quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Convergência Digital: 700 MHz: Anatel prevê edital em julho e leilão em agosto


Ao manter a 'pressa' para licitar a frequência para as operadoras móveis, a Anatel prevê que o edital da faixa de 700 MHz entrará em consulta pública em abril próximo, com a perspectiva de que o edital definitivo será publicado em julho para que o leilão, efetivamente, venha a ser realizado em agosto. 

O calendário, sugerido nesta terça-feira, 3/2, pelo superintendente de planejamento e regulamentação da Anatel, José Augusto Bicalho, embora tratado como “preliminar”, também foi defendido como factível, apesar do reconhecimento unânime das imensas tarefas ainda a serem realizadas.

Além dessa perspectiva, o superintendente indicou que a agência considera seriamente a criação de uma entidade específica para a implementação das medidas de mitigação de interferências da telefonia móvel sobre a televisão digital e vice-versa.

“No edital já vamos deixar bem claros os mecanismos que serão utilizados para a operacionalização. E uma possibilidade é termos uma entidade terceira que pudesse conduzir esse processo, como foi na Inglaterra”, afirmou Bicalho, que participou de debate promovido entre teles e tevês pela Momento Editorial.

A ideia dessa ‘entidade terceira’– algo que a Anatel já utiliza na portabilidade e na medição da banda larga – agrada as emissoras de tevê. Mas reclamam que o calendário previsto parte da premissa de que edital do leilão e o regulamento sobre a mitigação das interferências serão discutidos simultaneamente. 

Além disso, esse cronograma prevê um ponto que desagrada tanto a teles e como tevês: os valores relacionados aos custos de migração e para combater as interferências não serão conhecidos a tempo de serem descritos na consulta pública, apenas com a publicação do edital.

Obrigações

Ainda segundo Bicalho, a Anatel deverá inovar nas obrigações impostas às operadoras móveis. “Não faz sentido imaginar novos compromissos de cobertura apos o edital de 2,5 GHz, onde já praticamente cobrimos não só os grandes centros e áreas periféricas como boa parte da zona rural. Mas avaliamos a definição de velocidades mínimas nos planos de dados”, disse.

Outra possibilidade é implantação de backhaul. “O foco é ampliação de infraestrutura, como a ampliação da rede de transporte que liga as ERBs e os municípios onde estão essas ERBs, portanto trabalhando com a ampliação da capacidade de transporte”, emendou Bicalho.

Portal A TARDE - Anatel aplica três multas à Telefônica Brasil


Pedro Favaro Junior 


A gerência regional da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) em São Paulo aplicou três multas à Telefônica Brasil por infrações a cláusulas do contrato de concessão da operadora. Juntas, as multas somam R$ 1,268 milhão, conforme despacho publicado na edição de hoje do Diário Oficial da União.

Os valores de cada uma das multas são: R$ 196,875 mil; R$ 630,262 mil; e R$ 441,183 mil. A punição foi imposta depois da conclusão de Procedimento para Apuração de Descumprimento de Obrigações (Pado) aberto contra a empresa.

COMPUTERWORLD: Amazon lança no Brasil programa de associados para websites


Iniciativa oferece a administradores de sites de todos os tamanhos oportunidade para ganhar dinheiro com publicidade de livros digitais.

A Amazon apresenta hoje o programa de associados no Brasil. Trata-se de uma iniciativa de marketing que possibilita a proprietários de websites de todos os tamanhos monetizar seu conteúdo com publicidade contextualizada de livros digitais Kindle, direcionando os visitantes para a loja Kindle Brasil.

Os associados podem escolher entre os mais de 2 milhões de títulos em Inglês e mais de 28 mil em Português. "A adesão é gratuita e é uma maneira fácil e efetiva de melhorar a experiência dos visitantes dos sites e ganhar dinheiro ao mesmo tempo", diz comunicado da Amazon.

O programa de associados oferece um modelo de publicidade custo por ação, no qual qualquer associado, desde grandes e pequenos sites, passando por blogueiros, autores, organizações com ou sem fins lucrativos, páginas pessoais e muito mais, podem facilmente criar um link contextualmente relevante para um livro no catálogo da Amazon.com.br. 

Os associados ganham uma taxa de referência, via locação de espaço virtual, baseada em porcentagem quando os clientes clicam e compram os livros na Amazon. A remuneração se estende a todos os títulos que o visitante comprar em até 24 horas depois de clicar no link associado, e não apenas ao produto específico que foi anunciado. 

