terça-feira, 31 de julho de 2012

Secom: Secopa realiza visitas técnicas em Londres

Secopa realiza visitas técnicas em Londres 



A Secretaria Estadual para Assuntos da Copa do Mundo da Fifa Brasil 2014 (Secopa), representando o governo da Bahia, está realizando visitas técnicas em Londres durante as Olimpíadas 2012.

O coordenador de Relações Internacionais e Esportivas da Secopa, Marco Costa, explicou que, além das inspeções, a ocasião está proporcionando contatos com alguns empresários e convidados que comparecem à Casa Brasil.

Costa comentou também que a Bahia, por ser uma das subsedes para os jogos de futebol masculino e feminino das Olimpíadas 2016, desperta grande interesse do público que visita a Casa Brasil, localizada no espaço Somerset House.

As visitas técnicas foram iniciadas nos equipamentos públicos, com o objetivo de ver in loco como funciona o sistema de orientação aos visitantes com relação aos Jogos Olímpicos.

A vistoria ao entorno do Parque Olímpico teve como objetivo principal verificar a infraestrutura. Costa destacou que a escolha do local, que é uma área afastada do centro, para a construção do parque proporcionou revitalização e crescimento dessa parte de Londres. A construção de novos empreendimentos, como hotéis, centros comerciais e edifícios empresariais, valorizou a área de Stratford.

A visita oficial na parte interna do parque acontece nesta terça (31) e na quarta-feira. Serão averiguados os pavilhões e o overlay.

Nesta segunda-feira (30), o representante da Secopa continua as visitas técnicas e tem encontro com representantes do governo da Rússia, país que vai sediar a Copa de 2018, após a edição brasileira.

Bahia Notícias:Divulgação de salários dos servidores da Câmara Federal é suspensa pela Justiça




A divulgação dos salários dos funcionários da Câmara dos Deputados foi suspendida, nesta segunda-feira (30), por liminar concedida pela Justiça Federal do Distrito Federal. O juiz Hamilton de Sá Dantas, em sua decisão, determina que a Casa não divulgue os nomes dos servidores com seus respectivos salários, como estipulado pela Lei de Acesso à Informação. O magistrado alega que a Câmara deve adotar "outro critério de individualização das informações", como matrícula ou cargo do servidor, para não expor os rendimentos de seus funcionários ao lado dos seus nomes. A decisão foi tomada após recurso do Sindilegis (Sindicato dos Servidores do Poder Legislativo) à 21ª Vara da Justiça do DF. A divulgação dos rendimentos estava prevista para começar nesta terça (31). "A divulgação individualizada com a utilização de outro elemento particularizador que não os nomes, como, por exemplo, os números das matrículas dos servidores, não prejudica a finalidade da norma que visa oferecer informações gerais sobre a gestão e o gasto do dinheiro público", afirma o juiz no documento. Informações da Folha.

Bahia Notícias :Ministério da Saúde faz campanha com ajuda do Facebook




O Ministério da Saúde e o Facebook lançaram nesta segunda-feira (30) uma campanha conjunta para incentivar a doação de órgãos. A ação permite que os usuários da rede social declarem em seus perfis que são doadores e justifiquem quando, onde e porque resolveram aderir à causa. Assim como outros dados pessoais, o internauta também pode escolher com quem compartilhar a informação e se ela aparecerá ou não em sua linha do tempo. Para isso, ele deve configurar o controle de privacidade. “Esta ação permitirá criar mais um espaço para que qualquer cidadão possa compartilhar, com privacidade, entre familiares e amigos, sua decisão de ser doador de órgão”, destacou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha, que acredita que a parceria com o Facebook aproximará os brasileiros do Sistema Nacional de Transplantes. “Estamos felizes por oferecer essa ferramenta aos brasileiros. A missão do Facebook é simples: fazer o mundo mais aberto e conectado. E, acreditamos que, por simplesmente dizer às pessoas que você é um doador de órgãos, daremos um importante passo na conscientização a respeito desta causa tão importante”, explicou Alexandre Hohagen, vice-presidente do Facebook para a América Latina. O Ministério da Saúde utiliza as redes sociais desde 2009 com objetivo de se aproximar dos cidadãos. Já os representantes da empresa se empenham para encontrar formas de contribuir com a sociedade. No final de abril deste ano, o Facebook introduziu a mesma ferramenta em vários países, onde os registros de doação de órgãos aumentaram significativamente.

TI INSIDE : Testes com banda larga gratuita são prorrogados por mais uma semana




O Ministério das Comunicações e as operadoras de telefonia celular prorrogaram por mais uma semana os testes com a banda larga 0800, que vai permitir aos usuários de smartphones ou tablets acessar uma página da internet sem cobrança no pacote de dados. Agora, os 80 moradores de São Sebastião, no Distrito Federal, selecionados para o projeto piloto vão poder testar o acesso gratuito à internet até 4 de agosto.
A ideia é que, com a banda larga 0800, empresas ou entidades interessadas disponibilizem páginas de serviços na internet que possam ser acessadas gratuitamente, assim como já acontece na telefonia 0800, onde quem paga é o destinatário da chamada.
Os testes começaram em 14 de julho, com a distribuição de smartphones a 80 moradores selecionados pelo governo do Distrito Federal. Essas pessoas podem acessar a página http://bandalarga.0800.br sem terem créditos descontados. Mas o acesso gratuito vale somente para esses 80 aparelhos.
Após o fim dos testes, serão avaliadas informações como a quantidade de acessos feitos pelos moradores, o tempo de navegação e o funcionamento do sistema. 

Olhar Digital: TIM se antecipa e estreia banda larga fixa em São Paulo



Produto chega em dois pacotes e a operadora garante entregar

 velocidade 20 vezes mais rápida que a média brasileira 
 

Ainda impedida de habilitar novos chips em 18 Estados e no Distrito Federal, a TIM antecipou o lançamento do seu serviço de banda larga residencial em São Paulo, praça em que não foi afetada pela proibição daAnatel (Agência Nacional de Telecomunicações).

A partir desta quarta-feira (01/08), o Live TIM estará disponível em mais de 200 mil domicílios da capital paulista. O produto é resultado da aquisição da AES Atimus, ocorrida em julho de 2011 por R$ 1,6 bilhão, que deu à operadora uma rede de fibra óptica com mais de 5,5 mil quilômetros em 21 cidades das regiões metropolitanas do Rio de Janeiro e de São Paulo.

"Estamos apresentado aos brasileiros uma nova experiência de acesso à internet, com uma conexão verdadeiramente rápida, atendendo a uma demanda reprimida do mercado", promete Rogerio Takayanagi, presidente da TIM Fiber, segundo o qual a oferta "está 100% adequada à nova resolução de qualidade do setor, que determina a entrega de pelo menos 60% da velocidade média contratada nos planos de dados até o final de 2012”.

Dois pacotes serão colocados no mercado. Por R$ 89,90 mensais, os clientes têm navegação ilimitada com velocidade de até 35 Mbps para download e até 20 Mbps para upload. O outro é o Live TIM Multi, com velocidade de até 50 Mbps para download e até 30 Mbps para upload, que sai por R$ 129,90 mensais.

