terça-feira, 30 de julho de 2013

SECOM: ‘Boas Práticas’ e ‘Servidor Cidadão’ inscrevem até esta quarta-feira



As inscrições para os prêmios ‘Servidor Cidadão’ e ‘Boas Práticas’, ambos promovidos pela Secretaria da Administração do Estado da Bahia (Saeb), terminam nesta quarta-feira (31) e podem ser feitas por servidores da capital e do interior do Estado no Portal do Servidor.

As duas premiações totalizam o valor de R$ 74 mil e têm como objetivo a valorização dos servidores do Estado, reconhecendo suas ações de voluntariado ou melhoria na qualidade do trabalho na administração pública.

Em dez anos, o ‘Servidor Cidadão’, que premia projetos sociais desenvolvidos por servidores, registrou 1.085 inscritos, chegando em 2013 à sua décima primeira edição. O ‘Boas Práticas’, que valoriza ações para melhoria do serviço público, em quatro anos já obteve 451 iniciativas participantes, alcançando este ano a quinta edição.

As duas iniciativas integram o programa ‘Você Servidor’ e concedem, além da premiação em dinheiro, o reconhecimento da sociedade, do Estado e dos colegas de trabalho. Os vencedores serão conhecidos durante as comemorações pela passagem do Dia do Servidor, a ser celebrado no dia 28 de outubro.

Fonte: "‘Boas Práticas’ e ‘Servidor Cidadão’ inscrevem até esta quarta-feira — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia." Secom - Secretaria de Comunicação Social - Governo da Bahia — SECOM - BA :: Secretaria de Comunicação Social - Governo do Estado da Bahia. http://www.comunicacao.ba.gov.br/noticias/2013/07/30/boas-praticas-e-servidor-cidadao-inscrevem-ate-esta-quarta-feira (accessed July 30, 2013).

INFO: Governo assina acordo para estimular investimentos em startups



São Paulo – O Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC) assinou um acordo para criar políticas públicas direcionadas ao “investimento-anjo”, nome dado à injeção de capital feito por um investidor para uma startup.

O acordo do governo foi assinado durante o primeiro Congresso de Investidores Anjo, evento organizado pela Anjos do Brasil, rede de investidores criada para facilitar o aporte de capital aos donos de startups.

Nelson Fujimoto, secretário de inovação do MDIC, afirmou que a parceria com os investidores será importante para a criação de projetos ligados ao empreendedorismo, além de um possível aperfeiçoamento do mar´co regulatório vigente para o setor.

Para os investidores, as conversas com o governo representam uma preocupação para a expansão de um mercado empreendedor nacional. Fundador da Anjos do Brasil, Cassio Spina considerou que a iniciativa é um passo importante para que sejam desenvolvidas políticas de estímulo para o financiamento de negócios inovadores. 

Fonte: Tanji, Thiago . "Governo assina acordo para estimular investimentos em startups | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/carreira/2013/07/governo-assina-acordo-para-estimular-investimentos-em-startups.shtml (accessed July 30, 2013).

INFO: Start-Up Brasil divulga lista de empresas selecionadas


 
O programa será desenvolvido em parceria entre 
o governo federal e nove aceleradoras previamente 
selecionadas.

São Paulo – A lista de 56 startups selecionadas pelo Start-Up Brasil, programa desenvolvido pelo governo federal para estimular o empreendedorismo nacional, foi divulgada na manhã desta segunda-feira, em um evento que aconteceu em São Paulo. Enquanto 46 empresas são brasileiras, 11 empreendimentos foram desenvolvidos em outros países.

Das jovens companhias selecionadas, 61,5% são da região Sudeste, 17,7% do Sul e 12,2% do Nordeste. Dessas startups, 19,6% delas trabalham no mercado relacionado à educação.

De acordo com os organizadores do projeto, 908 empreendimentos foram inscritos para a fase de seleção, sendo que 672 projetos eram brasileiros e 236 ideias eram estrangeiras. Para realizar a avaliação das startups, uma equipe de especialistas em tecnologia, inovação e negócios foi recrutada pelo governo federal.

Cada empreendimento selecionado receberá até 200 mil reais do Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq) em forma de bolsas de pesquisa. As aceleradoras que participam do programa também investirão de 20 mil a 1 milhão de reais nas empresas. 

Felipe Matos, responsável operacional pelo Start-Up Brasil, afirmou que, além do apoio financeiro, os empreendedores terão a oportunidade de participar em um evento no Vale do Silício, na Califórnia, onde receberão apoio para manter contato com startups internacionais. 

Veja abaixo as startups selecionadas pelo programa governamental:



Fonte: Tanji, Thiago . "Start-Up Brasil divulga lista de empresas selecionadas | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/carreira/2013/07/start-up-brasil-divulga-lista-de-empresas-selecionadas-1.shtml (accessed July 30, 2013).

Convergência Digital: Governo conclui decreto que antecipa desligamento da TV analógica



A presidenta Dilma Rousseff e o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo, se reuniram hoje para discutir detalhes do decreto presidencial que vai oficializar a alteração no calendário para desligamento do sinal analógico de televisão. A expectativa do ministro é que a presidenta assine o decreto nesta semana e, com isso, o desligamento seja antecipado de 2016 para 2015.

“Fui lá [encontrar a presidenta] para [fazer os ajustes e] ver se o decreto será assinado nesta semana. Em vez de fazer o apagão da TV analógica em uma única data, em 2016, vamos fazer escalonado, a partir de 2015”, disse o ministro.

