relacionadas à experiência do usuário.

7- A concorrência já está a trabalhar sobre o assunto: apesar das preocupações sobre segurança e gestão da informação serem legítimas, muitas empresas estão percebendo o potencial de permitir que os empregados usem dispositivos móveis pessoais para trabalhar, usufruam de serviços de cloud computing, redes sociais e aplicações de desktop especiais. Assim, estão forjando esforços para suportar a consumerização, aprender a equilibrar a segurança com a disponibilização de recursos.

Tribuna da Bahia Online - Notícia - O universo da internet disponibilizado pelas TVs



TB Online - Notícia: O universo da internet disponibilizado pelas TVs



Acessar a internet pela TV já é possível, mas a tendência é que se torne uma realidade mais próxima dos consumidores. No ano passado, as Smart TVs, como são chamados esses aparelhos que permitem navegar pelo universo pontocom, chegaram com tudo no mercado. 

Na Consumer Eletronics Show (CES) do ano passado, por exemplo, foram apresentados dezenas de modelos das mais diversas fabricantes. E este ano não foi diferente. Na CES 2012, os televisores conectados à internet e cheios de aplicativos chamaram a atenção dos consumidores por ser uma mistura de tudo: computador, smartphone e TV.

Empresas de software, fabricantes de TV e gigantes como Google e Microsoft estão acrescentando ímpeto a essa tendência. Até mesmo a Apple deverá ingressar nesse ramo em breve com uma versão melhorada do Apple TV. E o que, afinal, as Smart TVs têm de tão interessante?

Primeiro, disponibilizam uma série de serviços por conta de sua conexão à internet. Oferecem também aplicativos, streaming de mídia, navegação na Web e jogos. Sem falar que permitem que se navegue pela internet, se assista a vídeos no YouTube, além de promover a interação nas redes sociais.

Alguns aparelhos já vêm com suporte a Flash em seu browser, permitindo uma experiência ainda mais completa ao visualizar páginas pela TV. A parte que mais se assemelha a um smartphone é a dos aplicativos, que podem ser baixados diretamente da TV e agregar mais e mais funções úteis a ela. O aplicativo do Skype, por exemplo, permite conversa de vídeo apenas conectando uma webcam a ela.

Outra função superbacana e que agrega mais valor às Smart TVs é o acesso aos chamados Video-on-Demad, através do qual é possível acessar canais específicos de esportes, música, filmes e assistir a conteúdos exclusivos transmitidos direto da internet. E como conectar uma Smart TV à internet? É simples.

Todas aceitam um cabo de rede na parte de trás do aparelho e outras ainda permitem a conexão sem fio. Para conectar, basta configurar uma rede doméstica, assim como se conecta um laptop. 

Vendas – A aposta das fabricantes, especialmente da Samsung, que lançou um novo modelo de Smart TVs na CES 2012 com reconhecimento de voz e movimento, é que as vendas desses produtos dobrem neste ano. E o motivo é simples: elas fizeram muito sucesso e agora estão chegando ainda mais poderosas. São tantos novos recursos que elas ganharam uma nova nomenclatura: Smart TV 2.0.

“O conceito de Smart TV é oferecer ao consumidor aparelhos que agreguem diversas funcionalidades e atuem como uma central de conteúdos e entretenimento dentro das residências. Agora, isso vai ocorrer de forma ainda mais personalizada”, afirma Rafael Cintra, gerente sênior de TVs e AV da Samsung.

Um dos lançamentos da empresa na CES 2012 é o E8000. O aparelho é comandado por voz e gestos, ou seja, os controles se tornaram secundários. A pessoa fala para a TV qual canal quer assistir ou aplicativos que gostaria de acessar e, em segundos, o televisor apresenta na tela a opção desejada.

Já o reconhecimento de gestos permite que o usuário acesse botões sem precisar pegar no controle remoto. Para quem ainda prefere o esquema tradicional, o dispositivo inteligente ainda traz a opção de um controle sensível ao toque, que funciona como um touchpad do notebook. Ainda não tem data prevista para chegar ao Brasil

Conteúdo em 3D e games

A Samsung já comercializa outros modelos no país, como o D6000, que permite a reprodução de conteúdos em 3D, acesso à internet e tantas outras funcionalidades. É um aparelho que faz sucesso entre os adultos e também com as crianças, pois tem mais de 60 games e vários vídeos em 3D gratuitos pelo Explore 3D (conteúdos infantis, clipes musicais, trailers e documentários) prontos para serem baixados da loja de aplicativos online.

O equipamento é vendido a preços sugeridos de R$2.499, a de 32 polegadas, e R$6.999, a de 55 polegadas. 

Outra fabricante que apresentou na CES deste ano um novo modelo de Smart TV 2.0 foi a Lenovo. A primeira televisão inteligente da empresa vai rodar o sistema operacional Android 4.0 (Ice Cream Sandwich).

Chamada de Smart TV K91, o aparelho também trará controle por comando de voz, além de um serviço de nuvem para baixar atualizações e acessar conteúdos multimídia e recursos para jogar games com qualidade de console, segundo o diretor da empresa, Nick Reynlods.

G1 - iPhone ganha teclado portátil sem fio que vira estojo - notícias em Tecnologia e Games



G1 - iPhone ganha teclado portátil sem fio que vira estojo - notícias em Tecnologia e Games:


 iPhone ganha teclado portátil sem fio que vira estojo
Aparelho tem conexão Bluetooth e funciona em Android, no PC e no PS3.
Acessório é vendido no Japão por cerca de R$ 160.