As duas opções oferecem modem Wi-Fi gratuito e não há taxa de instalação. A operadora garante que está disponibilizando planos cerca de 20 vezes mais rápidos que a média da banda larga fixa brasileira.

O novo produto será lançado no Rio de Janeiro até o final do terceiro trimestre. Segundo a empresa, somando as duas capitais, mais de 2 mil prédios já foram preparados para a novidade e outros 5,7 mil estão liberados para receber as instalações. 

INFO: Operadoras investem R$ 300 mi para implantar nono dígito em SP




Brasília – O Sindicato Nacional das Empresas de Telefonia e de Serviço Móvel Celular e Pessoal (SindiTelebrasil) informou que as operadoras de telefonia celular investiram mais de R$ 300 milhões na implantação do nono dígito nas linhas de telefones móveis do estado de São Paulo.

Segundo a entidade, o novo formato exigiu uma série de modificações nas redes e sistemas das empresas, mas a ativação do nono dígito foi implantada com sucesso.

Desde domingo, todos os números de telefones celulares da área 11 (São Paulo) têm o dígito 9 à frente do número atual. De acordo com o SindiTelebrasil, o processo de implantação do nono dígito iniciou no ano passado e se completou neste domingo, com a troca de softwares em milhares de centrais telefônicas do país.

Segundo a Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), a medida vai aumentar a capacidade de numeração da região de 44 milhões para 90 milhões de números.

O nono dígito deve ser acrescentado no momento da discagem em todas as ligações originadas de telefone fixo e móvel para telefones celulares da área 11, independentemente da sua localidade de origem. A área 11 abrange 64 municípios de São Paulo, inclusive a capital.

Olhar Digital: Facebook cria ferramenta para incentivar doação de órgãos



Agora é possível se declarar doador de órgãos na rede social 

O Facebook lançou na última segunda-feira uma ferramenta que pretender incentivar a doação de órgãos no Brasil.

Em parceria com o Ministério da Saúde, a rede social criou um serviço que permite que seus usuários se declarem doadores e convidem seus contatos a fazerem o mesmo.

A informação pode ser adicionada à linha do tempo e agregada ao perfil de cada usuário, que poderá também adicionar dados como o local e o momento em que realizou uma doação.

Para ativar a o recurso, é só clicar em "Evento cotidiano" na parte superior da linha do tempo, depois escolher a opção "Saúde e bem-estar" e selecionar a opção "Doador de órgãos". Para saber mais, acesse a página oficial da iniciativa

G1: Twitter chega a 500 milhões de usuários, diz estudo



Norte-americanos e brasileiros são os mais ativos, revela companhia.
Dados foram divulgados por empresa que monitora mídias sociais.

Mais de 500 milhões de pessoas estão no Twitter e os mais ativos são os americanos e os brasileiros, segundo um estudo da Semiocast, empresa que monitora mídias sociais. Os dados foram divulgados nesta segunda-feira (30).

De acordo com a pesquisa divulgada, o meio bilhão de usuários foi atingido no final de junho –os Estados Unidos são o país de onde vêm mais tuítes e de onde podem ser vistos mais usuários do microblog.

A companhia afirma que realizou o levantamento ao analisar dados como o fuso horário, a geolocalização e os idiomas disponíveis para as contas do site.

Os Estados Unidos concentram 141 milhões de usuários do Twitter, tendo o Brasil em segundo lugar, com 41 milhões de usuários –os brasileiros conectados ao microblog cresceram 23% desde o começo do ano. O Japão é o terceiro maior país no Twitter, com 35 milhões de usuários.

Os norte-americanos também lideraram no número de tuítes enviados, com 25,8% de todos os tuítes. O Japão ficou em segundo lugar, com 10,6% --a língua japonesa se tornou a segunda mais comum no microblog.

O estudo descobriu que Jacarta, na Indonésia, é a zona mais ativa no Twitter, originando 2,4% dos tuítes publicados.

TI INSIDE: Número de brasileiros com internet acima de 2Mb quase dobra em um ano



Internet banda larga

O número de usuários ativos de conexões com mais de 2 Mb no Brasil, que acessam a internet de casa, chegou a 16,8 milhões em junho, ou 91% mais do que no mesmo período de 2011, segundo o estudo NetSpeed Report, do Ibope Nielsen Online. Comparado ao número de pessoas que usavam conexões mais rápidas no mesmo período do ano passado, isso representa mais 8 milhões de pessoas, segundo a metodologia de aferição de velocidade utilizada pela Nielsen em oito países.
Os usuários com conexão de mais de 2 Mb são os que ficam mais tempo na frente do computador e os que abrem mais páginas na internet. Eles também já representam 40,5% do total de usuários ativos em domicílios. Somente o grupo dos que usam mais de 8 Mb já é de 5,2 milhões de pessoas, ou 12,6%.
Ao mesmo tempo, diminuiu a quantidade de usuários em conexões de menor capacidade. O número dos que usam de até 512 Kb, que era de 10 milhões em junho de 2011, caiu 39%, ou 3,9 milhões de pessoas, e chegou a 6,1 milhões em no mesmo mês deste ano. Esse número se manteve inalterado nos últimos três meses.
O total de usuários ativos em domicílios, em junho, foi de 41,5 milhões, de um universo de 64,9 milhões de pessoas que moram em residências que têm acesso à internet.
Já o número de internauta com acesso em casa ou no local de trabalho atingiu 68 milhões. Deste total, 50,5 milhões foram usuários ativos em junho, o que significa uma redução de 0,8% em relação ao mês anterior e crescimento de 11% na comparação com junho de 2011, segundo o instituto de pesquisas. 

INFO: Maior parte dos brasileiros têm conexão inferior a 2 Mbps



Estudo mostra expansão das conexões mais rápidas

São Paulo - Um estudo divulgado pelo Ibope revela que a maior parte dos brasileiros com acesso à internet em casa possui planos de dados com velocidades inferiores a 2 Mbps.

Segundo o Ibope, há no Brasil 64,9 milhões de pessoas com acesso à web em seus domicílios. Entram nessa conta desde os consumidores que possuem um cabo de fibra óptica até quem navega usando modem 3G ou conexão pela linha telefônica.

Quando são contabilizados os brasileiros que possuem acesso à internet em seus locais de trabalho, ainda que não tenham acesso à web de casa, o número de internautas sobe para 68 milhões.

O volume total de brasileiros online é modesto, se levarmos em conta que a população total supera 190 milhões de pessoas. A análise do Ibope mostra, no entanto, que a cada ano cresce em 11% a base de brasileiros com acesso à internet.


No mês de julho, dos 64,9 milhões de pessoas com acesso à internet em casa, apenas 41,5 milhões usaram a web. Desse total, cerca de 60% usou conexões lentas. Um grupo de 6 milhões de internautas recorreu a conexões de, no máximo, 512 Kbps para navegar. Outro grupo, de 18 milhões de internautas, explorou a web com uma velocidade entre 512 Kbps e 2 Mbps.

Cerca de 28% do total dos usuários ativos em domicílios no Brasil usou conexões com entre 2 Mbps e 8 Mbps. Outros 12% navegam a altas velocidades, com links mais velozes que 8 Mbps.