Paulo Bernardo comentou os resultados do terceiro ciclo de avaliação dos planos de melhoria da telefonia móvel, divulgado na última sexta-feira (26) pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). De acordo com o documento, todas as prestadoras de telefonia atingiram o patamar de referência do indicador de acesso à rede de terceira geração (3G), mas apenas uma – a Claro – atingiu esse parâmetro na segunda geração (2G).

“A Anatel vai continuar cobrando das empresas, porque existe um parâmetro de qualidade que tem de ser cumprido, e as empresas têm de estar de acordo com esse parâmetro”, disse o ministro à Agência Brasil. Paulo Bernardo disse considerar natural que as operadoras estejam usando da infraestrutura destinada ao 2G para atingir as metas do 3G, mas criticou o fato de isso ter comprometido o serviço para os usuários da segunda geração.

“A estrutura tem de ser usada mesmo. Se tem antena para 2G, não se vai pôr outra ao lado para 3G. Mas tem de funcionar as duas coisas. Não podemos aceitar que façam uma e a outra não. Elas [as operadoras que não atingiram o patamar de referência na 2G] vão ser responsabilizadas por aquilo que fizerem errado”, acrescentou o ministro.

Fonte: "Governo conclui decreto que antecipa desligamento da TV analógica - Convergência Digital - Telecom." Convergência Digital. http://convergenciadigital.uol.com.br/cgi/cgilua.exe/sys/start.htm?infoid=34396&sid=8#.Ufe4zNIp9Ns (accessed July 30, 2013).

Olhar Digital: Usuários de 3G ganham site para reclamar do serviço



A associação de consumidores Proteste lança nesta segunda-feira, 29, a campanha "Em busca do 3G Perdido", que convida os usuários a relatarem neste site os problemas enfrentados com o serviço.

Segundo a associação, além da cobertura insuficiente, as operadoras não entregam a velocidade prometida nos planos conforme mostra um levantamento realizado entre 4 de março e 25 de abril.

Depois de percorrer cinco mil kilômetros em 12 estados, os técnicos relatam que há muitos trechos com conexões precárias ou até mesmo inexistentes. Navegar na internet móvel em alta velocidade só é possível nas capitais ou em algumas das regiões metropolitanas. Longe dessas áreas, quando a conexão é possível, dificilmente é rápida.

Nenhuma das quatro grandes operadoras de telefonia móvel – Claro, Oi, TIM e Vivo – cobre mais de 51% dos trechos percorridos, sendo que a região Sul é a menos atendida por qualquer tipo de sinal. No pior cenário, no Sul, o cliente TIM não se conectou à rede em 80% das vezes. No melhor, no Nordeste, com a Vivo, a internet móvel funcionou em 68% dos casos.

Cobertura por operadora

A cobertura da Claro é a pior entre as avaliadas. Em São Paulo, 62% das tentativas de acessar a rede 3G foram malsucedidas. Na média, há problemas de conexão em mais da metade das tentativas de uso. Fora da região metropolitana de São Paulo, os índices também foram baixos, com destaque para as taxas de downloads no Nordeste.

A Oi também apresentou resultado ruim no Nordeste, com pontos de conexão bem-sucedida em pequenas áreas dos 2000 km rodados. Salvador, Maceió, Recife, João Pessoa e Fortaleza possuem conexão capada em 1mb/s. Nas estradas, a recepção é ruim e em alguns casos chega a ser nula.

A TIM apresentou sinal fraco no litoral paulista e nas cidades de Foz do Iguaçu e Florianópolis. A conexão também foi lenta em Belo Horizonte (MG), Paraty (RJ) e nas cidades de Sorocaba e Campinas (SP). 

A Vivo deixou a desejar no Sul, com más taxas de download. E também apresentou problemas nas estradas paulistas.

No geral, a Proteste considera o resultado "muito ruim para todas as operadoras". Há um número excessivo de regiões sem cobertura e outras com sinal de baixa qualidade.

Como foi feito o teste

A análise englobou a avaliação da cobertura em relação ao número de vezes em que foi tentado fazer o registro de velocidade. Foram levados em conta três aspectos: download, upload e latência. As redes avaliadas foram a 3G (HSPA, HSPA+) e a GSM (EDGE e GPRS), em todas as operadoras.

Baseando-se nos resultados da velocidade de download e upload, todos os resultados superiores a 400 kbit/s foram considerados 3G, assim como qualquer outra rede mostrada pelo aplicativo (HSDPA, HSPA+, etc...).

Durante as viagens, os sinais foram captados pelo aplicativo Speedtest da “Ookla Speedtest” e o mesmo telefone foi usado para todas as operadoras: o Samsung Galaxy SII LTE.

A avaliação completa está na revista ProTeste nº 127 de agosto, distribuída exclusivamente aos associados à entidade, e também no site da entidade.

Fonte: "Olhar Digital: Usuários de 3G ganham site para reclamar do serviço." Olhar Digital: O futuro passa primeiro aqui. http://olhardigital.uol.com.br/noticia/usuarios-de-3g-ganham-site-para-reclamar-do-servico/36242 (accessed July 30, 2013).

G1: Com laptop, especialistas ‘hackeiam’ e assumem controle de carros



Dois especialistas em segurança nos Estados Unidos mostraram que é possível assumir o controle de um carro em movimento usando um laptop, lançando um alerta para uma nova modalidade de crime que pode estar prestes a se tornar uma realidade nas ruas.

Com cabos, Charlie Miller e Chris Valasek conectaram computadores às unidades de controle eletrônico de dois modelos de carro, o Ford Escape 2010 e o Toyota Prius. A conexão ocorreu através do sistema de autodiagnóstico - utilizado por mecânicos para identificar falhas.