A Amazon está lançando o programa dos associados com remuneração, que variam de 4% a 8,5%, de acordo com o volume de vendas gerado em uma base mensal. A mesma taxa de referência é válida para livros em português e em qualquer outra língua.

"Os associados no Brasil terão acesso às mesmas ferramentas, ao rastreamento e relatórios confiáveis que milhões de associados em todo o mundo tem usado nos últimos 17 anos", informa Alex Szapiro, country manager, Amazon.com.br

Código Fonte: Documentos vazados mostram que espiões britânicos lançaram ataque contra Anonymous



A agência de espionagem do Reino Unido lançou um ataque cibernético contra os grupos de hackers Anonymous e LulzSec, de acordo com documentos vazados por Edward Snowden e obtidos pela NBC News. As operações foram realizadas pela Joint Research Intelligence Group (JTRIG), uma divisão do Government Communications Headquarters (GCHQ ), a NSA britânica.

A apresentação para uma conferência de 2012 da NSA revela que a JTRIG lançou uma negação de serviço distribuída (DDoS) contra salas do Internet Relay Chat (IRC) utilizadas por membros do Anonymous. O ataque fez parte de uma operação chamada “Rolling Thunder”, e teria sido lançada após ataques do grupo em 2011 contra o PayPal e empresas de cartões de crédito.

Agentes da JTRIG, posando como membros do Anonymous, também se infiltraram em salas de IRC para identificar hackers que haviam roubado dados pessoais ou atacados sites do governo.
Anonymous foi alvo de ataques cibernéticos 
de agência britânica

O relatório desta semana marca a primeira vez que a existência da divisão JTRIG foi divulgada publicamente. Os documentos obtidos pela NBC News revelam que ela foi criada para executar ataques cibernéticos secretos, e que as táticas da divisão incluem bloqueio de telefones e táticas disfarçadas. A apresentação intitulada “Empurrando as Fronteiras e Ação Contra o hacktivismo” lista Anonymous, LulzSec e o Exército Eletrônico da Síria como os principais grupos hacktivistas.

Durante o Rolling Thunder, agentes da JTRIG usaram o Facebook, Twitter e outras redes online para enviar mensagens para suspeitos hacktivistas afirmando que “DDOS e pirataria é ilegal, por favor, pare e desista”. A apresentação afirma que as táticas de dissuasão foram eficazes, notando que 80% das pessoas contactadas desapareceram das salas de IRC dentro de um mês. A operação identificou membros que tinham encenado ataques contra o governo ou sites corporativos e levou à condenação de um hacker que roubou 8 milhões de identidades no Paypal.

Gabriella Coleman, autora de um livro sobre o Anonymous, diz que o GCHQ foi longe demais, contando à NBC News que a operação representou uma repressão sobre a desobediência civil ao invés de atingir apenas suspeitos de terrorismo. “Punir milhares de pessoas, que estão envolvidas em seu direito democrático de protestar, porque um par de pessoas cometeu vandalismo é … um exemplo terrível de exagero a fim de esmagar a dissidência”, disse Coleman.

Convergência Digital: Telefónica Digital investe em serviço na nuvem white label

Telefónica Digital investe em serviço na nuvem white label

A Funambol, provedora de serviços na nuvem white label, assinou um acordo global com a Telefónica Digital para implantar sua solução pessoal de serviços na nuvem nas diferentes operações da Telefónica na Europa e na América Latina. 

O serviço já está disponível no Brasil. A solução da Funambol permite aos usuários armazenar, sincronizar e compartilhar fotos, vídeos, músicas, documentos e outros tipos de arquivos entre smartphones, tablets, PCs/Macs e outros dispositivos conectados. A solução será comercializada sob as marcas da Telefónica e implantada em vários países.

"Nossos clientes geram e controlam cada vez mais arquivos e dados em seus dispositivos móveis; vemos uma demanda significativa por uma solução inteligente de armazenamento em nuvem", disse Tracy Isacke, Diretora de Desenvolvimento de Negócios Globais da Telefónica Digital.

Olhar Digital: Com aparelhos baratos, Mozilla sonha mudar o mercado de smartphones



Se fosse um ser humano, o Firefox OS, sistema operacional móvel desenvolvido pela Mozilla, ainda seria um bebê. No entanto, ele já nasce cheio de responsabilidades e ambições por parte dos pais, para competir com quem já é gente grande nesse mercado e no mercado de tecnologia em geral.