Gráfico mostra ascensão da curva que representa links maiores que 2 Mbps

O estudo mostra ainda que, embora precária, a internet no Brasil vem ampliando sua velocidade e aumentando sua penetração, incluindo novos brasileiros na rede. A faixa que mais cresceu, por exemplo, foi a de usuários com acesso a mais de 2 MB. Este recorte cresceu 91% numa comparação com a mesma pesquisa, feita em 2011.

Os dados fazem parte do estudo “NetSpeed Online Report, IBOPE Nielsen Online".

Conexão

Nº de usuários*

% do total 


Até 528Kb 

2.117 

3,20% 


128Kb - 512Kb 

7.440 

11,50% 


512Kb - 2Mb 

27.614 

43,90% 


2Mb - 8Mb 

18.364 

27,90% 


Acima de 8Mb 

8.455 

12,60% 


Não identificado 

898 

0,90% 


Total 

64.888 

100% 

UOL Notícias: Claro espera ser liberada nesta semana para vender novas linhas de celular



O presidente da Claro, Carlos Zenteno, disse nesta segunda-feira (30) que a operadora espera ser liberada para vender novas linhas de celulares e conexões de internet ainda esta semana. A empresa apresentou nesta segunda os últimos ajustes pedidos pela Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações), como demanda de tráfego, demanda para eventos especiais e detalhamento de investimentos por estado e por indicador pedido pela agência.

“Entendemos que toda a informação está pronta, todos os detalhes já foram entregues. Estamos com boa expectativa de que seja resolvido ainda nesta semana”, disse Zenteno, depois de se reunir com o ministro das Comunicações, Paulo Bernardo. Segundo ele, depois da apresentação, a Anatel pediu apenas alguns ajustes de forma no plano de investimentos da empresa.

Desde a última segunda (23), a Claro está proibida de vender novas linhas em Santa Catarina, Sergipe e São Paulo. De acordo com o plano apresentado à agência reguladora, a Claro promete investir, até o final do ano, R$ 3,5 bilhões no aumento da capacidade de sua rede em todo o país.
Regiões

A TIM é a operadora mais afetada pela proibição da Anatel (Agência Nacional de Telecomunicações). Somadas, as regiões onde a TIM está suspensa responderam por 63,73% das linhas da operadora em junho (no mês passado eram 68,87 milhões de linhas da TIM em todo o país, segundo dados da Anatel).

Os Estados onde a Claro está proibida de vender novos chips (São Paulo, Santa Catarina e Sergipe) responderam por 28,85% de de suas linhas ativas. O maior público-alvo da empresa encontra-se em São Paulo: de cada dez linhas vendidas pela Claro no país, quatro são paulistas (25,54%).

Já a Oi deve sentir menor impacto em suas vendas. A empresa não pode vender chips no Amazonas, Amapá, Mato Grosso do Sul, Roraima e Rio Grande do Sul, mas esses Estados representaram apenas 5,75% das linhas ativas da empresa em junho. A maior perda deve acontecer no mercado gaúcho, que respondeu por 4,29% das linhas ativas da Oi.

Veja abaixo perguntas e respostas sobre a proibição:

Por que as empresas foram punidas? 

A Anatel considerou a crescente evolução da taxa de reclamações de usuários registrada nos últimos 12 meses em sua central de atendimento relativa à qualidade da prestação do serviço (problemas com rede, interrupção de chamadas e má qualidade no atendimento). As operadoras Claro, Oi e TIM foram as empresas com pior desempenho nos Estados onde tiveram as vendas suspensas. 

O que as operadoras não podem vender? 

A determinação da Anatel é que as prestadoras penalizadas não vendam novas linhas de telefonia celular (planos de voz) ou serviço de internet móvel (planos de dados), conhecida como 3G. 

Não quero linha celular, mas internet 3G. Consigo comprar? 

Não. A operadora penalizada pela Anatel também não pode vender planos de dados, mesmo que seja só o serviço de internet 3G (apenas o modem), e não o serviço de internet para smartphones 

Posso fazer a portabilidade para a operadora proibida de vender? 

Não é possível levar seu número de celular para a empresa que sofre a restrição da Anatel. Como as operadoras penalizadas não podem habilitar novas linhas, pedidos de portabilidade não podem ser completados. No entanto, é possível “sair” da operadora proibida de vender, levando sua linha para outra prestadora. 

Comprei um chip na banca, posso habilitá-lo? 

Se você comprar um chip da operadora penalizada de uma revenda (como uma banca de jornal ou quiosque), não conseguirá habilitá-lo. A TIM, por exemplo, informou que adaptou seu sistema de tecnologia para que nenhuma ativação de chip de novo cliente seja feita nos Estados afetados pela medida. As demais operadoras também afirmam ter acatado a decisão da Anatel e a multa por desobediência à medida é cara: R$ 200 mil por dia e por Estado. 

Se comprar um chip que não pode ser ativado, posso devolvê-lo? 

Sim, caso você comprove que comprou o chip após dia 23 de julho, quando passou valer a proibição. Segundo o Procon-SP, como não poderá usufruir do serviço, o consumidor deve ser ressarcido do valor pago pelo chip. 


Meu chip está danificado, posso trocá-lo? 


Sim. Mesmo se tratando da ativação de um novo chip, com manutenção do número, se você já é cliente da operadora penalizada poderá habilitá-lo. A proibição da Anatel só é válida para novos clientes. 


Meu celular foi roubado. Consigo um chip novo na operadora? 


Sim. É um caso semelhante ao anterior – de quem já é cliente da operadora penalizada e precisa habilitar um chip com seu número de celular. A proibição da Anatel só é válida para novos clientes. 


Até quando vale a proibição das vendas? 


Não há um prazo específico. A Anatel precisa avaliar os planos de melhoria das operadoras que forem entregues, um por um. Dependendo do que apresentarem, as empresas poderão retomar as vendas ou não – a agência pode solicitar ajuste no conteúdo dos planos. 


Posso comprar um celular desbloqueado? 


Sim. A restrição da Anatel é em relação às linhas celulares e não aos aparelhos em si. No caso, aparelhos desbloqueados não são atrelados a planos móveis. 


Posso mudar de plano dentro da minha operadora? 


Sim. A restrição da Anatel só atinge novos clientes que vão ativar linhas celulares. 


Tenho um chip fora do Estado. Consigo mudar para uma empresa penalizada? 


Não. Pessoas que têm números de outros Estados e querem migrar para um novo Estado são como novos clientes. Não é possível fazer a portabilidade da linha (isso só é permitido para números dentro de um mesmo DDD). Então, é como se o usuário ativasse uma nova linha, o que foi restrito pela Anatel para algumas operadoras 


Quem vender chip vai ser punido? 


A loja ou revenda em si não, mas a operadora que burlar a determinação da Anatel terá de pagar multa diária de R$ 200 mil por Estado onde for verificada a infração. 