Encontrados na maioria dos veículos modernos, as unidades de controle eletrônico, ou ECU na sigla em inglês, fazem parte da rede informatizada que controla a maioria das funções de um carro, incluindo a aceleração, a frenagem, a direção, o monitor e a buzina.

Por meio de um software no laptop, Miller e Valasek enviaram instruções para o carro e, dessa forma, conseguiram alterar os comandos do motorista, chegando a transferi-los para o controle de um videogame Nintendo.

Eles se filmaram sentados na parte de trás de um dos veículos movendo a direção para a esquerda e para a direita, ativando os freios e alterando o medidor de combustível, enquanto o carro estava aparentemente sob controle do motorista e em movimento.

Conscientização

O estudo foi financiado pelo Darpa, o centro de pesquisa do Departamento de Defesa dos Estados Unidos, e provocou reações contrastantes dos próprios fabricantes.

Com a experiência, Charlie Miller e Chris Valasek esperam aumentar a conscientização sobre a possibilidade de carros sejam hackeados, em um momento em que aumenta o uso de sistemas informatizados nos veículos.

"No momento, há pessoas que estão cientes do problema, há outras que não acreditam que seja algo importante, e há aqueles que dizem essa possibilidade é uma questão já conhecida. Mas, no momento, não há muitas informações disponíveis sobre o assunto", disse Miller, que trabalha como engenheiro de segurança.

"Gostaríamos muito que todos tivessem uma discussão sobre isso, e que os fabricantes ouvissem e melhorassem a segurança de se seus carros."

Um porta-voz da Toyota disse à BBC que, visto que o laptop teve que ser conectado fisicamente ao veículo, ele não considera isso 'hacking'.

"Alterar o controle só pode ser feito quando o dispositivo está conectado ao carro. Após ser desconectado, as funções do carro voltam ao normal", disse ele.

"Nós não consideramos que seja 'hacking", no sentido de criar um comportamento inesperado, porque o dispositivo deve ser conectado - ou seja, o sistema de controle do carro foi alterado fisicamente. A presença de um laptop ou outro dispositivo portátil ligado à OBD (sigla em inglês para o sistema de autodiagnóstico) seria aparente'.

A Ford também destacou que o experimento apresentou um tipo de ataque específico, "agressivo", e que a empresa leva a sério a questão da segurança dos sistemas eletrônicos de seus veículos.

"Este ataque em particular não foi feito de forma remota, pelo ar, mas por meio de um manipulação física altamente agressiva de um veículo durante um longo período de tempo, o que não representaria um risco em massa aos consumidores", disse a Ford em um comunicado.

"A segurança, privacidade e segurança de nossos consumidores é sempre será prioridade."

'Assustador'

Alan Woodward, especialista em segurança e diretor de tecnologia da consultoria Charteris, disse que o hacking de carros não tem sido amplamente discutido porque ainda não houve nenhum incidente criminoso do tipo.

"Eu acho que (o 'hacking' de carros) é uma das coisas mais assustadoras que existem por aí. O hacking de carros e de dispositivos médicos, são duas coisas sobre as quais ninguém fala", disse Woodward.

"Você já ouviu falar em 'ransomware' - imagine isso acontecendo dentro de um carro. Não vai demorar muito tempo para criminosos se utilizarem dessa técnica."

"Ransomware" (de 'ransom' - resgate em inglês) é um vírus de computador que congela o computador da vítima, ou ameaça divulgar publicamente arquivos pessoais, a menos que um pagamento de "resgate" seja feito.

No entanto, tanto os pesquisadores quanto Woodward concordam que hackear um carro não é tarefa fácil.

"Este é um ataque muito técnico, que exige uma grande quantidade de conhecimento técnico", concluiu Woodward.

Fonte: "Auto Esporte - Com laptop, especialistas ‘hackeiam’ e assumem controle de carros." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/carros/noticia/2013/07/com-notebook-especialistas-hackeiam-e-assumem-controle-de-carros.html (accessed July 30, 2013).

INFO: Android mantém liderança no mercado de smartphones



São Paulo - Mesmo com uma pequena queda nas vendas, os dispositivos Android ainda mantêm a liderança no mercado de smartphones. 

De abril a junho, o Android registrou 51,5% das vendas de smartphones, segundo dados da consultoria Kantar. O número foi um pouco menor do que os 52,6% alcançados no mesmo período de 2012. 

No entanto, essa queda do Android favoreceu a Apple. No mesmo período, os modelos do iPhone registraram 42,5% das vendas de smartphones. Em 2012 a empresa registrava 39,2% do mercado. 

A plataforma Windows Phone da Microsoft também registrou um significativo aumento com relação aos 2,9% de 2012, com 4% do mercado de smartphone neste início de ano. 

Já a BlackBerry não seguiu o mesmo caminho e registrou uma grande queda com relação a 2012. Enquanto no ano passado a empresa possuía 4% do mercado de smartphones, neste ano não ultrapassou 1,1%. 

Os dados da pesquisa da Kantar levam em conta o mercado dos Estados Unidos, onde realizou mais de 240 mil entrevistas com usuário de celulares. As informações consideram os números de vendas de smartphones e não apenas o market share.

Fonte: Campi, Monica . "Android mantém liderança no mercado de smartphones | INFO." INFO | Notícias, reviews, downloads, dicas e fóruns de tecnologia e internet. http://info.abril.com.br/noticias/mundo-mobile/2013/07/android-mantem-lideranca-no-mercado-de-smartphones.shtml (accessed July 30, 2013).