A fabricante japonesa Elecom anunciou um pequeno teclado sem fio para iPhone, que permite digitar e-mails, mensagens e textos mais rapidamente. O acessório, que se conecta ao aparelho por meio de conexão Bluetooth, possui uma capa que protege as teclas de sujeira e arranhões e, quando aberta, serve de apoio para o smartphone da Apple. Com apenas 96 gramas de peso, o teclado é compatível, ainda, com o console PlayStation 3, celulares com sistema operacional Android e PCs com Linux, Mac OS X e Windows. O acessório é vendido apenas no Japão por cerca de R$ 160 (Foto: Divulgação)

Tribuna da Bahia Online - Notícia: 4 milhões de vídeos por dia



Tribuna da Bahia Online - Notícia: 4 milhões de vídeos por dia

 O YouTube, serviço de vídeos do Google, está transmitindo 4 bilhões de vídeos ao dia, uma alta de 25% nos últimos oito meses, de acordo com a companhia.

O salto no número de vídeos assistidos surge no momento em que o Google começa a oferecer o YouTube fora do computador, com versões do site que funcionam em televisorese em celulares inteligentes, e acompanha o esforço da companhia para oferecer mais conteúdo de qualidade profissional no serviço.

De acordo com o Google, agora 60 horas vídeo são enviadas para o YouTube a cada minuto, ante 48 horas por minuto em maio. O YouTube, adquirido pelo Google por US$ 1,65 bilhão em 2006, representa uma das principais oportunidades de criação de novas fontes de receita para a companhia, fora de seu tradicional segmento de anúncios vinculados a resultados de busca.

Na semana passada, o Google informou que suas vendas de publicidade on-line convencional -boa parte da qual exibida ao lado de vídeos do YouTube- estavam gerando US$ 5 bilhões em base anualizada. Ainda assim, a maioria dos 4 bilhões de vídeos que o YouTube exibe a cada dia hoje não gera faturamento. De acordo com a companhia, 3 bilhões dos vídeos exibidos pelo YouTube a cada semana são monetizados.

O YouTube recentemente mudou o design de seu site para propiciar mais destaque a "canais" especializados, organizados em torno de tipos diferentes de conteúdo. Em outubro, a companhia anunciou ter fechado 100 acordos para a obtenção de conteúdo em vídeo original, junto a parceiros como Madonna e Jay-Z.

Opinião: Fim do MegaUpload comprova que PIPA e SOPA são desnecessárias - Internet - IDG Now!




Opinião: Fim do MegaUpload comprova que PIPA e SOPA são desnecessárias
Legislação americana e cooperação internacional com a Nova Zelândia permitiram o encerramento do site. Para que, então, normas ainda mais rígidas?

A semana passada foi dominada pela batalha entre os que defendem o direito à propriedade intelectual e os que priorizam a liberdade da Internet. Um dia após o “apagão ” organizado online em protesto à SOPA – lei que visa combater a pirataria online – o governo dos Estados Unidos derrubou o site de compartilhamento MegaUpload , provando que os novos projetos não são tão necessários assim.

De um lado do debate, congressistas americanos favoráveis a normas mais rígidas para reduzir a pirataria na rede – e, por isso, defensores do da SOPA e da PIPA. Insistem que a violação de direitos autorais é como uma epidemia, e que a única forma de controlá-la é a partir de uma legislação draconiana.

A maioria dos internautas discorda. Começaram com um boicote ao GoDaddy.com – serviço de hospedagem – que decidiu apoiar os projetos. Em poucos dias, a atenção em relação ao assunto aumentou, assim como a oposição . Cientistas responsáveis pela tecnologia sobre a qual a Internet está estruturada elaboraram comunicado, em que pediam ao Congresso que recusasse as propostas. A pressão popular e política tomou tal dimensão que os legisladores não tiveram outra opção a não ser adiar a votação. 


A pergunta, porém continuou no ar. Por que precisamos de uma nova legislação?

A premissa dos que a defendem é que ela é necessária para combater o conteúdo distribuído ilegalmente a partir de sites que operam fora dos Estados Unidos, e, portanto, resguardados das leis norte-americanas. O MegaUpload era citado como um exemplo.

Ironicamente, a queda do portal serviu mais aos críticos da SOPA do que aos seus apoiadores. Afinal, mesmo sem ela – e vale lembrar que, possivelmente, mesmo com sua aprovação, o site conseguiria manter-se protegido – o governo dos EUA conseguiu fechar uma página sem sequer processá-la, e providenciar a detenção de seus responsáveis graças à cooperação internacional com a Nova Zelândia .

O caso do Departamento de Justiça contra o MegaUpload é baseado na legislação ProIP, aprovada em 2008. Ela também enfrentou controvérsia, e possibilitou a criação de um cargo conhecido como “Czar do Copyright” – vinculado ao executivo, a pessoa nomeada pode atuar sem contatar o judiciário. Na época, muitos especialistas a consideraram as leis autoritárias e desnecessárias, mas ouviram do governo que não haveria abuso.

As discussões quanto à atuação do Departamento de Justiça contra o site de compartilhamento, se ela é justificada ou um abuso do ProIP, só está começando. De qualquer forma, a ação não inútil: serve para reforçar o quanto a SOPA e a PIPA são desnecessárias.