UOL Notícias: Foi vítima de golpe bancário na internet? Saiba o que fazer e evite novos prejuízos

Foi vítima de golpe bancário na internet? Saiba o que fazer e evite novos prejuízos

Usar o banco pela internet acabou com aquele pesadelo (real) de enfrentarmos longas filas nas agências e caixas eletrônicos. Mas com o número cada vez maior de usuários de “internet banking”, surgiu outro problema: o dos golpes online. Mesmo com o risco alto, muitas pessoas ignoram medidas de segurança e acabam sendo vítimas desses roubos pela internet. Veja a seguir algumas dicas de especialistas em segurança sobre o que fazer quando o golpe ocorre e como evitar novos prejuízos.

- E-mails de recadastramento de senhas, dados de cartão de crédito, que peçam seus dados pessoais e do cartão de segurança ou token usados nas transações bancárias

- Links desconhecidos, sejam de e-mails ou em redes sociais; eles podem levar à páginas falsas ou instalação de programas maliciosos; passe o mouse sobre o link para ver o endereço de orgiem verdadeiro antes de clicar

- Páginas do seu próprio banco, quando pedem alguma informação fora do costume; algumas páginas falsas conseguem imitar (muito) bem as originais. Na dúvida, na primeira tentativa digite qualquer número de conta e invente uma senha. Sites falsos não alertam para erro na digitação. Veja exemplo.

- Processos que pedem digitação de todas as senhas do cartão de segurança ou tokens; bancos pedem uma senha por operação


Só no primeiro trimestre deste ano, o CERT.br (Centro de Estudos, Resposta e Tratamento de Incidentes de Segurança no Brasil) detectou um aumento de 89% nas notificações de páginas falsas de instituições financeiras e sites de comércio eletrônico, comumente usadas em golpes para capturar dados de login e senha das vítimas. Já as perdas com fraudes bancárias na internet foram de R$ 685 milhões, segundo dados mais recentes da Febraban, referentes ao primeiro semestre de 2011.

CRIMES CADA VEZ MAIS ''SOFISTICADOS''
Golpe na web ''seleciona'' brasileiros e rouba senha de correntistas do Banco do Brasil
Golpe usa como isca 80 endereços falsos de bancos brasileiros com erros de digitação
Golpe no Brasil burla sistemas antifraude de bancos e rouba dinheiro direto do PC da vítima

O cuidado que devemos ter ao fazer internet banking deveria ser o mesmo que temos com a nossa segurança no mundo real, o que não costuma ocorrer. “Na hora de ir embora para casa, você sabe de antemão que um caminho é perigoso e evita passar por ali. Na internet, o usuário também deve estar alerta dos riscos”, aconselha Fábio Assolini, analista de malware do laboratório da Kaspersky, especializada em segurança.

Caso contrário, a pessoa pode ter um “susto” daqueles ao checar o saldo da conta no banco. Foi o que aconteceu com Flávio Morales, 31, gerente comercial. Ao tentar pagar uma compra de R$ 65 no débito, viu a máquina do cartão a mensagem de que não havia saldo suficiente. “Fiquei desesperado quando constatei que R$ 15 mil haviam sumido da minha conta”, lembra.

Acostumado a consultar pela internet apenas seu saldo e evitar outros tipos de transação bancária, Morales nem assim ficou imune ao golpe dos criminosos. “O gerente informou que vários débitos pela internet tinham sido feitos e em vários Estados diferentes. Eram contas de luz, água, parcelas de carros, todas pagas com meu dinheiro, sem eu saber.”

Mesmo com a fraude detectada, a “dor de cabeça” da vítima continuou, com a demora de um mês para o extorno do valor total fraudado. “Formatei os dois únicos computadores que eu usava para checar minha conta e agora deixo todo o dinheiro aplicado. Assim, se acontecer de novo, o prejuízo será menor”, lamenta Morales.



Golpe usa como isca habilitação de SMS; repare que o link leva a um endereço diferente: ''santanetmobile.com.br'', que não é o oficial do banco Santander. Ao clicar em links falsos, o usuário acaba instalando malwares ou é levado à páginas de cadastro que roubam senhas

O que fazer

O primeiro passo quando o cliente percebe a fraude bancária pela internet é avisar imediatamente o banco, para que a empresa bloqueie imediatamente logins e senhas e evite prejuízo maior. Outra medida de proteção é guardar cópias de todos os extratos que mostrem a movimentação fora do comum na conta. Depois dessa ação emergencial, as instituições financeiras em um prazo de até 48 horas analisam o caso. “Muitas vezes você não foi a única vítima. Mas já há casos também de ‘autofraude’, quando o correntistas simula que houve o golpe”, explica Leandro Bissoli, especialista em Direito Digital e sócio do PPP Advogados.

Os bancos em geral, ao constatar o golpe, ressarcem a vítima, porque há o entendimento de que é obrigação das empresas de fornecerem segurança em seus sistemas. Mas segundo Bissolin, já existem situações em que a Justiça reconhece que houve descuido do cliente em relação à segurança da sua conta na internet. “Os bancos têm feito cada vez mais campanhas de conscientização de boas práticas do internet banking. Se ele consegue demonstrar que capacitou o cliente, a Justiça pode responsabilizar a vítima do golpe, que arcará com prejuízo.”

Tentar identificar o computador em que o golpe ocorreu pode ser difícil, comenta Otávio Artur, diretor-executivo do IPDI (Instituto de Peritos em Tecnologias Digitais e Telecomunicações). “Há quem utilize internet banking em dois e até três equipamentos diferentes e a senha pode ter sido capturada em qualquer um desses pontos.”

Se conseguir identificar em qual computador houve a fraude e dependendo do tamanho do prejuízo, pode ser que o usuário precise deixar a máquina à disposição do banco (e até da polícia, se registrou um Boletim de Ocorrência). “É importante não mexer ou alterar o equipamento que você utilizou”, diz Artur.

COMEÇANDO DO ZERO
Veja como formatar o Windows 7
Veja como formatar o Windows XP
Saiba cuidados necessários antes de formatar o disco rígido do seu computador

Após isso, a recomendação é que o usuário formate o disco rígido do computador, o que deve apagar programas maliciosos e outras ameaças instaladas na máquina para capturar os dados de login e senha da vítima.

A partir daí, os cuidados devem ser os mesmos a serem tomados por todos que utilizam banco pela internet. “O cibercriminoso tira vantagem da curiosidade e da ignorância das suas vítimas. Então, a atenção com e-mails e mensagens com links deve ser maior”, afirma Wanderson Castilho, especialista em crimes digitais e membro no Conselho da Cyber Defense Education (CDE).

Outra precaução básica, destaca Fábio Assolini, da Kaspersky, é manter um boa solução de segurança instalada no computador, que inclua entre os recursos antivírus e firewall, no mínimo. “Muitos usuários optam por softwares gratuitos, mas é uma proteção muito básica. Em um caso recente, um programa malicioso bancário demorou 14 dias para ser detectado por um antivírus grátis que testamos”, diz.

Além disso, é extremamente importante manter plug-ins utilizados de navegadores de internet sempre atualizados. Esses plug-ins funcionam como programas que adicionam recursos a um navegador (como áudio, vídeos e animações) e são alvos frequentes dos cibercriminosos em busca de vulnerabilidades de segurança. “De todos os plug-ins, o mais explorado para golpes é o Java. Uma pessoa que nunca tenha atualizado essa ferramenta pode ter o computador infectado só de entrar num site”, explica Assolini.