IDG Now!: Como se adaptar à era do BYOD



O fenômeno da consumerização e o consequente movimento do BYOD (Bring Your Own Device) é uma das mudanças mais radicais nos modelos de cultura e governança de TI nas empresas. A consumerização muda a maneira como as tecnologias evoluem e se propagam pela sociedade. Há poucos anos, o modelo básico mundial de disseminação de inovações começava pelos setores militares e aeroespaciais, depois ia se espalhando para as grandes corporações e, posteriormente, chegava às médias e pequenas empresas. Por último, atingia os usuários finais.

Um exemplo foram as inovações geradas pela indústria aeroespacial, que chegaram ao mercado consumidor muitos anos depois de serem desenvolvidas e aplicadas nas missões espaciais americanas. Outro exemplo é a própria Internet, que começou como um projeto do Departamento de Defesa dos EUA.

Hoje o processo é inverso: começa com os usuários finais, que, por serem também funcionarios de empresas de qualquer porte, levam suas tecnologias para dentro das corporações. E é muito recente este deslocamento do eixo gravitacional das inovações. O livro “Laws of Disruption”, de Larry Downes, lembra que apenas em 2008 o consumo de banda da Internet pelo usuário final ultrapassou o volume de dados consumidos pelas empresas.

O emblemático desta mudança é que os dois principais eventos de tecnologia são hoje o CES (Consumer Electronics Show) e o Mobile World Congress, originalmente focados no usuário final. De evento de gadgets tornaram-se eventos que sinalizam as tendências do mercado para as empresas.

O movimento resultante desta rápida disseminação da tecnologia sendo disparada pelos usuários finais é o BYOD. O BYOD não é mais teoria ou uma hipótese a ser debatida se será ou não adotada no futuro. É presente e não é mais questão de “se vamos ou não”, mas sim “qual estratégia adotar e em que ritmo implementar”. Não existe mais a possibilidade de ignorar o movimento BYOD.

O desafiador é que este movimento está saindo, em poucos anos, de curiosidade para se tornar política onipresente nas empresas do mundo todo, praticamente. Pesquisa recente do Gartner mostrou que em 2017 metade das empresas irão requerer que seus funcionários tragam seus próprios dispositivos para o trabalho. E em 2020, 45% das empresas serão 100% BYOD e 40% estarão adotando um modelo híbrido, onde tanto o funcionário quanto a empresa poderão fornecer os dispositivos. Apenas 15% das empresas ainda manterão a política de elas mesmas proverem os dispositivos para seus funcionários. Ou seja, de exceção hoje para regra em poucos anos. Na trilha do BYOD teremos os apps (hardware é apenas hardware sem apps) e os movimentos BYOA e BYOC, onde A = Apps e C = Cloud.

Portanto, o uso de apps e dispositivos móveis será tão comum quanto o uso dos tradicionais celulares hoje. Este fenômeno também ocorre no Brasil. Aliás, há um ano, nós já tínhamos mais smartphones que a França ou Alemanha.

BYOD embute diversos benefícios, como satisfação dos funcionários poderem usar as tecnologias com as quais já estão familiarizados e facilidade de contratação de profissionais sob demanda para determinadas tarefas (a empresa não os obriga a usar tecnologias que eles não estão acostumados a usar), além de manter a força de trabalho sempre conectada, mesmo remotamente. A empresa deixa de ter limites físicos.

Por outro lado, por ser um movimento ainda muito novo, sofre as consequências da imaturidade. Não existem muitos casos concretos de políticas de uso bem sucedidas e experiências de anos de práticas bem consolidadas (faltam best practices), e em muitas empresas o BYOD não tem estratégia nem business case adequados. É adotado por impulso, com visão tática e operacional, como resposta às demandas dos executivos e funcionários.

As minhas sugestões são simples:
  • a) Não ignorar ou lutar contra o BYOD. É questão de tempo e, portanto, é melhor se preparar o mais cedo possível para adquirir experiência.
  • b) Desenhar uma estratégia de BYOD com business case que faça sentido. Em tudo existem riscos e benefícios. Analise os custos, muitos deles ocultos, que estão embutidos no BYOD. A empresa será 100% BYOD ou a responsabilidade será compartilhada, com a empresa pagando parte das despesas, por exemplo? Envolver as áreas de RH, risk management e jurídica é essencial na definição desta estratégia.
  • c) A partir da estratégia, desenhar a política de BYOD. Que plataformas serão suportadas? Que nível de suporte interno existirá para atender aos usuários? Que nível de segurança e privacidade será garantido? Que documentos legais precisam ser assinados pelos usuários? Que tecnologias adicionais serão necessárias?
  • d) Lembrar que não precisa ser tudo ou nada. A abrangência do BYOD depende de vários fatores, como a própria cultura da empresa. A política BYOD será aplicada somente a smartphones e tablets ou incluirá laptops?
  • e) Um bom ponto de partida é um projeto piloto. Não expõe a empresa a riscos e custos desnecessários de um projeto completo e ajuda a construir a estratégia, o business case e a política de BYOD.

BYOD é uma mudança significativa na maneira da TI se posicionar com relação à adoção de novas tecnologias. A evolução tecnológica vai continuar em ritmo acelerado. Cada geração de dispositivos móveis é, praticamente, duas vezes mais poderosa que a anterior. A diversidade de apps cresce exponencialmente. Diante deste cenário, impedir o uso destes equipamentos é travar o crescimento e competitividade da empresa. Portanto, em vez de lutar contra, surfar a onda do BYOD será a política mais adequada a ser implementada.