Desbancar Apple, Google e Microsoft, claro, não será fácil, mas é uma missão que a Mozilla está disposta a encarar, aos poucos. Como não se trata de uma grande corporação com fins lucrativos, diferente das futuras rivais, mas sim de uma fundação sem fins lucrativos, o processo tende a ser mais lento, mas o objetivo é nobre: expandir e melhorar a internet móvel.

Por enquanto, a Mozilla Foundation mira mercados muito específicos, procurando atingir os países em desenvolvimento tecnológico, que estão realizando a transição dos celulares comuns para smartphones, como é o caso do Brasil. Por enquanto, a intenção da Mozilla é oferecer um aparelho barato, na faixa de preço de um featurephone. Este nicho, segundo Andreas Gal, vice-presidente de mobile da Mozilla, ainda é inexplorado.

Para ele, não há concorrência neste mercado. O Android não está sendo capaz de suprir a necessidade de quem procura realizar esta migração. Os aparelhos que estão na faixa de preço ou são muito antigos, ou estão muito desatualizados.

“As empresas estão investindo cada vez mais na produção de um ‘matador de iPhone’, e os Androids estão ficando cada vez mais caros. Nós queremos ajudar o público a entrar na era digital, com a transição dos featurephones para os smartphones”, diz ele em entrevista aoOlhar Digital.

Isso não significa, no entanto, que o público que quer aparelhos mais potentes e com configurações robustas nunca poderá aderir ao ecossistema da Microsoft. Gal cita que existem, sim, planos de diversificar a linha de aparelhos com Firefox OS, como forma de atingir mais pessoas. Por enquanto, porém, o Brasil tem apenas um aparelho com o sistema, o LG Fireweb, extremamente básico.

E como é diferente?
A Mozilla sempre se orgulhou do fato de que seus projetos são open-source, ou seja, eles têm um código-fonte aberto, que pode ser livremente analisado e modificado pela comunidade de desenvolvedores, apesar de haver apenas um software oficial, distribuído pelos canais da empresa.

O que há de mais próximo em relação a isso no mercado é o Android, que, mesmo assim, possui uma parte de seu código restrito. Com isso, apesar de sua equipe pequena, se comparada com os concorrentes, financiada com o apoio de doações e, principalmente, de receitas vindas do buscador do Google em seu navegador, a Mozilla consegue se manter em pé. Seu projeto atrai muitos entusiastas, que acreditam que o propósito da fundação é realmente fazer a web melhor.

Mas de nada vai adiantar fazer a web melhor se o sistema não cair no gosto do público. Na verdade, o sistema não adianta se não tiver aceitação popular. Para tentar chegar até o povo, o Firefox OS é pensado para se adaptar ao país. No caso do Brasil, houve um contato com desenvolvedores nacionais para levar conteúdo que é de interesse dos brasileiros, além de pensar no sistema para o país. O rádio FM, por exemplo, é um recurso que muitos smartphones não têm mais, mas o sistema da Mozilla possui.

E como nós sabemos e podemos ver no mercado, os aplicativos são decisivos para a escolha de uma plataforma sobre a outra. É um dos motivos pelo qual o Windows Phone ainda pena atrás de Android e iOS, ambos com lojas muito mais robustas. Como sistema recém-nascido, o Firefox OS não chega nem perto da concorrência, mas Andreas Gal pensa que a forma como o sistema é construído, totalmente baseado na web, no HTML5, pode ajudar a atrair desenvolvedores.

"Veja por exemplo o caso da Microsoft e o Windows Phone. Alguns apps não chegam à plataforma porque os desenvolvedores precisam se adaptar aos limites impostos pela Microsoft, porque não vale a pena. A escolha pelo HTML5 facilita a vida dos desenvolvedores, com uma plataforma aberta e popular", explica ele. Se, de fato, funcionar, pode ser um atrativo para que empresas apostem no sistema.

Segurança e privacidade
A questão do momento para qualquer nova plataforma que tenha a ver com conectividade, principalmente algo tão pessoal quanto um celular, é privacidade. O escândalo Snowden, que dá a entender que algumas empresas abrem brechas em seus sistemas e softwares para que governos (principalmente o dos EUA), mudou o jeito como as pessoas encaram seus gadgets.

Para a Mozilla, só há uma forma de solucionar estas suspeitas sobre espionagem e é a abertura do código dos softwares, como já é feito nos navegadores da empresa, e também é feito no Firefox OS.

“Com isso, mesmo que recebêssemos uma ordem secreta para abrirmos uma brecha em nosso código e não pudéssemos revelar por questões jurídicas, nossa comunidade poderia analisar o sistema e perceber esta vulnerabilidade”, revela Andreas Gal. Ele também afirma que a espionagem só funciona se for feita de forma secreta; quando todos sabem que estão sendo espionados, ela perde o sentido.