Como acessar o banco na internet com segurança




 Acessar uma conta de banco pela internet é cada vez mais comum no Brasil – afinal, ninguém gosta de ficar em pé na fila da agência. Mas você sabe que cuidados deve tomar para não expor dados importantes e proteger sua senha enquanto está online? Veja a seguir as dicas preparadas pelo UOL Tecnologia Getty Images

Cartão clonado: máquinas e internet

Além do roubo às contas bancárias, outro crime que pode ocorrer é a clonagem de cartões. Uma das maneiras mais comuns de isso ocorrer é por meio de máquinas apelidadas de “chupa-cabras”, porque extraem os dados digitados pela vítima quando o cartão é inserido no terminal. Nesse caso, a dica de segurança é nunca se afastar do seu cartão, deixando por exemplo que o atendente leve o item para outro local e uso o equipamento de fraude. Desconfie também de movimentações estranhas, como a troca de máquinas durante o atendimento.

Mas também é possível ocorrer a fraude do cartão com uso da internet. Em junho, a Polícia Federal prendeu doze pessoas suspeitas de participar de um esquema de clonagem de cartões que usava um vírus para infectar computadores ligados a caixas de estabelecimentos comerciais. Uma vez infectado, o computador enviava remotamente aos criminosos os dados dos cartões e senhas das vítimas. Os investigados respondem aos crimes de furto qualificado, estelionato, receptação, formação de quadrilha, uso de documento falso e lavagem de dinheiro, com penas que variam de um a doze anos de prisão.

Outros golpes na internet também podem roubar dados do cartão. No ano passado, uma página falsa do Groupon ofertava um iPhone 4 por R$ 400, o que atraiu vários compradores para a “pechincha” falsa. Ao clicar na oferta, os compradores eram levados a uma página onde deviam digitar dados como CPF, número do cartão de crédito, sua validade, nome inscrito e código de segurança – o suficiente para que o cibercriminoso fizesse compras reais em sites de e-commerce.

Além de ligar o “desconfiômetro” diante de ofertas como essa, que podem chegar por e-mail ou redes sociais, o usuário deve ficar atento ao uso de meios de pagamento seguros, em geral indicados no rodapé do site. Ao iniciar a compra, o site deve exibir o endereço iniciando com "https://". Evite ainda sites que armazenam o número do cartão de crédito. “Na dúvida, o consumidor pode utilizar nas compras online sempre o mesmo cartão de crédito, com limite baixo, e nunca um principal, com limite alto”, indica Assolini.

Veja mais dicas para se proteger da clonagem de cartões.

MSN Tecnologia: Microsoft diz que tablet Surface será lançado em 26 de outubro, junto ao Windows 8




Segundo Paul Thurrott, a Microsoft afirma que o tablet Surface será lançado nos EUA em 26 de outubro junto ao Windows 8.

Thurrott descobriu que um registro da Microsoft na SEC, agência federal dos EUA, revela que o tablet chega ao mercado americano em 26 de outubro. É o mesmo dia do lançamento mundial do Windows 8, como a Microsoft já anunciou. De acordo com Thurrott, o registro diz:

"A próxima versão do nosso sistema operacional, o Windows 8, estará disponível de forma geral em 26 de outubro de 2012… Nesse momento, nós começaremos a vender o Surface, uma série de dispositivos de hardware criados e fabricados pela Microsoft."

Desde o anúncio oficial do Surface, sabemos que primeiro chega apenas a versão ARM com Windows RT. (Ele não roda aplicativos desktop, exceto os que acompanham o OS.) O Surface Pro, com processador Intel e Windows 8, deve chegar 90 dias depois.

No entanto, ainda restam muitas perguntas não-respondidas sobre o Surface, inclusive a principal: o preço. Acreditamos que a versão RT custe cerca de US$600, enquanto o modelo com chip Intel saia por US$1.000 ou mais. Os valores oficiais, no entanto, ainda não foram revelados.

180graus: Consumidores vão gastar US$ 2,1 trilhões com tecnologia em 2012




Até o final de 2012, os consumidores do mundo inteiro gastarão US$ 2,1 trilhões com informação digital e produtos de entretenimento e serviços, de acordo com projeção da Gartner. Isso significa incremento de US$ 114 bilhões em relação a 2011.

O ritmo de crescimento das vendas deve subir para US$ 130 bilhões ao ano, com o total saltando para US$ 2,7 trilhões até 2016.

A consultoria explica que o montante será usado para aquisição de telefones celulares, computação e entretenimento, mídia e outros serviços inteligentes, os serviços necessários para fazer com que os aparelhos conectados funcionem, e softwares e conteúdo de mídia a ser consumido por meio disso tudo.

"Os maiores segmentos de consumo no mercado de tecnologia são, e continuarão sendo, serviços móveis, telefones celulares e serviços de entretenimento", afirma Amanda Sabia, principal analista de pesquisa da Gartner.

Somente os serviços móveis concentrarão 37% dos gastos totais mundiais com tecnologia neste ano. É o equivalente a US$ 0,8 trilhão, mas quase chegará ao trilhão de dólares, efetivemente, em 2016. Os celulares, por sua vez, ficam com 10% do bolo (US$ 222 bilhões em 2012, quase US$ 300 bilhões em 2016), e a parte do entretenimento, também com 10% (US$ 210 bilhões e quase US$ 290 bilhões).

As projeções ainda indicam que as lojas de aplicativos móveis crescerão para US$ 18 bilhões até o final deste ano, chegando aos US$ 61 bilhões em 2016. E os gastos com leitura digital (livros, revistas, jornais, entre outros) ficarão em US$ 5 bilhões em 2012 e em US$ 16 bilhões em 2016.

segunda-feira, 30 de julho de 2012

Folha: Partido Pirata brasileiro é lançado em Recife

YURI GONZAGA

Aproveitando a passagem do fundador do Partido Pirata da Suécia Rick Falkvinge pelo Brasil, os fundadores da "filial" brasileira lançaram a agremiação durante evento em Recife, neste domingo (29).

"Os grupos de trabalho que já haviam sido formados na internet vão refinar os documentos necessários e vamos realizar nossa primeira assembleia geral", diz Alexsandro Albuquerque, 37, coordenador da convenção que fundará o partido.

Realizadas as discussões, o grupo passará a coletar as necessárias assinaturas --físicas e com dados eleitorais de cada um dos apoiadores-- para que sejam levadas ao TSE (Tribunal Superior Eleitoral) para uma sigla ser assinalada.

Cerca de 480 mil assinaturas são necessárias. Por meio do seu site, o partido está pedindo doações.

Yuri Gonzaga-28.jul.12/Folhapress 
Integrantes do Partido Pirata do Brasil posam para
foto na Campus Party de Recife
 

"Não podemos simplesmente recorrer a um deputado, um senador, e pedir que eles nos ajudem. Precisamos estar no Poder Legislativo", diz Leandro Chemalle, 33, um dos fundadores.

O encontro dos piratas acontece na Escola Politécnica de Pernambuco, na capital do Estado nordestino.

A exemplo de legendas "piratas" fundadas em países como Suécia e Ar­gentina, o partido defende, segundo seus organizadores brasileiros, valores como liberdade de troca de informações na internet e respeito à privacidade.