Fonte: "Como se adaptar à era do BYOD | IDG Now!." IDG Now! - Notícias de tecnologia, internet, segurança, mercado, telecom e carreira. http://idgnow.uol.com.br/blog/tecnologia/2013/07/29/como-se-adaptar-a-era-do-byod/ (accessed July 30, 2013).

G1: Hackers invadem 14 sites do partido governista da Nova Zelândia



O grupo Anonymous desabilitou 14 sites do Partido Nacional, que governa a Nova Zelândia, incluindo a do primeiro-ministro John Key, em protesto por seus planos de ampliar a vigilância do Estado sobre a população, informam nesta terça-feira (30) a imprensa local.

Anonymous reivindicou a autoria do ataque em um vídeo postado em YouTube e advertiu que manterá os sites "sequestrados" enquanto o governo não retirar seu projeto e se desculpar perante todos os neozelandeses que afetou.

O Executivo quer ampliar o poder do Escritório Governamental de Segurança nas Comunicações (GCSB) a todos os cidadãos do país, em vez de apenas aos estrangeiros.

"É um comportamento muito infantil, do meu ponto de vista", indicou o líder neozelandês, que definiu a ação como "ilegal", segundo a rede de televisão "TVNZ".

Outros membros do governo se mostraram divididos sobre como responder ao ataque do Anonymous.

O ministro de Finanças, Bill English, tomou a ação como uma forma legítima de expressão porque não eram páginas importantes, segundo o jornal 'The New Zealand Herald'.

Por sua vez, o programador alemão e fundador do extinto portal Megaupload, Kim Dotcom, pediu ao Anonymous que suspenda os ataques.

"Querido Anonymous NZ, hackear os sites do Partido Nacional só está dando a John Key uma nova desculpa para aprovar o projeto de lei de GCSB", publicou Dotcom nesta terça-feira no Twitter.

Fonte: "G1 - Hackers invadem 14 sites do partido governista da Nova Zelândia - notícias em Tecnologia e Games." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/tecnologia/noticia/2013/07/hackers-invadem-14-sites-do-partido-governista-da-nova-zelandia.html (accessed July 30, 2013).

CIO: A estabilidade é a boa nova de TI



Desde o ano passado, o segmento de Tecnologia da Informação vem passando por mudanças que estão fazendo com que o mercado fique mais estável, com menor intensidade nas trocas rápidas de cadeira e com o fim da supervalorização excessiva dos colaboradores.

O principal motivo para essa estabilidade é que a maioria dos profissionais está começando a pensar em suas carreiras em longo prazo, até mesmo aqueles que são da Geração Y, famosa por suas rápidas mudanças. Por outro lado, as empresas, que já não estão mais dispostas a pagar qualquer preço para conquistar um profissional, estão em busca desses colaboradores para a obtenção de resultados não apenas imediatos, mas também de resultados no futuro.

Com o objetivo de potencializar os negócios, diminuir as perdas e otimizar os custos, as corporações também estão mudando o perfil desejado de seu profissional. Além da preferência por aqueles que almejam uma carreira mais sólida e estruturada, estão à procura de profissionais que sejam mais expansivos e que tenham visão de negócios, e não mais apenas daquele que tenha o perfil altamente técnico. Com isso, é natural que aumente a demanda por executivos que são capazes de interagir e de se comunicar com as outras áreas de negócios. Essa tendência já pode ser bem notada em áreas como suporte e infraestrutura, desenvolvimento e negócios.

O ano para o segmento de TI começou com as contratações em alta e a expectativa é de que continue no mesmo ritmo no segundo semestre de 2013, com as áreas de serviços e indústria como as mais aquecidas do setor. Porém, apesar de continuarem contratando, as empresas estão com suas estruturas mais enxutas. A boa nova é que as vagas que estão surgindo são para expansão de quadros e não apenas para a tão conhecida dança das cadeiras, que já estávamos acostumados a observar nesse mercado.

Fonte: Attauah, Alexandre . "A estabilidade é a boa nova de TI - CIO." CIO - Gestão, estratégias e negócios em TI para líderes corporativos. http://cio.uol.com.br/carreira/2013/07/29/a-estabilidade-e-a-boa-nova-de-ti/ (accessed July 30, 2013).

G1: Internet e novas plataformas ajudam consumo dos demais meios



A internet e as novas plataformas contribuem para o consumo dos demais meios, segundo estudo da Conectmedia, desenvolvido pela área de learning & insights, do Ibope Media, divulgado nesta segunda-feira (29).

“Simultaneidade e convergência são palavras-chave no novo contexto midiático, no qual os meios são consumidos nas mais variadas combinações e formas”, explica Juliana Sawaia, gerente da área de learning & insights e responsável pelo estudo, em nota.

De acordo com a pesquisa, o conteúdo assumiu o papel de protagonista e os meios são consumidos tanto na forma tradicional quanto na forma digital. Essa composição, intitulada Tradigital, tende a crescer nos próximos anos. Neste cenário, o consumo dos meios de comunicação ocorre de três maneiras: exclusivamente tradicional, apenas digital (online) e tradicional mais digital (online).

A penetração da internet no Brasil chega a a 56% da população - o que representa um crescimento de 115% desde 2003. Na Colômbia, o percentual é de 64%, no Peru, de 52% e no Equador, de 50% no Equador. 