Novamente, ele lembra da diferença em relação aos softwares já estabelecidos no mercado, que podem até ter uma parte de seu código aberto, mas não todo, o que abre espaço para que empresas colaborem ou sejam forçadas a cooperar com um esquema de espionagem.

Folha de S.Paulo: Executivos da Apple discutem aplicativos médicos

NICK BILTON
BRIAN X. CHEN

A Apple tem demonstrado um grande interesse na tecnologia de monitoramento de saúde, que pode poderia acabar no lançamento antecipado de um "smartwatch" –relógio inteligente.

Um grupo de executivos sênior da Apple se encontrou com diretores da FDA (agência que regula alimentos e remédios nos EUA) em dezembro para discutir aplicativos médicos para dispositivos móveis, de acordo com o calendário público da instituição que lista participantes de reuniões.

Entre os participantes da Apple estava Jeff Williams, vice-presidente sênior de operações; Bud Tribble, vice-presidente de tecnologia de software; Michael O'Reilly, que entrou na empresa em 2013; e um funcionário do departamento de assuntos governamentais.

No lado da FDA estavam Jeff Shuren, diretor do centro para dispositivos e saúde radiológica da agência, e Bakul Patel, que redigiu o guia de orientação para o aplicativo médico da FDA e é um defensor da segurança do paciente quando se trata de apps e gadgets médicos.

Mark A. McAndrew, sócio do escritório de advocacia Taft Stettinius & Hollister, que trabalha com clientes de saúde e ciência, foi o primeiro a notar o encontro durante a navegação nos calendários públicos da agência.

Ele disse, numa entrevista por telefone, que dada a notoriedade das pessoas presentes na reunião de ambos os lados, governo e Apple, a conversa não foi em vão.

"Ou eles estão tentando reconhecer o terreno para vias regulatórias de dispositivos e aplicativos médicos e esta foi uma reunião inicial", disse McAndrew, "ou a Apple está tentando empurrar algo através da FDA e eles têm se reunido".

Steve Dowling, um porta-voz da Apple, negou-se a comentar o assunto.Representantes da FDA também não responderam aos pedidos de comentários sobre as reuniões.

Bob Mansfield, vice-presidente sênior para tecnologia da Apple, que anteriormente trabalhou com engenharia de hardware, tem estado fortemente envolvido na exploração de dispositivos, sensores e tecnologias dentro da empresa que possa monitorar a saúde das pessoas e se conectar com o iPhone, de acordo com um funcionário da companhia que não foi autorizado a falar publicamente. Mansfield está diretamente envolvido com o hardware do relógio inteligente da Apple, disse a fonte.
Reprodução 

Desenho-conceito do iWatch, segundo 
rumores que circularam em fevereiro do ano passado

Outro funcionário que pediu para não ser identificado disse que Kevin Lynch, o ex-executivo da Adobe que se juntou à Apple no ano passado, estava envolvido no desenvolvimento de software para o relógio.

Como o "The New York Times" publicou no ano passado, a Apple tem trabalhado num relógio inteligente de tela curva que pode se conectar a um smartphone. O dispositivo pode rodar uma variação do iOS e poderia ter aplicativos. A empresa deve anunciar o produto ainda este ano.

É amplamente esperado que o relógio tenha um foco no monitoramento de saúde. A Apple contratou no ano passado uma série de pessoas com experiência em sensores médicos, incluindo O'Reilly, o ex-diretor médico da Masimo Corporation, que produz dispositivos de monitoramento médico.

No mês passado, funcionários do Google também se encontraram com a FDA para discutir possíveis aplicativos médicos, de acordo com a "Bloomberg". Num post de um blog no site da companhia, o Google disse que tem trabalhado numa lente de contato que pode monitorar níveis de glicose em pessoas com diabetes.

Timothy D. Cook, executivo-chefe da Apple, tem prometido uma nova categoria de produto da empresa desde o começo de 2012. Nesta semana, ele reiterou que novos gadgets serão lançados em breve pela companhia.

Dada a quantidade de trabalho acontecendo dentro da Apple, e as reuniões com oficiais de alta importância no governo, é que possível que a companhia esteja trabalhando em outros dispositivos além do relógio inteligente que se focam em cuidados de saúde, indústria de US$ 1,6 trilhão, de acordo com estimativa do censo dos Estados Unidos. O iPhone e o iPad da Apple já suportam aplicativos usados por profissionais da medicina há vários anos.