Folha: Ilustríssima - A internet é um barril de pólvora

MARCELO NINIO
DE JERUSALÉM

Eugene Kaspersky era funcionário do Ministério da Defesa da então União Soviética em 1989 quando seu computador corporativo foi infectado pelo vírus Cascade. Depois disso, o jovem russo começou uma coleção de programas maliciosos e passou a estudá-los. Em 1997, deixou o emprego no governo e fundou a Kaspersky Lab.

Autodenominada a maior desenvolvedora de softwares de proteção de computadores do mundo, a companhia diz que seus produtos contra malwares --códigos maliciosos encontrados, por exemplo, na internet, como worms e cavalos de troia-- têm mais de 300 milhões de usuários.

James Hill - 1º.abr.10/The New York Times 
Eugene Kaspersky, fundador da Kaspersky Lab,
 na sede da empresa, em Moscou 

Em 2009, a empresa foi contratada para identificar um malware que apagava informações em computadores no Oriente Médio. Por acaso, especialistas da Kaspersky Lab descobriram um outro malware, o Flame, que infectou a rede que comandava centrífugas de urânio no Irã.

Em junho deste ano, o jornal "Washington Post" revelou, citando fontes anônimas, que os governos dos EUA e de Israel desenvolveram o vírus para prejudicar o programa nuclear iraniano.

Em entrevista à Folha, concedida por e-mail, Kaspersky, 46, prevê um "armagedon cibernético", uma guerra on-line capaz de pôr abaixo a maioria dos serviços essenciais, como eletricidade, hospitais e aeroportos, e propõe a criação urgente de uma organização internacional de segurança cibernética.

Folha - O sr. poderia explicar o que é o vírus Flame e como ele foi detectado? Por quanto tempo ele operou e que danos ainda pode causar?

Eugene Kaspersky - O Flame foi identificado por especialistas no Kaspersky Lab depois que a União Internacional de Telecomunicações [agência da ONU especializada na área] nos procurou para ajudar a identificar um malware que apagava informações importantes em todo o Oriente Médio.

Quando saímos em busca daquele código --conhecido como Wiper--, descobrimos um novo malware, o "worm.win32.flame".

Os criadores do Flame mudaram as datas de criação dos arquivos para impedir que os investigadores descobrissem quando foram criados. Tinham datas como 1992, 1994, 1995, mas eram datas falsas.

Descobrimos que um módulo da versão do [worm] Stuxnet, o "Resource 207", que começou a circular no começo de 2009, era um plug-in do Flame. Ou seja, quando o Stuxnet foi criado, a plataforma Flame já existia e o código-fonte de pelo menos um módulo do Flame foi usado no Stuxnet.

Em 2010, o módulo plug-in do Flame foi removido do Stuxnet e substituído por outros diferentes que exploravam novas vulnerabilidades. A partir daquele ano, as duas equipes de desenvolvimento trabalharam de forma independente, mas com apenas uma colaboração: a troca de conhecimento sobre vulnerabilidades desconhecidas [chamadas de "zero day"].

De acordo com nossos dados, havia uso do Flame em agosto de 2010. Outros apontam que o Flame já estava circulando em fevereiro ou março de 2010. É possível que antes disso existisse uma versão anterior, mas não podemos confirmar essa hipótese, apesar de haver uma grande probabilidade.

Em uma conferência sobre guerra cibernética no começo de junho, em Tel Aviv, o sr. fez um alerta sobre os riscos de terrorismo digital, afirmando que ele poderia causar "o fim do mundo como o conhecemos". O que isso significa?

A evolução do "armagedon cibernético" vem seguindo a trajetória prevista (o que prova que não se trata apenas do meu desejo de assustar as pessoas por gosto). A internet mudou para se tornar mais que um ponto de encontro onde é possível conhecer pessoas. Agora afeta diretamente as nossas vidas por ser usada em todos os serviços vitais, como aeroportos, hospitais, bancos, polícia etc.

A infraestrutura crítica de todo o planeta depende da internet. Não é mais uma brincadeira de criança. Alguém pode pregar uma peça inofensiva, mas ela pode ter consequências desastrosas. No futuro poderemos ter falta de eletricidade ou paralisações em hospitais por conta de algum malware aleatório ou, pior, em função de um ato deliberado de guerra cibernética.

A questão não é determinar se isso vai acontecer, mas quando. Pense no blecaute na região nordeste dos EUA, em 2003, ou na queda do voo 5022 da Spanair, em 2008, nas aeronaves militares de pilotagem remota que perderam o controle, ou ainda na escassez de banda da internet sul-coreana --todos esses incidentes foram causados por surtos de vírus.

Com tantos aspectos de nossas vidas dependentes da internet, creio que as coisas podem ficar ainda piores, especialmente se acrescentarmos à lista acima o ataque cibernético à Estônia, em 2007, o Stuxnet e agora o Flame.

O terrorismo e a guerra cibernética se tornarão comuns? Há muitos outros vírus como o Flame ou ainda piores em circulação?

As Forças Armadas de diversos países estão criando unidades de guerra cibernética e armas para essa guerra, como por exemplo, EUA, Índia, Reino Unido, Alemanha, França, China, Coreia do Sul e Coreia do Norte.

Casos de espionagem industrial e atos de sabotagem também são de conhecimento público (vide as notícias sobre graves ataques patrocinados por nações, como o Stuxnet, Duqu e o Flame). Notícias sobre ataques cuidadosamente arquitetados vêm sendo reveladas em ritmo alarmante. Surgiu até um novo termo para eles: APT [sigla de advanced persistent threat].

Não há dúvida de que tudo isso é apenas a ponta do iceberg. Sempre que descobrimos um novo programa de infiltração, logo surgem as seguintes informações: o malware terminou exposto por engano ou acidente; estava "residindo" em diversas redes já há algum tempo; e não temos como saber o que andou fazendo por lá. Muitas das características técnicas do malware e a motivação de seus criadores continuam envoltas em mistério.

Estamos sentados sobre um barril de pólvora, e estamos serrando o galho que sustenta toda a internet, e junto toda a infraestrutura do planeta. Os militares, aos poucos, estão transformando a internet em um grande campo minado. Quanto mais se observa, mais assustadora a situação parece.

O sr. citou EUA, Reino Unido, Israel, China, Rússia e, possivelmente, Índia, Japão e Romênia como países capazes de desenvolver o Flame. O sr. chegou a alguma conclusão sobre a autoria do vírus?

Não existem informações no código ou de outras fontes que permitam vincular o Flame a um Estado-Nação específico. Por isso, da mesma forma que seus autores continuam desconhecidos.

O sr. disse que é necessário um esforço mundial para enfrentar o terrorismo cibernético. Como acha que isso deveria ser feito e quem deveria comandar o processo?


O mínimo que podemos fazer no momento é estabelecer as regras do jogo para o campo de batalha virtual, regulamentar o desenvolvimento e uso de armas cibernéticas, criar novas definições e ajustar as leis de guerra tradicionais. Não me surpreende ter descoberto que meus contemporâneos no setor, como Michael Hayden [general reformado da Força Aérea, ex-diretor da CIA e da Agência Nacional de Segurança dos EUA], Neelie Kroes [política holandesa, foi conselheira da Lucent, empresa americana de tecnologia] e Giampaolo di Paola [oficial da Marinha, ex-ministro da Defesa da], compartilhem dessa minha visão.