O principal motivador da conexão é a interação social, segundo o estudo. Cada tipo de consumidor, no entanto, se distingue no quanto adere, interage e se engaja com aquele meio. Nas mídias sociais, por exemplo, 96% dos usuários brasileiros veem posts e mensagens, mas apenas 10% efetivamente editam, moderam e influenciam.

Fonte: "Economia - Internet e novas plataformas ajudam consumo dos demais meios." G1 - O portal de notícias da Globo . http://g1.globo.com/economia/noticia/2013/07/internet-atinge-56-da-populacao-brasileira-diz-ibope.html (accessed July 30, 2013).

PC WORLD: Pesquisa aponta Google Play está cheia de apps maliciosos de curta-duração



Análises diárias feitas pela Symantec identificaram mais de 1200 apps suspeitos, que ficam na loja por apenas algumas horas ou poucos dias.

Um fluxo constante de apps suspeitos aparece diariamente na loja online do Google, a Google Play, de acordo com a empresa de segurança Symantec. Durante os últimos sete meses, a companhia identificou mais de 1.200 aplicativos questionáveis na loja virtual. O Google remove muitos logo depois de serem publicados, mas outros permanecem por alguns dias no site.

"Embora tenham pouco tempo de vida os apps devem fornecer lucro suficiente para scammers, já que as contramedidas não mostram nenhum sinal de atrapalhar o desenvolvimento de novos apps", escreveu Joji Hamada da Symantec.

Os aplicativos podem ser difíceis de avaliar e empregam uma série de manobras e camadas a fim de tentar atrair e confundir usuários.

Hamada escreveu que um app, voltado ao público japonês, tenta fazer com que os usuários se inscrevam em um site de vídeos adultos online a um custo de mais de 3 mil dólares por ano. O único objetivo do aplicativo é liberar um link para um site adulto. O site então solicita ao usuário registro, a fim de reproduzir os vídeos. Um clique em um botão compõe um e-mail já preenchido, e o usuário só precisa clicar em "enviar". O usuário recebe então uma resposta com um link para um outro serviço em um site diferente.

Desta vez, é solicitado ao usuário para digitar uma senha. Se aquele botão for clicado, é fornecido um número de telefone que, quando chamado, fornece a senha. A pessoa, então, recebe detalhes de seu cadastro no serviço, que mostra uma taxa anual de 3.200 dólares a qual vence no prazo de três dias.

Em apps que possuem apenas links "pode ​​ser quase impossível confirmar qualquer atividade maliciosa", escreveu Hamada. "As etapas manuais necessárias neste golpe são outra estratégia utilizada para manter as aplicações no mercado pelo maior tempo possível", escreveu Hamada. "A análise humana pode ser a única maneira de descobrir esses tipos de aplicativos."

A Apple examina atentamente os apps enviados à sua App Store - e a loja se mantém relativamente livre de malware. O Google também analisa aplicativos na Google Play. A empresa também adicionou um recurso para a última versão 4.3 do sistema operacional Android que busca por código malicioso em qualquer aplicação.

Mais de 100 aplicativos semelhantes a esse dos vídeos adultos foram publicados no Google Play desde o início do mês, escreveu Hamada.

A Symantec informa o Google quando encontra essas aplicações, escreveu Hamada, mas o fluxo desses golpes é diário. Muitas das aplicações aparecem em alguns dos principais resultados em buscas por certas palavras-chave no site, como resultado do abuso do mecanismo de buscas da Google Play.

Fonte: Kirk, Jeremy . "Pesquisa aponta Google Play está cheia de apps maliciosos de curta-duração - PC WORLD." PC World - Guia de produtos, reviews, testes e dicas de tecnologia. http://pcworld.uol.com.br/noticias/2013/07/29/pesquisa-aponta-google-play-esta-cheia-de-apps-maliciosos-de-curta-duracao/ (accessed July 30, 2013).

Baboo: Nos EUA, lojas rastreiam celulares para ter mais informações sobre clientes



Algumas lojas de varejo dos EUA utilizaram de uma tática polêmica para obter mais informações sobre clientes: rastrear smartphones por meio da conexão Wi-Fi – “oferecida” pela loja. Uma delas é a loja de vestuário e acessórios Nordstrom, que do terceiro trimestre do ano passado até o último mês de maio, utilizou da estratégia para identificar quantos clientes retornavam a loja, quanto tempo eles passavam em cada setor e quantos minutos demoravam para fazer uma compra, por exemplo.

Rastreio de informações sobre clientes: lojas online x lojas físicas

O experimento terminou porque foram feitas muitas críticas, como explica a porta-voz da loja Tara Darrow. No Facebook algumas pessoas chegaram a dizer que estavam “passando dos limites” quando descobriram a técnica. As empresas se defendem citando as lojas virtuais. “As lojas físicas têm desvantagem em relação às online, que obtêm informações dispersas das pessoas”, explicou em publicação do jornal The New York Times o Chefe do Grupo de Tecnologias Emergentes da Cisco, Guido Jouret, que fornece câmeras para lojas.

As câmeras funcionam praticamente da mesma maneira que o Wi-Fi, elas ‘escaneam’ um cliente, identificando o sexo e a faixa etária, e rastreiam sua movimentação dentro da loja, armazenando tudo em um banco de dados, que reconhecem caso eles voltem ao local, atualizando as informações do que ele faz em todas as passagens pela loja. Mas para os compradores, há muita diferença entre os dados obtidos em um computador e aqueles que são conseguidos fisicamente.