É preciso urgente um equivalente cibernético da Agência Internacional de Energia Atômica --uma agência internacional que coordene essas questões. Já existem duas grandes organizações que anseiam pela responsabilidade ao combate ao crime cibernético em nível mundial --a Unidade de Ação Contra o Terrorismo, da ONU, e a Interpol, que planeja estabelecer, em 2014, uma divisão de policiamento cibernético sediada em Cingapura.

Também creio que alguma forma de organização internacional de segurança cibernética deveria ser criada para agir como plataforma mundial independente para cooperação e promoção de tratados para evitar o uso de armas cibernéticas, e regulamentar a segurança cibernética da infraestrutura essencial. Essa organização também seria responsável por investigar incidentes de ataque cibernético e pelo combate ao terrorismo cibernético.

É claro que isso não eliminaria as armas cibernéticas, mas ao menos melhoraria a situação atual. As partes mais vulneráveis, ou seja, os países desenvolvidos com alto uso de internet, seriam beneficiados pela existência de uma organização como essa e, portanto, deveriam apoiá-la.

Em geral, a guerra e o terrorismo cibernéticos são percebidos como problemas por países e empresas. Que riscos os usuários comuns enfrentam? De que forma se proteger?

Os alvos das mais recentes armas cibernéticas são organizações, ainda que as vítimas do Flame variem de indivíduos a organizações ligadas ao Estado e instituições de ensino. Isso quer dizer que os riscos afetam a todos, e consistem de: perder informações sigilosas, para governos e Forças Armadas; perder propriedade intelectual, para empresas privadas; se tornarem parte de redes de espionagem sem que o saibam, para indivíduos.

A proteção contra essas ameaças é virtualmente impossível para um usuário comum de computador. Mas existem alguns conselhos que podem melhorar a segurança das máquinas, entre eles:

Usar um sistema operacional moderno como o Windows 7 ou o Mac OS X; quando possível, usar a versão em 64 bits do sistema, mais resistente a ataques de malwares; manter atualizados tanto o sistema operacional quanto o software criado por terceiros; instalar e manter um pacote de segurança operacional decente; tomar cuidado ao abrir anexos de fontes desconhecidas, evitar divulgar informações pessoais em redes sociais e usar senhas fortes.

O sr. disse que durante uma sessão de "Duro de Matar 4.0" [filme sobre um ataque cibernético massivo aos EUA] gritava: "Por que vocês estão ensinando como se faz uma coisa dessas?". O sr. se preocupa mais com o fato de que o tabu sobre terrorismo cibernético esteja sendo exposto ou por ele ter sobrevivido por tanto tempo?

As ameaças de terrorismo cibernético e de guerra cibernética começaram a ser encaradas com seriedade no começo da década de 2000, mas foram pouco debatidas em público. Até que "Duro de Matar 4.0" foi lançado, em 2007.

Era fácil zombar do tema do filme --afinal, Hollywood é Hollywood, e ninguém espera que os filmes tenham base nos fatos. Mas fiquei assustado. Na Kaspersky Lab, nós víamos o lado sério porque compreendíamos que nada impede que um cenário como aquele aconteça na vida real.

Depois de assistir ao filme, comecei a falar abertamente e a fazer alertas sobre o terrorismo cibernético, que se provaram muito precisos: a ameaça é completamente real e eu não a exagerei em nada.

O que um país emergente como o Brasil --que não está entre os mais avançados em termos tecnológicos, mas que tem grandes recursos como potência regional-- pode fazer para se proteger contra o terrorismo cibernético?

Desdobramentos recentes como Stuxnet, Duqu e Flame demonstraram que até mesmo sistemas seguros de infraestrutura industrial podem ser atacados. Devo dizer que é quase impossível se proteger contra um ataque como esse. Primeiro, seria preciso reescrever todo o software de sistemas vitais para protegê-lo contra ataques. Mas isso exigiria muito tempo e dinheiro. Temo que nenhum país possa investir orçamento dessa ordem na proteção à tecnologia de informação.

O único caminho que vejo é criar, como falei, uma organização internacional que controle as armas no ciberespaço. Em um mundo ideal, ela adotaria estruturas semelhantes às de segurança nuclear de que dispomos, mas aplicadas ao ciberespaço.

Deveríamos encarar o uso de armas cibernéticas como ato de agressão internacional e equipará-lo ao terrorismo cibernético. O ideal seria proclamar a internet uma zona desmilitarizada --uma versão cibernética da Antártida. Mas não estou seguro de que o desarmamento seja possível.

A oportunidade já foi perdida, os investimentos foram realizados, as armas foram criadas e a paranoia já existe. Mas os países precisam ao menos chegar a algum acordo sobre regras e controles quanto às armas cibernéticas.

Algumas pessoas disseram que seus alertas sobre o Flame e o terrorismo cibernético são exagerados, acusando-o de possível conflito de interesse. Como o senhor responde a elas?

É justo dizer que sou um pouco paranoico quanto à tecnologia da informação, e não penso muito antes de me pronunciar sobre meu medo de futuras catástrofes na internet ou sobre a cobiça e a degeneração dos vilões cibernéticos --e a imensa ameaça que representam.

Mas basta que você se atenha aos fatos que expus acima. Os incidentes de espionagem industrial e os atos de sabotagem não são fantasias. Diversos países estão criando unidades especiais de guerra cibernética (especialmente os desenvolvidos) e isso não ocorre sem propósito. Devido à minha tendência a falar abertamente, sempre sou acusado de causar medo aos outros. Mas não me incomodo, ainda que as acusações sejam tolas. Vou continuar dizendo o que precisa ser dito --contando às pessoas o que vejo como verdade--, sem me importar com as críticas.

Tradução de PAULO MIGLIACCI.

INFO: Três perguntas para o fundador do Partido Pirata



São Paulo -O controverso fundador do Partido Pirata da Suécia, Rick Falkvinge, esteve em Recife esta semana, onde participa da primeira edição da Campus Party em Pernambuco.

Durante sua palestra de 40 minutos, na noite de sexta-feira, na Campus, Rick hipnotizou a plateia de campuseiros defendendo a circulação irrestrita de conteúdos na internet e defendeu que os jovens brasileiros se esforcem para mudar as regras de copyright em seu país. Após sua apresentação, Falkvinge conversou com a INFO.

Por que você fundou o partido pirata? Eu sentia que era necessário mudar a forma como o copyright é usado e permitir a todas as pessoas ter acesso livre à cultura e ao conhecimento. Certa vez, conversei com uma garota de nove anos nascida no Paraguai e vi que, por meio da web, ela tinha acesso às mesmas coisas que eu, um homem adulto, nascido num país estruturado e isso mexeu comigo de um jeito irremediável.