“A ideia de que você está sendo seguido sigilosamente numa loja é assustadora, ao contrário de um cookie, que não sabe realmente quem eu sou”, alega o Professor de Sistemas da Informação da Universidade de Miami, Robert Plant, também ao NYT. Ele ainda realça que os consumidores raramente têm controle ou acesso a estes dados. O neurocientista Bradley Voytek endossa o coro e diz que “o assustador não é a violação da privacidade, é o que podem deduzir das informações”.

Mas esse tipo de experimento também tem pontos positivos. Em New York, a loja de roupas e acessórios Macy’s cruza as informações cedidas espontaneamente por clientes – que podem ser obtidas no download do app ou na hora de fazer um cadastro – com os dados conseguidos pelo rastreio feito dentro da loja física, traçando um perfil de cada pessoa – que é atualizando constantemente – e dando dicas sempre que ela retorna ao local.

“Eu ando em Macy’s, e a Macy’s sabe que estou dentro da loja, e eles são capazes de me dar uma recomendação personalizada através do meu telefone”, celebra o presidente, Corey Capasso, que afirma que “é, literalmente, trazer a experiência da Amazon para a loja [física]”. Além disso, Capasso explica que em alguns casos, quando a loja nota que uma pessoa fica muito tempo em um local, ela envia um cupom de descontos para produtos daquele setor.

Outro exemplo está em Seattle, onde a Placed criou um aplicativo que solicita ao usuário informações sobre ele – como sexo, idade, renda e rastreio por GPS e Wi-Fi, para quando ele estiver fazendo compras –, em troca, ele ganha cartões-presente para utilizar em lojas virtuais como Amazon e Google Play. Desde agosto do ano passado mais de 500 mil pessoas aderiram ao app segundo a porta-voz da empresa, Sarah Radwanick.

Fonte: Croffi, Flávio . "Nos EUA, lojas rastreiam celulares para ter mais informações sobre clientes." BABOO: Nos EUA, lojas rastreiam celulares para ter mais informações sobre clientes. http://www.baboo.com.br/seguranca/nos-eua-lojas-rastreiam-celulares-para-ter-mais-informacoes-sobre-os-clientes/?utm_source=feedly (accessed July 30, 2013).

CIO: Como melhorar a comunicação com profissionais da geração Y



Atualmente, muitos líderes convivem com o mesmo problema: o despreparo para gerenciar jovens profissionais da geração Y. Na área de TI, essa questão reflete a dificuldade de muitos CIOs conseguirem obter o máximo de suas equipes.

Para Loraine Antrim, co-fundadora da consultoria Core Ideas Communications, empresa norte-americana especializada em preparar líderes, a única forma possível de transpor essa barreira édesenvolver uma estratégia de comunicação adequada aos jovens da geração Y. Como?

Loraine pontua três questões que precisam ser repensadas pelos líderes de TI que quiserem ter sucesso na gestão de equipes compostas por profissionais da Geração Y:

1. Consiga envolvê-los – “A melhor tática não é criar uma comunicação ‘para’ e, sim, ‘com’ os funcionários da Geração Y. Já que esse perfil de profissional adora compartilhar e colaborar”, afirma a co-fundadora da Core Ideas.

Para aproveitar essa mentalidade colaborativa, os líderes precisam criar ferramentas voltadas ao compartilhamento de ideias – como wikis (conjunto de documentos e informações online que podem ser acessados e modificados por diversos usuários) e portais colaborativos.

Melhor do que implementar soluções prontas é o gestor desafiar sua equipe a desenvolver suas próprias plataformas de comunicação colaborativa, aconselha a especialista. "Esta geração [Y] é movida a inovação e criatividade”, destaca Loraine. 

2. Elogie sempre – Qualquer pessoa gosta de reconhecimento e no caso da Geração Y isso não é diferente. O gestor da área de TI, por consequência, precisa encontrar um tempo na agenda para dar feedback sobre a qualidade do trabalho desses profissionais e, principalmente, elogiar os bons resultados. “E por que não fazer isso de forma digital?”, pergunta a especialista, que aconselha o líder a enviar às equipes mensagens de reconhecimento em vídeo. Outra possibilidade, diz Loraine, é enviar mensagens de reconhecimento por meio de MP3.

3. Use tecnologias colaborativas – Esta é uma geração nascida na era digital e quanto mais os profissionais sentirem que o CIO está envolvido com recursos de mídia social e Web 2.0 mais à vontade eles tendem a ficar para conversar com ele. Além de manter um blog, o líder da área de TI deve participar do Twitter (rede social na qual os usuários colocam frases com até 140 caracteres) e de redes sociais profissionais, como o Linkedin e a Yammer.

Além de demonstrar essa facilidade de lidar com novas ferramentas de comunicação, isso vai permitir que o CIO veja o que os profissionais da sua equipe têm falado nas redes sociais e entendam melhor como eles pensam.

Fonte: "Como melhorar a comunicação com profissionais da geração Y - CIO." CIO - Gestão, estratégias e negócios em TI para líderes corporativos. http://cio.uol.com.br/gestao/2013/07/27/como-melhorar-a-comunicacao-com-profissionais-da-geracao-y/ (accessed July 30, 2013).

Gizmodo: Os desafios para os desenvolvedores de Android no Brasil



Em 2013 já podemos afirmar, sem medo: o Android é o sistema operacional móvel mais popular do Brasil. E o Brasil é um mercado imenso para a telefonia móvel – são mais de 250 milhões de linhas de celular por aqui, mais linhas do que habitantes no país. Portanto, não só o Android é grande no Brasil, como o Brasil é grande para o Android. E o Google sabe muito bem disso.

No começo do ano o Google disse que o Brasil era importante para seus planos, e não era apenas uma frase para agradar o pessoal daqui. Apesar do confuso lançamento do Nexus 7 por aqui e da demora da chegada do Nexus 4 nacional, o Google trabalha nos bastidores para melhorar a experiência do Android para os brasileiros. E isso envolve conversar diretamente com os desenvolvedores.

Na semana passada, a sede do Google em São Paulo recebeu o primeiro Next Level Apps, uma espécie de conferência do Google para os desenvolvedores daqui. E, ao realizar palestrar durante o dia inteiro, a empresa tentou se aproximar da comunidade desenvolvedora nacional. Mas o que, exatamente, pensam os desenvolvedores de Android no Brasil?
As principais preocupações com o sistema

Neto Marin é o responsável pelo relacionamento do Google com os desenvolvedores nacionais. E foi ele o anfitrião do Next Level Apps – ele recebeu os participantes e conversou com todos para saber quais são as dificuldades do pessoal por aqui. Entre os pontos mais comentados, ele destaca dois: comunicação com o usuário e layout.

Em relação à comunicação com o usuário, Neto diz que é não é uma questão exclusiva do Brasil – desenvolvedores em todas as partes do mundo têm dificuldade para mostrar como os usuários podem interagir com o app. Em uma das palestras, ele deu algumas dicas de como melhorar isso: usar notificações e widgets (estes que, segundo Neto, são o principal recurso que diferencia o Android dos concorrentes).

Mas usar notificações demais pode incomodar o usuário, certo? Sim, é claro. Ninguém gosta de receber um monte de mensagem no smartphone por qualquer coisa besta que seja. O que Neto sugere é usá-las para ajudar o usuário a entender o que está acontecendo dentro do app, e também como forma de facilitar o uso dele. Ele citou as notificações do Gmail, que, no Android 4.1, permitem responder ou arquivar um email sem precisar abrir o app. Já os widgets podem facilitar o uso de algumas funções simples do app – um conversor de moedas, por exemplo, poderia dar a opção de fazer a conversão rapidamente por um widget, e, se o usuário quisesse alguma informação mais completa, lembraria de usar aquele app para isso.

Apps mais bonitos

Um layout mais bonito, que dê vontade de usar o app. Esse é um grande desafio dos desenvolvedores.Criar uma interface de usuário agradável, intuitiva, que deixe claro como usar o app e o que ele oferece. Fazer um app bonito e funcional.

Segundo Neto, a dificuldade nesse ponto está no fato de que programadores não necessariamente são designers, então muitas vezes é preciso uma equipe um pouco maior – que inclua ao menos um designer – para criar um app bonito. Mas investir em um designer exige dinheiro, e nem sempre o projeto do app tem recursos para isso.
Desinformação

Ubiratan Soares é um programador freelancer e colaborador da Start Apps. Ele foi ao Next Level Apps para ajudar na orientação de um grupo de desenvolvedores que estavam lá para aprender mais sobre o Android. E, para ele, o maior desafio está na formação. Muitos programadores não sabem trabalhar com mobile, e há muito pouco sendo feito para mudar isso.

“O cara da web programa em java, e aí vai para mobile e toma uma surra”, disse. Sim, programar para web é diferente de mobile, e esse desconhecimento do mundo móvel é um enorme empecilho – contribui também para que muitos apps sejam feios.

E o desconhecimento também atinge quem quer um app. É a velha história do “o cliente não entende nada”, conhecida em diversas áreas (publicidade, especialmente), mas agora aplicada à programação. A falta de conhecimento do próprio público-alvo por parte dos clientes dificulta muito a vida dos desenvolvedores. “Eles querem apps para iOS para tirar o iPhone do bolso e mostrar para os amigos”, disse Ubiratan. ”Quem encomenda o aplicativo, seja o dono da agência ou o dono da startup, ou por muitas vezes o designer que desenha o app e que está acostumado com o uso diário do iPhone, por vezes não presta atenção em como é a plataforma de Android em si…. Já cansei de ouvir coisas como ‘está faltando um botão voltar nessa tela’, mesmo hoje, 5 anos e 900 devices Android depois… Hoje em dia, eu simplesmente me recuso a atender esse tipo de pedido, sempre argumentando que com isso, quem sai no prejuízo é o usuário : esse SABE que o aparelho tem um botão de voltar…”

Nem sempre o iOS é a plataforma ideal. Segundo Ubiratan, é normal que o cliente queira algo para iPhone, mas a plataforma nem sempre representa o público-alvo do cliente – em vários segmentos, o uso de Android é maior. Portanto, a criação de um app também exige estudo de público-alvo e um foco definido.
O Google está de olho

O evento reuniu todos os tipos de desenvolvedores. Desde os freelancers, como Ubiratan Soares, como os com ótimos exemplos de apps bem sucedidos – como o pessoal do Kekanto, um dos primeiros apps brasileiros a ser colocado entre os destaques da Google Play Store. Isso deixa bem claro uma coisa: há um potencial enorme entre os desenvolvedores nacionais, e, mesmo com tantas dificuldades, há quem se destaque. E está bem claro que o Google entende perfeitamente isso e está interessado em contribuir para o desenvolvimento dos programadores brasileiros – afinal, quem mais vai se beneficiar com isso é o próprio Android.

Fonte: JUNQUEIRA, DANIEL . "Os desafios para os desenvolvedores de Android no Brasil." Gizmodo Brasil | Tech Lovers. http://gizmodo.uol.com.br/desafios-developers-android-brasil/ (accessed July 30, 2013).