Então, pedi um empréstimo e sai do emprego afim de me dedicar integralmente a essa causa. Eu esperava que esse dinheiro me sustentasse até o partido se erguer de fato, coisa que não aconteceu. O resultado foi passar um tempo vivendo de doações. Algumas pessoas entenderam aquela minha fase e me ajudaram a continuar na busca desse sonho, enquanto outras aproveitaram para tripudiar. No final eu aprendi que se você luta por algo realmente grande não está livre de passar por essas fases ruins.

É possível repetir, fora da Suécia, a organização de um partido pirata? Sim, isso será possível no Brasil, por exemplo. Este é um país com milhões de jovens ansiosos por inclusão digital e democracia. Há todas as condições para as pessoas abraçarem a ideia de uma internet livre e democrática no Brasil e em outras nações. É claro que isso não acontecerá de forma rápida ou simples. Nossa trajetória, na Suécia, não foi fácil também.

Ao se contrapor aos direitos autorais, vocês não destroem o sustento de artistas, estúdios e gravadoras? Eu vejo a internet como um espaço público, onde podemos manifestar livremente nossa opinião e compartilhar o que bem entendermos. Se alguém quer ficar rico ou ganhar muito dinheiro, deve procurar outra ocupação ou trabalho remunerado que não seja bloquear conteúdo online em troca de pagamento.

INFO: Brasil tem poucas antenas para muitas linhas, diz Anatel



Antenas estão congestionadas, diz Anatel

São Paulo - Dados da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) publicados pelo jornal Folha de S. Paulo neste domingo, mostram que, no Brasil, há poucas antenas para atender às mais de 200 milhões de linhas móveis instaladas no país.

Em média, mostra a Anatel, há 4,6 mil linhas móveis para cada antena de telefonia instalada no Brasil. Há dez anos, a média era de 2,4 mil linhas por antena. Com o excesso de conexões em uma única antena, ocorre lentidão no tráfego de dados (redes 3G) e perda de qualidade no sinal de voz.

Apenas para efeito de comparação, nos Estados Unidos há mil linhas por antena. Já no Japão ou Espanha essa média é de 430 linhas por antena. Como mostra a Anatel, no Brasil há ao menos 10 vezes mais linhas por antena que no Japão e quatro vezes mais que nos Estados Unidos.

A situação mais grave é anotada no Maranhão e Bahia, onde cada antena instalada deve atender, em média, 6,6 mil linhas. O caso menos grave comparativamente é o do Rio Grande do Sul, onde há 3,5 mil linhas por antena, mesmo assim, um índice bem acima do recomendado pela OIT (Organização Internacional das Telecomunicações), que preconiza até mil linhas por antena.

As teles reclamam de excesso de leis para instalar antenas nas cidades brasileiras. Atualmente, cada município determina suas próprias regras, o que gera grande burocracia. Em Porto Alegre, por exemplo, são necessárias sete licenças para erguer uma antena de telefonia móvel, afirma o SinditeleBrasil, sindicato que representa as operadoras de telefonia.

O Ministério das Comunicações reconhece as dificuldades legais e prometeu enviar ao Congresso, em agosto, um projeto de lei que criará uma regra única para instalação de antenas de telefonia em todo o Brasil.

De acordo com a Anatel, são necessários mais investimentos por parte das teles para assegurar que as atenas não fiquem permanentemente congestionadas.

TI INSIDE: Adoção de serviços em nuvem deve dobrar em três anos no Brasil, aponta estudo


Apesar das incertezas econômicas globais, 53% das pequenas e médias empresas no mundo e 68% das PMEs brasileiras esperam crescer em vendas nos próximos 12 a 18 meses com o uso de serviços em nuvem, de acordo com pesquisa encomendada à Edge Strategies pela Microsoft. O estudo revela que a computação em nuvem faz parte dos investimentos previstos pelas pequenas e médias empresas que buscam infraestrutura para sustentar seu crescimento.

O levantamento constatou que a adoção de serviços em nuvem pelas PMEs está crescendo à medida que elas adotam cada vez mais dispositivos e serviços e que suas preocupações sobre a nuvem diminuem. Aquelas que aderem à tecnologia esperam fazer mais com seus dispositivos, já que a mobilidade é essencial aos usuários. Além disso, 62% das empresas entrevistadas que utilizam os serviços em nuvem relatam benefícios significativos de produtividade em TI.

Outro dado da pesquisa mostra que a segurança é uma prioridade, mas não é a principal preocupação. Somente 23% das empresas brasileiras e 20% no mundo acreditam que os seus dados estão menos seguros na nuvem do que se estivessem em seus computadores. Trinta e sete por cento das PMEs consideram que os dados estão tão seguros na nuvem quanto nos seus sistemas instalados.

No Brasil, das 250 empresas entrevistadas, 33% são usuárias de nuvem e 45% afirmaram que devem utilizar nos próximos dois ou três anos. Em todo o mundo, o número de pequenas empresas que utilizam pelo menos um serviço pago na nuvem deverá triplicar no mesmo período. Para a análise, foram entrevistados tomadores de decisões na área de TI de mais de 3 mil empresas de pequeno e médio porte, em 13 países – Alemanha, Austrália, Brasil, China, Coréia do Sul, Dinamarca, Estados Unidos, Espanha, França, Japão, Reino Unido, Rússia e Turquia.

No que diz respeito aos fatores econômicos, o estudo revela que o Brasil está 18% mais otimista que os demais países participantes, uma vez que 30% das empresas nacionais consideram que a instabilidade econômica será um desafio para seu crescimento, enquanto que no mundo são 48%. Já o aumento nos custos com funcionários são mais preocupantes aqui do que para os demais países, uma vez que estamos sete pontos acima do percentual mundial com 32%, em vez dos 25% globais.

Folha: Google pede que tribunal encerre processo relacionado a e-books


O Google retomou a ofensiva contra milhares de autores que afirmam que o gigante da internet copiou suas obras sem permissão e fez um apelo para que o processo coletivo derivado de seu ambicioso plano de montar a maior biblioteca digital do mundo seja arquivado.

O apelo desta sexta-feira (27) pela maior ferramenta de busca do mundo surge após um juiz federal rejeitar, em março de 2011, um acordo de resolução do processo, que está em andamento há sete anos, avaliado em US$ 125 milhões. Negociações para reviver o acordo foram infrutíferas.

O Google disse que digitalizou mais de 20 milhões de livros e publicou trechos em inglês de mais de 4 milhões, desde que firmou um acordo em 2004 com grandes bibliotecas de pesquisa que lhe permitem digitalizar obras atuais e fora de catálogo para seu site Google Books.

Embora o Google planejasse disponibilizar em seu site apenas trechos, de maneira a respeitar as leis de direitos autorais, o Sindicato dos Autores e organizações que representam fotógrafos e artistas gráficos afirmaram que a manobra constitui "ampla violação de direitos autorais".

Num documento registrado junto ao tribunal distrital norte-americano em Manhattan, o Google disse que autores não demonstraram que serão prejudicados economicamente por conta da digitalização e disponibilização de suas obras e da criação de um índice acessível por meio de busca que permite que usuários as acessem.

A empresa também disse que autores serão, na realidade, beneficiados, já que o banco de dados ajuda pessoas a encontrar e comprar seus livros, e que há um "significativo benefício público" ao fornecer acesso a informações que, de outra maneira, não poderiam ser acessadas.